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Influência do hipotireoidismo gestacional experimental em sistemas biológicos centrais de regulação da nocicepção em ratosAlves, Iura Gonzalez Nogueira 29 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Changes in maternal thyroid hormones concentrations during pregnancy can affect the body development of pups. However, despite the recent race for the understanding of the mechanisms that explain the impact of perinatal life in the occurrence of different diseases, little has been done to investigate the role of maternal thyroid hormones for proper development of CNS structures, important in regulating perception nociceptive. In this sense, in the present study we investigate the effect of experimental gestational hypothyroidism (EGH) in biological systems of nociceptive circuitry. The EGH was induced by methimazole to 0.02% in drinking water from ninth day of gestation until delivery. The threshold for noxious temperature was evaluated by using the hot plate apparatus (52 ± 0.2 ° C) in male offspring from methimazole treated dams (OMTD) and offspring from water treated dams (OWTD), on postnatal day (PND) 60 days, in baseline condiction and after a drug injection (morphine, memantine, sertraline and AMPT). In addition, thyroid status was evaluated through the determination of total T3 and T4 serum levels on PND 60, sections through the vlPAG were processed for TH immunofluorescence, the contents of glutamate in the cerebrospinal fluid was measured and evaluated oxidative parameters in spinal cord. The results were expressed mean ± Standard Error values. Three and two way ANOVA, Student t test, Mann-Whitney and correlation test were used. The threshold of statistical significance was set at p<0.05. Thus, our data showed that EGH does not generate significant impact on the treated mothers when they are compared to control, but in the offspring important effects of lack of maternal THs in the intrauterine period were observed. OMTD had less body weight after 60 DPN (p <0.01), higher serum concentration of TT3 (p <0.05), higher analgesia on the hot plate after i.p. morphine, at times 30 and 60 minutes (time factor interaction and treatment (F (4, 80) = 2.50, p <0.05) and increased lipid peroxidation (assessed by quantification of TBARS) in the spinal cord (p <0.01 ). Given the above, we conclude that the lack of THs during pregnancy causes changes in body weight and serum concentrations of T3, as well as in biological systems of nociceptive circuitry. / Alterações das concentrações de hormônios tireoideanos maternos durante a gestação podem afetar o adequado desenvolvimento dos filhotes. No entanto, apesar da corrida recente pela compreensão dos mecanismos que expliquem as repercussões da vida perinatal na ocorrência de distintas doenças, pouco se tem feito para investigar o papel dos hormônios tireoideanos maternos para o adequado desenvolvimento das estruturas do SNC, importantes na regulação da percepção nociceptiva. Nesse sentido, no presente estudo, procurou-se investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional (HGE) materno nos sistemas biológicos centrais de controle nociceptivo. O HGE foi induzido adicionando metimazol a 0,02% na água de beber a partir do nono dia de gestação até o parto. Os machos da prole de mães hipotireoideas (PMH) e eutireoideas (PME) foram submetidos à avaliação basal e após a injeção de drogas (morfina, memantina, sertralina e AMPT), do limiar nociceptivo com 60 dias pós-natal (DPN) por meio do aparato da placa quente (52±0,2 C). Ademais, foi realizada a dosagem da triiodotironina e tiroxina totais (TT3 e TT4, respectivamente) séricos, quantificação de neurônios da substância cinzenta periaquedutal porção ventrolateral (PAGvl) imunomarcados para tirosina hidroxilase, quantificação de glutamato no líquor, além da avaliação de parâmetros oxidativos. Os resultados obtidos foram expressos em valores de média ± erro padrão da média. Para comparação dos dados entre os grupos foi realizado ANOVA three e two-way de medidas repetidas, student t test, Mann-withney e ANCOVA com distância percorrida como co-. O nível crítico fixado foi de 5% (P<0,05). Após análise dos dados foi possível observar que a PMH apresenta menor massa corporal aos 60 DPN (p<0.01), maior concentração sérica de TT3 (p<0.05), maior analgesia na placa quente após a administração i.p. de morfina nos tempos 30 e 60 minutos (fator interação tempo e tratamento (F(4, 80) = 2,50; p <0,05) e maior peroxidação lipídica (avaliada pela quantificação do TBARS) na medula espinhal (p<0.01) quando comparada ao grupo controle. Diante do exposto, concluímos que o HGE não gera repercussões importantes nas mães tratadas, quando estas são comparadas as controle, no entanto, a prole sofre importantes efeitos da carência dos hormônios tireoideanos maternos no período intraútero. A carência de HTs no período gestacional acarreta alterações no peso corporal e nas concentrações séricas de TT3, bem como nos sistemas biológicos de controle nociceptivo.
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Influência do hipotireoidismo gestacional experimental em sistemas biológicos centrais de regulação da nocicepção em ratosAlves, Iura Gonzalez Nogueira 29 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Changes in maternal thyroid hormones concentrations during pregnancy can affect the body development of pups. However, despite the recent race for the understanding of the mechanisms that explain the impact of perinatal life in the occurrence of different diseases, little has been done to investigate the role of maternal thyroid hormones for proper development of CNS structures, important in regulating perception nociceptive. In this sense, in the present study we investigate the effect of experimental gestational hypothyroidism (EGH) in biological systems of nociceptive circuitry. The EGH was induced by methimazole to 0.02% in drinking water from ninth day of gestation until delivery. The threshold for noxious temperature was evaluated by using the hot plate apparatus (52 ± 0.2 ° C) in male offspring from methimazole treated dams (OMTD) and offspring from water treated dams (OWTD), on postnatal day (PND) 60 days, in baseline condiction and after a drug injection (morphine, memantine, sertraline and AMPT). In addition, thyroid status was evaluated through the determination of total T3 and T4 serum levels on PND 60, sections through the vlPAG were processed for TH immunofluorescence, the contents of glutamate in the cerebrospinal fluid was measured and evaluated oxidative parameters in spinal cord. The results were expressed mean ± Standard Error values. Three and two way ANOVA, Student t test, Mann-Whitney and correlation test were used. The threshold of statistical significance was set at p<0.05. Thus, our data showed that EGH does not generate significant impact on the treated mothers when they are compared to control, but in the offspring important effects of lack of maternal THs in the intrauterine period were observed. OMTD had less body weight after 60 DPN (p <0.01), higher serum concentration of TT3 (p <0.05), higher analgesia on the hot plate after i.p. morphine, at times 30 and 60 minutes (time factor interaction and treatment (F (4, 80) = 2.50, p <0.05) and increased lipid peroxidation (assessed by quantification of TBARS) in the spinal cord (p <0.01 ). Given the above, we conclude that the lack of THs during pregnancy causes changes in body weight and serum concentrations of T3, as well as in biological systems of nociceptive circuitry. / Alterações das concentrações de hormônios tireoideanos maternos durante a gestação podem afetar o adequado desenvolvimento dos filhotes. No entanto, apesar da corrida recente pela compreensão dos mecanismos que expliquem as repercussões da vida perinatal na ocorrência de distintas doenças, pouco se tem feito para investigar o papel dos hormônios tireoideanos maternos para o adequado desenvolvimento das estruturas do SNC, importantes na regulação da percepção nociceptiva. Nesse sentido, no presente estudo, procurou-se investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional (HGE) materno nos sistemas biológicos centrais de controle nociceptivo. O HGE foi induzido adicionando metimazol a 0,02% na água de beber a partir do nono dia de gestação até o parto. Os machos da prole de mães hipotireoideas (PMH) e eutireoideas (PME) foram submetidos à avaliação basal e após a injeção de drogas (morfina, memantina, sertralina e AMPT), do limiar nociceptivo com 60 dias pós-natal (DPN) por meio do aparato da placa quente (52±0,2 C). Ademais, foi realizada a dosagem da triiodotironina e tiroxina totais (TT3 e TT4, respectivamente) séricos, quantificação de neurônios da substância cinzenta periaquedutal porção ventrolateral (PAGvl) imunomarcados para tirosina hidroxilase, quantificação de glutamato no líquor, além da avaliação de parâmetros oxidativos. Os resultados obtidos foram expressos em valores de média ± erro padrão da média. Para comparação dos dados entre os grupos foi realizado ANOVA three e two-way de medidas repetidas, student t test, Mann-withney e ANCOVA com distância percorrida como co-. O nível crítico fixado foi de 5% (P<0,05). Após análise dos dados foi possível observar que a PMH apresenta menor massa corporal aos 60 DPN (p<0.01), maior concentração sérica de TT3 (p<0.05), maior analgesia na placa quente após a administração i.p. de morfina nos tempos 30 e 60 minutos (fator interação tempo e tratamento (F(4, 80) = 2,50; p <0,05) e maior peroxidação lipídica (avaliada pela quantificação do TBARS) na medula espinhal (p<0.01) quando comparada ao grupo controle. Diante do exposto, concluímos que o HGE não gera repercussões importantes nas mães tratadas, quando estas são comparadas as controle, no entanto, a prole sofre importantes efeitos da carência dos hormônios tireoideanos maternos no período intraútero. A carência de HTs no período gestacional acarreta alterações no peso corporal e nas concentrações séricas de TT3, bem como nos sistemas biológicos de controle nociceptivo.
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Mecanismos de ação antinociceptiva do extrato etanólico da entrecasca da Caesalpinia pyramidalis / Antinociceptive mechanisms of action of the ethanol extract of Caesalpinia pyramidalis inner barkSantos, Cliomar Alves dos 06 May 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Pain is one of the major health problems, leading people to search for treatment. A pharmacological screening showed that the Caesalpinia pyramidalis ethanol extract (EE) reduces nociception behavior in the writhing, formalin, and hot plate tests in mice. In order to assess the mechanism of action of EE of C. pyramidalis, substrate, antagonists or inhibitors of different pathways involved in nociception were used in the writhing model. To select the dose, mice (n = 6 per group) were pretreated with EE of C. pyramidalis (10, 30, or 100 mg/kg, p.o.) vehicle (Tween 80, 0.2% in saline, 10 mL/kg, p.o.) or acetylsalicylic acid (ASA, 300 mg/kg, p.o.) 1 hour before the administration of acetic acid (0.6%, 0.1 ml/10 g, i.p.). Subsequently, different groups of animals were pretreated, intraperitoneally, with L-arginine (NO precursor, 600 mg/kg, 15 min), methilene blue (NO/cGMP, way inhibitor, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamide (K+-ATP channels inhibitor, 3 mg/kg, 15 min), atropine (muscarinic-cholinergic receptors antagonist, 0.1 mg/kg, 15 min), prazosina (α1-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), yohimbine (α2-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), haloperidol (dopaminergic receptors antagonist, 2 mg/kg, 15 min), caffeine (adenosinergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (gabaergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min) or, reserpine (inhibitor of monoamine receiving, 5 mg/kg, 24 h), and were treated with EE of C. pyramidalis (30 mg/kg, p.o.), vehicle (p.o.), L-NOARG (NOS inhibitor, 75 mg/kg, i.p.), acetylcholine (muscarinic receptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), phenylephrine (α1-adrenoceptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), clonidine (α2-adrenoceptor agonist, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosine (adenosinergic receptors agonist, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (gabaergic receptors agonist, 1,5 mg/kg, i.p.) or, clomipramine (neuronal receiving monoamines inhibitor, 10 mg/kg, i.p.). Sixty min after the different treatments writhing was conducted. Besides, another animal groups, 60 min before the administration of vehicle, doses of 10, 30, or 100 mg/kg of the EE of C. pyramidalis and 30 min before administration of the received morphine (3 mg/kg, i.p.) in order to be subjected to testing of capsaicin (20 μL, 1.6 mg/paw) or glutamate (20 μL, 20 μmol/paw). All experimental controls functioned as expected pharmacological action, observing their reversals of the analgesic effect, when comparing with animals that received different treatments with the drugs used. The number of writes was lower when received the EE from C. pyramidalis in the doses of 30 and 100 mg/kg (P < 0.001), in a dose-dependent manner, when was compared with the animals that received vehicle, choosing the dose of 30 mg/kg (p.o.) to this study. There was a reversal of the antinociceptive effect of the EE C. pyramidalis action when the animals were pretreated with L-arginine (P < 0.001), methylene blue (P < 0.05), glibenclamide (P < 0.001), atropine (P < 0.001), yohimbine (P < 0.05), and flumazenil (P < 0.001) and the reversion was not observed when administered prazosin, haloperidol, reserpine, and caffeine. The results showed, that the animals reduced the licking/biting time at the dose of 100 mg/kg in the capsaicin test (P < 0.05) and in all doses in the glutamate test (P <0.01). Concludes that the EE of C. pyramidalis presents its antinociceptive effect, acting synergistically in pathways of L-arginine/NO, NO/cGMP, K+ channel-ATP sensitive, muscarinic cholinergic, α2-adrenergic and GABAergic, and involve the participation of glutamate and capsaicin in the antinociceptive effect. / A dor representa um dos principais problemas de saúde, levando a população a uma busca constante por tratamento. Um screening farmacológico mostrou que o extrato etanólico (EE) da Caesalpinia pyramidalis reduz o comportamento de nocicepção nos testes de contorções abdominais, formalina e placa quente em camundongos. Com o objetivo de avaliar o mecanismo de ação do EE da C. pyramidalis, substrato, antagonistas ou inibidores de diferentes vias envolvidas na nocicepção foram utilizados no modelo de contorções abdominais. Para a escolha da dose, camundongos (n = 6/grupo) foram tratados por via oral com EE da C. pyramidalis (10, 30 ou 100 mg/kg), veículo (Tween 80 a 0,2% em salina, 10 mL/kg) ou ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/kg) 1 hora antes da administração do ácido acético (0,6%, 0,1 mL/10 g, i.p.). Posteriormente, diferentes grupos de animais receberam pré-tratamento por via intraperitoneal com L-arginina (precursor do NO, 600 mg/kg, 15 min), azul de metileno (inibidor da via NO/GMPc, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamida (inibidor de canais K+ATP, 3 mg/kg, 15 min), atropina (antagonista de receptores colinérgico-muscarínico, 0,1 mg/kg, 15 min), prazosina (antagonista de α1-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), ioimbina (antagonista de α2-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), haloperidol (antagonista de receptores dopaminérgicos, 2 mg/kg, 15 min), cafeína (antagonista de receptores adenosinérgicos, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (antagonista de receptores gabaérgicos, 3 mg/kg, 15 min) ou reserpina (inibidor da recaptação de monoaminas, 5 mg/kg, 24 h), e foram tratados com o EE da C. pyramidalis (30 mg/kg, v.o.), veículo (v.o.), L-NOARG (inibidor da NOS, 75 mg/kg, i.p.), acetilcolina (agonista de receptores muscarínicos, 1 mg/kg, i.p.), fenilefrina (agonista de α1-adrenoceptores, 1 mg/kg, i.p.), clonidina (agonista de α2-adrenoceptores, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosina (agonista de receptores adenosinérgicos, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (agonista de receptores gabaérgicos, 1,5 mg/kg, i.p.) ou clomipramina (inibidor da recaptação neuronal de monoaminas, 10 mg/kg, i.p.). Sessenta min após os diferentes tratamentos realizou-se o teste das contorções abdominais. Outros grupos de animais, 60 min antes da injeção da capsaicina ou glutamato, receberam a administração de veículo, doses de 10, 30 ou 100 mg/kg do EE da C. pyramidalis e, 30 min antes, receberam a administração da morfina (3 mg/kg) afim de serem submetidos aos testes da capsaicina (20 μL, 1,6 μg/pata) ou glutamato (20 μL, 20 μmol/pata). Todos os controles do experimento funcionaram conforme ação farmacológica esperada, observando-se as respectivas reversões do efeito antinociceptivo, ao se comparar os animais que receberam os diferentes tratamentos com as drogas utilizadas. O número de contorções abdominais foi significativamente menor quando os animais receberam as doses de 30 e 100 mg/kg (p < 0,001), de maneira dose-dependente, quando comparadas às observadas nos animais que receberam veículo, escolhendo-se a dose de 30 mg/kg (v.o.) para este estudo. Houve reversão do efeito antinociceptivo do EE da C. pyramidalis quando os animais receberam pré-tratamento com L-arginina (P < 0,001), azul de metileno (P < 0,05), glibenclamida (P < 0,001), atropina (P < 0,001), ioimbina (P < 0,05) e flumazenil (P < 0,001), e a reversão não foi observada quando administrados prazosina, haloperidol, reserpina e cafeína. Observou-se uma redução do tempo lambida/mordida na dose de 100 mg/kg no teste da capsaicina (P < 0,05) e em todas as doses no teste do glutamato (P < 0,01). Conclui-se que o EE da C. pyramidalis apresenta seu efeito antinociceptivo, agindo de maneira sinérgica nas vias dos sistemas L-arginina/NO, NO/GMPc, canais de K+ sensíveis ao ATP, colinérgico-muscarínico, α2-adrenérgico e gabaérgico, além de envolver a participação do glutamato e capsaicina neste efeito antinociceptivo.
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Efeito da aplicação tópica do gel contendo lipossomas com carvacrol sobre a nocicepção orofacial em camundongosOliveira, Adalúcia Correia de 17 July 2013 (has links)
Orofacial pain, although it is a problem that affects the quality of life of millions of people, is still poorly understood and, consequently, its treatment are difficult to predict. This treatment usually involves systemic pharmacotherapy, in most cases, it is accompanied by various side effects. Thus, the present study aimed to evaluate the pharmacological effect of topical application of a gel containing carvacrol on liposomes induced orofacial nociception in mice. First, we performed the test orofacial nociception induced by administration of 2% formalin into the upper lip of mice and then this tissue was removed for measuring the activity of myeloperoxidase (MPO). In the test described above, applying the carbopol gel (control group) or gel with liposomes containing carvacrol (1% and 5%) were performed 1 h before the induction of nociceptive orofacial; reference drug (diclofenac diethylammonium in gel form) was administered 2 hours before the induction of nociception. It was observed that at a concentration of 1%, the gel containing liposomes with carvacrol reduced the nociceptive behavior of scratching the orofacial region (34.4 ± 4.6 s, p <0.05) compared to the control group (74.1 s ± 4.6, p <0.05) is equivalent to the reduction observed in the group that was used reference drug (diclofenac diethylammonium gel - 34.0 ± 7.3 s, p <0.05). The gel 1% carvacrol was also able to reduce the activity of the enzyme MPO (0.7 ± 0.1 UMPO / mg tissue, p <0.05) compared to the control group (2.0 ± 0.3 UMPO / mg tissue, p <0.05) and behaved similarly to diclofenac diethylammonium group gel (0.5 ± 0.2 UMPO / mg tissue, p <0.05). Thus, it is concluded that the carvacrol gel containing liposomes at a concentration of 1% was effective in the control of nociception induced by formalin and had an important effect on cell migration at low concentrations suggesting that the gel containing liposomes has an effect carvacrol topic in the therapy of painful processes associated with orofacial region. However, such phenomena were not observed at 5% concentration. / A dor orofacial, embora seja um problema que prejudica a qualidade de vida de milhões de pessoas, ainda é pouco compreendida e, consequentemente, seu tratamento é de difícil prognóstico. Este tratamento normalmente envolve farmacoterapia sistêmica que, na maioria das vezes, vem acompanhada de diversos efeitos colaterais. Desta forma, o presente estudo visou avaliar farmacologicamente o efeito da aplicação tópica de um gel contendo lipossomas com carvacrol sobre a nocicepção orofacial induzida em camundongos. Primeiramente, foi realizado o teste de nocicepção orofacial induzido pela administração de formalina 2% em lábio superior de camundongos e em seguida este tecido foi removido para a mensuração da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO). No teste acima descrito, a aplicação do gel de carbopol (grupo controle), ou gel contendo lipossomas com carvacrol (1% e 5%) foram realizados 1 h antes da indução da nocicepção orofacial; a droga referência (diclofenaco dietilamônio na forma farmacêutica de gel) foi aplicada 2 h antes da indução da nocicepção. Foi observado que, na concentração de 1%, o gel contendo lipossomas com carvacrol reduziu o comportamento nociceptivo de coçar a região orofacial (34,4 ± 4,6 s, p < 0,05) em relação ao grupo controle (74,1 ± 4,6 s, p < 0,05) sendo equivalente à redução observada no grupo em que foi utilizada a droga de referência (diclofenaco dietilamônio gel - 34,0 ± 7,3 s, p < 0,05). O gel de carvacrol a 1% também foi capaz de reduzir a atividade da enzima MPO (0,7 ± 0,1 UMPO / mg de tecido, p < 0,05) em relação ao grupo controle (2,0 ± 0,3 UMPO / mg de tecido, p < 0,05) e se comportou de forma semelhante ao grupo do diclofenaco dietilamonio gel (0,5 ± 0,2 UMPO / mg de tecido, p < 0,05). Dessa forma, conclui-se que o gel contendo lipossomas com carvacrol na concentração de 1% foi eficaz no controle da nocicepção induzida por formalina e teve importante efeito sobre a migração celular, sugerindo que em baixas concentrações o gel contendo lipossomas com carvacrol tem um efeito tópico na terapia de processos dolorosos associados à região orofacial. No entanto, não foram observados tais fenômenos na concentração de 5%.
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O efeito antinociceptivo da corrente interferencial não é mediado por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais em ratos artríticosCruz, Kamilla Mayara Lucas da 04 April 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Interferential Current therapy (IFC) has been widely used to manage different pain conditions in clinical practice. However, to this date, no studies have investigated the neurobiological mechanisms of action of this analgesic current. This study aimed to investigate the effects of IFC on hypernociception caused after joint inflammation induction and whether the opioid system is involved in the nociception produced at the rostral ventral medulla (RVM) and spinal cord. Were utilized 63 wistar rats, split into three experimental series: Behavioral serie: Interferential current; Morphine; Control. Spinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Supraspinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Intracerebral surgery was carried 3 to 5 days before joint inflammation induction. Injection of ì and ä opioid receptor antagonists intrathecally (naloxone 20 ìg/10 ìL; natrindole 5 ìg/10 ìL) and intracerebrally (naloxone 20 ìg/1 ìL; natrindole 5 ìg/1 ìL) was performed 15 minutes before treatment. Electrical stimulation was applied 24 hours after inflammation induction. Mechanical sensitivity (Von Frey) and grip strength (Grip Strengh Meter) Tests were performed before, 24 hours after inflammation induction and after IFC application. ANOVA test was used to analyze intergroup samples and two-way ANOVA test was used to evaluate repeated measures, followed by Bonferroni test for multiple comparisons. P values < 0,05 were considered significant. Animals treated with IFC showed significant greater mechanical threshold for paw withdrawal compared to pretreatment (p<0.001) and to control group (p<0.002). After pharmacological blockade of ì and ä opioid receptors either intrathecally and intracerebrally, IFC promoted significant increase in mechanical threshold (p<0.002), promoting antinociceptive effect without significant decrease in grip strength in any experimental group. IFC promoted antinociceptive effect in an animal model of inflammatory pain and its action was not mediated by spinal or supraespinal ì and ä opioid receptors. / A corrente interferencial (CI) tem sido amplamente utilizada para controle de diversas condicoes dolorosas na pratica clinica. Entretanto, nenhum estudo investigou o mecanismo de acao neurobiologica dessa corrente analgesica ate o momento. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da CI na hipernocicepcao causada apos inducao de inflamacao articular e se o sistema opioidergico esta envolvido no mecanismo de acao para producao de antinocicepcao na regiao rostoventromedial do bulbo (RVM) e na medula espinhal. Foram utilizados 63 ratos Wistar, divididos em tres series experimentais: Serie comportamental, subdivida nos grupos Interferencial, Morfina e Controle; Serie para bloqueio espinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa; e a serie para bloqueio supraespinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa. A cirurgia intracerebral foi realizada de 3 a 5 dias antes da inducao da inflamacao articular. A injecao de antagonistas dos receptores opioide mu e delta por via intratecal (naloxona 20 Êg/10 ÊL; natrindole 5 Êg/10 ÊL) e intracerebral (naloxona 20 Êg/1 ÊL; natrindole 5 Êg/1 ÊL) foi realizada 15 minutos antes da administracao do tratamento. A estimulacao eletrica foi aplicada 24 horas apos a inducao da inflamacao. Os testes de sensibilidade mecanica (von Frey) e forca de preensao (grip strengh meter) foram realizados antes, 24 horas apos a inducao da inflamacao e apos aplicacao da CI. Foi utilizado o teste ANOVA para avaliar as diferencas intergrupo e teste ANOVA bicaudal para analisar medidas repetidas, seguidos pelo teste de Bonferroni para multiplas comparacoes. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos. Os animais tratados com CI apresentaram limiar mecanico de retirada da pata significativamente maior em relacao ao pre-tratamento (p<0,001) e ao grupo controle (p<0,002). Apos o bloqueio farmacologico dos receptores opioides mu e delta, tanto por via intratecal como intracerebral, a CI promoveu aumento significativo do limiar mecanico (p<0,002), promovendo efeito antinociceptivo sem que houvesse diminuicao significativa da forca de preensao em nenhum dos grupos estudados. A CI demonstrou efeito antinociceptivo em modelo animal de dor inflamatoria e sua acao nao foi mediada por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais.
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Envolvimento de mastócitos em um modelo de dor pós-operatória em camundongos / Involvement of mast cells in a model of postoperative pain in miceOliveira, Sara Marchesan de 28 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recent studies have indicated that nearly half of all surgical patients present a picture of moderate to severe pain what become important to understand the mechanisms involved postoperative pain to be better treat it. Previous studies have shown that incisions can cause mast cell degranulation. Thus, the aim of this study was to investigate the involvement of mast cells and its inflammatory mediators, histamine, serotonin and tryptase in a model of postoperative pain in mice. The depletion of mast cell mediators produced by repeated pre-treatment with compound 48/80 (1, 3, 10 and 10 μg/paw), that promote mast cell degranulation, prevented postoperative nociception (98 ± 23% of inhibition) and reduced histamine and serotonin levels (88 ± 4% and 68 ± 10%, respectively) and tryptase activity (82 ± 14% of reduction) in paw tissue. Furthermore, plantar surgery produced immense mast cell degranulation, as assessed by histology and confirmed by the increased levels of serotonin (three fold higher) and histamine (fifteen fold higher) and by increased activity of tryptase (two fold higher) in the perfused tissue after surgery. Accordingly, pre-treatment with the mast cell membrane stabilizer cromoglycate (200 μg/paw, i.pl.) prevented mechanical allodynia (inhibition of 96 ± 21%) and an increase in histamine (44 ± 10% of inhibition) and serotonin (73 ± 5% of inhibition) levels and prevented the tryptase release (100% of inhibition) induced by plantar surgery. Finally, local treatment with H1 (promethazine, 100 μg/paw, i.pl.), 5-HT3 (ondansetron, 10 μg/paw, i.pl.), 5-HT2A (ketanserin, 5 μg/paw, i.pl.) or PAR-2 (ENMD-1068, 10-100 nmol/paw)
receptor antagonists or with the tryptase inhibitor (gabexate, 0.01-1 nmol/paw) partially decreased postoperative nociception in mice. Thus, mast cell activation mechanisms as well as release of mast cells inflammatory mediators and activation of its respective receptors are interesting targets for the development of novel therapies to treat postoperative pain. / Estudos recentes indicam que praticamente a metade de todos os pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos apresentam um quadro de dor moderada à severa, o que torna importante entender os mecanismos envolvidos na dor pós-operatória para melhor tratá-la. Dados da literatura demonstram que incisões podem causar a degranulação de mastócitos. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o envolvimento dos mastócitos e seus mediadores inflamatórios, serotonina, histamina e triptase, em um modelo de dor pós-operatória em camundongos. A depleção dos mediadores dos mastócitos produzida pelo pré-tratamento repetido com o composto 48/80 (1, 3, 10 e 10 μg/pata), que promove degranulação de mastócitos, preveniu a nocicepção pós-operatória (98 ± 23% de inibição) e reduziu os níveis de histamina e serotonina (88 ± 4 % e 68 ± 10%, de redução, respectivamente) e a atividade da triptase (82 ± 14% de redução) no tecido da pata. Além disso, a cirurgia plantar produziu grande degranulação dos mastócitos, como avaliado por histologia e confirmado pelo aumento dos níveis de serotonina (três vezes maior) e histamina (quinze vezes maior) e pelo aumento na atividade da triptase (duas vezes maior) no perfusato tecidual após a cirurgia. O pré-tratamento com o estabilizador da membrana celular dos mastócitos, cromoglicato (200 μg/pata, i.pl.), preveniu a nocicepção mecânica (inibição de 96 ± 21%) e o aumento dos níveis de histamina (44 ± 10% de inibição) e serotonina (73 ± 5% de inibição), bem como preveniu a liberação de triptase (100% de inibição) induzida pela cirurgia plantar. Finalmente, o tratamento local com os antagonistas dos receptores H1 (prometazina, 100 μg/pata,
i.pl.), 5-HT3 (ondansetrona, 10 μg/pata, i.pl.), 5-HT2A (cetanserina, 5 μg/pata, i.pl.) ou PAR-2 (ENMD-1068, 10-100 nmol/pata) ou com o inibidor da triptase (gabexato, 0,01-1 nmol/pata) reduziu parcialmente a dor pós-operatória em camundongos. Assim, os mecanismos de ativação de mastócitos, bem como a liberação dos seus mediadores inflamatórios e conseqüente ativação dos seus respectivos receptores são alvos interessantes para o desenvolvimento de novas terapias para tratar a dor pós-operatória.
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Tratamento clínico ou cirúrgico em cães com extrusão de disco intervertebral (Hansen tipo I) toracolombar / Clinical or surgical treatment in dogs with thoracolumbar disk extrusionsChaves, Rafael Oliveira 26 January 2017 (has links)
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The extrusion of the intervertebral disc is the most common cause of neurological disorders in dogs. Extrusion (Hansen type I) or protrusion (Hansen type II) of the disc may occur and consequent compression of the spinal cord and / or nerve roots. The objective of this thesis was, in a first step, to carry out a retrospective study for the epidemiological survey of the disease and to evaluate dogs in different degrees of neurological dysfunction after surgical decompression of the spinal cord. In article 1, of the 110 dogs with thoracolumbar DDIV submitted to surgical decompression, 74 (67.3%) improved clinical signs, 54 (49.1%) considered satisfactory and 20 (18.2%) were partially satisfactory. In article 2, of the 17 dogs with extrusion (Hansen type I) of thoracolumbar intervertebral disc without perception to deep pain (PDP) submitted to clinical treatment, nine (52.9%) presented satisfactory functional recovery, one (5.9%) satisfactory recovery without pain (Spinal walk) and seven (41.2%) were unsatisfactory. Of the 20 dogs submitted to surgical treatment, 10 (50%) presented satisfactory functional recovery, three (15%) satisfactory recovery without deep pain (spinal gait) and seven (35%) were unsatisfactory. There was no significant difference in functional recovery between dogs undergoing clinical or surgical treatment. In view of the results, the surgical treatment promotes a satisfactory functional recovery in the most of dogs with thoracolumbar disc extrusion, being the percentage of relapse in animals submitted to this type of therapy low. The functional clinical recovery in dogs with paraplegic thoracolumbar intervertebral disc extrusion and without perception to deep pain over 48 hours can occur independently of the treatment instituted. Other studies are needed with more cases to reinforce the evidence found. / A extrusão do disco intervertebral é uma das causas mais comuns de alterações neurológicas em cães, sendo provocada pela degeneração do disco intervertebral. Pode ocorrer extrusão (Hansen tipo I) ou protrusão (Hansen tipo II) do disco e consequente compressão da medula espinhal e/ou raízes nervosas. O objetivo desta tese foi, em uma primeira etapa, realizar um estudo retrospectivo para levantamento epidemiológico da doença e avaliar clinicamente os cães submetidos a descompressão cirúrgica da medula espinhal em diferentes graus de disfunção neurológica. Na segunda etapa avaliou, mediante estudo prospectivo, a recuperação funcional de cães paraplégicos e sem percepção à dor profunda por mais de 48 horas em decorrência de extrusão de disco intervertebral toracolombar (Hansen tipo I) submetidos ao tratamento clínico ou cirúrgico. No artigo 1, dos 110 cães com DDIV toracolombar submetidos a descompressão cirúrgica, 74 (67,3%) tiveram melhora dos sinais clínicos, sendo 54 (49,1%) considerados satisfatórios e 20 (18,2%) parcialmente satisfatórios. No artigo 2, dos 17 cães com extrusão (Hansen tipo I) de disco intervertebral toracolombar sem percepção à dor profunda (PDP) submetidos ao tratamento clínico, nove (52,9%) apresentaram recuperação funcional satisfatória, um (5,9%) recuperação satisfatória sem dor profunda (andar espinhal) e sete (41,2%) insatisfatória. Já, dos 20 cães submetidos ao tratamento cirúrgico, 10 (50%) apresentaram recuperação funcional satisfatória, três (15%) recuperação satisfatória sem dor profunda (andar espinhal) e sete (35%) insatisfatória. Não houve diferença significativa em relação a recuperação funcional entre em cães submetidos ao tratamento clínico ou cirúrgico. Diante dos resultados, o tratamento cirúrgico promove recuperação funcional satisfatória na maioria dos cães com extrusão de disco toracolombar, sendo baixo o percentual de recidiva em animais submetidos a este tipo de terapia. A recuperação clínica funcional em cães com extrusão de disco intervertebral toracolombar paraplégicos e sem percepção à dor profunda superior a 48 horas pode ocorrer independente do tratamento instituído. Outros estudos são necessários com maior número de casos para reforçar as evidências encontradas.
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Efeito antinociceptivo, antiinflamatório e antioxidante da Aloe saponaria Haw em modelos de queimadura em ratos / Antinociceptive, anti-inflammatory and antioxidant effects of Aloe saponaria Haw in a model of burn in ratsSilva, Mariane Arnoldi da 19 December 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In Brazil, the plant Aloe saponaria Haw, popularly known as babosa pintadinha , has been empirically used for its potential effect on skin burn injury, there are no scientific data confirming its popular use. Thus, the aim of the present study was to investigate the effects of Aloe saponaria on nociceptive, inflammatory and antioxidants parameters in rat models of thermal injury. Adult male Wistar rats were subjected to a thermal injury (immersion in water at 70 or 37 ºC, respectively, for 5 or 8 seconds) or sunburn (induced by UVB irradiation), in both experiments the animals were anesthetized. Burned animals were topically treated with vehicle (base cream), sulfadiazine 1% (positive control) or Aloe saponaria cream (0.3-30%) once a day for 2 or 6 days. Each day, 30 min before the treatment, we measured nociceptive (static and dynamic mechanical allodynia, thermal allodynia and spontaneous pain), inflammatory (paw edema) parameters and oxidative stress (increases in H2O2, protein carbonyl levels and lipid peroxidation and a decrease in thiol content). In addition, was also evaluated infiltration of leukocytes in injured tissue (for histology or by measuring the activity of myeloperoxidase (MPO), N - acetyl - glucosaminidase (NAGase) and eosinoperoxidase (EPO), for neutrophils, macrophages, and eosinophils infiltration, respectively), were also determined 2 or 6 days after the thermal injury. With different efficacies time of action, the topical treatment with the Aloe saponaria cream (10%) and sulfadiazine (1%) decreased nociception, edema and leukocyte infiltration in animals induced by either thermal injury scald burn), or by UVB radiation. Moreover, the treatment with A. saponaria reduced the oxidative stress of the skin of animals irradiated with UVB, an effect that appears to be due to the antioxidant action produced by both the extract of A. saponaria, and by some of these constituents (rutin and aloin).
Thus, our results demonstrate that topical application of A. saponaria showed antinociceptive, anti-inflammatory and antioxidant models of thermal injury (scald burn or solar radiation), which confirms the benefits of its traditional use for burn injuries effects. / Apesar da planta Aloe saponaria Haw, conhecida popularmente como "babosa pintadinha", ser utilizada na medicina popular brasileira devido ao seu efeito benéfico sobre lesões por queimaduras de pele, não existem dados científicos que confirmem o seu uso popular. Dessa forma o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da A. saponaria em relação aos parâmetros nociceptivos, inflamatórios e oxidantes em modelos de lesão térmica em ratos. Para isso foram utilizados ratos Wistar machos adultos submetidos ou não à lesão térmica (causada pela imersão da pata em água a 37 ou 70 ºC durante 8 ou 5 segundos em animais anestesiados) ou queimaduras solares (induzida por radiação ultravioleta B (UVB) em animais anestesiados). Os animais foram topicamente tratados com o veículo (creme base - Lanete), sulfadiazina de 1% (controle positivo) ou com extrato de A. saponaria (0,3-30%) uma vez por dia, durante 2 ou 6 dias. Cada dia, 30 minutos antes do próximo tratamento, foram avaliados parâmetros nociceptivos (alodínia mecânica estática e dinâmica, alodínia térmica e dor espontânea), parâmetros inflamatórios (edema da pata) e estresse oxidativo (aumento dos níveis de peróxido de hidrogênio-H2O2, proteína carbonilada ou peroxidação lipídica e redução dos níveis de tióis). Além disso, em alguns tempos após os diferentes estímulos também foi avaliado a infiltração de leucócitos no tecido lesado (por análise histológica ou pela medida das atividades da mieloperoxidase - MPO, N-acetil-glucosaminidase - NAGase e eosinoperoxidase - EPO para neutrófilos, macrófagos e eosinófilos, respectivamente). Com diferentes eficácias temporais de ação, o tratamento tópico com o creme de Aloe saponaria (10%) ou de sulfadiazina (1%) reduziu a nocicepção, o edema e a infiltração de leucócitos nos animais com lesão térmica induzida tanto por água aquecida, quanto por radiação UVB. Além disso, o tratamento com A. saponaria reduziu o estresse oxidativo da pele de animais irradiada com UVB, um efeito que parece ser devido a ação antioxidante produzida tanto pelo extrato de A. saponaria, quanto por alguns de seus constituintes (aloína e rutina). Dessa forma, os nossos resultados demonstram que a aplicação tópica de A. saponaria apresentou efeitos antinociceptivos, antiinflamatórios e antioxidantes em modelos de lesão térmica (água aquecida ou radiação solar), o que confirma os benefícios do seu uso tradicional para lesões por queimaduras.
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Participação dos receptores NK-1 dos núcleos basolateral e central da amígdala no comportamento defensivo de ratos / Involvement of NK-1 receptors of the basolateral and central nuclei of the amygdala in the defensive behavior of ratsBassi, Gabriel Shimizu 29 June 2012 (has links)
Estudos realizados na última década mostram que a substância P (SP) é um neuromediador importante de estados emocionais e afetivos. A SP tem ação pró-aversiva quando microinjetada na substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd) através da ativação de receptores neurocininérgicos do tipo NK-1, uma vez que o comportamento defensivo é bloqueado por antagonistas desses receptores. A ativação de receptores NK-1 na SCPd também produz antinocicepção, a qual é considerada parte da reação de defesa. Na sequência desses estudos, este projeto visa investigar o envolvimento dos receptores neurocininérgicos no núcleo central (CeA) e basolateral (BLA) da amígdala na mediação dos estados aversivos gerados e elaborados nessa estrutura prosencefálica que, junto com a SCPd, faz parte do sistema encefálico aversivo. O presente estudo mostrou que a SP e o agonista NK-1 (Sar-Met-SP) promoveram efeitos pró-aversivos no labirinto em cruz elevado somente no CeA, mas não no BLA. Ao contrário da SCPd, não obtivemos qualquer alteração no limiar nociceptivo com a microinjeção de antagonista de receptores NK-1 (Spantide) em ambos os núcleos. O Spantide sozinho não alterou os indicadores de nocicepção e ansiedade. Nenhum tipo de vocalização (audível ou ultrassônica) foi detectado no presente trabalho após a microinjeção de SP ou Sar-Met-SP em ambos núcleos amigdalóides, apesar de relatos de vocalizações ultrassônicas (VUS) após o mesmo tipo de tratamento na SCPd. Os resultados obtidos no presente estudo mostraram que o CeA, mas não o BLA, modula a expressão de comportamentos relacionados ao medo inato através de receptores neurocininérgicos do tipo NK-1. VUS e antinocicepção não parecem participar da reação de defesa elaborada no CeA. A ausência da emissão de VUS nesses núcleos pode indicar que somente estruturas mais antigas do neuroeixo (mesencéfalo e hipotálamo) são responsáveis pela produção de VUS. / A substantial body of evidence obtained in the last decade demonstrated that the Substance P (SP) is an important mediator of the affective and emotional behaviors. SP is a pro-aversive compound when microinjected within the dorsal periaqueductal gray (dPAG). These effects are mediated by the type 1 neurokininergic receptors (NK-1), since the defensive behavior was inhibited by antagonists of these receptors. The activation of NK-1 receptors in the dPAG also produced antinociception and ultrasonic vocalizations (USV). In the sequence of these studies, this study investigated the involvement of neurokinin receptors of the central (CeA) and basolateral (BLA) nuclei of the amygdala in the mediation of the defense reaction. The amigdala together with the dPAG and the medial hypothalamus comprise the encephalic aversive system. The results showed that SP and the NK-1 agonist (Sar-Met-SP) promoted pro-aversive effects in the elevated plus maze test only when microinjected into the CeA, without effect in the BLA. Although SP and the activation of NK-1 receptors induce antinociception in the dPAG, we did not observe any alteration of the nociceptive threshold in the tail-flick test with the NK-1 antagonist (Spantide) injected into both nuclei and any changes of the anxiety parameters in the EPM. No vocalizations (audible or ultrasonic) were detected after treatment with SP or Sar-Met-SP in both amygdaloid nuclei. The lack of emissions of USVs after activation of these nuclei could indicate that only older structures (PAG and hypothalamus) of the neuroaxis are responsible for the production of USVs. The results obtained in the present study show that NK-1 receptors within CeA, but not BLA, modulate the expression of defensive behaviors related to the innate fear. Apparentely USVs and antinociception are not involved in the defensive reactions indiced by activation of NK-1 mechanisms in the CeA.
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Regeneração tendínea em modelo murino: estudo da plasticidade central e investigação do efeito da modulação nitrérgica na plasticidade periféricaMORAES, Suellen Alessandra Soares de 10 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / As lesões tendíneas causam forte impacto sobre as pessoas em decorrência da dor e limitação funcional dela resultante. Após a lesão, o tecido passa a apresentar uma rede de nervos. Adicionalmente, há indícios da ocorrência de plasticidade central na medula após a lesão. Dentre os fatores moleculares envolvidos no reparo da lesão, o óxido nítrico (NO) é implicado na remodelagem tecidual, contudo seus efeitos ainda não são bem compreendidos. A proposta deste estudo é averiguar a existência de plasticidade central e a influência do NO na plasticidade periférica, limitação funcional e regeneração tendínea em modelo murino. Para estudar os efeitos do NO na plasticidade periférica, utilizamos animais controle (CTRL, sem lesão) ou tratados com salina (SAL, NaCl 0,9%), L-nitro-arginina-metil-éster (L-NAME, inibidor da síntese de NO) ou nitroprussiato de sódio (SNP, doador de NO) em dias alternados até o 21º dia pós-lesão (DPL). Para avaliar a ocorrência de plasticidade central (segmento L5), apenas a lesão foi realizada e a medula coletada em 2 ou 21 DPL. Analisamos a integridade e a organização tecidual nas amostras de tendão por H&E, microscopia eletrônica de transmissão e imunofluorescência, que também foi usada para avaliar a plasticidade periférica. Para verificar a recuperação funcional do tendão, determinamos o índice funcional de Aquiles, o ângulo articular e o campo aberto. No estudo da medula espinhal, investigamos a reatividade glial e o envolvimento neuronal após a injúria através de colocalizações com o indicador de ativação celular c-Fos. Os achados desta pesquisa mostram que a inibição do NO promove a organização tecidual em associação ao aumento da síntese, secreção e deposição de colágeno. Além disso, a administração local de L-NAME parece favorecer a diferenciação celular para tipos morfológicos análogos a tenócitos e melhorar a organização de ramos nervosos por dentre a malha de colágeno em correlação com a recuperação funcional em 21 DPL. Por outro lado, o aumento nos níveis de NO através de SNP promoveu uma piora em quase todos os parâmetros analisados. Nossos dados mostram ainda que a injúria tendínea desencadeia um processo de plasticidade central com aumento da reatividade glial em 2 DPL e da ativação celular ipsilateral à lesão em 2 e 21 DPL. Em suma, nossos achados indicam a ocorrência de plasticidade central após a lesão tendínea e o favorecimento do reparo tecidual e da plasticidade periférica através do bloqueio nitrérgico, revelando aspectos fundamentais da recuperação tecidual que podem representar novos alvos para uma nova abordagem terapêutica em lesões tendíneas. / Tendon injuries cause strong impact on people due to pain and functional limitation resulting therefrom. After injury, the tissue starts to present a network of nerves. Furthermore, there is evidence for the occurrence of central plasticity after injury. Among the molecular factors involved in injury repair, nitric oxide (NO) is implicated in tissue remodeling, but its effects are not yet well understood. The purpose of this study is to ascertain the existence of central plasticity and the influence of NO in peripheral plasticity, functional limitation and tendon regeneration in murine model. To study the effects of NO in peripheral plasticity, we used control animals (CTRL, without injury) or animals treated with saline (SAL, 0.9% NaCl), L-nitro-arginine-methyl-ester (L-NAME, NO-synthesis inhibitor) and sodium nitroprusside (SNP, NO donor) every other day until the 21st day post injury (DPI). To evaluate central plasticity (L5 segment), an injury was performed alone and the spinal cord collected at 2 or 21 DPI. We analyzed the integrity and tissue organization in tendon samples by H&E, transmission electron microscopy and immunofluorescence, which was also used to evaluate peripheral plasticity. To assess tendon functional recovery, we determined the Achilles functional index, the joint angle and the open field. In spinal cord studies, we investigated glial reactivity and neuron involvement after injury by co-localizations with the cell activation indicator c-Fos. The findings of this research show that NO inhibition promotes tissue organization in association to an increase in collagen synthesis, secretion and deposition. Besides, L-NAME local administration seems to favor cell differentiation to tenocyte-like morphological types and improve the organization of nerve branches in between the collagen mesh in correlation with functional recovery at 21 DPI. On the other hand, increased levels of NO by SNP promoted worsening in almost all parameters analyzed. Our data also show tendon injury triggers a central plasticity process with an increase in glial reactivity at 2 DPI and ipsilateral cell activation at 2 and 21 DPI. Afterall, our findings point out occurrence of central plasticity after tendon injury and favoring of tissue repair and peripheral plasticity through nitrergic blockage, unraveling fundamental aspects of tissue recovery that may represent new targets for a therapeutical approach in tendon injuries.
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