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Avalia??o imunoistoqu?mica de CD34 e triptase em cistos odontog?nicos radiculares e cistos dent?geros inflamadosCosta Neto, Hugo 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Dentre os cistos odontog?nicos comumente encontrados na pr?tica cl?nica odontol?gica, os cistos radiculares (CRs) e os cistos dent?geros (CDs) representam conjuntamente os mais frequentes cistos dos ossos gn?ticos. Os cistos odontog?nicos possuem origem inflamat?ria ou de desenvolvimento. No entanto, altera??es inflamat?rias secund?rias podem ser vistas nos ?ltimos. Alguns estudos t?m identificado os mast?citos nessas les?es c?sticas e sua poss?vel rela??o com a angiog?nese. Nesta perspectiva, a presente pesquisa objetivou avaliar e comparar a express?o imunoistoqu?mica do CD34 e da triptase em CDs inflamados e CRs e verificar se os mast?citos influenciam na angiog?nese destas les?es. Para tanto, foram selecionados 20 casos de CDs inflamados e 20 casos de CRs para serem submetidos ? an?lise morfol?gica e imunoistoqu?mica. A imunomarca??o de cada caso foi avaliada de forma quantitativa. Ap?s a identifica??o das ?reas de maior imunorreatividade, foram analisadas a densidade microvascular (DMV), a ?rea microvascular (AMV) e o per?metro microvascular (PMV) mensurados atrav?s da imunoexpress?o do CD34 e a densidade dos mast?citos (DMC) mensurada por meio da imunoexpress?o da triptase, realizadas nas mesmas ?reas dos consecutivos campos representativos de cada caso. A an?lise estat?stica foi realizada atrav?s dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e Correla??o de Spearman (r), com n?vel de signific?ncia estabelecido em 5% (p < 0,05). Os resultados demonstram diferen?as estatisticamente significativas entre as les?es c?sticas supracitadas em rela??o ? avalia??o da DMC (p < 0,001). Al?m disso, a an?lise da DMV revelou diferen?as estatisticamente significativas entre as les?es c?sticas (p = 0,007) e tamb?m no que se refere ? intensidade do infiltrado inflamat?rio (p = 0,021). Por fim, observou-se nos casos de CDs inflamados, moderada correla??o positiva entre a DMC e a AMV (r = 0,660; p = 0,002), assim como moderada correla??o positiva entre a DMC e o PMV (r = 0,634; p = 0,003). Face ao exposto, pode-se concluir que os mast?citos participam em diferentes etapas da angiog?nese associada ? inflama??o dos CRs e CDs.
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PAPEL DO RECEPTOR TRPV1 NA NOCICEPÇÃO E NO EDMA INDUZIDO POR CRISTAIS DE URATO MONOSSÓDICO EM RATOS / ROLE OF TRPV1 ON NOCICEPTION AND EDEMA INDUCED BY MONOSODIUM URATE CRYSTALS IN RATSHoffmeister, Carin Gorete Hendges 14 August 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Gout is characterized by the deposition of monosodium urate (MSU) crystals. Despite being one of the most painful forms of arthritis, gout and the mechanisms
responsible for its acute attacks are poorly understood. In the present study, we found that MSU caused dose-related nociception (DE50=0.04 (0.01-0.11) mg/paw)
and edema (DE50=0.08 (0.04-0.16) mg/paw) when injected into the hind paw of rats. Treatment with the selective TRPV1 receptor antagonist SB366791 largely inhibited
nociceptive and edematogenic responses to MSU. Moreover, the desensitization of capsaicin-sensitive afferent fibers as well as the pretreatment with the tachykinin NK1
receptor antagonist RP 67580 also significantly reduced MSU-induced nociception and edema. Once MSU was found to induce mast cell stimulation, we investigated the participation of these cells on MSU effects. Prior degranulation of mast cells by repeat treatment with compound 48/80 decreased MSU-induced nociception and
edema or histamine and serotonin levels in the injected tissue. Moreover, pretreatment with the mast cell membrane stabilizer cromolyn effectively inhibited nociceptive and edematogenic responses to MSU. MSU induced a release of
histamine, serotonin and tryptase in the injected tissue, confirming mast cell degranulation Furthermore, the antagonism of histaminergic H1 and serotoninergic
receptors decreased the edema, but not the nociception, of MSU. Finally, the inhibition of tryptase activity was capable of largely reducing either MSU-induced
nociception or edema. Collectively, the present findings demonstrate that MSU produces a nociceptive and edematogenic response mediated by TRPV1 receptor
activation and mast cell degranulation. / A gota é caracterizada pela deposição de cristais de urato monossódico (MSU) nas articulações. Apesar de ser um dos mais dolorosos tipos de artrite, os mecanismos responsáveis pela indução da dor durante os ataques agudos de gota
são pouco entendidos. No presente estudo, objetivamos investigar o papel do receptor TRPV1 na nocicepção e edema induzidos por cristais de MSU em ratos. Assim, demonstramos que o MSU causa nocicepção (DE50=0.04 (0.01-0.11)
mg/pata) e edema dependentes da dose (DE50=0.08 (0.04-0.16) mg/pata) quando injetado na pata dos ratos. O tratamento com o antagonista seletivo do receptor
vanilóide TRPV1 SB 366791 inibiu significativamente as respostas nociceptiva e edematogênica causadas pelo MSU. De maneira semelhante, a dessensibilização de fibras aferentes sensíveis a capsaicina bem como o tratamento com o antagonista do receptor para taquicinina NK1 RP67580 também reduziram significativamente a nocicepção e o edema induzidos pelo MSU. Sabendo que estudos prévios demonstraram que MSU induz a estimulação de mastócitos, nós investigamos a participação destas células nos efeitos do MSU. A desgranulação prévia de mastócitos por tratamento repetido com o composto 48/80 reduziu a nocicepção e o edema induzidos pelo MSU assim como os níveis de histamina e
serotonina no tecido injetado. Adicionalmente, o tratamento com o estabilizador de membrana de mastócitos cromolina, reduziu efetivamente as respostas nociceptivas e edematogênicas ao MSU. A administração de MSU induziu a liberação de histamina, serotonina e triptase no tecido injetado, confirmando a desgranulação mastocitária. Além disso, o antagonismo de receptores histaminérgicos H1 e
serotoninérgicos, reduziram o edema, mas não a nocicepção causados pelo MSU. Finalmente, a inibição da atividade da triptase foi capaz de reduzir amplamente a nocicepção e o edema induzidos pelo MSU. Coletivamente, nossos resultados demonstram que o MSU produz uma resposta nociceptiva e edematogênica mediada pela ativação do receptor TRPV1 e pela desgranulação de mastócitos.
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Efeito da inibição de triptase sobre o desenvolvimento de doença periodontal induzida em ratos / Effect of tryptase inhibition on the development of periodontal disease in ratsRodrigo Dalla Pria Balejo 02 October 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o efeito da inibição de triptase, com o uso da droga nafamostate mesilate (NM), sobre o desenvolvimento de doença periodontal induzida em ratos. Metodologia: Oitenta ratos Wistar machos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos. Um grupo controle com injeção diária de NaCl 0,9%, grupo NM (injeção diária de 0.1mg/kg de NM, ip), grupo ligadura (colocada ao redor do primeiro molar inferior direito), e grupo NM + Ligadura. A quantidade de perda óssea alveolar (POA) na porção mesial da face lingual da raiz mésio-lingual do primeiro molar inferior foi determinada após o sacrifício aos sete e 14 dias com o auxílio de um estereomicroscópio, e a atividade de mieloperoxidase (MPO) foi analisada nos tecidos gengivais. Resultados: A inibição da triptase levou à diminuição significativa
(p <0,05) de POA em animais submetidos à ligadura e periodontite induzida. A inibição da triptase pelo NM não apenas preveniu o início da POA aos sete dias de experimento (0,44mm 0,16 e 0,60mm 0,22, p<0,05, NM + Ligadura versus Controle), como também diminuiu significativamente a POA aos 14 dias (0,97mm 0,17 versus 1,82mm 0,26, p <0,001, NM + Ligadura versus Ligadura). Além disso, a inibição da triptase diminuiu significativamente a atividade de MPO aos 14 dias (p<0.05). Conclusão: Os dados do presente estudo sugerem que a inibição da triptase modificou a progressão da periodontite induzida experimentalmente em ratos. / Aim: To evaluate the effect of inhibition of tryptase, with the drug nafamostate mesylate (NM) on the development of periodontal disease induced in rats. Methodology: Eighty (80) male Wistar rats were randomly separated into four study groups as follows: saline Control group, NM group (daily injection of 0.1mg/kg body weight of NM, i.p.), Ligature group (ligature placed at the gingival margin level of lower right first molars), and NM + Ligature group. The amount of alveolar bone loss (ABL) around the mesial root surface of the first mandibulary molar was determined at sacrifice at seven and 14 days with the aid of a stereomicroscope, and the myeloperoxidase activity (MPO) was analyzed at the gingival tissues. Results: NM led to significantly (p<0.05) decreased ABL in animals subjected to ligature induced periodontitis. Tryptase inhibition not only prevented the onset of significant ABL at seven days of the experiment (0.440.16 and 0.600.22, p>0.05, NM+Ligature and Control, respectively) but also significantly decreased the ABL when compared with the Ligature group at 14 days (0.970.17 versus 1.820.26, p<0.001). In addition, NM significantly decreased MPO activity at 14 days (p<0.05). Conclusion: These data provide evidence that tryptase inhibition may modify the progression of experimentally induced periodontitis in rats.
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Interação de componentes celulares estromais e microvasculares em tumor odontogênico queratocístico: um estudo comparativoSousa Neto, Ernesto Santos January 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-11-09T15:57:04Z
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Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-11-17T14:44:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-17T14:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Fapesb / O presente trabalho teve como objetivo estudar, por meio da imunohistoquímica, a
participação de componentes celulares estromais a exemplo dos mastócitos (mast cell
triptase), miofibroblastos (alfa-SMA) e macrófagos (CD163) e componentes vasculares
(CD34 e D2-40) em uma série de tumores odontogênicos queratocísticos (TOQ), na tentativa
de fornecer subsídios para compreender a interação entre esses componentes e o
comportamento biológico distinto desta lesão. Para fins comparativos, cistos radiculares
(CRs) e folículos pericoronários (FPs) também foram incluídos. A amostra foi composta por
30 TOQs, 15 CRs e 07 FPs. Para a avaliação dos mastócitos, miofibroblastos e macrófagos,
foram quantificadas as células imunorreativas aos marcadores mast cell triptase, alfa-SMA e
CD163, respectivamente, em 10 campos (400x). Os índices angiogênico e linfangiogênico
foram avaliados por meio da densidade microvascular (MVD) e densidade microvascular
linfática (MVDL) dos microvasos marcados, respectivamente, pelos marcadores CD34 e D2-
40. Foi utilizado o teste ANOVA com pós-teste de correção de Tukey, para análise estatística
entre os marcadores segundo o tipo de lesão. Para a análise da correlação entre os marcadores
dentro da mesma lesão, utilizamos a correlação de Pearson. Para a associação, no TOQ, entre
os marcadores e a presença de inflamação, utilizamos o Teste T de Student. A análise da
expressão do marcador mast cell triptase revelou existir diferenças significativas (p<0,05)
entre a densidade de células mastocitárias presentes nos CRs (22,7) em relação aos FPs (1,23)
e TOQs (7,39), e entre a densidade de mastócitos presentes no TOQs e FPs. Houve também
diferença significativa (P<0,05) entre a densidade de miofibroblastos em TOQs (29,25) em
relação aos CRs (4,66) e os FPs (1,50). A diferença da densidade de miofibroblastos entre os
CRs e FPs não foi significativa (p>0,05). A respeito dos macrófagos, não houve diferenças
significativas (p= 0,084) entre as densidades de macrófagos presentes nos TOQs (2,31), CRs
(1,42) e FPs (0,14). Na avaliação do índice angiogênico, não houve diferenças significativas
da MVD entre as três lesões estudadas. No entanto, para o índice linfangiogênico, houve
diferença significativa (p<0,05) entre a MVDL presentes nos TOQs (11,64) em relação aos
CRs (4,19) e aos FPs (0,167). A diferença entre a MVDL dos CRs em relação aos FPs não foi
estatisticamente significante (p>0,05). Não foi encontrada associação significativa (p>0,05)
entre os marcadores estudados com a presença de inflamação no TOQ. No presente trabalho,
encontramos uma correlação positiva e moderada entre os marcadores mast cell triptase e o
CD34 nos TOQ (p = 0,025). Já nos CRs encontramos uma correlação inversa e moderada
entre os marcadores SMA x CD34 (p = 0,017). Nos FPs também encontramos uma correlação
inversa entre os mesmos marcadores anteriores, porém forte (p=0,049). Embora os
componentes celulares estromais e microvasculares aqui representados por mastócitos,
miofibroblastos, macrófagos CD163 positivos e vasos CD34 e D240, respectivamente, sejam
importantes para manutenção do arcabouço estrutural do TOQ e CR, existiu uma interação
significante entre mast cell triptase e CD34 no TOQ e entre CD34 e o alfa –SMA no CR.
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Heterogeneidade dos mastócitos e expressão da proteína Anexina A1 em modelo de lesão térmica de segundo grau / Heterogeneity of mast cells and expression of Annexin A1 protein in a second degree burn modelSouza, Helena Ribeiro [UNESP] 29 July 2016 (has links)
Submitted by HELENA RIBEIRO SOUZA null (helena.riber@hotmail.com) on 2016-08-11T15:45:49Z
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Dissertação Helena R Souza.pdf: 28021261 bytes, checksum: cfa8bae6ea9a632c8ff6462cc740385a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-08-12T19:10:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-07-29 / O processo de reparo de lesões térmicas pode ser dividido nas fases de inflamação, proliferação e remodelação. No seu processo de desgranulação, os mastócitos (MCs) liberam fatores quimiotáticos, citocinas e proteases, como triptase e quimase, para o meio extracelular, contribuindo na degradação da matriz lesada e síntese de uma nova. Além disso, estudos indicam que os MCs armazenam a proteína anti-inflamatória anexina A1 (AnxA1), envolvida na inflamação, apoptose, crescimento e diferenciação celular. Contudo, não se conhecem relatos da expressão e função da AnxA1 no reparo de queimaduras. Diante disso, os objetivos desse estudo foram quantificar e avaliar a ativação, acúmulo de histamina e heterogeneidade para triptase e quimase dos MCs, bem como, verificar a expressão da AnxA1, quantificar macrófagos, e dosar as citocinas TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10 e a quimiocina MCP-1 em modelo de queimadura de segundo grau em ratos Wistar. Para o desenvolvimento da lesão os animais foram anestesiados e submetidos à aplicação de um bloco metálico aquecido no dorso. Os animais foram divididos em grupos controles e tratados com pomada de sulfadiazina de prata a 1% (SDP 1%). As análises foram realizadas em 3, 7, 14 e 21 dias após injúria, e também em fragmentos de pele normal. Avaliações macroscópicas e histopatológicas da cicatrização confirmaram as características de queimadura de segundo grau e a melhor evolução da cicatrização nos animais tratados. A quantificação dos MCs mostrou grande quantidade de células intactas na pele normal e redução significante dessas células nas fases de inflamação (dia 3) e de proliferação (dia 7). Nas fases de proliferação de matriz (dia 14) e remodelação (dia 21) foi verificada maior quantidade de MCs nos animais controles e essas células foram observadas, principalmente, desgranuladas no dia 14 e intactas no dia 21. Ainda, no grupo tratado aos 7 dias e em ambos os grupos aos 14 dias, foi encontrada diferença entre MCs com grande quantidade de histamina e MCs totais. A análise da heterogeneidade dos MCs revelou maior número de MCs positvos para triptase (MCT) do que para quimase (MCQ) na pele normal e redução de MCTs e MCQs nas primeiras fases da cicatrização. Contudo, na fase de remodelação, muitos MCQs foram observados no grupo controle. A expressão da AnxA1 foi fraca na pele normal com aumento nas fases de inflamação e de proliferação. Aos 21 dias após lesão, a expressão da AnxA1 foi maior nos animais tratados com SDP 1%, no estroma e também em regiões epiteliais próximas à neogênese dos anexos cutâneos. As análises das citocinas mostraram aumento das pró-inflamatórias TNF-α, IL-1β e IL-6, e da citocina anti-inflamatória IL-10, nas fases iniciais do reparo, especialmente nos dias 3 e 7. O mesmo foi observado com relação a quimiocina MCP-1 e a quantificação de macrófagos. Nossos resultados evidenciaram diferenças no número de MCs e na imunomarcação da AnxA1 entre os grupos estudados, moduladas pelo tratamento com a SDP 1% e indicam que essas células e proteínas podem ser alvos terapêuticos no processo de regeneração de queimaduras. / The repair process of thermal injury can be divided into phases of inflammation, proliferation and remodeling. The mast cells (MCs) in their degranulation process, release chemotactic factors, cytokines and proteases, as tryptase and chymase, to the extracellular environment contributing to the degradation of damaged matrix and synthesis of a new one. Moreover, studies indicate that MCs store the antiinflammatory protein annexin A1 (AnxA1) which involved in inflammation, apoptosis, growth and cell differentiation. However, there are no known reports of the expression and function of AnxA1 in burns repair. Thus, the objectives of this study were to quantify, assess the activation, histamine accumulation and heterogeneity for tryptase and chymase of MCs, as well as, check the expression of AnxA1, associated with macrophages quantification and the levels of TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10 and MCP-1 in a second degree burn model in rats. For the development of the lesions, animals were anesthetized for applying a water-heated metal block in the dorso. The animals were divided into control and treated or not with the cream of silver sulfadiazine 1% (SDP 1%). The analyzes were performed on 3, 7, 14 and 21 days after injury, and also in normal skin fragments. Macroscopic and histopathological evaluations of healing confirmed the burning characteristics of second degree and the better progress of wound repair in treated animals. Quantification of MCs showed large amount of intact cells in normal skin and a significant reduction of these cells in the stages of inflammation (day 3) and proliferation (day 7). In the phases of matrix proliferation (day 14) and remodeling (day 21) it was observed increased amount of MCs, only in the control animals, and these cells were mainly degranulated on day 14, but intact on day 21. Also, in the treated group on day 7 and in both groups on day 14, it was found difference between MCs with large amounts of histamine and total MCs. The heterogeneity analysis revealed more MCs positves for tryptase (MCT) than for chymase (MCC) on normal skin and reduced MCTs and MCQs in the early stages of healing. However, in the remodeling phase, many MCCs were observed in the control group. The expression of AnxA1 was low in normal skin and increased in the stages of inflammation and proliferation. On 21 days after injury, the expression of AnxA1 was higher in animals treated with SDP 1% in the stroma and epithelial cells especially in regions close to neogenesis of skin attachments. Analysis of the inflammatory mediators showed an increase pro-inflammatory TNF-α, IL-1β and IL-6 and anti-inflammatory IL-10 cytokines in the early stages of the repair, especially on days 3 and 7. The same was observed for MCP-1 chemokine and quantification of macrophages. Our results showed differences in the number of MCs and AnxA1 expression between groups, that were modulated by treatment with the SDP 1%, indicating that these cells and protein can be used as therapeutic targets in burns regeneration process.
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Estudo in situ da heterogeneidade de mastócitos e células T reguladoras em pacientes com hanseníase, com e sem episódios reacionais / In situ study of the heterogeneity of mast cells and regulatory T cells in patients with leprosy, with and without reactional episodesCosta, Maurício Barcelos 26 February 2014 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-19T17:52:15Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / Leprosy is a complex, chronic, infectious dermato-neurological disease that affects the
skin and peripheral nerves especially during acute immune-inflammatory episodes
known as type 1/T1R and type 2/T2R reactions. There is no experimental model for
leprosy and leprosy skin lesions have been extensively used to unravel its multifaceted
immunopathological mechanisms.This study investigated in situ expression of two
distinct cell populations with important immunoregulatory roles: T regulatory (Treg)
cells and mast cells (MC) in diverse skin diseases with emphasis on leprosy T1R and
T2R. For the Treg cell study, 154 skin biopsies from 114 participants belonging to 3
groups were investigated: 1. Leprosy (n=74), 56 T1R (28-paired biopsies reactionfree/reactional
from the same patient, 28 single reactional biopsy), 18 T2R (12 pairedreaction-free/reactional
lesions, 6 single reactional biopsy); 2. Dermatoses: (n=29) noninfectious
and cutaneous infectious diseases; 3. Normal controls: skin fragment of
mammoplasty from healthy females that had cosmetic surgery. Double
immunohistochemical detection of Treg cells was performed with automated platform
for CD25 and Foxp3 staining. Quantifications of double immunostained Treg cells was
performed (values expressed by mm2
) blinded to the participants’ clinical status. For
the mast cell study 80 skin biopsies from 3 groups were investigated: 40 newly
diagnosed untreated leprosy patients (18 reaction-free, 11 T1R, 11 T2R), 29 patients
with other dermatoses (the same as for Treg study) and 11 normal skins. Toluidine blue
stained intact and degranulated MC counts/mm2
; streptavidin-biotin-peroxidase
immunostaining was used to detect tryptase/try+
and chymase/chy+ MCs and their
density (median optical density) was evaluated. Results: Treg study: Not one
CD25+
Foxp3+
Treg cell was seen in any of the 11 normal skin sections while variable
numbers were detected in skin diseases (p<0.0001); the number of double stained cells
was higher in infectious compared to non-infectious diseases (p=0.008). Treg cell
numbers were comparable between leprosy and other infectious dermatoses (p=0.157)
Treg cell counts in reactional lesions were higher than in reaction-free leprosy lesions
(p<0.002). Paired biopsies of T1R or T2R reactional/reaction-free lesions showed
xxvii
increased numbers of Treg during T1R compared to reaction-free lesions from the same
patient (p< 0.001). Treg cell median in T1R developed during MDT was slightly higher
compared to T1R developed at diagnosis in naïve patients (p=0.047). There was a trend
in increasing Treg cell numbers from the tuberculoid to borderline-lepromatous form,
which showed the highest median value of Tregs, however this difference was not
significant (p>0.8). Mast cell study: Infectious and non-infectious skin lesions showed
higher numbers of degranulated than intact MC both for leprosy and other dermatoses,
compared to normal skin. The numbers of degranulated MC were higher than intact MC
regardless of the leprosy form (from tuberculoid/TT to lepromatous/LL), regardless of
the occurrence of leprosy reactions (reactional and reaction-free) and regardless of the
type of reaction (T1R/T2R). Try+ MC numbers and density were higher than chy+ MC
in leprosy, in reaction-free and reactional lesions, particularly in T2R, but not in other
dermatoses. Conclusions: Higher Treg numbers seen in T1R suggest Treg role in
suppressing the exacerbated cell-mediated phenomenon that causes T1R. Differential
expression/ of try+
and chy+ MC subsets was seen in leprosy compared to other skin
diseases and to normal skin. However, neither leprosy form nor leprosy reaction was
associated with MC changes in lesions suggesting that the Mycobacterium leprae
infectious process per se dictates MC expression in leprosy skin lesions. / A hanseníase é uma complexa doença dermato-neurológica, crônica, de causa infecciosa
que afeta a pele e os nervos periféricos, especialmente durante os episódios imunoinflamatórios
agudos conhecidos com reações tipo 1/RT1 e tipo 2/RT2. Não existe
modelo experimental para hanseníase e as lesões de pele têm sido extensivamente
usadas para desvendar os multifacetados mecanismos imunopatológicos associados com
a doença. Este estudo investigou a expressão in situ de duas distintas populações
celulares que apresentam importante papel imunorregulatório: células Treg (Treg) e
mastócitos (MC) em pele normal e diversas doenças cutâneas com ênfase nas reações
hansênicas RT1 e RT2. Para o estudo de Tregs foram utilizadas 154 biópsias cutâneas de
114 participantes de três grupos: 1. Hanseníase (n=74), 56 RT1 (28-biópsias pareadas
do mesmo paciente sem reação/durante reação, 28 biópsias únicas de RT1), 18 RT2 (12
biópsias pareadas sem reação/durante reação, 6 biópsias únicas de RT2); 2. Dermatoses:
(n=29) doenças cutâneas não infecciosas e infecciosas. Controles Normais: fragmentos
de peles obtidos de mamoplastias eletivas em mulheres saudáveis. Imunomarcação
dupla CD25+
Foxp3+
de células Treg foi realizada em plataforma automatizada.
Quantificação das células Treg duplo positivas foram feitas sem conhecimento da
condição clínica do paciente (valores expressos em mm2
). Para o estudo dos MC 80
biópsias de 3 grupos foram investigadas: 40 pacientes com hanseníase recém
diagnosticados não tratados (18 sem reação, 11 RT1, 11 RT2), 29 pacientes com outras
dermatoses e 11 biópsias de pele normal. Quantificação de MC intactos e desgranulados
corados por azul de toluidina/mm2
; imunomarcação streptavidina-biotina-peroxidase foi
empregada para detectar MC triptase/try+
e chimase/chy+
e a densidade ótica (mediana
da densidade ótica) foi avaliada. Resultados: Estudo das Tregs: Nenhuma célula Treg
CD25+
Foxp3+
foi identificada em nenhuma das 11 amostras de pele normal, enquanto
um número variável de Tregs foi identificado nas diversas doenças cutâneas (p<0.0001);
o número de células Treg duplo positivas foi maior nas doenças infecciosas comparado
com as não-infecciosas (p=0.008). Medianas de Treg entre hanseníase e outras doenças
infecciosas foram semelhantes (p=0.157). Quantificação de Tregs em lesões reacionais
foram maiores do que as sem reação (p<0.02). Nas biópsias pareadas de lesões de
xxv
RT1/sem reação ou RT2/sem reação, números maiores de Treg foram vistos durante a
RT1 quando comparados com a não reacional do mesmo paciente (p< 0.001). Mediana
de Treg em RT1 desenvolvidas durante MDT foi ligeiramente superior comparada a RT1
desenvolvida em pacientes sem de tratamento (p=0.047). Observou-se uma tendência de
aumento no número das Tregs do polo tuberculoide em direção ao lepromatoso, mais
especificamente até a forma borderline-lepromatosa que apresentou a maior mediana da
quantificação de Treg, entretanto esta diferença não foi estatisticamente significativa
(p>0.8). Estudo dos Mastócitos: lesões cutâneas de origem infecciosa e não infecciosa
mostraram números aumentados de mastócitos desgranulados do que intactos tanto na
hanseníase como nas outras dermatoses quando comparados com pele normal. Os
números de mastócitos (MC) desgranulados foram maiores do que intactos,
independente da forma de hanseníase (do polo tuberculoide/TT ao lepromatoso/LL),
independente da ocorrência de reações hansênicas (lesão reacional/sem reação) e
independente do tipo de reação (RT1/RT2). Número e densidade de mastócito triptase
positivo (MC try+
) estão aumentados em relação aos quimase positivo (MC chy+
) na
hanseníase, em pacientes com e sem reação, particularmente na RT2, mas não nas
outras dermatoses. Conclusões: aumento nas Treg detectados durante RT1 sugerem
papel supressor dessas células em eventos associados à resposta imune celular
exacerbada, responsáveis pela RT1. Expressão diferencial das subpopulações de MC
try+
e chy+
foi observada na hanseníase em relação a outras doenças cutâneas e pele
normal. Entretanto, nem a forma da hanseníase, nem a ocorrência de reação hansênica,
estava associada a mudanças nas subpopulações de MC nas lesões sugerindo que o
processo infeccioso pelo Mycobacterium leprae per se direciona a expressão de MC nas
lesões cutâneas da hanseníase.
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Express?o imuno-histoqu?mica da triptase em mast?citos nos fibromas de c?lulas gigantes e hiperplasias fibrosas de mucosa oralSantos, Pedro Paulo de Andrade 27 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The giant cell fibroma is a benign neoplasm characterized by the presence of mono, bi or multinucleate cells, which can have a connection to the presence of mast cells. This research aims to analyze, descriptively and comparatively, the immunohystochemistry expression of the tryptase in mast cells of the giant cell f ibroma, f ibrous hyperplasia and samples of the normal oral mucosa. Thirty cases of giant cell fibroma, ten cases of fibrous hyperplasia and ten cases of normal oral mucosa were selected for the analysis of the immunohistochemistry expression, determination of the number of present mast cells, as well as their location and shape. It could be stated that there was a statistically signif icant difference (p<0,001) in relation to the quantity of mast cells among other samples analyzed where the giant cell f ibroma presented lesser quantity of mast cell and the hyperplasia showed higher concentration of this cellular type. Although the oral mucosa has presented a higher quantity of mast cells when compared to the giant cells fibroma, these were found in usual locations in the connective tissue in normal tissues. There could be noticed a statistically significant difference in relation to the number of
non-granulated mast cells (p<0,001). On the areas of fibrosis, we could observe a statistically signif icant difference (p<0,006) among the samples. In relation to the present mast cells in perivascular location, no statistically signif icant difference was found. On the morphological analysis there was a predominance of oval mast cells. It was concluded that despite of the fact there was a lesser quantity of mast cells present in cases of giant cell f ibroma, they appeared to have a stronger relation to the present giant fibroblasts in this lesions, around 59,62%, being also evidenced a strong relation between these cells and the fibrosis areas in both cases of giant cell f ibroma and f ibrous hyperplasias and samples of normal oral mucosa, used as control group in our study, confirming, this way, the role of the mast cells as fibrinogenous inductor / O fibroma de c?lulas gigantes constitui-se de uma neoplasia benigna, caracterizada pela presen?a de c?lulas gigantes, mono, bi ou multinucleadas,
c?lulas estas que podem guardar rela??o com a presen?a de mast?citos. O prop?sito desta pesquisa consistiu em analisar descritiva e comparativamente a
express?o imuno-histoqu?mica da triptase em mast?citos de fibroma de c?lulas gigantes, hiperplasia fibrosa e esp?cimes de mucosa oral normal. Foram selecionados 30 casos de fibroma de c?lulas gigantes, 10 casos de hiperplasia fibrosa e 10 casos de mucosa oral normal, para a an?lise da express?o imuno-histoqu?mica, determina??o do n?mero de mast?citos presentes, bem como a sua forma e localiza??o. Constatou-se diferen?a estatisticamente significativa (p<0,001) em rela??o a quantidade de mast?citos entre os esp?cimes analisados, onde o fibroma de c?lulas gigantes apresentou a menor quantidade de mast?citos e a hiperplasia exibiu a maior concentra??o deste tipo celular. Embora a mucosa oral tenha apresentado uma maior quantidade de mast?citos quando comparado com os casos de f ibroma de c?lulas gigantes, estes se encontravam em localiza??es usuais no tecido conjuntivo em tecidos normais. Verif icou-se, diferen?a estatisticamente significativa, no que diz respeito ao n?mero de mast?citos n?o degranulados (p<0,001). Nas ?reas de fibrose, observamos diferen?a estatisticamente signif icativa (p<0,006) entre os esp?cimes. Com rela??o aos mast?citos presentes em localiza??o perivascular n?o se observou diferen?a estatisticamente significativa. Na an?lise morfol?gica verif icou-se uma predomin?ncia de mast?citos ovais. Concluiu-se que embora uma menor quantidade de mast?citos estivesse presente nos casos de fibroma de c?lulas gigantes, estes exibiam maior rela??o com os fibroblastos gigantes presentes nestas les?es em torno de 59,62%, sendo evidenciada tamb?m uma forte rela??o entre estas c?lulas e ?reas de fibrose tanto nos casos de fibroma de c?lulas gigantes como de hiperplasias fibrosas e esp?cimes de mucosa oral normal,
utilizados como controle em nosso estudo, confirmando desta forma, o papel dos mast?citos como indutor fibrinog?nico
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Envolvimento de mastócitos em um modelo de dor pós-operatória em camundongos / Involvement of mast cells in a model of postoperative pain in miceOliveira, Sara Marchesan de 28 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recent studies have indicated that nearly half of all surgical patients present a picture of moderate to severe pain what become important to understand the mechanisms involved postoperative pain to be better treat it. Previous studies have shown that incisions can cause mast cell degranulation. Thus, the aim of this study was to investigate the involvement of mast cells and its inflammatory mediators, histamine, serotonin and tryptase in a model of postoperative pain in mice. The depletion of mast cell mediators produced by repeated pre-treatment with compound 48/80 (1, 3, 10 and 10 μg/paw), that promote mast cell degranulation, prevented postoperative nociception (98 ± 23% of inhibition) and reduced histamine and serotonin levels (88 ± 4% and 68 ± 10%, respectively) and tryptase activity (82 ± 14% of reduction) in paw tissue. Furthermore, plantar surgery produced immense mast cell degranulation, as assessed by histology and confirmed by the increased levels of serotonin (three fold higher) and histamine (fifteen fold higher) and by increased activity of tryptase (two fold higher) in the perfused tissue after surgery. Accordingly, pre-treatment with the mast cell membrane stabilizer cromoglycate (200 μg/paw, i.pl.) prevented mechanical allodynia (inhibition of 96 ± 21%) and an increase in histamine (44 ± 10% of inhibition) and serotonin (73 ± 5% of inhibition) levels and prevented the tryptase release (100% of inhibition) induced by plantar surgery. Finally, local treatment with H1 (promethazine, 100 μg/paw, i.pl.), 5-HT3 (ondansetron, 10 μg/paw, i.pl.), 5-HT2A (ketanserin, 5 μg/paw, i.pl.) or PAR-2 (ENMD-1068, 10-100 nmol/paw)
receptor antagonists or with the tryptase inhibitor (gabexate, 0.01-1 nmol/paw) partially decreased postoperative nociception in mice. Thus, mast cell activation mechanisms as well as release of mast cells inflammatory mediators and activation of its respective receptors are interesting targets for the development of novel therapies to treat postoperative pain. / Estudos recentes indicam que praticamente a metade de todos os pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos apresentam um quadro de dor moderada à severa, o que torna importante entender os mecanismos envolvidos na dor pós-operatória para melhor tratá-la. Dados da literatura demonstram que incisões podem causar a degranulação de mastócitos. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o envolvimento dos mastócitos e seus mediadores inflamatórios, serotonina, histamina e triptase, em um modelo de dor pós-operatória em camundongos. A depleção dos mediadores dos mastócitos produzida pelo pré-tratamento repetido com o composto 48/80 (1, 3, 10 e 10 μg/pata), que promove degranulação de mastócitos, preveniu a nocicepção pós-operatória (98 ± 23% de inibição) e reduziu os níveis de histamina e serotonina (88 ± 4 % e 68 ± 10%, de redução, respectivamente) e a atividade da triptase (82 ± 14% de redução) no tecido da pata. Além disso, a cirurgia plantar produziu grande degranulação dos mastócitos, como avaliado por histologia e confirmado pelo aumento dos níveis de serotonina (três vezes maior) e histamina (quinze vezes maior) e pelo aumento na atividade da triptase (duas vezes maior) no perfusato tecidual após a cirurgia. O pré-tratamento com o estabilizador da membrana celular dos mastócitos, cromoglicato (200 μg/pata, i.pl.), preveniu a nocicepção mecânica (inibição de 96 ± 21%) e o aumento dos níveis de histamina (44 ± 10% de inibição) e serotonina (73 ± 5% de inibição), bem como preveniu a liberação de triptase (100% de inibição) induzida pela cirurgia plantar. Finalmente, o tratamento local com os antagonistas dos receptores H1 (prometazina, 100 μg/pata,
i.pl.), 5-HT3 (ondansetrona, 10 μg/pata, i.pl.), 5-HT2A (cetanserina, 5 μg/pata, i.pl.) ou PAR-2 (ENMD-1068, 10-100 nmol/pata) ou com o inibidor da triptase (gabexato, 0,01-1 nmol/pata) reduziu parcialmente a dor pós-operatória em camundongos. Assim, os mecanismos de ativação de mastócitos, bem como a liberação dos seus mediadores inflamatórios e conseqüente ativação dos seus respectivos receptores são alvos interessantes para o desenvolvimento de novas terapias para tratar a dor pós-operatória.
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