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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Paim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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A migração como estratégia adaptativa em populações humanas rurais de Novo Cruzeiro, MG para Piracicaba, SP. / The migration as an adaptive strategy in human rural populations from Novo Cruzeiro, MG, to Piracicaba, SP.

Ana Paula Branco do Nascimento 28 January 2004 (has links)
Em nossa espécie, entre as estratégias adaptativas relevantes, encontra-se a migração, que permitiu ao ser humano ocupar novos ambientes, em busca de condições de vida melhores que as possíveis ou acessíveis em seu local de origem. Atualmente, a migração se constitui, no sentido genético, no principal fator evolutivo da espécie humana. Condições de vida adversas tendem a se refletir na capacidade de obtenção de alimentos. As crianças de uma população são particularmente sensíveis, refletindo-se facilmente em seu desenvolvimento físico, deficiências ou privações alimentares. Em trabalho anterior, dessa Equipe, foi identificado em Piracicaba, SP, grande contingente de migrantes originados do município de Novo Cruzeiro, MG. No presente trabalho aprofundou-se o estudo desta migração rural, caracterizando indicadores de adaptação relativos a crianças que permaneceram no ambiente de origem (Novo Cruzeiro, MG), crianças filhas de migrantes, residentes no novo local (Piracicaba, SP, constituindo-se estratos populacionais com ambos os pais migrantes, apenas o pai e apenas mãe migrante) e de crianças com ambos os pais paulistas residentes em Piracicaba, SP. Desta forma, entre os indicadores da adaptabilidade humana estudados no presente trabalho, foi empregado o estado nutricional de crianças pré-escolares. Os indicadores do desenvolvimento físico (pelo qual foi identificado o estado nutricional) foram o peso e a estatura das crianças, como também o sexo e a idade década uma. Entre as demais variáveis que podem afetar o seu desenvolvimento, foram estudados aspectos genéticos tais como: cor da pele e origem étnica da criança de acordo com seu sobrenome e de acordo com o sobrenome da família da mãe. Também foram estudados aspectos do ambiente da criança que poderiam influenciar seu desenvolvimento, tais como escolaridade materna, número de habitantes por cômodo na residência, material de construção da habitação, serviços de água e esgoto, presença e tipo de uso de quintais. Constatou-se pelos indicadores estudados, que há melhor qualidade de vida entre os habitantes do município de Piracicaba no que se refere a melhores condições de infraestrutura habitacional (água encanada, rede de esgoto, eletricidade e habitações de alvenaria) como também melhor renda familiar e maior escolaridade materna. O índice utilizado para definir os pontos de corte na avaliação da situação nutricional dos préescolares foi obtido com base nas unidades de desvio padrão ou escores z. A curva de referência foi a do National Center for Health Statistic (NCHS). Foram constatados casos de desnutrição em ambas as regiões estudadas, acima do esperado numa população saudável. Por outro lado, evidenciou-se que a maioria das crianças (mais de 84,1%) encontraram-se na faixa de “eutróficas” o que de acordo com as teorias de Ecologia Humana revisada,s sugere que em ambos os locais as populações humanas estão sendo bem sucedidas quanto a suas estratégias adaptativas. Foram identificados casos de sobrepeso e obesidade, mas apenas nas crianças de famílias que residem em Piracicaba. O aumento dessas ocorrências é característico de um modo de vida moderno e é um fator de risco para as populações residentes em Piracicaba, ao qual passaram a se expor as populações migrantes. / In our species, among the more relevant adaptive strategies is the migration, which allows humans to occupy new environments searching for better life conditions than the ones possible or accessible in the original location. Nowadays, the migration is, in a genetic sense, the major evolutionary factor of mankind. Adverse life conditions tend to reflect in the capacity to obtain food. The children of a population are particularly susceptible, easily reflecting in their physical development, deficiency and food privations. In a previous work of our group, a large contingency of migrants from Novo Cruzeiro, MG, was identified in Piracicaba, SP. In the present work, the rural migration of this particular population was investigated in detail by characterizing relative adaptation indicators of children who remained in their original environment (Novo Cruzeiro, MG), migrants’ children residents at the new location (Piracicaba, SP, constituted of population strata with both parents migrants, only the father migrant and only the mother migrant) and children who both parents are São Paulo state natives and residents in Piracicaba, SP). Thus, among the indicators of human adaptation used in this work, the nutritional status of pre-school children was used. The physical development indicators used (from which the nutritional status was identified) were the weight and the height of the children, as well as the sex and the age of each one. Among the others variables that can affect the development, genetic aspects such as skin color and ethnical origin of the children in accordance with their own surnames and in accordance with their mother family, were studied. Moreover, it was also studied aspects of the children environment, which could influence their development, such as mother’s school level, number of inhabitants per room per house, material from which the house was made, water and sewer public services, backyard presence and its use. Based on the indicators used in this study, it was observed that there is better life quality among the inhabitants from Piracicaba when better condition of infra-structure (piped water, sewer and electric nets, and bricklaying houses), as well as better family income, and higher mother school level are concerned. The index used to define the cutting points in the nutritional evaluation of the pre-school children was obtained based on the units of standard error or score- z. The reference curve was that of the National Center for Health Statistic (NCHS). Under-nutrition cases in both studied regions above the expected for a healthy population were observed. On the other hand, the majority of the children (more than 84,1%) was within the “eutrophic” level, which according to the revised Human Ecological theories, suggests that in both places the human populations are being successful as for their adaptive strategies. It was identified cases of over-weight and obesity, but only in the children whose families are residents in Piracicaba. The increase of these occurrences is a characteristic of the modern way of life and is one risk factor to the populations living in Piracicaba, which the migrant populations have now been exposed.
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Paim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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Roteiro para implementação de grupo educativo de promoção da alimentação infantil saudável em Unidades Básicas de Saúde / Guide for the implementation of educational group to promote infant feeding in Basic Health Units

Pollyana Boaventura Brito 12 December 2017 (has links)
Introdução: Práticas saudáveis de alimentação na infância são requisitos básicos para a promoção da saúde integral da criança com reflexos duradouros por toda a vida. A realização de grupos educativos constitui uma importante estratégia na Atenção Básica para a promoção da alimentação infantil saudável, sendo sua implementação de responsabilidade das equipes de saúde, especialmente dos enfermeiros. No entanto, evidências apontam que essa atividade ainda não está incorporada na rotina dos serviços de saúde. Objetivo Geral: Elaborar um roteiro para implementação de grupos educativos de promoção da alimentação saudável para crianças menores de dois anos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com base na perspectiva das mães. Objetivos específicos: 1) Identificar junto às mães, as práticas em relação à alimentação de seus filhos menores de dois anos para embasar os temas a serem abordados no grupo educativo; 2) Levantar junto às mães, as necessidades em relação à implementação de grupos educativos para promoção da alimentação infantil saudável; 3) Descrever os passos para a implementação de um grupo educativo para promoção da alimentação infantil saudável em UBS, com base na perspectiva das mães. Método: Estudo de desenvolvimento de instrumento, de abordagem quantitativa, realizado na UBS Guanabara do município de Patos de Minas-MG durante o mês de janeiro de 2017. Trinta e seis mães de crianças menores de dois anos cadastradas na UBS foram entrevistadas sobre as dificuldades e facilidades quanto à alimentação de seus filhos e sobre suas necessidades e expectativas em relação à implementação de grupos educativos na UBS para promoção da alimentação infantil saudável. Os dados foram digitados no programa Excel® e descritos por meio de frequência e porcentagem. Com base nos resultados obtidos, elaborou-se um roteiro para implementação de grupos educativos sobre alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos em UBS. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Como prática, constatou-se oferta de alimentos industrializados/ultraprocessados por mais de 50% das mães, com macarrão instantâneo e biscoitos salgados introduzidos mais precocemente, entre 6 e 12 meses (57,1%) e com freqüência, pois 76,2% das crianças recebiam esses alimentos diariamente ou até 3 vezes/semana. Aleitamento materno, oferecimento de outro leite e de verduras em folha destacaram-se com dificuldade intensa ou impossível de realizar. Do total de mães entrevistadas, 72,2% informaram não ter participado de grupos educativos por não oferecimento pelo serviço (65,4%); falta de tempo e de interesse, ambos referidos por 23,1% das mães. Quanto às expectativas, para a maioria das mães, os grupos educativos devem proporcionar troca de experiências, ter palestras, aulas práticas, ser realizado por profissionais de referência, na própria UBS, em um ou dois encontros de 60 minutos. Os principais temas devem abordar alimentação complementar, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e escolha e preparo dos alimentos. Esses resultados embasaram a proposta de roteiro para implementação de grupo educativo voltado à promoção da alimentação infantil saudável. Conclusões: A elaboração de um roteiro para a implementação de grupos educativos sobre alimentação infantil saudável, considerando a perspectiva das mães, contribui para a efetiva participação das mães nessas atividades e auxilia os profissionais de saúde na execução dos grupos na rotina dos serviços. / Introduction: Healthy child-feeding practices are basic requirements for promoting the child\'s overall health with lasting lifelong reflexes. The realization of educational groups constitutes an important strategy in basic care for the promotion of healthy infant feeding, and its implementation is the responsibility of the health teams, especially nurses. However, evidence indicates that this activity is not yet incorporated into routine health services. General Objective: To prepare a roadmap for the implementation of educational groups to promote healthy eating for children under two years of age in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Specific objectives: 1) Identify with the mothers the practices regarding feeding their children under two years to support the topics to be addressed in the educational group; 2) To raise the needs regarding the implementation of educational groups to promote healthy infant feeding with the mothers; 3) Describe the steps for the implementation of an educational group to promote healthy infant feeding in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Method: A quantitative approach, developed at BHU Guanabara in the city of Patos de Minas, MG, Brazil, during January, 2017. Thirty-six mothers of children under two years of age, enrolled at BHU, were interviewed about the difficulties and facilities regarding the feeding of their children and their needs and expectations regarding the implementation of educational groups at BHU to promote healthy infant feeding. The data were subjected to an Excel® program and described by frequency and percentage. Based on the results obtained, a script was developed for the implementation of educational groups on healthy complementary feeding for children under two years of age at BHU. The project was approved by the Research Ethics Committee and all participants signed a Free and Informed Consent Form. Results: As a practice, more than 50% of the mothers were fed processed / ultraprocessed foods, with instant noodles and salted crackers introduced earlier, between 6 and 12 months (57.1%) and frequently, since 76, 2% of children received these foods daily or up to 3 times / week. Breastfeeding, offering of other milk and leafy vegetables stood out with intense difficulty or impossible to perform. Of the total number of mothers interviewed, 72.2% reported not attending educational groups because they did not offer the service (65.4%); lack of time and interest, both reported by 23.1% of the mothers. As for the expectations, for the majority of mothers, the educational groups should provide experience exchange, have lectures, practical classes, be carried out by referenced professionals, at BHU itself, in one or two 60-minute meetings. Key topics should address complementary feeding, monitoring of growth and development, and food choice and preparation. These results are based on the proposal of a roadmap for the implementation of an educational group focused on the promotion of healthy infant feeding. Conclusions: The elaboration of a roadmap for the implementation of educational groups on healthy infant feeding considering the perspective of the mothers, contributes to the effective participation of the mothers in these activities and assists the health professionals in the execution of the groups during services routine.
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Desenvolvimento das habilidades motoras orais de alimentação em lactentes prematuros durante o primeiro ano de vida / Development of oral motor abilities for feeding in premature infants during the first year of life

Carla Lucchi Pagliaro 04 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A prematuridade é considerada condição de risco, pois a imaturidade anatomo-fisiológica predispõe a dificuldades para adaptação e evolução na vida após o nascimento. Os problemas alimentares podem persistir nos lactentes prematuros após a alta hospitalar e podem ter consequências a longo prazo. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar o desempenho das habilidades motoras orais (HMO) em lactentes prematuros em três momentos, considerando a idade corrigida (IC), com variação de consistência alimentar: líquido aos 4 meses, semissólido e/ou purê aos 6 meses e sólido aos 12 meses e comparar os resultados obtidos com o grupo controle (GC), (2) avaliar o desempenho das HMO para os lactentes prematuros divididos em dois grupos de acordo com a IG ao nascimento, < 34 semanas (s) e > 34s, e (3) analisar se as variáveis neonatais prematuridade, idade gestacional (IG), gênero, ser pequeno para idade gestacional (PIG), uso de sonda nasogástrica (SNG), intubação orotraqueal ao nascimento e o grau de escolaridade materna interferem no resultado final das avaliações de alimentação. MÉTODOS: Estudo transversal e longitudinal de caráter observacional. Os lactentes foram divididos em grupo pesquisa (GP) (n=55) e GC (n=54). Os critérios de inclusão do GP: lactentes nascidos prematuros acompanhados no ambulatório de neonatologia de um hospital universitário, IG < 37s, peso de nascimento (PN) < 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos. Para o GC: lactentes de termo acompanhados no ambulatório geral de pediatria do mesmo hospital, IG >= 37 semanas, PN >= 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos e sem histórico de dificuldades com a alimentação. Utilizou-se o protocolo SOMA (Schedule for Oral Motor Assessment) para avaliação das HMO para todas as consistências alimentares nos lactentes do GP e GC. O teste exato de Fisher foi utilizado e adotado nível de significância de 5% e tendência a significância de 5 a 10%. A regressão logística foi conduzida para predizer se o desempenho dos lactentes nas avaliações da alimentação estaria associado ao fato de ser prematuro, da IG, do gênero, de ser PIG, do uso SNG, da intubação orotraqueal ao nascimento e do grau de escolaridade materna. RESULTADOS: Os lactentes prematuros apresentaram função motora oral normal (FMON) para a consistência líquida com o utensílio mamadeira, aos 4 meses de IC (94%), porém foi evidenciada imaturidade para as HMO Lip 3 (lábios vedados firmemente ao redor do bico) (p=0,056) e Lip 5 (incompleto vedamento do lábio superior) (p=0,098), com tendência a significância na comparação com os lactentes a termo. Aos 6 meses de IC, para a consistência semissólida, a FMON foi vista em 73,5% no GP e em 81% no GC. A disfunção motora oral (DMO) foi encontrada em 23,5% no GP e em 9,5% no GC. Para o purê, o GP apresentou FMON em 60% e DMO em 40% e o GC apresentou FMON em 27,3% e a DMO em 72,7%. Aos 12 meses de idade, para a consistência sólida, GP e GC apresentaram bom desempenho das HMO, porém evidenciou-se imaturidade da HMO Lip 1 (movimento do lábio inferior para cima ao contato com a colher) (p=0,085), com tendência a significância no GP na comparação com o GC. Lactentes prematuros nascidos com IG < 34s apresentaram mais imaturidades das HMO de alimentação quando comparados com os lactentes nascidos com IG > 34s, embora os resultados não mostrassem diferenças significantes. As variáveis prematuridade, IG, gênero, grau de escolaridade materna, ser PIG, intubação orotraqueal e uso de SNG não interferiram de forma significante no resultado final obtido nas avaliações das HMO, para as consistências alimentares líquida e sólida, exceto a para a consistência semissólida, a intubação ao nascimento que mostrou diferença significante (p=0,019) CONCLUSÃO: Lactentes prematuros apresentaram bom desempenho no resultado final das HMO obtido nas avaliações de alimentação, com as consistências alimentares líquida, semissólida, purê e sólida, realizadas no primeiro ano de vida, embora a presença de imaturidade das HMO de lábios foram evidenciadas aos 4 e 12 meses de IC. A fase de alimentação com maior incidência para DMO ocorreu aos 6 meses de IC, para a consistência alimentar purê e semissólida. As variáveis neonatais, como a prematuridade, a IG, o gênero, o uso de SNG, intubação orotraqueal e o grau de escolaridade materna não interferiram de forma significante no desempenho das HMO de alimentação para as consistências alimentares líquida e sólida. Dentre as variáveis neonatais, a variável intubação orotraqueal ao nascimento foi considerada um fator de risco preditivo para a ocorrência de DMO em lactentes prematuros, após a alta hospitalar, aos 6 meses de IC, na avaliação das HMO de alimentação, para a consistência semissólida / INTRODUCTION: Prematurity is considered a risk condition, since the anatomical and physiological immaturity predisposes to difficulties for adaptation and evolution in life after birth. The feeding problems presented by premature infants may persist after hospital discharge and might have long term consequences. The study objectives were: (1) to evaluate the oral motor abilities (OMA) of premature infants in three different moments, considering their corrected age (CA) and varying the food consistency: liquids at 4 months, semisolid foods and/or puree at 6 months, and solid foods at 12 months and compare the results with those of a control group (CG), (2) to evaluate the OMA of premature infants divided into two groups, according to their gestational age (GA) at birth: < 34 weeks (w) and > 34w, (3) To analyze whether the neonatal variables prematurity, GA, gender, being small for gestational age (SGA), using a nasogastric feeding tube (NGT), orotracheal intubation at birth, and maternal schooling play a role in the final outcomes of feeding assessments. METHODS: This is an observational longitudinal cross-sectional study, in which infants were divided into CG (n=54) and research group (RG) (n=55). The inclusion criteria for the RG were: premature infants followed-up at the Neonatology outpatient clinic of a university hospital, GA < 37w, birth weight (BW) < 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems. The inclusion criteria for the CG were: full-term infants followed-up at the Pediatrics outpatient clinic of the same hospital, GA >= 37w, BW >= 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems, and no history of feeding difficulties. The SOMA protocol (Schedule for Oral Motor Assessment) was used to evaluate the OMA of both RG and CG subjects in all food consistencies. Fisher\'s Exact test was used in the statistical analysis, considering a significance level of 5% and significance trend between 5 and 10%. Logistic regression analysis was conducted to predict the association between subjects\' performance on the assessment and the variables prematurity, GA, gender, being SGA, using NGT, orotracheal intubation at birth, and maternal schooling. RESULTS: The premature infants presented normal oral motor function (NOMF) for the liquid consistency using a bottle at 4 months CA (94%), however, the assessment evidenced immaturity for the OMA Lip 3 (tightly sealed lips around the nipple) (p=0.056) and Lip 5 (incomplete sealing of the upper lip) (p=0.098), with a tendency towards significance when compared to full-term infants. At 6 months CA, 73.5% of the RG and 81% of the CG presented NOMF for semisolid foods. Oral motor disorders (OMD) were found in 23.5% of the RG and 9.5% of the CG. For the puree consistency, the RG presented NOMF in 60% and OMD in 40% of the subjects, and the CG presented NOMF in 27.3% and OMD in 72.7% of the subjects. At 12 months, both the RG and the CG presented good performances in the OMA assessed with solid food consistency; however, it was evidenced immaturity on the OMA Lip 1 (upward movement of the lower lip when in contact with the spoon) (p=0.085) in the RG, with tendency towards significance when compared to the CG. Premature infants born before 34w GA presented more OMA immaturities during feeding when compared to infants born after 34w, even though the results did not present significant statistical differences. The variables prematurity, GA, gender, maternal schooling, being SGA, using NGT and orotracheal intubation did not play a significant role on the final OMA outcomes for the food consistencies liquid and solid. For the semisolid consistency, the variable intubation at birth significantly interfered on the OMA outcomes (p=0.019). CONCLUSION: Premature infants presented good final outcomes on the OMA assessed periodically during feeding with liquid, semi-solid, puree and solid consistencies along their first year of life, despite the immaturity observed in lips OMA at 4 and 12 months CA. The higher incidence of OMD was at 6 months CA, for the consistencies puree and semisolid. The neonatal variables, such as prematurity, GA, gender, use of NGT, orotracheal intubation, and maternal schooling, did not interfere significantly on the feeding OMA for the consistencies liquid and solid. Only for the semisolid food, at 6 months, the variable orotracheal intubation at birth was considered a risk factor that could predict the occurrence of OMD in premature infants after hospital discharge
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Anemia em pré-escolares e intervenção nutricional com snacks fonte de ferro / Anemia in preschoolers and nutritional intervention trial with snacks source of iron

Cardenas, Thais de Campos 14 September 2007 (has links)
Objetivos: Determinar a prevalência de anemia e investigar fatores associados a sua ocorrência em crianças de 2,5 a 6 anos de idade, em Itapetininga, São Paulo. Comparar, através de estudo de intervenção com snacks de pulmão bovino/milho/grão-de-bico ou pulmão bovino/milho, as mudanças nos parametros bioquímicos do estado nutricional em ferro. Métodos: Urn estudo transversal com amostragem por conglomerado foi conduzido em 9 creches públicas de Itapetininga. Após consentimento informado, mães/pais preencheram questionário a respeito de características demográficas e sócio-econômicas. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue através de sangue capilar. A relação entre a presença de anemia e variáveis independentes foi analisada por regressão. A dieta das crianças foi avaliada através do recordatário de 24 horas e do cardápio semanal da creche. A concentração de hemoglobina foi determinada em Hemocue e contador automático, para comparação entre métodos, em amostras de sangue de 20% da população. Durante a fase de rastreamento, crianças anêmicas, ferro deficientes e não anêmicas foram selecionadas para participar do estudo de intervenção com snacks fortificados com ferro. As crianças foram examinadas no início e ao final do estudo (cerca de 100 dias) por meio de coleta de sangue venoso. Sessenta e sete pré-escolares foram aleatorizados entre os grupos e receberam 3 pacotes com 30 g de snacks por semana. Para o diagnóstico da criança anêmica, ferro-deficiente e não anêmica foram considerados a concentração de hemoglobina, saturação da transferrina, volume corpuscular médio e ferritina sérica. Resultados: 0 estudo de prevalência somou 576 crianças. A prevalência de anemia foi de 13,02% (IC 95% 9,77 -- 16,33). Foi observada relação entre idade da criança e família numerosa e a anemia. Para crianças anêmicas não houve diferença na concentração de hemoglobina medida por sangue venoso ou capilar. Uma significativa melhora foi observada em alguns parâmetros bioquímicos: hemoglobina corpuscular média, hemácias e concentraçãdo de hemoglobina, independente do snack consumido e do diagnóstico inicial. A concentração de hemoglobina dessas crianças aumentou, em media, 0,44 g/dL. 0 consumo de ferro se manteve inalterado antes e após o ensaio e foi semelhante para ambos os grupos. Conclusão: Os achados deste estudo mostram uma baixa prevalência de anemia na população estudada. 0 consumo dos snacks proporcionou aumento na concentração de hemoglobina. As vantagens e limitações nos parâmetros bioquímicos devem ser consideradas para a escolha do método apropriado para cada situação ou objetivo. / Objectives: to determine the prevalence of anemia and to investigate factors associated with its occurrence in children from 2.5 to 6 years-old in Itapetininga, São Paulo, and to compare, through nutritional intervention trial with two types of snacks, with bovine lung and chickpea, changes in the biochemical parameters of nutritional iron status. Methods: A cross-sectional study with cluster sampling was conducted on nine public day care centers, in Itapetininga, being examined 576 children. After informed consent, mothers/fathers answered a questionnaire about demographic and socioeconomic characteristics. The relationship between the presence of anemia and independent variables were analyzed by regression. The diet intake of children was assessed through 24-hour recall and from the menu offered weekly in day cares. The hemoglobin concentration was determined by Hemocue (capillary blood) and automatic counter (venous blood) for comparison of methods. The observed anemic children were selected to participate in the intervention trial with iron fortified snacks. Sixty seven preschoolers were randomized between 2 groups and received 3 packages with 30 g of snacks a week. Children were examined at the beginning and at the end of trial (about 100 days) through venous blood. Hemoglobin concentration was used for diagnosis of anemia. Grade I and Grade II iron deficiency was diagnosed by transferrin saturation, mean corpuscular volume and serum ferritin. Results: The prevalence of anemia found in the population was 13.02%. It was observed relationship between age of the child and number of persons in family and the occurrence of anemia. There was no difference in the hemoglobin concentration measured by capillary or venous blood for the children anemic. A significant improvement after the trial was observed in some biochemical parameters: mean corpuscular hemoglobin concentration, red blood cells and hemoglobin concentration, regardless of the snack type consumed and the initial diagnosis. Hemoglobin concentration increased, on average, 0.44 g/dL. The iron consumption remained unchanged before and after the trial and was similar for both groups. Conclusion: The findings of this study show a low prevalence of anemia in the population studied. The consumption of snacks provided a significant increase in the hemoglobin concentration. The advantages and limitations for the use of biochemical parameters have to be considered for the choice of the appropriate method for each situation or goals.
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Consumo alimentar de crianças de 2 a 6 anos de idade, com relação ao flúor, no município de Bauru - São Paulo / Food consumption by children from 2 to 6 years old relating to fluoride, in the district of Bauru - São Paulo

Miziara, Ana Paula Borges 18 October 2006 (has links)
Introdução - A quantidade de flúor ingerida, proveniente de todas as fontes, durante o período crítico de formação dos dentes, é o principal fator de risco para a fluorose dentária. Dentre estas fontes estão a água fluoretada, o dentifrício fluoretado e os alimentos, bebidas, fórmulas e suplementos infantis. Considerando-se que a fluorose dentária tem aumentado em todas as regiões é importante avaliar, além da água e do dentifrício, também a contribuição diária do consumo alimentar das crianças e a concentração de flúor nesses itens alimentares para a ingestão de flúor. Objetivo - Descrever o consumo alimentar de crianças de 2 a 6 anos, com relação ao flúor. Métodos - Foram avaliadas 379 crianças, de 2 a 6 anos, faixa etária de risco para fluorose, residentes em Bauru - São Paulo, município com fluoretação artificial da água de abastecimento público. A amostragem foi estratificada por setor, baseando-se no Plano Diretor do Município. O consumo alimentar foi avaliado pelo Questionário de Freqüência Alimentar Semiquantitativo, aplicado aos pais ou responsáveis, e a concentração de flúor nos itens alimentares a partir de análises laboratoriais. As crianças foram classificadas quanto à ingestão diária de f1úor de acordo com a Dietary Reference Intakes. Resultados - Dentre os 70 itens alimentares, o arroz, a água de abastecimento público e o leite foram os mais consumidos; o chá preto, o leite em pó de soja diluído com água de abastecimento público e o biscoito Danyt\'s® apresentaram maior concentração de flúor; a água de abastecimento público, o refrigerante Coca-Cola® e a batata frita representaram maior contribuição diária para ingestão de flúor. Os itens alimentares mais consumidos apresentaram, em média (±DP), concentração de flúor (0,015 ± 0,028 mgF/porção) significantemente menor (p = 0,03) que os menos consumidos (0,107 ± 0,162 mgF/porção). Os itens alimentares com maior concentração de flúor contribuíram significantemente (p < 0,001) para a ingestão do halogênio (0,018 ± 0,037 mgF/dia). A média da ingestão de flúor por meio dos alimentos sólidos e líquidos, da água e da escovação foi de 0,017 ± 0,016; 0,011 ± 0,004 e 0,036 ± 0,028 mgF/kg peso/dia, respectivamente, totalizando 0,064 ± 0,035 mgF/kg peso/dia. Das 379 crianças, 31,2% apresentaram risco de fluorose. O dentifrício e os itens alimentares (sólidos, água e outros líquidos) contribuíram com 57% e 43%, respectivamente, para a ingestão de flúor. Conclusão - O dentifrício foi a principal fonte para a ingestão de f1úor pelas crianças, porém, a concentração desse halogênio nos itens alimentares contribuiu significantemente para a ingestão, representando risco para f1uorose dentária. / The quantity of fluoride ingested, deriving from all sources, during the critical period of formation of the teeth, is the main factor of risk for the dental fluorosis. Among this sources, we have the fluoridated water, the fluoridated dentifrice and the food, drinks, chemical formula and the infant supplements. Taking into consideration that the dental fluorosis has increased in all regions, it is important to evaluate it, besides the water and the dentifrice, the daily contribution of children\'s food consumption and the concentration of fluoride in these food items for the ingestion of fluoride. Objective - Describe the food consumption of children from 2 to 6 years old, relationg to fluoride. Methods - 379 children were evaluated at risking ages for fluorosis, residents in Bauru - São Paulo, district with artificial f1uoridation. The sampling was stratified by sector, based on the Director\'s Plan of the District. The food intake was evaluated by the Food Frequency Semiquantitative Questionnaire, applied on parents or responsable one, and the concentration of fluoride on the food items from analyses in laboraties. The children were classified based on theis daily ingestion of fluoride according to the Dietary Reference Intakes. Results - Among the 70 food items, rice, public water supply and the milk were the most consumed ones; the black tea, the soybean powdered milk diluted in public water and the biscuit Danyt\'s® presented the gratest daily contribution for the ingestion of fluoride. The most consumed food items present, in average (± DP), concentration of fluoride (0,015 ± 0,028 mg F / portion), significantly lower (p = 0,03) that the less consumed (0,107 ± 0,162 mgF/portion). The food items with the greatest concentration of fluoride contributed significantly (p < 0,001) for the ingestion of the mineral (0,018 ± 0,037 mgF/day). The average amount of fluoride ingestion taken from the solid food and the liquid ones (except water) coming from the water and the teeth brushing was 0,017 ± 0,016; 0,011 ± 0,004 and 0,036 ± 0,028 mgF/kg weight/day, respectively, totalizing 0,064 ± 0,035 mgF/kg weight/dia. 31,2% of the 379 children presented risk of fluorosis. The dentifrice and the food items (solid, water and other liquids) contributed with 57% and 43%, respectively, for the ingestion of fluoride. Conclusion - The dentifrice was the main source for the ingestion of fluoride, by the children, however, the concentration of this mineral in food items contributed significantly for the ingestion by the children, representing risk for dental fluorosis.
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Prevenção do excesso de peso infantil na atenção básica: construção e validação de um álbum seriado / Prevention of child overweight in primary care: construction and validation of flip chart

Más, Mirna Ferré Fontão 15 December 2015 (has links)
Introdução: O excesso de peso destaca-se como importante problema de saúde na atualidade e sua prevenção desde a primeira infância é essencial para a promoção da saúde da população. O uso de material didático e instrucional, como o álbum seriado, contribui para a prática do processo educativo em saúde na rotina dos serviços. Objetivo: Construir e validar um Álbum Seriado sobre prevenção do excesso de peso infantil na atenção básica. Método: Estudo descritivo que foca o desenvolvimento e a validação de um instrumento para intervenção educativa. Integra investigação mais ampla desenvolvida no município de Itupeva, Estado de São Paulo, aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa e autorizada pela Diretoria de Saúde do município. Foi desenvolvida em três etapas: 1) Oficinas de escuta com mães e profissionais de saúde da atenção básica; 2) Construção do álbum seriado; 3) Validação do álbum seriado. Com base no referencial teórico da educação crítica, três oficinas com duração de 90 minutos cada, foram realizadas no período de abril a junho de 2015: duas com 10 mães e uma com 14 profissionais da atenção básica. As oficinas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Os temas extraídos das oficinas, documentos técnicos do Ministério da Saúde e figuras disponíveis no banco de imagens da web foram utilizados na construção do Álbum Seriado. O Álbum Seriado foi validado por oito juízes, profissionais vinculados à Diretoria de Saúde e Educação do município, que avaliaram conteúdo e aparência mediante preenchimento de uma ficha de validação, durante discussão em grupo. Analisou-se a porcentagem de concordância dos juízes. Resultados: A construção do Álbum Seriado teve como base os temas extraídos das oficinas realizadas com mães e profissionais de saúde, porém para uma sequência lógica de apresentação, o material foi organizado de acordo com os temas reconhecimento do excesso de peso/obesidade, consequências para a saúde da criança e estratégias para prevenção e promoção da saúde infantil. O Álbum Seriado foi constituído por 27 folhetos com frente (figura) e verso (ficha-roteiro). Houve 99% de concordância dos juízes quanto ao tema proposto, 96% com relação à clareza/compreensão dos folhetos, 94% quanto à importância de cada uma das figuras para o álbum seriado e 47% quanto à necessidade de ajustes ou exclusão de folhetos. Melhorias na resolução e substituição de algumas figuras foram as principais sugestões para o ajuste do material apresentado para validação. Conclusões: A construção e validação do álbum seriado, com base na educação crítica, envolve os participantes, facilita o uso dessa tecnologia pelos profissionais de saúde no processo educativo na atenção básica e favorece a compreensão e incorporação de passos importantes para a prevenção do excesso de peso infantil, contribuindo para a promoção da saúde da criança. / Introduction: Weight excess stands out as a major health problem today and its prevention since early childhood is essential for the population health. The use of instructional teaching materials such as flip chart in the educational process in health contributes to the effectiveness of this practice in the service routine. Objective: To develop and validate a flip chart on prevention of childhood weight excess in primary care. Methods: Descriptive study that focuses on the development and validation of an instrument for educational intervention. Honest and wide investigation was developed in the city of Itupeva, State of São Paulo, approved by the Research Ethics Committee and authorized by the city\'s Health Board. It was developed in three steps: 1) Listening workshops with mothers and health professionals in primary care; 2) Development of a flip chart; 3) Flip chart validation. Based on the theoretical framework of critical education, where three workshops which lasted 90 minutes each were held from April to June 2015: two with 10 mothers, and one with 14 primary care professionals. The workshops were recorded, transcribed and subjected to content analysis. To develop the flip chart, themes were drawn from workshops, technical documents were used from the Ministry of Health and pictures were taken from the internet. The flip chart was validated by eight judges, who were part of the city professional Board of Health and Education. They evaluated the flip charts content and appearance by filling out a form validation for group discussion. The percentage of the judges agreement was analyzed. Results: The analysis of the listening workshops gave origin to the topics, weight excess acknowledgement\", consequences for the childs health\" and \"strategies for prevention and childrens health promotion. The flip chart consists of 27 sheets: odds pages with figure and even pages with plug-Script. There was 99% of the judges agreement on the proposed theme, 96% regarding clarity and understanding, 94% regarding the importance of each picture, and 47% as for needs of adjustments or exclusion. Resolution improvements and picture replacements were the main suggestions for the material validation. Conclusions: The flip chart construction and validation based on critical education involves the participants, facilitates the use of this technology by health professionals in the educational process in primary care, and promotes understanding and incorporation of important steps to prevent child\'s weight overflow, contributing to the child\'s health promotion.
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Consumo alimentar de crianças de 2 a 6 anos de idade, com relação ao flúor, no município de Bauru - São Paulo / Food consumption by children from 2 to 6 years old relating to fluoride, in the district of Bauru - São Paulo

Ana Paula Borges Miziara 18 October 2006 (has links)
Introdução - A quantidade de flúor ingerida, proveniente de todas as fontes, durante o período crítico de formação dos dentes, é o principal fator de risco para a fluorose dentária. Dentre estas fontes estão a água fluoretada, o dentifrício fluoretado e os alimentos, bebidas, fórmulas e suplementos infantis. Considerando-se que a fluorose dentária tem aumentado em todas as regiões é importante avaliar, além da água e do dentifrício, também a contribuição diária do consumo alimentar das crianças e a concentração de flúor nesses itens alimentares para a ingestão de flúor. Objetivo - Descrever o consumo alimentar de crianças de 2 a 6 anos, com relação ao flúor. Métodos - Foram avaliadas 379 crianças, de 2 a 6 anos, faixa etária de risco para fluorose, residentes em Bauru - São Paulo, município com fluoretação artificial da água de abastecimento público. A amostragem foi estratificada por setor, baseando-se no Plano Diretor do Município. O consumo alimentar foi avaliado pelo Questionário de Freqüência Alimentar Semiquantitativo, aplicado aos pais ou responsáveis, e a concentração de flúor nos itens alimentares a partir de análises laboratoriais. As crianças foram classificadas quanto à ingestão diária de f1úor de acordo com a Dietary Reference Intakes. Resultados - Dentre os 70 itens alimentares, o arroz, a água de abastecimento público e o leite foram os mais consumidos; o chá preto, o leite em pó de soja diluído com água de abastecimento público e o biscoito Danyt\'s® apresentaram maior concentração de flúor; a água de abastecimento público, o refrigerante Coca-Cola® e a batata frita representaram maior contribuição diária para ingestão de flúor. Os itens alimentares mais consumidos apresentaram, em média (±DP), concentração de flúor (0,015 ± 0,028 mgF/porção) significantemente menor (p = 0,03) que os menos consumidos (0,107 ± 0,162 mgF/porção). Os itens alimentares com maior concentração de flúor contribuíram significantemente (p < 0,001) para a ingestão do halogênio (0,018 ± 0,037 mgF/dia). A média da ingestão de flúor por meio dos alimentos sólidos e líquidos, da água e da escovação foi de 0,017 ± 0,016; 0,011 ± 0,004 e 0,036 ± 0,028 mgF/kg peso/dia, respectivamente, totalizando 0,064 ± 0,035 mgF/kg peso/dia. Das 379 crianças, 31,2% apresentaram risco de fluorose. O dentifrício e os itens alimentares (sólidos, água e outros líquidos) contribuíram com 57% e 43%, respectivamente, para a ingestão de flúor. Conclusão - O dentifrício foi a principal fonte para a ingestão de f1úor pelas crianças, porém, a concentração desse halogênio nos itens alimentares contribuiu significantemente para a ingestão, representando risco para f1uorose dentária. / The quantity of fluoride ingested, deriving from all sources, during the critical period of formation of the teeth, is the main factor of risk for the dental fluorosis. Among this sources, we have the fluoridated water, the fluoridated dentifrice and the food, drinks, chemical formula and the infant supplements. Taking into consideration that the dental fluorosis has increased in all regions, it is important to evaluate it, besides the water and the dentifrice, the daily contribution of children\'s food consumption and the concentration of fluoride in these food items for the ingestion of fluoride. Objective - Describe the food consumption of children from 2 to 6 years old, relationg to fluoride. Methods - 379 children were evaluated at risking ages for fluorosis, residents in Bauru - São Paulo, district with artificial f1uoridation. The sampling was stratified by sector, based on the Director\'s Plan of the District. The food intake was evaluated by the Food Frequency Semiquantitative Questionnaire, applied on parents or responsable one, and the concentration of fluoride on the food items from analyses in laboraties. The children were classified based on theis daily ingestion of fluoride according to the Dietary Reference Intakes. Results - Among the 70 food items, rice, public water supply and the milk were the most consumed ones; the black tea, the soybean powdered milk diluted in public water and the biscuit Danyt\'s® presented the gratest daily contribution for the ingestion of fluoride. The most consumed food items present, in average (± DP), concentration of fluoride (0,015 ± 0,028 mg F / portion), significantly lower (p = 0,03) that the less consumed (0,107 ± 0,162 mgF/portion). The food items with the greatest concentration of fluoride contributed significantly (p < 0,001) for the ingestion of the mineral (0,018 ± 0,037 mgF/day). The average amount of fluoride ingestion taken from the solid food and the liquid ones (except water) coming from the water and the teeth brushing was 0,017 ± 0,016; 0,011 ± 0,004 and 0,036 ± 0,028 mgF/kg weight/day, respectively, totalizing 0,064 ± 0,035 mgF/kg weight/dia. 31,2% of the 379 children presented risk of fluorosis. The dentifrice and the food items (solid, water and other liquids) contributed with 57% and 43%, respectively, for the ingestion of fluoride. Conclusion - The dentifrice was the main source for the ingestion of fluoride, by the children, however, the concentration of this mineral in food items contributed significantly for the ingestion by the children, representing risk for dental fluorosis.
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Estilo de vida materno e aspectos nutricionais do pré-escolar / Maternal lifestyle and preschool\'s nutritional aspects

Nobre, Érica Bezerra 19 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Muitos dos comportamentos de saúde envolvidos no aparecimento das doenças crônicas não comunicáveis são originados na infância sob influência dos pais. A mãe é a pessoa mais envolvida na educação e nos cuidados de saúde da criança. O estilo de vida (EdV) é um determinante social da saúde. Nunca se compreendeu características de EdV materno associadas com aspectos da nutrição infantil. OBJETIVO: Verificar a associação dos EdV materno comportamental e não comportamental com aspectos nutricionais do pré-escolar. MÉTODOS: Entre janeiro a dezembro de 2010 realizou-se um estudo transversal com 255 pares de mães-pré-escolares moradores em cinco subdistritos na Região Sudoeste do município de São Paulo. Selecionou-se uma amostra probabilística aleatória estratificada proporcional, com dois estratos, sendo primeiro sorteadas as escolas e depois as crianças. Da mãe, foram coletadas informações sobre a idade, classe econômica, escolaridade, estado civil e EdV não comportamental e comportamental. Da criança, foram coletadas informações de idade, peso e estatura para avaliação do estado nutricional, circunferência da cintura, comportamento sedentário, consumo alimentar através de um questionário de frequência alimentar para a faixa etária estudada. Foi realizada análise fatorial por extração de fatores comuns e de componentes principais dos questionários de EdV não comportamental e de frequência alimentar, respectivamente, com subsequente agrupamento das mães nos domínios de EdV e das crianças nos fatores extraídos. As associações foram calculadas por meio do teste do qui-quadrado e por regressão logística. RESULTADOS: as mães foram agrupadas em três clusteres de EdV: socioconsciente, autoatualizada e consumista. As crianças foram agrupadas em dois clusteres de alimentação: minimamente processado e ultraprocessado. As crianças com alimentação \'minimamente processada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais \'socioconsciente\', enquanto que as crianças com alimentação \'ultraprocessada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais do tipo \'consumista\'. Nenhuma associação foi encontrada entre as características nutricionais do pré-escolar e os tipos de estilo de vida materno comportamental. As crianças \'não eutróficas\' e com \'adiposidade central presente\' tiveram uma chance 99% e 92% maiores, respectivamente, de serem filhas de mães com \'alto\' escore no domínio \'moderno\'. As crianças com \'comportamento sedentário presente\' e alimentação \'ultraprocessada\' tiveram uma chance 113% e 84% maior, respectivamente, de serem filhas de mães pertencentes ao cluster \'consumista\'. CONCLUSÃO: o EdV materno não comportamental está associado a características nutricionais do pré-escolar, com as mães com estilo de vida do tipo \'consumista\' tendo influências negativas na nutrição infantil / BACKGROUNG: Many of the health behaviors involved in the emergence of non - communicable chronic diseases are originated in childhood under their parents influence. The mother is the most involved person in education and on the child health care. Lifestyle (LS) is a social health determinant and never before was understood maternal LS on aspects of childhood nutrition. OBJECTIVE: Verify the association on maternal behavior and non- behavioral LS with nutritional aspects in preschool. METHODS: From January 2010 to December 2010, it was performed a cross sectional study with 255 of preschool mothers peers resident on five different sub-districts in São Paulo Southwest. A stratified random sample was selected on two layers, being first the drawn schools and then, the children. From the mother, was caught the age, economical status, education, marital status, behavioral and non- behavioral LS. From the child, the age, weight and height to nutritional status, waist circumference, sedentary behavior, food intake, through an alimentation frequency questionnaire to the studied age group were all taken information about. An extraction analysis factor was performed in order to common factors and principal components on non-behavioral LS and food frequency, respectively, with a subsequent group of mothers on the domain of LS and the children on extracted factors. The association was calculated using the chi-square test and logistic regression. RESULTS: All the mothers were grouped into three clusters LS: socio conscious, self-actualization and consumeristic. The children were grouped into two feeding clusters: minimally and upper processed. Children with minimally processed food were born from mothers with more socio conscious non- behavioral LS, while children with upper processed food were born from mothers with more consumeristic non-behavioral LS. No other association was found between the nutritional preschool characteristics and the kinds of behavioral maternal LS. Not eutrophic and central adiposity present, children had 99% and 92% higher chance, respectively, to be children from mothers with a high score in the modern domain. Children with sedentary behavior and upper processed alimentation had 113% and 84% higher chance, respectively, to be children from mothers belonging to the consumeristic cluster. CONCLUSION: Non- behavioral maternal LS is associated to nutritional preschool characteristics being the mothers living a consumeristic lifestyle tending to have negative influences on child nutrition

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