• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 97
  • 97
  • 93
  • 84
  • 58
  • 39
  • 34
  • 23
  • 21
  • 20
  • 18
  • 17
  • 14
  • 13
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Ensaio clínico randomizado sobre a efetividade do laser em baixa intensidade no alívio da dor perineal no parto normal com episiotomia / Randomized clinical trial on the effectiveness of low-level laser therapy in the relief of perineal pain after normal childbirth with episiotomy

Santos, Jaqueline de Oliveira 22 December 2010 (has links)
Introdução: A dor perineal é um dos efeitos adversos mais comuns da episiotomia, constituindo uma das morbidades maternas mais frequentes. Considerada como um dos maiores avanços na área da saúde, a irradiação com laser em baixa intensidade vêm se mostrando bastante promissora no tratamento de doenças musculoesqueléticas, por sua ação analgésica, anti-inflamatória e pela aceleração do processo cicatricial. Objetivo: Avaliar a efetividade da aplicação do laser em baixa intensidade para alívio da dor na região perineal após a episiotomia. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e com mascaramento da participante e da pesquisadora. A amostra constitui-se de 114 puérperas com parto normal com episiotomia médio-lateral direita internadas no Alojamento Conjunto do Amparo Maternal, que referiram dor perineal 3, pela escala numérica de 0 a 10. Foram divididas em três grupos de 38 mulheres: grupo experimental infravermelho - tratadas com laser 780 nm; grupo experimental vermelho - irradiadas com laser 660 nm e grupo controle - submetidas à simulação do tratamento, mas sem irradiação do feixe de luz. Foi utilizado um laser de diodo, tamanho do spot de 0,04 cm2, dose de 8,8 J/cm2, potência de 35 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto, energia de 0,35 J por ponto e energia total de 1,05 J. O mesmo protocolo de irradiação foi aplicado nos grupos experimentais, infravermelho e vermelho. A aplicação foi realizada de modo pontual, diretamente sobre a episiotomia, irradiando-se a porção central e as extremidades, superior e inferior da lesão, perfazendo três pontos de irradiação. A intensidade da dor perineal foi avaliada antes, imediatamente e 30 minutos após a irradiação, pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2009 e março de 2010, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: A idade média das puérperas foi de 22,8 ± 4,4 anos, a maioria era primigesta (80,7%) e nulípara (88,6%). As médias da dor perineal intra-grupo antes e imediatamente após a irradiação apresentaram diferença estatisticamente significativa nos três grupos (p0,001). Também houve diferença significativa na comparação intra-grupo das médias da dor perineal imediatamente e 30 minutos após a intervenção (p0,05), e antes e 30 minutos depois da irradiação (p0,001) nos três grupos analisados. A comparação das médias da dor perineal entre os grupos controle, infravermelho e vermelho não demonstrou diferença significativa nos três momentos de avaliação, indicando que os resultados analgésicos obtidos nos grupos tratados com laser em baixa intensidade foram equivalentes aos do grupo controle. Não foi constatada diferença significativa na proporção de redução da dor perineal entre os três grupos de comparação, imediatamente e 30 minutos depois da intervenção (p=0,234), indicando que o alívio da dor foi similar entre os grupos. A maioria das púerperas submetidas à laserterapia (96,0%) teve opinião favorável à utilização do laser na prática clínica, considerou o procedimento confortável (93,4%) e mencionou que repetiria o tratamento em outro período pós-parto (96,5%). Conclusão: O protocolo de tratamento com laser em baixa intensidade utilizado não demonstrou benefícios no alívio da dor perineal comparando-se os grupos experimentais com o controle. É necessário que novas propostas de pesquisa, analisando diferentes protocolos terapêuticos com o laser em baixa intensidade, sejam desenvolvidas para determinar um protocolo ideal efetivo no alívio da dor e do desconforto perineal entre as puérperas. / Introduction: Perineal pain is one of the most common adverse effects of episiotomy, constituting one of the most common maternal morbidity. Regarded as one of the biggest advances in health care, the low-level laser therapy have been shown very promising for the treatment of musculoskeletal diseases, for its analgesic and anti-inflammatory effects and for accelerating the healing process. Objective: To evaluate the effectiveness of the application of low intensity laser for pain relief in the perineal region after normal childbirth with episiotomy. Method: This is a controlled clinical trial, randomized, parallel, with blinding of participant and researcher. The sample consisted of 114 women during puerperium after a normal birth with right mediolateral episiotomy staying in the Communal Recovery Area of the Amparo Maternal, who reported perineal pain 3 on a scale of 0 to 10. The women were divided into three groups of 38 women: infrared experimental group - treated with laser with 780 nm; red experimental group - irradiated with 660 nm laser and a control group - underwent treatment simulation, but without irradiation of light beam. It was used a diode laser, with spot size of 0.04 cm2, the dose of 8.8 J/cm2, 35 mW power, irradiation duration of 10 seconds per point, 0.35 J of energy per point and total energy of 1.05 J. The same irradiation protocol was applied in the experimental groups, infrared and red. The application was done in punctual mode, directly over the episiotomy, radiating from the central portion and edges, top and bottom of the trauma, making up three points of irradiation. The perineal pain intensity was evaluated before, immediately and 30 minutes after irradiation, on a numeric scale from 0 to 10. The data were collected between November 2009 and March 2010, after the approval by the Research Ethics Committee. Results: The average age of the mothers was 22.8 ± 4.4 years, the majority were primiparous (80.7%) and nulliparous (88.6%). The average intra-group perineal pain before and immediately after irradiation showed a statistically significant difference in the three groups (p0.001). There was also a significant difference intra-group averages of perineal pain immediately and 30 minutes after the intervention (p0.05), and 30 minutes before and after irradiation (p0.001) in the three groups analysed. The comparison of the average of the perineal pain between the control, infrared and red groups showed no significant difference in the three evaluation moments, indicating that the analgesic results obtained in groups treated with low-level laser therapy were equivalent to the control group. There was no significant difference in the proportion of relief of perineal pain among the three comparison groups, immediately and 30 minutes after intervention (p=0.234), indicating that relief pain was similar between groups. The majority of the women underwent low-level laser therapy (96.0%) had a favorable opinion on the use of lasers in clinical practice, found the procedure comfortable (93.4%) and reported that would repeat the treatment in another postpartum period (96.5%). Conclusion: The treatment protocol with low-level laser therapy used in this study showed no benefit in the relief of perineal pain in the comparison between experimental groups with control. It is necessary that new research proposals, analyzing different treatment protocols with the laser at low-level laser therapy, should be developed to determine an ideal protocol in relief of perineal pain among the mothers.
62

A assistência puerperal prestada pelas enfermeiras abstetras e/ou obstetrizes que realizam o parto domiciliar planejado no estado de São Paulo / Postpartum care provided by nurse midwives who assist planned home births in the state of São Paulo

Mariana Vitor Peppe 14 December 2017 (has links)
O nascimento é um evento natural que através dos tempos sofreu diversas modificações, levando o parto, que até então era privado, íntimo e feminino, a ser vivido de maneira pública e institucional. Atualmente vivencia-se a desmedicalização do parto e um aumento na procura das gestantes pela opção de parir em casa. No domicílio toda ação é desenvolvida em função das necessidades da mulher, e este modelo, não se resume apenas no parto domiciliar planejado, mas também na assistência pré-natal e puerperal. O puerpério é um período de adaptação física e emocional, a assistência puerperal deve garantir um olhar voltado já às primeiras alterações após o parto, devendo ser iniciado e executado um plano de cuidado. Tem-se como objetivo geral compreender o cuidado prestado pela enfermeira obstetra e/ou obstetriz no período puerperal de um parto domiciliar planejado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com a participação de doze parteiras que assistem partos domiciliares em algumas regiões do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada, com a seguinte questão norteadora: \"Me fale sobre a assistência que você presta no período puerperal de um parto domiciliar\". Os dados coletados foram transcritos na íntegra e, posteriormente, analisados, utilizando o método de Interpretação dos Sentidos. Da análise emergiram três categorias: \"Motivações e valores que levaram as parteiras de volta para o domicílio\", \"O parto em casa tem que ser planejado\" e \"O cuidado puerperal de um parto domiciliar planejado\", diversos cuidados foram descritos na assistência domiciliar prestada para a mulher e para o recém-nascido. A síntese apresentada infere que a assistência puerperal domiciliar prestada pelas parteiras é individualizada, entretanto, se faz necessário, uma melhora na qualidade da abordagem emocional e pessoal da puérpera. Os resultados evidenciaram que as parteiras enfatizam mais os cuidados biomédicos do que os emocionais e humanísticos, dessa maneira é fundamental apontar que essa assistência deve ser ampliada para uma abordagem integral e individualizada / Childbirth is a natural event that has suffered several changes over time, and what was once experienced in a private, intimate, and feminine world, became public and institutional. Currently, there has been a demedicalization of childbirth, and an increase in the search by pregnant women to give birth at home. In the household, every action is developed considering the woman\'s needs, and this model is not only applied to the planned home birth, but also to prenatal and postpartum care. Postpartum is a period of physical and emotional adaptation, and postpartum care must ensure attention is given to the first changes after birth, when a care plan must be started and executed. The main objective of this study was to understand the care provided by nurse midwives in the postpartum period following a planned home birth. A qualitative study was developed with twelve nurse midwives who assist planned home births in different regions in the state of São Paulo. Data were collected by means of a semi-structured interview with the following guiding question: \"Tell me about the care you provide in the postpartum period following a planned home birth\". The collected data were fully transcribed and later analyzed using the Interpretation of Meanings method. Analysis resulted in three categories: \"Motivations and values that led the nurse midwives back to the household setting\", \"Home childbirth must be planned\", and \"Postpartum care for a planned home birth\", and different care measures were described in the home care provided to women and newborns. The synthesis presented suggests that the postpartum home care provided by nurse midwives is individualized, however the quality of the postpartum women\'s personal and emotional approach must be improved. The results evidenced that the nurse midwives emphasize biomedical care rather than an emotional and humanizing assistance, thus it is fundamental to point out that this care must be broadened to a comprehensive and individualized approach
63

Assistência pré-natal por profissionais de enfermagem no município de Rio Branco - AC: contribuição para o estudo da atenção qualificada no ciclo grávido-puerperal / Prenatal care by nursing professionals in Rio Branco-AC: contribution to the study of qualified care in the pregnancy-puerperal cycle

Cunha, Margarida de Aquino 03 June 2008 (has links)
No mundo, a cada ano, ocorrem 120 milhões de gravidezes, entre as quais, mais de meio milhão de mulheres morre em conseqüência de complicações, durante a gravidez ou o parto, e mais de 50 milhões sofrem enfermidades ou incapacidades sérias relacionadas à gravidez. Vários estudos apontam que a atenção qualificada no pré-natal pode contribuir significativamente na redução dessas taxas e promover uma maternidade sem risco. Objetivos: Identificar e descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que participam na atenção ao pré-natal e analisar as competências essenciais desenvolvidas por eles na prática. Metodologia: estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em 03 Centros de Saúde (CS) e 13 Unidades de Saúde da Família (USF) de Rio Branco-Acre. A população estudada foi composta por 23 profissionais de enfermagem (15 enfermeiros, 02 enfermeiras obstétricas, 04 técnicas em enfermagem e 02 auxiliares de enfermagem). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e observação não participante e sistemática das competências essenciais em obstetrícia. Foram observadas 61 consultas de pré-natal, 57 pré-consultas e 03 consultas puerperais. A estatística descritiva foi utilizada para a análise das variáveis. Resultados: os profissionais entrevistados são predominantemente do sexo feminino (91,30%), com uma idade média de 34,3 anos, 69,6% são casados, 60,87% com seis anos de formação profissional, com uma média de 54,1 meses de experiência na assistência pré-natal, com carga horária média semanal de trabalho de 53,26 horas e 52,17% trabalham em mais de uma instituição. Nos CSs, a pré-consulta é de responsabilidade das técnicas e auxiliares de enfermagem, já nas USFs, em sua grande maioria (84,62%), são os enfermeiros que realizam essa atividade. A consulta pré-natal e puerperal é realizada pelos enfermeiros, nos dois modelos de atenção. Dos enfermeiros que realizam a consulta pré-natal, apenas 02 (11,76%) cursaram especialização em obstetrícia e os demais (88,24%) fizeram uma capacitação em assistência pré-natal com duração de 24 a 40 horas. A grande maioria das competências essenciais esperadas na assistência pré-natal, neste estudo, foi desenvolvida, entretanto, algumas foram realizadas com baixa freqüência. As ações e procedimentos mais freqüentemente realizados foram: aferição da PA, verificação do peso e altura, realização da história inicial, ausculta do BCF, medida da altura uterina e solicitação de exames laboratoriais, e os menos freqüentes: avaliação do estado nutricional, exame clínico de mamas, palpação abdominal para verificação da posição e apresentação fetal. As atividades de educação em saúde não foram realizadas. Conclusões: os resultados revelaram que, apesar do bom desempenho dos enfermeiros, há que se avaliar a necessidade de investimentos na formação de pessoal qualificado, para o atendimento à mulher no ciclo grávido-puerperal, assim como a incorporação de protocolos que traduzam padrões baseados em evidências científicas, na prática obstétrica, deve ser incentivada. / Every year, 120 million pregnancies occur around the world, in which more than half a million women die due to pregnancy or delivery complications and more than 50 million suffer from serious pregnancy-related diseases or disabilities. Various studies appoint that qualified prenatal care can significantly contribute to the reduction of these rates and to promote risk-free motherhood. Objectives: Identify and describe the profile of nursing professionals who participate in prenatal care and analyze the core competencies they develop in practice. Methodology: Descriptive study with a quantitative approach, carried out at 03 Health Centers (HC) and 13 Family Health Units (FHU) in Rio Branco-Acre. The study population consisted of 23 nursing professionals (15 nurses, 02 nurse midwives, 04 nursing technicians and 02 nursing auxiliaries). Data were collected through interviews, as well as systematic and non-participant observation of core competencies in obstetrics. Sixty-one prenatal consultations, 57 pre-consultations and 03 puerperal consultations were observed. Descriptive statistics was used to analyze the variables. Results: the interviewed professionals are mostly female (91.30%), with a mean age of 34.3 years; 69.6% are married; 60.87% have six years of professional training, with a mean prenatal care experience of 54.1 months; the mean weekly hour load is 53.26 hours and 52.17% work in more than one institution. At the HC, nursing technicians and auxiliaries are responsible for pre-consultations, but mostly (84.62%) nurses at the FHU. Nurses perform prenatal and puerperal consultations in the two care models. Among the nurses who perform prenatal consultations, only 02 (11.76%) had taken a specialization course in obstetrics, while the remainder (88.24%) received prenatal care training for between 24 and 40 hours. The large majority of the core competencies expected in prenatal care, in this study, was developed, although frequency levels for some were low. The most frequently performed actions and procedures were: BP measurement, weight and height measurement, initial history, fetal heart beat listening, uterine height measurement and request for laboratory exams, while the least frequent were: assessment of nutritional state, clinical breast exam, abdominal palpation to verify fetal position and presentation. Health education activities were not performed. Conclusions: the results revealed that, despite the nurses\' good performance, the need for investment in qualified staff training needs to be assessed for care to women in the pregnancy-puerperal cycle, and the incorporation of protocols that translate evidence-based standards into obstetric practice needs to be encouraged.
64

Sintomas depressivos em mulheres no pós-parto residentes em um município do sul de Minas Gerais / Depressive symptoms in postpartum women living in a municipality in southern Minas Gerais

Costa, Elisiany Mello 30 November 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos pós-parto podem afetar a mãe, o bebê e outros membros da família. A depressão pós-parto costuma iniciar na quarta semana e evolui lentamente por várias semanas. Objetivos: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos em mulheres no pós-parto e verificar a associação entre sintomas depressivos e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Método: Estudo transversal realizado com 302 mulheres que se encontravam entre 42 e 56 dias após o parto, residentes no município de Lavras (MG). Os dados foram obtidos no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevista para obtenção da caracterização da puérpera e aplicação da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), para rastrear a depressão após a gestação. O ponto de corte 13 pontos na EPDS foi adotado para indicar a presença de episódio depressivo. A associação de sintomas depressivos com algumas variáveis maternas foi analisada pelo teste do Qui-Quadrado e regressão logística. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Processo nº 1059/2011/CEP-EEUSP e do Centro Universitário de Lavras - Protocolo nº 1059/2011. Resultados: As mulheres tinham em média 27,04 (±6,12) anos de idade; 49,3% eram de cor branca; média de 10,44 (±2,12) anos de estudo, 85,8% com parceiro. O coeficiente Alpha de Cronbach verificado foi 0,85. A prevalência de sintomas depressivos foi de 11,9%. Houve diferença significativa no nível de etnia (p=0,032), escolaridade (p<0,001); situação conjugal (p<0,001); número de gestação (p=0,004); paridade (p<0,001); descanso (p=0,004); fumo (p<0,001); drogas (p=0,004); planejamento da gestação (p<0,001); aceitação da gestação (p<0,001); gestação desejada (p<0,001); experiência pré-natal (p=0,007); experiência no parto (p=0012); violência antes da gestação (p<0,001); violência na gestação (p<0,001); problema psicológico antes da gestação (p<0,001); problema psicológico na gestação (p<0,001); amamentação (p=0,006) e bebê com problema de saúde (p<0,001). As variáveis associadas ter parceiro, estar amamentado e ter mais filhos foram consideradas fatores de proteção para sintomas depressivos no pós-parto e as variáveis associadas ser negra/parda, fumantes e ter sofrido violência, fatores de risco. Conclusões: A prevalência de sintomas depressivos (11,9%) em mulheres no pós-parto no município de Lavras (MG) está compatível com as da literatura nacional e internacional que se referem como 10% e 20%. O conhecimento das variáveis maternas que podem influenciar a ocorrência de depressão pós-parto é de fundamental importância, para que a equipe de saúde possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das mulheres. / The study objectives were to identify the occurrence of depressive symptoms in postpartum women and the association between depressive symptoms and sociodemographic and obstetric variables. This is a cross-sectional study on 302 women who were between 42 to 56 days after delivery, residents in Lavras (MG). Data were collected from August 2011 to January 2012, through an interview and application of Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The EPDS is a self-assessment to track depression after pregnancy, which contains 10 statements, each item has a score ranging from 0 to 3, reaching a maximum score of 30. We adopted a cutoff 13 points in EPDS, 59.5% sensitivity, 88.4% specificity in the Brazilian population, to detect depressive symptoms. The reliability was assessed by Cronbach\'s Alpha coefficient and the association of depressive symptoms with some maternal variables were analyzed by chi-square. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing, University of São Paulo under Opinion No 1059/2011 and the University Center Lavras. The women had an average of 27.04 (± 6.12) years of age; 49.3% white, mean 10.44 (± 2.12) years of education, 85.8% with partner. The Cronbach\'s Alpha coefficient was 0.85 verified. The prevalence of depressive symptoms was 11.9%. There were significant differences in the level of ethnicity (p = 0.032), education (p <0.001), marital status (p <0.001), number of pregnancy (p = 0.004), parity (p <0.001) and resting (p = 0.004) , smoking (p <0.001), drug (p = 0.004); planning pregnancy (p <0.001); acceptance of gestation (p <0.001); desired pregnancy (p <0.001); experience prenatal care (p = 0.007); experience in childbirth (p = 0012); violence before pregnancy (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001); psychological problem before pregnancy (p <0.001); psychological problem during pregnancy (p <0.001); breastfeeding (p = 0.006) and baby with health problems (p <0.001). The prevalence of depressive symptoms (11,9%) in postpartum women in Lavras (MG) is compatible with the national and international literature that refer as 10% to 20%. Knowledge of maternal variables that may influence the occurrence of postpartum depression is critical for the health team can intervene early and appropriate treatment of women.
65

The effects of a childbirth psychoeducation programme on learned resourcefulness, maternal role competence and satisfaction, and depressive symptoms in Chinese childbearing women. / CUHK electronic theses & dissertations collection

January 2009 (has links)
A convenience sample of 184 first-time childbearing women was recruited from two public hospitals with one hospital randomly selected as the experimental group. The experimental group (n = 92) received the childbirth psychoeducation programme and routine childbirth education. The comparison group (n = 92) received the routine childbirth education only. / Outcomes on learned resourcefulness, maternal role competence and perinatal depression were measured by C-SCS, C-PSOC (Efficacy Subscale) and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), respectively, at baseline, immediately post-intervention, six weeks and six months postpartum. Maternal role satisfaction was assessed at six weeks and six months postpartum using C-PSOC (Satisfaction Subscale). Doubly multivariate analysis of covariance was performed to compare the effects of childbirth psychoeducation programme between the experimental and comparison groups. In addition, 16 participants in the experimental group were interviewed at six weeks postpartum to explore their perceived impacts of childbirth psychoeducation programme in helping them cope with the experience of new motherhood. Content analysis was used to analyze the interview data. / Results of the phase I study indicated good psychometric properties of C-SCS and C-PSOC in Chinese childbearing women. Results in the phase II study revealed significant improvement in learned resourcefulness at six weeks postpartum (p = 0.004), and overall reduction in depressive symptoms (p = 0.01) for women receiving the childbirth psychoeducation programme compared with the routine childbirth education group after adjusting for baseline group differences on age and social support. No significant change was detected on maternal role competence. However, women receiving the childbirth psychoeducation programl1'l;e had significantly higher level of satisfaction in the maternal role at six weeks postpartum (p = 0.01). / The crisis nature of early motherhood, the frequent feeling of incompetence in the maternal role, the increasing evidence of postpartum depression in the Chinese population, coupled with the changing nature of socio-cultural environment challenge midwives to make continued refinement of childbirth education to enhance women's adjustment during the transition to motherhood. Learned resourcefulness has been identified as an important coping repertoire that promotes healthy adjustment in the perinatal period. The aim of this study was to determine the effectiveness of a childbirth psychoeducation programme based on the concept of learned resourcefulness. / The qualitative interviews revealed that the experimental group perceived the childbirth psychoeducation programme to be helpful in increasing their confidence in the maternal role, improving their emotional well-being and fostering the development of learned resourcefulness skills. The findings of this study support the effectiveness of childbirth psychoeducation programme based on the concept of learned resourcefulness for reducing depressive symptoms in first-time Chinese childbearing women, and highlight the contributions midwives can make to continue improving the quality of childbirth education in Chinese society. / The study had two phases. The first phase aimed at establishing the psychometric properties of the Chinese versions of Self-Control Schedule (C-SCS) and Parenting Sense of Competence Scale (C-PSOC), which were used as outcome measures in the second phase. The second phase adopted a pretest-posttest, control group quasi-experimental design to examine the effects of a childbirth psychoeducation programme on learned resourcefulness, maternal role competence and satisfaction, and perinatal depression. / Ngai Fei Wan. / Adviser: W. Y. Ip. / Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 72-11, Section: B, page: . / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2009. / Includes bibliographical references (leaves 259-300). / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Electronic reproduction. [Ann Arbor, MI] : ProQuest Information and Learning, [201-] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Abstract also in Chinese; some appendices in Chinese.
66

“EMBRIÃO” de centro de parto normal fundamentado na experiência de formação de enfermeiros obstetras

Faria, Denise Gonzalez Stellutti de 17 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-22T17:26:14Z No. of bitstreams: 1 denisegonzalessdefaria_dissert.pdf: 1936717 bytes, checksum: bd496c72b011dbca6bfad851279c7417 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T17:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 denisegonzalessdefaria_dissert.pdf: 1936717 bytes, checksum: bd496c72b011dbca6bfad851279c7417 (MD5) Previous issue date: 2015-11-17 / Introduction: The obstetric care model in Brazil has been the subject of much discussion and research. Attention has centered on the need to consider women’s autonomy during the delivery process and the inclusion of midwives and obstetric nurses in the conduct of low-risk labor and birth. In-hospital normal birth centers (IHNBC) constitute an appropriate model for the care of women in labor and for the incorporation of practices recommended by the World Health Organization (WHO). Objective: To present a proposal of implementation and development of an IHNBC. Methods: This study is divided into chapters and includes a comprehensive review of the literature on the following topics: the Brazilian obstetric care process and the identification of ways to decrease the extremely high rates of cesarean sections in the country; Obstetric Violence; Childbirth Humanization; training and performance of midwives and obstetric nurses; and Normal Birth Centers and Birth Houses. This review supported the creation and implementation of the proposed IHNBC. The hospital that served as a research field is located in the state of São Paulo and offers obstetric care to women who use the Unified Health System (SUS). It also serves as a traineeship field for undergraduate medical and nursing students, medical residents and obstetric nursing specialization students. Results: We present environmental, social and programmatic characteristics (protocols) of the proposed IHNBC, according to the recommendations of the WHO and Ministry of Health. Additionally, we discuss the strengths, difficulties, expectations and perspectives of the development process, in order to comply with the “Stork Network” prerogatives (rede Cegonha, in Portuguese). Conclusion: In the specific context of this research, we expect that the proposed IHNBC implemented in the analyzed obstetric unit continues to be valued by managers and receives greater medical involvement. Moreover, we hope that this proposal is effectively implemented in the assessment phase according to the standards of the Stork Network, with the effective participation of midwives and obstetric nurses, and that this resut in the humanization of obstetric care, the assignment of greater value and recognitition to obstetric nursing and increased normal delivery rates. / Introdução: O modelo de assistência obstétrica no Brasil tem sido tema de muitas discussões e pesquisas que considerem a autonomia da mulher no processo de parturição e a inserção de obstetrizes e enfermeiros obstetras na condução do trabalho de parto e parto de baixo risco. Os Centros de parto normal intra-hospitalares- CPNIH constituem modelo de assistência apropriada à parturiente e da incorporação das práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: apresentar a proposta de implantação e a trajetória de desenvolvimento de um CPNIH. Método: Faz-se ampla revisão da literatura, apresentada em Capítulos, sobre o processo de assistência obstétrica no Brasil que permita diminuir os índices extremos de cesarianas no país, sobre Violência Obstétrica, Humanização do Nascimento, formação e atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras e sobre Centros de Parto Normal e Casas de Parto, que subsidiaram a organização e implantação do CPN proposto. O hospital campo da pesquisa é localizado no interior do estado de São Paulo, atende em Obstetrícia mulheres usuárias do SUS e constitui-se em campo de estágio curricular de alunos de graduação em medicina e enfermagem e para residentes médicos e alunos de especialização em enfermagem obstétrica. Resultados: são apresentadas as características ambientais, sociais e programáticas (protocolos) do CPNIH proposto, segundo as recomendações da OMS e MS, as facilidades, dificuldades, expectativas e perspectivas no desenvolvimento, que possa culminar com atendimento às prerrogativas da rede Cegonha. Conclusão: No aspecto específico desta pesquisa, esperamos que o CPNIH proposto na unidade obstétrica estudada continue a ter a valorização dos gestores, maior participação médica, implantação efetivada na avaliação segundo as normas da Rede Cegonha, efetiva atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras, que se reflitam na humanização do atendimento obstétrico, na valorização da enfermagem obstétrica e aumento dos índices de partos normais.
67

A assistência puerperal prestada pelas enfermeiras abstetras e/ou obstetrizes que realizam o parto domiciliar planejado no estado de São Paulo / Postpartum care provided by nurse midwives who assist planned home births in the state of São Paulo

Peppe, Mariana Vitor 14 December 2017 (has links)
O nascimento é um evento natural que através dos tempos sofreu diversas modificações, levando o parto, que até então era privado, íntimo e feminino, a ser vivido de maneira pública e institucional. Atualmente vivencia-se a desmedicalização do parto e um aumento na procura das gestantes pela opção de parir em casa. No domicílio toda ação é desenvolvida em função das necessidades da mulher, e este modelo, não se resume apenas no parto domiciliar planejado, mas também na assistência pré-natal e puerperal. O puerpério é um período de adaptação física e emocional, a assistência puerperal deve garantir um olhar voltado já às primeiras alterações após o parto, devendo ser iniciado e executado um plano de cuidado. Tem-se como objetivo geral compreender o cuidado prestado pela enfermeira obstetra e/ou obstetriz no período puerperal de um parto domiciliar planejado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com a participação de doze parteiras que assistem partos domiciliares em algumas regiões do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada, com a seguinte questão norteadora: \"Me fale sobre a assistência que você presta no período puerperal de um parto domiciliar\". Os dados coletados foram transcritos na íntegra e, posteriormente, analisados, utilizando o método de Interpretação dos Sentidos. Da análise emergiram três categorias: \"Motivações e valores que levaram as parteiras de volta para o domicílio\", \"O parto em casa tem que ser planejado\" e \"O cuidado puerperal de um parto domiciliar planejado\", diversos cuidados foram descritos na assistência domiciliar prestada para a mulher e para o recém-nascido. A síntese apresentada infere que a assistência puerperal domiciliar prestada pelas parteiras é individualizada, entretanto, se faz necessário, uma melhora na qualidade da abordagem emocional e pessoal da puérpera. Os resultados evidenciaram que as parteiras enfatizam mais os cuidados biomédicos do que os emocionais e humanísticos, dessa maneira é fundamental apontar que essa assistência deve ser ampliada para uma abordagem integral e individualizada / Childbirth is a natural event that has suffered several changes over time, and what was once experienced in a private, intimate, and feminine world, became public and institutional. Currently, there has been a demedicalization of childbirth, and an increase in the search by pregnant women to give birth at home. In the household, every action is developed considering the woman\'s needs, and this model is not only applied to the planned home birth, but also to prenatal and postpartum care. Postpartum is a period of physical and emotional adaptation, and postpartum care must ensure attention is given to the first changes after birth, when a care plan must be started and executed. The main objective of this study was to understand the care provided by nurse midwives in the postpartum period following a planned home birth. A qualitative study was developed with twelve nurse midwives who assist planned home births in different regions in the state of São Paulo. Data were collected by means of a semi-structured interview with the following guiding question: \"Tell me about the care you provide in the postpartum period following a planned home birth\". The collected data were fully transcribed and later analyzed using the Interpretation of Meanings method. Analysis resulted in three categories: \"Motivations and values that led the nurse midwives back to the household setting\", \"Home childbirth must be planned\", and \"Postpartum care for a planned home birth\", and different care measures were described in the home care provided to women and newborns. The synthesis presented suggests that the postpartum home care provided by nurse midwives is individualized, however the quality of the postpartum women\'s personal and emotional approach must be improved. The results evidenced that the nurse midwives emphasize biomedical care rather than an emotional and humanizing assistance, thus it is fundamental to point out that this care must be broadened to a comprehensive and individualized approach
68

Viv?ncia de mulheres no puerp?rio : significado atribu?do ? revis?o p?sparto

Santos, Flavia Andreia Pereira Soares dos 29 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FlaviaAPSS_DISSERT.pdf: 1084245 bytes, checksum: 10d214929a073fa991a59c62dd416cb2 (MD5) Previous issue date: 2011-03-29 / The consultation for women during the postpartum period should occur between the seventh and tenth days, and 42 days after childbirth, to decrease the incidence of maternal and neonatal morbidity and mortality. However, the effectiveness of such assistance in primary health care has not been achieved, especially in the forty-second day of puerperium. Facing this reality, the research aimed to understand the views of women about postpartum consultation. This is an exploratory and descriptive research with qualitative approach, developed in the municipality of Lajes/RN, Brazil, with women inscribed on the four teams that make up the Family Health Strategy. Data were collected through semistructured interviews with 15 women who met the following criteria: be enrolled in ESF; have health mental preserved, have been entered in the Humanization Program of Prenatal and Birth, and that was, at maximum, 60 days postpartum. The data were organized according to the precepts of content analysis according to Bardin, generating three categories: prevention of puerperal complications, feelings related to life changes after childbirth, and postpartum care. This process of coding and categorizing a central theme emerged: the experience of women in the postpartum period. The data were analyzed according to the principles of symbolic interactionism, according to Blumer. The study revealed that the meanings attributed to the postpartum period for prevention of complications were directly related to home, to the consultation and postpartum care provided by family members and health professionals. The interviewees strictly complied with the rest under the influence of the context in which they were entered. But that has not happened with the postpartum revision because few mothers underwent this procedure. Therefore, the interaction of the interviewed people in their living standard as well as the feelings that permeated the post-partum were crucial to consider whether or not the post-partum visit as significant. According to the results, it was noted that disability guidelines and counter-references has impaired the access of women to postpartum review. Thus, further studies are needed on the subject, as well as a reorientation of health care activities in view of the consolidation of postpartum consultation in primary care / A consulta ? mulher durante o puerp?rio deve acontecer entre o s?timo e o d?cimo dia, e com 42 dias ap?s o nascimento da crian?a, visando diminuir a incid?ncia de morbidade e mortalidade materna e neonatal. No entanto, a efetiva??o dessa assist?ncia no n?vel prim?rio de aten??o ? sa?de ainda n?o foi conseguida, principalmente no quadrag?simo segundo dia de puerp?rio. Frente a essa realidade, a pesquisa teve como objetivo compreender as concep??es da mulher acerca da consulta p?s-parto. Trata-se de um estudo explorat?rio e descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido no Munic?pio de Lajes/RN, Brasil, com mulheres adscritas nas quatro equipes que comp?em a Estrat?gia Sa?de da Fam?lia. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada junto a 15 mulheres que atenderam aos seguintes crit?rios de inclus?o: ser adscrita na ESF; ter sa?de mental preservada; ter sido inscrita no Programa de Humaniza??o do Pr?-Natal e Nascimento, e que estivesse, no m?ximo, com 60 dias p?s-parto. As informa??es coletadas foram organizadas conforme os preceitos de an?lise de conte?do segundo Bardin, originando tr?s categorias: preven??o de complica??es puerperais; sentimentos relacionados ?s mudan?as de vida ap?s o parto; e cuidados p?s-parto. Desse processo de codifica??o e categoriza??o emergiu uma tem?tica central: Viv?ncia da mulher no puerp?rio. Os dados foram analisados conforme os princ?pios do Interacionismo Simb?lico, segundo Blumer. O estudo revelou que os significados atribu?dos ao puerp?rio relativos ? preven??o de complica??es estavam diretamente relacionados ao repouso, ? realiza??o da consulta puerperal e aos cuidados prestados pelos familiares e profissionais de sa?de. As entrevistadas cumpriram rigorosamente o repouso sob influ?ncia do contexto no qual estavam inseridas. Por?m, isso n?o aconteceu com a revis?o p?s-parto, pois pequeno n?mero de pu?rperas se submeteu a esse procedimento. Portanto, a intera??o das entrevistadas com as pessoas do seu conv?vio habitual, bem como os sentimentos que permearam o p?s-parto foram decisivos para considerarem, ou n?o, a consulta puerperal significativa. De acordo com os resultados obtidos, percebeu-se que a defici?ncia de orienta??es e da contrarrefer?ncia, tem dificultado o acesso dessa mulher ? revis?o p?s-parto. Assim, se fazem necess?rios novos estudos sobre o assunto, bem como uma reorienta??o das a??es assistenciais, na perspectiva da consolida??o da consulta p?s-parto na aten??o b?sica
69

Trajetórias do nascer : a construção cultural da incompetência de mulheres gestantes para gestar e parir no subsetor suplementar de saúde em Porto Alegre, RS / Birth trajectories : cultural representations of pregnant women assisted by the supplemental subsector of health in Porto Alegre, RS / Trayectorias del nacer : las representaciones culturales de mujeres embarazadas atendidas en el subsector suplementar de salud en Porto Alegre, RS

Veleda, Aline Alves January 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar a construção de uma representação cultural sobre a incompetência feminina para gestar e parir por meio da análise das trajetórias assistenciais de mulheres atendidas no subsetor suplementar de atenção à saúde de Porto Alegre, RS. Procurou-se problematizar o contexto social e cultural da vivência da gestação e do parto das mulheres atendidas por planos ou seguros saúde, compreendendo a gestação e o nascimento como processos culturais e inseridos na contemporaneidade. Para tanto foi realizado um estudo etnográfico de abril a novembro de 2014 na cidade de Porto Alegre, RS, com a participação de oito mulheres gestantes, atendidas por planos de saúde e que estavam com mais de 32 semanas de gestação. Os dados foram produzidos por meio de observação participante, anotações em diário de campo e entrevistas semi estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas na íntegra. O processo analítico foi orientado pela antropologia interpretativa, tendo como base o referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Foi possível apreender as trajetórias assistenciais das mulheres acompanhadas, desenhando caminhos de modulação e resistência. Apreendeu-se visões complexas e subjetivas sobre a gestação e o parto, sempre compreendidas em meio a cultura em que as mulheres viviam e experencivam estes processos. As redes sociais apresentam-se como elementos moduladores sobre os ideais de maternidade e escolhas do parto. A gestação é compreendida por um olhar medicalizado, orientando à ideia de que a mulher não deve envolver-se com a gravidez e o parto, visto ser estes de domínio da medicina. Crenças e rituais fortalecem tais ideais, servindo como modelos culturais para a futura mulher-mãe. O momento do nascimento é envolto pelo discurso do medo e do risco, reforçando a necessidade do saber médico e a incompetência feminina para viver o parto. Durante o puerpério a mulher vivencia o processo de “tornar-se mulher-mãe”, questionando sobre seus ideais de maternidade e vivendo uma ambivalência de sentimentos, o que a fragiliza, tornando-a sensível à opiniões, intromissões e modulações culturais e sociais. Por fim, identificam-se trajetórias de atenção marcadas pela violência física e emocional no subsetor suplementar, levantando questionamentos sobre a qualidade da assistência ofertada às suas usuárias. A partir disso tudo, fica a compreensão que as mulheres, moduladas por saberes biomédicos caminham por trajetórias semelhantes na saúde suplementar, por caminhos que desapropriam-nas de seu corpo e de suas escolhas, experenciando momentos de desrespeito e violência. No entanto, ainda existem movimentos de resistência, trajetórias de fuga, as quais possibilitam, não sem sofrimento, a vivência de gestar e parir que elas desejam. É preciso urgentemente atentar para como está ocorrendo a atenção obstétrica no subsetor suplementar, para além dos percentuais de cesariana, os quais são apenas o desfecho esperado de uma gestação modulada, invadida e culturalmente medicalizada. / This study aimed to analyze the construction of a cultural representation of women's inability to gestate and give birth through the analysis of care trajectories of women assisted by the supplemental subsector of healthcare in Porto Alegre, RS. It sought to question the social and cultural context of the experience of pregnancy and delivery of women attended by health plans or insurances, including pregnancy and birth as cultural processes, inserted in contemporary times. For that purpose, an ethnographic study was performed from April to November 2014 in the city of Porto Alegre, RS, with the participation of eight pregnant women, attended by health plans and who were with more than 32 weeks of pregnancy. Data were produced through participant observation, field diary notes and semi-structured interviews, which were recorded and fully transcribed. The analytical process was guided by the interpretive anthropology, based on the theoretical framework of Clifford Geertz on culture. It was possible to capture the healthcare trajectories of the women, drawing modulation and resistance paths. Also, complex and subjective views about pregnancy and delivery were internalized, and they were always understood in the midst of the culture in which women lived and experienced such processes. Social networks are presented as modulator elements on the ideals of motherhood and childbirth choices. Pregnancy is comprised of a medicalized look, guiding to the idea that women should not be involved with pregnancy and childbirth, given they’re both of medicine domain. Beliefs and rituals strengthen these ideals, serving as cultural models for the future mother-woman. The moment of birth is surrounded by the discourse of fear and risk, stressing the need for medical knowledge and women's inability for living the parturition. During puerperium women go through the process of "becoming a mother-woman", questioning their ideals of motherhood and living an ambivalence of feelings, which weakens themselves, making them sensitive to opinions, intrusions and cultural and social modulations. Finally, care trajectories marked by physical and emotional violence are identified in the supplemental subsector, raising questions about the quality of assistance given to its users. From all this is the understanding that women, modulated by biomedical knowledge go through similar paths in the supplemental health, by ways that evict them from their bodies and their choices, experiencing moments of disrespect and violence. However, there still are movements of resistance, escape paths, which enable, not without suffering, the experience of gestating and giving birth that they want. It is urgent to pay attention to how the obstetric care in the supplemental subsector is happening, beyond Cesarean percentage, which is only the outcome expected from a modulated pregnancy, invaded and culturally medicalized. / Este trabajo tuvo como objetivo analizar la construcción de una representación cultural sobre la incompetencia femenina para gestar y parir por medio del análisis de las trayectorias asistenciales de mujeres atendidas en el subsector suplementar de atención a la salud de Porto Alegre, RS. Se buscó problematizar el contexto social y cultural de vivencia de la gestación y del parto de las mujeres atendidas por planes o seguros salud, comprendiendo la gestación y el nacimiento como procesos culturales e inseridos en la contemporaneidad. Para tanto, fue realizado un estudio etnográfico de abril a noviembre de 2014 en la ciudad de Porto Alegre, RS, con la participación de ocho mujeres embarazadas, atendidas por planes de salud y que estaban con más de 32 semanas de gestación. Los datos fueron producidos por medio de observación participante, anotaciones en diario de campo y entrevistas semi estructuradas, las cuales fueron grabadas y transcriptas a la íntegra. El proceso analítico fue orientado por la antropología interpretativa, teniendo como base el referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Fue posible comprender las trayectorias asistenciales de las mujeres acompañadas, dibujando caminos de modulación y resistencia. Fueron tomadas visiones complejas y subjetivas sobre la gestación y el parto, siempre comprendidas en el medio a la cultura en que las mujeres vivían y experienciaban estos procesos. Las redes sociales se presentan como elementos moduladores sobre los ideales de maternidad y elección del parto. La gestación es comprendida por una mirada medicalizada, orientada a la idea de que la mujer no debe preocuparse con el embarazo y el parto, vistoéstos de dominio de la medicina. Creencias y rituales fortalecen tales ideales, sirviendo como modelos culturales para la futura mujer-madre. El momento del nacimiento es tomado por el discurso del miedo y del riesgo, reforzando la necesidad del saber médico yla incompetencia femenina para vivir el parto. Durante el puerperio la mujer experimenta el proceso de “convertirse mujer-madre”, cuestionando sobre sus ideales de maternidad y viviendo una ambivalencia de sentimientos, lo que la fragiliza, la convirtiendo sensible a opiniones, intromisiones y modulaciones culturales y sociales. Por fin, se identifican trayectorias de atención marcadas por la violencia física y emocional en el subsector suplementar, levantando cuestionamientos sobre la cualidad de la asistencia ofertada a sus usuarias. Con eso, quedala comprensión de que las mujeres, moduladas por saberes biomédicos, caminan por trayectorias semejantes en la salud suplementar, por caminos que las desapropian de su cuerpo y de sus elecciones, experienciando momentos de falta de respeto y violencia. Sin embargo, todavía existen movimientos de resistencia, trayectorias de fuga, las cuales posibilitan, no sin sufrimiento, la vivencia de gestar y parir que ellas desean. Es necesario urgentemente atentar para cómo está ocurriendo la atención obstétrica en el subsector suplementar, para más allá de los porcentuales de cesariana, los cuales son apenas el desfecho esperado de una gestación modulada, invadida y culturalmente medicalizada.
70

Curiosas, obstetrizes, enfermeiras obstétricas: a presença das parteiras na saúde pública brasileira: 1930-1972 / Curious, midwives, obstetric nurses: the presence of midwives in public health in Brazil: 1930-1972

Silva, Tânia Maria de Almeida January 2010 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2016-09-26T14:06:06Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 144.pdf: 15879405 bytes, checksum: 86f9a988f5f155eb65a3591a1e7766b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Barata Manoel (msbarata@coc.fiocruz.br) on 2016-10-20T12:39:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 144.pdf: 15879405 bytes, checksum: 86f9a988f5f155eb65a3591a1e7766b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T12:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 144.pdf: 15879405 bytes, checksum: 86f9a988f5f155eb65a3591a1e7766b3 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A profissionalização do trabalho das parteiras foi um movimento de abrangência internacional. Desenvolvido em maior escala no decorrer do século XIX, a escolarização de parteiras esteve relacionada à consolidação da medicina científica e de reformas sociais voltadas para a saúde e bem-estar da população, com atenção especial para o grupo materno-infantil. No Brasil, a partir dos anos 1920, à medida que a propagação do sanitarismo e a institucionalização da saúde pública ganhavam espaço nos projetos de reformas sociais, podemos observar a emergência de novas profissões sanitárias femininas e o início de uma crise na formação e identidade profissional do grupo das parteiras diplomadas, desde 1832, através das Faculdades de Medicina. Ao mesmo tempo, o treinamento higiênico e as medidas de controle da atuação das parteiras sem certificação, as curiosas, foram assumidas, a partir dos anos 1930, como prioridade pelas autoridades sanitárias. O processo de formação ou treinamento, o modo como os dois grupos de parteiras esteve incluído institucionalmente nas políticas de saúde pública deste período e as suas interelações com os novos grupos de profissionais sanitárias femininas se constituíram na abordagem central desse estudo. A consolidação da enfermagem como uma profissão sanitária importante e especializada contribuiu para o encerramento da formação das obstetrizes no início dos anos 1970, ao passo que as parteiras curiosas permaneciam nos projetos de controle e treinamento dos órgãos sanitários. / The professionalization of midwives was a movement of international scope. Developed on a larger scale during the nineteenth century, the education of midwives was related to the consolidation of scientific medicine and social reforms aimed at health and welfare of the population, with special attention to maternal and child health. In Brazil, from 1920, to the extent that the spread of the sanitarism and the institutionalization of public health took the space in projects of social reform, we can observe the emergence of new women's health professions and the beginning of a crisis in training and professional identity of the group of midwives, who graduated from 1832 through the Faculties of Medicine. At the same time, training public health actions and measures to control the performance of midwifery without certification, the curious, have assumed, from the 1930s, as a priority by health authorities. The process of education or training, how the two groups of midwives was institutionally included in public health policies of this period and their interrelationships with the new groups of female health professionals were formed in the central approach of this study. The consolidation of the nursing as an important and specialized health profession contributed to the closure of the training of midwives in the early 1970s, while popular midwives remained in control projects and training of health authorities.

Page generated in 0.1176 seconds