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Assistência pré-natal por profissionais de enfermagem no município de Rio Branco - AC: contribuição para o estudo da atenção qualificada no ciclo grávido-puerperal / Prenatal care by nursing professionals in Rio Branco-AC: contribution to the study of qualified care in the pregnancy-puerperal cycle

Margarida de Aquino Cunha 03 June 2008 (has links)
No mundo, a cada ano, ocorrem 120 milhões de gravidezes, entre as quais, mais de meio milhão de mulheres morre em conseqüência de complicações, durante a gravidez ou o parto, e mais de 50 milhões sofrem enfermidades ou incapacidades sérias relacionadas à gravidez. Vários estudos apontam que a atenção qualificada no pré-natal pode contribuir significativamente na redução dessas taxas e promover uma maternidade sem risco. Objetivos: Identificar e descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que participam na atenção ao pré-natal e analisar as competências essenciais desenvolvidas por eles na prática. Metodologia: estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em 03 Centros de Saúde (CS) e 13 Unidades de Saúde da Família (USF) de Rio Branco-Acre. A população estudada foi composta por 23 profissionais de enfermagem (15 enfermeiros, 02 enfermeiras obstétricas, 04 técnicas em enfermagem e 02 auxiliares de enfermagem). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e observação não participante e sistemática das competências essenciais em obstetrícia. Foram observadas 61 consultas de pré-natal, 57 pré-consultas e 03 consultas puerperais. A estatística descritiva foi utilizada para a análise das variáveis. Resultados: os profissionais entrevistados são predominantemente do sexo feminino (91,30%), com uma idade média de 34,3 anos, 69,6% são casados, 60,87% com seis anos de formação profissional, com uma média de 54,1 meses de experiência na assistência pré-natal, com carga horária média semanal de trabalho de 53,26 horas e 52,17% trabalham em mais de uma instituição. Nos CSs, a pré-consulta é de responsabilidade das técnicas e auxiliares de enfermagem, já nas USFs, em sua grande maioria (84,62%), são os enfermeiros que realizam essa atividade. A consulta pré-natal e puerperal é realizada pelos enfermeiros, nos dois modelos de atenção. Dos enfermeiros que realizam a consulta pré-natal, apenas 02 (11,76%) cursaram especialização em obstetrícia e os demais (88,24%) fizeram uma capacitação em assistência pré-natal com duração de 24 a 40 horas. A grande maioria das competências essenciais esperadas na assistência pré-natal, neste estudo, foi desenvolvida, entretanto, algumas foram realizadas com baixa freqüência. As ações e procedimentos mais freqüentemente realizados foram: aferição da PA, verificação do peso e altura, realização da história inicial, ausculta do BCF, medida da altura uterina e solicitação de exames laboratoriais, e os menos freqüentes: avaliação do estado nutricional, exame clínico de mamas, palpação abdominal para verificação da posição e apresentação fetal. As atividades de educação em saúde não foram realizadas. Conclusões: os resultados revelaram que, apesar do bom desempenho dos enfermeiros, há que se avaliar a necessidade de investimentos na formação de pessoal qualificado, para o atendimento à mulher no ciclo grávido-puerperal, assim como a incorporação de protocolos que traduzam padrões baseados em evidências científicas, na prática obstétrica, deve ser incentivada. / Every year, 120 million pregnancies occur around the world, in which more than half a million women die due to pregnancy or delivery complications and more than 50 million suffer from serious pregnancy-related diseases or disabilities. Various studies appoint that qualified prenatal care can significantly contribute to the reduction of these rates and to promote risk-free motherhood. Objectives: Identify and describe the profile of nursing professionals who participate in prenatal care and analyze the core competencies they develop in practice. Methodology: Descriptive study with a quantitative approach, carried out at 03 Health Centers (HC) and 13 Family Health Units (FHU) in Rio Branco-Acre. The study population consisted of 23 nursing professionals (15 nurses, 02 nurse midwives, 04 nursing technicians and 02 nursing auxiliaries). Data were collected through interviews, as well as systematic and non-participant observation of core competencies in obstetrics. Sixty-one prenatal consultations, 57 pre-consultations and 03 puerperal consultations were observed. Descriptive statistics was used to analyze the variables. Results: the interviewed professionals are mostly female (91.30%), with a mean age of 34.3 years; 69.6% are married; 60.87% have six years of professional training, with a mean prenatal care experience of 54.1 months; the mean weekly hour load is 53.26 hours and 52.17% work in more than one institution. At the HC, nursing technicians and auxiliaries are responsible for pre-consultations, but mostly (84.62%) nurses at the FHU. Nurses perform prenatal and puerperal consultations in the two care models. Among the nurses who perform prenatal consultations, only 02 (11.76%) had taken a specialization course in obstetrics, while the remainder (88.24%) received prenatal care training for between 24 and 40 hours. The large majority of the core competencies expected in prenatal care, in this study, was developed, although frequency levels for some were low. The most frequently performed actions and procedures were: BP measurement, weight and height measurement, initial history, fetal heart beat listening, uterine height measurement and request for laboratory exams, while the least frequent were: assessment of nutritional state, clinical breast exam, abdominal palpation to verify fetal position and presentation. Health education activities were not performed. Conclusions: the results revealed that, despite the nurses\' good performance, the need for investment in qualified staff training needs to be assessed for care to women in the pregnancy-puerperal cycle, and the incorporation of protocols that translate evidence-based standards into obstetric practice needs to be encouraged.
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Sintomas depressivos em mulheres no pós-parto residentes em um município do sul de Minas Gerais / Depressive symptoms in postpartum women living in a municipality in southern Minas Gerais

Elisiany Mello Costa 30 November 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos pós-parto podem afetar a mãe, o bebê e outros membros da família. A depressão pós-parto costuma iniciar na quarta semana e evolui lentamente por várias semanas. Objetivos: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos em mulheres no pós-parto e verificar a associação entre sintomas depressivos e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Método: Estudo transversal realizado com 302 mulheres que se encontravam entre 42 e 56 dias após o parto, residentes no município de Lavras (MG). Os dados foram obtidos no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevista para obtenção da caracterização da puérpera e aplicação da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), para rastrear a depressão após a gestação. O ponto de corte 13 pontos na EPDS foi adotado para indicar a presença de episódio depressivo. A associação de sintomas depressivos com algumas variáveis maternas foi analisada pelo teste do Qui-Quadrado e regressão logística. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Processo nº 1059/2011/CEP-EEUSP e do Centro Universitário de Lavras - Protocolo nº 1059/2011. Resultados: As mulheres tinham em média 27,04 (±6,12) anos de idade; 49,3% eram de cor branca; média de 10,44 (±2,12) anos de estudo, 85,8% com parceiro. O coeficiente Alpha de Cronbach verificado foi 0,85. A prevalência de sintomas depressivos foi de 11,9%. Houve diferença significativa no nível de etnia (p=0,032), escolaridade (p<0,001); situação conjugal (p<0,001); número de gestação (p=0,004); paridade (p<0,001); descanso (p=0,004); fumo (p<0,001); drogas (p=0,004); planejamento da gestação (p<0,001); aceitação da gestação (p<0,001); gestação desejada (p<0,001); experiência pré-natal (p=0,007); experiência no parto (p=0012); violência antes da gestação (p<0,001); violência na gestação (p<0,001); problema psicológico antes da gestação (p<0,001); problema psicológico na gestação (p<0,001); amamentação (p=0,006) e bebê com problema de saúde (p<0,001). As variáveis associadas ter parceiro, estar amamentado e ter mais filhos foram consideradas fatores de proteção para sintomas depressivos no pós-parto e as variáveis associadas ser negra/parda, fumantes e ter sofrido violência, fatores de risco. Conclusões: A prevalência de sintomas depressivos (11,9%) em mulheres no pós-parto no município de Lavras (MG) está compatível com as da literatura nacional e internacional que se referem como 10% e 20%. O conhecimento das variáveis maternas que podem influenciar a ocorrência de depressão pós-parto é de fundamental importância, para que a equipe de saúde possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das mulheres. / The study objectives were to identify the occurrence of depressive symptoms in postpartum women and the association between depressive symptoms and sociodemographic and obstetric variables. This is a cross-sectional study on 302 women who were between 42 to 56 days after delivery, residents in Lavras (MG). Data were collected from August 2011 to January 2012, through an interview and application of Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The EPDS is a self-assessment to track depression after pregnancy, which contains 10 statements, each item has a score ranging from 0 to 3, reaching a maximum score of 30. We adopted a cutoff 13 points in EPDS, 59.5% sensitivity, 88.4% specificity in the Brazilian population, to detect depressive symptoms. The reliability was assessed by Cronbach\'s Alpha coefficient and the association of depressive symptoms with some maternal variables were analyzed by chi-square. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing, University of São Paulo under Opinion No 1059/2011 and the University Center Lavras. The women had an average of 27.04 (± 6.12) years of age; 49.3% white, mean 10.44 (± 2.12) years of education, 85.8% with partner. The Cronbach\'s Alpha coefficient was 0.85 verified. The prevalence of depressive symptoms was 11.9%. There were significant differences in the level of ethnicity (p = 0.032), education (p <0.001), marital status (p <0.001), number of pregnancy (p = 0.004), parity (p <0.001) and resting (p = 0.004) , smoking (p <0.001), drug (p = 0.004); planning pregnancy (p <0.001); acceptance of gestation (p <0.001); desired pregnancy (p <0.001); experience prenatal care (p = 0.007); experience in childbirth (p = 0012); violence before pregnancy (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001); psychological problem before pregnancy (p <0.001); psychological problem during pregnancy (p <0.001); breastfeeding (p = 0.006) and baby with health problems (p <0.001). The prevalence of depressive symptoms (11,9%) in postpartum women in Lavras (MG) is compatible with the national and international literature that refer as 10% to 20%. Knowledge of maternal variables that may influence the occurrence of postpartum depression is critical for the health team can intervene early and appropriate treatment of women.
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Trajetórias do nascer : a construção cultural da incompetência de mulheres gestantes para gestar e parir no subsetor suplementar de saúde em Porto Alegre, RS / Birth trajectories : cultural representations of pregnant women assisted by the supplemental subsector of health in Porto Alegre, RS / Trayectorias del nacer : las representaciones culturales de mujeres embarazadas atendidas en el subsector suplementar de salud en Porto Alegre, RS

Veleda, Aline Alves January 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar a construção de uma representação cultural sobre a incompetência feminina para gestar e parir por meio da análise das trajetórias assistenciais de mulheres atendidas no subsetor suplementar de atenção à saúde de Porto Alegre, RS. Procurou-se problematizar o contexto social e cultural da vivência da gestação e do parto das mulheres atendidas por planos ou seguros saúde, compreendendo a gestação e o nascimento como processos culturais e inseridos na contemporaneidade. Para tanto foi realizado um estudo etnográfico de abril a novembro de 2014 na cidade de Porto Alegre, RS, com a participação de oito mulheres gestantes, atendidas por planos de saúde e que estavam com mais de 32 semanas de gestação. Os dados foram produzidos por meio de observação participante, anotações em diário de campo e entrevistas semi estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas na íntegra. O processo analítico foi orientado pela antropologia interpretativa, tendo como base o referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Foi possível apreender as trajetórias assistenciais das mulheres acompanhadas, desenhando caminhos de modulação e resistência. Apreendeu-se visões complexas e subjetivas sobre a gestação e o parto, sempre compreendidas em meio a cultura em que as mulheres viviam e experencivam estes processos. As redes sociais apresentam-se como elementos moduladores sobre os ideais de maternidade e escolhas do parto. A gestação é compreendida por um olhar medicalizado, orientando à ideia de que a mulher não deve envolver-se com a gravidez e o parto, visto ser estes de domínio da medicina. Crenças e rituais fortalecem tais ideais, servindo como modelos culturais para a futura mulher-mãe. O momento do nascimento é envolto pelo discurso do medo e do risco, reforçando a necessidade do saber médico e a incompetência feminina para viver o parto. Durante o puerpério a mulher vivencia o processo de “tornar-se mulher-mãe”, questionando sobre seus ideais de maternidade e vivendo uma ambivalência de sentimentos, o que a fragiliza, tornando-a sensível à opiniões, intromissões e modulações culturais e sociais. Por fim, identificam-se trajetórias de atenção marcadas pela violência física e emocional no subsetor suplementar, levantando questionamentos sobre a qualidade da assistência ofertada às suas usuárias. A partir disso tudo, fica a compreensão que as mulheres, moduladas por saberes biomédicos caminham por trajetórias semelhantes na saúde suplementar, por caminhos que desapropriam-nas de seu corpo e de suas escolhas, experenciando momentos de desrespeito e violência. No entanto, ainda existem movimentos de resistência, trajetórias de fuga, as quais possibilitam, não sem sofrimento, a vivência de gestar e parir que elas desejam. É preciso urgentemente atentar para como está ocorrendo a atenção obstétrica no subsetor suplementar, para além dos percentuais de cesariana, os quais são apenas o desfecho esperado de uma gestação modulada, invadida e culturalmente medicalizada. / This study aimed to analyze the construction of a cultural representation of women's inability to gestate and give birth through the analysis of care trajectories of women assisted by the supplemental subsector of healthcare in Porto Alegre, RS. It sought to question the social and cultural context of the experience of pregnancy and delivery of women attended by health plans or insurances, including pregnancy and birth as cultural processes, inserted in contemporary times. For that purpose, an ethnographic study was performed from April to November 2014 in the city of Porto Alegre, RS, with the participation of eight pregnant women, attended by health plans and who were with more than 32 weeks of pregnancy. Data were produced through participant observation, field diary notes and semi-structured interviews, which were recorded and fully transcribed. The analytical process was guided by the interpretive anthropology, based on the theoretical framework of Clifford Geertz on culture. It was possible to capture the healthcare trajectories of the women, drawing modulation and resistance paths. Also, complex and subjective views about pregnancy and delivery were internalized, and they were always understood in the midst of the culture in which women lived and experienced such processes. Social networks are presented as modulator elements on the ideals of motherhood and childbirth choices. Pregnancy is comprised of a medicalized look, guiding to the idea that women should not be involved with pregnancy and childbirth, given they’re both of medicine domain. Beliefs and rituals strengthen these ideals, serving as cultural models for the future mother-woman. The moment of birth is surrounded by the discourse of fear and risk, stressing the need for medical knowledge and women's inability for living the parturition. During puerperium women go through the process of "becoming a mother-woman", questioning their ideals of motherhood and living an ambivalence of feelings, which weakens themselves, making them sensitive to opinions, intrusions and cultural and social modulations. Finally, care trajectories marked by physical and emotional violence are identified in the supplemental subsector, raising questions about the quality of assistance given to its users. From all this is the understanding that women, modulated by biomedical knowledge go through similar paths in the supplemental health, by ways that evict them from their bodies and their choices, experiencing moments of disrespect and violence. However, there still are movements of resistance, escape paths, which enable, not without suffering, the experience of gestating and giving birth that they want. It is urgent to pay attention to how the obstetric care in the supplemental subsector is happening, beyond Cesarean percentage, which is only the outcome expected from a modulated pregnancy, invaded and culturally medicalized. / Este trabajo tuvo como objetivo analizar la construcción de una representación cultural sobre la incompetencia femenina para gestar y parir por medio del análisis de las trayectorias asistenciales de mujeres atendidas en el subsector suplementar de atención a la salud de Porto Alegre, RS. Se buscó problematizar el contexto social y cultural de vivencia de la gestación y del parto de las mujeres atendidas por planes o seguros salud, comprendiendo la gestación y el nacimiento como procesos culturales e inseridos en la contemporaneidad. Para tanto, fue realizado un estudio etnográfico de abril a noviembre de 2014 en la ciudad de Porto Alegre, RS, con la participación de ocho mujeres embarazadas, atendidas por planes de salud y que estaban con más de 32 semanas de gestación. Los datos fueron producidos por medio de observación participante, anotaciones en diario de campo y entrevistas semi estructuradas, las cuales fueron grabadas y transcriptas a la íntegra. El proceso analítico fue orientado por la antropología interpretativa, teniendo como base el referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Fue posible comprender las trayectorias asistenciales de las mujeres acompañadas, dibujando caminos de modulación y resistencia. Fueron tomadas visiones complejas y subjetivas sobre la gestación y el parto, siempre comprendidas en el medio a la cultura en que las mujeres vivían y experienciaban estos procesos. Las redes sociales se presentan como elementos moduladores sobre los ideales de maternidad y elección del parto. La gestación es comprendida por una mirada medicalizada, orientada a la idea de que la mujer no debe preocuparse con el embarazo y el parto, vistoéstos de dominio de la medicina. Creencias y rituales fortalecen tales ideales, sirviendo como modelos culturales para la futura mujer-madre. El momento del nacimiento es tomado por el discurso del miedo y del riesgo, reforzando la necesidad del saber médico yla incompetencia femenina para vivir el parto. Durante el puerperio la mujer experimenta el proceso de “convertirse mujer-madre”, cuestionando sobre sus ideales de maternidad y viviendo una ambivalencia de sentimientos, lo que la fragiliza, la convirtiendo sensible a opiniones, intromisiones y modulaciones culturales y sociales. Por fin, se identifican trayectorias de atención marcadas por la violencia física y emocional en el subsector suplementar, levantando cuestionamientos sobre la cualidad de la asistencia ofertada a sus usuarias. Con eso, quedala comprensión de que las mujeres, moduladas por saberes biomédicos, caminan por trayectorias semejantes en la salud suplementar, por caminos que las desapropian de su cuerpo y de sus elecciones, experienciando momentos de falta de respeto y violencia. Sin embargo, todavía existen movimientos de resistencia, trayectorias de fuga, las cuales posibilitan, no sin sufrimiento, la vivencia de gestar y parir que ellas desean. Es necesario urgentemente atentar para cómo está ocurriendo la atención obstétrica en el subsector suplementar, para más allá de los porcentuales de cesariana, los cuales son apenas el desfecho esperado de una gestación modulada, invadida y culturalmente medicalizada.
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POSIÇÕES VERTICALIZADAS NO PARTO E A PREVENÇÃO DE LACERAÇÕES PERINEAIS: METANÁLISE

Rocha, Bruna Dedavid da 18 August 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T13:59:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BrunaDedavidDaRocha.pdf: 3098153 bytes, checksum: 1698c7dd175fcba85762ee697a724231 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BrunaDedavidDaRocha.pdf: 3098153 bytes, checksum: 1698c7dd175fcba85762ee697a724231 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / The model of obstetric and neonatal care at the national level, is experiencing important changes regarding the qualification and humanization of care. The importance of the insertion of obstetrical nurses in this scenario and the carrying out of research based on scientific evidence are highlighted. The objective was to perform a systematic review with meta-analysis to investigate whether the adoption of vertical positions by the woman, in childbirth, compared to the lithotomic position, prevents perineal lacerations. The first manuscript was an integrative review of literature, by searching the bases PubMed and Lilacs, on methods for prevention of perineal lacerations. The final sample consisted of 16 articles and emerged three thematic categories: factors related to the practice of episiotomy and the occurrence of perineal lacerations and indications for the performance, approach of the professional that provides assistance to normal delivery and strategies for prevention of perineal lacerations.The second manuscript concerns a systematic review. For this study, the Lilacs, Pubmed, Cinahl, Cochrane Library, Web of Science, Science Direct, Scopus, Google Schoolar and Open Gray databases were delineated as the main descriptors in english and portuguese: posture, second stage labor, posição and segunda fase de trabalho de parto. Moreover, only primary studies were carried out, which included parturients in active labor, who adopted vertical positions or lithotomic position at the time of delivery, and the prevention or not of perineal lacerations when adopting these positions. No temporal or language cut of studies was delimited. The relevance tests I and II were performed by two independent reviewers. The quality of the evidence was evaluated, according to the GRADE System, and meta-analysis of the results. Scientific evidence has emerged that it is not possible to say with certainty that vertical positions prevent perineal lacerations, compared to the lithotomic position. The product resulting from the research process is a systematic review with meta-analysis, which, based on evidence-based practice, is the best evidence available for clinical decision-making. / O modelo de assistência obstétrica e neonatal em âmbito nacional, está vivenciando mudanças importantes, referentes a qualificação e humanização da assistência. Destaca-se a importância da inserção de enfermeiras obstétricas nesse cenário e a realização de pesquisas baseadas em evidências científicas. Objetivou-se realizar uma revisão sistemática com metanálise, para investigar se a adoção de posições verticalizadas pela mulher, no parto, comparada à posição litotômica, previne lacerações perineais. Emergiram dois artigos da dissertação. O primeiro manuscrito realizado foi uma revisão integrativa de literatura, elaborada a partir do projeto de pesquisa. Foi realizada busca nas bases Pubmed e Lilacs, sobre métodos para prevenção de lacerações perineais. A amostra final foi composta de 16 artigos e emergiram três categorias temáticas quais sejam: fatores relacionados à prática da episiotomia e ocorrência de lacerações perineais e indicações para a realização; abordagem do profissional que presta assistência ao parto normal e estratégias para prevenção de lacerações perineais. O segundo manuscrito diz respeito a uma revisão sistemática. Para esse estudo foram elencadas as bases de dados Lilacs, Pubmed, Cinahl, Cochrane Library, Web of Science, Science Direct, Scopus, Google Schoolar e Open Gray e delimitados como principais descritores em inglês e português: posture, second stage labor, posição e segunda fase de trabalho de parto. Ainda, selecionou-se apenas estudos primários, que contemplassem parturientes em trabalho de parto ativo, que adotaram posições verticalizadas ou posição litotômica, no momento do parto, e a prevenção ou não de lacerações perineais ao adotarem essas posições. Não foi delimitado recorte temporal ou idioma dos estudos. Os testes de relevância I e II foram realizados por dois revisores independentes. Foi avaliada a qualidade da evidência científica dos estudos, de acordo com o Sistema GRADE, e realizada metanálise dos resultados. Emergiu a evidência científica de que não é possível afirmar com certeza, que as posições verticalizadas previnem lacerações perineais, quando comparadas à posições horizontais. O produto resultante do processo da pesquisa configura-se como revisão sistemática com metanálise, a qual, mediante a prática baseada em evidências, se fundamenta como a melhor evidência disponível para a tomada de decisão clínica.
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O parto humanizado e a participação do pai / Humanized childbirth and father participation

LONGO, Cristiane da Silva Mendonça 22 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Cristiane Longo Enfermagem.pdf: 1066583 bytes, checksum: 60b7dfd769cb9d52b2603e69e753f934 (MD5) Previous issue date: 2008-12-22 / The humanization of delivery and childbirth assistance regards actions in which women put in action their right to choose a companion, who will be more active in the birth process, giving physical and emotional support, reminding the roots when women gave birth in their familiar environment. The importance of the companion/father in childbirth is recognized but his acceptance as part of the routine has been being discussed. The objectives of this study were: To identify the profile of the fathers who participated of their children birth; to describe how the father experienced his child birth, and to describe the mother s feelings related to the father s presence. It is a qualitative exploratory research, and semi-structured interviews were used to collect the data. The population of this study corresponds to the mothers and their respective companions/fathers, totalizing 10 couples. The analysis of the collected data enabled the identification of four thematic categories: participants characterization; the companion s experience in the process of birth; the mother s perceptions; the professionals as an indicator of quality in the parturition. When the parents who shared their child birth were identified, we were able to know their social characteristics and their expectations about delivery and birth moments. When we described how the father experienced the moment of their child birth we verified that the traditional father s role is changing. The fathers wanted to be present, they gave verbal support, they provided continuous visual contact, and they felt the emotion. Each mother described their perception of the father s participation in a particular way; however, they recognized the benefits of receiving the father s support, what contributed with elements to materialize the paternity and to strengthen affective ties. The couples evaluated positively the experience, and the companions´ role was effective, satisfying both mothers and fathers´ expectations. The birth humanization involves many possibilities of parturition, and it offers a qualified and flexible assistance centered at the person and at the family, using appropriate technology. Among these technologies, a good interpersonal relationship has been highlighted as an indicator of the assistance quality according to the users´ evaluation. During the delivery, it is extremely important that the health professionals know the mother s and father s profiles in order to promote the assistance humanization, and to enable the experience of being and having a companion to be lived as a right / A humanização da assistência ao parto e nascimento contempla ações nas quais a mulher exerce seu direito de escolha do acompanhante, que será mais atuante em seu parto, com suporte e apoio físico-emocional, remontando às raízes quando a mulher paria em seu ambiente familiar. A importância do acompanhante/pai no parto é reconhecida, mas sua aceitação como parte da rotina ainda vem sendo discutida. Este estudo teve como objetivos: identificar o perfil de pais que participaram do nascimento do filho, descrever como o pai vivenciou o processo de nascimento de seu filho e descrever os sentimentos da puérpera com relação à presença do pai. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, que utilizou entrevista semiestruturada para a coleta de dados. A população deste estudo compreendeu puérperas e seus respectivos acompanhantes/pai, totalizando 10 casais. A análise dos dados coletados possibilitou a identificação de quatro categorias temáticas: a caracterização dos participantes; a vivência do acompanhante no processo do nascimento; a percepções da puérpera; e os profissionais como indicador de qualidade na parturição. Ao identificar o perfil dos pais que compartilharam juntos o nascimento de seu filho, conhecemos suas características sociais e suas expectativas acerca do momento do parto. Ao descrever como o pai vivenciou o processo do nascimento de seu filho, constatou-se que o papel tradicional do pai está em transformação. Os pais desejaram estar presente, apoiaram verbalmente, proporcionaram contato físico e contínuo, emocionaram-se. Cada puérpera descreveu seus sentimentos com relação à participação do pai com sua particularidade, mas apontaram em direção ao reconhecimento do benefício do suporte e apoio do pai, contribuindo com elementos para concretizar a paternidade e fortalecer vínculos afetivos. Os casais avaliaram a experiência positivamente e o papel de acompanhante foi efetivo, atendendo à expectativa tanto das puérperas como dos pais. A humanização do parto encerra várias possibilidades de parir e propõe uma assistência centrada na pessoa e na família, qualificada e flexível, utilizando a tecnologia apropriada. Dentre elas uma boa relação interpessoal profissional-usuário foi destacada como indicador de qualidade da assistência na avaliação dos usuários. Durante o parto, a equipe de saúde inteirar-se do perfil e das percepções do pai e da puérpera é fundamental para a humanização da assistência e para que a experiência de ser e ter um acompanhante durante a parturição no contexto institucional seja exercida como um direito
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Humanização em gestão - percepção da equipe de enfermagem em uma maternidade escola / Humanization management - perception of the nursing staff a school maternity

Adorno, Alexandrina Maria Nogueira Guerra 28 February 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-01-30T14:21:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Alexandrina Maria Nogueira Guerra Adorno - 2014.pdf: 1569833 bytes, checksum: 80174f660391d5adb56ad382b123abde (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-01-30T14:26:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Alexandrina Maria Nogueira Guerra Adorno - 2014.pdf: 1569833 bytes, checksum: 80174f660391d5adb56ad382b123abde (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-30T14:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Alexandrina Maria Nogueira Guerra Adorno - 2014.pdf: 1569833 bytes, checksum: 80174f660391d5adb56ad382b123abde (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The humanization policy in the context of health constitutes a relevant actions sedimentary health care of the population direction and determines the reflection on the formative processes in human resources for health. Qualitative study, aimed at analyzing the humanization management of human resources, the perception of nursing staff in a public maternity hospital. Collecting data through semi-structured interviews with 29 respondents recorded, with 06 nurses and 23 nursing technique, the period February to May 2013 collection The material was literally transcribed and subjected to content analysis technique developed by five thematic categories: Humanization Policy of the SUS; Assistance and Processes promoters humanization of nursing services; Skills and managerial skills of the nurse; Quality of nursing care. It is understood that, in the view of the interviewed nurses to fit the humanization of nursing services, the development of managerial skills of staff. Humanizing nursing service in maternity is a complex process that requires professional expertise in health management, the institution must carry continuing education discussing actions based practices and clinical evidence hinged to technological advances, promote host environments for nursing staff, enable workers to suitable conditions for quality care to women during pregnancy and puerperal period. / A política de humanização no contexto da saúde se constitui em um direcionamento relevante para sedimentar ações de assistência à saúde da população brasileira, bem como determina a reflexão nos processos formativos em recursos humanos na saúde. Estudo com abordagem qualitativa, tem por objetivo analisar a humanização no gerenciamento dos recursos humanos, segundo a percepção de equipe de enfermagem de uma maternidade de hospital público. Coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada gravadas com 29 depoentes, sendo 06 enfermeiras e 23 técnicas de enfermagem, período da coleta fevereiro a maio de 2013. O material foi transcrito literalmente e submetido a técnica de Análise de Conteúdo elaborou-se cinco categorias temáticas: Política de Humanização do SUS; Assistência e Processos promotores de humanização nos serviços de enfermagem; Habilidades e Competências gerenciais do enfermeiro; Qualidade da assistência de enfermagem. Compreende-se que, na visão das entrevistadas cabe ao enfermeiro a humanização no serviço de enfermagem, o desenvolvimento das competências gerenciais da equipe. Humanizar o serviço de enfermagem na maternidade é um processo complexo que exige competência profissional de gestão em saúde, a instituição deve efetivar ações de educação continuada discutindo as práticas baseadas em evidências clínicas e articulada aos avanços tecnológicos, promover ambientes de acolhimento para equipe de enfermagem, possibilitar aos trabalhadores condições adequadas para assistência de qualidade às mulheres no período gravídico-puerperal.
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Distribuição de cesáreas em município de fronteira segundo a classificação de Robson / Distribuction of cesarean sections in a border municipality according to Robson classification

Spohr, Fabiana Aparecida 02 March 2018 (has links)
Submitted by Wagner Junior (wagner.junior@unioeste.br) on 2018-07-11T19:58:43Z No. of bitstreams: 2 Fabiana_Aparecida_Spohr_2018.pdf: 1390462 bytes, checksum: 12be128306b00d757f14e693ec862901 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T19:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Fabiana_Aparecida_Spohr_2018.pdf: 1390462 bytes, checksum: 12be128306b00d757f14e693ec862901 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / The incidence of cesarean sections has increased considerably in Brazil and in the world. This type of delivery refers to a safe surgical procedure that must be performed to resolve an obstetric emergency, based on specific recommendations to preserve mother and newborn life. Surgical delivery can trigger complications which involve injury to the woman and the newborn when applied in an untimely manner, without indication. For the fetus, the risks result in premature births and increase the incidence of hospitalization in a neonatal intensive care unit. The objective of this study was to identify the incidence of surgical deliveries and the indication according to the Robson Classification in border region. Data collection was performed in the first semester of 2017. The population was composed of all the women who went through the birthing process from 2012 to 2016, in a hospital institution of reference for gestation of high risk in Foz do Iguaçu, PR. Data analysis was performed through the Statistica 8.0 program, using the χ2 test with significance level of 5% and for the multivariate analysis the logistic regression model will be used. Gross Odds Ratios (OR) and their 95% confidence intervals will be estimated, with a p value of <0.05. The Robson Classification was used. A total of 21,159 records of women were analyzed in the period 2012-2016, in which 11,442 were vaginal deliveries and 9,717 surgical deliveries were classified according to Robson Classification. For nationality, 90.25% were Brazilian, 4.78% were Paraguayan, and 2.75% had this dual citizens, 0.75% were from Argentina and 1.39% were from another country. Robson group 3 was the most significant for births for 28% for Brazilians and 27.35% for foreigners. The Robson Groups with the highest incidence of surgical delivery were 1, 3 and 5, and groups 1, 2, 3 and 4 need more attention and evaluation to avoid unnecessary caesars in these particular groups.The Robson Classification was shown to be very important in order to analyze cesarean in an unnecessary way. The use of the 10 Robson’s groups points to a restructuring of the care directed to the woman in the period of pregnancy and puerperal and in this study they point to specific groups of Robson that deserve attention as groups 1 to 4, in which the major concern is to avoid cesarean. / A incidência de cesáreas vem aumentando consideravelmente no Brasil e no mundo. Esse tipo de parto refere-se a um procedimento cirúrgico seguro que deve ser realizado para resolver uma emergência obstétrica a partir de recomendações específicas para preservar a vida da mãe e do recém-nascido. O parto cirúrgico pode desencadear complicações que envolvem prejuízos à mulher e ao recém-nascido quando aplicado de forma inoportuna, sem a real indicação. Para o feto, os riscos resultam em nascimentos prematuros e aumentam a incidência de internação em unidade de terapia intensiva neonatal. O objetivo desta pesquisa é identificar a incidência de partos cirúrgicos e a indicação, segundo a Classificação de Robson, em região de fronteira. Trata-se de um estudo de corte transversal, cuja coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2017. A população foi composta por todas as mulheres que passaram pelo processo de parto, no período de 2012 a 2016, em uma instituição hospitalar de referência para gestação de alto risco em Foz do Iguaçu, PR. A análise dos dados foi realizada por meio do programa Statistica 8.0, por intermédio do teste χ2, com nível de significância de 5%; e para a análise multivariada, utilizado o modelo de regressão logística. Foram estimadas as Odds Ratios (OR) brutas e os respectivos intervalos de confiança de 95%, com o valor de p de <0.05. Foram analisados 21.159 prontuários de mulheres no período de 2012 a 2016, das quais 19.097 (90,25%), são brasileiras 1.011 (4,78%) paraguaias, 582 (2,75%) apresentam dupla cidadania, mulheres brasileiras que residem no paraguai (chamadas brasiguaias), 159 (0,75%) argentinas e 295 (1,39%) de outra nacionalidade. Somente 15 parturientes (0,07%) não apresentaram dados ou exibiram categorias inexistentes. O grupo 3 de Robson com maior significância para nascimentos entre brasileiras foi 28% e 27,35% para estrangeiras. Os Grupos de Robson com maior incidência de parto cirúrgico foram 1, 3 e o 5. A classificação dos 10 grupos de Robson demostrou-se uma ferramenta importante para analisar cesárea desnecessária. A classificação dos 10 grupos de Robson aponta para uma reestruturação da assistência voltada à mulher no período gravídico e puerperal, assim como em outros estudos a classificação dos 10 grupos de Robson apontam para grupos específicos como os grupos 1, 2, 3 e 4, em que a maior preocupação está em evitar cesárea nesses grupos.
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Ser-aí-mulher-que-vivenciou-o-parto-domiciliar-planejado: contribuições para a enfermagem

Campos, Ludimila Brum 21 August 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-09-29T17:59:54Z No. of bitstreams: 1 ludimilabrumcampos.pdf: 948665 bytes, checksum: b530a619cc1d4b7b381bf3c9970d57fe (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-10-09T19:45:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ludimilabrumcampos.pdf: 948665 bytes, checksum: b530a619cc1d4b7b381bf3c9970d57fe (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-10-09T19:46:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ludimilabrumcampos.pdf: 948665 bytes, checksum: b530a619cc1d4b7b381bf3c9970d57fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T19:46:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ludimilabrumcampos.pdf: 948665 bytes, checksum: b530a619cc1d4b7b381bf3c9970d57fe (MD5) Previous issue date: 2017-08-21 / Objetivou-se desvelar os sentidos da mulher que vivenciou o parto domiciliar planejado. Pesquisa de natureza qualitativa, pautada na abordagem fenomenológica com o referencial teórico-filosófico e metodológico de Martin Heidegger. Participaram nove mulheres que vivenciaram o parto domiciliar planejado. A entrevista fenomenológica foi norteada pelas seguintes questões: Como foi para você vivenciar o parto domiciliar? Como você se sentiu? O que isso significou para você? Dos depoimentos, emergiram as estruturas essenciais que constituíram as Unidades de Significação. A compreensão vaga e mediana desses significados permitiu a elaboração do fio condutor que conduziu ao segundo momento metódico, a compreensão interpretativa ou hermenêutica. O modo do ser-aí-mulher-quevivenciou- o-parto-domiciliar-planejado é desvelado como ser-no-mundo esteve lançada na facticidade se vendo lançada na possibilidade de parir em casa que escolheu de forma autêntica o parto domiciliar planejado. De modo curioso, pesquisaram, viram documentários e constatou que o melhor a ser feito para si e para o bebê e ao repetir estas informações sem solidez, desvela-se o falatório. Do medo de ter que parir no hospital que já é uma ameaça conhecida anunciou o pavor, o terror e o horror, pois não é familiar ter que sair de um parto domiciliar e ir para o hospital. Revela ter sido presença no parto domiciliar planejado ao ser considerada e respeitada como ser de possibilidades. Mostrou-se na ambiguidade e também na impropriedade/inautenticidade ao sentir-se muito mais forte após a experiência do parto. Desvelou-se na ocupação junto aos instrumentos por não se ver segura para parir e portando perdeu-se no caráter público do impessoal desvelando a decadência. A equipe que assistiu o parto, demonstrou uma solicitude liberadora, sendo desvelada uma pré-ocupação com o ser-mulher ajudando-as para um poder-ser diante das possibilidades. Conhecer os sentidos que as mulheres atribui ao parto domiciliar planejado permitirá uma reflexão e ação no que diz respeito à atenção ao parto e nascimento e contribuirá para a visibilidade e ressignificação deste modo de partejar como uma possibilidade de local que é seguro e que possibilita o protagonismo e a humanização do parto. / The objective was to unveil the senses of the woman who experienced the planned home birth. Research of a qualitative nature, based on the phenomenological approach with the theoretical-philosophical and methodological reference of Martin Heidegger. Nine women participated in the planned home birth. The phenomenological interview was guided by the following questions: How was you experiencing home birth? How did you feel? What did that mean to you? From the testimonies, the essential structures that constituted the Units of Significance emerged. The vague and meditative understanding of these meanings allowed the elaboration of the guiding thread that led to the second methodical moment, the interpretative or hermeneutic understanding. The mode of being-there-woman-who-experienced-the-homeplanned- planning is unveiled as being-in-the-world was thrown into the facticity if it was launched into the possibility of giving birth at home that authentically chose the planned home birth . Curiously, they have searched, seen documentaries and found that the best thing to do for you and your baby is to repeat the information without soundness. From the fear of having to give birth at the hospital that is already a known threat has announced the terror, terror and horror, as it is not familiar to have to leave a home birth and go to the hospital. It reveals having been a presence in the planned home birth when being considered and respected as being of possibilities. It was shown in ambiguity and also in impropriety / inauthenticity by feeling much stronger after the birth experience. It was unveiled in the occupation next to the instruments for not being seen safe to give birth and carrying was lost in the public character of the impersonal revealing the decadence. The team that attended the delivery demonstrated a liberating solicitude, and a pre-occupation with the being-woman was revealed, helping them to be able to be in the face of possibilities. Knowing the senses that women assign to the planned home birth will allow a reflection and action regarding the attention to childbirth and birth and will contribute to the visibility and re-signification of this way of being part of it as a possibility of a place that is safe and that makes possible the protagonism And the humanization of childbirth.
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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Kuamoto, Rosely Sayuri 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
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As práticas de enfermeiras na área obstétrica na implantação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Rocha, Tatiana Augustinho January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi conhecer as práticas das enfermeiras na área obstétrica no atendimento à mulher no parto e o panorama sócio-político. O contexto foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no sul do Brasil. O recorte espaço-temporal compreende o período dos anos de 1976 a 1984, abrangendo a nomeação da comissão para a estruturação do Serviço de Enfermagem Materno-Infantil (SEMI) e o final do mandato da primeira chefia do Serviço. Seguiu o referencial teórico da Nova História. Foram utilizadas as estratégias metodológicas da História Oral, cujo método de coleta de dados se dá por meio de entrevistas e leitura de documentos. A análise foi do tipo temática. Foram entrevistadas 12 colaboradoras, sendo que estas atuaram no momento da implantação do Serviço e ocupavam a função de enfermeira naquele momento. A criação do hospital significou uma inovação em saúde, no entanto os contextos políticos e sociais desenvolvimentistas contribuíram para que o paradigma tecnicista e intervencionista das décadas de 1970 e 1980 influenciasse sobremaneira as práticas empregadas pelas enfermeiras no atendimento ao parto. As práticas obstétricas realizadas por elas tinham as características predominantes de serem centradas no procedimento técnico e na atuação da enfermeira. Inicialmente, foi planejada sua atuação no ato de partejar, porém isto não foi concretizado. O processo de afastamento da enfermeira no partejar não foi passivo ou definitivo, no entanto propiciou a incorporação de outras atividades a seu desempenho no cotidiano hospitalar. / This study has the objective of learning the nurses´ practices within the obstetrics field addressed to the care of the woman during the delivery and the social and political context. The context was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in the south of Brazil. The space and temporal approach of the study comprises the time frame from 1976 to 1984 with the nomination of the commission for the structure establishment of the Service of Maternal- Infantile Nursing (SEMI) and the end of the mandate of the first leading office of the Service. It followed the theoretical referential of the New History. It was used the methodological strategies of the Oral History, whose method of data collection is by means of interview and document reading. The analysis was the thematic one. Interview was carried out with 12 collaborators who acted at the moment of the implantation of the Service and who held the position of nurse at that occasion. The creation of the hospital meant an innovation on health. However, the developmental political and social contexts contributed for the technical and interventionist paradigm of the 1970`s and 1980`s to influence strongly the practices employed by the nurses upon the delivery care. The obstetrical practices performed by them had the predominant features of being centered in the technical procedure and in the performance of the nurse. At first, the performance of the nurse was planned in the act of the delivery; however this was not materialized. The process of moving the nurse away from the delivery act was not passive or definitive. Nevertheless, it favored the incorporation of other activities to her performances in the day-to-day hospital works. / Este estudio tiene por objetivo conocer las prácticas de las enfermeras direccionadas a la atención de la mujer durante el parto y el contexto socio-politico. El contexto es el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el sur de Brasil. El recorte espacio-temporal comprende el período de los años desde 1976 hasta 1984, abrangiendo el nombramiento de la comisión para la estructuración del Servicio de Enfermería Materno-Infantil (SEMI) y el final del mandato de la primera jefatura del Servicio. Siguió el referencial teórico de la Nueva Historia. Fue utilizado las estrategias metodológicas de la Historia Oral, cuyo método de recolección de datos se da por medio de entrevista y la lectura de los documentos. La análisis era del tipo temático. Fueron entrevistadas 12 colaboradoras siendo que ellas actuaron en el momento de la implantación del Servicio y ocuparon la función de enfermera en aquel momento. La creación del hospital significó una innovación en salud. Sin embargo, los contextos políticos y sociales desenvolvimentistas contribuyeron para que el paradigma tecnicista e intervencionista de las décadas de 1970 y 1980 influenciara sobremanera las prácticas empleadas por las enfermeras en la atención al parto. Las prácticas obstétricas realizadas por ellas poseían las características predominantes de ser centradas en el procedimiento técnico y en la actuación de la enfermera. Inicialmente, fue planeada su actuación en el acto de parto, no obstante, esto no fue concretizado. El proceso de alejar la enfermera del acto del parto no fue pasivo o definitivo, sin embargo propició la incorporación de otras actividades a su desempeño en el cotidiano hospitalario.

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