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Apneia obstrutiva do sono e função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Obstructive sleep apnea and endothelial function in patients with resistant hypertension

Nádia Maria Lopes Amorim 21 June 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é considerada um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Existem evidências de que indivíduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevação nos mediadores inflamatórios, alterações no perfil metabólico, aumento na atividade do sistema nervoso simpático, com consequente elevação da pressão arterial e disfunção endotelial. Nos últimos anos, inúmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsáveis pela hipertensão resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presença da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da função endotelial em pacientes com hipertensão resistente, comparando com hipertensos apresentando pressão arterial controlada com até 3 classes diferentes de fármacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertensão arterial resistente (HAR) e 20 com pressão arterial controlada por medicação (hipertensão arterial controlada; HAC), sem distinção de raça ou gênero, com idade entre 18 e 75 anos. A pressão arterial casual e a monitorização ambulatorial da pressão arterial foram aferidas por método oscilométrico em aparelhos automáticos. A função endotelial e a presença da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas através da tonometria arterial periférica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho portátil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliação antropométrica foi realizada através das aferições das circunferências da cintura e do pescoço, índice de massa corporal (IMC), e relação cintura-estatura. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica BIODYNAMICS 450. As análises estatísticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, versão 6.01. A prevalência de AOS no grupo com HAR foi de 85% (Índice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variáveis antropométricas avaliadas. A função endotelial avaliada pelo índice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do número de dessaturações de oxigênio >4% ter apresentado diferença significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturação mínima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) não mostraram essa diferença. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlação significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferência da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferência do pescoço (r=0,38; p=0,01) e a relação cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparação com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da função endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalência de AOS em pacientes com hipertensão resistente é elevada, porém semelhante a de indivíduos com hipertensão controlada. Pacientes com hipertensão resistente e controlada não apresentaram diferenças significativas em relação à função endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da função endotelial. / Obstructive sleep apnea (OSA) is considered an independent risk factor for cardiovascular disease. There is evidence that individuals with OSA may have increased inflammatory mediators, changes in the metabolic profile, increased sympathetic activity with consequent elevation of blood pressure (BP) and endothelial dysfunction. Resistant hypertension (RH) is defined as uncontrolled blood pressure (BP ≥ 140/90mmHg) despite the current use of three hypotensive drugs at full doses, including a diuretic, or the need for >3 medications to control BP. OSA has been reported as the most common secondary cause of high blood pressure maintenance. The objective was to determine the prevalence of OSA and verify its association with endothelial function and anthropometric parameters in patients with resistant hypertension (RHGroup) and BP controlled by medication (CHGroup). It was a cross-sectional study involving 40 hypertensive patients (20 in RHG and 20 in CHG), aged between 18 and 75 years. Endothelial function and OSA were assessed by peripheral arterial tonometry. BP was measured by oscillometric method on automatic device. Endothelial function was assessed by peripheral arterial tonometry (PAT) by EndoPAT2000 and the OSA diagnosis also through PAT, using the portable device WatchPAT200. Anthropometric evaluation was performed through measurements of waist (WaC), hip and neck circumference (NC), BMI, waist to height ratio (WHtR), and body composition assessed by bioelectrical impedance. Patients were generally late middle-aged (54.95 2.39 in the RH group and 56.15 2.42 in the controlled hypertension [CH] group. The prevalence of OSA in RHG was 85% (17 of 20) [apnea-hypopnea index=12.391.89], and 80% (16 of 20) in CHG (AHI=20.744.69) and it was more frequent in men (93.7% [15 of 16] vs 75% [16 of 24]; p=0.04, OR=3.86; 95% IC 0.99 to 14.92). Both groups presented similar anthropometric parameters values. Endothelial function evaluated by reactive hyperemia index was similar in both groups (RHG: 1.880.09 vs CHG: 2.030.09; p=0.28). Although we found differences in oxygen desaturation> 4% (RHG: 28.75 5.08 vs CHG: 64.15 16.97, p = 0.04), total sleep time (RHG: 309.5 15.27 vs CHG: 323.3 18.74 min) and minimum saturation (RHG: 87.80.85 vs CHG: 83.32.37%) was not different. In general, OSA was correlated with weight (r = 0.51, p = 0.0007), BMI (r = 0.41, p = 0.0078), WaC (r = 0, 44, p = 0.005), NC (r = 0.38, p = 0.01) and WHtR (r = 0.39, p = 0.01) and independently associated with impairment of endothelial function (p = 0.0297, OR = 0.17, 95% CI 0.04 to 0.72). In conclusion, the findings of this study show high prevalence of OSA in patients with resistant hypertension, similar to that of controlled hypertension group. There were no significant differences in endothelial function between resistant and controlled hypertension patients. The presence of OSA in the total group of hypertensive patients was associated with increased risk of impaired endothelial function.
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Dinâmica de grafoelementos do sono e seus impactos na neurofisiologia de pacientes com apneia obstrutiva através de sinais de eletroencefalografia / Sleep graphoelements dynamics and its impact on the neurophysiology of patients with obstructive sleep apnea through electroencephalography signals

Souza, Rafael Toledo Fernandes de [UNESP] 10 March 2016 (has links)
Submitted by Rafael Toledo Fernandes de Souza (rafael@ibb.unesp.br) on 2016-04-27T21:08:41Z No. of bitstreams: 1 TeseRafaelTFS.pdf: 24959368 bytes, checksum: f8cc766a544e297b446817f14d467e4e (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-29T22:14:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 souza_rtf_dr_bot.pdf: 24959368 bytes, checksum: f8cc766a544e297b446817f14d467e4e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T22:14:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 souza_rtf_dr_bot.pdf: 24959368 bytes, checksum: f8cc766a544e297b446817f14d467e4e (MD5) Previous issue date: 2016-03-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O sono (do latim, somnus) é um período que apresenta uma atividade fisiológica característica, que pode ser registrada com o EEG. Algumas ondas em um sinal de EEG são vistas apenas durante o sono, como os fusos do sono e complexos K. O fuso é um dos elementos mais bem conhecidos no estudo do sono. No presente estudo serão estudados fusos globais e potenciais complexos K, os quais são observados simultaneamente em todos os canais de EEG. Para isto, um novo método de investigação foi proposto, que estuda tanto o envelope do sinal quanto a fase/frequência de cada fuso. Através da análise da fase do fuso global, foi mostrado que 90% dos fusos de indivíduos saudáveis sincronizam com um tempo de latência de 0,11s. O método também avalia a frequência de modulação (chirp) de fusos globais, e foi averiguado que não há correlação entre o chirp destes fusos e sua sincronização. Através do estudo do envelope do sinal juntamente com a implementação de um modelo de propagação isotrópico, foi possível estimar a origem do fuso e sua velocidade de propagação. Os resultados obtidos indicam que através desta abordagem simples e não invasiva é possível determinar, com uma precisão razoável, o local de origem dos fusos do sono, e sua velocidade estimada de propagação de 0,12m/s. Os potenciais complexos K detectados foram usados para avaliar a robustez do método desenvolvido, e apresentaram frequências, durações e amplitudes dentro das faixas esperadas para complexos K. A velocidade do propagação encontrada para os potenciais complexos K foi de 0,05m/s, menor do que a dos fusos do sono. Os potenciais complexos K mostraram ter uma tendência de sincronização parcial, propriedade esta descrita para os complexos K na literatura. O método desenvolvido também foi aplicado em indivíduos com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). A maioria dos parâmetros analisados não apresentaram diferenças significativas entre indivíduos saudáveis e com AOS; exceto que, em indivíduos com AOS, a duração da sincronização apresentou um valor 34,18% menor, e a posição de origem dos fusos apresentou dois focos diferentes. Desta maneira, conclui-se que o método desenvolvido foi aplicado com sucesso nos grafoelementos avaliados, pois consegue recuperar as informações esperadas, e pode ser útil como uma ferramenta diagnóstica não invasiva. / Sleep (derived from the Latim, somnus) is a brain state with distinct physiological activity that can be investigated by EEG evaluation. Some waves are unique in sleep EEG such as sleep spindles and K complexes. Spindles are one of the best known elements in sleep studies. In this work we considered global spindles and K complexes, which are spindles that are observed simultaneously in all EEG channels. We propose a method that investigates both the signal envelope and phase/frequency of each global spindle. By analysing the spindle phase we showed that 90% of spindles in healthy subjects synchronize with a median latency time of 0.11 s. The method also measured the frequency slope (chirp) of global spindles and found that global spindle chirp and synchronization are not correlated. By investigating the signal envelopes and implementing a homogeneous and isotropic propagation model, we could estimate both the signal origin and velocity in global spindles. Our results indicate that this simple and non-invasive approach could determine with reasonable precision the spindle origin, and allowed us to estimate a signal speed of 0.12 m/s. Potential K complexes are used to assess the robustness of developed method and shows that frequencies, durations and amplitudes within the K complex expected range. Propagation velocity in potential K complexes are around 0.05 m/s which is lower than spindles velocity. Partial synchronization tendencies were detected in potential K complex, a propriety described for K complex in the literature. Obstructive Sleep Apnea (OSA) subjects were also assessed by our method. The majority of analysed parameters do not present significant difference between healthy and OSA subjects except by synchronization duration (34.18% lower in OSA) and two distinct focal points in OSA spindle origin. The proposed methodology retrieved the expected results, obtained by EEG analysis and other more complex techniques and our results indicate that it can be used as a diagnosis tool and to explore other sleep phenomena, such as K complexes. / FAPESP: 2012/22413-2
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Avaliação do sono em pacientes com mucopolissacaridose tipo VI

John, Angela Beatriz January 2008 (has links)
Realizamos um estudo transversal prospectivo com o objetivo de determinar a prevalência de apnéia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes sul-americanos com mucopolissacaridose tipo VI sem tratamento prévio ou atual com terapia de reposição enzimática ou transplante de medula óssea. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais de idade e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da arilsulfatase B, aumento de glicosaminoglicanos (GAGs) urinários e atividade normal de outra sulfatase). Foram avaliados 28 pacientes através de anamnese, exame físico, ecocardiograma Doppler transtorácico e polissonografia realizada em noite inteira. A amostra estudada tinha 14 (50%) meninos. No momento da avaliação, a média de idade foi de 98,5 meses e a média de idade do diagnóstico de MPS VI foi de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. As manifestações clínicas mais freqüentes durante o sono foram roncos e apnéias observadas. Ao exame físico, 78,6% apresentavam macroglossia e 82,1% deformidade torácica tipo pectus carinatum. Três (10,71%) pacientes já tinham realizado adenotonsilectomia e 6 (21,42%) adenoidectomia isoladamente. Os dados polissonográficos evidenciaram apnéia obstrutiva do sono em 23 (85,1%) pacientes, sendo 4 com transtorno leve, 5 moderado e 14 grave. A média do índice de apnéia hipopnéia (IAH) foi de 19,84 ± 26,25 eventos/hora, da saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) 93,25 ± 5,06%, do nadir da SpO2 80,29 ± 10,01% e do pico do dióxido de carbono final exalado (EtCO2) 44,1 ± 6,01 mmHg. A ocorrência de apnéias centrais foi rara. Quatorze indivíduos da amostra (50%) tiveram evidência de hipertensão pulmonar (HP) documentada através de ecocardiograma. Foi observada associação positiva entre a média e o nadir da SpO2 mais baixos e a presença de HP. No grupo com HP, a média e o nadir da SpO2 foram de 91,2 ± 6,4% e 75,4 ± 10,9% respectivamente, enquanto que nos pacientes sem HP os valores de média e nadir da SpO2 foram 95,3 ± 1,8% e 85,2 ± 6,1% respectivamente (p=0,037 para média; p=0,007 para nadir). A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante em predizer HP nessa amostra (p=0,016; OR 9,9; IC 1,5 a 63,7). As manifestações clínicas sugestivas de alterações respiratórias durante o sono não apresentaram correlação significativa com o IAH, a média e o nadir de SpO2 e o pico de EtCO2. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática com resultado da polissonografia e do ecocardiograma. Concluímos que a prevalência de apnéia obstrutiva do sono nos pacientes com mucopolissacaridose tipo VI é elevada e o nível de dessaturação apresenta correlação positiva com a presença de hipertensão pulmonar. Os sintomas durante o sono não apresentaram associação com o resultado da polissonografia. A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante para predizer HP. / This prospective cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of obstructive sleep apnea in a group of South American patients with mucopolysaccharidosis type VI who had no previous or current treatment with enzyme replacement or bone marrow transplant. Inclusion criteria were: age 4 years or older; and biochemical confirmation of the disease – reduced arylsulfatase B activity, increased glycosaminoglycans (GAGs) in urine, and normal activity of at least one other sulfatase. Twenty-eight patients were examined and data were collected from clinical history, physical examination, transthoracic Doppler echocardiogram and overnight polysomnography. Of the 28 participants, 14 (50%) were boys; mean age at evaluation was 98.5 months, and mean age at MPS diagnosis, 48.4 months. Symptoms started before 38 months of age in 88% of the sample; 27% reported parental consanguinity. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. Three (10.71%) patients had already undergone adenotonsillectomy, and 6 (21.42%), isolated adenoidectomy. Polysomnography results showed that 23 (85.1%) patients had obstructive sleep apnea: 4 mild, 5 moderate, and 14 severe. Mean apnea-hypopnea index (AHI) was 19.84 ± 26.25 events/hour, oxygen saturation (SpO2), 93.25 ± 5.06%, SpO2 nadir, 80.29 ± 10.01%, and peak end-tidal carbon dioxide (EtCO2), 44.1 ± 6.01 mmHg. Central apneas were rare. Pulmonary hypertension (PH) was detected by echocardiography in 14 (50%) patients. Lower SpO2 mean and nadir were positively associated with PH. In the group of patients with PH, SpO2 mean and nadir were 91.2 ± 6.4% and 75.4 ± 10.9%, and in the group without PH, 95.3 ± 1.8% and 85.2 ± 6.1% (p=0.037 for mean; p=0.007 for nadir). Witnessed apneas during sleep were the most important variable to predict PH in this sample (p=0.016; OR 9.9; CI, 1.5 to 63.7). Clinical signs suggestive of respiratory abnormalities during sleep were not significantly correlated with AHI, SpO2 mean and nadir, or peak EtCO2. There was no significant correlation between GAGs in urine or enzyme activity and polysomnography or echocardiogram results. The prevalence of obstructive sleep apnea in patients with mucopolysaccharidosis type VI was high, and the level of desaturation was positively correlated with the presence of pulmonary hypertension. Symptoms observed during sleep were not associated with polysomnography results. Witnessed apneas during the sleep were the most important variable to predict PH.
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Apneia obstrutiva do sono, aspectos oromiofuncionais e bioquímicos na obesidade / Obstructive sleep apnea, oromyofunctional and biochemicals findings in obesity

Silva, Nathani Cristina da [UNESP] 25 May 2018 (has links)
Submitted by Nathani Cristina da Silva (nathanics.plis@gmail.com) on 2018-06-13T21:01:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Nathani Cristina da Silva_2018.pdf: 2533051 bytes, checksum: 7186545c4611a1c29ccb4ae9043a4719 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-14T13:24:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_nc_me_mar.pdf: 2533051 bytes, checksum: 7186545c4611a1c29ccb4ae9043a4719 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-14T13:24:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_nc_me_mar.pdf: 2533051 bytes, checksum: 7186545c4611a1c29ccb4ae9043a4719 (MD5) Previous issue date: 2018-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: O acúmulo excessivo de gordura corporal resulta em maior propensão à Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) devido à colapsabilidade faríngea e/ou alterações neuromusculares. Dentre as principais consequências da AOS estão problemas cardiovasculares, quadros depressivos e de ansiedade, disfunções metabólicas, alterações de funções executivas e motoras com destaque para a diminuição da qualidade de sono, que também agrava a saúde geral do indivíduo. Conhecido principalmente por modular a qualidade do sono o hormônio melatonina, em condições normais, é produzido de forma rítmica, porém, em diversos quadros patológicos, altos índices de citocinas inflamatórias podem reduzir a produção de melatonina. Em obesos, embora os mecanismos ainda não estejam esclarecidos, foi demonstrado diminuição no conteúdo de melatonina. Considerando-se as consequências dos transtornos de sono e AOS, a caracterização do padrão de sono e o entendimento sobre os mecanismos envolvidos nos transtornos de sono são essenciais para se estabelecer planos de prevenção e tratamento destes quadros. Objetivo: Caracterizar a presença de transtornos de sono, incluindo a AOS, e sua relação com a presença de ronco, características cefalométricas, a condição miofuncional orofacial, o conteúdo salivar de melatonina e de TNF em indivíduos obesos e/ou com sobrepeso. Material e Método: Participaram 102 indivíduos com idade entre 20 e 65 anos, sendo 29 indivíduos obesos, 21 com sobrepeso e 52 eutróficos, de ambos os sexos. Para avaliação do sono e da AOS foram aplicados de questionários sobre qualidade de sono e presença de ronco e polissonografia. Para associação com os parâmetros destas avaliações foram realizadas avaliações miofuncionais orofaciais por meio da Orofacial Scale for Obstructive Sleep Apnea (OFSOSA), otorrinolaringológicas, antropométricas e análises do conteúdo salivar de melatonina e da citocina TNF. Resultados e Discussão: Com relação à avaliação sobre a qualidade de sono, os indivíduos do GP (obesos+sobrepeso) apresentaram maior escore global do PSQI que os indivíduos do GC (eutróficos), o que representa pior qualidade de sono para o GP, sendo que quanto maior o IMC, maiores os valores de circunferência cervical e abdominal, e pior a qualidade do sono. O questionário de Berlim mostrou que tanto indivíduos obesos quanto indivíduos com sobrepeso apresentam maior risco para o desenvolvimento de AOS do que os controles. Com relação à avaliação polissonográfica observou-se presença de ronco em 80% dos indivíduos do GP. Destes, 25% apresentaram AOS de grau leve, 17% grau moderado e 58% grau grave. A avaliação miofuncional orofacial com o OFSOSA mostrou que 100% dos indivíduos do GP apresentaram pontuação correspondente a alterações oromiofuncionais. A avaliação nasofibroscópica mostrou que 47,6% dos indivíduos do GP apresentaram obstrução maior do que 75% de vias aéreas superiores a nível retropalatal e retrolingual. Quanto à análise do conteúdo salivar de melatonina, os indivíduos do GC apresentaram diferença entre os conteúdos dia e noite com pico à noite, ao contrário do GP onde não foi encontrada diferença entre os conteúdos dia e noite. Na análise dos níveis de citocinas inflamatórias, verificou-se que os indivíduos do GP apresentaram maior conteúdo diurno de TNF do que os indivíduos do GC no mesmo período. Conclusões: Quanto maior o IMC, maiores as circunferências cervical e abdominal, pior a qualidade do sono, maior a incidência de AOS e mais graves são as características miofuncionais orofaciais nesta população. Estes dados ressaltam a relevância da intervenção fonoaudiológica nos tratamentos multidisciplinares para a obesidade. Indivíduos obesos apresentaram menor conteúdo salivar de melatonina à noite e maior conteúdo diurno quando comparado ao grupo controle ambos correlacionados com maiores conteúdos de TNF. / Introduction: The excessive accumulation of body fat results in a higher propensity to Obstructive Sleep Apnea (OSA) due to pharyngeal collapsibility and/or neuromuscular alterations. Among its main consequences are cardiovascular problems, depressive and anxiety disorders, metabolic dysfunctions, changes in executive and motor functions, with a special emphasis on decreased sleep quality, which also influences the general health of the individual. Known mainly for modulating sleep quality, the hormone melatonin, under normal condition, is produced rhythmically, however, in several pathological conditions, high rates of inflammatory cytokines may reduce melatonin production. In obese patients, although the mechanisms have not yet been clarified, a decrease in melatonin content has been demonstrated. Considering the consequences of sleep disorders and OSA, the characterization of the sleep pattern and the understanding of the mechanisms involved in sleep disorders are essential for plans for the prevention and treatment of these. Aim: To characterize the presence of sleep disorders, including the OSA, and their relationship to the presence of snoring, cephalometric characteristics, myofunctional orofacial condition, salivary content of melatonin and TNF in obese and/or overweight individuals. Material and methods: A total of 102 individuals aged between 20 and 65 years participated in this study, being 29 obese individuals, 21 overweight and 50 eutrophic individuals of both genders. To evaluate sleep and AOS were applied questionnaires on sleep quality and presence of snoring, and polysomnography. For association with the parameters of these evaluations, were evaluated the orofacial myofunctional pattern using the Orofacial Scale for Obstructive Sleep Apnea (OFSOSA), the otorhinolaryngological and anthropometric patterns, and salivary content analysis of melatonin and TNF cytokine. Results and Discussion: Regarding the evaluation of sleep quality, GP (obese+overweight) individuals had a higher overall PSQI score than the CG, which represents a worse quality of sleep for GP, and the higher the BMI, the higher the waist circumference and cervical circumference and higher the PSQI score indicating poor sleep quality. The Berlin questionnaire for snoring as an indication for OSA showed that both obese individuals and overweight individuals were at higher risk for OSA development than controls. Regarding the polysomnographic evaluation, there was presence of snoring in 80% of GP individuals. Of these, 25% had mild OSA, 17% moderate and 58% severe grade. The orofacial myofunctional evaluation with the OFSOSA showed that 100% of GP individuals had oromyofunctional changes. The nasofibroscopic evaluation showed that 47.62% of GP individuals presented obstruction greater than 75% of upper airways at retropalatal and retrolingual level. Regarding the analysis of the salivary content of melatonin, GC subjects presented a difference between day and night contents with peak at night, unlike GP where no difference was found between day and night contents. In the analysis of inflammatory cytokine levels, GP individuals had higher daytime TNF content than GC subjects in the same period. Conclusion: The higher the BMI, the greater the cervical and abdominal circumferences, the worse the quality of sleep, the higher the incidence of OSA, and the more serious myofunctional orofacial characteristics in this population. These data highlight the relevance of speech therapy intervention in multidisciplinary treatments for obesity. Obese individuals had lower salivary melatonin content at night and higher daytime contents when compared to the control group both correlated with higher TNF contents.
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Avaliação dos sítios de obstrução de via aérea superior através da sonoendoscopia / Drug induced sleep endoscopy in OSA children: evaluation of the upper airway obstruction

Marão, Antonio Carlos [UNESP] 16 February 2017 (has links)
Submitted by ANTONIO CARLOS Marão (otonutri@gmail.com) on 2017-07-25T23:34:01Z No. of bitstreams: 1 Tese após defesa.pdf: 1461876 bytes, checksum: 764f8996e1d95b14f2ecc06cf422dec4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-07-26T18:37:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marao_ac_me_bot.pdf: 1461876 bytes, checksum: 764f8996e1d95b14f2ecc06cf422dec4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T18:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marao_ac_me_bot.pdf: 1461876 bytes, checksum: 764f8996e1d95b14f2ecc06cf422dec4 (MD5) Previous issue date: 2017-02-16 / Introdução: Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete 1 a 4% da população infantil, o tratamento padrão ouro é a adenotonsilectomia (AT). Sabe-se que 10 a 35% dos pacientes submetidos a AT permanecem com SAOS residual. A endoscopia do sono induzido por droga (DISE) pode auxiliar no diagnóstico dos níveis de colabamento da via aérea superior (VAS), podendo melhorar esta estatísticas. Objetivos: avaliar a viabilidade da realização da endoscopia do sono induzido por droga (DISE) em crianças com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) e correlacionar os achados da mesma com a gravidade de SAOS pelo índice de apneia e hipopneia (IAH). Métodos: estudo prospectivo que avaliou crianças com SAOS confirmada pela polissonografia, com indicação de adenotonsilectomia (AT). As mesmas foram submetidas à DISE no momento imediatamente anterior a cirurgia e os resultados de gravidade de SAOS e níveis de obstrução foram comparados. Resultados: dos 45 indivíduos, 32 (20 masculinos) finalizaram todas as etapas do projeto, sendo que a média de idade foi de 7,5 anos (3,25 - 9,92) com média do índice de massa corporal pelo score-Z de 1,24 (-2,06 - 10,42) e gravidade de SAOS com IAH médio de 19,47 (2,9-54,8). A DISE mostrou que 15 (46,88%) pacientes apresentavam obstrução completa a nível de velofaringe e 23 (71,88%) a nível de orofaringe. Vinte e sete (84,32%) apresentavam algum grau de obstrução em velo e orofaringe associados. Nove (28,13%) apresentaram obstrução total em base de língua. Conclusões: a DISE pode ser considerada um exame útil para avaliar outros sítios obstrutivos menos usuais, como base de língua e epiglote. Neste estudo não foi encontrada relação estatisticamente significantes entre obstrução desses sítios com a gravidade de SAOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) affects 1 to 4% of the child population, the gold standard treatment is adenotonsillectomy (AT). It is known that 10 to 35% of the patients submitted to TA remain with residual OSAS. Drug-induced sleep endoscopy (DISE) may aid in the diagnosis of upper airway collapse (VAS) levels and may improve these statistics. Objectives: Evaluate the feasibility of drug-induced sleep endoscopy (DISE) in children with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) and to correlate the research with OSA severity with apnea and hypopnea index (AHI). Methods: prospective study evaluating children with OSAS confirmed by polysomnography, with indication of adenotonsillectomy (TA). They were submitted to DISE at the time immediately prior to surgery and the results of OSAS severity and obstruction levels were compared. Results: Of the 45 children, 32 (20 male) completed all stages of the project, the mean age of 7.5 years (3.25 - 9.92) with mean body mass index by Z-score of 1.24 (-2.06 - 10.42 ) And OSAS severity with mean AHI of 19.47 (2.9-54.8). The DISE showed that 15 (46.88%) patients had complete obstruction at the level of velopharynx and 23 (71.88%) at oropharynx level. 27 (84.32%) had some degree of associated fleece and oropharyngeal obstruction. 9 (28.13%) presented total obstruction on the basis of language. Conclusions: DISE can be considered an useful tool to evaluate other less common obstructive sites, such as the tongue and epiglottis. In this study, no statistically significant relationship was found between obstruction of these sites and the severity of OSAS.
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Prevalência e gravidade da apneia nas crianças em programação de adenotonsilectomia com identificação de fatores de risco para complicações respiratórias após cirurgia / Prevalence and severity of OSA in children randomized to adenotonsilectomy and risk factors identification for respiratory complications after adenotonsillectomy

Martins, Renato Oliveira [UNESP] 25 May 2017 (has links)
Submitted by RENATO OLIVEIRA MARTINS null (renatoceres@yahoo.com.br) on 2017-10-31T05:14:35Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL Renato Oliveira Martins.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-11-09T19:23:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 martins_ro_dr_bot.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-09T19:23:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 martins_ro_dr_bot.pdf: 2247703 bytes, checksum: 106afd1687efe2ab88182bfadfa76408 (MD5) Previous issue date: 2017-05-25 / Objetivo: Identificar preditores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia (AT) em crianças menores que 12 anos com AOS que aguardam cirurgia, bem como a prevalência e gravidade da AOS. Métodos: Estudo prospectivo em hospital escola da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram incluídas crianças de ambos os gêneros, 2 a 12 anos de idade, com AOS e indicação de AT. Todos realizaram polissonografia de noite inteira no pré- e pós-operatório. Foram utilizados o teste t independente, teste t dependente, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado para identificação de fatores de risco para morbidade respiratória após AT e estratificação da AOS. Resultados: As 82 crianças que realizaram AT foram divididas em 2 grupos de acordo com presença ou ausência de complicações respiratórias. Dezesseis crianças (20%), com idade média de 8,2 + 2,4 anos, apresentaram complicações respiratórias, sendo 9 gênero masculino. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 80 - 90%) e maiores (SpO2 < 80%, broncoespasmos intra- e pós-operatório e depressão respiratória). Asma, rinopatia e déficit de atenção foram preditores independentes de complicações respiratórias após AT. Entre as intervenções médicas, 1 criança realizou NBZ contínuas com broncodilatador, 6 necessitaram de reposicionamento de via aérea e NBZ com O2 suplementar e 1 fez uso de Narcan para reverter depressão respiratória. A prevalência de AOS em crianças de 2 a 12 anos foi de 93% (76 crianças), sendo 35% com AOS leve (26 crianças), 41% AOS moderada (34 crianças) e 20% AOS grave (16 crianças). Apenas 7% (6 crianças) não apresentavam AOS. A avaliação clínica por questionário e o exame otorrinolaringológico não foram capaz de estratificar clinicamente as crianças de acordo com sua gravidade, com exceção da DRGE. Conclusão: Crianças com idade entre 2 a 12 anos diagnosticadas com AOS que apresentam déficit de atenção, asma e rinopatia desenvolveram maiores complicações respiratórias após AT. A prevalência de AOS em crianças que aguardam o procedimento de AT foi de 93%. / Objective: To identify risk factors for respiratory complications after adenotonsillectomy in children ≤ 12 years of age with OSA awaiting AT surgery, as well as identify the prevalence and severity of OSA. Methods: Prospective study in a tertiary level Hospital of Botucatu Medical School. Children of both genders, aged 2 to 12 years old, with complaints of respiratory disorders and indication for adenotonsillectomy were included. All children underwent full-night PSG in the pre- and pos-operative. Independent t-test, t-dependent test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Chi-square tests were used to identify risk factors for respiratory morbidity after AT and severity of OSA. Results: Eighty-two children who performed AT were divided into 2 groups according to the presence or absence of respiratory complications. Sixteen children (20%) mean age 8.2 ± 2.4 years presented respiratory complications, (9 male). Minor (SpO2 80-90%) and major respiratory complication (SpO2 < 80%, intra and postoperative bronchospasm and respiratory depression) were observed. Asthma, rhinopathy and attention-deficit were independent predictors of respiratory complications after TA. Among the medical interventions, 1 child performed continuous NBZ with a bronchodilator, 6 required airway repositioning and NBZ with supplemental O2, and 1 used narcan to reverse respiratory depression. The prevalence of OSA in children aged 2 to 12 years was 93% (76 children). Out of these, 35% (26 children) were mild, 41% (34 children) moderate and 20% (16 children) severe OSA. Only 7% (6 children) did not present OSA. Clinical evaluation by questionnaire and otorhinolaryngological examination were not able to clinically stratify children according to their severity, with the exception of GER. Conclusion: Children up to 12 years of age diagnosed with OSA who present attention-deficit, asthma and rhinopathy developed greater respiratory complications after AT. The prevalence rate of OSA in children waiting in the surgical row for the AT procedure was 93%.
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Apneia obstrutiva do sono e função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Obstructive sleep apnea and endothelial function in patients with resistant hypertension

Nádia Maria Lopes Amorim 21 June 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é considerada um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Existem evidências de que indivíduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevação nos mediadores inflamatórios, alterações no perfil metabólico, aumento na atividade do sistema nervoso simpático, com consequente elevação da pressão arterial e disfunção endotelial. Nos últimos anos, inúmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsáveis pela hipertensão resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presença da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da função endotelial em pacientes com hipertensão resistente, comparando com hipertensos apresentando pressão arterial controlada com até 3 classes diferentes de fármacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertensão arterial resistente (HAR) e 20 com pressão arterial controlada por medicação (hipertensão arterial controlada; HAC), sem distinção de raça ou gênero, com idade entre 18 e 75 anos. A pressão arterial casual e a monitorização ambulatorial da pressão arterial foram aferidas por método oscilométrico em aparelhos automáticos. A função endotelial e a presença da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas através da tonometria arterial periférica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho portátil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliação antropométrica foi realizada através das aferições das circunferências da cintura e do pescoço, índice de massa corporal (IMC), e relação cintura-estatura. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica BIODYNAMICS 450. As análises estatísticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, versão 6.01. A prevalência de AOS no grupo com HAR foi de 85% (Índice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variáveis antropométricas avaliadas. A função endotelial avaliada pelo índice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do número de dessaturações de oxigênio >4% ter apresentado diferença significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturação mínima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) não mostraram essa diferença. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlação significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferência da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferência do pescoço (r=0,38; p=0,01) e a relação cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparação com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da função endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalência de AOS em pacientes com hipertensão resistente é elevada, porém semelhante a de indivíduos com hipertensão controlada. Pacientes com hipertensão resistente e controlada não apresentaram diferenças significativas em relação à função endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da função endotelial. / Obstructive sleep apnea (OSA) is considered an independent risk factor for cardiovascular disease. There is evidence that individuals with OSA may have increased inflammatory mediators, changes in the metabolic profile, increased sympathetic activity with consequent elevation of blood pressure (BP) and endothelial dysfunction. Resistant hypertension (RH) is defined as uncontrolled blood pressure (BP &#8805; 140/90mmHg) despite the current use of three hypotensive drugs at full doses, including a diuretic, or the need for >3 medications to control BP. OSA has been reported as the most common secondary cause of high blood pressure maintenance. The objective was to determine the prevalence of OSA and verify its association with endothelial function and anthropometric parameters in patients with resistant hypertension (RHGroup) and BP controlled by medication (CHGroup). It was a cross-sectional study involving 40 hypertensive patients (20 in RHG and 20 in CHG), aged between 18 and 75 years. Endothelial function and OSA were assessed by peripheral arterial tonometry. BP was measured by oscillometric method on automatic device. Endothelial function was assessed by peripheral arterial tonometry (PAT) by EndoPAT2000 and the OSA diagnosis also through PAT, using the portable device WatchPAT200. Anthropometric evaluation was performed through measurements of waist (WaC), hip and neck circumference (NC), BMI, waist to height ratio (WHtR), and body composition assessed by bioelectrical impedance. Patients were generally late middle-aged (54.95 2.39 in the RH group and 56.15 2.42 in the controlled hypertension [CH] group. The prevalence of OSA in RHG was 85% (17 of 20) [apnea-hypopnea index=12.391.89], and 80% (16 of 20) in CHG (AHI=20.744.69) and it was more frequent in men (93.7% [15 of 16] vs 75% [16 of 24]; p=0.04, OR=3.86; 95% IC 0.99 to 14.92). Both groups presented similar anthropometric parameters values. Endothelial function evaluated by reactive hyperemia index was similar in both groups (RHG: 1.880.09 vs CHG: 2.030.09; p=0.28). Although we found differences in oxygen desaturation> 4% (RHG: 28.75 5.08 vs CHG: 64.15 16.97, p = 0.04), total sleep time (RHG: 309.5 15.27 vs CHG: 323.3 18.74 min) and minimum saturation (RHG: 87.80.85 vs CHG: 83.32.37%) was not different. In general, OSA was correlated with weight (r = 0.51, p = 0.0007), BMI (r = 0.41, p = 0.0078), WaC (r = 0, 44, p = 0.005), NC (r = 0.38, p = 0.01) and WHtR (r = 0.39, p = 0.01) and independently associated with impairment of endothelial function (p = 0.0297, OR = 0.17, 95% CI 0.04 to 0.72). In conclusion, the findings of this study show high prevalence of OSA in patients with resistant hypertension, similar to that of controlled hypertension group. There were no significant differences in endothelial function between resistant and controlled hypertension patients. The presence of OSA in the total group of hypertensive patients was associated with increased risk of impaired endothelial function.
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Efeito de diurético e de dieta hipossódica em pacientes com apneia obstrutiva do sono grave : um ensaio clínico randomizado

Martinez, Cintia Zappe Fiori January 2016 (has links)
Introdução: A patogênese da apneia obstrutiva do sono envolve estreitamento da faringe causado por deslocamento de líquido das pernas para o pescoço durante a noite. Objetivo: Determinar o efeito de intervenções que depletem líquido corporal na gravidade da apneia obstrutiva do sono. Métodos: Em ensaio randomizado controlado com placebo, homens diagnosticados com apneia obstrutiva do sono grave, segundo os critérios da Academia Americana de Medicina do Sono, foram aleatoriamente designados para receber diariamente diurético Lasilactona (espironolactona 100 mg + furosemida 20 mg) ou pílula placebo ou aconselhamento nutricional para dieta com restrição de sódio mais pílula placebo. O período de intervenção foi de uma semana. Todos os participantes realizaram a polissonografia portátil tipo III no início e no final do estudo. A mudança no índice de apneia hipopneia (IAH) foi o desfecho primário. Resultados: O estudo incluiu 54 participantes com média de idade (±DP) de 45±8,8 anos, IMC de 29,9±2,9 kg/m2 e IAH de 49±19 eventos/h. A mudança no IAH foi -11 eventos/h de sono (intervalo de confiança de 95% [IC], -15,59 para -5,74) no grupo de dieta, -7,33 (IC 95%, -13,75 para -0,91) no grupo diurético e 0,33 (IC 95%, -2,51 para 3,17) no grupo placebo (P=0,001 para interação tempo × grupo). A redução de água corporal total foi 2,2±2,2 L no grupo diurético (P<0,001) e 1,0±1,6 L no grupo dieta (P=0,002). Os sintomas de sonolência e a circunferência do pescoço reduziram significativamente somente no grupo dieta (P=0,007 e P<0,001 para interação, respectivamente). O uso de diurético aumentou a concentração de aldosterona e a atividade da renina plasmática (P<0,001 para interação). Conclusões: Em homens com apneia obstrutiva do sono grave, intervenções dietéticas e farmacológicas que depletam líquido corporal diminuem o IAH. Esse estudo fornece evidências de que a retenção de líquido corporal desempenha papel na patogênese da apneia do sono. / Rationale: The pathogenesis of obstructive sleep apnea involves pharyngeal narrowing caused by overnight fluid displacement from the legs to the neck. Objective: To determine the effect of interventions that reduced the body fluid content on obstructive sleep apnea severity. Methods: In this placebo-controlled study, men diagnosed with severe obstructive sleep apnea according American Academy of Sleep Medicine clinical criteria were randomized to receive daily diuretic lasilactone (spironolactone 100 mg + furosemide 20 mg) or placebo pill or nutritional counseling to sodium-restricted diet plus placebo pill. The intervention period was one week. All participants underwent out-of-center polysomnographies at baseline and follow-up. The change in apnea-hypopnea index (AHI) was the main outcome. Results: The study included 54 participants with mean age (±SD) of 45±8.8 years, body mass index of 29.9±2.9 kg/m2, and AHI of 49±19 events/h. From baseline to follow-up, the AHI delta value was −11 (95% confidence interval [CI], −15.59 to −5.74) in the diet group, −7.33 (95% CI, −13.75 to −0.91) in the diuretic group, and 0.33 (95% CI, −2.51 to 3.17) in the placebo group (P=0.001 for time × group interaction). The reduction in the total body water was 2.2±2.2 L in the diuretic group (P<0.001) and 1.0±1.6 L in the diet group (P=0.002). Sleepiness and neck circumference reduced only in the diet group (P=0.007 and P<0.001 for the interaction, respectively). The diuretic use augmented aldosterone concentration and plasma renin activity (P<0.001 for the interaction). Conclusions: Among men with severe OSA, dietary and pharmacological interventions that decrease bodily fluid content reduce the AHI. This trial provides a finding that fluid retention plays a role in apnea pathogenesis.
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Avaliação do sono em pacientes com mucopolissacaridose tipo VI

John, Angela Beatriz January 2008 (has links)
Realizamos um estudo transversal prospectivo com o objetivo de determinar a prevalência de apnéia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes sul-americanos com mucopolissacaridose tipo VI sem tratamento prévio ou atual com terapia de reposição enzimática ou transplante de medula óssea. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais de idade e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da arilsulfatase B, aumento de glicosaminoglicanos (GAGs) urinários e atividade normal de outra sulfatase). Foram avaliados 28 pacientes através de anamnese, exame físico, ecocardiograma Doppler transtorácico e polissonografia realizada em noite inteira. A amostra estudada tinha 14 (50%) meninos. No momento da avaliação, a média de idade foi de 98,5 meses e a média de idade do diagnóstico de MPS VI foi de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. As manifestações clínicas mais freqüentes durante o sono foram roncos e apnéias observadas. Ao exame físico, 78,6% apresentavam macroglossia e 82,1% deformidade torácica tipo pectus carinatum. Três (10,71%) pacientes já tinham realizado adenotonsilectomia e 6 (21,42%) adenoidectomia isoladamente. Os dados polissonográficos evidenciaram apnéia obstrutiva do sono em 23 (85,1%) pacientes, sendo 4 com transtorno leve, 5 moderado e 14 grave. A média do índice de apnéia hipopnéia (IAH) foi de 19,84 ± 26,25 eventos/hora, da saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) 93,25 ± 5,06%, do nadir da SpO2 80,29 ± 10,01% e do pico do dióxido de carbono final exalado (EtCO2) 44,1 ± 6,01 mmHg. A ocorrência de apnéias centrais foi rara. Quatorze indivíduos da amostra (50%) tiveram evidência de hipertensão pulmonar (HP) documentada através de ecocardiograma. Foi observada associação positiva entre a média e o nadir da SpO2 mais baixos e a presença de HP. No grupo com HP, a média e o nadir da SpO2 foram de 91,2 ± 6,4% e 75,4 ± 10,9% respectivamente, enquanto que nos pacientes sem HP os valores de média e nadir da SpO2 foram 95,3 ± 1,8% e 85,2 ± 6,1% respectivamente (p=0,037 para média; p=0,007 para nadir). A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante em predizer HP nessa amostra (p=0,016; OR 9,9; IC 1,5 a 63,7). As manifestações clínicas sugestivas de alterações respiratórias durante o sono não apresentaram correlação significativa com o IAH, a média e o nadir de SpO2 e o pico de EtCO2. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática com resultado da polissonografia e do ecocardiograma. Concluímos que a prevalência de apnéia obstrutiva do sono nos pacientes com mucopolissacaridose tipo VI é elevada e o nível de dessaturação apresenta correlação positiva com a presença de hipertensão pulmonar. Os sintomas durante o sono não apresentaram associação com o resultado da polissonografia. A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante para predizer HP. / This prospective cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of obstructive sleep apnea in a group of South American patients with mucopolysaccharidosis type VI who had no previous or current treatment with enzyme replacement or bone marrow transplant. Inclusion criteria were: age 4 years or older; and biochemical confirmation of the disease – reduced arylsulfatase B activity, increased glycosaminoglycans (GAGs) in urine, and normal activity of at least one other sulfatase. Twenty-eight patients were examined and data were collected from clinical history, physical examination, transthoracic Doppler echocardiogram and overnight polysomnography. Of the 28 participants, 14 (50%) were boys; mean age at evaluation was 98.5 months, and mean age at MPS diagnosis, 48.4 months. Symptoms started before 38 months of age in 88% of the sample; 27% reported parental consanguinity. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. Three (10.71%) patients had already undergone adenotonsillectomy, and 6 (21.42%), isolated adenoidectomy. Polysomnography results showed that 23 (85.1%) patients had obstructive sleep apnea: 4 mild, 5 moderate, and 14 severe. Mean apnea-hypopnea index (AHI) was 19.84 ± 26.25 events/hour, oxygen saturation (SpO2), 93.25 ± 5.06%, SpO2 nadir, 80.29 ± 10.01%, and peak end-tidal carbon dioxide (EtCO2), 44.1 ± 6.01 mmHg. Central apneas were rare. Pulmonary hypertension (PH) was detected by echocardiography in 14 (50%) patients. Lower SpO2 mean and nadir were positively associated with PH. In the group of patients with PH, SpO2 mean and nadir were 91.2 ± 6.4% and 75.4 ± 10.9%, and in the group without PH, 95.3 ± 1.8% and 85.2 ± 6.1% (p=0.037 for mean; p=0.007 for nadir). Witnessed apneas during sleep were the most important variable to predict PH in this sample (p=0.016; OR 9.9; CI, 1.5 to 63.7). Clinical signs suggestive of respiratory abnormalities during sleep were not significantly correlated with AHI, SpO2 mean and nadir, or peak EtCO2. There was no significant correlation between GAGs in urine or enzyme activity and polysomnography or echocardiogram results. The prevalence of obstructive sleep apnea in patients with mucopolysaccharidosis type VI was high, and the level of desaturation was positively correlated with the presence of pulmonary hypertension. Symptoms observed during sleep were not associated with polysomnography results. Witnessed apneas during the sleep were the most important variable to predict PH.
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Associação entre síndrome das apnéias-hipopnéias do sono e variabilidade da pressão arterial

Steinhorst, Ana Maria Pasquali January 2013 (has links)
Introdução: O desenvolvimento de hipertensão arterial e doença cardiovascular relacionado à síndrome das apnéia obstrutiva do sono (SAOS) parece estar relacionado a alterações sobre a regulação autonômica cardiovascular. Este estudo investigou se a SAOS influência a variabilidade da pressão arterial (PA). Métodos: Estudo transversal, com pacientes hipertensos que foram submetidos à polissonografia nível III, por meio de um monitor portátil de uso domiciliar para detectar SAOS (índice de apnéia-hipopnéia (IAH) ≥ 10). A variabilidade da PA foi avaliada pela taxa de variação da pressão arterial no tempo (índice “time rate” - a primeira derivada da pressão arterial ao longo do tempo) e desvio padrão (DP) da PA obtidos dos dados da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Análises univariadas e multivariadas foram utilizadas para testar a associação entre a SAOS, IAH e variabilidade da pressão arterial. Resultados: Os pacientes com SAOS (n = 57) eram mais velhos, apresentavam pressão arterial mais elevada e maior duração da hipertensão do que pacientes sem SAOS (n = 50). Não houve nenhuma associação consistente entre o diagnóstico de SAOS e variabilidade da PA aferida pelo DP e pela taxa de variação da PA no tempo, tanto na análise univariada como após o ajuste para idade, IMC e respectiva medida de PA na MAPA. Não houve correlação significativa entre o AIH e os índices de variabilidade da PA em um modelo de regressão linear múltipla, controlando para idade, IMC e PA correspondente. Conclusão: SAOS não influencou a variabilidade da pressão arterial, aferida por estes métodos, em pacientes com hipertensão. / Background The risk of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) for the development of hypertension and cardiovascular disease may be intermediate by influence over autonomic cardiovascular regulation. This study investigated if OSAS influences blood pressure (BP) variability. Methods In a cross-sectional study, patients with hypertension underwent level III polysomnography by means of a home portable monitor to detect OSAS, (apnea-hypopnea index (AHI) ≥10). BP variability was assessed by the time rate index (the first derivative of BP over time) and standard deviation (SD) of BP measured by 24-h ambulatory blood pressure measurement (ABPM). The association between OSAS, AHI and blood pressure variability was tested by univariate and multivariate methods. Results: Patients with OSAS (n = 57) were older, had higher blood pressure, and longer duration of hypertension than patients without OSAS (n = 50). There was no consistent association between the diagnosis of OSAS and BP variability assessed by the time-rate index and SD both in the univariate and after adjustment for age, BMI and the respective BP. There was no significant correlation between AIH and the indexes of BP variability in a multiple linear regression model controlling for age, BMI and the corresponding BP. Conclusion OSAS does not influence blood pressure variability in patients with hypertension.

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