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Efeitos hemodinâmicos, eletrocardiográficos e hemogasométricos do butorfanol em cães anestesiados pelo desfluorano /

Santos, Paulo Sergio Patto dos. January 2003 (has links)
Orientador: Newton Nunes / Banca: Carlos Augusto Araujo Valadão / Banca: Luiz Gonzaga Pompermayer / Banca: Silvia Renata Gaido Cortopassi / Banca: José Antonio Marques / Resumo: Avaliaram-se os efeitos hemodinâmicos, eletrocardiográficos e hemogasométricos decorrentes da aplicação do butorfanol em cães anestesiados pelo desfluorano. Utilizaram-se vinte cães adultos, machos e fêmeas, clinicamente saudáveis separados igualmente em dois grupos GP e GB e induzidos à anestesia com propofol, por via intravenosa, na dose de 8,4 l 0,8 mg/kg. Após a intubação com sonda orotraqueal de Magill, manteve-se a anestesia inalatória com desfluorano (10V%), diluído em O2 puro (30 mL/kg/min), através de circuito anestésico tipo "semi fechado". Decorridos 40 minutos do início da anestesia inalatória foram administrados 0,05 mL/kg de solução de cloreto de sódio a 0,9% (placebo) ou 0,4 mg/kg de butorfanol, ambos por via intramuscular, respectivamente, aos animais do GP e GB. Considerou-se o período imediatamente anterior a estas aplicações como o momento zero (M0) para o registro dos parâmetros. Novas mensurações foram realizadas 15 minutos após (M15) e subseqüentemente a intervalos de 15 minutos, por um período de 60 minutos (M30, M45, M60 e M75). Os dados numéricos obtidos foram submetidos à Análise de Perfil, sendo considerado o nível de significância de p£0,05. A administração do butorfanol reduziu a freqüência cardíaca (FC), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), pressão média da artéria pulmonar (PAPm), resistência periférica total (RPT) e pressão de perfusão coronariana (PPC) ao longo de todo o período experimental. A pressão média do átrio direito (PADm) diminuiu em M30, M45 e M75 no GB quando comparado ao GP. O trabalho ventricular esquerdo (TVE) e índice do trabalho ventricular esquerdo (ITVE) diminuíram somente aos 15 minutos após a administração do opióide. Os intervalos RR e QT apresentaram valores de M0 menor que os demais no GB... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: The aim of this work was to evaluate alterations due to butorphanol administration in desflurane anesthetized dogs over hemodynamic, electrocardiography and blood gas analysis. Twenty adult dogs, males and females, clinically healthy, weighing 12l3 kg were used for this purpose. The dogs were separated in two groups (GP and GB) and general anesthesia was induced by intravenous administration of propofol (8.4l 0.8 mg/kg). All dogs were submitted to inhalatory anesthesia with desflurane (10V%), diluted in O2 (30 mL/kg/min), through a semi-closed anesthetic circuit. After 40 minutes of induction, animals from GP received saline solution at 0.9% (0.05 mL/kg) and from GB received butorphanol (0.4 mg/kg), both applied intramuscularly. Observations of the variables started immediately before the application of the agents (M0). Serial measurements were carried out in 15-minute intervals after the administration of butorphanol or saline up to 75 minutes, respectively M15, M30, M45, M60 and M75. Numeric data were submitted to profile analysis (p£0.05). Mean values for heart rate (HR), systolic (SAP), diastolic (DAP) and mean arterial pressure (MAP), mean pulmonary artery pressure (PAPm), total vascular resistance (TVR) and coronary perfusion pressure (CPP) were decreased after butorphanol administration. Mean right atrial pressure (RAPm) decreased at M30, M45 e M75 for GB when compared with GP and the left ventricular work (LVW) and left ventricular work index (LVWI) were significantly decreased 15 minutes after butorphanol administration. RR and QT intervals increased while the breathing rate (BR) decreased at M30. Mean values for PaCO2 and base deficit (BD) increased after butorphanol administration. Mean values for arterial pH were lower at M30, M45, M60 and M75 in GB when compared with GP and body temperature (T°C) gradually decreased for both groups... (Complete abstract, access undermentioned eletronic address) / Doutor
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A suspeita de uso de drogas influi na administração de analgésico opióide? / Does the suspicion of drugs use influence the administration of opioid analgesic?

Maria Clara Giorio Dutra Kreling 02 October 2012 (has links)
Introdução: A literatura sugere que o medo da dependência de opióides é uma barreira para o alívio da dor, especialmente quando há suspeita de uso desses fármacos. No entanto, essa hipótese carece de testes empíricos. Objetivos: Comparar a conduta de profissionais de enfermagem na administração de analgésicos opióides e não opióides, quando há ou não suspeita de que o paciente seja usuário de drogas; identificar a prevalência de pacientes com suspeita de uso de drogas e conhecer as características dos pacientes que os profissionais de enfermagem consideram como sugestivas de uso de drogas. Método Estudo transversal com pacientes e profissionais de enfermagem (auxiliares e técnicos). Foram incluídos 507 pacientes com trauma ortopédico e prescrição de analgésico opióide, internados em quatro hospitais de Londrina, Paraná, entre fevereiro de 2011 a março de 2012, e 199 profissionais responsáveis pela administração de medicamentos a esses pacientes. Cada paciente recebeu a avaliação de três profissionais e considerou-se paciente suspeito aquele indicado por pelo menos um profissional. O desfechos principais foram a 1) quantidade administrada de analgésicos opióides e não opióides prescritos em regime se necessário e em horário fixo nas últimas 24 horas; 2) prevalência de pacientes suspeitos de uso de drogas; 3) condutas dos profissionais frente à solicitação do opióide; 4) Características dos pacientes que os profissionais consideram sugestivas de uso de drogas. Nas análises utilizaram-se os testes de Qui quadrado, Fisher e Mann-Whitney, e nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de pacientes suspeitos foi de 6,86%, maior em homens (p<0.036) e jovens (p<0,001). Os pacientes suspeitos receberam mais opióides se necessário (p=0,037) e até 30% da dose máxima possível, contra até 20% para os não suspeitos. A administração entre suspeitos e não suspeitos não diferiu quanto aos opióides prescritos em horário fixo, no entanto, deixou-se de administrar 10% da dose para ambos os grupos. Entre os profissionais entrevistados, 75,6% relataram que mantêm a analgesia com opióide, mesmo quando há suspeita de o paciente ser usuário de droga, mas 28,9% deles disseram tentar reduzir a dose nesses casos. As características dos pacientes mais frequentemente consideradas pelos profissionais como sugestivas de uso de drogas pertenciam à categoria consequências emocionais/físicas/sociais e sinais de abstinência (70,6%) e insistência pelo opióide (55,9%), mais do que a aparência pessoal (0,0%). Conclusão: A prevalência de suspeitos foi semelhante a estudos realizados em departamentos de emergência, sugerindo que os auxiliares e técnicos de enfermagem foram cuidadosos na estimativa de suspeição. Os resultados obtidos contrariam a literatura, pois indicaram que os suspeitos de serem usuários de droga receberam mais analgésicos opióides. Assumindo-se a premissa de que os profissionais identificaram corretamente os usuários de drogas, pode-se explicar o maior recebimento de opióide pelos suspeitos, pelas características comportamentais e emocionais: maior inquietude, insistência verbal e talvez menor alívio da dor, pois usuários de droga podem desenvolver tolerância. A administração de analgésicos, especialmente em esquema se necessário, é uma decisão importante da enfermagem que pode contribuir para o alívio da dor, daí a importância de entender as motivações que influenciam os profissionais nessa decisão. / Introduction: The literature suggests that the fear of getting addicted to opiods can be a barrier to adequate pain relief, especially when there is a suspicious of drug use. However, this hypothesis needs to be tested empirically. Objectives: Compare the conduct of nursing professionals in administering analgesics when there is the suspicion that the patient is a drug user; identify the prevalence of patients with the suspicious of drugs use and knowing the characteristics of patients that nursing professionals consider as indicators of drug use. Method: Transversal study with patients and nursing professionals (aides and technicians). The study included 507 patients with orthopedics trauma to whom opiod analgesics were prescribed. They were admitted to four hospitals in Londrina, Paraná, Brazil, between February 2011 and 2012. Patients were seen by 199 professionals responsible for administering the medications. Each patient was evaluated by three professionals regarding drug use suspicion. The patient was classified as suspect when indicated by at least one of these professionals. The evaluation included 1) amount of opioid analgesics prescribed under the if necessary regime and at fixed times; 2) prevalence of patients being suspected of drug use and 3) professionals conduct when dealing with opioid prescriptions in the last 24 hours. The analysis used Chi Square, Fisher and Mann- Whitney tests at 5% of level of significance. Results: The prevalence of suspect patients was 6.86%, greater in men (p<0.036) and young people (p<0,001). When comparing the group of suspects with the group of non-suspects, the suspect patients received more opioids under the if needed regime (p=0.037) and up to 30% of the possible maximum dosage against 20% for the non suspects. There was no difference between suspects and non suspects regarding the administration of opioid analgesics prescribed as if necessary; however, 10% of the dosage was not administered to both groups. Among the interviewed nursing aides and technicians, 75,6% reported that they maintain analgesia with opioid even when there was a suspicion that the patient is a drug user; however, 28,9% said they tried to reduce the dosage in these cases. The patients characteristics most often considered by professionals as suggestive of drug use belonged to the emotional/physical/social consequences and withdrawal signs category (70,6%) and insistence by the opioid (55,9%), more than personal appearance (0,0%). Conclusion: The prevalence of suspects was similar to studies performed in emergency departments, suggesting that nursing aides and technicians were careful in estimating suspicion. The results contradict those mentioned in the literature, since they indicate that drug users suspects received more opioid analgesics. By accepting the assumption that nursing aides and technicians have identified illicit drug users correctly, the greater number of opioid administration by the suspects can be explained based on the behavioral and emotional characteristics of this group: greater restlessness, verbal insistence and perhaps less pain relief, since drug users may develop tolerance to certain drugs. Whether or not to administer analgesics, especially those with the if necessary regime, is an important decision for the nursing staff, since they can contribute to an adequate pain relief, thus the importance of understanding the motivations that lead professionals to take this decision.
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Avaliação da eficácia e segurança do emprego do tramadol para analgesia em cães portadores de dor oncológica / Evaluation of effectiveness and security of the tramadol for the analgesia in dogs with oncologic pain

Patrícia Bonifacio Flor 27 November 2006 (has links)
O câncer é a maior causa de morbidade e mortalidade em animais idosos de companhia, sendo a dor o principal sintoma relatado no homem. Objetivou-se, neste estudo, avaliar o emprego do tramadol para analgesia em cães com dor oncológica. Foram avaliados cães com câncer no período de agosto de 2004 a março de 2006, encaminhados ao Grupo de Dor do Serviço de Anestesia. Incluiu-se no estudo cães que permaneceram no mínimo 15 dias em tratamento e que, no momento de instituição da terapêutica com o tramadol, apresentaram dor igual ou maior que 4, de acordo com Escala Numérica Verbal (ENV) quando já medicados com dipirona associada ou não a antiinflamatórios não esteroidais ou esteroidais há mais de 10 (dez) dias. Avaliou-se a dor com a ENV e o escore de qualidade de vida (QV) através de escala validada para cães (Yazbek; Fantoni, 2000). Foram avaliados para o estudo 130 animais com câncer, 53 machos e 77 fêmeas, dos quais 37 obedeceram aos critérios de inclusão para análise da terapia analgésica. De acordo com a avaliação dos proprietários, a média de dor dos animais avaliados pela da ENV no momento de instituição da terapêutica com o tramadol foi de 6,11 ± 1,81 e o escore de qualidade de vida foi 21,95 ± 5,96. No primeiro retomo velificou-se melhora da dor em 31 (83,78%) animais. Neste momento foi realizada adequação da dose do tramadol, considerando-se a intensidade da dor em 20 (54,05%) dos 37 cães era superior a 4. No segundo retomo 34 (91,89%) dos animais apresentaram alívio da dor em relação à consulta inicial, sendo que 28 (75,68%) destes obtiveram ENV inferior a 4. A dose inicial preconizada do tramadol foi de 2mg/Kg a cada 8 horas, por via oral, sendo esta dose reajustada no retomo caso o valor de ENV fosse maior que 4. Classificando a eficácia do tratamento realizado com o tramadol em três categorias: alívio da dor (ENVinicial > ENVfinal e ENVfinal < 4), melhora insatisfatória (ENVinicial > ENVfinal e ENVfinal > 4) e ausência de melhora (ENVinicial &le; ENVfinal) pode-se afirmar que no primeiro retomo 83,78% e 78,28% dos pacientes, na opinião de proprietário e pesquisador respectivamente, experimentaram alguma melhora da dor. Seguindo esta mesma classificação observou-se que, no segundo retomo após acerto da dose do tramadol, o alívio da dor foi obtido em 28 (75,68%) animais na opinião de proprietário e pesquisador e melhora insatisfatória em 6 (16,21%) e 7 (18,91%) pacientes, de acordo com o proprietário e pesquisador respectivamente. Quando comparados os grupos separadamente verifica-se que o grupo DAINET (dipirona, AINE, tramadol) apresentou significante alívio da dor em relação aos primeiro retorno e a avaliação final, já os grupos DT (dipirona, tramadol) e DET (dipirona, esteróide, tramadol) apresentaram alívio da dor apenas em relação a avaliação final. Com base no alívio da dor e no aumento da qualidade de vida, pode-se concluir que o tramadol foi eficiente no tratamento da dor de grau moderada à intensa em cães portadores de câncer. / Cancer is the main cause of morbidity and mortality in companion aged dogs, being pain the principal symptom described in humans. This study aimed to evaluate the use of tramadol for analgesia in dogs with oncologic pain. Between august 2004 and marc 2006, dogs with cancer referred to the Pain Group of the Anesthesia Service were evaluated. In this study , dogs with at least fifteen days of treatment were included and that at the moment at tramadol administration, presented pain equal or above 4 according the Visual Analogue Scale (VAS) when treated with dypirona associated our not to non-esteroidal anti-inflammatory analgesics or steroidal for more than 10 days. Pain evaluated with the VAS and the quality of life (QV) score validated for dogs (Yazbek; Fantoni, 2000) were used. One hundred and thirty seven dogs with cancer were evaluated, but only 37 could be included the evaluation of analgesic therapy. According to the owner of the animals by means of the VAS at the begging of tramadol was 6,11 ± 1,81 and the QV score was 21,95 ± 5,96. At the first return, an improvement in pain was verified in 31 animals (83,78%). In this moment, adequacy of tramadol dose was performed, since the intensity of pain was above 4 in 20 (54,05%) animals. At the second returns 34 (91,89%) of the animals presented pain relief in relation to the first visit, being that 28 (75,68%) of the animal presented a VAS bellow 4 the initial dose o tramadol was 2mg/Kg each 8 hours orally, and the dose was readjusted in the return who the animal presented VAS above 4. Efficacy of treatment was classified in the three steps pain relief: successful pain relief (initial VAS > final VAS and final VAS < 4), unsuccessful pain relief (initial VAS > final VAS and final VAS > 4) and no pain relief (initial VAS &le; final VAS). It could be inferred that at the first return 83,78% and 78,28% of patients regarding owner and researcher opinion respectively obtained some pain relief. Following this some classification, it was observed that at the second return after adjusting the tramadol dosage, pain relieve was achieved in 28 (75,68%) of the animals the according to the owner and researcher and that an unsuccessful relief in 6 (16,21%) and 7 (18,91%) of patients respectively. When the groups were compared separately it was verified that the group DAINET (dypirona, AINE and tramadol) showed a significant pain relief in relation to the final evaluation, whereas the other two groups (DT - dypirona plus tramadol - and DET - dypirona, steroidal anti-inflammatory analgesic and tramadol) presented pain relief only in relation to the final evaluation. Based on the results of pain relief and QV it could be concluded that tramadol was efficient regarding the treatment of moderate to severe pain in dogs with cancer.
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Efeitos farmacológicos da administração subaracnóide de opióides hiperbáricos e bupivacaína hipobárica na espécie ovina / Pharmacological effects of subarachnoid administration of hyperbaric opioids and hypobaric bupivacaine in sheep

Estrella, José Pedro Nogueira January 2012 (has links)
Prover analgesia efetiva nas dores nociceptiva ou neuropática permanece um desafio, devido à limitada eficácia dos agentes disponíveis, ou então haver risco de efeitos adversos associados ao uso de determinadas substâncias. Novos conhecimentos fisiológicos e farmacológicos conferem à anestesia e analgesia subaracnóide um lugar de destaque na prática anestésica moderna. Este estudo objetivou investigar os efeitos farmacológicos da administração subaracnóide de opióides hiperbáricos e bupivacaína hipobárica na espécie ovina. Foram utilizados 12 ovinos adultos saudáveis, divididos em três grupos: GM (grupo morfina) a qual foi administrado 0,01 mg.kg -1 de morfina hiperbárica, GF (grupo fentanil) que recebeu 0,5 μg.kg -1 de fentanil hiperbárico e GB (grupo bupivacaína) recebendo bupivacaína a 0,1% hipobárica, todas pela via subaracnóide por punção única no espaço lombo-sacro. Para conferir uma característica hiperbárica à soluções, foi utilizada dextrose a 10%, e para característica hipobárica, agua destilada estérea, sendo tais densidades observadas através de um refratômetro óptico, o mesmo realizado com o líquido céfalo raquidiano. Avaliaram-se efeitos cardiorrespiratórios, comportamentais e o limiar doloroso através de um estímulo térmico através de uma lâmpada de 650 W, sobre os dermátomos das regiões glútea e torácica. Os resultados mostraram que o GM apresentou uma analgesia mais prolongada e intensa em relação aos outros dois grupos com o tempo médio de 315 + 30 minutos, contra 60 + 0 para o GF e 90 + 54,7 para o GB. Tal analgesia foi segmentar na região glútea, não sendo observado na região torácica em nenhum dos três grupos, no entanto, sedação foi observada no grupo GF e bloqueio motor no GB. No GM não houve alterações tanto dos parâmetros cardiorrespiratórios, como sinais de excitação ou sedação do sistema nervoso central, indicando concomitante a analgesia segmentar a não migração cranial da morfina hiperbárica no espaço subaracnóide. A característica hiperbárica da morfina com a dextrose a 10% é eficaz para a analgesia segmentar na espécie ovina. / Providing effective analgesia in nociceptive or neuropathic pain remains a challenge due to limited efficacy of available agents, or no risk of adverse effects associated with the use of certain substances. Through new physiological and pharmacological knowledge, give the subarachnoid anesthesia and analgesia, a place in modern anesthetic practice. This present study aimed to investigate the pharmacological effects of subarachnoid administration of hyperbaric and hypobaric opioids in sheep. A total of 12 healthy adult sheep were divided into three groups: MG (morphine group) which was given 0.01 mg.kg -1 morphine hyperbaric FG (fentanyl group) received 0.5 fentanyl μg.kg -1 hyperbaric and BG (bupivacaine group) received 0.1% hypobaric bupivacaine, all through a single puncture in subarachnoid space lumbosacral. To give a characteristic of hyperbaric solutions was used 10% dextrose, and characteristic hypobaric steric distilled water, these densities being observed through an optical refractometer, carried out in the same cerebrospinal fluid. We evaluated cardiorespiratory effects, and behavioral pain threshold through a thermal stimulus using a 650 W lamp, thoracic and gluteal regions. The results showed that MG showed an intense and more prolonged analgesia for the other two groups with the timely average of 315 ± 30 minutes from 60 ± 0 to FG and 90 ± 54.7 to BG. This analgesia is in the buttocks segment, was not observed in the thoracic region, any of the groups, however, sedation was observed in group FG and motor blockade in BG. MG no changes in both the cardiorespiratory parameters, as signs of arousal or sedation of the central nervous system, indicating concomitant segmental analgesia not cranial migration of morphine in hyperbaric subarachnoid space. The characteristic hyperbaric morphine with 10% dextrose is effective for analgesia segment in sheep.
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Mobilização neural: avaliação molecular e comportamental em ratos Wistar após indução de dor neuropática. / Neural mobilization: molecular and behavioral assessment in rats after induction of neuropathic pain.

Fabio Martinez dos Santos 28 July 2015 (has links)
A técnica de Mobilização Neural (MOB) é um método não invasivo que demonstrou tanto na pesquisa básica, como na pesquisa clinica ser eficaz na redução da sensibilidade à dor. O presente, estudo visa examinar os efeitos da MOB na disfunção locomotora, na força muscular, nas alterações morfológicas no nervo isquiático e nas alterações moleculares induzida pela constrição crônica (CCI) do nervo isquiático de ratos Wistar. Para analisar a disfunção locomotora utilizamos o índice funcional do nervo Isquiático (IFC). Para analisar a força muscular, o sistema Biopac System. A ultraestrutura do nervo foi analisada pela técnica de microscopia eletrônica de transmissão e as alterações moleculares por meio de ensaios de Western blot. Ao finalizarmos os tratamentos com MOB os animais foram eutanasiados e os tecidos como, nervo isquiático, gânglios das raizes posteriores (DRG L4-L6) e Susbtância Cinzenta Periaquedutal (PAG) foram retirados. Os DRG´s foram processados pela técnica de Western Blot para a detecção da substância P (SP), receptor de potencial transitório vanilóide tipo I (TRPV1) e receptores opióides dos tipos &#181; (MOR), &delta; (DOR) e k (KOR). Com relação a PAG, analisamos somente os receptores opióides por Western Blot. Nossos resultados demonstraram uma reverção da disfunção locomotora induzida pela CCI após a MOB e aumentou 172% a força do músculo tibial anterior nos animais tratados quando comparado com os animais do grupo CCI. Nossos estudos sobre a ultraestrutura do nervo isquiático demonstraram intenso processo de degeneração Waleriana após a CCI e regeneração após a MOB. Podemos sugerir um papel importante da MOB na modulação da expressão da SP e do TRPV 1. Sobre os receptores DOR e KOR no DRG, não encontramos alterações estatísticas entre os grupos, mas observamos um aumento da expressão de MOR após a MOB. Na PAG, nós observamos uma diminuição de DOR e KOR no grupo CCI e aumento após a MOB. Por outro lado, não encontramos alterações estatíticas para o receptor MOR. Baseado nestes achados, podemos sugerir que a MOB reverte a disfunção locomotora, aumenta a força muscular, induz a regeneração do nervo isquiático, modula a SP e TRPV 1 e aumentou a expressão de MOR no DRG´s. Sugerimos ainda que, a analsegia induzida pela técnica de MOB possa ter um envolvimento também com o sistema inibitório descendente de dor resultando na inibição da transmissão do estímulo nociceptivo aferente e assim, diminuindo a dor neuropática devido influência da MOB sobre os opióides na PAG. / Neural mobilization technique (MOB) is a noninvasive method that demonstrated to be effective in reducing pain sensitivity in both clinical and research study. The present study aims to examine the effects of MOB in locomotors dysfunction, muscle strength, morphological changes in sciatic nerve and molecular changes induced by chronic constriction (CCI) of the sciatic nerve in Wistar rats. To analyze locomotors dysfunction we used the Sciatic nerve functional index (SFI). To analyze muscle strength, was used Biopac System. The nerve morphology was analyzed using electron microscopy and molecular changes through western blot assays. After MOB treatments, animals were euthanized and tissues such as, sciatic nerve, the posterior root ganglions (DRG L4-L6) and substance periaqueductal gray (PAG) were removed. The DRG were processed by western blot for detection of substance P (SP), transient receptor potential vanilloid type I (TRPV1) and opioids receptors (MOR, DOR, KOR). Regarding PAG, we analyze only opioids receptors. Our results demonstrated a full reversal of locomotors dysfunction-induced by CCI after MOB treatment and an increase of 172% on maximal tetanic muscle strength in animals treated with MOB when compared to the CCI group. Our studies on photomicrography of sciatic nerve showed an intense Wallerian degeneration process in CCI animals and an intense regeneration of myelinated fibers. In western blot assays, we identified, in DRG, an increase of SP and TRPV1 expression after CCI and a decrease of optical density after MOB treatment. Regarding opioid receptor, we did not identify statistical changes on DOR and KOR in DRG, but we observed an increased expression of MOR in CCI after MOB treatment group. In PAG analyses, we observed a decrease in DOR and KOR expression after MOB treatment when compare with CCI animals. On the other hand, we did not identify any changes on MOR receptor. Based on our findings, we suggest that treatment with neural mobilization technique it is able to reverses the locomotors dysfunction and increases maximum tetanic force of the tibialis anterior muscle after CCI. Furthermore, the same treatment was also able to induce a severe regeneration in the sciatic nerve after treatment. Still, we can suggest an important role of MOB in modulating SP and TRPV 1 expression. We suggest that antinociceptive effect induced by MOB technique can also be involved with descending pain inhibitory system resulting in inhibition of the transmission of afferent nociceptive stimulus and thereby reducing neuropathic pain because of the influence of MOB opioids in the PAG.
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Infusão intratecal de opióides para tratamento de dor crônica não decorrente de câncer / Intrathecal infusion of drugs for treatment of chronic nonmalignant pain

Nilton Alves Lara Júnior 22 September 2006 (has links)
A infusão intratecal de fármacos analgésicos é método considerado útil no tratamento da dor decorrente do câncer. Entretanto, estudos sobre eficácia no tratamento prolongado da dor crônica não decorrente de câncer são escassos. Este trabalho objetivou analisar prospectivamente o resultado do tratamento de 80 doentes com dor crônica não decorrente de câncer com infusão intratecal de morfina. Os resultados foram avaliados quanto à intensidade, características e etiologias da dor, qualidade de vida e complicações dos procedimentos; 42 doentes eram do sexo masculino, a média das idades foi de 48,4 anos e a duração média da condição álgica foi de 53 meses. A dor decorreu de mielopatia em 26,3% dos doentes, de síndrome dolorosa miofascial em 6,3%, de síndrome dolorosa pós-laminectomia em 23,8%, de síndrome complexa de dor regional em 8,8%, de síndrome fibromiálgica em 13,8% e de neuralgia pós herpética em 5,0%. Apresentavam dor neuropática 49 (61,2%), nociceptiva 19 (23,8%) e mista 12 (15%) pacientes. Foram implantadas 62 bombas de acionamento digital para infusão em bolo e 18 bombas de infusão contínua (gás) ou programável. As médias das intensidades da dor reduziram-se de 9,5 para 4,6 segundo a escala visual analógica (EVA) ao final do acompanhamento que variou de 18 a 98 meses (média = 46,7 meses); houve melhora significativa da dor nos doentes com dor neuropática (p < 0,001), nociceptiva (p < 0,001) ou mista (p = 0,005). Apesar da melhora da qualidade de vida de acordo com SF-36 (30,8 para 49,6) e nas dimensões do Questionário \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), não houve alteração na capacidade objetiva para o trabalho. Não houve diferença significativa entre infusão contínua e em bolo quanto à melhora da dor (p = 0,597). O consumo de morfina estabilizou-se após o sexto mês de tratamento na maioria dos casos. Não houve diferença significativa quanto à melhora em relação à localização da extremidade do cateter subaracnóideo (p = 0,227). Ocorreu agravamento da dor de 4,9 para 8,9 (p < 0,001) durante o período de uso de medicação placebo. Alguns efeitos adversos ocorreram inicialmente e geralmente foram toleráveis. Conclui-se que a infusão intratecal de opióides é método adequado e seguro para o tratamento da dor crônica rebelde não decorrente do câncer. / Implantable pumps for intrathecal delivery of opiates are efficient for treatment of cancer pain. However, studies of nonmalignant pain with long term follow-up are few. The present study use prospective analysis of the result of the long term treatment of 80 patients presenting nonmalignant pain with intrathecal infusion of morphine. The nature and etiology of the pain, quantitative and qualitative expressions of pain and the quality of the life before and at the end of the treatment and complications of procedures were evaluated; were male 42 (52%) patients, the average of the ages was 48.4 years and the mean duration of previous pain, 53 months. Pain was due to mielopathy in 26.3% of the cases, myofascial pain syndrome in 6.3%, failed back pain in 23.8%, complex regional pain syndrome in 8.8%, fibromyalgia in 13.8% and post-herpetic neuralgia in 5.0%. Presented as neuropathic pain 49 (61.2%) patients, as nociceptive pain 19 (23.8%) patients and as mixed pain 12 (15%) patients. In 62 patients pumps for self-administration bolus of morphine was implanted and in 18 constant-flow(gas) or programable pumps. The mean intensity of pain according the visual analogical scale (VAS) reduced from 9.5 to 4.6 at the end of 46.7 months (18 to 98 months) mean follow-up; there was significant improvement of the results in neuropathic(p < 0.001), nociceptive(p < 0.001) and mixed pain(p = 0.005). There was improvement of the quality of life measured by SF-36(30.8 to 49.6) and in all dimensions of the Questionnaire \"Treatment of Pain Survey\" (TOPS), except in working capacity. There was no significant difference of the results for patients treated with bolus or constant flow pumps (p = 0.597). The daily dose of morphine became constant after six month of treatment in the majority of the cases. The position of the tip of the cateter did not influenced improvement in pain intensity (p = 0.277). Patients treated with placebo had increasing of pain intensity from 4.9 to 8.9 according the VAS (p < 0,001). Side effects were more frequent at the beginning of the treatment and few were intolerable. Concluded that intrathecal infusion of morphine is a suitable and safe method for treatment of chronic nonmalignant pain.
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Envolvimento de receptores opióides &micro;1 e das redes neurais do colículo inferior na analgesia pós-ictal / Involvement of the µ1-opioid receptor-mediated system and inferior colliculus in the post-ictal analgesia

Tatiana Tocchini Felippotti 09 December 2005 (has links)
A antinocicepção é descrita como redução na capacidade de perceber a dor, sendo importante componente para o organismo, quando este está envolvido em situações de emergência. Muitos neurotransmissores e seus receptores estão envolvidos nas diversas formas de analgesia, como por exemplo, monoaminas, acetilcolina e opióides endógenos. A analgesia pós-ictal é uma das muitas formas de antinocicepção em que o recrutamento de cada um desses neurotransmissores é descrito. Algumas evidências mostram o envolvimento de estruturas mesencefálicas em processos antinociceptivos (GEBHART & TOLEIKIS, 1978; COIMBRA e col., 1992; COIMBRA & BRANDÃO, 1997; CASTILHO e col., 1999) O colículo inferior é a estrutura mesencefálica responsável pela origem e expressão de crises audiogênicas (MCCOWN e col, 1987). Estruturas como a substância cinzenta periaquedutal, camadas profundas do colículo superior e núcleo central do colículo inferior, têm sido implicadas em processos convulsivos (DE PAULIS e col., 1990; CARDOSO e col., 1994, MCCOWN e col., 1984). Recentes relatos demonstraram que a estimulação dessas estruturas, em cujo substrato neural há neurônios positivos para beta-endorfina e leu-encefalina (EICHENBERGER e col., 2002; OSAKI e col., 2003) pode gerar processos antinociceptivos (CASTILHO e col., 1999; GEBHART & TOLEIKIS, 1978), seja de natureza opióide (NICHOLS e col., 1989), seja de natureza monoaminérgica (COIMBRA e col., 1992; COIMBRA & BRANDÃO, 1997). Neste trabalho, foi realizado o estudo periférico para investigar o envolvimento, mais especificamente, dos receptores opióides µ1 na analgesia que segue as crises convulsivas evocadas pela administração de um antagonista de canais de Cl- ligados ao GABA, como é o caso do pentilenotetrazol, administrado por via intraperitoneal, após o pré-tratamento com o bloqueador opióide específico, o naloxonazine, administrado em diferentes doses. Assim também, estudou-se a participação do colículo inferior nesse processo de inibição de dor, mensurado pelo teste de retirada de cauda. O pré-tratamento com naloxonazine, administrado por via intraperitoneal por tempo prolongado (24h), mas não agudamente (10 min), antagonizou a antinocicepção evocada por convulsões tônico-clônicas. Microinjeções de naloxonazine realizadas nos núcleos central, cortical externo e cortical dorsal do colículo inferior antagonizaram a analgesia induzida por crises convulsivas tônico-clônicas, efeito que segue uma curva dose-resposta, bem como, causaram a redução do tempo do processo convulsivo induzido pelo bloqueio ionóforo de canais de cloro ligados ao GABA. Em vista disso, podemos sugerir o envolvimento de receptores µ1-opióides e das redes neurais do colículo inferior na elaboração da analgesia pós-ictal, e na modulação de crises convulsivas tônico-clônicas. / The post-ictal analgesia is an impressive kind of antinociception, in wich the involvement of many neural systems has been demonstrated. The inferior colliculus is a brainstem structure responsible for the origin and elaboration of convulsive responses (MCCOWN e col, 1987) in the presence of audiogenic stimulus or during the treatment of supralimiar administration of GABAergic antagonists. Mesencephalic structures such as the periaqueductal gray matter, the deep layers of the superior colliculus and the central nucleus of the inferior colliculus have been implicated in convulsive processes (DE PAULIS e col., 1990; CARDOSO e col., 1994, MCCOWN e col., 1984). The stimulation of these areas, in whose neural substrates there are beta-endorphin- and leu-enkephalin-positive neurons (EICHENBERGER e col., 2002; OSAKI e col., 2003) evokes antinociceptive processes (CASTILHO e col., 1999; GEBHART & TOLEIKIS, 1978), of either opioid (NICHOLS e col., 1989) or monoaminergic COIMBRA e col., 1992; COIMBRA & BRANDÃO, 1997) nature. The aim of the present work is to investigate the involvement of the µ1-opioid receptor-mediated system in the post-ictal analgesia. The antinociceptive responses were recorded by the tail-flick test, after the pre-treatment with the specific opioid antagonist naloxonazine, administrated either by peripheral (intraperitoneally) or central (into the inferior colliculus neural network) way, in different doses. The peripheral lon-lasting (24h) but not acute (10 min) pre-treatment with naloxonazine antagonized the analgesia evoked by tonic-clonic convulsions. Microinjections of naloxonazine in the central, dorsal cortical and external cortical nuclei of inferior colliculus antagonized the analgesia induced by tonic-clonic reactions, whose effect followed a dose-response curve. Also, microinjections of naloxonazine into the inferior colliculus decrease the time of convulsions reactions. These findings suggest the involvement of µ1-opiate receptors and the neural networks of the inferior colliculus in this antinociceptive phenomenon, and, in addition, the involvement of these receptors in the modulation of tonic-clonic convulsive reactions has been suggested. In conclusion, the endogenous opioid peptides-mediated system of the neural networks of the inferior colliculus is clearly implicated in the elaboration of the post-ictal antinociception and in the modulation of tonic-clonic convulsions. In theses processes, µ1-opioid receptors of the central nucleus, as well as of the cortical dorsal and cortical external nuclei of the inferior colliculus are crucially involved.
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Hemodinâmica e efeitos respiratórios e sedativos da associação de detomidina e nalbufina pela via intramuscular em ovinos /

Sousa, Élen Almeida Pedreira de. January 2019 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Patto dos Santos / Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos na hemodinâmica, respiração, motilidade ruminal e sedação, da associação de detomidina e nalbufina em ovinos. Foram utilizados 8 ovinos hígidos, jovens, fêmeas ou machos, pesando 54,85 ± 20,31kg. Foi instalado na veia jugular esquerda um introdutor e, posteriormente, posicionado um cateter de Swan-Ganz com a extremidade distal alocada no lumen da artéria pulmonar. Foi administrado pela via intramuscular detomidina (10μg/kg) associado a nalbufina (0,1mg/kg). Foram avaliadas FC, PAS, PAD, PAM, PVC, PAPm, IC, IS, IRVS, FR, pH, PaO2, PaCO2, HCO3, TC, sedação e motilidade ruminal antes do início da administração dos fármacos (MB) e a cada quinze minutos após a aplicação durante sessenta minutos (M15, M30, M45 e M60). Houve redução do IC, FR e aumento da PAS, PAPm, temperatura central, PaCO2 e HCO3 após administração dos fármacos. A sedação foi considerada satisfatória durante 45 minutos. Com os resultados obtidos neste estudo, conclui-se que a neuroleptoanalgesia promovida pela associação de detomidina e nalbufina em ovinos, nas doses utilizadas, promove sedação satisfatória. As alterações hemodinâmicas, respiratórias e na motilidade ruminal observadas podem ser bem toleradas por animais sadios. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the effects on hemodynamics, respiration, ruminal motility and sedation of the combination of detomidine and nalbuphine in sheep. Were used eight healthy young, female or male sheep, weighing 54.85 ± 20.31kg. A Percutaneous Sheath Introducer was placed in the left jugular vein and then a Swan-Ganz catheter was positioned with the distal port allocated to the lumen of the pulmonary artery. Association of detomidine (10µg/kg) and nalbuphine (0,1mg/kg) was administered intramuscular. HR, SAP, DAP, MAP, CVP, MPAP, CI, SI, SVRI, RR, pH, PaO2, PaCO2, HCO3, CT, sedation and ruminal motility before drug administration (MB) and at each fifteen minutes after application for sixty minutes (M15, M30, M45 and M60). There was a reduction in CI, RR and increase in SAP, mPAP, CT, PaCO2 and HCO3 after drug administration. Sedation was considered satisfactory for 45 minutes. The results of this study allowed us to conclude that neuroleptoanalgesia promoted by the association of detomidine and nalbuphine in sheep at the doses used, promotes satisfactory sedation for short procedures. The hemodynamic, respiratory and ruminal motility changes observed can be well tolerated by healthy animals. / Mestre
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Ecocardiografia convencional e speckle tracking bidimensional em cães saudáveis anestesiados com sevofluorano e submetidos a infusão contínua de nalbufina /

Marques, Marcel Gambin January 2020 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Patto dos Santos / Resumo: A nalbufina é um opioide agonista-antagonista com propriedades analgésicas adequadas e poucos efeitos depressores no sistema respiratório. Sua utilização na medicina veterinária é limitada pois muitos veterinários desconhecem suas vantagens. Além disso, seus efeitos na função cardíaca são pouco estudados. Portanto, com o estudo objetivou-se avaliar os efeitos da infusão contínua de nalbufina na função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo em cães saudáveis anestesiados com sevofluorano. Foram utilizados dezoito cães fêmeas de diversas raças ou sem raça definida, com idade média de 2 ± 1 anos e peso médio de 9,9 ± 3,8 kg. Os cães foram aleatoriamente submetidos a dois grupos denominados: nalbufina (GN) e controle (GC), com nove animais para cada grupo. Os animais foram induzidos e mantidos sob anestesia com sevofluorano (2V%). No GN foi administrado bolus intravenoso de nalbufina (0,3 mg/kg), seguido de infusão continua (0,4 mg/kg/h). O GC recebeu solução salina (NaCl 0,9%), em volumes idênticos em bolus e infusão ao GN. As variáveis ecocardiográficas de função sistólica e diastólica e os parâmetros hemodinâmicas foram determinadas no momento basal (antes do bolus) e 20, 40, 60 e 80 minutos após o início da infusão contínua. Não houve diferença entre os grupos para os parâmetros de função sistólica e diastólica ventricular esquerda derivados da ecocardiografia convencional e speckle tracking bidimensional. Do mesmo modo, as variáveis hemodinâmicas não apresentaram dife... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Nalbuphine is an agonist-antagonist opioid with adequate analgesic properties and few depressant effects on the respiratory system. Its use in veterinary medicine is limited due to the unknown of its effects on cardiac function. The aim of this study was to assess the effects of a continuous rate infusion (CRI) of nalbuphine on left ventricular systolic and diastolic function of healthy sevoflurane-anesthetized dogs. Were used eighteen mixed-breed bitches ageging 2 ± 1 years and weighing 9.9 ± 3.8 kg. Dogs were randomly assigned to one of two groups: nalbuphine (GN, n=9); and control (GC, n=9). Anesthesia was induced and maintained with sevoflurane (2V%) followed by an intravenous (IV) bolus of nalbuphine (0.3 mg/kg) or 0.9% NaCl at equal volume, then CRI of nalbuphine (0.4 mg/kg/h) or 0.9% NaCl at equal infusion rate. Echocardiographic and hemodynamic variables were determined at baseline and 20, 40, 60 and 80 minutes following start of CRI. No differences were found between groups for left ventricular systolic and diastolic variables obtained through conventional echocardiography and two-dimensional speckle tracking. Likewise, hemodynamic variables did not differ between groups. The E′/A′ ratio significantly increased at 20 minutes compared to baseline only in GN. Nalbuphine given at a CRI does not influence left ventricular systolic and diastolic function in healthy sevoflurane-anesthetized dogs. / Doutor
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Repercussão da substituição da infusão venosa de fentanil por metadona enteral sobre o tempo de desmame da ventilação mecânica em pacientes graves internados em unidades de terapia intensiva de adultos / Effect of substitution of intravenous infusion of fentanyl by enteral methadone on the time of weaning from mechanical ventilation in critically ill patients in intensive care units for adults

Wanzuita, Raquel 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO:Pacientes em ventilação mecânica (VM) são freqüentemente submetidos ao uso prolongado e/ou a doses elevadas de opióides, que durante a retirada podem causar abstinência dificultando o desmame da VM. Objetivo: testar a hipótese de que a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia em pacientes adultos graves sob VM diminui o tempo de desmame da VM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo-cego, realizado entre abril de 2005 e outubro de 2009, em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de adultos de Joinville, SC. Foram randomizados 75 pacientes que apresentavam critérios para desmame da VM e estavam em uso de fentanil por mais de cinco dias consecutivos ou infusão ³ 5 g/kg/h por 12 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Metadona (GM) e Grupo Controle (GC). Nas primeiras 24 horas após a inclusão os dois grupos receberam 80% da dose original do fentanil. Ao GM administrou-se metadona via enteral (10 mg cada 6 horas), e ao GC administrou-se placebo via enteral. Após as primeiras 24 horas acrescentou-se infusão intravenosa de solução salina (placebo) no GM, enquanto o GC recebeu infusão de solução intravenosa de fentanil. Em ambos os grupos, a solução venosa foi reduzida em 20% a cada 24 horas. Episódios de intolerância à retirada de opióide foram medicados com suplementação de opióide. Os grupos foram comparados entre si avaliando-se o tempo de desmame da VM, tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. RESULTADOS: Dos 75 pacientes randomizados, sete foram excluídos e 68 foram analisados: 37 no GM e 31 no GC. Entre o início do desmame e a extubação, observou-se maior probabilidade de antecipação da extubação no GM, porém a diferença não foi significativa (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analisando-se o intervalo entre a randomização e o quinto dia do desmame da VM, a probabilidade de sucesso de desmame foi significativamente maior no GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Dentre os 54 pacientes que completaram o desmame da VM (29 do GM e 25 do GC), o tempo de desmame da VM foi significativamente menor no GM (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). Não houve diferença entre os grupos com relação ao tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. CONCLUSÃO: a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia de pacientes adultos graves sob VM resultou na diminuição do tempo de desmame da VM / INTRODUCTION: Patients on mechanical ventilation (MV) are often subjected to prolonged use and / or high doses of opioids, which when removed can cause withdrawal syndrome and to difficult weaning from MV. Objective: to test the hypothesis that the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia in critically ill adult patients on MV decreases the time of weaning from MV. METHODS: Prospective, randomized, controlled, double-blind trial, conducted between April 2005 and October 2009 in ICUs of four hospitals in Joinville, SC. We randomized 75 patients who met the criteria for weaning from MV and were using fentanyl for more than 5 consecutive days or infusion ³ 5 g/ kg / h for 12 hours. Patients were randomized into two groups: Methadone group (MG) and Control Group (CG). At first 24 hours both groups received 80% of the original dose of fentanyl and received, additionally, enteral methadone (10mg qid) or enteral placebo. After the first 24 hours, MG: received enteral methadone (10mg qid) and intravenous placebo. CG received enteral placebo and intravenous fentanyl. In both groups, the blinded intravenous solutions were reduced by 20% of the original dose, every 24 hours. Episodes of intolerance opioid withdrawal were treated with supplemental opioid. The groups were compared by evaluating the time of weaning from MV, duration of MV, ICU and hospital stay.RESULTS: Of 75 randomized patients, 7 were excluded and 68 were analyzed: 37 at MG and 31 in CG. Between the beggining of weaning and extubation, there was a greater probability of anticipation of extubation in the MG, but the difference was not significant. (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analyzing the interval between randomization and the fifth day of weaning from MV, the probability of successful weaning was significantly higher in GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Within the 54 patients who completed the weaning from MV (29 on the MG and 25 on the CG), weaning time from MV was significantly less in the MG (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). There was no difference between the two groups with respect the duration of MV, length of ICU stay and hospital stay. CONCLUSÃO: the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia of critically ill adult patients on MV decreased the time of weaning from MV

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