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Os sertões e A casca da serpente: a reescritura como ressignificaçãoGUEDES, Rebeca Santos de Amorim 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Por razão de Os sertões se firmarem como um dos livros mais importantes da
cultura brasileira, sua escritura está sujeita a inúmeros retornos, sejam por meios de
textos críticos ou ficcionais. Diante de revisitações, as mais variadas possíveis dentro de
contextos sociais e ficcionais específicos, é preciso compreender neste movimento de
leitura, ao qual um texto está sujeito, que numa perspectiva hermenêutica, além de
reconstruir a ressonância deixada pelo texto nas recepções ao longo do tempo, esta
latitude interpretativa não deixa de também estar atenta à manifestação de como o
sentido dessa obra se constitui no leitor contemporâneo. Analisar comparativamente Os
sertões (1902), de Euclides da Cunha, e A casca da serpente (1989), de José J. Veiga,
designa apresentar a relação intertextual entre os discursos, esclarecendo como o
romance do escritor goiano ressignifica aspectos estéticos e ideológicos, colocandose
como antidiscurso de um texto fundado na filosofia positivista e nas teorias científicas
de raça em vigor no fim do século XIX. Pensar a reescritura como ressignificação é
conceber que a natureza histórica de um texto está na atualização deste texto no
percurso de suas recepções. Tratase
de uma rememoração crítica atuando em favor da
continuidade cultural
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As latitudes do trágico em Os SertõesPEREIRA, João Batista 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Condicionado pelos enquadramentos científicos e epistemológicos referenciados em Os sertões, a
identificação da tragicidade que acompanha a obra consistiu no objetivo a ser alcançado na
presente tese. Lastreada por uma topografia narrativa que assumiu a História como o critério
definidor do seu estatuto, a emergência do trágico adotado exigiu a oposição da vontade e ação
do homem à realidade como o foro no qual esse pathos se plasmou na modernidade. Sintomático
das sendas trilhadas por Euclides da Cunha ao deliberar sobre as tensões político-sociais
sedimentadas na formação do Brasil, o conflito foi assimilado como eixo irradiador de onde se
definiram categorias passíveis de verificar sua presença textualmente. Concebendo a obra
modelada dialeticamente, cuja figuração em A Terra correspondeu a uma tese, as reflexões que
nela se sobressaem derivaram do Positivismo. Esta vertente filosófica abrigou um arcabouço
teórico no qual o desvirtuamento da ordem natural pelo movimento dos seres e a similitude
foram marcas que denunciaram o confronto entre a geografia do sertão e a linguagem que a
descreveu. Timbrado por pressupostos distintos da normatividade imposta na recriação do
espaço, em O Homem ficou retido narrativamente um perfil antitético, acepção que guardou
crédito ao Evolucionismo Social. Ascendendo como tipologias que refletiram o conflito entre a
razão científica e a experiência, os deslocamentos dos bandeirantes, jesuítas e de Antonio
Conselheiro, aliados ao pensamento que o mobilizou pela negação, elevação e preservação,
referendaram um discurso crítico pautado na pluralidade do ethos sertanejo. Explicitando
ambigüidades no discurso decorrente das estruturas de poder derruídas pelas imagens de revolta
e resistência dos canudenses, em A Luta ficou patenteado um trágico processo que encontrou na
contradição um ponto de interseção de uma nação dividida pelo tempo. A representação
conflituosa entre o presente, alicerçado na idealização da República, e o passado do país,
refluindo sob o signo da barbárie, repercutiu na instável síntese alcançada pelo autor, insinuando
ter sido aquela uma guerra cujos perdedores habitavam dois mundos: o Brasil do litoral, erigido
pelo seu universo ideativo, e o sertão, reclamando pelo reconhecimento da História
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Presentes e ausentes: Os Sertões euclidiano no imaginário e na política de desenvolvimento do Brasil semiárido (2003 – 2014) / Presences and absences:Os Sertões, by Euclides da Cunha, in the imaginary and the barzilian's semiarid development policyPinheiro, Robinson Santos 04 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The literary work Os Sertões (1902), by Euclides da Cunha, is considered a founder of Brazilian
nationality. In it, more than narrate and denounce the Canudos War (1896 – 1897), Euclides da
Cunha designed a future for Brazil. In his imagination, the future would be in the national
integration through the values and pratices of Western modern society. The Euclidean discourse in
a systematically way from 1930 to the early twenty-first century becomes the major project for
Brazilian State. Integrat the territory from Western modern precepts, is hegemonized as possibility
for a “great Brazil”, promoting economic growth and social development, while the second is
limited to the first. The thesis aimed to understand the contemporaneity of the Euclidean projetct.
For this, we sought to interpret the state of the imaginary form the National Policy for Regional –
PNDR – established in 2003. As analysis space, it was interpreted the socio-spatial transformations
in the semiarid region during 13 year of operation of the PNDR. Looking closer to “Os Sertões”
and the limited space for the study, there was the field and the analysis of Bahia’s micro-region of
de Euclides da Cunha, involving nine municipalities. Five municipalities (Euclides da Cunha – old
Cumbe -, Monte Santo, Tucano, Uauá, Canudos – old Belo Monte) are mentioned by Euclides da
Cunha. Thus, the choice of semi-arid and the micro-region of Euclides da Cunha comes from the
fact that these correspond physically and socially whith the space that through PNDR enabled us to
verify that the Euclidean project remains in its respective specificity, in the base of the State’s
action; thus concludes with the interpretation of modernizing integration imaginary, that this is a
process that is not ending. The spatial imagery analysis of Os Sertões and PNDR allowed to
understand that in the meeting points of yesterday with “today”, the history of state intervention
trought the modernizing integration served as instrument of a cicle for social strutctures (political
and economic) conservative. The state does not promote significant improvements to building a
more just Brazil. The modernization in the way reproduced in historiy, is a scam legitimized by the
sate. And that’s the point of orientation of the analysis / interpretation / reading Os Sertões to
contemporary: overcoming the institutionalized deception involving imaginary of Brazilian spaces. / A obra literária Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha, é considerada fundante da nacionalidade
brasileira. Nela, mais que narrar e denunciar a Guerra de Canudos (1896 – 1897), Euclides da
Cunha projetou um futuro para o Brasil. Em seu imaginário, o futuro estaria na integração nacional
por meio dos valores e práticas da sociedade moderna Ocidental. O discurso euclidiano, de forma
sistemática desde 1930 até o início do século XXI, se torna o grande projeto para o Estado
brasileiro. Integrar o território, a partir dos preceitos modernos ocidentais, se hegemoniza enquanto
possibilidade de um “Brasil grande”, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento
social, conquanto, o segundo fica circunscrito ao primeiro. A tese objetivou compreender a
contemporaneidade do projeto euclidiano. Para isso, se buscou interpretar o imaginário do Estado a
partir da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR -, criada em 2003. Como espaço
de análise, foi interpretado as transformações socioespaciais ocorridas na região do Semiárido
durante os 13 anos de atuação da PNDR. Procurando maior aproximação com “Os Sertões” e o
espaço delimitado para estudo, houve o campo e a análise sobre a microrregião baiana de Euclides
da Cunha, envolvendo nove municípios. Cinco municípios (Euclides da Cunha – antiga Cumbe -,
Monte Santo, Tucano, Uauá e Canudos – antiga Monte Belo) são citados por Euclides da Cunha.
Assim, a escolha do Semiárido bem como da microrregião de Euclides da Cunha é oriunda do fato
destes corresponderem fisicamente e socialmente com o espaço que envolveu a trama romanesca
Os Sertões. A interpretação da integração modernizadora por meio da PNDR possibilitou verificar
que o projeto euclidiano permanece, em sua respectiva especificidade, na base da ação do Estado;
assim, conclui-se, com a interpretação do imaginário de integração modernizadora, que este é um
processo que não se finda. A análise do imaginário espacial de Os Sertões e da PNDR permitiu
compreender que, nos pontos de encontro do ontem com o “hoje”, o histórico de intervenção
estatal via a integração modernizadora serviu como instrumento de retroalimentação das estruturas
sociais (política e econômica) conservadoras. O Estado não promove, portanto, melhoras
significativas para a construção de um Brasil mais justo. A modernização, assim, na forma com
que se reproduziu na história, é uma farsa legitimada pelo Estado. E aqui se encontra o ponto de
orientação da análise/interpretação/leitura de Os Sertões para a contemporaneidade, a superação
dos engodos institucionalizados que envolvem o imaginário modernizador dos espaços brasileiro.
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Canudos revisitada: intersecções entre Euclides da Cunha e Mário Vargas Llosa / Canudos revisited: intersections between Euclides da Cunha and Mário Vargas LlosaRodrigues, Matheus Wilson de Oliveira 25 February 2019 (has links)
O escritor peruano Mário Vargas Llosa lançou, em 1982, o livro A guerra do fim do mundo, em que revisita a Guerra de Canudos, ocorrida no interior da Bahia entre 1896 e 1897. A obra é em grande parte inspirada no livro Os sertões, de Euclides da Cunha. Neste trabalho analisamos a relação palimpsestuosa entre as duas obras supracitadas, dando ênfase às dicotomias entre civilização e barbárie recorrentes no texto euclidiano e que transparecem, também, na referida obra de Vargas Llosa, de modo singular. Recorremos à história intelectual para entender a visão dos autores, compreendendo que a conexão entre a arte e a ciência possuem um papel central na obra de Euclides da Cunha, levando-o a fiar grande parte de suas afirmações em conhecimentos que posteriormente viriam a mostrar-se equivocados, como o determinismo racial. Já Mário Vargas Llosa prescinde dessa preocupação e acrescenta à narrativa novos elementos àquela realidade, atendo-se a buscar revelar, através da ficção, verdades subjetivas. Daí brota um distanciamento entre os dois autores, apesar de tratarem do mesmo assunto: o brasileiro enseja mostrar a realidade de modo holístico, através um livro cientifico; enquanto o peruano escreve mentiras a fim de desvelar verdades. Ambos questionam os extremos a que os seres humanos podem chegar devido à crença cega em alguma ideologia, Euclides faz isso com relação à República Brasileira e Vargas Llosa com relação aos acontecimentos decorrentes da Guerra Fria. / In 1982, the Peruvian writer Mario Vargas Llosa launched the book La Guerra del fin del mundo, revisiting Canudos War, which took place in interior of Bahia between 1896 and 1897. The work is largely inspired by Euclides da Cunhas book Os sertões. In this work we analyze the palimpsestuous relation between the two works mentioned above, emphasizing the dichotomies between civilization and barbarism recurrent in the Euclidean text that also appear in the mentioned Vargas Llosas work. We use intellectual history to understand the authors point of view, understanding that the connection between art and science plays a central role in the work of Euclides da Cunha, leading him to base much of his statements on knowledge that would later prove to be wrong, such as racial determinism. Mário Vargas Llosa adds to the narrative new elements, attempting to reveal, through fiction, subjective truths. These different start points leads to a gap between the two authors, although they deal with the same subject: the Brazilian author wants to show reality in a holistic way, through a scientific background; while the Peruvian writes \"lies\" in order to reveal \"truths\". Both question the extremes that humanity can reach due to blind belief in some ideology, Euclides da Cunha does this with questioning the Brazilian Republic and Vargas Llosa with regard to events arising from the Cold War.
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Antônio Conselheiro: o entrelugar na materialidade discursiva.Gehlen, Simone Carina 26 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-26 / Grounded in Dedicated to Discourse Analysis of French (AD), this present work aims analyze the effects of meanings produced by the shell-work Os Sertões, of Euclides da Cunha, regarding the character Antônio Conselheiro, being the work in question the corpus of this research. The choice of such a work as corpus is justified by the fact of having acquired great importance to the national literature and be considered a benchmark when it comes to the War of Canudos. The work of Os Sertões, not only gained importance in the field of literature, but also in other areas of knowledge such as history, sociology and anthropology, and is therefore considered a work difficult to classify. This is due to the fact Os Sertões, fiction, having as its theme an episode of national history, bringing the storyline production conditions of the time (the War of Canudos, consolidation of the Republic, the discourse of science deterministic in vogue in Brazil), as well as the hegemonic ideology of the XIX century. In this sense, we are interested by how Euclides da Cunha presents the character Antônio Conselheiro, considering that the discourses related to character, not only show the subject position of Cunha, but the discursive formation of the time, in regard to the episode Canudos and its leader. By means of the choice of some discursive sequences, we intend to present the way the author builds his character, presenting it and assigning it senses concerning madness, mystery, religious fanaticism and violence. Given that the focus of this research centers around the figure of the Conselheiro and, being inspired by a character in real life, to analyze the conditions of production of the work, seek other discourses, produced at the time of the War of Canudos, that could have collaborated in the production of meanings about the Conselheiro in the plot of the work, as, for example, the journalistic discourse wartime, the discourse of science deterministic in vogue in Brazil in the late XIX century, and early XX century and, finally, the political discourse, with a view to consolidating the republican regime installed in Brazil in 1889. In this study, Antônio Conselheiro will be treated as fictional character, built by Euclides da Cunha through verbal resources, in others words, although the Conselheiro of Os Sertões is inspired by the real-life Conselheiro, during the research it will be seen as a fictitious. The proposed analyzes are mediated in accordance with studies Michel Pêcheux (2009 [1988]), Orlandi (2007 till [1999], 2007b [1992]) and Mariani (1998) the main authors give theoretical support to the discussions. Analyze the effects of meaning produced around the work Conselheiro in Os Sertões is, generally, a glance at the processes of signification and it is direct link with the ideology in that way that imposes a given situation are the result the interplay of forces between discursive formations in dispute. / Pautado na Análise de Discurso de linha francesa (AD), o presente trabalho tem como objetivo analisar os efeitos de sentidos produzidos pela obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, com relação à personagem Antônio Conselheiro, sendo a obra em questão o corpus desta pesquisa. A escolha de tal obra como corpus se justifica pelo fato de ter adquirido grande importância para a literatura nacional e por ser considerada uma referência quando o assunto é a Guerra de Canudos. A obra Os Sertões não adquiriu importância somente na área da Literatura, mas também em outras áreas do conhecimento como História, Sociologia e Antropologia, sendo, portanto, considerada uma obra de entremeio. Isso se deve ao fato de Os Sertões, obra de ficção, por ter como tema um episódio da história nacional, trazer no enredo as condições de produção da época (a Guerra de Canudos, a consolidação da República, o discurso da ciência determinista em voga no Brasil), como também a ideologia hegemônica do final do século XIX. Neste sentido, nos interessamos pela forma como Euclides da Cunha apresenta a personagem Antônio Conselheiro, tendo em vista que os discursos relacionados a personagem não evidenciam somente a posição-sujeito de Cunha, mas a formação discursiva hegemônica da época, no que dizia respeito ao episódio de Canudos e seu líder. Por meio da escolha de algumas sequências discursivas, pretendemos apresentar a maneira como o autor constrói sua personagem, apresentando-a e atribuindo a ela sentidos relativos à loucura, mistério, fanatismo religioso e violência. Tendo em vista que o foco desta pesquisa se concentra em torno da figura do Conselheiro e sendo ele uma personagem inspirada na vida real, ao analisar as condições de produção da obra, buscamos outros discursos, produzidos na época da Guerra de Canudos, que poderiam ter colaborado na produção de sentidos sobre o Conselheiro no enredo da obra, como, por exemplo, o discurso jornalístico da época da guerra, o discurso da ciência determinista em voga no Brasil no final do século XIX e início do século XX e, por fim, o discurso político, tendo em vista a consolidação do regime republicano instalado no Brasil no ano de 1889. Neste estudo, Antônio Conselheiro será tratado enquanto personagem de ficção, construído por Euclides da Cunha por meio de recursos verbais, ou seja, embora o Conselheiro de Os Sertões seja inspirado no Conselheiro da vida real, no decorrer da pesquisa, ele será encarado como um ser fictício. As análises propostas serão mediadas de acordo com os estudos de Michel Pêcheux (2009 [1988]), Orlandi (2007a [1999], 2007b [1992]) e Mariani (1998), principais autores que darão suporte teórico às discussões realizadas. Analisar os efeitos de sentido produzidos em torno do Conselheiro na obra Os Sertões é, de modo geral, lançar um olhar para os processos de significação e sua ligação direta com a ideologia na medida em que os sentidos que se impõem numa dada conjuntura são o resultado do jogo de forças entre formações discursivas em disputa.
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Fazer um múltiplo brasileiro : José Celso Martinez Corrêa, Uzyna Uzona e a montagem de Os SertõesLimongi, Joana Alice Pinheiro January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-04T19:13:23Z
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DISSERTACAO_2008_JoanaAPLimongi.pdf: 2426613 bytes, checksum: 7f9303725d05b8fb05b8409c82bf53fb (MD5) / O título da pesquisa, fazer um múltiplo, traz a proposta de uma leitura filosófica do Teatro
Oficina Uzyna Uzona e de José Celso Martinez Corrêa, ou seja, da sua política, das diversas conexões que gera. O Teatro Oficina é também um Terreiro Eletrônico, para penetrar neste espaço é preciso se deixar transpassar por ele, passar pelo ritual do canto do bode. A montagem de Os Sertões, Campanha de Canudos, obra de Euclides da Cunha, adaptação de Zé Celso, define o campo de experiência da pesquisa. A leitura oswaldiana do teatro, a presença do coro e a concepção de Te-ato são fundamentos na estética do Teatro Oficina. A proposta da pesquisa é uma transação entre Zé Celso, o Uzyna Uzona e principalmente a obra
Mil Platôs, Capitalismo e esquizofrenia, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que consiste
numa ontologia da transmutação. Nesse sentido considera-se que o Teatro Oficina atua como máquina de guerra nômade, sai da representação, o que podemos notar na sua maneira de conceber o teat(r)o e na luta que vive pelo seu território, contra o Grupo Silvio Santos que pretende a construção de um shopping em toda a área que cerca o Teatro Oficina. No lugar disso, Zé Celso luta pela construção do Teatro de Estádio, a Oficina de Florestas e a Universidade popular de Artes e Culturas Brazyleiras de Mestiçagem Orgiástica. A montagem de Os Sertões tornou-se rito de desmassacre no Teatro Oficina, um transporte poético para a
luta pelo Teatro de Estádio, e mais ainda, processo para construção de um Teatro de Estádio, Universidade. Percebe-se a Ética de Espinosa subjacente à estética do Teatro Oficina, que atua no sentido da liberdade.
____________________________________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Le titre de la recherche, faire un multiple, propose une lecture philosophique du Théâtre
Oficina Uzyna Uzona et de José Celso Martinez Corrêa, c’est-à-dire, de sa politique et des diverses connexions qui en découlent. Le Théâtre Oficina est aussi un “Terroir Électronique´” (terrero), pour pénétrer dans cet espace il faut se laisser transpercé, se soumettre au rituel du chant du bouc. La mise-en-scène de Os Sertões, Campanha de Canudos, oeuvre d’Euclide da cunha, mise-en-scène de Zé Celso, définit le champs d’expérience de la recherche. La lecture
oswaldienne du théâtre, la présence du choeur et la conception de thé-âtre sont fondamentales à l’esthétique du Théâtre Oficina. Le propos de la recherche c’est de créer un lien entre Zé Celso, la troupe Uzyna Uzona et surtout l’oeuvre Mille Plateaux, Capitalisme et Schizophrénie, de Gille Deleuze et Félix Guattari, un lien d’une ontologie de la transmutation. Dans ce sens on considère Le Théâtre Oficina une machine de guerre nomade qui sort de la réprésentation, ce qu’on peut percevoir dans sa façon de concevoir le Théât(r)e et la lutte qu’il fait pour son territoire, contre le Groupe Silvio Santos qui prétend bâtir um grand centre commercial tout autour de l’espace du théâtre. Au lieu de tout cela, Zé Celso se bat pour la contruction du Théâtre de Stade (Teatro se Estádio), l’Atetier des Fôrets (Oficina das Florestas), l’Université Populaire des Arts et Cultures Brésiliennes de Métissage Orgiastique (Universidade Popular de artes e Culturas Brasyleiras de Mestiçagem Orgiástica). La mise en
scène de Os Sertões est devenu un démassacre au Théâtre Oficina, un transport poétique de la lutte pour le Théâtre de Stade et l’Université, et encore plus, du processus de sa construction. On rajoute que l’éthique de Spinoza est aussi une influence de l’esthétique du Théâtre Oficina puisqu’il agit dans le sens de la liberte.
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Os usos da antiguidade clássica na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os SertõesKunst, Rafael Vicente January 2012 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar como e por quais motivos a Antiguidade clássica é utilizada na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. Através dos estudos da retórica e da teoria da recepção, investigo quais são as fontes do autor para a elaboração dessas referências e como elas são lidas e significadas pelo autor. Ao final, interpreto a elaboração peculiar das noções de bárbaro e civilizado presentes na obra a partir dessa vinculação entre seus conhecimentos sobre o Mundo antigo e sua observação sobre o conflito de Canudos. / This work aims to analyze how and for what reasons the Classical Antiquity is used in the elaboration of the concepts of barbarism and civilization in Os Sertões, by Euclides da Cunha. Based in studies of rhetoric and reception theory, I investigate what are the sources by the author in preparing these references and how they are read and the author meant. At the end, I interpret the development of the peculiar notions of barbarian and civilized present in Cunha’s book using the link between their knowledge of the Ancient World and your observation about the conflict in Canudos.
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Narciso ctônico: Os Sertões e a (r)evolução estética do teat(r)o oficina Uzyna Uzona – uma escritura desconstrucionistaCampbell, Patrick George Warburton January 2011 (has links)
372f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-01T15:44:07Z
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Previous issue date: 2011 / No decorrer desta análise desconstrucionista da evolução artística do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona e de sua obra contemporânea, exemplificada pelo espetáculo Os Sertões, o mitograma de Narciso é utilizado como tropo organizador para repensar a estética da companhia. Concorrentemente, a obra do Oficina serve como estímulo para identificar os aspectos restauradores do mito de Ovídio que não aparecem na conceitualização freudiana do narcisismo primário, mas que permeiam a teoria psicanalítica como rastro, apontando para uma questionável subjetividade-em-processo poética. Conexões são traçadas entre o mitograma original de Narciso com todos seus personagens suplementares, a teoria psicanalítica e desconstrucionista pós-freudiana, e a noção de Trans- Humanidade desenvolvida pelo Teat(r)o Oficina. Esta reescritura antropofágica e interdisciplinar revela um Narciso Ctônico, filho das águas, prole das divindades fluviais Liríope e Céfiso, cujo fascínio por sua imagem especular é, de fato, um anelo para unir-se com sua ancestralidade através do sacrifício transformador e criativo. Esta reapropriação do mitograma é utilizada subsequentemente como tropo para reescrever a historiografia do Oficina, cuja transformação de um grupo de teatro amador auto-reflexivo em uma entidade cultural fértil e fecunda, reflete a metamorfose do Narciso articulado por Freud no Narciso Ctônico (des)construído nesta escritura. Em seguida, o texto performático de Os Sertões é analisado a partir de quatro categorias estéticas sintagmáticas – tempo/espaço/ação; corporeidade; musicalidade; e multimídia - para tecer um sintagma narcísicoctônico constituído pelo espaçamento policárpico, o corpo impróprio, o eco da (M)Other, e a reflexão geófita, que revela como Narciso rearticula e é rearticulado pela escritura cênica contemporânea do Uzyna Uzona. Finalmente, a questionável subjetividade-em-processo ctônica traçada pelo Oficina no decorrer da montagem de Os Sertões é relacionada ao sujeito subalterno silencioso e irrepresentável delineado por Gayatri Chakravorty Spivak. Em vez do tropo fonocêntrico da fala, que Spivak utiliza para prender o subalterno num abraço binário com o privilegiado Sujeito da Europa, Os Sertões apresenta-nos um alternativo; o estupro-como-grama – uma noção conflituosa da inscrição e do hibridismo forçados que caracterizou a cena primal da colonização do Brasil, e que permeia o texto social até hoje como rastro. Essa ferida primal, essa (não) origem – comum ao mitograma de Narciso e à fundação do Brasil – é cooptada antropofagicamente no palco pelo Oficina, que demonstra que é a própria diferência do conhecimento incorporado, sagrado e sensual do subalterno que desde sempre espaça o texto (pós) colonial, (forçadamente) palimpséstico e híbrido que articula toda subjetividade no Brasil. O Teat(r)o Oficina sugere que, enquanto há muitos sujeitos brasileiros presos no discurso falogocêntrico alienador e imolador do neoimperialismo, ao imbuir sua escritura poética com a cadência ancestral das manifestações culturais subalternas africanas, indígenas e mestiças, o artista militante pós-colonial pode negociar e até momentaneamente transcender sua castração e transformarse,assim como Narciso Ctônico, em sujeito-em-processo subversivo em constante (r)evolução. / Salvador
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Os usos da antiguidade clássica na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os SertõesKunst, Rafael Vicente January 2012 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar como e por quais motivos a Antiguidade clássica é utilizada na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. Através dos estudos da retórica e da teoria da recepção, investigo quais são as fontes do autor para a elaboração dessas referências e como elas são lidas e significadas pelo autor. Ao final, interpreto a elaboração peculiar das noções de bárbaro e civilizado presentes na obra a partir dessa vinculação entre seus conhecimentos sobre o Mundo antigo e sua observação sobre o conflito de Canudos. / This work aims to analyze how and for what reasons the Classical Antiquity is used in the elaboration of the concepts of barbarism and civilization in Os Sertões, by Euclides da Cunha. Based in studies of rhetoric and reception theory, I investigate what are the sources by the author in preparing these references and how they are read and the author meant. At the end, I interpret the development of the peculiar notions of barbarian and civilized present in Cunha’s book using the link between their knowledge of the Ancient World and your observation about the conflict in Canudos.
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Os usos da antiguidade clássica na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os SertõesKunst, Rafael Vicente January 2012 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar como e por quais motivos a Antiguidade clássica é utilizada na elaboração dos conceitos de barbárie e civilização na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. Através dos estudos da retórica e da teoria da recepção, investigo quais são as fontes do autor para a elaboração dessas referências e como elas são lidas e significadas pelo autor. Ao final, interpreto a elaboração peculiar das noções de bárbaro e civilizado presentes na obra a partir dessa vinculação entre seus conhecimentos sobre o Mundo antigo e sua observação sobre o conflito de Canudos. / This work aims to analyze how and for what reasons the Classical Antiquity is used in the elaboration of the concepts of barbarism and civilization in Os Sertões, by Euclides da Cunha. Based in studies of rhetoric and reception theory, I investigate what are the sources by the author in preparing these references and how they are read and the author meant. At the end, I interpret the development of the peculiar notions of barbarian and civilized present in Cunha’s book using the link between their knowledge of the Ancient World and your observation about the conflict in Canudos.
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