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Prevalência de depressão perinatal e fatores associados / Prevalence of perinatal depression and associated factors

Melo Junior, Elias Ferreira de 17 August 2018 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T11:03:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MeloJunior_EliasFerreirade_D.pdf: 3369319 bytes, checksum: 0c2da465d8996b8292298049250b4ae4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Este estudo propõe a realizar uma revisão sitemática da literatura científica internacional sobre a prevalência de Depressão Pós-Parto (DPP) e Depressão Gestacional (DG) e uma investigação prospectiva da ocorrência destas condições no contexto de dois serviços de saúde de referência para a atenção materno-infantil nas cidades de Recife (PE) e de Campinas (SP) e identificar fatores associados a essa ocorrência. Método: Para o primeiro objetivo do estudo, foi realizada uma ampla busca na literatura científica internacional nos bancos de dados eletrônicos por artigos publicados de 2000 a junho de 2010, sem restrição de língua, e com buscas manuais de referências secundárias. Incluímos estudos originais de corte transversal, coorte, caso-controle, ensaios controlados aleatorizados e análises de banco de dados. Excluíram-se estudos que usaram populações específicas ou com limitações metodológicas. Para o segundo objetivo foi realizado um estudo de coorte prospectivo, com duas abordagens transversais consecutivas, onde 266 gestantes dos dois centros foram incluídas e estratificadas por possíveis fatores de risco, com a ocorrência de depressão avaliada em dois diferentes tempos, no início do terceiro trimestre da gestação e entre 4 a 6 semanas de puerpério. Foram incluídas mulheres grávidas no início do terceiro trimestre da gestação (entre 30 a 35 semanas) que estavam dispostas a retornar para as avaliações puerperais ou serem contatadas por telefone. O desfecho principal foi a ocorrência de escore EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) ?12. Os possíveis fatores de risco para DPP foram avaliados nos dois grupos (com e sem depressão), sendo estimadas as razões de prevalência com seus respectivos IC95%. Resultados: Para a revisão sistemática, 487 artigos foram revisados e 102 incluídos. A prevalência de DG foi de 12,93% (IC99% 12,64-13,22) com base em 86.637 mulheres. A prevalência de DPP foi de 12,61% (IC99% 12.36-12.86) baseada em 120.936 mulheres. Não houve diferença significativa na prevalência usando instrumentos de rastreamento ou diagnóstico. Os países em desenvolvimento tiveram uma prevalëncia global de DPP que foi o dobro dos países desenvolvidos. Houve também uma tendência significativa na diminuição da prevalência com o aumento do tamanho amostral. No segundo estudo completaram as duas entrevistas 170 mulheres em Recife e 96 em Campinas. A prevalência de depressão foi 30,1% na gestação e 10,2% no puerpério. Os fatores associados com a depressão gestacional foram a menor escolaridade (RP 2,08; IC95% 1,01-4,31), baixa classe econômica (1,98; IC95% 1,12-3,53) e ausência do companheiro (1,84; IC95% 1,24-2,74). Os fatores associados com a DPP foram a cor da pele não branca (2,63; IC95% 1,10-6,29), a ausência de um companheiro (2,87; IC95% 1,37-6.04) e a ocorrência de violência psicológica (2,96; IC95% 1,46-5,98) ou sexual (5,08; IC95% 1,21-21,28). O desempenho do escore anteparto alterado como preditor de alteração do pós-parto apresentou sensibilidade de 81,5%, especificidade de 75,7% e valor preditivo positivo de 97,3%. Não houve diferença no escore entre os centros em nenhum dos períodos analisados. Conclusões: A revisão sistemática enfatizou a necessidade de se ampliar o foco da pesquisa quando se trata de rastreamento e diagnóstico de DPP, considerando que uma perspectiva global possibilitou valiosas recomendações sobre a condição. Os dados do presente estudo mostram que a prevalência de DPP é de cerca de 10% e se relaciona com condições sócio demográficas desfavoráveis. Além disso, sugere que é factível a utilização da escala de Edimburgo para triagem de mulheres no pré-natal que possam vir a apresentar DG ou DPP / Abstract: Objectives: we propose to perform a systematic review of the international scientific literature on the prevalence of Postpartum Depression (PPD) and Gestational Depression (GD) and a prospective investigation on the occurrence of these conditions in the context of two referral health services from Recife (PE) and Campinas (SP) and identify factors associated with this occurrence. Method: For the first objective, a comprehensive search in the international scientific literature was performed in electronic databases for articles published from 2000 to June 2010, with no language restriction, with hand searches of secondary references. We included original cross-sectional, cohort, case-control studies, randomized controlled trials and database analysis. We excluded studies that used specific populations or with methodological limitations. For the second objective a prospective cohort study was developed with two consecutive cross sectional approaches, including 266 pregnant women from both centers, stratified according to possible risk factors, and the occurrence of depression assessed in two diferente periods, at the beginning of the third trimester and between 4 and 6 weeks of the postpartum period. Pregnant women who were between 30 and 35 weeks of pregnancy and who accepted to return for postpartum evaluation or to be contacted by phone were included. The main outcome was the occurrence of EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) scores ?12. The possible risk factors for PPD were evaluated in both groups (with and without depression), and the prevalence ratios with their respective 95%CI were estimated. Results: For the systematic review, 487 articles were reviewed, and 102 included. The prevalence of GD was 12.93% (99%CI 12.64-13.22), based on 86,637 women. The prevalence of PPD was 12.61% (99%CI 12.36-12.86), based on 120,936 women. No statistically significant difference was found in the prevalence using screening or diagnostic instruments. Developing countries have a significant double overall prevalence of PPD as compared to developed settings. There was a significant trend in decreasing the prevalence with the increase in the sample size. For the second study 170 women completed the two interviews in Recife and 96 in Campinas. The prevalence of GD was 30.1% and of PPD was 10.2%. The factors associated with GD were low literacy (PR 2.08; 95%CI 1.01-4.31), low socioeconomic class (1.98; 95%CI 1.12-3.53) and absence of a partner (1.84; 95%CI 1.24-2.74). The factors associated with PPD were non white skin color (2.63; 95%CI 1.10-6.29), the absence of a partner (2.87; 95%CI 1.37-6.04) and the occurrence of psychological (2.96; 95%CI 1.46-5.98) or sexual violence (5.08; 95%CI 1.21-21.28). The performance of an abnormal antepartum score as predictor of abnormal postpartum score showed a sensitivity of 81.5%, specificity of 75.7% and positive predictive value of 97.3%. There was no difference in the scores between the centers in none of periods evaluated. Conclusions: The systematic review emphasized the need to broaden the research focus when dealing with screening and diagnosis of PPD, because a global perspective provided valuable insight on the condition. The results of the cohort study show that the prevalence of PPD is around 10% and is related to unfavorable socio demographic conditions. In addition, they suggest that it is feasible to use the Edinburgh scale during prenatal care for screening women who may have GD or PPD / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Uso da dexametasona em pueperas com sindrome HELLP : ensaio clinico randomizado controlado com placebo / Postpartum dexamethasone for women with HELLP syndrome : a double-blind, placebo-contrled, randomized clinical trial

Katz, Leila 31 August 2007 (has links)
Orientadores: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva, Melania Ramos de Amorim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T21:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katz_Leila_D.pdf: 3055222 bytes, checksum: 91a25842ad35d99d90d5f1db2c72177b (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivo: o objetivo desse estudo foi determinar a efetividade de dexametasona pós-parto em pacientes com síndrome HELLP. Desenho do Estudo: um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego foi conduzido envolvendo 105 mulheres com síndrome HELLP, randomicamente alocadas para utilizar dexametasona (n=56) ou placebo (n=49), após o parto. O tratamento (dexametasona 10mg ou placebo) foi administrado a cada 12 horas, intravenoso por quatro dias, realizando-se uma análise de acordo com a intenção de tratar. As variáveis analisadas foram duração da hospitalização, morbidade materna e comportamento de parâmetros clínicos e laboratoriais. Os dados foram analisados utilizando-se o X2 ou teste exato de Fisher, sendo considerado significativo um valor de p<0,05. O comportamento das variáveis clínicas durante e após o tratamento foi avaliado por ajuste de modelos lineares. Resultados: os grupos foram homogêneos não havendo diferença significativa entre suas características biológicas e clínicas e laboratoriais ao ingressar no estudo. A média de tempo de internação (10 dias) foi semelhante entre os dois grupos, bem como as morbidades maternas tanto quando analisadas de forma global, como para cada complicação de forma isolada. O esquema de resgate foi usado em 12,5% das pacientes que receberam dexametasona e em 18,8% das que usaram placebo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao uso de hemoderivados. Modelos de ajuste linear foram usados, não havendo diferença significativa entre os grupos, considerando o padrão de recuperação da contagem plaquetária (p = 0,84), AST (p = 0,59), DHL (p = 0,647), hemoglobina (p=0,43) e diurese (p = 0,31). Conclusão: os resultados desse ECR não dão suporte ao uso de dexametasona no puerpério para recuperação de pacientes com síndrome HELLP / Abstract: Objective: The purpose of this study was to determine the effectivity of postpartum dexamethasone in patients with HELLP syndrome. Study Design: A prospective, randomized, double-blind trial was conducted including 105 women with HELLP syndrome who were assigned randomly to treatment (n=56) or placebo (n=49) groups, after delivery. The treatment (dexamethasone 10mg or placebo) was administered every 12 hours for four days and an intention to treat analysis was carried out. The analysis variables were duration of hospitalization, maternal morbidity, and the behavior of laboratorial and clinical parameters. Data were analyzed by X2 or Fisher's exact tests, considering significant a value of p<0.05. Behavior of laboratorial and clinical variables during and after treatment was evaluated by linear model adjustments. Results: Before treatment, no significant difference was observed between the two groups. Mean duration of hospitalization (10 days) was the same in both groups. Maternal morbidity did not differ between groups, considering each complication or when analyzed globally. Rescue scheme was used in 12.5% of the dexamethasone and 18.8% in the placebo group. The use of blood products was not statistically different between groups. Linear model adjustments were used and there was no significant difference between groups considering the pattern of recovery of platelet count (p = 0.84), AST (p = 0.59), LDH (p = 0.647), hemoglobin (p=0.43) and diuresis (p = 0.31). Conclusions: The results of this RCT do not support the use of dexamethasone in the puerperium for recovery of patients with HELLP syndrome / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Fica um vazio enorme : relatos de mulheres que vivenciaram a perda fetal na gestação atendidas em um hospital-escola brasileiro / Left with a vast emptiness : reports of women who have experienced fetal death interviewed in a Brazilian teaching hospital

Duarte, Claudia Aparecida Marchetti 29 July 2008 (has links)
Orientador: Egberto Ribeiro Turato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Duarte_ClaudiaAparecidaMarchetti_M.pdf: 435686 bytes, checksum: daac619b6a76d6bb10c785ecd8bad624 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivos: Interpretar os significados psicológicos atribuídos por mulheres ao fenômeno da morte de seu bebê antes de seu nascimento, quando o óbito fetal foi diagnosticado antes do parto. Sujeitos e Métodos: Pesquisa clinicoqualitativa realizada com cinco mulheres que vivenciaram a perda gestacional diagnosticada após 20 semanas de idade gestacional e foram entrevistadas no Ambulatório de Revisão de Parto do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher aproximadamente 50 dias após o parto. A idade das participantes variou entre 18 e 42 anos. A Entrevista Semidirigida de Questões Abertas foi utilizada como técnica de coleta de dados por permitir um contato em profundidade entrevistador-entrevistado. A técnica de tratamento dos dados empregada foi a Análise Qualitativa de Conteúdo e propiciou a categorização dos dados a partir de leituras flutuantes do conjunto de entrevistas transcritas. Resultados: No diagnóstico do óbito fetal as mulheres relatam a ocorrência de várias emoções simultâneas. O parto é descrito como triste e frustrante. Ao ver o corpo do bebê, ocorre o reconhecimento da criança enquanto pessoa pertencente ao seu grupo familiar. Em casa, a ausência do filho é sentida diariamente no contato com os pertences da criança, com a família, com os amigos. Sentimentos de incapacidade, vergonha e descrença em relação ao futuro são destacados. A dificuldade no relacionamento com mulheres grávidas e bebês é enfatizada, pois tal contato traz a lembrança da ausência do filho. Conclusões: A mulher que vivencia a perda de uma criança antes de seu nascimento precisa expressar e sentir suas dores para reorganizar-se emocionalmente, uma vez que a negação de tais sentimentos impossibilita a elaboração adequada do luto. Por esse motivo, o contato com a realidade deve ser facilitado através de espaço para expressão dos sentimentos. Nas instituições de saúde isso pode ser facilitado pela equipe multiprofissional como uma medida terapêutica e preventiva. Palavras-chave: puerpério, pesquisa qualitativa, luto / Abstract: Objectives: Interpreting the psychological meanings attributed for women to the death phenomenon of their babies before their birth, when the stillbirth was diagnosed before parturition. Subjects and Methods: Clinic-qualitative search realized with five women who lived the gestational loss diagnosed after 20 weeks of gestational age and they were interviewed in the Outpatient of Childbirth Review from CAISM ¿ Center for Integral Attention to Woman¿s Health about 50 days after parturition. The participants¿ age varied between 18 and 42 years. The semi-structured interview with open questions was used as technique of data collection, because it is able to keep a deep contact between interviewer and interviewee. The technique of data treatment used was Qualitative Analyses of Content and it propitiated the data categorization from floating readings of the set of transcribing interviews. Results: In the stillbirth diagnose the women report the occurrence of several simultaneous emotions. The parturition is described like sad and frustrating. After seeing the body baby, it occurs the recognition of the child while person pertaining to her familiar group. At home, the absence of the baby is felt daily, in the contact with child¿s belongs, with the family, with the friends. Incapacity, shame and incredulity feelings in relation to future are highlighted. The difficulty in the relationship with pregnancy women and babies is emphasized, because such contact brings their absence baby remembrance. Conclusions: The woman who lives the loss of a child before her birth needs to express and feel her pains to reorganize herself emotionally, since the negation of such feelings make impossible the adequate elaboration of sorrow. For this reason, the contact with the reality must be facilitated through of a space to the feeling expressions. In the health care institutions this can be facilitated by multiprofessional team as a therapeutic and preventive measure. Key words: postpartum period, qualitative research, bereavement / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Influência do estresse térmico no desempenho reprodutivo de vacas leiteiras no período voluntário de espera / Influence of heat stress on reproductive performance of dairy cows during the volunteer waiting period

SILVA, Thiago Vilar 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Versao final mestrado Thiago Vilar.pdf: 739126 bytes, checksum: 66bb2bb01cc8bdf814337ede7b5d1f54 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / The aim of this work was to evaluate the total antioxidant capacity in Holstein cows during the volunteer waiting period on two moments, dry season and raining season, to correlate with variables: glucose levels, Na, K, Ca, AST, ALT, triglycerides, cholesterol, open days and services per conception. Were analyzed 60 animals, subdivided on two groups, dry period (n=30) and raining period (n=30). The experiment began at the calve (d0) and finished 42 days postpartum (d42), and the evaluations were weekly (d0, d7, d14, d21, d28, d35 e d42). The dry period showed THI=72,3 and raining period showed THI=75,9. The respiratory rate was different between the seasons (p<0,001) and within periods (p<0,01). The rectal temperature wasn´t between the seasons (p>0,05), but was different into the periods (p<0,05). The reproductive infections was presented in 56,6% (n=34), being 52,94% during the dry season and 47,05% during the raining season. There are different levels of glucose (p<0,05) between the seasons, less at the calve. The elements that were analyzed and showed more persistent variation was the cholesterol (P<0,05), AST (P<0,05), K (P<0,05) e Ca (P<0,05). The animals of the dry period had less open days (p<0,01) than the other group, but the services per conceptions weren´t significant (p>0,05). The Total antioxidant capacity (CAT) showed difference between raining season and dry season (p<0,05), with more elevated levels during the raining season. At the 42° day postpartum the animals with higher level of CAT had more open days than the others (r=0,37;p<0,05). The cows during the raining season appeared to be more stressed by the hot climate with more significant losses on the reproductive performance. / Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a condição antioxidativa total de vacas holandesas durante o período de espera voluntário em duas estações, chuvosa e seca, e correlacionar com os níveis sanguíneos de glicose, Na, K, Ca, AST, ALT, triglicérides, colesterol, e variáveis reprodutivas, dias em aberto e serviços/concepção. No total foram avaliados 60 animais, subdivididos em dois grupos, seca (n=30) e chuva (n=30). O experimento iniciou no momento do parto (d0) até o 42° dia pós-parto (d42), sendo as avalições realizadas uma vez por semana (d0, d7, d14, d21, d28, d35 e d42). A estação seca mostrou ITU=72,3 e a estação chuvosa ITU=75,9. A FR foi diferente entre os períodos (p<0,001) e dentro dos períodos (p<0,01). A TR não diferiu entre as estações (p>0,05), mas sim dentro dos períodos matutino e vespertino (p<0,05). Dos animais avaliados, 56,6% (n=34) desenvolveram algum grau de infecção do trato reprodutivo, sendo 52,94% na seca e 47,05% na chuva. Houve variação nas concentrações séricas de glicose (p<0,05) entre os períodos, menos ao parto. Também houve variações mais duradouras entre as concentrações de colesterol (p<0,05), atividade da AST (p<0,05), K (p<0,05) e Ca (p<0,05) entre as estações. Os animais da estação seca tiveram menor número de dias em aberto (p<0,01), mas não houve diferença entre o número de serviços por concepção (p>0,05) entre as estações. Houve diferença na capacidade antioxidativa total (CAT) no sangue entre os dois períodos (p<0,05), com maior aumento na estação chuvosa. Animais com elevado CAT ao final do 42° dia pós-parto apresentaram maior número de dias em aberto (r=0,37; p<0,05). Na estação chuvosa, durante o período voluntário de espera, verificou-se a influência do estresse térmico durante o período voluntário de espera e que este fato influencia diretamente os índices reprodutivos subsequentes.
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Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trial

Caroline de Souza Bosco Paiva 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
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Depressão pós-parto no município de Itapecerica da Serra: prevalência e fatores associados / Postpartum depression in the municipality of Serra Itapecerica: prevalence and associated factors

Lisiane Cristina Schwantes Bueno 13 May 2014 (has links)
Introdução: A depressão está entre as principais causas de incapacidade nas mulheres, sendo a idade fértil o período com maior prevalência de episódios depressivos. Os transtornos mentais do pós-parto afetam mulheres de forma ampliada e, nesse período, o que mais acontece são as: disforias (chamadas de melancolias), as depressões pós-parto e as psicoses puerperais. Apesar de sua importância e dos avanços instituídos na atenção à saúde da mulher no Brasil, ainda existem poucos estudos a respeito de sua prevalência. Objetivos: Caracterizar a prevalência da depressão pós-parto das mulheres do município de Itapecerica da Serra com o uso da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS); Identificar fatores sociais, econômicos, familiares e de acesso ao serviço de saúde associados à ocorrência de DPP. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e transversal que analisou os fatores de risco associados a ocorrência do fenômeno, com o uso da EPDS, considerando-se a DPP se atingida a pontuação 12, e um formulário de caracterização socioeconômica e familiar da puérpera, elaborado pela própria pesquisadora. Participaram da pesquisa 168 puérperas (entre 10 e 60 dias, após o parto) entrevistadas nas UBS(s), em suas residências e em uma clínica privada no município do estudo. O cálculo amostral baseou-se na estimativa da prevalência de 30% de DPP, com nível de significância de 0,05 a 5% e erro absoluto de mais ou menos 7% ou 6%. Para a análise estatística, utilizou-se o programa Bio Estatístico 5.0, aplicando-se o Teste de Mann Whitney, para comparar as tendências centrais de duas amostras independentes (primíparas e multíparas) e o Teste do Qui-quadrado para estudar a dependência entre as duas variáveis, por meio de tabelas de contingência. O nível de significância foi fixado em 0,05 visando-se obter um resultado de relevância para o objeto do estudo. Resultados: A DPP teve uma prevalência de 43,4 % incidindo em 30 (17,8%) mulheres primíparas e 43 (25,6%) das multíparas com DPP. Na amostra, prevaleceram as seguintes características entre as puérperas com DPP: faixa etária entre 19 e 35 anos de idade, sendo (74,4%), na escolaridade salientou-se o ensino médio (48,8%), a renda familiar foi de 1 a 3 salários-mínimos com proporção de 55,9%, ocupação dona de casa (49,4%), cor da pele branca (48,2%), religião católica (47%), sexo do bebê oposto ao esperado (53,5%), com histórico de problemas hormonais (69,04%), cansaço físico no período puerperal (31,5%) e sem suporte familiar na volta da maternidade (22%). Conclusões: O estudo permitiu identificar as prevalências com possibilidades de aprimorar a assistência. Ao se pensar em uma assistência com qualidade, o suporte emocional e a identificação precoce de uma possível DPP tornam mais eficientes o trabalho. Com os dados obtidos, percebeu-se a necessidade de ampliar a dimensão do cuidado, sobretudo, na atuação direta do puerpério das mulheres que já realizaram o pré-natal, trazendo-lhes uma assistência mais segura, evitando, assim um aspecto da morbidade materna que interfere fortemente no desenvolvimento infantil / Introduction: Depression is among the leading causes of disability in women, the childbearing period with a higher prevalence of depressive episodes. Mental disorders affect postpartum women in a wider sense, and in that period what else happens are: disphorias calls (melancholy), postpartum depression and postpartum psychosis. Despite its importance and the advances introduced in the health care of women in Brazil, there are few studies about its prevalence. Objectives:To characterize the prevalence of postpartum depression women in the municipality of Serra Itapecerica using the scale of the Edinburgh postpartum (EPDS) depression; Identify social , economic , family, and access to health service factors associated with occurrence of PPD. Method: This was a descriptive cross-sectional epidemiological character study that examined the risk factors associated with the occurrence of the phenomenon , using the EPDS , considering the DPP is achieved scores 12 , and a form of socioeconomic characterization familial puerperal prepared by the researcher . The study gathered 168 women (between 10 and 60 days after birth) interviewed in UBS (s) in their homes and in a private clinic in the city of study. The sample size calculation was based on the estimated prevalence of 30 % of PPD , with a significance level of 0.05 to 5 % and absolute error of plus or minus (7% or 6%), thus estimating the following sample size. For statistical analysis, we used the Statistical Bio 5.0, applying the Mann Whitney test to compare the central tendencies of two independent samples (primiparous and multiparous) and Chi-square test to study the dependence between the two variables by means of contingency tables. The significance level was set at 0.05 aiming to obtain a result relevant to the object of study. Results: The DPP had a prevalence of 43.4% focusing on 30 (17.8%) and 43 primiparous women (25.6%) of multiparous with DPP. In the sample, the following characteristics prevailed among the mothers with PPD: age between 19 and 35 years of age, being (74.4%), in education stressed out high school (48.8%), family income was 1-3 minimum wages and ratio of 55.9%, ocupassion housewives (49.4%), were white (48.2), Catholics (47%), the sex opposite to that expected (53.5%) baby with hormonal problems (69.04%), physical fatigue in the postpartum period (31.5%) and no family support in the back maternity (22%). Conclusions: This study identified the prevalence with possibilities of improving care. When you think of quality care, emotional support and early identification of possible DPP become more efficient work. With the data obtained, we realized the need to expand the dimension of care, especially in the direct performance of postpartum women who have already performed prenatal bringing them safer care, thus avoiding an aspect of maternal morbidity interfering heavily on child development.
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Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal / Associated factors with the intensity of perineal pain after vaginal delivery: cross-sectional study

Renata Luana da Silva 27 January 2015 (has links)
Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto / Introduction: Perineal pain is a frequent event in the postpartum period. However, there is no agreement between pain intensity association with maternal factors, neonatal factors and obstetric care received during labor and delivery. Objectives: To identify the prevalence and intensity of perineal pain in the first day of postpartum after vaginal delivery; to analyze the association between intensity of perineal pain and maternal sociodemographic characteristics, obstetric history, obstetric care during labor, delivery and postpartum period and newborns characteristics, and to analyze the association between intensity of perineal pain and the interference score in the implementation of maternal activities. Methods: Cross-sectional study, a data collection undertaken in the postnatal ward. The sample consisted of 596 mothers interviewed in their first postpartum day after. Data were collected trough interview and review of medical records. The intensity of pain was measured with the Numeric Visual Scale (0 10). The chi-square tests were used with Monte Carlo simulation and ANOVA and variables with p0.20 were related by ordinal logistic regression. The significance adopted was 5% for all statistical tests. Results: The prevalence of perineal mean pain was 38.3% and the pain intensity 4.6 (SD=1.9), classified as moderate. The absence of perineal pain was associated with the absence of trauma (p<0.001) and multiparity (p=0.012). Mild pain was associated with primiparity (p=0.012), education more than 12 years (p=0.001) and episiotomy (p<0.001). The moderate pain was associated with studying 12 years or more (p=0.001) and any of a perineal trauma (p<0.001). Severe pain was associated with an episiotomy (p<0.001). Studying up to 8 years was a protective factor against the increase in one perineal pain intensity category (OR 0.5; 95% CI 0.3 to 0.9) and 2nd degree tear in childbirth increased by 3.4 times the chance of a higher in a category of pain intensity (OR 3.4; 95% CI 1.7 to 6.9). The perineal pain interfered significantly in carrying out all activities surveyed, except for the fecal evacuation. CONCLUSION: Greater perineal pain intensities are associated with having studied for 12 years or more, of study more than one perineal trauma and an episiotomy. The perineal pain interferes in the activities of the women during the postpartum period
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Sintomas depressivos no período pós-parto e a prática do aleitamento materno entre adolescentes / Depressive symptoms in the postpartum period and breastfeeding among adolescents

Vanessa Agustinho Cardillo 02 July 2013 (has links)
A depressão pós-parto afeta de 10 a 20% das puérperas no mundo e as adolescentes apresentam um risco aumentado para esse transtorno mental. A prática do aleitamento materno não se dá de forma efetiva nos casos em que a nutriz apresenta alterações emocionais. Menores índices de início do aleitamento materno são encontrados em adolescentes, além do maior índice de desmame precoce. Objetivos: Analisar sintomas depressivos em adolescentes no período pós-parto e a prática do aleitamento materno. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal desenvolvido em quatro unidades de saúde do distrito sul do município de Ribeirão Preto/SP. Participaram do estudo 72 adolescentes as quais estavam, no momento da coleta de dados, entre zero e quatro meses após o parto. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas entre abril e outubro de 2012. Foram utilizados três instrumentos, um sobre prática do aleitamento materno e caracterização sociodemográfica e dois para avaliação de humor e transtornos afetivos. A Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) foi aplicada a todas as participantes e a Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton (HAM-D), quando as adolescentes obtiveram escore maior ou igual a 12 na EPDS, indicando a presença de sintomas depressivos. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for Social Sciences, versão 21. Na análise, utilizaram-se distribuição de frequências, Teste Exato de Fisher e Qui-quadrado. Resultados: A amostra se caracterizou por adolescentes com média de idade igual a 17,3 anos, em união consensual, residindo com o pai da criança ou com a família de origem, com escolaridade média de 8,3 anos e sem atividade remunerada. Um terço apresentava histórico familiar de doença mental e 9,7% revelaram histórico de problemas emocionais e/ou dependência de álcool/drogas. Duas adolescentes tiveram depressão gestacional e duas foram diagnosticadas com depressão pós-parto e estavam fazendo tratamento com medicamento. Todas as adolescentes realizaram pré-natal, sendo a maioria primípara e com gestação não planejada. O contato pele a pele foi realizado pela maioria e a amamentação ocorreu pela primeira vez no alojamento conjunto, nas primeiras seis horas após o parto. No momento da alta, quase todas amamentavam exclusivamente. Os bebês tinham idade média de 71,3 dias no momento da entrevista e mais da metade das mães não oferecia somente o leite materno para seus filhos. O aleitamento materno exclusivo era praticado por 34,7%, o aleitamento materno por 55,6% e 9,7% já haviam desmamado seus filhos. A EPDS obteve escore médio de 8,5 pontos, com 15 adolescentes identificadas com sintomas depressivos e pela HAM-D, uma foi classificada como gravemente deprimida, seis moderadamente deprimidas e oito levemente deprimidas. No que tange aos sintomas depressivos e o tipo de aleitamento materno praticado pelas adolescentes, nenhuma associação significativa foi encontrada. Conclusão: É relevante incluir no atendimento às puérperas uma investigação do contexto social, cultural e econômico da mulher, com o objetivo de compreender a possível origem da depressão pósparto. Além de incluir uma escala, como a EPDS, para investigação de sintomas depressivos e apoio a estas adolescentes para a manutenção do aleitamento materno. / The postpartum depression affects 10-20% of the postpartum women in the world and adolescents are at increased risk for this mental disorder. The practice of breastfeeding does not occur effectively in cases where the mother presents emotional changes. Lower rates of initiation of breastfeeding are found in adolescents, and the highest rate of early weaning. Objectives: To assess depressive symptoms in adolescents in the postpartum period and breastfeeding. Methods: An observational, descriptive and transversal study developed in four health units in the district south of the city of Ribeirão Preto / SP. The study included 72 adolescents which were, at the time of data collection, between zero and four months after delivery. The data were collected through interviews between April and October 2012. Three instruments were used, one for breastfeeding and sociodemographic caracterization and two for evaluation of mood and affective disorders. The Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) was applied to all participants and Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D), when adolescents scored higher than or equal to 12 on the EPDS, indicating the presence of depressive symptoms. Data were processed and analyzed using Statistical Package for Social Sciences, version 21. In the analysis, we used frequency distribution, Fisher\'s exact test and Chi-square. Results: The sample was characterized by adolescents with a mean age of 17.3 years in consensual union, residing with the child\'s father or family of origin, mean schooling was 8.3 years and with non-pay employment. A third had a family history of mental illness and 9.7% reported a history of emotional problems and / or addiction to alcohol / drugs. Two teenagers had gestational depression and two were diagnosed with postpartum depression and was being treated with medication. All adolescents received prenatal care, mostly primiparous and unplanned pregnancy. The skin to skin contact was made by most of them and breastfeeding first occurred in rooming-in within the first six hours after birth. At discharge, almost all were exclusively breastfeeding. The babies had a mean age of 71.3 days at the time of interview and over half of the mothers offered only breast milk for their children. Exclusive breastfeeding was practiced by 34.7%, breastfeeding for 55.6% and 9.7% had weaned their children. The EPDS obtained a mean score of 8.5 points, with 15 identified adolescents with depressive symptoms and the HAM-D, one was classified as severely depressed, six was moderately depressed and eight mildly depressed. With respect to depressive symptoms and type of breastfeeding used by teenagers, no significant association was found. Conclusion: It is important to include in postpartum care an investigation of the social, cultural and economic development of women, in order to understand the possible origin of postpartum depression. Besides including a scale, as the EPDS, for investigation of depressive symptoms and support these teenagers to maintain breastfeeding.
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Influência da adição de gordura protegida na dieta de novilhas Nelore (Bos taurus indicus) no estabelecimento da puberdade e da ciclicidade pós-parto / Influence of addition of protected fat in the diet of Nellore heifers (Bos taurus indicus) in the establishment of puberty and cyclicity postpartum

Rafael Silva Cipriano 29 January 2013 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo verificar se o fornecimento de gordura protegida após à desmama interfere no desenvolvimento folicular e na idade à primeira ovulação em novilhas Nelore (Bos taurus indicus). E também se os ácidos graxos de cadeia longa no terço final da gestação interferem no desenvolvimento folicular e antecipa a ciclicidade no período pós-parto de primíparas com escore corporal de 2,5. No primeiro utilizamos 30 novilhas Nelore com peso 167kg, separadas em 3 grupos: Grupo Controle (GC, n=10) recebeu 500g de milho/animal/dia. Grupo Gordura (GG, n=10) recebeu 200g de gordura protegida/animal/dia. Grupo Energia (GE, n=10) recebeu 500g de milho e 200g de Megalac-E®/animal/dia. Foi realizado exame ultrassonográfico dos ovários e colhidas amostras de sangue para quantificação de FSH, LH, leptina e progesterona. Durante o tratamento o peso não variou entre os grupos, o peso vivo aumentou ao longo do tempo (p=0,0001). Após a mudança na dieta, os animais dos grupos que receberam gordura apresentaram menor (p=0,019) número de folículos que os animais do GC. Durante o período dos tratamentos nutricionais o GG apresentou maior (p=0,05) número de picos de LH que o GE e o GC foi intermediário. O GC apresentou maior área de secreção de FSH (p=0,03) quando comparado ao GG e o GE foi intermediário. O GC apresentou maior área de concentração e valor máximo máxima de FSH (p=0,06) aos 14 meses. Dentro de cada grupo, todos apresentaram menor área total de secreção de leptina antes do tratamento comparado ao período pós tratamento. Após o período de tratamento, o GE apresentou maior valor máximo máxima de leptina (p=0,08) que o GC e o GG valor intermediário. A gordura diminuiu o número de folículos, aumentou a freqüência de pulsos de LH, diminuiu a secreção de FSH durante o começo da suplementação. A dieta com a soma das energias diminuiu a área de secreção de LH e aumentou a valor máximo máxima de concentração de leptina. No segundo experimento utilizamos 19 animais, com 24 a 27 meses de idade e peso de 366kg. Os tratamentos nutricionais foram realizados de 50 a 60 dias antes do parto previsto. As novilhas foram divididas em dois grupos: grupo Controle (GC, n=9) sem adição de gordura na ração (250 g de milho/novilha/dia) e grupo Gordura (GG, n=10) com gordura na ração (100g Megalac-E®/novilha/dia). Os animais foram mantidos em um escore corporal de 3,5 no período pré-parto, e diminuíram e foram mantidos com 2,5 até os noventa dias após parto. O GC obteve maior ganho médio diário dos 91 aos 119 dias pós-parto (p=0,011) comparado ao GG.O peso à ovulação foi maior no GC que no GG (p=0,03). O diâmetro do maior folículo não diferiu (p=0,31) entre o GC e GG durante o pós-parto. O diâmetro do segundo maior folículo foi maior no GC (p=0,028) que no GG. Houve um aumento no diâmetro do maior folículo no GC (p=0,05) e uma tendência no GG. Os dois grupos apresentaram aumento na concentração de LH com o passar dos intervalos (GC p<0,0001, GG p=0,0024). Entre o 15° e 30° dia pós-parto foi o período que apresentou menor área total de concentração de LH (p<0,0001) comparado aos demais intervalos dentro de cada grupo (p=0,85). GC e GG tiveram maior valor máximo de LH no intervalo de 75 a 90 dias (p=0,03 e p=0,04) quando comparado com os intervalos de 15 a 30 e de 30 a 45 dias pós-parto (p=0,97). Não houve diferença no peso vivo ao nascimento das bezerras do GC (34,3±2,58kg, p=0,18) comparado as do GG no período pré-parto (31,75±4,62 kg). As bezerras nascidas de vacas do GC obtiveram maior ganho médio diário nos primeiros 30 dias pós-parto (p=0,05) comparadas às bezerras do GG. Não houve diferença no ganho de peso por mamada das bezerras entre os GC e GG no período pós-parto, aos 20 dias (p=0,30), aos 46 dias (p=0,46), aos 81 dias (p=0,63) e aos 108 dias (p=0,66). Animais tratados com gordura no pré-parto apresentam um maior tempo para a primeira ovulação, menor quantidade de folículos secundários, acompanhada de menor peso vivo e menor ganho de peso no final do pós-parto / This study evaluated whether protected fat supply after weaning will interfere on follicular development and age at first ovulation in Nelore heifers (Bos taurus indicus) and if fat in the final third of pregnancy increases the preovulatory follicle diameter and number of follicles, changing the cyclicity in postpartum primiparous with a body score of 2.5. For this two experiments were developed, at first 30 contemporary Nellore heifers with of 167 kg life weight were used. The animals were sorted into 3 groups: Control group (CG, n=10), 500g of corn/animal/day. Fat group (GG, n=10), 200g of Megalac-E®/animal/day. Energy group (EG, n=10), 500g of corn plus 200g Megalac-E®/animal/day. Ovaries ultrasonography was performed to characterize the diameter and number of follicles. Blood samples were collected and radioimmunoassay was performed to quantify LH, FSH, progesterone and leptin. Either during nutritional treatment (p=0.32) or after (p=0.34) there was no difference in life weight between groups, but weight increased over time (p=0.0001). Heifers that received fat had lower (p=0.02) number of follicles than the control group. During nutritional treatments Fat group had higher (p=0.05) number of LH peaks than the Energy group and Control group showed intermediate number of LH peaks. The GC showed greater FSH concentration area (p=0.03) compared to GG and GE was intermediate. The GC had higher FSH concentration area (p=0.06) and maximum valor máximo (p=0.08), than GG and GE had intermediate values at 14 months. All groups exhibited lower leptin total concentration area before compared to after nutritional treatments. After the treatment period, the GE had higher leptin maximum value (p=0.08) than control group and GG intermediate. Fat supply decreased the number of follicles, increased LH pulses frequency, decreased FSH concentration at the supplementation beggining. Energy energy diet anticipated age at puberty, decreased LH concentration area and increased leptin concentration maximum value. For the second experiment 19 animals between 24 and 27 months of age and 366kg live weight were used, fixed time artificial insemination was performed (TAI). The dietary treatments were performed during 60 days before the estimated partum. The heifers were sorted in: Control (CG, n = 9) with no added fat (250 g of corn/heifer/day) and fat group (GG, n = 10) with 100 g Megalac-E®/heifer/day. The animals were maintained in a 3.5 BSC (1 to 5) during pre-partum, and decreased and maintained with 2.5 BSC until 90 days after calving. The GC had a higher average daily weight gain from 91 to 119 days postpartum (p=0.011) compared to GG. The weight at ovulation was higher in GC (p=0.03) than GG. Largest follicle diameter did not differ (p=0.31) between the CG and GG during the postpartum period. Second largest follicle diameter was greater in the GC (p=0.028) than in GG. There was an increase in the largest follicle diameter in CG (p=0.05) and a tendency in GG during the experimental period. Both groups showed an increase in LH concentration over the intervals (p<0.0001; p=0.0024). Between the 15th and 30th day postpartum there was the lowest LH concentration total area (p<0.0001) compared to other intervals within each group. LH maximum value was greater (p=0.03 and p=0.04) between 75 to 90 days compared to 15-30 and 30-45 days postpartum. There was no difference in calves birth weight between GC and GG (p=0.18). Calves born from GC cows had greater average daily weight gain in the first 30 days (p=0.05) than calves from GG. There was no difference in weight gain after 15 min suckling between GC and GG calves at 20, 46 days, 81 and at 108 days. Heifers treated with fat in pre-partum have an increased time to first ovulation, fewer secondary follicles, accompanied by a lower body weight and less weight gain in the end of postpartum
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Avaliação da dinâmica ovariana, características uterinas, fluxo sanguíneo uterino e ovariano e concentrações séricas de progesterona em éguas no período pós-parto / Assessment of ovarian dynamics, uterine characteristics, uterine and ovarian blood flow and serum progesterone concentrations in the postpartum period in mares

Kléber Menegon Lemes 30 October 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar as características de dinâmica ovariana, aspectos do processo de involução uterina e características da hemodinâmica uterina e ovariana em éguas durante o período pós-parto (n = 10). Para isso, o conteúdo apresentado nesta dissertação está dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, os aspectos do processo de involução uterina e características de vascularização endometrial e mesometrial foram avaliados. Uma drástica redução (P<0,05) no diâmetro uterino foi observada durante os primeiros 7 dias pós-parto, com subsequente diminuição nas taxas de involução uterina, sendo que este processo se completou em torno de 21 dias para o corno anteriormente não gravídico (CNG) e 24 dias para o corno anteriormente gravídico (CG). Em relação às quantidades de fluido intrauterino, foi observado aumento nas quantidades entre os dias 1 e 2 pós-parto (d1 e d2), com significativa redução entre o d4 e d7, sendo que nenhuma quantidade de fluido foi observada em nenhum animal após o d16, ou após o terceiro dia pós-ovulação (D3). Nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre os cornos uterinos (CG e CNG) em relação às características de vascularização. Neste contexto, foi observado aumento (P<0,05) nos escores de vascularização endometrial entre d1 e d4, permanecendo semelhante até o d13, assim como aumento (P<0,05) de vascularização mesometrial entre o d1 e d2. No entanto, houve redução (P<0,05) nos escores de vascularização mesometrial do d2 ao d10. Após a ovulação, foi observado aumento de vascularização endometrial do D0 ao D5, com redução dos escores do D5 ao D11 e um novo aumento entre o D11 e o D14. De forma semelhante, o padrão de vascularização mesometrial foi similar ao observado no endométrio. No segundo capítulo, foram avaliados os aspectos de desenvolvimento e vascularização folicular durante o primeiro estro pós-parto, assim como as características de desenvolvimento e vascularização do corpo lúteo (CL) e níveis séricos de progesterona (P4) durante os 16 dias após a primeira ovulação pós-parto. Adicionalmente, os animais foram divididos em dois grupos, sendo o grupo precoce (ovulação antes do d10) ou tardia (ovulação após o d10). Em relação ao desenvolvimento folicular, nenhuma diferença foi observada entre os grupos nos dias relativos à primeira ovulação pós-parto, no entanto, quando avaliados os dias relativos ao parto, diferenças foram observadas entre os grupos. Neste contexto, o grupo precoce apresentou maior diâmetro (P<0,05) do folículo dominante (F1) em todos os dias no período pós-parto inicial (d1-d7), assim como apresentou um maior número de folículos (P<0,05) na classe > 25 mm durante os primeiros dias pós-parto (d1-d3). Adicionalmente, os animais do grupo tardia apresentaram maior número de folículos (P<0,05) na classe de 20-25 mm durante período pós-parto inicial (d4-d7). Em relação às características de vascularização, nenhuma diferença (P>0,05) foi observada entre os grupos quanto a vascularização do F1, pedículo ovariano ipsilateral ao F1, área e vascularização do CL ou níveis séricos de P4. Portanto, no período pós-parto inicial, padrões distintos nas características de vascularização uterina foram observados, porém, após a primeira ovulação pós-parto, os padrões observados assemelham-se aos de éguas não prenhes, possivelmente refletindo um retorno às características uterinas pré-gestacionais. Em relação às características de desenvolvimento folicular, não foram observadas diferenças entre os grupos em relação aos dias precedendo a primeira ovulação pós-parto, assim como as características de dinâmica folicular se assemelham aos resultados obtidos em ciclos de éguas não gestantes. No entanto, quando avaliadas as características em relação ao pós-parto imediato, diferenças no perfil de desenvolvimento folicular foram observadas entre os grupos, devido ao maior desenvolvimento folicular no grupo precoce durante a primeira semana pós-parto. Portanto, apesar do número reduzido de animais, os resultados observados sugerem que eventos cruciais ocorrem antes do parto, levando ao maior desenvolvimento folicular em alguns animais, principalmente os que apresentam rápido desenvolvimento folicular e ovulação pós-parto. / The aim of this study was to evaluate the characteristics of ovarian dynamics, aspects of the uterine involution process and characteristics of uterine and ovarian hemodynamic during the postpartum period in mares (n = 10). Thus, the content presented in this thesis is divided into two chapters. In the first chapter, the aspects of the uterine involution process and characteristics of endometrial and mesometrial vascularization were evaluated. A rapid reduction (P<0,05) in uterine diameter was observed during the first 7 days postpartum, with subsequent decrease in the rate of uterine involution, and this process was completed in about 21 days for formerly nongravid horn (CNG) and 24 days for the formerly gravid horn (CG). For intrauterine fluid accumulations, an increase (P<0,05) was observed between days 1 and 2 postpartum (d1 and d2), with a significant reduction between d4 and d7, and no amount of fluid collections was observed in the animals after d16 or after the third day post-ovulation (D3). No differences (P>0,05) was observed between the uterine horns (CG and CNG) in relation to vascular perfusion characteristics. In this context, an increase (P<0,05) in the endometrial vascularity scores was observed between d1 and d4, remaining similar until d13, as well as an increase (P<0,05) in mesometrial vascularization occurred between d1 and d2. However, a reduction (P<0,05) in scores of mesometrial vasculature was observed from d2 to d10. After ovulation, an increase of endometrial vascularization was observed from D0 to D5, with reduction in scores from D5 to D11 and a further increase between D11 and D14. Similarly, the pattern of mesometrial vascularization was similar to that observed in the endometrium. In the second chapter, follicular development and vascularization were assessed during the first postpartum estrus, as well the characteristics of development and vascular perfusion of the corpus luteum (CL) and serum progesterone (P4) during the 16 days after the first postpartum ovulation. Additionally, the animals were divided into two groups: the group early (ovulation before the d10) or late (ovulation after d10). With regard to follicular development, no difference was observed between groups in days relative to the first postpartum ovulation, however, when evaluated on the day of parturition, differences were observed between groups. In this respect, the early group had a larger diameter (P<0,05) of the dominant follicle (F1) each day in the early postpartum period (d1-d7) and had a greater number of follicles (P<0,05) in the > 25 mm class during the first days postpartum (d1-d3). Additionally, the animals in the late group showed a greater number of follicles (P<0,05) in the 20-25 mm class during early postpartum period (d4-d7). Regarding the characteristics of vascular perfusion, no difference (P>0,05) was observed between groups regarding the vascularization of F1, ipsilateral ovarian pedicle blood flow, area and vascularization of the CL or serum P4. Therefore, in the initial postpartum period, distinct patterns in the characteristics of uterine vascularization was observed, however, after the first ovulation postpartum, the observed patterns resemble those observed in non-pregnant mares, possibly reflecting a return to nonpregnant uterine characteristics. Regarding the characteristics of follicular development, no differences were observed between groups in relation to the days prior to the first postpartum ovulation, as well the characteristics of follicular dynamics are similar to the results obtained in cycles of non-pregnant mares. However, when the characteristics were evaluated concerning the immediate postpartum period, differences in the profile of follicular development were observed between groups, due to increased follicular development in the early group during the first week postpartum. Therefore, although a small number of animals, the results suggest that critical events occur before foaling, leading to increased follicle development in some animals, particularly those with rapid follicular development and postpartum ovulation.

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