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Avaliação da vivência de quase-morte em doença pulmonar obstrutiva crônica grave através do teste de transtorno do estresse póstraumático

Porto, Lúcia da Silva January 2010 (has links)
O presente estudo se propõe a examinar a relação entre o transtorno de estresse póstraumático (TEPT) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), através da avaliação da vivência de quase-morte. Avalia 38 pacientes com DPOC e encontra uma correlação inversa e significativa entre a DPOC, aferida através do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹), e o TEPT, medido através do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, resultando que, quanto maior a limitação respiratória dos pacientes, maior a pontuação no teste que avalia estresse pós-traumático. O grau de sintomas de estresse pós-traumático aumenta à medida que a capacidade respiratória do paciente piora. Além disso, também avaliamos a relação entre ansiedade e DPOC, empregando o inventário de Beck para ansiedade, bem como a relação entre depressão e DPOC, empregando o inventário de Beck para depressão, confirmando dados da literatura. / This study aims at studying the relation between posttraumatic stress disorder (PTSD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) assessing the near-death experience. It assesses 38 COPD patients and determines the existence of an inverse and significant correlation between COPD measured by forced expiratory volume at the first second (FEV¹) and PTSD measured by the Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, and finds that: a greater patient respiratory restriction corresponds to a higher score in the PTSD test. The severity of PTSD symptoms increases as the patient’s respiratory capacity worsens. The relation between anxiety and COPD is also assessed by the Beck anxiety inventory, as well as the relation between depressions and COPD by the Beck depression inventory, thus confirming literature data.
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Tentativa de suicídio, transtorno do estresse pós-traumático e fatores associados em mulheres do Recife

VASCONCELOS NETO, Paulino José de Albuquerque 31 August 2016 (has links)
VASCONCELOS NETO, Paulino José de Albuquerque, também é conhecido em citações bibliográficas por: NETO, Paulino José de Albuquerque Vasconcelos / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-15T21:49:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Paulino José de Albuquerque Vasconcelos Neto.pdf: 3548957 bytes, checksum: 0845cc00d5a26a1a7dc9abd0864af564 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-17T20:57:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Paulino José de Albuquerque Vasconcelos Neto.pdf: 3548957 bytes, checksum: 0845cc00d5a26a1a7dc9abd0864af564 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-17T20:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Paulino José de Albuquerque Vasconcelos Neto.pdf: 3548957 bytes, checksum: 0845cc00d5a26a1a7dc9abd0864af564 (MD5) Previous issue date: 2016-08-31 / CAPES / OBJETIVO: Investigar a associação da tentativa de suicídio com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), ajustado por fatores socioeconômicos, demográficos e Violência por Parceiro Íntimo (VPI) em uma coorte de mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família no Recife. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, aninhado em um estudo de coorte prospectivo, com 644 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, PE. Realizado entre julho de 2013 a dezembro de 2014. A tentativa de suicídio foi avaliada pelo Self Reporting Questionnaire-20. O TEPT foi diagnosticado através do Psicométrics Checklist-Civilian. Foi realizada uma modelagem hierarquizada, efetuada aplicação do teste de Qui-quadrado e Análise de Resíduos Padronizados. A associação do TEPT com tentativa de suicídio foi estimada por meio de Regressão Logística simples e ajustada. RESULTADOS: A Prevalência do TEPT foi de 16% e da tentativa de suicídio de 10,9%. Tentar o suicídio foi mais frequente nas mulheres as quais seus parceiros não tinham renda; nas que não tinham religião; que foram casadas 2 ou mais vezes e nas que tinham TEPT. As mulheres que não possuiam religião e que tinham TEPT, tiveram uma maior probabilidade de tentar o suicídio, (OR=1,76, IC=95% e OR= 5,11 , IC=95%) após ajuste para confundimento. CONCLUSÕES: A tentativa de suicídio foi associada ao diagnóstico de TEPT e a não afiliação à religião nas mulheres. É fundamental a prevenção de eventos traumáticos na vida dessas mulheres e o apoio na busca de proteção social, em especial da religião e dos serviços públicos. / OBJECTIVE: To investigate the association of suicide attempt with Post-traumatic Stress Disorder (PTSD in a cohort of women enrolled in the Family Health Strategy in Recife. METHODS: Cross-sectional study, carried out between 2013 and 2014, with 644 women with 18-49 years who were enrolled in the Family Health Strategy of the district II of Recife city. It integrates a prospective cohort study designed to investigate the consequences of exposure to violence by intimate partner during pregnancy that occurred between 2005 and 2006. Suicidal attempt was assessed by the Self Reporting Questionnaire-20. PTSD was diagnosed by Psicometrics Checklist-Civilian. A hierarchical modeling, made application of chi-square test and standardized waste analysis was performed. The association between suicide attempt and PTSD was estimated by crude and adjusted logistic regression. RESULTS: The prevalence of PTSD was 16% and 10.9% of attempted suicide. Attempt suicide was more common in women which his partner had no income; in those who had no religion; who were married twice or more and in those who had PTSD. Women without religion and who had had PTSD were more likely to attempt suicide (OR = 1.76, 95 CI% and OR = 5.11, 95 CI%) after adjustment for confounding. CONCLUSIONS: The suicide attempt was associated with the diagnosis of PTSD and lack of religion in women. Prevention of traumatic events in the lives of these women and support in the search for social protection, especially of religion and the public church services is essential.
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Eficácia da terapia cognitiva processual no transtorno de estresse pós-traumático / Effectiveness of trial-based cognitive therapy in post-traumatic stress disorder

Duran, Érica Panzani 02 February 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia da Terapia Cognitiva Processual na melhora de pacientes com Transtorno de Estresse Pós-traumático. Desenho do estudo - Estudo randomizado, com dois grupos paralelos. Intervenções - Dois modelos de Terapia Comportamental Cognitiva - Terapia Cognitiva Processual e Exposição (os pacientes receberam tratamento farmacológico). Duração e frequência: Após a avaliação inicial (semana 00), as sessões de psicoterapia tiveram frequência semanal, durante onze semanas, e quinzenais nas quatro últimas semanas, totalizando 13 (treze) sessões. As sessões de psicoterapia duraram 1 (uma) hora. Os pacientes foram reavaliados após três meses. Número de participantes: Amostra de conveniência envolvendo 86 pacientes; 42 no grupo de Exposição e 44 no grupo de Terapia Cognitiva Processual. Resultados e Conclusão: Os dois grupos melhoraram, porém melhoras nos sintomas de TEPT não foram estatisticamente significantes entre os grupos (p > 0,1), assim como para sintomas depressivos e ansiosos (p > 0,2). Estes resultados sugerem que a Terapia Cognitiva Processual é tão eficaz quanto a Terapia de Exposição padrão-ouro / Objective: To evaluate the efficacy of Trial-Based Cognitive Therapy in the improvement of patients with posttraumatic stress disorder. Study design - Randomized study with two parallel groups. Interventions - Two Models of Cognitive Behavioral Therapy - Trial-Based Cognitive Therapy (TBCT) and Exposure (patients received pharmacological treatment). Duration and frequency: After the initial assessment (week 0), psychotherapy sessions were held weekly for eleven weeks and twice a week for four weeks, a total of thirteen (13) sessions. Psychotherapy sessions were one (1) hour long. Patients were reassessed after three months. Total Duration: 13 sessions of treatment and three months follow-up. Number of Participants: Convenience sample involveing 86 patients, 42 in the exposure group and 44 in the TrialBased Therapy group. Results and Conclusion: Both groups improved, but improvements in the symptoms of PTSD depression and anxiety were not statistically significant among the two treatment groups (p > 0.1; p > 0.2). These results suggest that Trial-Based Cognitive Therapy is as effective as the gold standard Exposure
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Eficácia da terapia cognitiva processual no transtorno de estresse pós-traumático / Effectiveness of trial-based cognitive therapy in post-traumatic stress disorder

Érica Panzani Duran 02 February 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia da Terapia Cognitiva Processual na melhora de pacientes com Transtorno de Estresse Pós-traumático. Desenho do estudo - Estudo randomizado, com dois grupos paralelos. Intervenções - Dois modelos de Terapia Comportamental Cognitiva - Terapia Cognitiva Processual e Exposição (os pacientes receberam tratamento farmacológico). Duração e frequência: Após a avaliação inicial (semana 00), as sessões de psicoterapia tiveram frequência semanal, durante onze semanas, e quinzenais nas quatro últimas semanas, totalizando 13 (treze) sessões. As sessões de psicoterapia duraram 1 (uma) hora. Os pacientes foram reavaliados após três meses. Número de participantes: Amostra de conveniência envolvendo 86 pacientes; 42 no grupo de Exposição e 44 no grupo de Terapia Cognitiva Processual. Resultados e Conclusão: Os dois grupos melhoraram, porém melhoras nos sintomas de TEPT não foram estatisticamente significantes entre os grupos (p > 0,1), assim como para sintomas depressivos e ansiosos (p > 0,2). Estes resultados sugerem que a Terapia Cognitiva Processual é tão eficaz quanto a Terapia de Exposição padrão-ouro / Objective: To evaluate the efficacy of Trial-Based Cognitive Therapy in the improvement of patients with posttraumatic stress disorder. Study design - Randomized study with two parallel groups. Interventions - Two Models of Cognitive Behavioral Therapy - Trial-Based Cognitive Therapy (TBCT) and Exposure (patients received pharmacological treatment). Duration and frequency: After the initial assessment (week 0), psychotherapy sessions were held weekly for eleven weeks and twice a week for four weeks, a total of thirteen (13) sessions. Psychotherapy sessions were one (1) hour long. Patients were reassessed after three months. Total Duration: 13 sessions of treatment and three months follow-up. Number of Participants: Convenience sample involveing 86 patients, 42 in the exposure group and 44 in the TrialBased Therapy group. Results and Conclusion: Both groups improved, but improvements in the symptoms of PTSD depression and anxiety were not statistically significant among the two treatment groups (p > 0.1; p > 0.2). These results suggest that Trial-Based Cognitive Therapy is as effective as the gold standard Exposure
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O sistema noradrenérgico nos mecanismos de extinção e reconsolidação de memórias aversivas

Monte, Fabrício Hoffmann Martins do 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010. / Made available in DSpace on 2012-10-25T13:53:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276213.pdf: 2811931 bytes, checksum: 9a6f66ad9edc42a2cdd489c57c23998f (MD5) / Estudos têm demonstrado que a ativação do sistema noradrenérgico após situações de estresse reforça a formação de memórias aversivas. Assim sendo, antagonistas beta- e alfa-1-adrenérgicos têm sido amplamente utilizados em pacientes com transtornos de ansiedade associados com a recorrência de memórias aversivas, como o transtorno de estresse pós-traumático. Nos últimos anos, o paradigma do medo condicionado em ratos tem servido como ferramenta para compreender os mecanismos envolvidos na atenuação do comportamento de defesa após situações traumáticas. Desta forma, o presente estudo utilizou o condicionamento de medo contextual ou olfatório para avaliar os efeitos da administração de compostos noradrenérgicos, respectivamente sobre os mecanismos de extinção e reconsolidação do medo. Ratos foram treinados em uma caixa de condicionamento contextual (1 choque, 1 mA, 2 s). Os animais foram re-expostos ao aparato por três dias consecutivos durante os quais receberam uma administração intraperitoneal (IP) única (1 dia) ou repetida (3 dias) de salina (controle), isoproterenol (agonista beta-adrenérgico - 1; 2,5 e 5 mg/Kg), propranolol (antagonista beta-adrenérgico - 5; 10 e 20 mg/Kg) ou prazosin (antagonista alfa-1-adrenérgico - 0,1; 0,5 e 1,5 mg/Kg), trinta minutos antes (aquisição da extinção) ou imediatamente após (consolidação da extinção) cada sessão de extinção (10 minutos). No último dia, os animais foram avaliados sem o efeito de drogas. A porcentagem do tempo de congelamento foi utilizada como índice de retenção de memória ao longo das sessões de extinção. Considerando o papel chave do córtex pré-frontal ventromedial (CPFvm) nos mecanismos de extinção, um estudo imunoistoquímico avaliou a participação desta estrutura na extinção do medo condicionado contextual. Em seguida, os efeitos da microinjeção intra-CPFvm de PBS (controle), isoproterenol (10 e 40 nmol), atenolol (antagonista beta-1-adrenérgico seletivo), atenolol mais isoproterenol (10 minutos de intervalo) ou prazosin (0,75 e 2,5 nmol) foram avaliados durante as sessões de extinção. Os resultados demonstraram efeitos semelhantes após a administração sistêmica repetida ou intra-CPFvm dos compostos noradrenérgicos, sugerindo que os efeitos sistêmicos observados possam estar sendo mediados por esta estrutura. Enquanto a ativação dos receptores beta-adrenérgicos facilitou os mecanismos de extinção; o bloqueio dos receptores beta- e alfa-1-adrenérgicos prejudicou estes processos. Em uma etapa posterior, os efeitos da injeção intraperitoneal de salina, propranolol (10 e 20 mg/Kg) ou prazosin (0,5 e 1,5 mg/Kg) sobre os mecanismos de reconsolidação foram avaliados através de um protocolo de condicionamento olfatório. Neste estudo, os animais foram treinados na caixa de condicionamento (5 choques, 0,4 mA, 2 s, 40 s intervalo) na presença de um estímulo olfatório (amilacetato). No dia seguinte, os mesmos retornaram ao aparato para uma sessão de reativação da memória (2 min; sem choque; com odor). Os tratamentos foram efetuados imediatamente após esta sessão e a fase de teste (caixa de odor) foi realizada uma semana após, na presença do estímulo olfatório condicionado. Uma redução da resposta defensiva (caracterizada por uma redução do tempo escondido e um aumento no tempo e no número de aproximações a fonte de odor) foi observada durante o teste nos grupos tratados com ambas as doses de prazosin, mas não nos animais que receberam o mesmo tratamento e não foram reativados, sugerindo um efeito amnésico desta droga sobre os mecanismos de reconsolidação do medo condicionado olfatório. O mesmo efeito foi visualizado após a microinjeção direta de prazosin (1,5 nmol) no CPFvm, demonstrando um envolvimento dos receptores alfa-1-adrenérgicos desta estrutura nos processos de reconsolidação de memórias aversivas.
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Transtorno de estresse pós-traumático em vítimas de crime atendidas no Centro de Atendimento à Vítima do Crime de Florianópolis

Michels, Ana Maria Maykot Prates January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Publica / Made available in DSpace on 2012-10-24T04:51:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262369.pdf: 949602 bytes, checksum: b4cc16e1928023956ba67bc07bdb8256 (MD5) / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma condição que pode ocorrer após uma situação estressante traumática. Esta situação deve ser uma vivência excepcionalmente ameaçadora ou catastrófica como combate, agressão pessoal violenta, estupro ou outro crime. Estudos têm relacionado o TEPT com situações de crime e violência, colocando-as como de risco para o seu desenvolvimento. A violência, por suas perdas econômicas e de saúde é tema de extrema importância na saúde pública. A cada ano mais de um milhão de pessoas morrem pela violência e um número maior sofre suas conseqüências não fatais. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre 2001 e 2005 houve aumento de crimes de lesões corporais, roubos, trânsito e contra o patrimônio no Brasil. Santa Catarina foi destaque para crimes de seqüestro e atentado violento ao pudor. A dissertação teve como objetivo estudar a relação entre o TEPT e as vítimas de crime, em um centro de referência para atendimento destas, na área metropolitana de Florianópolis. A metodologia é de um estudo transversal descritivo com abordagem quanti-qualitativa, em duas etapas. Na primeira foram aplicados, durante cinco meses, dois instrumentos de pesquisa: a escala Davidson de Trauma para diagnóstico de TEPT e um questionário sócio-demográfico, dirigido às vítimas de crime atendidas no Centro. Na segunda foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com sete dos 71 sujeitos da primeira etapa. Estas foram examinadas de acordo com a análise de conteúdo, gerando sete categorias. Os resultados foram: 95,8% de sexo feminino e 84,5% de violência doméstica. A prevalência de TEPT foi de 63,4% e, destes, 91,7% relatou abuso sexual na infância. Não se encontrou associações estatisticamente significativas, o que pode ser conseqüência da amostra reduzida. Nos itens relacionando história psiquiátrica pessoal e história psiquiátrica familiar com TEPT os valores mostraram tendência a associação. A alta prevalência na amostra foi relacionada ao alto percentual (57,7%) de crimes continuados. A 2ª etapa foi de 100% de vítimas de violência doméstica, quatro com TEPT e três sem TEPT. Observou-se que aquelas com TEPT possuíam nível de instrução menor e contaram menos com o apoio da família do que as sem TEPT. A presença da TEPT também foi relacionada à manutenção do contato com o criminoso. Chamou a atenção o alto percentual de crimes domésticos e a baixa presença do sexo masculino. A importância do estudo esteve em alertar para possíveis conseqüências da violência, particularmente a violência doméstica do ponto de vista da saúde mental. Post-traumatic stress disorder (PTSD) can occur after a traumatic stress situation. Such situation must be an exceptionally threatening or catastrophic experience such as a fight, violent personal aggression, rape or other crime. Studies have linked PTSD to crime and violent situations, placing it as a risk for its development. Violence, for its economic and health losses is of utmost importance for public health. Each year over a million people die due to violence and an even greater number of people bear its non fatal consequences. According to the National Public Security Secretariat, between 2001 and 2005 there was an increase of crime resulting in body injuries, thefts, traffic and against Brazil's patrimony. Santa Catarina was noted for kidnapping and indecent assault in the past years. The dissertation aimed at studying the relationship between PTSD and crime victims, in a reference support centre in the greater Florianópolis area. Methodology applied was a crossed descriptive study with a quantitative-qualitative approach, which took place in two stages. In the first one, for five months two research tools were applied: the Davidson Trauma scale for the diagnosis for PTSD and a socio-demographic questionnaire with the victims of crime who attended this Centre. For the second one, semi-structured interviews took place with seven of the 71 people from the first stage. They were examined according to content analysis, generating seven categories. Results were as follows: 95.8% were females and 84.5% victims of domestic violence. The predominance of PTSD was 63.4% of which 91.7% mentioned having undergone sexual abuse at childhood. There were no statistically significant associations, which may be a result of reduced samples. In the items relating personal psychiatric history and family psychiatric history with PTSD figures show a tendency to association. The high predominance in the samples was related to the high percentage (57.7%) of continued crimes. The second stage had 100% of domestic violence victims, four with PTSD and three without it. It was noted that the ones having PTSD had a lower level of education and had less support from their families when compared to the ones without PTSD. The presence of PTSD was also related to keeping contact with the offender. The high level of domestic crimes and the low presence of males were noted. The importance of the study includes alerting possible consequences of violence, especially domestic violence from the point of view of mental health.
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Separação materna como possível fator de risco para o desencadeamento do transtorno de estresse pós-traumático : um modelo em animais de experimentação

Diehl, Luisa Amalia January 2009 (has links)
Muitas evidências indicam que exposições a eventos adversos no início da vida, como abuso e negligência, aumentam a vulnerabilidade a psicopatologias na vida adulta. Além disso, psiquiatras infantis têm sugerido que o ambiente da relação mãe-filho nas fases iniciais da vida pode mais tarde afetar fortemente o desenvolvimento mental e influenciar a taxa de prevalência de vários transtornos psiquiátricos, incluindo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Periódicas separações maternas no período neonatal têm sido usadas por vários estudiosos como um modelo animal de eventos adversos no início da vida, avaliando-se seus efeitos sobre aspectos comportamentais e fisiológicos observados na vida adulta. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se repetidas ações de separação materna podem tornar os animais mais susceptíveis aos efeitos de um estresse agudo na vida adulta como o modelo de TEPT, alterando diferentes aspectos como os comportamentais e neuroquímicos. Ratos Wistar foram sujeitos a repetidas separações maternas nos dia 1 ao 10 do período neonatal. Quando adultos esses animais foram submetidos ao modelo de TEPT, consistindo da exposição a um choque inescapável nas patas seguido pelos recordatórios situacionais. Na primeira parte do trabalho foram usados ratos machos e fêmeas. Foram observados efeitos duradouros em ambas as intervenções. A exposição ao choque aumentou o medo condicionado. Também houve um aumento do comportamento do tipo ansioso, mas a atividade exploratória foi diminuída por ambos os tratamentos e esses efeitos foram mais robustos em machos. Adicionalmente, o nível basal de corticosterona plasmática estava diminuído, paralelamente aos níveis observados em pacientes com TEPT. Os níveis da proteína S100B plasmática e central também foram avaliados. Os níveis plasmáticos foram correlacionados com os efeitos observados no comportamento do tipo ansioso, aumentado nos ratos machos expostos ao choque e não apresentando efeito nas fêmeas. No líquido cefalorraquidiano, os níveis da proteína S100B estavam aumentados nas fêmeas submetidas à separação materna no período neonatal. Esses resultados sugerem que, em ratos, experiências estressantes no início da vida como a separação materna podem agravar alguns efeitos da exposição a um estressor na idade adulta e que esses efeitos são sexo-específicos. Na segunda parte desse trabalho somente foram usados ratos machos. Os animais foram expostos a uma tarefa para avaliar a memória e uma semana depois da análise comportamental os animais foram sacrificados e avaliou-se o índice de dano ao ADN hipocampal e a atividade de enzimas antioxidantes. Na análise da memória espacial através da tarefa do Labirinto Aquático de Morris os animais somente submetidos ao choque (modelo de TEPT) e os animais que foram separados no período neonatal e também submetidos ao choque na idade adulta apresentaram prejuízo nessa tarefa permanecendo mais tempo no quadrante oposto no dia do teste. Na análise do dano ao ADN através da técnica do Ensaio Cometa, os animais que foram submetidos à separação materna ou ao choque apresentaram maiores índices de dano ao ADN hipocampal. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto às atividades das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase, Glutationa Peroxidade e Catalase. A separação maternal aumentou a susceptibilidade ao estresse na idade adulta (modelo de TEPT) quanto ao parâmetro cognitivo avaliado. Tanto a separação materna quanto a aplicação do choque na idade adulta foram suficientes para causar aumentos no dano ao ADN hipocampal, mas a separação não causou um aumento adicional no dano ao ADN. Possivelmente alterações neuroendocrinológicas relacionadas com a resposta a esses estresses esteja mediando tais mudanças no hipocampo e conseqüentemente alterando o desempenho na tarefa que avaliou a memória. Concluindo, a separação materna no início da vida tornou os animais mais susceptíveis a um estressor considerando os parâmetros ansiedade e memória espacial e esses efeitos parecem ser dependentes do gênero. / A large body of evidences indicates that exposure to early adverse life events in the form of childhood neglect and abuse can increase vulnerability to psychopathology in adult life. In addition, child psychiatrists have reported that the mother-child relationship and fostering environment in early childhood strongly affect later mental development and influence the prevalence rate of various psychiatric disorders including Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD). Periodic neonatal maternal separation in the rat has been used by several investigators as a rodent model of the effects of early adverse life events on adult physiology and behavior. Therefore, the purpose of the present study was to verify if repeated long-term maternal separation would affect performance in different parameters including behavior and neurochemistry. Wistar rats were subjected to repeated maternal separation during post-natal days 1-10. When adults, rats were submitted to a PTSD model consisting of exposure to inescapable footshock, followed by situational reminders. In the first part of this work rats of both sexes were used. We observed long-lasting effects of both interventions. Exposure to shock increased fear conditioning. Anxiety-like behavior was increased and exploratory activity decreased by both treatments, and these effects were more robust in males. Additionally, basal corticosterone in plasma was decreased, paralleling effects observed in PTSD patients. Levels of S100B protein in serum and cerebrospinal fluid (CSF) were measured. Levels in serum were correlated with the effects observed in anxiety-like behavior, increasing in males exposed to shock, and presenting no effect in females. S100B in CSF was increased in females submitted to maternal separation during the neonatal period. These results suggest that, in rats, an early stress experience such as maternal separation may aggravate some effects of exposure to a stressor during adult age, and that this effect is sex-specific. In the second part of this work the animals were exposed to a task to evaluate spatial memory and one week after the behavioral task animals were sacrificed and DNA damage and antioxidant enzymes activities in hippocampus were measured. Only male rats were used in the second part of this work. We observed that both treatments, maternal separation during the first 10 days of life and exposure to a stressful event in adult life, presented important effects on memory and DNA damage in hippocampus. No differences were found in oxidative parameters. In this work rats exposed to shock and maternal separation plus shock presented long-lasting effects on spatial memory associated with impairments in learning and memory (they spent more time in the opposite quadrant in water maze task). Rats subjected to shock or maternal separation exhibited a higher score of DNA damage in hippocampus. Concluding, our findings showed that early adverse life events alter the susceptibility to the effects of a stressor applied in adulthood in anxiety and cognitive parameters such as spatial memory. These effects were probably sex-specific. Besides, both treatments were able to induce increased index of DNA damage.
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Transmissão transgeracional do trauma e resiliência entre descendentes de sobreviventes da Shoah / Transgenerational transmission of trauma and resilience in Shoah survivors offspring

Braga, Luciana Lorens [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011 / Nas ultimas cinco decadas, clinicos e pesquisadores debateram a respeito do impacto da Shoah nos descendentes de sobreviventes. A transmissao transgeracional do trauma foi explorada em mais de 500 artigos, que nao obtiveram exito em encontrar conclusoes que pudessem ser generalizadas. A literatura psiquiatrica divide-se em relacao a esse assunto: apesar dos estudos clinicos reportarem achados psicopatologicos relacionados a transmissao transgeracional do trauma, pesquisas empiricas nao encontraram evidencias de traumatizacao secundaria. Metodo: Esse estudo qualitativo objetiva analisar experiencias, significados e processos subjetivos que podem contribuir para o desenvolvimento de traumatizacao secundaria ou de resiliencia em descendentes de sobreviventes da Shoah. Entrevistas em profundidade foram conduzidas com quinze descendentes. A abordagem da Grounded Theory (GT) foi empregada e o metodo de comparacoes constantes foi utilizacao na analise textual dos dados. Resultados:O desenvolvimento e categorias conceituais levou a emergencia de distintos padroes de comunicacao dos pais em relacao aos seus filhos. A abordagem da GT tambem permitiu que fosse feita uma sistematizacao dos diferentes modos pelos quais os descendentes podem lidar com o trauma parental, o que determina o desenvolvimento de mecanismos especificos de traumatizacao secundaria ou de resiliencia na segunda geracao. Conclusoes: As categorias conceituais construidas mediante a GT foram usadas para o desenvolvimento de um modelo compreensivo de transmissao transgeracional do trauma, evidenciando que nao apenas a traumatizacao secundaria, mas tambem padroes de resiliencia podem ser transmitidos e desenvolvidos pela segunda geracao. Como em todos os estudos qualitativos, essas conclusoes nao podem ser generalizadas, mas os modelos teoricos desenvolvidos podem ser testados em outros contextos / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Consequências emocionais do estresse em ratos: um modelo experimental de transtorno de estresse pós-traumático / Long-term emotional consequences of stress in rats: na experimental model of posttraumatic stress disorder

Girardi, Carlos Eduardo Neves [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Situações adversas que desafiam a integridade física ou psicológica de um indivíduo são frequentes ao longo da vida. Porém, há situações que ultrapassam as capacidades adaptativas e são consideradas traumáticas, podendo resultar em sequelas emocionais persistentes e prejuízos significativos nas funções sociais, caracterizando o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). É crucial entender os aspectos psicológicos e biológicos básicos e os fatores de vulnerabilidade e resiliência do TEPT, uma vez que apenas uma parcela das vítimas de eventos traumáticos manifesta este transtorno. Para isso, tem-se empregado modelos animais que mimetizam os aspectos fundamentais do transtorno. O objetivo geral deste trabalho foi investigar a influência de condições pré e peri-traumáticas na magnitude das principais reações emocionais a longoprazo em um modelo de estresse traumático em ratos. Inicialmente foi estabelecido o protocolo experimental para o estresse traumático. Foram comparados dois paradigmas de condicionamento de medo: o condicionamento de medo contextual (CMC), em que apenas um choque intenso, inescapável foi aplicado e a configuração espacial (contexto do evento traumático) foi o elemento condicionado ao choque; e o condicionamento de medo ao som (CMS), em que uma pista de uma única modalidade sensorial (som) foi condicionada ao choque, em apresentações repetidas, aplicando-se um choque de menor intensidade. Na etapa de padronização metodológica também foram ajustados parâmetros importantes para os estudos subsequentes, como a intensidade do choque a ser empregada, o tempo de exposição ao choque e a ordem de realização dos testes comportamentais. Selecionou-se o CMC para aplicação nas etapas subsequentes, uma vez que, além de representar um evento único e intenso, este protocolo também revelou um robusto efeito de sensibilização comportamental frente à apresentação de um estímulo sonoro desconhecido e potencialmente aversivo. No CMS, o som é o estímulo condicionado no momento do trauma. Utilizar o paradigma do CMS no modelo de estresse traumático inviabilizaria a utilização do som como estímulo incondicionado para avaliação da sensibilização do medo. Além disso, a possibilidade de utilização de choque único no CMC favoreceu o emprego do paradigma do choque imediato, uma abordagem que se mostrou crucial para o estudo sobre elementos peritraumáticos. Foi visto que, animais submetidos ao choque imediato, ou seja, que não tiveram a possibilidade de explorar o ambiente do trauma antes do choque, não manifestaram as sequelas emocionais como os animais que exploraram o ambiente. A hipótese aqui defendida para explicar esse fenômeno é de que tenha havido uma importante influência da percepção da inescapabilidade da situação traumática sobre a magnitude das sequelas emocionais a longo-prazo observadas neste modelo. Por fim, foi realizado um estudo para investigar se essas sequelas emocionais de longo-prazo decorrentes do estresse traumático eram também influenciadas por fatores pré-existentes. Especulou-se se a interrupção da relação mãe-filhote por 24 horas em períodos cruciais para o desenvolvimento do eixo HPA, que sabidamente provoca alterações duradouras na vida adulta, tanto em aspectos neuroendócrinos como comportamentais da resposta ao estresse, poderia alterar a magnitude das reações observadas no modelo de estresse traumático aqui empregado. Entretanto, essa hipótese não foi confirmada, pois a privação materna não conferiu qualquer modificação nas consequências emocionais causadas pelo choque traumático. / Adverse situations that challenge an individual´s physical or psychological integrity are frequent throughout life. However, some situations go beyond the adaptive capacities and are considered as traumatic, leading to persistent emotional consequences and significant social impairment, defining what is called Posttraumatic Stress Disorder (PTSD). It is crucial to understand psychological and biological aspects as well as vulnerability and resilience factors, once only some victims that face traumatic events develop PTSD. Animal models that mimic basic aspects of PTSD have been extensively employed in basic research. The general purpose of this study was to investigate the influence of pre- and peritraumatic conditions on the magnitude of the main emotional long-term reactions in a rat model of traumatic stress. Initially, we established the experimental protocol to induce a traumatic stress. We compared two paradigms of fear conditioning: contextual fear conditioning, in which one intense, inescapable electric shock was applied and the spatial configuration (traumatic context) was the element conditioned to the shock; and the tone fear conditioning, in which a single sensorial modality cue (tone) was conditioned to the shock, with successive presentations, applying a weaker shock. In the methodological standardization phase, we also adjusted important parameters for the subsequent studies, like shock intensity, shock exposure duration and the order of behavioral tests. We have selected the contextual fear conditioning for the subsequent phases because, besides representing a single and intensive event, this protocol also revealed a robust behavioral sensitization effect upon presentation of an unknown and potentially aversive acoustic stimulus. In the case of tone fear conditioning, the same tone used as mildly aversive acoustic stimulus is the conditioned stimulus during the traumatic event, hindering sensitization assessment. Moreover, using a single shock with contextual conditioning allowed the employment of the immediate shock paradigm, an essential approach to explore peritraumatic aspects, herein investigated. We found that rats submitted to the immediate shock paradigm, which are not allowed to explore the traumatic environment before shock delivery, do not show the same emotional sequel as do rats that explored the context prior to trauma. Our hypothesis to explain this phenomenon is that there was an important influence of perception of inescapability of the trauma on the magnitude of long-term emotional emotional consequences found in this model. Finally, we investigate if the myriad of emotional consequences would also be influenced by pre-existing factors. We speculated whether the interruption of the mother-infant relationship by 24 hours in moments that are crucial for the development of the HPA axis, which is known to elicit long-lasting neuroendocrine and behavioral changes in adulthood, could alter the magnitude of the reactions observed in the model herein employed. Nevertheless, this hypothesis was not confirmed, because maternal deprivation did not modify the long-term emotional responses previously seen throughout the study. / FAPESP: 2008/10148-7 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação neuropsicológica de funções executivas e da variabilidade simpático/parassimpática cardíaca de pacientes com transtorno de estresse pós-traumático

Menezes, Itiana Castro January 2013 (has links)
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio psiquiátrico que desenvolve-se após a exposição do indivíduo a um evento extremamente estressante. Pacientes com esse transtorno tem um acentuado prejuízo em sua qualidade de vida, considerando os sintomas que incluem o prejuízo das funções executivas, assim como a hiper-reatividade simpático/parassimpática, somados ao possível desenvolvimento de outras comorbidades associadas ao TEPT. Ainda são raros os estudos que investiguem esses aspectos nos pacientes com TEPT na população brasileira. Visando conhecer as particularidades neuropsicológicas e psicofisiológicas presentes nesse transtorno para poder, futuramente, contribuir para desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e específicos, o presente trabalho teve como objetivos gerais: a) avaliar características e habilidades neuropsicológicas de pacientes com TEPT e compará-las com as de indivíduos do grupo controle; e, b) estudar a variabilidade dos componentes simpático e parassimpático cardíacos de pacientes com TEPT e de indivíduos controle submetidos à percepção de expressões faciais com valências emocionais, de forma consciente e não-consciente. A amostra contou com indivíduos adultos, com idades entre 18 e 54 anos de idade de ambos os sexos. Não houve diferença entre os sujeitos do grupo TEPT e controle quanto ao sexo, idade e anos de escolaridade na etapa neuropsicológica do estudo. O grupo TEPT apresentou prejuízo cognitivo das funções executivas em quase todos os construtos avaliados pelos testes neuropsicológicos como flexibilidade cognitiva, atenção sustentada, inibição de impulsos, capacidade de formação de conceitos abstratos e velocidade de processamento de informações. Na etapa de variabilidade cardíaca, houve diferença entre o perfil dos grupos apenas quanto à idade. Quando avaliados os componentes simpático e parassimpático da variabilidade cardíaca frente a expressões faciais humanas foi possível observar uma maior variabilidade do grupo TEPT em relação ao grupo controle. O grupo TEPT apresentou variabilidade do componente cardíaco simpático já para a expressão facial neutra e nenhuma alteração significativa à expressão facial de alegria. Nesses pacientes, a percepção das expressões faciais de medo (consciente e não-consciente), raiva, tristeza e nojo (não-consciente) geraram maior variabilidade para o componente simpático cardíaco (LFnu). O componente parassimpático (HFnu) apresentou-se alterado para as expressões de nojo, raiva, tristeza, medo e nojo não-conscientes. O balanço simpatovagal (LF/HF) apresentou-se alterado para as expressões faciais de medo (consciente e não-consciente), nojo, raiva e tristeza. Esses resultados apontam que os sujeitos com TEPT já apresentam uma variabilidade cardíaca exacerbada principalmente em função do componente simpático, frente à maior parte das emoções primárias que estavam presentes nas expressões faciais expostas – o que já pôde ser observado quando houve variabilidade do componente simpático cardíaco significativa frente a expressão facial neutra. Os dados obtidos sugerem uma relação entre as alterações psicofisiológicas dos pacientes com TEPT e respostas exacerbadas simpática e parassimpática quando da percepção consciente e não-consciente de imagens com conteúdo emocional. Esses resultados podem contribuir para o melhor entendimento da fisiopatologia do TEPT, para a proposição de formas de avaliação da condição de resposta fisiológica dos pacientes diagnosticados com tal transtorno e para avaliação de resultados e progressão dos tratamentos empregados baseando-se em dados quantitativos adicionais aos que existem atualmente. / Posttraumatic stress disorder (PTSD) is a psychiatric disorder developed after exposure to an extremely stressful event. Patients with this disorder have a marked impairment in their quality of life, considering the symptoms that include deficits in executive functions, as well as hyperreactivity of sympathetic/parasympathetic system, associated to possible development of other comorbidities associated with PTSD. Still, there are few studies that investigate these aspects in PTSD patients in Brazilian population. In order to better understand the neuropsychological peculiarities of this disorder in order to contribute to the development of more effective and specific treatments, the general aims of the present study are: a) assess patients’ neuropsychological abilities and characteristics and compare them to those belonging to subjects of control group; and , b) study the variability of patients’ and controls’ cardiac sympathetic and parasympathetic components after they underwent perception of facial expressions with emotional valences, in conscious and non- conscious ways . The sample consisted of adults aged between 18 and 54 years-old, including both genders. There was no significant difference between PTSD and control groups regarding sex, age and years of schooling in the neuropsychological stage of the study. PTSD group showed cognitive impairment of executive functions in almost all constructs assessed by neuropsychological tests as cognitive flexibility, sustained attention, inhibiting impulses, ability to form abstract concepts and speed of information processing. In the stage of cardiac variability, there was difference between groups profiles concerning to age. When assessing the sympathetic and parasympathetic components of cardiac variability after exposure to human facial expressions was observed greater variability of PTSD group compared to control group. PTSD group showed significant variability of cardiac sympathetic component to neutral facial expression, but no significant change to facial expression of happiness. In these patients, the perception of facial expressions of fear (in conscious and non-conscious ways), anger, sadness, and disgust (in non-conscious way) produced higher variability for the component cardiac sympathetic (LFnu). The parasympathetic component (HFnu) was altered for expressions of anger, sadness, fear, and disgust (both when shown in non-conscious way). The sympathovagal balance (LF/HF) was altered after exposure to facial expressions of fear (in conscious and non-conscious ways), disgust, anger, and sadness. These results indicate that subjects with PTSD already have a heightened cardiac reactivity mainly due to the sympathetic component for almost all the basic emotions that were present in human facial expressions shown - which could already be observed when there was significant sympathetic reactivity after exposure to neutral facial expression. These data suggest a relationship between psychophysiological changes in patients with PTSD and sympathetic and parasympathetic exacerbated responses when conscious and non-conscious perception of pictures with emotional content occurs. These results may contribute to a better understanding of the pathophysiology of PTSD, to a propose of how to assess the physiological response condition of these patients, and to evaluate the results and prognostic of treatments based on quantitative data additional to that currently exist.

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