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Efeito neuroprotetor do peptídeo NAP sobre o dano oxidativo hipocampal de ratos neonatos submetidos ao modelo de crises convulsivas induzidas por hipóxiaGreggio, Samuel January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH. / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH.
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Estudo dos polimorfismos das paraoxonases 1 e 2 em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana e avaliação do potencial de peroxidação lipídica / Frequency of the Paraoxonase 1 and 2 genetic polymorphisms and analysis of the lipid peroxidation in plasma of HIV positive patientsMaselli, Luciana Morganti Ferreira 11 September 2007 (has links)
A paraoxonase sérica humana (PON) vem sendo amplamente estudada. Além da capacidade de PON1 em hidrolisar compostos organofosfatados, sabe-se, atualmente, que toda a família PON (composta por PON1, PON2 e PON3) promove a proteção de lípides, incluindo-se a lipoproteína de baixa densidade (LDL) contra a oxidação. O gene da PON1 sérica apresenta dois sítios polimórficos bem determinados: a troca Gln192Arg (Q/R) e Met55Leu, os quais estão associados com diferenças na atividade e concentrações séricas da enzima, respectivamente. Também o polimorfismo Cys311Ser parece contribuir sinergisticamente com o alelo PON1-192R quanto ao risco cardiovascular em algumas populações. Já foi demonstrado, por sua vez, que pacientes infectados pelo vírus HIV podem desenvolver dislipidemia e que tanto a atividade como a concentração de PON1 podem ser influenciadas por esta infecção. O objetivo deste estudo foi determinar as freqüências alélicas dos polimorfismos genéticos PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC e PON2-148AG, bem como avaliar a atividade de PON1 e a peroxidação lipídica no plasma de indivíduos portadores de HIV. Materiais e Métodos após aprovação pela comissão de ética e da aplicação do termo de consentimento pós-esclarecido, 350 (264 homens e 86 mulheres) pacientes infectados pelo HIV foram incluídos no estudo. Foi avaliado ainda um grupo de 32 (23 homens e 9 mulheres) indivíduos recentemente diagnosticados como portadores do vírus. Uma população saudável composta por 179 doadores de sangue, todos de sexo masculino, foi avaliada como controle. Após a extração do DNA, procedeu-se à genotipagem para os polimorfismos de PON1 e PON2 através de PCR-RFLP. A atividade paraoxonase de PON1 foi avaliada por espectrofotometria empregando-se paraoxon como substrato. O colesterol total, VLDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides foram determinados por métodos padrão. A fração LDL-colesterol foi calculada pela fórmula de Friedwald. Resultados As freqüências alélicas para os polimorfimos de PON1 nos pacientes foram: 36,43% para o alelo PON1-192R, 57,86% para PON1-55L, 65,57% para PON2-311S e 76,43% para o alelo PON2-148A. No grupo de indivíduos recentemente diagnosticados como portadores de HIV estas freqüências foram 37,50%, 51,56%, 81,25% e 68,75, respectivamente. No grupo composto pelos saudáveis, a freqüência alélica de PON1-192R foi 43,02%, a de PON1-55L foi 68,99%, a do alelo PON2-311S foi 67,60% e, por fim, a freqüência do alelo PON2-148A foi 75,14%. Conclusões As distribuições alélicas dos polimorfimos em PON1 e PON2 foram similares dentre os portadores de HIV e os controles. A relação entre os genótipos PON1-192QR e/ou PON1-55LM e a atividade de PON1 em pacientes não diferiu daquela observada nos controles. Observou-se ainda, aumento do colesterol, dos triglicérides e da peroxidação lipídica no plasma dos infectados pelo vírus e, nos pacientes, uma maior atividade enzimática dentre os possuidores de contagem de linfócitos CD4+ acima de 500 células por mm3. / Human serum paraoxonase (PON) has been the subject of a number of studies. Beside the capacity of PON1 in hydrolyzing organophosphate compounds, it is known now that the entire PON family (which comprises PON1, PON2 and PON3) protects lipids, including low-density lipoprotein (LDL), from oxidation. Serum PON1 gene presents two well-determined genetic polymorphic sites: a Gln192 Arg (Q/R) and Met55 Leu, which are associated with differences in enzymatic activity and serum concentrations, respectively. Moreover, PON2 Cys311 Ser polymorphism seems to contribute synergistically with PON-192R allele to cardiovascular risk in some populations. It has been shown that HIV infected patients may develop dyslipidemia and that PON1 activity and concentration may be influenced by this infection. The aim of this study was to determine allelic frequencies of PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC and PON2-148AG genetic polymorphisms, evaluate PON1 activity and lipid peroxidation in plasma of HIV patients. Methods and Subjects after ethical committee approval and written consent, 350 (264 men and 86 women) HIV infected patients were included in the study. It was also evaluated a group of 32 recently diagnosed HIV individuals (23 men and 9 women). As controls, a healthy population formed by 179 men, blood donors, was studied. After DNA extraction PON1 and PON2 genotyping were performed by PCR-RFLP. Paraoxonase activity of PON1 was evaluated spectrofotometrically using paraoxon as substrate. Serum cholesterol, VLDL-cholesterol, HDL-cholesterol and triglycerides were analyzed by standard methods. LDL-cholesterol was calculated by Friedewald formula. Results: Allelic frequencies for PON1 polymorphisms in patients were: 36,43% for PON1-192R, 57,86% for PON1-55L, 65,57% for PON2-311S and 76,43% for PON2-148A. In recently diagnosed individuals these frequencies were 37,50%, 51,56%, 81,25% and 68,75% respectively. In controls, PON1-192R allelic frequency was 43,02%, PON1-55L was 68,99%, PON2-311S was 67,60% and PON2-148A was 75,14%. Conclusion: Allelic distributions of PON1 and PON2 polymorphisms were similar in HIV patients and controls. The relationship between PON1-192 QR and/or PON1-55LM genotypes and enzyme activity in patients were not different from controls. It was also observed an elevation of cholesterol, tryglicerides and lipid peroxidation levels in plasma of infected patients and, in this group, a higher activity in those which CD4+ cells counting was more than 500 cell/mm3.
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Importância dos mediadores de baixa massa molar na biodegradação de madeira por Ceriporiopsis subvermispora / Importance of the low molecular mass mediators in the wood biodegradation by Ceriporiopsis subvermisporaAndre Aguiar Mendes 19 June 2008 (has links)
O fungo de podridão branca Ceriporiopsis subvermispora é seletivo na degradação de lignina em estágios curtos de colonização de madeira e dessa forma tem sido uma das espécies mais estudadas em biopolpação, que consiste em um tratamento biológico de cavacos de madeira que antecede etapas convencionais de polpação. Para degradar a lignina na parede celular vegetal esse fungo secreta a enzima manganês-peroxidase (MnP), a qual necessita de ácido oxálico para transportar o íon Mn3+ oriundo do seu ciclo catalítico. O complexo quelante-Mn3+ gerado degrada apenas porções fenólicas da lignina. Porém, por meio da peroxidação de lipídeos por Mn3+, radicais livres são gerados e apresentam potencial de oxidação suficiente para degradar estruturas não-fenólicas da lignina. Com base nesses aspectos, o presente trabalho avaliou a importância desses mediadores da MnP, ácido oxálico e lipídeos, no processo degradativo quanto à adição ou à supressão dessas substâncias nos cultivos. Em cultivos com madeira in natura ou extraídas com etanol (provavelmente isento de lipídeos) não ocorreu diferença significativa quanto à produção de metabólitos extracelulares (enzimas, ácido oxálico), à degradação de lignina e à atividade redutora de Fe3+ (envolvida na geração de radicais OH pela reação de Fenton). A formação de TBARS (substâncias que reagem com o ácido tiobarbitúrico), que serve como indício de reações de peroxidação de lipídeos, também foi semelhante, demonstrando que mesmo a partir de madeira livre de extrativos essas reações ocorrem. Com o avanço do biotratamento, a lignina foi despolimerizada por meio da diminuição de ligações ?-O-4, os teores de OH alifáticas e fenólicas foram diminuídos, enquanto o teor de grupos carboxila aumentou. Embora a degradação de celulose em madeira tenha sido baixa, cartões de holocelulose (livres de lignina) adicionados nesses cultivos foram despolimerizados. Nos cultivos em que houve a adição de uma fonte extra de lipídeos (óleo de soja), a produção de enzimas e degradação de lignina foram similares, enquanto a produção de ácido oxálico e TBARS foi estimulada por esse co-substrato. A maior concentração de óleo de soja adicionado (10,4 g/kg de madeira) fez com que a lignina presente na madeira residual apresentasse o mesmo teor de ligações ?-O-4 que o controle, enquanto maior degradação de OH alifáticas e menor formação de grupos carboxila foram observadas nessas ligninas. Em outro ciclo de cultivos, íons Ca2+ foram adicionados para precipitar o ácido oxálico produzido pelo fungo. Nos cultivos com a mais alta carga de cálcio (1400 mg/kg) houve diminuição na formação de ácido oxálico e consequentemente uma inibição na degradação de todos os componentes da madeira. Ao serem realizados cultivos com ácido oxálico exógeno, o fungo atuou de forma a igualar a concentração de ácido oxálico livre em relação a um cultivo sem esse suplemento, tanto por catabolismo quanto por precipitação desse ácido. Para as máximas cargas de cálcio, ácido oxálico e óleo de soja foram realizados outros cultivos sobre madeira em biorreatores para realização de ensaios de polpação. A polpação quimiotermomecânica sulfito alcalino dessas amostras de madeira biodegradada mostrou que os cultivos adicionados de Ca2+ e os não suplementados foram os que proporcionaram os maiores benefícios atribuídos ao biotratamento. Por outro lado, a adição de ácido oxálico anulou o benefício oriundo do biotratamento. A busca de correlações entre os níveis de metabólitos extracelulares com os benefícios do biotratamento para a polpação quimiotermomecânica não apresentaram tendências claras que indiquem a relevância de um metabólito em especial. Pelo contrário, aparentemente deve haver um compromisso entre todas as atividades extracelulares para que um determinado benefício seja obtido. / The white-rot fungus Ceriporiopsis subvermispora degrades lignin selectively during the initial stages of wood colonization and in this way it has been one of the most studied species in biopulping. This process consists of a biological treatment of wood chips that precedes conventional pulping stages. To degrade lignin in the plant cell wall this fungus secretes the enzyme manganese-peroxidase (MnP), which needs oxalic acid to transport the Mn3+ ion formed in the catalytic cycle of the enzyme. The oxalate-Mn3+ complex degrades only lignin phenolic portions. However, through lipid peroxidation intiated by Mn3+, free radicals are generated and they present enough oxidation potential to degrade nonphenolic lignin structures. With basis in these aspects, the present work evaluated the importance of these mediators of MnP, oxalic acid and lipids, in the degradative process either by their addition or suppression in wood-containing cultures. In cultivations with in natura wood or ethanol extracted wood (probably free of lipids) thre was no significant difference in the production of extracelular metabolites (enzymes, oxalic acid), or in the lignin degradation and the Fe3+-reducing activity (involved in the OH radicals generation by the Fenton´s reaction). The formation of TBARS (thiobarbituric acid reactive substances), that ii indicative of lipid peroxidation reactions, was also similar in both cultivations systems, demonstrating that even starting from extractives-free wood, these reactions can occur. With the progress of the biotreatment, the lignin was depolymerized through the decrease of ?-O-4 bonds, the contents of aliphatic and phenolic OH decreased, while carboxyl groups content increased. Although the cellulose degradation in wood has been low, holocellulose cards (free from lignin) added in these cultures were depolymerized. In the cultures where lipids were added (soy-bean oil), the enzyme production and lignin degradation were similar, while the oxalic acid and TBARS productions was stimulated by this co-substrate. With the highest concentration of soy-bean oil added (10,4 g/kg wood), the lignin in the residual wood presented the same content of ?-O-4 bonds as compared to the control, while higher degradation of aliphatic OH and lower formation of carboxyl groups were observed in these lignins. In another cycle of cultivations, Ca2+ ions were added to precipitate oxalic acid produced by the fungus. In the cultivations with the highest load of calcium (1400 mg/kg) there was a decrease in the oxalic acid formation and consequently an inhibition in the degradation of all the wood components. To the cultivations accomplished with exogenous oxalic acid, the fungus acted to equalize the concentration of free oxalic acid either by catabolism or by precipitation of this acid. For the highest loads of calcium, oxalic acid andsoy-bean oil, other cultivations were accomplished on 20 L-biorreactors to produce biotreated wood samples suitable for pulping experiments. The alkaline-sulfite chemitermomechanical pulping of these samples showed that the biotreated wood in Ca2+-ammended and nonsupplemented cultures were the ones that provided the highest benefits. On the other hand, the oxalic acid addition annulled the benefit originated from the biotreatment. The search for correlations among the levels of extracelular metabolites with the benefits of the biotreatment for the chemitermomechanical pulping did not present clear tendencies to indicate the relevance of a metabolite in special. On the contrary, probably there is a commitment among all of the extracellular activities, so that a certain benefit would be obtained.
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Importância dos mediadores de baixa massa molar na biodegradação de madeira por Ceriporiopsis subvermispora / Importance of the low molecular mass mediators in the wood biodegradation by Ceriporiopsis subvermisporaMendes, Andre Aguiar 19 June 2008 (has links)
O fungo de podridão branca Ceriporiopsis subvermispora é seletivo na degradação de lignina em estágios curtos de colonização de madeira e dessa forma tem sido uma das espécies mais estudadas em biopolpação, que consiste em um tratamento biológico de cavacos de madeira que antecede etapas convencionais de polpação. Para degradar a lignina na parede celular vegetal esse fungo secreta a enzima manganês-peroxidase (MnP), a qual necessita de ácido oxálico para transportar o íon Mn3+ oriundo do seu ciclo catalítico. O complexo quelante-Mn3+ gerado degrada apenas porções fenólicas da lignina. Porém, por meio da peroxidação de lipídeos por Mn3+, radicais livres são gerados e apresentam potencial de oxidação suficiente para degradar estruturas não-fenólicas da lignina. Com base nesses aspectos, o presente trabalho avaliou a importância desses mediadores da MnP, ácido oxálico e lipídeos, no processo degradativo quanto à adição ou à supressão dessas substâncias nos cultivos. Em cultivos com madeira in natura ou extraídas com etanol (provavelmente isento de lipídeos) não ocorreu diferença significativa quanto à produção de metabólitos extracelulares (enzimas, ácido oxálico), à degradação de lignina e à atividade redutora de Fe3+ (envolvida na geração de radicais OH pela reação de Fenton). A formação de TBARS (substâncias que reagem com o ácido tiobarbitúrico), que serve como indício de reações de peroxidação de lipídeos, também foi semelhante, demonstrando que mesmo a partir de madeira livre de extrativos essas reações ocorrem. Com o avanço do biotratamento, a lignina foi despolimerizada por meio da diminuição de ligações ?-O-4, os teores de OH alifáticas e fenólicas foram diminuídos, enquanto o teor de grupos carboxila aumentou. Embora a degradação de celulose em madeira tenha sido baixa, cartões de holocelulose (livres de lignina) adicionados nesses cultivos foram despolimerizados. Nos cultivos em que houve a adição de uma fonte extra de lipídeos (óleo de soja), a produção de enzimas e degradação de lignina foram similares, enquanto a produção de ácido oxálico e TBARS foi estimulada por esse co-substrato. A maior concentração de óleo de soja adicionado (10,4 g/kg de madeira) fez com que a lignina presente na madeira residual apresentasse o mesmo teor de ligações ?-O-4 que o controle, enquanto maior degradação de OH alifáticas e menor formação de grupos carboxila foram observadas nessas ligninas. Em outro ciclo de cultivos, íons Ca2+ foram adicionados para precipitar o ácido oxálico produzido pelo fungo. Nos cultivos com a mais alta carga de cálcio (1400 mg/kg) houve diminuição na formação de ácido oxálico e consequentemente uma inibição na degradação de todos os componentes da madeira. Ao serem realizados cultivos com ácido oxálico exógeno, o fungo atuou de forma a igualar a concentração de ácido oxálico livre em relação a um cultivo sem esse suplemento, tanto por catabolismo quanto por precipitação desse ácido. Para as máximas cargas de cálcio, ácido oxálico e óleo de soja foram realizados outros cultivos sobre madeira em biorreatores para realização de ensaios de polpação. A polpação quimiotermomecânica sulfito alcalino dessas amostras de madeira biodegradada mostrou que os cultivos adicionados de Ca2+ e os não suplementados foram os que proporcionaram os maiores benefícios atribuídos ao biotratamento. Por outro lado, a adição de ácido oxálico anulou o benefício oriundo do biotratamento. A busca de correlações entre os níveis de metabólitos extracelulares com os benefícios do biotratamento para a polpação quimiotermomecânica não apresentaram tendências claras que indiquem a relevância de um metabólito em especial. Pelo contrário, aparentemente deve haver um compromisso entre todas as atividades extracelulares para que um determinado benefício seja obtido. / The white-rot fungus Ceriporiopsis subvermispora degrades lignin selectively during the initial stages of wood colonization and in this way it has been one of the most studied species in biopulping. This process consists of a biological treatment of wood chips that precedes conventional pulping stages. To degrade lignin in the plant cell wall this fungus secretes the enzyme manganese-peroxidase (MnP), which needs oxalic acid to transport the Mn3+ ion formed in the catalytic cycle of the enzyme. The oxalate-Mn3+ complex degrades only lignin phenolic portions. However, through lipid peroxidation intiated by Mn3+, free radicals are generated and they present enough oxidation potential to degrade nonphenolic lignin structures. With basis in these aspects, the present work evaluated the importance of these mediators of MnP, oxalic acid and lipids, in the degradative process either by their addition or suppression in wood-containing cultures. In cultivations with in natura wood or ethanol extracted wood (probably free of lipids) thre was no significant difference in the production of extracelular metabolites (enzymes, oxalic acid), or in the lignin degradation and the Fe3+-reducing activity (involved in the OH radicals generation by the Fenton´s reaction). The formation of TBARS (thiobarbituric acid reactive substances), that ii indicative of lipid peroxidation reactions, was also similar in both cultivations systems, demonstrating that even starting from extractives-free wood, these reactions can occur. With the progress of the biotreatment, the lignin was depolymerized through the decrease of ?-O-4 bonds, the contents of aliphatic and phenolic OH decreased, while carboxyl groups content increased. Although the cellulose degradation in wood has been low, holocellulose cards (free from lignin) added in these cultures were depolymerized. In the cultures where lipids were added (soy-bean oil), the enzyme production and lignin degradation were similar, while the oxalic acid and TBARS productions was stimulated by this co-substrate. With the highest concentration of soy-bean oil added (10,4 g/kg wood), the lignin in the residual wood presented the same content of ?-O-4 bonds as compared to the control, while higher degradation of aliphatic OH and lower formation of carboxyl groups were observed in these lignins. In another cycle of cultivations, Ca2+ ions were added to precipitate oxalic acid produced by the fungus. In the cultivations with the highest load of calcium (1400 mg/kg) there was a decrease in the oxalic acid formation and consequently an inhibition in the degradation of all the wood components. To the cultivations accomplished with exogenous oxalic acid, the fungus acted to equalize the concentration of free oxalic acid either by catabolism or by precipitation of this acid. For the highest loads of calcium, oxalic acid andsoy-bean oil, other cultivations were accomplished on 20 L-biorreactors to produce biotreated wood samples suitable for pulping experiments. The alkaline-sulfite chemitermomechanical pulping of these samples showed that the biotreated wood in Ca2+-ammended and nonsupplemented cultures were the ones that provided the highest benefits. On the other hand, the oxalic acid addition annulled the benefit originated from the biotreatment. The search for correlations among the levels of extracelular metabolites with the benefits of the biotreatment for the chemitermomechanical pulping did not present clear tendencies to indicate the relevance of a metabolite in special. On the contrary, probably there is a commitment among all of the extracellular activities, so that a certain benefit would be obtained.
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Comparação entre níveis séricos da atividade da enzima superóxido dismutase e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico no transtorno de humor bipolar e na esquizofreniaKunz, Maurício January 2008 (has links)
Existe um crescente conjunto de evidências de que o estresse oxidativo desempenha um papel na patofisiologia tanto da Esquizofrenia quanto do Transtorno Bipolar. Métodos: Nós comparamos a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e os produtos da peroxidação lipídica, através das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS), em pacientes bipolares deprimidos (N=21), maníacos (N=32) e eutímicos (N=31), em pacientes com esquizofrenia cronicamente medicados (N=97), todos preenchendo critérios diagnósticos do DSM-IV-TR, e um grupo de controles saudáveis (N=32). Os grupos foram comparados após controle de variáveis clínicas. Resultados: A atividade da SOD sérica (U/mg proteína) estava significativamente aumentada (p<0,001) em pacientes bipolares maníacos (7,44±3,88), deprimidos (6,12±4,64), e em pacientes com esquizofrenia (9,48±4,51), quando comparada tanto com controles (1,81±0,63) quanto com pacientes bipolares eutímicos (2,75±1,09). Níveis de TBARS (mol/L) estavam aumentados significativamente no grupo de pacientes com esquizofrenia (4,95±1,56, p=0,016), nos bipolares eutimicos (6,36±1,46, p<0,001), bipolares maníacos (7,54±1,74, p<0,001), e bipolares deprimidos (5,28±1,54, p=0.028) em comparação aos controles (3,96±1,51). Discussão: Nossos achados mostram níveis elevados de atividade da SOD em pacientes com esquizofrenia, assim como em pacientes bipolares deprimidos e maníacos, porém não em pacientes bipolares eutímicos. Isso sugere uma desregulação das defesas oxidativas em ambos os transtornos. É provável que tais mudanças reflitam alterações de estado no transtorno bipolar. Resultados do TBARS mostram aumento de peroxidação lipídica na mania, que foi diferenciado de todos os outros grupos. Níveis de TBARS em pacientes com esquizofrenia, assim como em bipolares eutímicos e deprimidos estavam mais elevados do que em controles. Isso sugere aumentos persistentes na esquizofrenia, o que pode refletir sintomatologia continuada ou tratamento, e um gradiente estado-dependente no transtorno bipolar, com maior estresse oxidativo na mania. Esses dados apontam que a biologia oxidativa pode ser um componente chave da patofisiologia tanto do transtorno bipolar quanto da esquizofrenia, bem como que o uso de agentes moduladores do estresse oxidativo pode ser uma estratégia promissora de intervenção em ambos os transtornos. / There is an increasing body of evidence suggesting that oxidative stress may play a role in the pathophysiology of both schizophrenia and bipolar disorder (BD). Methods: We compared the antioxidant enzyme, serum superoxide dismutase (SOD) and the lipid peroxidation product, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) as assessed in depressive (N=21), manic (N=32) and euthymic (N=31) bipolar patients (BD), and in chronically medicated patients with schizophrenia (SZ; N=97), all fulfilling DSM-IV-TR diagnostic criteria, and a group of healthy controls (N=32). Groups were compared after controlling for clinical variables. Results: Serum SOD (U/mg protein) levels were significantly increased (p<0.001) in manic (7.44±3.88) and depressed (6.12±4.64) BD patients and SZ (9.48±4.51) when compared to either controls (1.81±0.63) or euthymic (2.75±1.09) BD patients. TBARS (mol/L) levels were significantly higher in the SZ group (4.95±1.56, p=0.016), bipolar euthymic (6.36±1.46, p<0,001), bipolar manic (7.54±1.74, p<0,001), and bipolar depressed patients (5.28±1.54, p=0.028) compared to controls (3.96±1.51). Discussion: Our findings show increased SOD levels in SZ, as well as in depressed and manic bipolar patients, but not in euthymic BP subjects. This suggests a dysregulation in oxidative defences in both disorders. It is likely that such changes reflect state changes in bipolar disorder. It is possible that this is a compensatory response to the oxidative stress that occurs in the acute phase of bipolar episodes. TBARS results show increases in lipid peroxidation in mania, which was differentiated from all other groups. TBARS levels in SZ and in euthymic as well as depressed individuals with BP were higher than in controls. This suggests persistent increases in SZ, which may reflect ongoing symptomatology or treatment, and a state dependant gradient in BP, with greatest oxidative stress in mania. These data support oxidative biology as both a key component of the pathophysiology of both BP and SZ, and the use of agents that modulate oxidative biology as a promising avenue for intervention in both disorders.
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Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo / Physiological and biochemical aspects related to salt tolerance in cotton, cowpea and sorghumFreitas, Valdinéia Soares January 2010 (has links)
FREITAS, Valdinéia Soares. Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-15T12:34:50Z
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Previous issue date: 2010 / The objective of this study was to evaluate physiological and biochemical parameters in three plant species with different degrees of salt tolerance in order to better understand their differences in salinity tolerance. For this, cotton seed, bean-to-string and sorghum were sown in plastic cups containing vermiculite moistened with ½ Hoagland solution strength (½ SNH), the experiment being conducted in a greenhouse. Seedlings of five days of age were transferred to hydroponic medium (SNH ½), where they remained for a period of six days for acclimatization. After this period, the plants were subjected to three saline treatments with values of electrical conductivity (EC) of 0.9 dS m-1 (low salinity), 4.0 dS m -1 (mean salinity) and 8.0 dS m 1 (high salt). Data were collected at 25 days after the onset of stress. Salinity significantly reduced leaf area and shoot dry mass of all species, especially, bean-to-string and to a lesser extent those of cotton. The osmotic potential of leaves and roots of the three species were significantly reduced in the treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1 compared to 0.9 dS m-1 except the root sorghum. Since the leaf relative water content did not change with the increase in the EC medium. The Na + and Cl-increased in leaves and roots of three species, and cotton was the species that most of these ions retained in treatments 4.0 and 8.0 dS m-1. The concentrations of K + in leaves of cotton and bean-to-string were increased by increasing salinity levels, while in sorghum plants were decreased. Since the roots of this ion concentrations were significantly reduced in all three species. In general, the treatment of medium and high salinity compared with the low salinity, the concentrations of NO3-were reduced in leaves and roots of three species. Treatments at medium and high salinity reduced concentrations of soluble carbohydrates in cotton, while increased in the-string-beans and sorghum. The soluble protein concentration did not change the jack bean-string a function of salinity was reduced while the other two species. The N-aminossóluveis were increased in all three species while for proline, the increases were only observed at 8.0 dS m-1. In general, the parameters of emission of fluorescence of chlorophyll SPAD readings were not affected by the salinity. Levels were significantly increased lipid peroxidation in the treatment of medium and high salinity of the bean-string, the sorghum did not change while the cotton were reduced compared with that of low salinity. The activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol (GPX) in leaves was not affected by saline treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1, except for reductions in the activities of SOD and GPX in cotton and string beans in CAT and GPX to increases in sorghum. In roots, increases were observed for SOD in cotton and increases for sorghum and beans in GPX-of-string while there were reductions of APX and GPX for cotton. The growth data presented here confirm the increased tolerance of cotton and the higher sensitivity of the jack bean-string to salt stress, whereas changes in lipid peroxidation and antioxidant enzymes lead us to suggest that the antioxidant enzyme system appears to be cotton more efficient than the other two species, the removal of oxidative damage caused by salinity. It is also possible that the greater ability of cotton to accumulate toxic ions (Na + and Cl-) in photosynthetic tissues contributes at least in part to its greater tolerance to salinity. / O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros fisiológicos e bioquímicos em três espécies vegetais com graus diferenciados de tolerância ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenças na tolerância à salinidade. Para isto, sementes de algodão, feijão-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plásticos contendo vermiculita umedecida com solução nutritiva de Hoagland ½ força (SNH ½), sendo o experimento conduzido em casa de vegetação. Plântulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropônico (SNH ½), onde permaneceram por um período de seis dias para aclimatação. Após esse período, as plantas foram submetidas a três tratamentos salinos com valores de condutividade elétrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (média salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias após o início do estresse. A salinidade reduziu significativamente a área foliar e a massa seca da parte aérea das três espécies estudadas, especialmente as das plantas de feijão-de-corda e em menor proporção as do algodão. O potencial osmótico de folhas e raízes das três espécies foram significativamente reduzidos nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1 em comparação com o de 0,9 dS m-1, exceto nas raízes de sorgo. Já o teor relativo de água foliar não apresentou alterações com o aumento da CE do meio de crescimento. Os íons Na+ e Cl- aumentaram nas folhas e raízes das três espécies, sendo que o algodão foi a espécie que mais reteve esses íons nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1. As concentrações de K+ nas folhas de algodão e feijão-de-corda foram aumentadas pelos níveis crescentes de salinidade, enquanto nas plantas de sorgo foram diminuídas. Já nas raízes as concentrações desse íon foram significativamente reduzidas nas três espécies. De maneira geral, nos tratamentos de média e alta salinidade comparados com o de baixa salinidade, as concentrações de NO3- foram reduzidas em folhas e raízes das três espécies. Os tratamentos a média e alta salinidade reduziram as concentrações de carboidratos solúveis no algodão, enquanto aumentaram no feijão-de-corda e no sorgo. A concentração de proteína solúvel não se alterou no feijão-de-corda em função da salinidade, enquanto foi reduzida nas outras duas espécies. Os N-aminossóluveis foram aumentados nas três espécies, enquanto para a prolina, esses aumentos só foram observados a 8,0 dS m-1. De modo geral, os parâmetros de emissão de fluorescência da clorofila a e a leitura SPAD não foram alterados pela salinidade. Os níveis de peroxidação lipídica foram significativamente aumentados nos tratamentos de média e alta salinidade no feijão-de-corda, não sofreram alteração no sorgo, enquanto foram reduzidos no algodão, quando comparados com o de baixa salinidade. A atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, não foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceção de reduções nas atividades da SOD e GPX no algodão e da CAT no feijão-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raízes, foram observados aumentos para a SOD no algodão e aumentos para a GPX no sorgo e feijão-de-corda, enquanto houve reduções da APX e GPX para o algodão. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerância do algodão e a maior sensibilidade do feijão-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alterações na peroxidação dos lipídios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimático antioxidativo do algodão parece ser mais eficiente do que o das outras duas espécies estudadas, na eliminação dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. É possível, também, que a maior capacidade do algodão de acumular íons tóxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerância à salinidade.
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Análise proteômica quantitativa de plasma seminal e sua associação com aspectos funcionais dos espermatozoides e com o nível de peroxidação lipídica no plasma seminal / Quantitative proteomics analysis of seminal plasma and its association to sperm functional aspects and to seminal plasma lipid peroxidation levelsIntasqui Lopes, Paula [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / funcionais nos espermatozoides e o nivel seminal de peroxidacao lipidica. Metodo: Um estudo transversal foi realizado incluindo 156 pacientes normozoospermicos. Apos a coleta do semen por masturbacao, uma aliquota foi utilizada para a analise seminal e outra para a avaliacao da atividade mitocondrial, da integridade do acrossoma e da integridade do DNA dos espermatozoides. O volume remanescente de semen foi centrifugado e o plasma seminal sobrenadante foi utilizado para a avaliacao do nivel seminal de peroxidacao lipidica e para a analise proteomica. Posteriormente, os pacientes foram divididos em percentis (15%) para formacao dos grupos experimentais de cada estudo: Estudo 1 - alta (grupo controle) e baixa (grupo alterado) atividade mitocondrial dos espermatozoides, Estudo 2 - alta (grupo controle) e baixa (grupo alterado) integridade do acrossoma dos espermatozoides, Estudo 3 - baixa (grupo controle) e alta (grupo alterado) fragmentacao do DNA dos espermatozoides e Estudo 4 - baixo (grupo controle) e alto (grupo alterado) niveis seminais de peroxidacao lipidica. A analise proteomica foi realizada utilizando LCMS/MS. Os grupos foram comparados por meio de analise univariada (teste t de Student) e analise multivariada (PLS-DA e analise discriminante). As proteinas significantes foram posteriormente submetidas a analise de enriquecimento funcional. Resultados: Nos estudos 1, 2, 3 e 4 foram observadas 506, 493, 474 e 629 proteinas, respectivamente. As funcoes enriquecidas no estudo 1 foram detoxificacao de EROs e ligacao a NADP (controle) e atividade de oxidoredutase intramolecular, catabolismo de aminoglicanos, inibicao de endopeptidases, lisossomos e resposta imune de fase aguda (alterado). As principais funcoes enriquecidas no estudo 2 foram resposta imune (controle) e inibicao de fosfolipase, metabolismo do acido araquidonico, exocitose, resposta inflamatoria aguda, resposta ao peroxido de hidrogenio e transporte lisossomal (alterado). As principais funcoes enriquecidas no estudo 3 foram metabolismo de carboidratos, regulacao de lipoproteinas, regulacao negativa da apoptose, metabolismo de hormonios, atividade de metalopeptidases, ligacao ao NAD e lisossomos (controle) e biossintese de prostaglandinas e ligacao a acidos graxos (alterado). As principais funcoes enriquecidas no estudo 4 foram biossintese de acidos graxos insaturados, atividade de oxidantes e antioxidantes e resposta celular ao estresse termico (alterados). Nos estudos 1, 2, 3 e 4 foram sugeridos 8, 6, 8 e 7 biomarcadores seminais de atividade mitocondrial, integridade acrossoma, fragmentacao de DNA e peroxidacao lipidica, respectivamente. Conclusoes: O perfil proteomico do plasma seminal reflete alteracoes funcionais dos espermatozoides e o nivelseminal de peroxidacao lipidica e diversas funcoes pos-genomicas estao relacionadas as alteracoes estudadas. Proteinas relacionadas as alteracoes funcionais dos espermatozoides e ao nivel seminal de peroxidacao lipidica constituem potenciais biomarcadores seminais para cada alteracao / Objective: To verify if the seminal plasma proteomic profile reflects sperm functional alteration and semen lipid peroxidation levels. Method: A cross-sectional study was performed including 156 normozoospermic patients. After semen retrieval by masturbation, an aliquot was utilized for semen analysis and another for evaluation of sperm mitochondrial activity, acrosome integrity and DNA fragmentation. The remaining semen volume was centrifuged and the supernatant seminal plasma was utilized for semen lipid peroxidation levels evaluation, and proteomic analysis. Patients were divided into percentiles (15%) to form the experimental groups: Study 1 – high (control group) and low (altered group) sperm mitochondrial activity; Study 2 – high (control group) and low (altered group) sperm acrosome integrity; Study 3 – low (control group) and high (altered group) sperm DNA fragmentation; Study 4 – low (control group) and high (altered group) semen lipid peroxidation levels. Proteomic analysis was performed by a LC-MS/MS approach. Groups were compared using univariate (Student’s t test) and multivariate (PLS-DA and discrimant analysis) analyses. Differentially expressed proteins were then utilized for functional enrichment analysis. Results: 506, 493, 474, and 629 proteins were observed in studies 1, 2, 3, and 4, respectively. Enriched functions in study 1 were reactive oxygens species detoxification, and NADP binding (control group), and intramolecular oxidoreductase activity, aminoglycans catabolism, endopeptidases inhibition, lysosomes, and acute-phase response (altered group). In study 2, main enriched functions were acute-phase response (control group), and phospholipase inhibition, arachidonic acid metabolism, exocytosis, regulation of acute inflammatory response, response to hydrogen peroxide and lysosomal transport (altered group). In study 3, main enriched functions were carbohydrates metabolism, lipoprotein regulation, negative regulation of apoptosis, hormone metabolism, metalopeptidases activity, NAD binding, and lysosomes (control group), and prostaglandin biosynthesis, and fatty acid binding (altered group). In study 4, enriched functions were unsaturated fatty acid biosynthesis, oxidants and antioxidants activity, and cellular response to heat stress (altered group). In total, 8, 6, 8, and 7 seminal biomarkers were proposed for studies 1 (mitochondrial activity), 2 (acrosome integrity), 3 (DNA fragmentation), and 4 (lipid per oxidation), respectively. Conclusions: The seminal plasma proteomic profile reflects sperm functional alterations and semen lipid perodixation levels, and several post-genomic functions are related to the studied alterations. Proteins related to sperm functional alterations, and semen lipid peroxidation levels constitute potential seminal biomarkers for each alteration. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Comparação entre níveis séricos da atividade da enzima superóxido dismutase e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico no transtorno de humor bipolar e na esquizofreniaKunz, Maurício January 2008 (has links)
Existe um crescente conjunto de evidências de que o estresse oxidativo desempenha um papel na patofisiologia tanto da Esquizofrenia quanto do Transtorno Bipolar. Métodos: Nós comparamos a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e os produtos da peroxidação lipídica, através das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS), em pacientes bipolares deprimidos (N=21), maníacos (N=32) e eutímicos (N=31), em pacientes com esquizofrenia cronicamente medicados (N=97), todos preenchendo critérios diagnósticos do DSM-IV-TR, e um grupo de controles saudáveis (N=32). Os grupos foram comparados após controle de variáveis clínicas. Resultados: A atividade da SOD sérica (U/mg proteína) estava significativamente aumentada (p<0,001) em pacientes bipolares maníacos (7,44±3,88), deprimidos (6,12±4,64), e em pacientes com esquizofrenia (9,48±4,51), quando comparada tanto com controles (1,81±0,63) quanto com pacientes bipolares eutímicos (2,75±1,09). Níveis de TBARS (mol/L) estavam aumentados significativamente no grupo de pacientes com esquizofrenia (4,95±1,56, p=0,016), nos bipolares eutimicos (6,36±1,46, p<0,001), bipolares maníacos (7,54±1,74, p<0,001), e bipolares deprimidos (5,28±1,54, p=0.028) em comparação aos controles (3,96±1,51). Discussão: Nossos achados mostram níveis elevados de atividade da SOD em pacientes com esquizofrenia, assim como em pacientes bipolares deprimidos e maníacos, porém não em pacientes bipolares eutímicos. Isso sugere uma desregulação das defesas oxidativas em ambos os transtornos. É provável que tais mudanças reflitam alterações de estado no transtorno bipolar. Resultados do TBARS mostram aumento de peroxidação lipídica na mania, que foi diferenciado de todos os outros grupos. Níveis de TBARS em pacientes com esquizofrenia, assim como em bipolares eutímicos e deprimidos estavam mais elevados do que em controles. Isso sugere aumentos persistentes na esquizofrenia, o que pode refletir sintomatologia continuada ou tratamento, e um gradiente estado-dependente no transtorno bipolar, com maior estresse oxidativo na mania. Esses dados apontam que a biologia oxidativa pode ser um componente chave da patofisiologia tanto do transtorno bipolar quanto da esquizofrenia, bem como que o uso de agentes moduladores do estresse oxidativo pode ser uma estratégia promissora de intervenção em ambos os transtornos. / There is an increasing body of evidence suggesting that oxidative stress may play a role in the pathophysiology of both schizophrenia and bipolar disorder (BD). Methods: We compared the antioxidant enzyme, serum superoxide dismutase (SOD) and the lipid peroxidation product, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) as assessed in depressive (N=21), manic (N=32) and euthymic (N=31) bipolar patients (BD), and in chronically medicated patients with schizophrenia (SZ; N=97), all fulfilling DSM-IV-TR diagnostic criteria, and a group of healthy controls (N=32). Groups were compared after controlling for clinical variables. Results: Serum SOD (U/mg protein) levels were significantly increased (p<0.001) in manic (7.44±3.88) and depressed (6.12±4.64) BD patients and SZ (9.48±4.51) when compared to either controls (1.81±0.63) or euthymic (2.75±1.09) BD patients. TBARS (mol/L) levels were significantly higher in the SZ group (4.95±1.56, p=0.016), bipolar euthymic (6.36±1.46, p<0,001), bipolar manic (7.54±1.74, p<0,001), and bipolar depressed patients (5.28±1.54, p=0.028) compared to controls (3.96±1.51). Discussion: Our findings show increased SOD levels in SZ, as well as in depressed and manic bipolar patients, but not in euthymic BP subjects. This suggests a dysregulation in oxidative defences in both disorders. It is likely that such changes reflect state changes in bipolar disorder. It is possible that this is a compensatory response to the oxidative stress that occurs in the acute phase of bipolar episodes. TBARS results show increases in lipid peroxidation in mania, which was differentiated from all other groups. TBARS levels in SZ and in euthymic as well as depressed individuals with BP were higher than in controls. This suggests persistent increases in SZ, which may reflect ongoing symptomatology or treatment, and a state dependant gradient in BP, with greatest oxidative stress in mania. These data support oxidative biology as both a key component of the pathophysiology of both BP and SZ, and the use of agents that modulate oxidative biology as a promising avenue for intervention in both disorders.
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Comparação entre níveis séricos da atividade da enzima superóxido dismutase e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico no transtorno de humor bipolar e na esquizofreniaKunz, Maurício January 2008 (has links)
Existe um crescente conjunto de evidências de que o estresse oxidativo desempenha um papel na patofisiologia tanto da Esquizofrenia quanto do Transtorno Bipolar. Métodos: Nós comparamos a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e os produtos da peroxidação lipídica, através das substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS), em pacientes bipolares deprimidos (N=21), maníacos (N=32) e eutímicos (N=31), em pacientes com esquizofrenia cronicamente medicados (N=97), todos preenchendo critérios diagnósticos do DSM-IV-TR, e um grupo de controles saudáveis (N=32). Os grupos foram comparados após controle de variáveis clínicas. Resultados: A atividade da SOD sérica (U/mg proteína) estava significativamente aumentada (p<0,001) em pacientes bipolares maníacos (7,44±3,88), deprimidos (6,12±4,64), e em pacientes com esquizofrenia (9,48±4,51), quando comparada tanto com controles (1,81±0,63) quanto com pacientes bipolares eutímicos (2,75±1,09). Níveis de TBARS (mol/L) estavam aumentados significativamente no grupo de pacientes com esquizofrenia (4,95±1,56, p=0,016), nos bipolares eutimicos (6,36±1,46, p<0,001), bipolares maníacos (7,54±1,74, p<0,001), e bipolares deprimidos (5,28±1,54, p=0.028) em comparação aos controles (3,96±1,51). Discussão: Nossos achados mostram níveis elevados de atividade da SOD em pacientes com esquizofrenia, assim como em pacientes bipolares deprimidos e maníacos, porém não em pacientes bipolares eutímicos. Isso sugere uma desregulação das defesas oxidativas em ambos os transtornos. É provável que tais mudanças reflitam alterações de estado no transtorno bipolar. Resultados do TBARS mostram aumento de peroxidação lipídica na mania, que foi diferenciado de todos os outros grupos. Níveis de TBARS em pacientes com esquizofrenia, assim como em bipolares eutímicos e deprimidos estavam mais elevados do que em controles. Isso sugere aumentos persistentes na esquizofrenia, o que pode refletir sintomatologia continuada ou tratamento, e um gradiente estado-dependente no transtorno bipolar, com maior estresse oxidativo na mania. Esses dados apontam que a biologia oxidativa pode ser um componente chave da patofisiologia tanto do transtorno bipolar quanto da esquizofrenia, bem como que o uso de agentes moduladores do estresse oxidativo pode ser uma estratégia promissora de intervenção em ambos os transtornos. / There is an increasing body of evidence suggesting that oxidative stress may play a role in the pathophysiology of both schizophrenia and bipolar disorder (BD). Methods: We compared the antioxidant enzyme, serum superoxide dismutase (SOD) and the lipid peroxidation product, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) as assessed in depressive (N=21), manic (N=32) and euthymic (N=31) bipolar patients (BD), and in chronically medicated patients with schizophrenia (SZ; N=97), all fulfilling DSM-IV-TR diagnostic criteria, and a group of healthy controls (N=32). Groups were compared after controlling for clinical variables. Results: Serum SOD (U/mg protein) levels were significantly increased (p<0.001) in manic (7.44±3.88) and depressed (6.12±4.64) BD patients and SZ (9.48±4.51) when compared to either controls (1.81±0.63) or euthymic (2.75±1.09) BD patients. TBARS (mol/L) levels were significantly higher in the SZ group (4.95±1.56, p=0.016), bipolar euthymic (6.36±1.46, p<0,001), bipolar manic (7.54±1.74, p<0,001), and bipolar depressed patients (5.28±1.54, p=0.028) compared to controls (3.96±1.51). Discussion: Our findings show increased SOD levels in SZ, as well as in depressed and manic bipolar patients, but not in euthymic BP subjects. This suggests a dysregulation in oxidative defences in both disorders. It is likely that such changes reflect state changes in bipolar disorder. It is possible that this is a compensatory response to the oxidative stress that occurs in the acute phase of bipolar episodes. TBARS results show increases in lipid peroxidation in mania, which was differentiated from all other groups. TBARS levels in SZ and in euthymic as well as depressed individuals with BP were higher than in controls. This suggests persistent increases in SZ, which may reflect ongoing symptomatology or treatment, and a state dependant gradient in BP, with greatest oxidative stress in mania. These data support oxidative biology as both a key component of the pathophysiology of both BP and SZ, and the use of agents that modulate oxidative biology as a promising avenue for intervention in both disorders.
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Estudo dos polimorfismos das paraoxonases 1 e 2 em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana e avaliação do potencial de peroxidação lipídica / Frequency of the Paraoxonase 1 and 2 genetic polymorphisms and analysis of the lipid peroxidation in plasma of HIV positive patientsLuciana Morganti Ferreira Maselli 11 September 2007 (has links)
A paraoxonase sérica humana (PON) vem sendo amplamente estudada. Além da capacidade de PON1 em hidrolisar compostos organofosfatados, sabe-se, atualmente, que toda a família PON (composta por PON1, PON2 e PON3) promove a proteção de lípides, incluindo-se a lipoproteína de baixa densidade (LDL) contra a oxidação. O gene da PON1 sérica apresenta dois sítios polimórficos bem determinados: a troca Gln192Arg (Q/R) e Met55Leu, os quais estão associados com diferenças na atividade e concentrações séricas da enzima, respectivamente. Também o polimorfismo Cys311Ser parece contribuir sinergisticamente com o alelo PON1-192R quanto ao risco cardiovascular em algumas populações. Já foi demonstrado, por sua vez, que pacientes infectados pelo vírus HIV podem desenvolver dislipidemia e que tanto a atividade como a concentração de PON1 podem ser influenciadas por esta infecção. O objetivo deste estudo foi determinar as freqüências alélicas dos polimorfismos genéticos PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC e PON2-148AG, bem como avaliar a atividade de PON1 e a peroxidação lipídica no plasma de indivíduos portadores de HIV. Materiais e Métodos após aprovação pela comissão de ética e da aplicação do termo de consentimento pós-esclarecido, 350 (264 homens e 86 mulheres) pacientes infectados pelo HIV foram incluídos no estudo. Foi avaliado ainda um grupo de 32 (23 homens e 9 mulheres) indivíduos recentemente diagnosticados como portadores do vírus. Uma população saudável composta por 179 doadores de sangue, todos de sexo masculino, foi avaliada como controle. Após a extração do DNA, procedeu-se à genotipagem para os polimorfismos de PON1 e PON2 através de PCR-RFLP. A atividade paraoxonase de PON1 foi avaliada por espectrofotometria empregando-se paraoxon como substrato. O colesterol total, VLDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides foram determinados por métodos padrão. A fração LDL-colesterol foi calculada pela fórmula de Friedwald. Resultados As freqüências alélicas para os polimorfimos de PON1 nos pacientes foram: 36,43% para o alelo PON1-192R, 57,86% para PON1-55L, 65,57% para PON2-311S e 76,43% para o alelo PON2-148A. No grupo de indivíduos recentemente diagnosticados como portadores de HIV estas freqüências foram 37,50%, 51,56%, 81,25% e 68,75, respectivamente. No grupo composto pelos saudáveis, a freqüência alélica de PON1-192R foi 43,02%, a de PON1-55L foi 68,99%, a do alelo PON2-311S foi 67,60% e, por fim, a freqüência do alelo PON2-148A foi 75,14%. Conclusões As distribuições alélicas dos polimorfimos em PON1 e PON2 foram similares dentre os portadores de HIV e os controles. A relação entre os genótipos PON1-192QR e/ou PON1-55LM e a atividade de PON1 em pacientes não diferiu daquela observada nos controles. Observou-se ainda, aumento do colesterol, dos triglicérides e da peroxidação lipídica no plasma dos infectados pelo vírus e, nos pacientes, uma maior atividade enzimática dentre os possuidores de contagem de linfócitos CD4+ acima de 500 células por mm3. / Human serum paraoxonase (PON) has been the subject of a number of studies. Beside the capacity of PON1 in hydrolyzing organophosphate compounds, it is known now that the entire PON family (which comprises PON1, PON2 and PON3) protects lipids, including low-density lipoprotein (LDL), from oxidation. Serum PON1 gene presents two well-determined genetic polymorphic sites: a Gln192 Arg (Q/R) and Met55 Leu, which are associated with differences in enzymatic activity and serum concentrations, respectively. Moreover, PON2 Cys311 Ser polymorphism seems to contribute synergistically with PON-192R allele to cardiovascular risk in some populations. It has been shown that HIV infected patients may develop dyslipidemia and that PON1 activity and concentration may be influenced by this infection. The aim of this study was to determine allelic frequencies of PON1-192QR, PON1-55LM, PON2-311SC and PON2-148AG genetic polymorphisms, evaluate PON1 activity and lipid peroxidation in plasma of HIV patients. Methods and Subjects after ethical committee approval and written consent, 350 (264 men and 86 women) HIV infected patients were included in the study. It was also evaluated a group of 32 recently diagnosed HIV individuals (23 men and 9 women). As controls, a healthy population formed by 179 men, blood donors, was studied. After DNA extraction PON1 and PON2 genotyping were performed by PCR-RFLP. Paraoxonase activity of PON1 was evaluated spectrofotometrically using paraoxon as substrate. Serum cholesterol, VLDL-cholesterol, HDL-cholesterol and triglycerides were analyzed by standard methods. LDL-cholesterol was calculated by Friedewald formula. Results: Allelic frequencies for PON1 polymorphisms in patients were: 36,43% for PON1-192R, 57,86% for PON1-55L, 65,57% for PON2-311S and 76,43% for PON2-148A. In recently diagnosed individuals these frequencies were 37,50%, 51,56%, 81,25% and 68,75% respectively. In controls, PON1-192R allelic frequency was 43,02%, PON1-55L was 68,99%, PON2-311S was 67,60% and PON2-148A was 75,14%. Conclusion: Allelic distributions of PON1 and PON2 polymorphisms were similar in HIV patients and controls. The relationship between PON1-192 QR and/or PON1-55LM genotypes and enzyme activity in patients were not different from controls. It was also observed an elevation of cholesterol, tryglicerides and lipid peroxidation levels in plasma of infected patients and, in this group, a higher activity in those which CD4+ cells counting was more than 500 cell/mm3.
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