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Prevalência da pré-eclâmpsia entre adolescentes atendidas no sistema público de saúdeKanyinga, Felly Bakwa January 2015 (has links)
Introdução: A adolescência é uma fase de vulnerabilidade e de exposição a vários comportamentos de risco para a saúde. A gravidez na adolescência associa-se a elevada taxa de complicações maternas e relaciona-se a elevadas taxas de morbimortalidade materna e fetal. Objetivo: Determinar a prevalência de pré-eclâmpsia (PE) na população de adolescentes atendida no sistema público de saúde no sul do Brasil e avaliar a sua associação com os principais fatores de risco e a ocorrência de eventos adversos maternos e fetais. Método: Estudo transversal realizado entre adolescentes (idade ≥10 anos e <20 anos) internadas nas enfermarias de puerpério do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, localizada na região sul do Brasil. Resultados: Foram estudadas 533 adolescentes no puerpério, durante um período de nove meses. A idade média foi de 17,5 ± 1,4 anos, sendo que 10,5% eram menores de 16 anos, 63,8% brancas, 81,2% primigestas e 21% tiveram seu nascimento por cesariana. Foi observada uma prevalência de 5,3 % de PE entre as adolescentes, sendo 17,8% com PE grave. A presença de anemia, uso de drogas lícitas (tabaco e álcool) ou ilícitas na gestação e obesidade não se associaram de forma significativa a PE. A suplementação de vitaminas e minerais durante gravidez associou-se significativamente (p=0,034) a ocorrência de PE. As complicações puerperais foram mais frequentes no grupo de PE quando comparado ao grupo sem PE (32% x 7,9%, respectivamente). No grupo de PE, a prematuridade foi significativamente mais alta (35,7% x 10,7%). Conclusões: A prevalência de PE encontrada na amostra estudada foi semelhante aos dados da literatura. Destacamos a maior prevalência de prematuridade e complicações puerperais entre mães adolescentes com PE. / Introduction: Adolescence is a vulnerable stage and exposes to various behavioral risks that may affect the health. Teenage pregnancy is associated with a high rate of maternal complications and is related to high rates of maternal and fetal morbidity and mortality. Objectives: To determine the prevalence of preeclampsia (PE) in the population of adolescents that were attended in the south of Brazil public’s health system and assess its association with major risk factors and the occurrence of adverse maternal and fetal events. Methods: Cross-sectional study among adolescents (age ≥10 years and <20 years) hospitalized in the puerperium wards of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, located in the south of Brazil. Results: We studied 533 teenagers in the puerperium, for a period of nine months. The mean age was 17.5 ± 1.4 years, and 10.5% were under 16 years, 63.8% white, 81.2% first pregnancy and 21% had their birth by caesarean section. A prevalence of 5.3% of PE was observed among adolescents, 17.8% had severe PE. The presence of anemia, use of licit (tobacco, alcohol) and illicit drugs during pregnancy and obesity were not associated significantly the PE form. Vitamin and mineral supplementation during pregnancy has associated with the occurrence of PE (p=0.034). Puerperal complications were more frequent in the PE group compared to the group without PE (32% vs. 7.9% respectively). In the PE group, prematurity was significantly higher (35.7% vs. 10.7%). Conclusions: The prevalence of PE among adolescents found in the sample studied was similar to the literature data. Preterm birth and puerperal complications were highly prevalent in teen mothers with PE.
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Fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pré-termos filhos de mães com e sem pré-eclâmpsiaHentges, Cláudia Regina January 2014 (has links)
Introdução: Sabe-se que os fatores angiogênicos e antiangiogênicos encontram-se alterados nas gestações com pré-eclâmpsia (PE), mas se desconhece seu comportamento nestes recém-nascidos (RNs). Objetivo: Dosagem do vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFtl-1) e heterodímero vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) em pré-termos filhos de mães com PE. Métodos: Incluídos: RNs com peso de nascimento < 2.000 g e idade gestacional (IG) ≤ 34 semanas, divididos em dois grupos: filhos de mães com e sem PE. Excluídos: RNs transferidos de outra instituição com mais de 72 horas de vida, óbito antes da coleta dos exames, malformação congênita maior, erros inatos de metabolismo, gestações múltiplas, mães com infecção do grupo sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes (STORCH) ou vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doença autoimune. Coletado sangue nas primeiras 72 horas de vida, e nos RNs que permaneceram internados, foi realizada uma segunda coleta com 28 dias. Foi utilizado método ELISA para a dosagem do VEGF, sFlt-1 e VEGF/PlGF. Resultados: Incluídos: 88 pacientes (37 filhos de mães com PE, 51 sem PE) com IG de 29,12 ± 2,96 semanas e peso de nascimento de 1223,80 ± 417,48 g. O VEGF foi menor no grupo com PE [32,45 (6,36-85,75) x 82,38 (35-130,03) pg/mL], p = 0,001 e o sFlt-1 foi maior no grupo com PE [1338,57 (418,8-3472,24) x 318,13 (182,03-453,66) pg/mL], p < 0,001. Na análise multivariada, o VEGF foi 80% menor e sFlt-1 13,48 vezes maior no grupo com PE. O sFlt-1 foi maior nos RNs pequenos para idade gestacional (PIG) do que nos adequados para idade gestacional (AIG) [1044,94 (290,64-3472,24) x 372,67 (236,75-860,14) pg/mL], p = 0,013. No grupo com PE, houve um aumento [≠ 151,71 (76,55-226,86); p < 0,001] entre as dosagens do VEGF entre a primeira e a segunda coleta com 28 dias, já o sFlt-1 diminuiu [≠ 1941,44 (2757,01-1125,87); p < 0,001] entre as duas dosagens. O VEGF/PlGF foi maior nos filhos de mães com PE [20,69 pg/mL (12,79-52,86) x 12,19 pg/mL (0,03 -21,58)], p = 0,003. Esses achados mantiveram-se na análise multivariada, com o VEGF/PlGF 1,05 vezes maior nos filhos de mães com PE. Os níveis de VEGF/PlGF foram inversamente proporcionais ao peso de nascimento, com p < 0,001 e r = - 0,418. Na segunda coleta com 28 dias de vida não houve diferença entre os dois grupos. Conclusão: Os maiores níveis de sFlt-1 e VEGF/PlGF e menores níveis de VEGF no grupo com PE, assim como maiores concentrações de sFlt-1 nos PIG refletem uma predominância dos mecanismos antiangiogênicos na PE e na restrição de crescimento. Os níveis de VEGF/PlGF também foram relacionados ao peso de nascimento, sendo inversamente proporcionais. O estado antiangiogênico da PE tende à normalização com 28 dias de vida. / Background: It is known that angiogenic and antiangiogenic factors are altered in pregnant women with preeclampsia (PE), but the pattern of expression of these factors in their newborn infants remains unknown. Objective: To measure vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) and vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) heterodimer levels in preterm neonates born to mothers with PE. Methods: Neonates with birth weight < 2,000 g and gestational age ≤ 34 weeks were included and divided into two groups: born to mothers with and without PE. Exclusion criteria were as follows: the neonate was transferred from another institution after 72 hours of life; the neonate died before blood collection; major congenital anomalies; inborn errors of metabolism; congenital infections (STORCH screen); HIV-positive mothers; multiple pregnancies; and mothers with autoimmune disease. Blood was collected from neonates within the first 72 hours of life, and a second sample was collected at 28 days of life from those who remained hospitalized. VEGF, sFlt-1 and VEGF/PlGF levels were measured using the ELISA method. Results: A total of 88 neonates were included (37 born to mothers with and 51 without PE), with mean gestational age of 29.12 ± 2.96 weeks and birth weight of 1223.80 ± 417.48 g. VEGF was lower in the group with PE [32.45 (6.36-85.75) vs. 82.38 (35-130.03) pg/mL] (p = 0.001), and sFlt-1 was higher in the group with PE [1338.57 (418.8-3472.24) vs. 318.13 (182.03-453.66) pg/mL] (p < 0.001). In the multivariate analysis, VEGF was 80% lower and sFlt-1 was 13.48 times higher in the group with PE. sFlt-1 concentration was higher in neonates small for gestational age (SGA) than in those appropriate for gestational age (AGA) [1044.94 (290.64-3472.24) vs. 372.67 (236.75-860.14) pg/mL] (p = 0.013). In the group with PE, VEGF levels increased [≠151.71 (76.55-226.86); p < 0.001) between the first and second collection (at 28 days), while sFlt-1 levels decreased [≠1941.44 (2757.01-1125.87); p < 0.001] between the two measurements. Median VEGF/PlGF levels were significantly higher among infants born to mothers with PE (20.69 pg/mL [12.79-52.86] vs. 12.19 pg/mL [0.03-21.58], p = 0.003). These findings held on multivariate analysis, with VEGF/PlGF levels 1.05-fold higher in the PE group. VEGF/PlGF levels were inversely proportional to birth weight (p < 0.001, r = - 0.418). There were no between-group differences in blood samples collected at age 28 days. Conclusion: Higher sFlt-1 and VEGF/PlGF and lower VEGF levels in the group with PE, as well as higher sFlt-1 levels in SGA neonates, reflect a predominance of antiangiogenic mechanisms in PE and growth restriction. The VEGF/PlGF levels also affected the weight at birth, with VEGF/PlGF levels inversely proportional to birth weight. This antiangiogenic state of PE shows a trend toward normalization within 28 days of life.
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Análise da associação entre tagSNPs no gene IL1B e aspectos clínicos com pré-eclâmpsia grave / Analysis of association of clinical aspects and polimorphisms of IL1B tagSNPs gene with severe preeclampsiaGalvão, Larissa Paes Leme 24 March 2017 (has links)
Introduction: Preeclampsia (PE) is characterized by the occurrence of gestational hypertension and proteinuria. Cytokines as IL-1 can cause an exaggerated inflammatory process causing oxidative stress and endothelial damage. In PE, and considering the ethnic variation, these cytokines are encoded through their encoding gene: among them the IL1B gene. Objectives: In order to investigate the association of polymorphisms in the IL1B gene in women with preeclampsia and the influence of possible maternal, environmental and genetic risk factors, a case-control study was conducted in two reference maternity hospitals in the state of Sergipe. Methods: An interview was done and the DNA of 456 volunteers collected for analysis. The predominance of melanoderma and feoderma individuals is emphasized here: few studies with this population are found in the literature regarding IL1B and PE. The genetic analysis aimed the representation of the gene integrally and for this purpose four tagSNPs for IL1B gene were analyzed: rs1143643, rs1143633, rs1143634 and rs1143630. The analysis of the association between the haplotypes and p values were calculated using the THESIAS software. Chi square test, Fisher test, Odds Ratio, confidence interval and multivariate logistic regression were performed. Results: Factors such as rs1143630 polimorphisms, obesity, primiparity, cesarean delivery and low level of consciousness at the time of admission to the health service were related to PE. Suggestive evidence of association between "T" allele in rs1143630 and preeclamptic women was observed. Conclusions: Clinical factors and IL1B polimorphisms were associated with severe preeclampsia. In many aspects, avoid maternal deaths related with preeclampsia is one of the most important and urgent challenges of obstetrics today. / Introdução: Pré-eclâmpsia (PE) é uma doença caracterizada pela ocorrência de hipertensão e proteinúria na gestação. Algumas citocinas como a IL-1 podem causar um processo inflamatório exagerado, causando lesão endotelial e estresse oxidativo. Na PE, e considerando-se a variação étnica, citocinas são codificadas através de seu gene codificador, entre eles o gene IL1B. Objetivos: Com o objetivo de investigar a associação entre polimorfismos no gene IL1B em mulheres com PE e a influência de possíveis fatores de risco maternos e ambientais, realizou-se um estudo do tipo caso-controle em duas maternidades de referência no estado de Sergipe. Métodos: Uma entrevista foi realizada e o DNA de 456 voluntárias foi coletado para análise. Ressalta-se aqui a predominância de indivíduos melanodermas e feodermas: poucos estudos com esta população são encontrados na literatura utilizando essa população em particular relacionando o gene IL1B e PE. A análise genética objetivou a representação do gene integralmente e para tanto quatro tagSNPs do gene IL1B foram analisados, sendo eles: rs1143643, rs1143633, rs1143634 e rs1143630. A análise da associação entre os haplótipos e valores de P foram calculados usando o software THESIAS. Teste de qui-quadrado, Teste de Fisher, Odds Ratio, intervalo de confiança e regressão logística foram realizados. Resultados: Fatores como polimorfismos do rs1143630, obesidade, primiparidade, parto cesáreo e baixo nível de consciência no momento da admissão no serviço de saúde relacionaram-se à PE. Foi identificada evidência sugestiva da associação do alelo “T” no rs1143630 no grupo de mulheres com PE. Conclusão: Fatores clínicos e polimorfismos do gene IL1B estiveram associados à ocorrência de pré-eclâmpsia. Em muitos aspectos, combater morte materna causada por pré-eclâmpsia é um dos desafios mais importantes e urgentes da obstetrícia na atualidade.
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Padrão de Inativação do Cromossomo X e Expressão de microRNAs X-específicos na Pré-Eclâmpsia / X-chomosome Inactivation Pattern and of MicroRNAs X-specific Expression in PreeclampsiaAdriane Araujo de Oliveira 27 January 2010 (has links)
As síndromes hipertensivas gestacionais estão entre as maiores causas de morte materna e fetal. Entre elas destaca-se a pré-eclâmpsia (PE), que caracteriza-se pelo aumento da pressão arterial e proteinúria, a partir da 20ª semana de gestação. Embora sua etiologia seja ainda discutida, o papel dos fatores genéticos é amplamente aceito. Alterações do padrão da inativação do cromossomo X, processo epigenético encontrado em mamíferos com placenta, têm sido encontradas em algumas doenças que ocorrem exclusivamente em mulheres. O XIST é um gene chave nesse processo. Por outro lado, muitos microRNAs (pequenos RNAs não codificantes) são expressos abundantemente na placenta humana e alguns estão mapeados no cromossomo X. O objetivo do presente trabalho foi a verificação do padrão de inativação do cromossomo X e da expressão dos genes XIST e dos microRNAs X-específicos miR-221, miR-222 e mir-223 em mulheres com PE. O ensaio de HUMARA (receptor de andrógeno humano) utilizando PCR convencional e digestão com a enzima sensível à metilação HpaII foi analisado de forma qualitativa (visualização em gel de poliacrilamida) e semi-quantitativa (sequenciamento), sendo realizado a partir de sangue periférico (todas as amostras) e de tecido placentário [apenas das placentas de fetos femininos (17 amostras)]. Para o estudo do padrão de expressão foi obtido cDNA por transcrição reversa, a partir de RNA total extraído do tecido placentário (30 amostras).. A análise foi realizada por meio de PCR em tempo real. Foram utilizados os testes de Qui-quadrado e de t-Student, além do modelo linear generalizado para a análise estatística. Não houve diferença estatisticamente significativa para o parâmetro de inativação do cromossomo X entre os grupos controle e de PE, independente do tipo de tecido estudado (sangue ou placenta) quando foram aplicados os ensaios de HUMARA qualitativo e semi-quantitativo. Para o gene XIST e o microRNA miR-221 não foi evidenciada diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e de PE. O microRNA miR-223 não apresentou transcritos detectáveis em nenhum dos grupos de estudo. Para o microRNA miR-222, houve diferença estatisticamente significativa, sendo que no grupo de PE a expressão foi mais elevada. Não foi encontrada associação entre o padrão de inativação do cromossomo X e a expressão do gene XIST e dos microRNAs estudados. Embora a inativação preferencial do cromossomo X tenha sido encontrada nos dois grupos, padrões de inativação preferencial extrema foram verificados em um número maior de casos com PE. Os resultados mostram que o miR-222 apresenta potencial para ser utilizado como marcador molecular da PE, sugerindo também que exista uma diminuição na expressão de seus genes-alvo que devem ser estudados como candidatos na patogênese da doença. / The gestational hypertensive syndromes are among the major causes of maternal and fetal death. The Preeclampsia (PE) is the most prevalent of those syndromes and it is characterized by the increase of blood pressure and proteinury, which start from to 20th week of gestation. Although its ethiology is argued actually the genetics factors have been accepted. Alterations in pattern of chromosome X inactivation, epigenetic process of mammals with placenta have been found in some diseases that occur exclusively in women. XIST is a key gene in this process. On the other hand very microRNAs (small RNAs no coding) are overexpressed in human placenta and someones are located at X choromosome. The subject of this research was verify the patterns of chromosome X inactivation and the expression of the XIST gene and X-specific microRNAs in women affected by PE. In the HUMARA (human androgen receptor) assay was carried out with peripheral blood (all samples) and placental tissue [only female fetuses placentas (17 samples)]. The conventional PCR and digestion methodology with HpaII enzyme were employed and the result was analysed to qualitative (polyacrilamide gel) and semi quantitative (sequencing) form. The cDNA was obtained to gene expression study by reverse transcription reaction from placenta total RNA (30 samples). Gene expression assay was carried out with real time PCR. To statistical analyze was used the Qui-square and t-Student tests besides the widespread lineal model. There was not statistical significant differences to chormosome X inactivation parameter among the groups control and PE independently of the tissue studied (blood or placenta) when the qualitative and semi quantitative HUMARA assay were applied. To XIST and miR-221 were not evidenced significant statistical differences among the groups control and of PE. The miR-223 did not show detectable transcripts to any group studied. The miR-222 expression was more elevated in the PE group than control group and this difference was significant statistically. In the present study was not found association among the chromosome X inactivation pattern and the gene expression of XIST and the microRNAs studied. Although the chromosome X inactivation have been found in the two groups the preferential chromosome X inactivation patterns were verified in a great number of cases in PE group. The results showed that miR-222 has a potential to be employed as molecular marker of PE also suggesting the existence of a decrease in expression of its target genes which have to be investigated like candidates to disease pathogenesis.
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Estimativa do volume placentário e da vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional em gestação com síndromes hipertensivas / Assessment of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography in pregnancies with hypertensive disordersPimenta, Eduardo Jorge de Almeida 19 June 2013 (has links)
Objetivo: Estimar o volume placentário e os índices de vascularização placentária em gestantes com síndromes hipertensivas, no segundo e terceiro trimestres gestacionais, e compará-los com os de gestantes sem morbidades (grupo controle). Métodos: Durante o período compreendido entre Abril de 2011 a Julho de 2012, foi realizado estudo clínico, prospectivo caso-controle envolvendo 62 gestantes hipertensas com idades gestacionais compreendidas entre 27 a 38 semanas e 66 gestantes hígidas na mesma faixa de idade gestacional. As gestantes foram submetidas à ultrassonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL, analisado mediante dois índices placentários, ou seja, volume placentário observado sobre esperado (VP o/e) e relação entre volume placentário sobre peso fetal (VP/PF), e também com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), utilizando ultrassom 3D power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultrassonografia, sem malformações fetais e com diagnóstico do tipo de hipertensão, realizado segundo os critérios seguidos pelo protocolo assistencial da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ou gestações sem complicações clínicas e/ou obstétricas. Foram assim criados dois índices placentários: de volume placentário observado (calculado no exame) sobre a média esperada (percentil 50 da curva de normalidade publicada por de Paula et al.),definido pela sigla VP o/e; e um índice relacionando o volume placentário estimado sobre o peso fetal, definido pela sigla VP/PF; este último com o objetivo de eliminar a influência da variável Idade gestacional. Resultados: Foram incluídas no estudo 62 gestantes hipertensas (grupo estudo) e 66 gestantes hígidas (grupo controle). Do total de pacientes examinadas, 7 ( 5,4 %) foram excluídas: 6 por apresentarem intercorrências clínicas maternas e 1 por óbito fetal. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os índices de volumes placentários (O/E VP e VP/PF) das pacientes do grupo estudo quando comparadas com o grupo controle (p=0,793 e 0,152, respectivamente). Em relação aos índices vasculares placentários, houve redução significativa do IV (p < 0,001) e do IVF (p=0,002), não tendo havido redução nos valores do IF.Em relação a esse índice houve aumento do valor do fluxo, com p=0,006. Conclusão: Os volumes placentários não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparados com os de pacientes do grupo controle. Os índices de vascularização placentária (IV, IF e IVF) apresentaram os seguintes resultados: o IV e o IVF se mostraram significativamente menores nas pacientes hipertensas, enquanto o IF não mostrou redução no grupo estudo quando comparados com os do controle / Objectives: Our aim was to estimate placental volumes and vascular indexes in pregnant women with hypertensive syndromes during second and third gestational trimesters, and to compare them with those of healthy pregnant women (control group). Methods: From April 2011 to July 2012 a clinical, prospective, case-control study has been performed with 62 hypertensive pregnant women at gestational age of 27 to 38 weeks and 66 healthy pregnant women at the same gestational age. All pregnant women underwent three-dimensional power Doppler ultrasound examination to assess the placental volumes and vascular indexes: VI (vascularization Index), Vascularization Flow Index (VFI) and Flow Index (FI). The inclusion criteria were single gestation with gestational age confirmed by first trimester ultrasound, without fetal malformations and established diagnosis of hypertension according to criteria used at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo or pregnant women without clinical diseases or obstetrical complications. Two placental volume ratios were created: observed-toexpected placental volume (o/e-PV) and placental volume-to-estimated fetal weight (PV/EFW) aiming to exclude any influence of the gestational age over results. For expected placental volume we used the 50th percentile from placental volume normograms as published by de Paula et al. Results Sixtysix healthy pregnant women and 62 pregnant women with hypertensive disorders were evaluated (matched by maternal age, gestational age at ultrasound exam and parity). Placental volumes were not reduced in pregnancy with hypertensive disorders (p>0.05). Reduced placental VI and VFI were observed in pregnancy complicated with hypertensive disorder (p<0.01 and p<0.01), specially in patients with superimposed preeclampsia (p=0.02 and 0.04). Week correlation was observed between placental volumes, placental vascular indices and Doppler studies of the uterine and umbilical arteries. Conclusion: Placental volumes showed no statistically significant differences when comparing study group with control group. Vascularization indices (VI, FI and VFI) have showed the following results: VI and VFI were significantly lower in hypertensive patients, whilst FI showed no decrease when compared to control group
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Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais diversos / Pregnancy after 40 years old: prognostic factors for maternal and perinatal adverse outcomesSchupp, Tânia Regina 21 June 2006 (has links)
Muitas mulheres estão adiando a maternidade até a 4ª ou 5ª década de vida, um fenômeno mundial. O objetivo do estudo foi avaliar resultado da gestação em 281 mulheres com 40 anos ou mais, atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre Julho de 1998 e Julho de 2005. A incidência de diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) foi de 14,6% e 19,6%, respectivamente. Dezessete (6,0%) mulheres tiveram abortamento e 4 (1,4%) óbito fetal. Três recém-nascidos apresentavam síndrome de Down e 6 outras malformações (índice de detecção de 88,9%). Mulheres com DHEG tiveram maior risco para fetos com baixo peso. História prévia de hipertensão não foi fator de risco para DHEG. Gestantes com DHEG ou diabetes gestacional não apresentaram risco maior para parto pré-termo. Obesidade foi fator de risco para diabetes gestacional. Mulheres sem companheiro e nulíparas tiveram maior incidência de malformações e baixos índices de Apgar. Mulheres com idade materna muito avançada (maior ou igual a 45 anos) apresentaram incidência maior de óbito fetal e de índice de Apgar baixo. A assistência pré-natal específica possibilita a detecção das complicações maternas e a instituição precoce do tratamento / Many women are delaying childbearing until the fourth or fifth decade in life, and it has become a common and worldwide phenomenon. The aim of this study is to evaluate pregnancy outcome in women of 40 or older who were care at our institution. During the period from July 1998 to July 2005 a total of 281 women with advanced maternal age presenting at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were studied. The incidence of gestational diabetes and preeclampsia was 14.6% e 19.2%, respectively. Seventeen women had miscarriage (6.0%) and four presented fetal death (1.4%). There were three infants with Down syndrome and six with other anomalies (detection rate of 88.9%). Women presenting preeclampsia were at higher risk for presenting low birthweight. Previous history of hypertension was not a risk factor for preeclampsia. Pregnant women with gestational diabetes or preeclampsia did not carry a higher risk for preterm delivery. Obesity was a significant prognostic factor for gestational diabetes. Nulliparous and single women had higher incidence of fetal anomalies and low Apgar score. Women with very advanced maternal age (>= 45 years old) had higher rate of fetal death and low Apgar score. Prenatal care devoted for women with advanced maternal age allows an early detection and treatment of adverse maternal-fetal outcomes.
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Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais diversos / Pregnancy after 40 years old: prognostic factors for maternal and perinatal adverse outcomesTânia Regina Schupp 21 June 2006 (has links)
Muitas mulheres estão adiando a maternidade até a 4ª ou 5ª década de vida, um fenômeno mundial. O objetivo do estudo foi avaliar resultado da gestação em 281 mulheres com 40 anos ou mais, atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre Julho de 1998 e Julho de 2005. A incidência de diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) foi de 14,6% e 19,6%, respectivamente. Dezessete (6,0%) mulheres tiveram abortamento e 4 (1,4%) óbito fetal. Três recém-nascidos apresentavam síndrome de Down e 6 outras malformações (índice de detecção de 88,9%). Mulheres com DHEG tiveram maior risco para fetos com baixo peso. História prévia de hipertensão não foi fator de risco para DHEG. Gestantes com DHEG ou diabetes gestacional não apresentaram risco maior para parto pré-termo. Obesidade foi fator de risco para diabetes gestacional. Mulheres sem companheiro e nulíparas tiveram maior incidência de malformações e baixos índices de Apgar. Mulheres com idade materna muito avançada (maior ou igual a 45 anos) apresentaram incidência maior de óbito fetal e de índice de Apgar baixo. A assistência pré-natal específica possibilita a detecção das complicações maternas e a instituição precoce do tratamento / Many women are delaying childbearing until the fourth or fifth decade in life, and it has become a common and worldwide phenomenon. The aim of this study is to evaluate pregnancy outcome in women of 40 or older who were care at our institution. During the period from July 1998 to July 2005 a total of 281 women with advanced maternal age presenting at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were studied. The incidence of gestational diabetes and preeclampsia was 14.6% e 19.2%, respectively. Seventeen women had miscarriage (6.0%) and four presented fetal death (1.4%). There were three infants with Down syndrome and six with other anomalies (detection rate of 88.9%). Women presenting preeclampsia were at higher risk for presenting low birthweight. Previous history of hypertension was not a risk factor for preeclampsia. Pregnant women with gestational diabetes or preeclampsia did not carry a higher risk for preterm delivery. Obesity was a significant prognostic factor for gestational diabetes. Nulliparous and single women had higher incidence of fetal anomalies and low Apgar score. Women with very advanced maternal age (>= 45 years old) had higher rate of fetal death and low Apgar score. Prenatal care devoted for women with advanced maternal age allows an early detection and treatment of adverse maternal-fetal outcomes.
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Estimativa do volume placentário e da vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional em gestação com síndromes hipertensivas / Assessment of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography in pregnancies with hypertensive disordersEduardo Jorge de Almeida Pimenta 19 June 2013 (has links)
Objetivo: Estimar o volume placentário e os índices de vascularização placentária em gestantes com síndromes hipertensivas, no segundo e terceiro trimestres gestacionais, e compará-los com os de gestantes sem morbidades (grupo controle). Métodos: Durante o período compreendido entre Abril de 2011 a Julho de 2012, foi realizado estudo clínico, prospectivo caso-controle envolvendo 62 gestantes hipertensas com idades gestacionais compreendidas entre 27 a 38 semanas e 66 gestantes hígidas na mesma faixa de idade gestacional. As gestantes foram submetidas à ultrassonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL, analisado mediante dois índices placentários, ou seja, volume placentário observado sobre esperado (VP o/e) e relação entre volume placentário sobre peso fetal (VP/PF), e também com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), utilizando ultrassom 3D power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultrassonografia, sem malformações fetais e com diagnóstico do tipo de hipertensão, realizado segundo os critérios seguidos pelo protocolo assistencial da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ou gestações sem complicações clínicas e/ou obstétricas. Foram assim criados dois índices placentários: de volume placentário observado (calculado no exame) sobre a média esperada (percentil 50 da curva de normalidade publicada por de Paula et al.),definido pela sigla VP o/e; e um índice relacionando o volume placentário estimado sobre o peso fetal, definido pela sigla VP/PF; este último com o objetivo de eliminar a influência da variável Idade gestacional. Resultados: Foram incluídas no estudo 62 gestantes hipertensas (grupo estudo) e 66 gestantes hígidas (grupo controle). Do total de pacientes examinadas, 7 ( 5,4 %) foram excluídas: 6 por apresentarem intercorrências clínicas maternas e 1 por óbito fetal. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os índices de volumes placentários (O/E VP e VP/PF) das pacientes do grupo estudo quando comparadas com o grupo controle (p=0,793 e 0,152, respectivamente). Em relação aos índices vasculares placentários, houve redução significativa do IV (p < 0,001) e do IVF (p=0,002), não tendo havido redução nos valores do IF.Em relação a esse índice houve aumento do valor do fluxo, com p=0,006. Conclusão: Os volumes placentários não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparados com os de pacientes do grupo controle. Os índices de vascularização placentária (IV, IF e IVF) apresentaram os seguintes resultados: o IV e o IVF se mostraram significativamente menores nas pacientes hipertensas, enquanto o IF não mostrou redução no grupo estudo quando comparados com os do controle / Objectives: Our aim was to estimate placental volumes and vascular indexes in pregnant women with hypertensive syndromes during second and third gestational trimesters, and to compare them with those of healthy pregnant women (control group). Methods: From April 2011 to July 2012 a clinical, prospective, case-control study has been performed with 62 hypertensive pregnant women at gestational age of 27 to 38 weeks and 66 healthy pregnant women at the same gestational age. All pregnant women underwent three-dimensional power Doppler ultrasound examination to assess the placental volumes and vascular indexes: VI (vascularization Index), Vascularization Flow Index (VFI) and Flow Index (FI). The inclusion criteria were single gestation with gestational age confirmed by first trimester ultrasound, without fetal malformations and established diagnosis of hypertension according to criteria used at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo or pregnant women without clinical diseases or obstetrical complications. Two placental volume ratios were created: observed-toexpected placental volume (o/e-PV) and placental volume-to-estimated fetal weight (PV/EFW) aiming to exclude any influence of the gestational age over results. For expected placental volume we used the 50th percentile from placental volume normograms as published by de Paula et al. Results Sixtysix healthy pregnant women and 62 pregnant women with hypertensive disorders were evaluated (matched by maternal age, gestational age at ultrasound exam and parity). Placental volumes were not reduced in pregnancy with hypertensive disorders (p>0.05). Reduced placental VI and VFI were observed in pregnancy complicated with hypertensive disorder (p<0.01 and p<0.01), specially in patients with superimposed preeclampsia (p=0.02 and 0.04). Week correlation was observed between placental volumes, placental vascular indices and Doppler studies of the uterine and umbilical arteries. Conclusion: Placental volumes showed no statistically significant differences when comparing study group with control group. Vascularization indices (VI, FI and VFI) have showed the following results: VI and VFI were significantly lower in hypertensive patients, whilst FI showed no decrease when compared to control group
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Síndromes hipertensivas na gestação no Brasil: estudo a partir dos dados da pesquisa \"Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre o parto e nascimento\", 2011-2012 / Hypertensive disorders of pregnancy in Brazil: study from \"Born in Brazil\" survey, 2011-2012Queiroz, Marcel Reis 16 March 2018 (has links)
Introdução: As síndromes hipertensivas na gestação (SHG) afetam grande parte das gestantes com uma proporção cada vez maior. É responsável por desfechos negativos importantes para mulheres e bebês, sendo a primeira causa de morte materna no Brasil. As fontes de dados para as SHG em estudos epidemiológicos são exames clínicos ou registros profissionais (cartão de pré-natal ou prontuário hospitalar). Entretanto essas fontes podem ser de difícil acesso para alguns estudos, fazendo necessário conhecer a validade para SHG autorreferida no Brasil. Os fatores tradicionalmente associados às SHG são primiparidade, multiparidade, diabetes, sobrepeso e obesidade, idades nos limites da vida reprodutiva, hipertensão crônica e histórico de SHG. Entretanto fatores socioeconômico-demográficos figuram ocasionalmente entre os fatores associados às SHG. Para orientar políticas públicas, é necessário estudar a ocorrência das SHG no Brasil e seus fatores associados com dados de abrangência nacional. Objetivos: Avaliar a validade da informação autorreferida para SHG, analisar os fatores associados às SHG no Brasil e examinar a invisibilização do efeito da interseccionalidade entre variáveis socioeconômico-demográficas. Método: Trata-se de um estudo transversal com análise secundária da pesquisa \"Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre o Parto e Nascimento\", realizada em 2011-12. Foram entrevistadas 23.940 puérperas e coletadas informações de seus prontuários e cartões de pré-natal. Para estimar a validade da informação autorreferida sobre SHG foram estabelecidas sensibilidade, especificidade e coeficiente kappa, assumindo por padrão ouro os registros profissionais como padrão ouro, estratificando por variáveis socioeconômico-demográficas e obstétricas. Foi investigada a associação entre a SHG e variáveis socioeconômico-demográficas, estilo de vida, estado de saúde e obstétricas por meio de regressão logística. Resultados: A Ocorrência das SHG foi 11,14% segundo os registros profissionais e 15,87% quando autorreferida. A sensibilidade foi 75%, especificidade foi 90% e coeficiente kappa foi 0,545 (IC95% 0,525 - 0,566) valor considerado de força moderada. A validade da SHG autorreferida foi melhor entre as mulheres brancas, das regiões Sul e Sudeste, que utilizaram financiamento próprio pela assistência ao parto, estrato econômico Classe B ou A, que passaram por uma cesariana na última gestação e ensino médio completo ou mais. A validade foi pior entre mulheres com indicação de cesariana por SHG. Após regressão logística, idade da mãe (β1 = 1,052 [IC95% 1,039-1,065]), IMC (β1 = 1,162 [IC95% 1,148-1,176], histórico pessoal de hipertensão gestacional (OR = 4,041 [IC95% 3,345-4,883]), diabetes (OR = 1,615 [IC95% 1,354-1,926]) e gestação múltipla (OR =2,035 [IC95% 1,288-3,215]) permaneceram independentemente associadas às SHG. Ter tido 1 ou dois partos anteriores (OR = 0,386 [IC95% 0,33-0,452]) e multiparidade (OR = 0,336 [IC95% 0,26-0,434]) apresentaram efeito protetor quando comparadas às primíparas e fonte de pagamento privada (OR = 0,841 [IC95% 0,708-0,998]) e ensino superior completo (OR = 0,652 [IC95% 0,494-0,860]) diminuem a chance de desenvolver uma SHG. As variáveis socioeconômico-demográficas como raça/cor da pele, escolaridade, fonte de pagamento, escore socioeconômico e região de residência apresentam grande sobreposição. Conclusões: A validade da informação autorreferida é moderada, com importantes variações que denotam iniquidades na comunicação entre profissionais e usuárias. As variáveis socioeconômico-demográficas apresentam grande interação por sobreposição, perdendo a significância estatística. A interseccionalidade entre raça/cor da pele, escolaridade, fonte de pagamento, escore socioeconômico e região de residência produz um grupo de mulheres de maior vulnerabilidade. As iniquidades na atenção a gestação e parto revelam a necessidade de pesquisas, ações e políticas públicas que busquem alterar a situação de adversidade vivenciada pelas mulheres na maternidade. / Introduction: Hypertensive disorders of pregnancy (HDP) affect many pregnant women with an increasing proportion. It is responsible for significant negative outcomes for women and babies, and for most maternal deaths in Brazil. The data sources for HDP in epidemiological studies are clinical examinations or professional records (antenatal card or hospital medical records). However, these sources may be difficult to access for some studies, making necessary to know the validity for self-reported HDP in Brazil. The factors traditionally associated with SHG are primiparity, multiparity, diabetes, overweight and obesity, age at reproductive life limits, chronic hypertension and history of HDP. Socioeconomic-demographic factors occasionally appear among the factors associated with HDP. Therefore, it is necessary to know the occurrence of HDP in Brazil and its associated factors through a national study with recent information. Objectives: To evaluate the validity of the self-reported information for SHG, to analyze the occurrence and associated factors with HDP in Brazil and to reflect on the invisibility of the intersectionality effect among socioeconomic-demographic variables. Method: This is a cross-sectional study, a secondary analysis of the \"Birth in Brazil\" survey, conducted in 2011-12. 23,940 postpartum women were interviewed and information was collected from their medical records and antenatal cards. To estimate the validity of self-reported information on HDP, sensitivity, specificity and kappa coefficient was established, with professional records as gold standard, stratified by socioeconomic-demographic and obstetric variables. The association between SHG and socioeconomic-demographic variables, lifestyle, health status and obstetric variables were investigated through logistic regression. Results: The occurrence of HDP was 11.14% according to professional records and 15.87% when self-referenced. The sensitivity was 75%, specificity was 90% and kappa coefficient was 0.545 (95% CI 0.525 - 0.566) considered as moderate. The validity of self-reported SHG was better among white women from the South and Southeast regions, self-financing, Class B or A economic stratum, cesarean section and more education. Validity was worse among women with cesarean section indicated for HDP. After logistic regression, greater maternal age, higher BMI, personal history of gestational hypertension, diabetes, multiple gestation and primiparity remained independently associated with HDP. Women who payed for care and more educated had a decreased chance of developing a HDP. Socioeconomic-demographic variables present great overlap. Conclusions: The validity of self-reported information is moderate, with important variations that denote inequities in communication between professionals and women. The socioeconomic-demographic variables present great interaction by overlapping, losing the statistical significance. The intersectionality of these characteristics produces a group of women of greater vulnerability. Inequities in attention to pregnancy and childbirth reveal the need for research, actions and public policies that seek to change the situation of adversity experienced by women when they experience motherhood.
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Alterações antropométricas, hemodinâmicas, hematológicas e bioquímicas na pré-eclâmpsia / Are there differences in the anthropometric, hemodynamic, hematologic and biochemical profiles between late- and early-onset preeclampsia? / The role of the erythrocyte in the outcome of pregnancy with preeclampsiaFREITAS, Márcia Aires Rodrigues de 29 September 2017 (has links)
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pré-eclâmpsia (PE) é classificada em de início (EOPE) e tardio (LOPE) quando presente antes ou após 34 semanas de gestação, respectivamente. Este estudo transversal investigou as diferenças e possíveis associações existentes entre os perfis antropométricos, hemodinâmicos, hematológicos e bioquímicos na pré-eclâmpsia entre os grupos EOPE e LOPE. O estudo incluiu 65 voluntárias admitidas em um hospital universitário no Brasil sendo 29 normotensos (grupo C) e 36 com pré-eclâmpsia (13 com EOPE e 23 com LOPE). O grupo LOPE apresentou um aumento significante de peso e aumento limítrofe no índice de massa corporal ao final da gestação em relação aos outros grupos, o que é compatível com a origem metabólica, associada à obesidade, atribuída a esta forma da doença. As mulheres grávidas do EOPE apresentaram uma redução limítrofe no número de eritrócitos e uma diminuição signi-ficante no número de plaquetas e um aumento significante de reticulócitos, ferro sérico e fer-ritina quando comparados ao grupo C e LOPE. O grupo EOPE demonstrou
um aumento significante na estabilidade osmótica dos eritrócitos em relação aos demais gru-pos. A análise hemodinâmica por ultrasonografia Doppler da artéria oftálmica mostrou que ambos os grupos de mulheres grávidas com PE apresentaram alterações compatíveis com a ocorrência de hiperfluxo no território orbital. Essas alterações hemodinâmicas foram associa-das a alterações nos índices hematimétricos. / Preeclampsia (PE) is classified in early- (EOPE) and late-onset PE (LOPE) when pre-sent before or after 34 gestation weeks, respectively. This transversal study aimed to investi-gate the differences and possible associations existing in the anthropometric, hemodynamic, hematologic and biochemical profiles of late- and early-onset preeclampsia. The study in-cluded 65 volunteers admitted to a tertiary hospital in Brazil, 29 normotensive and 36 with preeclampsia (13 with EOPE and 23 with LOPE). Pregnant women with LOPE presented greater weight gain and borderline increase in body mass index at the end of gestation in rela-tion to the other groups, which is compatible with the metabolic origin, associated with obesi-ty, attributed to this form of the disease. Pregnant women with EOPE presented a borderline reduction in the number of erythrocytes and a significant decrease in the number of platelets, in addition to a significant increase in reticulocytes, serum iron and ferritin when compared to normotensive pregnant women and pregnant women with LOPE. A significant increase in osmotic stability of erythrocytes was observed in the EOPE group in relation to groups. He-modynamic analysis by Doppler ultrasonography of the ophthalmic artery showed that both groups of pregnant women with PE presented alterations compatible with the occurrence of hyperflow in the orbital territory. These hemodynamic changes were associated with changes in hematimetric indices / Tese (Doutorado)
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