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Estudo comparativo entre a via de acesso minimamente invasiva posterior e a via de acesso lateral direta nas artroplastias totais do quadril não cimentadas / Prospective comparative study of the minimally invasive posterior approach and the direct lateral approach to total hip uncemented arthroplasty

José Ricardo Negreiros Vicente 21 November 2007 (has links)
Um estudo terapêutico comparativo prospectivo é realizado para avaliar o acesso posterior minimamente invasivo em artroplastia total do quadril comparado com o acesso lateral direto tradicional. O estudo inclui 76 pacientes submetidos à artroplastia total do quadril primárias não cimentadas por diagnóstico de osteoartrose primária e secundária. Não são incluídos, pacientes com qualquer tipo de coagulopatia, em uso de anticoagulantes ou antiagregante plaquetário, pacientes hipertensos sem controle medicamentoso, pacientes submetidos à qualquer cirurgia prévia do quadril, e pacientes com seqüela de displasia do desenvolvimento do quadril que tenham a cabeça femoral ectópica. O objetivo principal deste estudo é avaliar a perda volêmica que ocorre nestes pacientes. Há diferença de média de idade (p=0,017) no acesso minimamente invasivo (50,1 anos) em relação ao grupo controle (56,8 anos), porém não observamos diferenças entre os grupos quanto ao índice de massa corpórea, lado operado e diagnóstico inicial. Observa-se um sangramento menor (p<0,001) no período intra-operatório (745,6 ml contra 1282,8 ml), assim como, menor sangramento total (p<0,001) no acesso minimamente invasivo posterior (1083,5 ml contra 1682,3 ml). Relatamos diferença entre os grupos quanto à necessidade de transfusão alogênica, favorável aos pacientes do grupo minimamente invasivo (p=0,02), com 8,8% dos pacientes sendo transfundidos em relação a 28,6% dos pacientes do grupo controle. Nossa estimativa de sangramento no acesso minimamente invasivo posterior é significativamente maior que a literatura, porém a quantidade de unidades de concentrados de hemáceas transfundidas,assim como, a proporção de pacientes transfundidos são menores em relação aos outros autores. Concluímos que os pacientes submetidos ao acesso minimamente invasivo posterior apresentam menor sangramento, melhor resultado clínico precoce e posicionamento adequado dos componentes da prótese. / A therapeutic, comparative, prospective study was carried out to evaluate the minimally invasive posterior approach to total hip arthroplasty in relation to the traditional direct lateral approach. The study included 76 cases of primary total hip arthroplasty due to a diagnosis of primary or secondary osteoarthrosis. Patients were excluded from the study if they presented any type of coagulopathy and were using anticoagulants or platelet antiagregants; hypertension without medicinal control; any previous hip surgery; and sequelae of hip developmental dysplasia that might have led to an ectopic femoral head. The objective of our study was to evaluate the blood loss among patients for whom the minimally invasive posterior access is used. Regarding our patients\' ages, we observed a significant difference between the two groups: the mean age of the mini-incision group (50,1 years) was lower than the mean of the control group (56,8 years), p= 0.01. Lower total estimated bleeding was found in the mini-incision group (means of 1083,5 ml versus 1682,3 ml; p < 0.001) and lower intraoperative bleeding (means of 745,6 ml versus 1282,8 ml; p <0.001). There was difference in the need of allogenic transfusion between the two groups (8,8% versus 28,6%,p = 0.13). Our volumes of bleeding from the minimally invasive posterior approach were significantly higher than in the literature, but the mean quantity of transfused red cells and the proportion of transfused patients were both significantly lower than in the literature. Our final impression of the minimally invasive approach is positive with regard to lower blood loss, better clinical results after six months and a satisfactory alignment of the acetabular and femoral components.
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Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgery

Camilla Carlini Vallilo 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
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Interrupção das fibras brancas nos acessos cirúrgicos ao corno temporal do ventrículo lateral: estudo anatômico / White matter interruption in the surgical approaches to the temporal horn of the lateral ventricle

Paulo Abdo do Seixo Kadri 22 January 2016 (has links)
Introdução: A exploração cirúrgica do como temporal do ventrículo lateral (CTVL) é realizada para o tratamento de lesões neoplásica, vasculares e, principalmente, para o tratamento cirúrgico da epilepsia do lobo temporal. As abordagens cirúrgicas a esta cavidade são realizadas, a partir da superficie cortical e através de suas paredes, pelos acessos laterais, transsilvianos e inferiores. A escolha do acesso cirúrgico se baseia na exposição adequada e nas alterações neurológicas que possam advir do trauma ao parênquima cerebral. A secção dos diferentes feixes de fibras brancas pode resultar em déficits neurológicos mais duradouros do que a lesão ao córtex cerebral. Os déficits visuais oriundos da interrupção das fibras da radiação óptica são os mais estudados. A identificação das interrupções dos demais conjuntos de fibras e as correlações dos déficits neurológicos originados têm sido subestimadas na literatura Objetivo: Avaliar a interrupção dos feixes de fibras brancas nos diferentes acessos cirúrgicos ao como temporal do ventrículo lateral, utilizando a técnica de dissecção de fibras brancas de Klinger. Métodos: Para o estudo, foram utilizados 40 hemisférios cerebrais cadavéricos adultos (20 encéfalos) preparados no Laboratório de Anatomia da UFMS de acordo com a descrição do método de preparação de Klinger. As aberturas da cavidade ventricular, mimetizando os acessos cirúrgicos lateral (através do giro temporal médio), inferior (através do giro parahipocampal), transsilviano e transuncal foram realizados por meio de incisões de l5 mm a partir das superficies corticais. Resultados: A introdução dos instrumentos de dissecção, de 15 mm de largura por 2 mm de espessura, garantiu a uniformidade das transecções das fibras da superficie cortical à cavidade ventricular. Como resultado obteve­se o acesso que causou menor comprometimento de fibras brancas foi o acesso transucal, esse que atingiu apenas 8,3% das fibras analisadas, sendo as fibras em \"U\" situadas no córtex piriforme. Em seguida, os acessos inferior e transsilviano causaram lesões em 25% das fibras brancas. O acesso que acometeu o maior número de fibras, sendo considerado o mais lesivo para a substância branca foi o acesso lateral, esse que acometeu 75% das fibras analisadas durante a pesquisa. Conclusão: O acesso lateral através do giro temporal médio ocasiona lesões da porção inferior do fascículo longitudinal superior (segmento arqueado e vertical), do fascículo uncinado (segmento dorso lateral da porção temporal), do fascículo occipitofrontal (segmento ventral da porção posterior), da comissura anterior (segmento posterior da extensão lateral), das fibras temporopontinas, do pedúnculo talârnico posterior (alça temporal), do pedúnculo talâmico inferior (fibras posteriores) e do tapete. O acesso transsilviano ocasiona lesões do fascículo uncinado (segmento ventromedial da porção temporal), da comissura anterior (segmento anterior da extensão lateral) e da substância cinzenta da amígdala. O acesso inferior, através do giro parahipocampal, ocasiona lesões do segmento inferior do cíngulo e da formação hipocampal. O acesso transuncallesa apenas a substância cinzenta da amígdala . / Introduction: Surgical access to the temporal hom of lateral ventric1e is performed to treat tumoral and vascular lesions, but mainly to the surgi cal treatment of temporal epilepsy. The surgi cal exploration of this cavity is realized from the cortical surface towards the ventricular walls, through the lateral, transsylvian and inferior approaches, based on the adequate exposure of the cavity and on the postoperative deficits that might be originated from the brain parenchymal trauma. Lesions to the fibers bundles often result in more severe and prolonged deficits than corticallesions. The most common recognized deficits are the visual fields defects secondary to injuries to the optic radiation. Identification of the interruption of other fibers bundles involved and their correlated c1inical manifestation have been underestimated on the literature. Objective: To identify the interruption of the fiber bundles originated from the different approaches to the temporal hom utilizing the Klinger\'s fiber dissection technique. Methods: We studied 40 cerebral hemispheres of 20 brains, prepared according to Klingers method, at the UFMS Laboratory of Anatomy. The surgical access of the temporal hom was performed simulating the lateral (middle temporal gyrus), inferior (parahippocampal gyrus), transsylvian and transuncal approaches, through 15 mm cortical incisions, followed by stepwise dissection of the fibers. Results: Introduction ofthe dissector (15 mm width, 2 mm height) warranted an uniform transection of the fibers from the cortical surface to the ventricular cavity. The least destructive access encountered was the transuncal access, interrupting 8,3% of the studied fibers. Following it, the inferior and the transsylvian approaches interrupted 25% of the fibers. The most destructive, interrupting 75% of the studied fibers was the lateral approach. Conclusion: The lateral approach through the middle temporal gyrus caused interruptions on the inferior portion (vertical and arcuate segments) of the superior longitudinal fasciculus; on the dorso lateral segment of the temporal portion from the uncinate fasciculus; on the ventral segment of the posterior portion from the occipitofrontal fasciculus; on the posterior segrnent of the lateral extension from the posterior commissure; on the temporopontine fibers; on the anterior loop of the posterior thalamic pedunc1e, on the posterior fibers of the inferior thalamic pedunc1e and the tapetum fibers. The transsylvian approach caused interruptions on the ventromedial segrnent of the temporal portion from the uncinate fasciculus; on the anterior segrnent of the lateral extension from the anterior commissure and transected the amygdala on its anterosuperior surface. The inferior approach through the parahippocampal gyrus caused interruptions on the inferior segment of the cingulum and on the fimbria, due to the transection of the hipocampal formation. The transuncal approach only transected the amygdala
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Retalho miocutâneo de peitoral maior na reconstrução dos defeitos da cabeça e pescoço: estudo anatômico / Pectoralis major myocutaneous pedicled flap for head and neck defects reconstruction: anatomic study

Christiana Maria Ribeiro Salles Vanni 16 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar se o comprimento do pedículo do retalho miocutâneo de peitoral maior assim como seu alcance para diversos sítios da região cervicofacial são influenciados por dados antropométricos e pelo lado de dissecção do retalho. O trabalho busca também determinar se a rotação infraclavicular proporciona ganho significativo quanto ao alcance do retalho em comparação à rotação supraclavicular. Delineamento: Estudo prospectivo anatômico em cadáveres e em pacientes tipo transversal. Materiais: Foram estudados 50 retalhos miocutâneos de peitoral maior em 25 cadáveres adultos não formolizados com menos de 24 horas de óbito fornecidos pelo Serviço de Verificação de Óbitos da Universidade de São Paulo e, a seguir, 15 pacientes submetidos à reconstrução de defeitos cervicofaciais com este retalho. Métodos: Padronizou-se em todos os casos estudados uma ilha de pele quadrangular, medindo 8x6 cm (altura x largura) localizada sobre a porção esternocostal do músculo peitoral maior, medialmente ao mamilo e tendo como limite caudal a borda superior da sétima costela. Todos os retalhos foram baseados apenas no ramo peitoral da artéria toracoacromial e a rotação foi realizada inicialmente sobre a clavícula. O comprimento do pedículo foi medido após a rotação, do ponto médio clavicular até o nível da borda superior da ilha de pele. Testou-se o alcance do centro da ilha de pele do retalho para as seguintes regiões: proeminência laríngea da cartilagem tireoide, mento, ângulo da mandíbula, conduto auditivo externo e órbita. Analisou-se a relação do comprimento do pedículo e do alcance do retalho com dados antropométricos e com o lado de dissecção. Posteriormente, realizou-se a rotação do retalho por baixo da clavícula apenas nos cadáveres e testou-se novamente seu alcance para as mesmas regiões, comparando com os resultados da rotação supraclavicular. Resultados: Nos cadáveres, o comprimento do pedículo apresentou um valor médio de 17,67 ± 2,24 cm, já para os pacientes, encontramos uma média de 16,03 ± 1,35 cm. Todos os retalhos obtiveram alcance para todas as regiões estudadas, com exceção da órbita, que foi alcançada nos cadáveres em 20 casos por rotação supraclavicular (40%) e 21 casos por rotação infraclavicular (42%). Nos pacientes, a óbita foi alcançada em 13,3% dos casos. Nos cadáveres, a rotação infraclavicular não apresentou ganho significativo para o alcance à órbita (p=0,839 - qui-quadrado) nem para as outras regiões estudadas, embora tenha havido um ganho de 0,61 cm na média do comprimento do pedículo, dado com significância estatística (p=0,01; pela Correlação de Person). Considerando os cadáveres, na análise univariada, foi observado que houve diferença estatisticamente significativa para o alcance do retalho à órbita em indivíduos com maior distância acrômiotrocantérica - DAT (p= 0,008 - teste \"t\" de Student), maior distância biacromial - DBA (p= 0,024 - teste \"t\" de Student) e menor valor da razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (p= 0,005 - teste \"t\" de Student). Também se observou que os cadáveres cujos retalhos alcançaram a órbita, apresentavam peso estatisticamente superior (p=0,036 - teste \"t\" de Student). Em relação ao comprimento do pedículo, na análise univariada, houve correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e a distância biacromial - DBA (r= 0,311; p= 0,028 - correlação de Pearson); correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância biacromial - DMF/DBA (r= -0,362; p= 0,010 - correlação de Pearson) e com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pela distância acrômio-trocantérica - DMF/DAT (r= -0,403; p= 0,004 - correlação de Pearson). Já nos pacientes, a análise univariada mostrou correlação positiva e estatisticamente significativo entre o comprimento do pedículo e o comprimento do esterno - CE (r= 0,722; p= 0,002 - correlação de Sperman) e correlação negativa e também significativo com a razão entre a distância mastoide-fúrcula esternal pelo comprimento do esterno - DMF/CE (r= -0,587; p= 0,021 - correlação de Sperman). Com os resultados obtidos nesta última análise, as variáveis nos pacientes com p < 0,20 foram submetidas à análise multivariada por modelo de regressão linear, visando estabelecer as variáveis que podem determinar o comprimento do pedículo vascular do retalho. Desta forma, identificou-se o comprimento do esterno como a única variável capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (p=0,004). Com base nestes dados de regressão, foi então estabelecida uma equação capaz de determinar o comprimento do pedículo vascular do RMPM (COMP) baseada no comprimento do esterno, como demonstrada a seguir: COMP = 2,54 + 0,64 X CE. Conclusões: A rotação infraclavicular do retalho miocutâneo de peitoral maior não proporciona ganho no alcance do retalho em relação à região cervicofacial em comparação à rotação supraclavicular; o alcance do retalho miocutâneo peitoral maior não é influenciado pelo lado de dissecção e por dados antropométricos; o comprimento do pedículo vascular não é influenciado pelo lado de dissecção, mas sofre influência positiva do comprimento esternal. Apesar do alcance do retalho não sofrer influência de dados antropométricos, por este modelo anatômico infere-se que a equação determinante do comprimento do pedículo pode, na prática clínica, contribuir para o planejamento de reconstruções utilizando o retalho miocutâneo de peitoral maior, sobretudo para defeitos mais craniais / Objectives: Determine whether the length of the pectoralis major myocutaneous pedicled flap and its ability to reach multiple head and neck sites are influenced by anthropometric data and by the side of flap dissection. The study is also designed to determine whether infraclavicular rotation provides a significant gain in flap reach over supraclavicular rotation. Design: Prospective, cross-sectional and anatomical study on cadavers and patients. Materials: Fifty pectoral major myocutaneous flaps were studied in fresh adult cadavers less than 24 hours after death provided by the Serviço de Verificação de Óbitos of the University of São Paulo, and later in 15 patients undergoing head and neck reconstruction using this flap. Methods: For all cases a standardized quadrangular skin island measuring 8 cm x 6 cm (height x width) was employed, located over the sternocostal portion of the major pectoralis muscle, with the nipple as the medial limit and the muscle\'s inferior border as the caudal limit. All flaps were based only on the pectoralis branch of the thoracoacromial artery and the rotation was initially performed over the clavicle. Pedicle length was measured after rotation, from the midpoint of the clavicle to the superior border of the skin island. The reach of the skin island center was tested to the following sites: laryngeal prominence of the thyroid cartilage, chin, angle of the mandibule, external auditive canal and orbit. Ratios of the length of the pedicle and the reach of the flap and the anthropometric data and dissection side were analyzed. Afterwards, only in the cadavers, the flap was rotated beneath the clavicle and its reach to the same regions was measured again, and then compared to the result obtained from supraclavicular rotation. Results: In the cadavers, the average pedicule flap length was 17.67 ± 2.24 cm, while for the patients, the average length was 16.03 ± 1.35 cm. All flaps reached all studied sites, except for the orbit, which was reached in 20 cases by supraclavicular rotation (40%), and in 21 cases beneath the clavicle (42%) in the cadavers, and in 13.3% of the patients. In the cadavers, infraclavicular rotation did not result in a significant gain in reach to the orbit or to any other studied site (P=0.839 - chi-square), although there was a statistically significant (p=001; Pearson Correlation) gain of 0.61 cm in the average length of the flap. In the univariate analysis, there was a statistically significant difference in the cadavers for the reach of the flap to the orbit in individuals with a greater acromion-trochanter distance (DAT; p= 0.008 - Student\'s t-test), greater biacromial distance (DBA; p= 0.024 - Student\'s t-test) and a smaller value for the ratio of the mastoidsuprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (p= 0.005 - Student\'s t-test). It was also observed that the cadavers whose flaps reached the orbit had statistically higher body weights (p=0.036 - Student\'s t-test). With regard to the length of the flap, in the univariate analysis, there was a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the biacromial distance - DBA (r= 0.311; p= 0.028 - Pearson correlation); a negative and statistically significant correlation with the ratio of the mastoid-suprasternal notch distance over the biacromial distance - DMF/DBA (r= -0.362; p= 0.010 - Pearson correlation) and with the ratio between the mastoid-suprasternal notch distance over the acromion-trochanter distance - DMF/DAT (r= -0.403; p= 0.004 - Pearson correlation). Whereas in the patients, the univariate analysis showed a positive and statistically significant correlation between the length of the flap and the length of the sternum (CE) (r= 0.722; p= 0.002 - Spearman correlation) and a negative and statistically significant correlation with the ratio between the mastoidsuprasternal notch distance over the length of the sternum - DMF/CE (r= - 0.587; p= 0.021 - Spearman correlation). With the results obtained in this last analysis, the variables in the patients with p < 0.20 were submitted to multivariate analysis using linear regression in an effort to establish an equation to predict the length of the vascular flap. Sternum length (p=0.004) was the only variable found that was capable of determining the length of the vascular pedicle of the PMMC flap. Based on these regression data, an equation was formulated to determine the length of the vascular pedicle of the PMMC flap (COMP) based on the length of the sternum (CE), as follows: COMP = 2.54 + 0.64 X CE. Conclusions: Infraclavicular rotation of the pectoral major myocutaneous flap does not add to the reach of the flap to the head and neck region as compared to supraclavicular rotation; the reach of the pectoral major myocutaneous flap is not influenced by the side of the dissection or by anthropometric measures; and the length of the vascular pedicle is not influenced by the side of dissection, but is positively influenced by sternum length. Although anthropometric measures do not influence the reach of the flap according to this anatomical model, it can be inferred that the determinant equation of the length of the pedicle can, in practice, contribute to the planning of head and neck reconstruction using the pectoral major myocutaneous flap, especially for more cranial defects
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Avaliação perioperatória em cães idosos submetidos à anestesia geral inalatória: determinação das complicações trans e pós-operatórias / Perioperative evaluation in elderly dogs undergoing inhalation anesthesia: determination of intraoperative and postoperative complications

Haley Silva de Carvalho 05 August 2011 (has links)
Este estudo objetivou avaliar a condição clínica pré-operatória dos cães idosos submetidos à anestesia inalatória e relacionar as alterações encontradas na avaliação pré-operatória com a ocorrência de complicações e óbito perioperatório. O estudo foi prospectivo, observacional e realizado no período de abril de 2007 a abril de 2008. Os cães idosos foram avaliados por meio de anamnese, exame físico, mensuração da pressão arterial sistólica (Doppler), eletrocardiograma (ECG) e análises laboratoriais previamente ao procedimento cirúrgico. O procedimento anestésico, cirúrgico e a ocorrência de complicações transoperatórias foram analisados pelo registro nas fichas de anestesia. Incluíram-se no estudo os animais submetidos à anestesia inalatória por no mínimo 30 minutos. As complicações pós-operatórias foram avaliadas por meio da consulta pós-operatória, do registro nos prontuários e relato dos proprietários. Os grupos foram comparados por meio do teste de Mann-Whitney. Nas variáveis categóricas foi empregado o teste do qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. O grau de significância foi de 5%. Foram incluídos no estudo 169 cães, 97 machos e 72 fêmeas, com idade média de 10,4&plusmn;2,2 anos (125,0&plusmn;26,6 meses) e com peso médio de 19,8&plusmn;12,3 kg. A idade e peso não apresentaram diferença entre os sexos (p&gt;0,05). O hematócrito abaixo dos valores normais ocorreu em 16,0% (27/169) dos animais e houve associação com a ocorrência de complicações (21/169=12,43%) e óbito (4/169=2,37%) perioperatório (p&lt;0,01). A concentração de hemoglobina abaixo dos valores normais (4/169=2,37%) e a necessidade de transfusão de hemocomponentes foram associadas com o desfecho de óbito no pós-operatório (p&lt;0,01). Os animais classificados com categoria de risco anestésico (ASA) III (34/169=20,12%) e IV (2/169=1,18%) apresentaram maior ocorrência de complicações (p&lt;0,05) e óbito (p&lt;0,01) perioperatório quando comparado a ASA II (133/169=78,70%). Nos cães categorizados com risco cirúrgico médio (96/169=56,80%) e alto (9/169=5,33%) ocorreu maior morbidade e mortalidade perioperatório quando comparado ao baixo (64/169=37,87%) (p&lt;0,01). Houve menor mortalidade com o emprego da acepromazina (89/169=52,66%) na medicação pré-anestésica (p&lt;0,05). A hipotensão arterial foi a complicação mais frequente (78/169=46,15%) no transoperatório, mas não foi associada ao uso de acepromazina e desfecho de óbito (p&gt;0,05). A administração de fentanil em bolus (54/169=31,95%) foi associada com a hipotensão arterial transoperatória (p&lt;0,05). A duração do procedimento anestésico acima de 75 minutos apresentou maior ocorrência de complicações perioperatórias (p&lt;0,01). A morbidade e mortalidade perioperatória observada nos cães idosos foi de 56,21% (IC95%: 48,38-63,82%) e 2,96% (IC95%: 0,97-6,77%), respectivamente. A partir dos resultados pode-se concluir que: o hematócrito abaixo do valor de referência indica maior ocorrência de complicações e óbito perioperatório; a concentração de hemoglobina abaixo do valor de referência e a necessidade de transfusão de hemocomponentes determinam maior mortalidade perioperatória; a classificação de risco anestésico e cirúrgico são métodos válidos na determinação dos pacientes mais propensos a ocorrência de complicações e o desfecho de óbito; a administração de acepromazina reduz a mortalidade; o procedimento anestésico superior a 75 minutos aumenta a ocorrência de complicações; e a morbidade e mortalidade perioperatória são elevadas nos cães idosos. / This study aimed to evaluate the preoperative clinical condition in elderly dogs undergoing inhalation anesthesia and relate the changes found in the preoperative evaluation with the occurrence of perioperative complications and death. This study was prospective, observational and accomplished from April 2007 to April 2008. The elderly dogs were evaluated by clinical history, physical examination, measurement of systolic blood pressure (Doppler), electrocardiogram (ECG) and laboratory tests before surgery. The anesthetic and surgical procedure and the occurrence of intraoperative complications were analyzed according to the anesthesia records. This study included the animals submitted to inhalation anesthesia for at least 30 minutes. The postoperative complications were evaluated by postoperative visit, enrollment in medical records and owners&#39; reporting. The groups were compared using the Mann-Whitney test. For the categorical variables it was used the chi-square or Fisher&#39;s exact test. The level of significance was 5%. The study included 169 dogs, 97 males and 72 females, mean age 10.4&plusmn;2.2 years old (125.0&plusmn;26.6 months old) and mean weight was 19.8&plusmn;12.3 kg. The age and weight did not differ between the genders (p&gt;0.05). The hematocrit below normal values occurred in 16.0% (27/169) of the animals and was associated with the occurrence of perioperative (p&lt;0.01) complications (21/169=12.43%) and death (4/169=2.37%). The hemoglobin concentration below normal values (4/169=2.37%) and the need for blood components transfusion were associated with the outcome of postoperative death (p&lt;0.01). The animals classified as anesthetic risk category (ASA) III (34/169=20.12%) and IV (2/169=1.18%) had a higher perioperative complication (p&lt;0.05) and death (p&lt;0.01) compared to ASA II (133/169=78.70%). The dogs categorized as moderate (96/169=56.80%) and high (9/169=5.33%) surgical risk had higher perioperative morbidity and mortality when compared to low (64/169=37.87%) (p&lt;0.01). There was a lower mortality with the use of acepromazine (89/169=52.66%) in premedication (p&lt;0.05). Hypotension was the most frequent complication (78/169=46.15%) during surgery, but was not associated with the use of acepromazine and outcome of death (p&gt;0.05). The administration of fentanyl (54/169=31.95%) was associated with intraoperative hypotension (p&lt;0.05). The duration of anesthesia for over 75 minutes had a higher incidence of perioperative complications (P&lt;0.01). The perioperative morbidity and mortality observed in older dogs was 56.21% (95% CI: 48.38-63.82%) and 2.96% (95% CI: 0.97-6.77%), respectively. According to the results it can be concluded that: the hematocrit below the reference value indicates a higher incidence of perioperative complications and death; the hemoglobin concentration below the reference value and the need for blood components transfusion determine higher perioperative mortality; the classification of anesthetic and surgical risk are valid methods in determining the most likely patients to complications and outcome of death; acepromazine administration reduces mortality; anesthesia for over 75 minutes increases the complications; and perioperative morbidity and mortality are high in elderly dogs.
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Fatores patológicos relacionados ao tratamento cirúrgico dos carcinomas microinvasores do colo do útero / Pathological factors related to surgical treatment of microinvasive cervical cancer

Yoneda, Juliana Yoko, 1984- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Joana Fróes Bragança Bastos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T05:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yoneda_JulianaYoko_M.pdf: 1509037 bytes, checksum: 64a492fd2dcabf75db665898f34f50aa (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Avaliar fatores patológicos em mulheres submetidas à histerectomia radical e linfadenectomia pélvica bilateral para tratamento de câncer do colo do útero estádio IA1 com invasão angiolinfática e IA2, correlacionando achados na peça de conização e de histerectomia radical, para identificação de um grupo de pacientes candidatas a tratamento cirúrgico menos radical. Métodos: Avaliação de mulheres com câncer do colo do útero estádio IA1 com invasão angiolinfática e IA2, diagnosticadas por LEEP ou conização a frio, tratadas com histerectomia radical e linfadenectomia pélvica bilateral, no período de Janeiro de 1999 à Dezembro de 2011. Resultados: Foram avaliadas 50 pacientes, 40 estádio IA2 e 10 estádio IA1 com invasão angiolinfática. A média de idade foi de 43 anos (30-67). Todas as pacientes foram submetidas à conização prévia, sendo 45 LEEP (90%) e cinco cones a frio (10%). A análise de histologia revelou carcinoma epidermóide em 44 pacientes (88%), adenocarcinoma em quatro pacientes (8%) e carcinoma adenoescamoso em duas pacientes (4%). Invasão angiolinfática foi detectada em 15 pacientes (30 %), dez estádio IA1 e cinco estádio IA2. Margens estiveram comprometidas em 35 pacientes, e em quatro casos não foram avaliadas por artefato de fulguração. Linfonodos estiveram comprometidos em dois casos. Não foi identificado nenhum caso de comprometimento parametrial. Doença residual foi detectada em 22 pacientes (44%) e margens comprometidas no produto de conização foram preditoras de doença residual na peça cirúrgica de histerectomia radical (p=0,04). O tempo médio de seguimento foi de 51 meses, não sendo observado nenhum óbito relacionado à doença. Conclusões: Pacientes com margens comprometidas na peça de conização apresentam risco aumentado de doença residual na peça cirúrgica de histerectomia radical, necessitando de avaliação cautelosa previamente à cirurgia conservadora. Avaliação de linfonodos pélvicos é essencial devido ao risco de envolvimento mesmo em estádios iniciais. A ausência de comprometimento parametrial no presente estudo reforça que esse seleto grupo de pacientes com carcinomas microinvasores estádios IA1 com invasão angiolinfática e IA2 apresentam baixo risco de comprometimento parametrial, podendo ser considerada a realização de tratamento cirúrgico menos radical / Abstract: Aims: To evaluate pathological features in women treated with radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy for stages IA1 with lymph-vascular space invasion and IA2 cervical cancer by correlating findings on conization and hysterectomy specimens identifying a group of patients that could be candidate for less radical surgical treatment. Methods: Analysis of women with cervical cancer stages IA1 with lymph-vascular space invasion and IA2, diagnosed by LEEP or cold knife conization, treated with radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy, from January 1999 to December 2011. Results: Fifty patients were enrolled, 40 stage IA2 and 10 IA1 with lymph-vascular space invasion. Median age was 43 years (30-67). All patients underwent cervical conization, 45 LEEP (90%) and five cold knife (10%). Histology revealed squamous cell carcinoma in 44 patients (88%), adenocarcinoma in four patients (8%) and adenosquamous carcinoma in two patients (4%). Lymph-vascular space invasion was detected in 15 patients (30%), 10 stage IA1 and 5 stage IA2. Cone biopsy margins were positive in 35 patients and unavailable in 4 patients. There were two cases of positive pelvic nodes. No parametrial involvement was detected in the entire cohort. Residual disease was detected in 22 patients (44%). Positive margins predicted residual disease at radical hysterectomy (p= 0,04). Medium follow up time was 51 months and there were no disease- related deaths. Conclusions: Patients with positive margins at cone biopsy specimens have increased risk of residual disease at radical hysterectomy, and need careful evaluation prior to conservative surgery. Pelvic lymph-nodes evaluation is essential due to the risk of involvement even on early stages. The lack of parametrial involvement in the present study reinforce that this select group of patients with microinvasive cervical carcinoma stages IA1 LVSI, and IA2 have a very low risk of parametrial infiltration and less radical surgery could be considered / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde
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Osteossíntese minimamente invasiva com uso de placas em ponte das fraturas transversas da diáfise do úmero (Classificadas pela Ao-Assif como 12.A3) / Minimalli invasive ostheosinteses of transversal humeral shaft fractures using bridging plate ( AO-Assif 12.A3 classification)

Zogaib, Rodrigo Kallás, 1973- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Livani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zogaib_RodrigoKallas_M.pdf: 9326160 bytes, checksum: a09bd895633ff41c62b544b7b84de884 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Entre novembro de 2000 e abril de 2011, 22 pacientes com 23 fraturas transversas da diáfise umeral foram tratados com redução indireta e fixação com placa e parafusos através de técnica minimamente invasiva. A seguimento pós-operatório variou de 6 a 126 meses ( media 51.6 meses). Quinze pacientes, eram do sexo masculino e sete feminino. A idade dos pacientes variou de 18 a 66 (media 33.5) anos. Todas as fraturas consolidaram, e nenhuma apresentou lesão neurovascular associada. As fraturas consolidaram em até 2.7 meses. O arco de movimento do ombro e cotovelo foram simétricos quando comparado ao lado não envolvido, salvo em um paciente que apresentou-se com déficit de extensão do cotovelo, mas tinha fratura de olecrano ipsilateral, e foi tratado com redução e fixação com banda de tensão. Houve complicações sem repercussão clínica em sete casos, que foram o cúbito varo de aproximadamente 5 graus em cinco pacientes e falha dos parafusos proximais em 2 casos. Não houve ocorrência de infeção ou lesão iatrogênica do nervo radial A avaliação da função pós operatória do braço, ombro, e mão (DASH SCORE) foi testada e variou de 0 a 12.5 ( media de 5.45) Em conclusão, osteossíntese minimamente invasiva com placa em ponte (MIPO) , pode ser considerada uma opção segura e eficaz para o tratamento de fraturas transversas da diáfise do úmero / Abstract: Between November 2000 and April 2011, 22 patients with 23 transverse mid-shaft humeral fractures were treated with minimally invasive plate osteosynthesis techniques. Follow-up duration ranged from 6 to 126 (mean 51.6) months. Fifteen patients were male and seven were female. The age of the patients ranged from 18 to 66 (mean 33.5) years. All fractures healed and no associated neurovascular lesion developed. All fractures united within an average of 2.5 months. Ranges of shoulder and elbow motion were symmetric with those of the uninjured extremity. Complications occurred in seven cases, in five cases, comprising 5° cubitus varus with no functional repercussion, and in two cases, the proximal screw failed, but the fracture healing in the same mean time. Disabilities of the arm, shoulder, and hand (DASH) scores ranged from 0 to 12.5 (mean 5.45). One patient who presented with lack of elbow extension was found to have an ipsilateral olecranon fracture, which was treated with tension-band osteosynthesis. No infection or iatrogenic injury of the radial nerve occurred. In conclusion, minimally invasive bridging-plate osteosynthesis may be considered an option for the treatment of transverse mid-shaft humeral fractures / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Contribuição à ressecção gástrica segmentar por endoscopia com uso de grampeador através de gastrostomia / Contribution to segmental gastric resection by endoscopy with use of stapler through gastrostomy

Wada, André Massatake 25 April 2019 (has links)
Introdução: Os tratamentos para tumores gastrointestinais incluem procedimentos endoscópicos demorados e operações invasivas. Objetivo: Avaliação da exequibilidade e resultados da técnica de ressecção gástrica de todas as camadas da parede (FTEGR) realizada através de um grampeador linear introduzido por uma gastrostomia. Método: Foram estudados dez suínos. Primeiramente, realizou-se uma gastrostomia por punção através da qual se introduziu um trocarte laparoscópico. Suturas foram realizadas na parede gástrica, próximas à área de ressecção, para tracioná-la. Para realizar estas suturas uma câmara plástica foi acoplada à ponta distal do endoscópio, com a finalidade de aspirar a região desejada e introduzir uma agulha com um T-tag (dispositivo em \"T\") montado em um fio de nylon 2-0. Esta sutura com T-tag foi então tracionada em direção à boca do animal, formando uma tenda, incluindo todas as camadas da parede do estômago. Desacoplou-se a câmara plástica do endoscópio, o qual foi reintroduzido no estômago para se visualizar, orientar e auxiliar na ressecção. Um grampeador linear foi introduzido pela gastrostomia, colocado ao redor da base da tenda e então disparado. O espécime foi removido através da boca. O grampeador foi retirado, seguido pela retirada do trocarte. Finalmente, a gastrostomia foi fechada. Ao término do procedimento sete animais foram sacrificados e submetidos a laparotomia. Os demais três animais foram observados clinicamente por 4 semanas após o que realizou se uma endoscopia seguida da laparotomia. Resultados: FTEGR foi factível e todos os espécimes incluíram a serosa com fechamento completo da área ressecada. Foram ressecados espécimes com 8,0 cm (6-10 cm) de comprimento e 5,0 cm (4,2-6,2 cm) de largura, em média. O tempo médio dos procedimentos foi de 78 min (72-85 min.). Todos os procedimentos foram efetivos e não ocorreram complicações. Conclusão: A técnica de FTEGR em modelo suíno é exequível, não expõe a cavidade peritoneal e pode ser realizada sem complicações / Background: Treatments for gastrointestinal tumors include time-consuming endoscopic procedures and invasive surgeries. Aim: To evaluate the feasibility and results of a full-thickness endoscopic gastric resection technique (FTEGR) performed using a stapler inserted through a gastrostomy. Methods: Ten pigs were used. Firstly, a push gastrostomy was performed through which a laparoscopic trocar was inserted. Sutures were placed on the stomach wall near the resection area to hold on this area. To perform these sutures plastic chamber was assembled at the distal tip of the endoscope to aspirate the aimed region and insert a needle with an assembled T-tag mounted with a 2-0 nylon thread. This T-tag stitch was then pulled toward the animal\'s mouth to form a tent including all stomach\'s layers. The plastic chamber was then disengaged from the endoscope, which was reintroduced into the stomach to visualize, guide and aid in resection. A linear stapler was inserted through the gastrostomy, placed around the base of the tent and then utilized. The specimen was removed through the mouth. The stapler was withdrawn, followed by the withdrawal of the trocar. Finally, the gastrostomy was closed. At the end of the procedure seven animals were sacrificed and submitted to laparotomy. The other three animals were observed clinically for 4 weeks after and then it was performed an endoscopy followed by euthanasia and a laparotomy. Results: FTEGR was possible and all specimens included the serosa with complete closure of the resected area. Samples 8.0 cm (6-10 cm) long and 5.0 cm (4.2-6.2 cm) wide were resected on average. The mean time to perform FTEGR was 78 min (72-85). All procedures were feasible and there were no complications. Conclusion: The FTEGR technique in pig model is feasible, it does not expose the peritoneal cavity to the contamination and can be performed without complications
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Cirurgia torácica vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial por radiofreqüência bipolar: exeqüibilidade, segurança e resultados iniciais / Video-assisted thoracic surgery for atrial fibrillation ablation using bipolar radiofrequency: Feasibility, Safety and initial results

Colafranceschi, Alexandre Siciliano 06 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associados a ela, têm justificado a procura por um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas e por novas abordagens terapêuticas. O objetivo deste manuscrito é avaliar a exeqüibilidade, a segurança e os resultados em três meses da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial com radiofreqüência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial sintomática e refratária à terapia medicamentosa foram submetidos ao procedimento cirúrgico proposto no Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, no período de Maio 2007 a Maio de 2008. Foram analisadas variáveis de peri e pós-operatório. Além da avaliação clínica dos sintomas, todos os pacientes foram submetidos a um ecocardiograma e Holter de 24horas antes e três meses após a cirurgia. Realizou-se também uma angiotomografia de veias pulmonares no terceiro mês de seguimento pós-operatório. RESULTADOS: O procedimento foi realizado conforme planejado em todos os pacientes. Cem por cento das veias pulmonares direitas e 90% das esquerdas tiveram o isolamento elétrico confirmado. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intra-torácicas ou óbitos. Dois pacientes apresentaram pneumonia pós-operatória e longo tempo de permanência hospitalar no início da experiência clínica. Nove dos dez pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal. Houve uma recorrência da fibrilação atrial em três meses (11,1%). No total, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial em três meses. Houve melhora significativa da função diastólica avaliada ecocardiograficamente pela relação E/E após a cirurgia (9,0 ± 2,23 para 7,7 ± 1,07; p=0,042) que se associa a uma melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional da New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p=0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia torácica vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é exeqüível e segura mas a incorporação desta nova técnica à prática clínica requer uma curva de aprendizado da equipe envolvida. A melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca está relacionada à melhora da função diastólica do ventrículo esquerdo / BACKGROUND: Atrial fibrillation prevalence, its health system cost and the high morbidity and mortality associated with it have justified the search for a better understanding of its pathophysiology and new therapeutic management. The objective of this study was to assess the feasibility, the safety and the three months results of the video-assisted thoracoscopic surgery for the ablation of atrial fibrillation using bipolar radiofrequency. METHODS: Ten patients (90% male) with symptomatic and refractory atrial fibrillation underwent the proposed surgical procedure at the National Institute of Cardiology, Rio de Janeiro, Brazil, from May 2007 to May 2008. Peri and post-operative data were collected for analysis. Besides clinical evaluation, all patients have been submitted to an echocardiogram and a 24h Holter monitoring before and three months after the procedure. A pulmonary veins angiotomography was also performed three months after surgery. RESULTS: The surgical procedure was done as planned in all patients and 100% of the right pulmonary veins were isolated. Ninety per cent of the left pulmonary veins were confirmed to be electrically isolated. There was no surgical injury to any intra thoracic organ or death in this series. Two patients had post-operative pneumonia that required prolonged in hospital stay early in the experience. Nine of ten patients were in sinus rhythm just after surgery. There was one recurrence of atrial fibrillation within the three months follow up (11,1%). In general, eighty per cent (80%) of the patients are free of atrial fibrillation three months after surgery. There was a significant improvement in diastolic function measured by the relation E/E on the echocardiogram before and after the procedure (9,0 ± 2,23 to 7,7 ± 1,07; p=0,042). This was associated to an improvement of heart failure symptoms of New York Heart Association (2,4 ± 0,5 to 1,6 ± 0,7; p=0,011). There was no pulmonary vein stenosis in this cohort. CONCLUSIONS: Video-assisted thoracoscopic surgery for the treatment of atrial fibrillation is feasible and safe although it requires a learning curve to incorporate this new technique to clinical practice. The improvement on heart failure symptoms is associated to an improvement on diastolic left ventricular function
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Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap model

Cho, Alvaro Baik 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.

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