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A experiência cirúrgica de ressecção do câncer colorretal e suas consequências na perspectiva do paciente / The experience of surgical resection of colorectal cancer and its consequences on the patient\'s perspective

Della Motta, Talita Tavares 10 September 2013 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa sob a perspectiva antropológica, que teve como objetivo apreender os sentidos da experiência cirúrgica de ressecção do câncer colorretal (CCR) e suas consequências na perspectiva do paciente. Utilizou-se o referencial teórico da antropologia interpretativa e o método etnográfico para apreender a experiência de treze pacientes em tratamento cirúrgico por CCR, que foram entrevistados em dois momentos, no pré e pós-operatórios, na unidade de internação de um hospital terciário. A coleta de dados ocorreu no período de junho a dezembro de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio, observações participantes e anotações em um diário de campo, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo indutiva. Os dados foram decodificados em dois núcleos temáticos, denominados de \"Esperança de cura pelo tratamento cirúrgico\" e \"Busca de confirmação de cura pela cirurgia\". No primeiro núcleo temático, da experiência de adoecimento relatada pelos pacientes foram extraídos os principais aspectos como o momento do aparecimento dos sintomas e do problema, a busca por atendimento à saúde e a suspeita do câncer, a notícia do diagnóstico oncológico, as expectativas e preocupações sobre o tratamento cirúrgico indicado, as consequências, os insucessos dos tratamentos prévios e a possibilidade da estomia intestinal. Com a interpretação destes dados verificamos que, independente dos acontecimentos, os pacientes buscam agregar informações, comportamentos e fatos para a manutenção da esperança de cura com a ressecção do CCR e consideram a estomia intestinal como uma necessidade para a possibilidade de cura. No segundo núcleo temático abordamos a experiência com o tratamento cirúrgico, no qual emergiram as expectativas em relação à ressecção do CCR, a utilização de estratégias de enfrentamento como redes de apoio, suporte profissional e atitudes otimistas na busca por confirmação de cura do câncer com a cirurgia e a estomia intestinal determina a gravidade do seu problema de saúde, contudo conseguem voltar a pensar em projetos de vida futuros. Com a interpretação destes dois núcleos temáticos, apreendemos que a cirurgia é considerada a única chance de cura para conseguirem retomar a sua vida familiar e cotidiana, e para tanto, buscam superar o estigma do câncer e todos os acontecimentos decorrentes do tratamento cirúrgico e do ambiente hospitalar, com canalização dos seus esforços para manter a esperança de que tudo dará certo. No pós-operatório, os pacientes buscam pistas sobre o sucesso da cirurgia e a sua evolução clínica passa a ser o indicativo da obtenção de cura para a nova chance de vida e surge a preocupação de aprendizagem dos cuidados com a estomia intestinal. Os resultados deste estudo poderão contribuir na melhoria do planejamento da assistência perioperatória ao paciente com CCR, com atendimento das suas necessidades / This is a qualitative study from the perspective of anthropology, which aimed to understand the meanings of the experience of surgical resection of colorectal cancer (RCC) and its impact on the patient\'s perspective. The theoretical framework of interpretive anthropology and ethnographic method to capture the experience of thirteen patients in surgical treatment for RCC has been used, who were interviewed on two occasions, before and after surgery, in the inpatient unit of a tertiary hospital. Data collection occurred from June to December 2012, through semi-structured interviews recorded on audio, participant observations and notes in a diary, and data were analyzed using inductive content analysis. The data were decoded in two thematic groups, called \"Hope for healing through surgical treatment\" and \"Seeking confirmation f the cure by surgery.\" \". In the first thematic group, the experience of illness reported by patients, the main aspects such as time of onset of symptoms and the problem were extracted, the search for health care and suspicion of cancer, the news of the cancer diagnosis, expectations and concerns about surgical treatment indicated, the consequences of the failure of previous treatments and the possibility of permanent intestinal ostomy. With the interpretation of these data it was found that regardless the events, patients seek to add information, facts and behaviors to maintain hope of cure with resection of RCC and consider the intestinal ostomy a necessity for the possibility of healing. In the second thematic group the experience with surgical treatment in which emerged the expectations for resection of RCC was addressed, the use of coping strategies such as support networks, professional support and optimistic attitudes in seeking confirmation of curing cancer with ostomy surgery and determine the severity of the health problem, however patients can think about future life plans again. With the interpretation of these two theme groups, we can see that the surgery is considered the only chance of cure and this way patients will be able to have their family life back, and therefore, they seek to overcome the stigma of cancer and all events resulting from surgical treatment and hospital environment, thus, channeling their efforts to keep the hope that everything will be alright. Postoperatively, patients seek clues about the success of surgery and clinical evolution becomes the target of achieving cure for the new chance of life and the concern of ostomy care occurs. The results of this study will contribute to the improvement of perioperative care planning for patients with RCC, with their needs attended
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Vivência de perdas: relação entre eventos significativos, luto e depressão, em pacientes internados com doença arterial coronariana / Experience of losses: relation between significatives events, mourning and depression, in hospitalized patients with coronary artery disease

Jurkiewicz, Rachel 08 August 2008 (has links)
Do atendimento a cardiopatas internados, criou-se a categoria vivência de perdas, desencadeada por evento(s) significativo(s) que implica no processo do luto. Segundo Freud (1916), o luto é um trabalho psíquico que requer um tempo para elaboração da perda e de transformação da realidade psíquica, desestruturada pela falta do objeto perdido. Entende-se que o luto é o correlato psicodinâmico da reação manifesta de depressão. Com estes fundamentos, esta pesquisa teve por objetivo geral: investigar vivência de perdas, estados de luto e de depressão. Foram avaliados 44 pacientes com os diagnósticos médicos de infarto agudo do miocárdio e angina, de 33 a 65 anos, 50% mulheres e 50% homens. Utilizados três instrumentos: entrevista semi-estruturada, para avaliação do luto; Inventário de Depressão de Beck, para depressão; Escala de Avaliação e Reajustamento Social de Holmes e Rahe, que avalia porcentagem de probabilidade de apresentar problemas de saúde. Os resultados foram relacionados através do programa Statistical Package for Social Sciences, versão 11.0. Apresenta estado de luto 65,9%, sendo significativas as relações entre: luto e depressão (p<0,05); luto e gênero (p=0,000); presente em 90,9% das mulheres; depressão e gênero (p<0,05). Os eventos significativos relatados com maior freqüência foram: morte de familiares, 47% ou de pessoa próxima, 13%. Também é significativa a relação estatística entre luto e quantidade de mortes relatadas por participante como evento significativo (p<0,05). Sugere vivência de perdas como indicativo de risco psicológico para doença arterial coronariana, apontando para a associação entre luto e depressão / Since the attendance of hospitalized cardiac patients was created the category experience of losses caused by significative(s) event(s) that implicated in the mourning process. According to Freud (1916), mourning is a psychic process that requires time for the loss elaboration and changing of the psychic reality, shaped by the lost object missing. Mourning is understood as a psychodynamic correlation of the manifested depression reaction. On this basis, this research aimed: investigate experience of losses, mourning and depression. 44 patients with medical diagnosis of severe heart attack and angina were evaluated, from 33 to 65 years old, 50% women and 50 % men. Three instruments were used: semi-structured interview for mourning evaluation; Beck Depression Inventory, for depression; Holmes and Rahe Social Readjustment Rating Scale, which evaluates the probability of presenting health problems. The results were treated by the software Statistical Package for Social Sciences version 11.0 . 65,9% presented state of mourning and the association between : mourning and depression were significative (p<0,05); mourning and gender (p=0,000), presented in 90,9% of the women; depression and gender (p<0,05). The significative events more frequently reported were: death of a relative 47%, or closer person 13%. It is also significative the statistical relation between mourning and deaths related by the participants as significative event (p<0,05). Experience of losses is suggested as indicative of psychological risk for coronary artery disease, highlighting the association with mourning and depression
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Padrão de consumo e evolução para dependência de pacientes internados por uso de crack / Consumption pattern and progression to dependence in hospitalized patients with crack cocaine use

Amaral, Rogério Gonçalves do 22 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert Rogerio Goncalves do Amaral.pdf: 234851 bytes, checksum: da3c002d659e5f365e9fe87b5421f59e (MD5) Previous issue date: 2011-06-22 / Objectives: Evaluate the profile and patterns of consumption of crack cocaine users who were hospitalized in Pelotas, Southern Brazil. Also, it was estimated the time to become addict, since the moment crack cocaine was used by the first time. . Methods: Cross-sectional study of 162 patients with the help of a structured questionnaire evaluating socio-demographic characteristics, strategies used to obtain the drug, ways of access to the drug, and criminal history. ICD-10 criteria were used to estimate the time between first use and addiction. Results: Most patients were young men (82,1%) with low literacy level and low income. The main strategy to obtain the drug was stealing, assaulting and drug traffic. The access to drugs was considered very easy (49,4%) or easy (42%) by most of the addicts, and 86% were able to obtain the drug in less than 30 minutes. After two months of having used crack for the first time, 44% were addicts, and this proportion increased to 73% with six months of use and 87% after one year. Conclusions: Crack cocaine is very easy to obtain and it leads to addiction in a short period of time. As it is widely used, and criminal acts are commonly used for its achievement, crack cocaine is an important reason for the increase of violence in urban societies / Objetivos: Estudar o perfil e padrões de consumo de pacientes internados por uso de crack, e estimar o tempo para se tornar dependente após experimentar crack pela primeira vez. Métodos: Estudo transversal com 162 pacientes internados para desintoxicação em um hospital psiquiátrico em Pelotas, Rio Grande do Sul. Utilizou-se um questionário para avaliar características sociodemográficas, estratégias usadas para adquirir crack, acesso à droga e história penitenciária criminal. Os critérios da CID-10 para síndrome de dependência foram usados para estimar o tempo em que o paciente se tornou dependente após experimentar a primeira pedra de crack. Resultados: A maioria dos pacientes era homens jovens (82,1%), com baixa escolaridade e renda. A principal estratégia ilegal para conseguir crack foi furtar, seguida por assaltos e tráfico de drogas. O acesso à droga foi considerado muito fácil (49,4%) ou fácil (42%) pela maioria dos usuários, sendo que 86% tinham acesso ao crack em menos de 30 minutos. Dois meses após experimentarem a primeira pedra de crack, 44% já se tornaram dependentes, e esta proporção aumentou para 73% aos seis meses e 87% com um ano. Conclusões: O crack é uma substância com acesso muito fácil que leva a dependência em período muito curto e com um impacto importante no aumento da violência na sociedade
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Prescrição de Psicofármacos e Transtornos Mentais Comuns em Pacientes Internados nos Hospitais Universitários da Cidade de Pelotas/RS

Minasi, Sílvia Tremper 16 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silvia minasi.pdf: 479845 bytes, checksum: 49b800674eab694650884dbdb12b8c71 (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Cross-sectional study to describe the prevalence of psychotropic drug use during hospitalization and at home, conducted with 110 adult patients hospitalized in two university hospitals in Pelotas/RS, which answered to SRQ-20 at beginning of the hospitalization and HAD scale seven days later. Simultaneously, an analysis of daily prescriptions was performed. The prevalence of psychotropic drug use in the households was 24.5% (CI95% 17,1% - 33,8%) while during hospitalization was 52.7% (CI95% 43,0% - 62,2%). Based on the total sample, 32.7% not used at home, but received in the hospital, 4.5% had used psychotropic drugs at home, but had not received when hospitalized. Female gender, presence of previous disease and had already gone into surgery were associated with hospital use, while for household use, only the presence of previous disease and hospitalization non-SUS were significant. The most commonly prescribed psychotropic drugs were anxiolytics, hypnotics and sedatives, followed by antidepressants, neuroleptics and anticonvulsants / Estudo transversal para descrever a prevalência de uso de psicofármacos durante a internação hospitalar e no domicílio, realizado com 110 pacientes adultos internados nos dois hospitais universitários da cidade de Pelotas/RS, que responderam ao SRQ-20 no início da internação e sete dias depois a escala HAD. Simultaneamente, fez-se análise das prescrições diárias. A prevalência de uso de psicofármaco domiciliar foi de 24,5% (IC95% 17,1% - 33,8%) enquanto que durante a internação foi de 52,7% (IC95% 43,0%-62,2%). Do total da amostra, 32,7%, não usavam em casa, mas receberam no hospital; 4,5% já usavam psicofármaco em casa, porém não receberam quando internados. Sexo feminino, presença de transtorno prévio e já ter feito cirurgia estiveram associados ao uso hospitalar, enquanto que para uso domiciliar, apenas a presença de transtorno prévio e a internação não SUS foram significativas. Os medicamentos psicotrópicos mais prescritos foram os ansiolíticos, hipnóticos e sedativos, seguidos pelos antidepressivos, neurolépticos e anticonvulsivantes
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Fatores de risco para óbito por influenza (AH1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009 / Risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09, State of São Paulo, 2009

Ribeiro, Ana Freitas 16 March 2015 (has links)
Introdução- Em abril de 2009, novo subtipo viral foi identificado, Influenza A(H1N1)pdm09. Em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saude anunciou o início de uma pandemia de influenza. Objetivo- Investigar os fatores de risco para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 em pacientes e em gestantes hospitalizados com Doença Respiratória Aguda Grave-DRAG. Nas gestantes, foram analisados também os desfechos gestacionais e neonatais. Metodologia- Foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com Influenza A(H1N1)pdm09 confirmada laboratorialmente e DRAG. Os casos evoluíram para óbito e os controles para cura. Os casos e controles foram selecionados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINANInfluenza- web, sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação do caso. O primeiro estudo foi realizado nas regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 09 de junho a 01 de dezembro de 2009. Foram realizadas avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados. Foram empregados testes de Mann-Whitney-U ou quiquadrado para comparação das variáveis, e cálculos dos odds ratio brutos-ORb e seus intervalos de confiança-IC95 por cento , para avaliação dos fatores de risco. No primeiro estudo foi definido modelo de regressão logística múltipla para análise dos fatores associados ao óbito. Resultados- No primeiro estudo, foram investigados 193 casos e 386 controles, 73,6 por cento dos casos e 38,1 por cento dos controles tinham alguma condição de risco para complicações relacionadas à influenza. No modelo final, as seguintes variáveis foram fatores de risco para óbito: idade entre 18 a 59 anos, Odds Ratio Ajustado-ORa de 2,31, 95 por cento IC 1,31-4,10, (referência pacientes < 18 anos), presença de pelo menos uma condição de risco (ORa=1,99, 95 por cento IC 1,11-3,57), mais de uma condição de risco (ORa=6,05 95 por cento IC 2,76-13,28), obesidade (ORa=2,73, 95 por cento IC 1,28- 5,83), imunossupressão (ORa=3,43 95 por cento IC 1,28-9,19) e ter tido atendimento prévio à internação (ORa=3,35, 95 por cento IC 1,75-6,40). O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas foi fator de proteção para óbito, (ORa=0,17, 95 por cento IC 0,08-0,37). Houve benefício também da administração do antiviral entre 48 a 72 horas, (ORa=0,30, 95 por cento IC 0,11-0,81). Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. Foram fatores de risco para óbito: ter tido atendimento prévio à internação, (ORb de 8,03, 95 por cento IC 2,38-27,09) e terceiro trimestre de gestação, (ORb=4,45, 95 por cento IC 1,15-29,25). Tratamento antiviral foi fator de proteção, quando administrado até 48 horas do início dos sintomas (ORb=0,14, 95 por cento IC 0,05-0,37), e de 48 a 72 horas, (ORb=0,13, 95 por cento IC 0,02-0,68). Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre os casos, p=0,001. As gestantes que evoluíram para óbitos tiveram recém nascidos vivos com mais baixo peso e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto, p=0,016, quando comparado aos controles que tiveram parto durante a internação, p<0,001. Conclusão: A identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução da morbimortalidade por influenza. / Introduction - In April 2009, a new viral subtype was identified, influenza A (H1N1)pdm09. On June 11, the World Health Organization announced the beginning of the influenza pandemic. Objective - To investigate the risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09 in hospitalized patients and pregnant women with Severe Acute Respiratory Infections-SARI. In the pregnant women, the gestational and neonatal outcomes were analyzed. Methodology - Two case control studies were performed in hospitalized patients and pregnant women with laboratory confirmed influenza A (H1N1)pdm09 and SARI. The cases died and the controls recovered. The cases and controls were selected from the Information System for Notifiable Diseases-SINAN-Influenza-web. Two controls were randomly selected in the study of patients and four in the pregnant women, matched by epidemiological week of the date of admission of the case. The first study was conducted in the metropolitan regions of São Paulo and Campinas, from June 28th to August 29th, 2009. The study on pregnant women included the State of São Paulo, from June 09th to December 1th, 2009. Evaluations of the medical records and home interviews were conducted using standardized forms. The Mann-Whitney U test or the chi-square tests were performed to compare the variables, in addition to calculations of crude odds ratio- ORc and their 95 per cent confidence intervals for the assessment of the risk factors. In the first study a multiple logistic regression model was used to analyze factors associated with death. Results - In the first study, 193 cases and 386 controls were investigated, 73.6 per cent of cases and 38.1 per cent of controls presented some risk condition for developing influenza-related complications. In the final model, the following variables were risk factors for death: aged between 18 and 59 , Adjusted Odds Ratio-ORa of 2.31, CI95 per cent 1.31-4.10, (reference patients <18 years), the presence of at least one risk condition (ORa=1.99, CI95 per cent 1.11-3.57), more than one risk condition (ORa=6.05 CI95 per cent 2.76-13.28), obesity (ORa=2.73, CI95 per cent 1.28-5.83), immunosuppression (ORa=3.43 CI95 per cent 1.28-9.19) and being attended prior to hospitalization (ORa=3.35, CI95 per cent 1.75-6.40). Antiviral treatment, when administered during the first 48 hours of onset of symptoms, was a protective factor for death, (ORa=0.17, CI95 per cent 0.08-0.37). There were also benefits from antiviral administration between 48 and 72 hours, (ORa=0.30, CI95 per cent 0.11-0.81). In the pregnant women, 48 cases and 185 controls were investigated. The risk factors for death were: being attended prior to hospitalization, (ORc 8.03, CI95 per cent 2.38-27.09) and third trimester of pregnancy, (ORc=4.45, CI95 per cent 1.15-29.25). Antiviral treatment was a protective factor when administered within 48 hours of onset of symptoms (ORc=0.14, CI95 per cent 0.05-0.37) and between 48 and 72 hours, (ORc= 0.13, CI95 per cent 0.02-0.68). In relation to pregnancy outcomes, there was a higher proportion of fetal losses and premature births among cases, p=0.001. The pregnant women who died had live newborns with lower weight and lower Apgar scores in the first minute, p=0.016 compared to controls who gave birth during hospitalization, p<0.001. Conclusion: The identification of high-risk patients and early treatment are important factors in the reduction of morbidity and mortality from influenza.
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Desfechos negativos entre pacientes internados em unidade psiquiátrica de hospital geral : um estudo longitudinal

Baeza, Fernanda Lucia Capitanio January 2017 (has links)
Introdução: Nas últimas décadas, vários fatores determinaram importantes modificações no modo de prover assistência psiquiátrica. Entre estes, destacam-se as mudanças no modo como entendemos os transtornos mentais, os avanços e melhora na disponibilidade de tratamentos psiquiátricos, o aumento do interesse político em saúde mental, além da ênfase nos custos da assistência médica. Com isto, a internação psiquiátrica passou a representar uma parcela menor entre os recursos utilizados na assistência em saúde mental. A Psiquiatria hospitalar atual cumpre a função de realizar diagnóstico e tratar sintomas agudos com a finalidade de esbater riscos, focada em estabilização, segurança do paciente e curta permanência. Neste contexto, o estudo de desfechos negativos entre pacientes que internam em leito psiquiátrico de hospital geral torna-se cada vez mais necessário. Objetivos: Identificar determinantes de desfechos negativos entre pacientes que internaram em leito psiquiátrico de hospital geral, definidos a priori como tempo de internação prolongado, reinternação e morte por qualquer causa em um ano a partir do momento da alta hospitalar. Métodos: Estudo naturalístico, longitudinal e prospectivo, realizado em unidade psiquiátrica de um hospital geral universitário de nível terciário. Pacientes admitidos entre junho de 2011 e dezembro de 2013 com 18 anos ou mais foram considerados elegíveis, exceto os que tivessem transtorno por uso de substâncias como diagnóstico principal, agitação psicomotora grave nas primeiras 72 horas da admissão, comprometimento cognitivo suficiente para comprometer a avaliação ou recusa em participar da pesquisa. Dados sociodemográficos e clínicos foram coletados na admissão, alta e um ano após a alta. Resultados: No artigo 1, seis variáveis explicaram 14,6% da variabilidade no tempo de internação: ausência de renda própria, história de internações psiquiátricas nos últimos dois anos, escore total na Brief Psychiatric Rating Scale e na Clinical Global Impression, diagnóstico de Esquizofrenia e história de tentativas de suicídio. O artigo 2 reafirmou o papel das internações anteriores em predizer internações futuras (RC1.38; IC 1.16-1.60) e demonstrou que para pacientes que internaram em episódio depressivo, não estar em remissão no momento da alta aumenta o risco de reinternação (RC 2.40; IC 1.14-5.07), assim como maiores escores na Brief Psychiatric Rating Scale no momento da alta para aqueles admitidos por Esquizofrenia. O artigo 3 reportou a mortalidade entre os pacientes acompanhados um ano 9 após a alta, mais de três vezes maior que a mortalidade da população geral para o mesmo período e área geográfica. Discussão: Os três estudos produzidos por esta tese colaboram para o corpo de evidências sobre desfechos adversos entre pacientes que internaram em leito psiquiátrico de hospital geral. O modelo de internação psiquiátrica em hospital geral é amplamente defendido pela Psiquiatria contemporânea como o melhor para tratamento de agudizações de transtornos mentais graves. Entretanto, não é o modelo majoritário tanto no Brasil como no mundo. Portanto, os resultados desta tese refletem os desfechos de um modelo assistencial preconizado, porém não predominante. Considerações finais: Ainda carecemos de pesquisas que se dediquem a avaliar desfechos negativos em internação psiquiátrica de hospital geral. / Introduction: In the last decades, several factors have determined significant changes in the way to provide psychiatric care. These include changes in the way we understand mental disorders, advances and improvements in the availability of psychiatric treatments, increased political interest in mental health, and emphasis on health care costs. With this, psychiatric hospitalization started to represent a smaller portion of the resources used in mental health care. It fulfills the function of diagnosing and treating acute symptoms with the purpose of avoiding risks, being focused on stabilization, patient safety and short stay. In this context, the study of negative outcomes among patients hospitalized in the psychiatric beds of general hospital becomes more and more necessary. Objectives: To identify determinants of adverse outcomes in patients admitted in psychiatric beds of a general hospital, defined a priori as longer hospital stay, rehospitalization and death from any cause one year after discharge. Methods: This is a naturalistic, longitudinal and prospective study carried out in a psychiatric unit of a general university-level tertiary care hospital. Patients admitted between June 2011 and December 2013 aged 18 years and over were considered eligible, except those who had substance use disorders as the main diagnosis, severe psychomotor agitation in the first 72 hours of admission, cognitive impairment sufficient to compromise the evaluation or refusal to participate in the research. Sociodemographic and clinical data were collected on admission, discharge and one year after discharge. Results: In article 1, six variables explained 14,6% of the variability of length-of-stay: absence of own income, history of psychiatric hospitalizations in the last two years, the total score of Brief Psychiatric Rating Scale and Clinical Global Impression, Schizophrenia diagnosis and history of suicide attempts. Article 2 reaffirmed the role of previous admissions in predicting future hospitalizations. Also, for patients admitted in a depressive episode, not being in remission at discharge increases the chance to be readmitted (OR 2.40; CI 1.14-5.07), as well as higher scores in the Brief Psychiatric Rating Scale at discharge for patients with Schizophrenia (OR 1.28, CI 1.11-1.48). Article 3 reported the mortality among patients followed up, more than three times greater than the mortality of the general population for the same period and geographical area. Discussion: The three studies produced by this thesis collaborate to the body of evidence about adverse outcomes among patients admitted in psychiatric beds of a general hospital. Contemporary psychiatry widely advocates the model of psychiatric hospitalization in general hospital as the best for treatment of acute mental disorder exacerbations. However, it is not the majority model in Brazil as in the world. Therefore, the results of this thesis reflect the outcomes of a recommended, but not predominant, care model. Final considerations: We still lack researches that focus on evaluating negative outcomes in general hospital psychiatric hospitalization.
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Funcionalidade de paciente crítico na alta da unidade de terapia intensiva

Coutinho, William Maia January 2018 (has links)
Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são expostos frequentemente a ventilação mecânica (VM) e imobilismo, que causam grande impacto na capacidade funcional durante a internação e após a alta da UTI, aumentando a mortalidade. A diminuição da funcionalidade pode ser avaliada de várias maneiras, entretanto, uma avaliação objetiva da capacidade de exercício ou trabalho geralmente é considerada a maneira mais eficiente de quantificar o status funcional de um indivíduo. O objetivo principal foi avaliar a força muscular e a funcionalidade dos pacientes críticos no momento da alta da UTI. Foi avaliada, ainda, a correlação destas variáveis com as variáveis pertinentes a sua internação, como tempo de VM, tempo de internação na UTI, tempo de sedação, dentre outras. Trata-se de um estudo transversal, onde foram incluídos 61 pacientes da UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que permaneceram por mais de 24h em ventilação mecânica. A força muscular foi avaliada através da dinamometria manual e da escala Medical Research Council (MRC) e a funcionalidade foi avaliada através da aplicação do Teste de Velocidade de Marcha e do Timed Up and Go (TUG). Para algumas análises, a amostra foi dividida em dois grupos, separando os pacientes que foram aptos e realizaram os testes funcionais (Grupo 1) dos inaptos, que não realizaram os mesmos (Grupo 2). Observamos na amostra total estudada, correlações significativas da força de preensão palmar e da escala MRC com tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica. Ao realizarmos a mesma análise dentro de cada grupo, observamos correlações significativas de força de preensão palmar (FPP) com tempo de internação na UTI e tempo de VM em ambos os grupos; em relação a escala MRC, observamos correlação significativa com tempo de VM no Grupo 2. Na comparação entre os grupos, foram observadas diferenças significativas em relação a FPP bem como a escala MRC, sendo os melhores resultados apresentados pelos pacientes do Grupo 1. A 10 velocidade de marcha apresentou correlação significativa com tempo de internação na UTI, demonstrando ter uma relação inversa com esta variável. Sendo assim, concluímos que a diminuição de força muscular está relacionada ao tempo de internação na UTI e ao tempo de ventilação mecânica e possui reflexo clínico sobre a funcionalidade dos pacientes críticos após a sua alta, uma vez que foi fator determinante na aptidão para realização dos testes funcionais. Velocidade de marcha demonstrou estar associada ao tempo de internação na UTI. / Intensive Care Unit (ICU) patients are frequently exposed to mechanical ventilation (MV) and immobility, which cause a great impact on functional capacity during hospitalization and after ICU discharge, increasing mortality. Decreased functionality can be assessed in a number of ways, however, an objective assessment of exercise or work ability is generally considered the most efficient way to quantify an individual's functional status. The main objective was to evaluate muscular strength and functionality of critical patients at the time of ICU discharge. It was also evaluated the correlation of these variables with the variables pertinent to their hospitalization as time of MV, length of ICU stay, time of sedation, among others. This is a cross-sectional study, which included 61 patients from the ICU of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre who remained for more than 24 hours in mechanical ventilation. Muscle strength was assessed using manual dynamometry and MRC scale and the functionality was evaluated through the application of the Gait Speed Test and Timed Up and Go. For some analyzes, the sample was divided in two groups, separating the patients who were eligible and performed the functional tests (Group 1) of the individuals who did not perform the same (Group 2). We observed in the total sample studied, significant correlations of hand grip strength and MRC scale with length of ICU stay and mechanical ventilation time. When we performed the same 11 analysis within each group, we observed significant correlations of hand grip strength with length of stay in the ICU and time of MV in both groups; in relation to the MRC scale, we observed a significant correlation with time of MV in Group 2. In the comparison between the groups, significant differences were observed regarding hand grip strength and the MRC scale, and the best results were presented by patients in Group 1. Gait speed showed a significant correlation with ICU length of stay, showing an inverse relationship with this variable. Thus, we conclude that the decrease in muscular strength is related to the length of ICU stay and the time of mechanical ventilation and has a clinical reflex about the functionality of critical patients after discharge, since it was a determining factor in the ability to perform the functional tests. The gait velocity was associated with the length of ICU stay.
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"Dimensionamento de pessoal de enfermagem no Hospital Universitário do Oeste do Paraná" / Dimensioning of Nursing Personnel in the University Hospital of Western Paraná.

Nicola, Anair Lazzari 15 February 2005 (has links)
O papel desempenhado pelos recursos humanos na produção de serviços de saúde e, particularmente, no campo da enfermagem merece atenção especial. Este estudo aborda a temática da gerência de recursos humanos tomando por referência a questão do dimensionamento de pessoal de enfermagem em um setor específico de atuação: o hospital. Trata-se de uma investigação na modalidade de estudo de caso cujo objetivo geral é dimensionar o quadro de pessoal de enfermagem para unidades de internação de um hospital universitário situado em um município do oeste do estado do Paraná. A metodologia adotada é aquela proposta por Gaidzinski (1998) que contempla a identificação de determinadas variáveis, às quais correspondem instrumentos específicos de coleta de dados. Para identificação do grau de dependência do paciente em relação ao cuidado de enfermagem, utilizou-se o Sistema de Classificação de Pacientes segundo Perroca (2000); para as horas médias de assistência de enfermagem e o percentual de cada categoria profissional adotou-se como parâmetro a Resolução COFEN nº 189/96; a definição do índice de absenteísmo bem como a equação para cálculo do quadro de pessoal foram desenvolvidas segundo a metodologia preconizada por Gaidzinski (1998). As unidades de internação estudadas foram aquelas em que a clientela atendida era composta por adultos (&#8805; 14 anos), nas especialidades de clínica médica e clínica cirúrgica. Do total de 62 leitos ativados nas três unidades de internação estudadas, foram classificados, diariamente durante 92 dias consecutivos, 72,5% dos leitos que correspondem a 4.135 pacientes/dia. Para os demais 27,5% dos leitos, a classificação não se efetivou devido à recusa do paciente em participar do estudo e outras ocorrências. Dos pacientes classificados, 9,4% requeriam cuidados intensivos, 14,6% cuidados semi-intensivos, 45,1% cuidados intermediários e 30,9% cuidados mínimos. Para as ausências previstas, o maior índice deve-se às folgas semanais, para as ausências não previstas o índice mais elevado ocorre devido às licenças médicas. Aplicando-se a equação de dimensionamento, obteve-se um quadro projetado de 28 enfermeiros e 48 auxiliares de enfermagem. Comparando-se o quadro existente com o projetado verifica-se que para a categoria enfermeiro, o quantitativo existente corresponde a 50% daquele previsto; para a categoria de auxiliares de enfermagem há um excedente de 29,2%. Diante do quadro reduzido de enfermeiros, levanta-se a hipótese de que determinadas ações de enfermagem inerentes a esse profissional estejam sendo desenvolvidas pelo pessoal de nível médio, sem um processo de supervisão que permita o desenvolvimento de um trabalho mais articulado e integrativo, resultando em uma assistência de enfermagem de melhor qualidade. Entende-se, ainda, que a adoção, pelos enfermeiros, de um sistema de classificação de pacientes em suas respectivas unidades, permitirá ampliar o conhecimento acerca da clientela atendida, suas reais necessidades, bem como o desenvolvimento de habilidades e competências que lhe assegurem assistir e gerenciar de um modo mais seguro, inovador, autônomo e participativo. / and particularly in the Nursing field, deserves special attention. This study approaches human resources management based on the dimensioning of nursing personnel in a specific sector of activity: the hospital. It is a case study whose goal is to dimension the nursing personnel for inpatient units at a university hospital located in a city of western Paraná state. The methodology adopted is that proposed by Gaidzinski (1998), as it contemplates the identification of certain variables to which specific data collection instruments correspond. In order to identify patients’ dependence in relation to nursing care, the Patient Classification System was used according to Perroca (2000); concerning the mean hours of nursing care and the percentage of each professional category, Resolution COFEN no. 189/96 was adopted as a parameter; the definition of absence rates as well as the equation used to calculate the staff were developed according to the methodology proposed by Gaidzinski (1998). The inpatient units under study were those in which the clients assisted consisted of adults (&#8805; 14 years old) in the specialties of medical clinic and surgical clinic. Of the total number of 62 activated beds in the three inpatient units under study, 72.5% of the beds were classified daily during a period of 92 consecutive days, which corresponds to 4.135 patients/day. As to the remaining 27.5% beds, classification was not conducted due to patients’ refusal to participate in the study and to other occurrences. Of the classified patients, 9.4% required intensive care, 14.6% semi-intensive care, 45.1% intermediate care and 30.9% minimum care. Concerning predicted absences, the highest rate was due to weekly work pauses whereas for non-predicted absences, the highest rate occurred as a result of sick leaves. The application of the dimensioning equation resulted in a staff consisting of 28 nurses and 48 nursing auxiliaries. By comparing the existing staff and the projected staff, it was observed that the number of working nurses corresponded to 50% of the predicted number whereas, in relation to nursing auxiliaries, there was an excess of 29.2%. In view of the reduced number of nurses, a hypothesis was made that certain nursing actions which are inherent to that professional category are being performed by nursing auxiliaries without a supervision process that would allow for the development of more articulated and integrative work, which would, in turn, result in better quality nursing care. It is also understood that the adoption, by nurses, of a patient classification system in their respective units will bring further knowledge concerning the clients assisted, their real needs as well as the development of skills and competencies that will enable them to provide care and manage their work in a more safe, innovative, autonomous and participant fashion.
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Caracterização clínica e sócio-demográfica dos pacientes idosos internados em hospital terciário e avaliados pelo serviço de interconsulta psiquiátrica

Ribeiro, Ana Elisa Sá Antunes 09 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-09T17:36:02Z No. of bitstreams: 1 AnaElisaSáAntunesRibeiro_dissert.pdf: 805165 bytes, checksum: 7720adcb407cb6da50267edcda4ffc8b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-09T17:36:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaElisaSáAntunesRibeiro_dissert.pdf: 805165 bytes, checksum: 7720adcb407cb6da50267edcda4ffc8b (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / The aging process is a reality for most societies and it brings challenges. The elderly patients are more vulnerable to hospitalization and, as a consequence, the impact of this environment on their health. Given the high prevalence of the development of behavioral changes on this population, the psychiatrist plays an important role through Consultation Liaison Psychiatry (CLP). Few studies have evaluated the CLP service and its impact on the elderly inpatient population. Objectives: To characterize the clinical and socio-demographic profile of the hospitalized elderlies who needed CLP, allowing the identification of their characteristics and main psychiatric and clinical disorders. Methods: An observational, descriptive, cross-sectional study was carried out to analyze the CLP requests for elderly patients admitted at Hospital de Base of São José do Rio Preto from 2010 to 2014, using a semi-structured protocol. Data were analyzed by means of a descriptive statistics, with absolute and relative frequencies, as well as Chi-Square test. A value of p <0.05 was considered significant. Results: A total of 204 elderly individuals were evaluated at the CLP service in this period. The mean age was 70.27%, 55.4% were female, 43.6% were married, 92.69% had low schooling and the vast majority did not have paid work (94, 4%). The majority of the evaluations was requested by the medical clinic (38.7%), the main reasons for hospitalization were hypertensive diseases (11.76%). More than a half had a psychiatric history and used psychotropic drugs, especially benzodiazepines. Of these, 24.11% required hospitalization in the past. The most frequent reasons for requesting CLP were: difficulty in dealing with hospitalization (24.74%) and previous psychiatric illness (22.2%). Among psychiatric diagnoses, mood disorders were the most frequent, especially depressive disorders (44.89%). The majority of the patients evaluated by CLP service (60.78%) was treated with pharmacological procedures guided by the team. Conclusion: The increase of aging in association with the elderlies’ fragility makes hospital admissions rates and behavioral changes to this population more prevalent. The elderlies attended by the CLP service have common characteristics with other elderly people evaluated in national and international surveys. CLP can favor a closer relationship between physicians and the multidisciplinary team, thus providing a more appropriate approach and treatment for the elderly patients. The use of a semi-structured protocol for collecting information has added a deeper understanding of this population assisted as well as the medical service provided. Further comparisons can generate greater knowledge, refinement, and should be encouraged. / O processo de envelhecimento é uma realidade para a maioria das sociedades e traz desafios. O paciente idoso está mais vulnerável à hospitalização e, como consequência, ao seu impacto sobre a sua saúde. Diante da grande prevalência de alterações comportamentais nessa população internada, a atuação do psiquiatra por meio da Interconsulta psiquiátrica (IP) assume um papel importante. Poucos estudos têm avaliado o serviço de IP e o seu impacto na população idosa internada. Objetivos: Caracterizar o perfil clínico e sócio-demográfico de idosos hospitalizados que necessitaram de IP, possibilitando a identificação de suas características e principais transtornos psiquiátricos e clínicos. Métodos: Estudo observacional, descritivo, retrospectivo, de corte transversal no qual foram analisadas as solicitações de IP para idosos internados no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP nos anos de 2010 a 2014, por meio de protocolo semiestruturado. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, com frequências absolutas e relativas, e também por meio do teste qui-quadrado. Um valor de p< 0,05 foi considerado significativo. Resultados: Foram avaliados 204 idosos pelo serviço de IP neste período. A média de idade foi de 70,27 anos; 55,4% eram do sexo feminino, 43,6% dos pacientes eram casados, 92,69% apresentavam baixa escolaridade e a grande maioria, 94,4% não exercia atividade remunerada. As avaliações foram solicitadas, em sua maior parte, pela equipe clínica médica (38,7%), sendo os principais motivos de internação as doenças hipertensivas (11,76%). Mais da metade apresentava antecedentes psiquiátricos e usava psicofármacos, especialmente, os benzodiazepínicos. Destes, 24,11% necessitaram de internação no passado. Os motivos mais frequentes de solicitação de IP foram: dificuldade em lidar com a internação (24,74%) e doença psiquiátrica prévia (22,2%). Entre os diagnósticos psiquiátricos, os transtornos de humor foram os mais frequentes, em especial, os transtornos depressivos (44,89%). A maioria dos pacientes avaliados pela IP (60,78%) foi tratada com condutas farmacológicas orientadas pela equipe. Conclusão: O aumento do envelhecimento em associação com as fragilidades do idoso tornam as taxas de internações hospitalares e de alterações comportamentais nessa população mais prevalentes. Os idosos atendidos pelo serviço de IP apresentam características comuns com outros idosos avaliados em pesquisas nacionais e internacionais. A IP pode favorecer o estreitamento da relação entre médicos e a equipe multidisciplinar, propiciando, assim, uma abordagem e tratamento adequados aos pacientes idosos. O uso de protocolo semiestruturado para coleta de informações contribuiu para o conhecimento mais profundo da população atendida e do serviço médico prestado. Comparações futuras podem gerar tanto maior conhecimento, quanto aperfeiçoamento e devem ser estimuladas.
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Erros de prescrição de medicamentos em pacientes hospitalizados - revisão de literatura / Prescribing errors in hospitalized inpatients, a literature review.

Jéssica Marcella Lucas Santos 08 September 2010 (has links)
Introdução. A terapia medicamentosa é uma intervenção terapêutica realizada com a finalidade de reduzir sofrimento, promover a cura e melhorar a saúde e qualidade de vida, entretanto, não é isenta de riscos. A ocorrência de erros de medicação é comum nas instituições hospitalares e pode afetar a segurança do paciente. A prevenção de erros de medicação tem sido reconhecida como uma prioridade para os serviços de saúde, visto que, esses eventos acarretam repercussões assistenciais, econômicas e sociais e são considerados crescentes problemas de saúde pública. Objetivo. Analisar a literatura sobre erros de prescrição de medicamentos ocorridos em pacientes adultos hospitalizados em unidades de clínica médica e cirúrgica. Método. Pesquisou-se nas bases de dados Medline/PubMed, IPA, Lilacs, Embase, Web of Science e Scopus para seleção de estudos com dados primários publicados em português, inglês e espanhol, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2009. Foi utilizada como estratégia de busca os seguintes termos, medication error(s), medication order(s), prescribing error(s), prescription error(s), prescrição, hospital(s), medication system, inpatient(s), adult(s) e os resultados foram filtrados utilizando-se a expressão and. Resultados. Foram selecionadas 51 publicações. A análise revelou que 71% dos artigos não utilizaram nenhuma definição para determinar erro de prescrição, sendo que a definição proposta por DEAN e col. (2000) foi verificada em 22% das publicações. Diversos métodos de coleta de dados foram utilizados, entretanto, a revisão de prescrição/prontuário foi a técnica mais utilizada (51%) e o acompanhamento prospectivo foi empregado em 72% dos estudos. O farmacêutico foi o principal profissional envolvido na coleta de dados, em 41% das publicações e a prescrição manual foi o tipo de prescrição mais analisada, em 39% dos estudos. Os erros de dosagem (frequência, dose e omissão), erros administrativos (ilegibilidade, rasura e prescrição incompleta) e erros terapêuticos (interação medicamentosa, seleção de medicamento) foram considerados os tipos mais comuns de erros de prescrição. Observou-se que os erros de prescrição com gravidade leve e moderada apresentaram expressiva ocorrência, apesar da falta de uma padronização nas escalas de gravidade entre os estudos. A frequência de erros de prescrição variou de 1% a 62% por prescrição; 2,1% a 66,1% por medicamentos prescritos e 0,25 a 2,72 erros por 100 pacientes-dia. O denominador número de prescrições foi o mais utilizado em 41% dos artigos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram cardiovasculares, antimicrobianos, analgésicos, psicoativos, gastrointestinais e respiratórios. Múltiplas causas foram associadas a erros de prescrição verificadas em 31% dos estudos, incluindo lapsos de memória e deslizes, excesso de trabalho, falta de comunicação, conhecimento inadequado sobre medicamento. A implantação de prescrição eletrônica com suporte de decisão clínica e introdução de farmacêutico clínico foram as principais estratégias para redução dos erros destacadas em 47% e 27% dos estudos analisados, respectivamente. Conclusão. A literatura apresenta uma diversidade de definições e métodos para detecção de erros de prescrição, o que pode influenciar na variabilidade das taxas de ocorrência de erros de prescrição. Não foi observada diferença na frequência de erro em relação ao tipo de prescrição (manual ou eletrônica). Apesar de algumas publicações referirem que erros de prescrição são os tipos mais graves que ocorrem com a utilização de medicamentos, observou-se nesta revisão, que os erros de gravidade leve e moderada foram relatados com maior frequência. Como os erros de prescrição estão associados a múltiplas causas, faz-se necessária a implantação de intervenções multifatoriais nas diversas etapas do sistema de uso de medicamentos para ajudar na prevenção ou minimização do impacto dos erros. / Introduction. Drug therapy is a therapeutic intervention performed in order to reduce suffering, promote healing and improve health and quality of life, however, is not without risks. The occurrence of medication errors in hospitals is common and can affect patient safety. Prevention of medication errors has been recognized as a priority for health services, since these events cause important impact in terms of hospital stay, social factors and financial costs and is considered public health issue. Objective. Analyze the literature on prescribing errors in adult patients hospitalized in a medical and surgery units. Method. Medline/PubMed, IPA, Lilacs, Embase, Scopus and Web of Science were searched to select studies using primary data published in Portuguese, English and Spanish between January and December 2009. The following terms were used as a strategy to search: \"medication error (s)\", \"medication order (s)\", \"prescribing error (s)\", \"prescription error (s)\", \"prescription\", \"hospital (s ) \",\" medication system; \"inpatient (s), \" adult (s)\" and the results were filtered using the expression \"and\". Results. In total, 51 publications were selected. The analysis revealed that 71% of articles did not use any setting to determine prescribing error, and the definition proposed by Dean et al. (2000) was detected in 22% of publications. Several methods of data collection were used, however, review of prescription or medical record is the most widely used technique (51%) and prospective monitoring was used in 72% of studies. The pharmacist was the primary professional involved in data collection in 41% of publications and prescription manual was the most studied type of prescription in 39% of studies. The dosage errors (frequency, dosage and omission), administrative errors (illegible and incomplete prescription) and therapeutic errors (drug-drug interaction, indication) were considered the most common types of prescription errors. It was observed that the prescribing errors of mild to moderate severity, showed a significant occurrence, despite the lack of standardization in the scales of severity among the studies. The frequency of prescription errors ranged from 1% to 62% per prescription, 2.1% to 66.1% for prescription drugs and from 0.25 to 2.72 errors per 100 patient-days. The denominator number of prescriptions was the most used in 41% of articles. The main drug classes involved were cardiovascular, antibiotics, analgesics, psychoactive drugs, gastrointestinal and respiratory. Multiple causes associated with prescription errors were found in 31% of studies, including memory lapses and slips, overwork, lack of communication, inadequate knowledge about medicine. The implementation of electronic prescribing with clinical decision support and introduction of clinical pharmacist were the main strategies for reducing errors highlighted in 47% and 27% of the studies analyzed, respectively. Conclusion. The literature shows a variety of definitions and methods for detecting prescription errors, which may influence the variability of rates of occurrence of prescription errors. No difference was observed in the frequency error in the type of prescription (manual or electronic). Although some publications refer to prescription errors are the most serious types that occur with medication use, it was observed in this review, that errors of mild and moderate severity were reported more often. Like all prescription errors are associated with multiple causes, it is necessary to implement a multifactorial interventions at different stages of the system of drug use to help prevent or minimize the impact of errors.

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