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Pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e esquemas iniciais desadaptativos na depressão pós-parto

KURTINAITIS, Laila da Camara Lima 11 May 2011 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-04T21:03:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Laila Câmara Lima Kurtinaitis.pdf: 1892713 bytes, checksum: 929862914758bf2b74e6c9060fc20bef (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-04T21:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Laila Câmara Lima Kurtinaitis.pdf: 1892713 bytes, checksum: 929862914758bf2b74e6c9060fc20bef (MD5) Previous issue date: 2011-05-11 / A depressão pós-parto (DPP) é a condição psiquiátrica mais comum associada ao puerpério. Esse transtorno traz prejuízos significativos para a relação mãe-bebê, para a dinâmica familiar e para o desenvolvimento da criança. A DPP tem algumas características distintas de um episódio depressivo fora do puerpério, entre elas os pensamentos recorrentes de causar danos ao bebê. Pesquisas mostram que os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) têm sido associados a diversas psicopatologias. O objetivo deste trabalho foi estudar os pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e os EIDs presentes em mulheres com DPP. Foram avaliadas um total de 91 puérperas, usuárias de um serviço de saúde da rede pública da cidade de Recife-PE no período de janeiro a agosto de 2010. A entrevista Clínica semi-estruturada baseada no DSM-IV para Transtornos do eixo I (SCID-I) foi utilizada para se fazer o diagnóstico da DPP, os pensamentos obsessivos em relação ao bebê foram avaliados através do Postpartum Thougths and Behavior Checklist (PTBC) e os EIDs através do Questionário de Esquemas de Young - forma reduzida. A presença de DPP esteve associada à história de transtorno psiquiátrico anterior, ao fato da gravidez não ter sido desejada e não ser casada. Todavia não mostrou associação com doenças clínicas, história de transtorno psiquiátrico na família, faixa etária, escolaridade, peso da criança ao nascer, questões relativas ao parto, complicações durante a gravidez ou com o bebê após o nascimento, aborto espontâneo, realização de tratamento para engravidar, variáveis econômicas e o número de filhos. Dentre os pensamentos obsessivos em relação ao bebê mais frequentes na DPP estavam: “Medo de deixar o bebê cair ou escorregar”, “Medo de alguém poder levar o bebê” e “Preocupações relacionadas a animais ou insetos”. Os EIDs mais presentes em mulheres com DPP foram: Auto-Sacrifício, Privação Emocional, Abandono/Instabilidade. Houve diferença significativa em alguns dos pensamentos obsessivos relacionados ao bebê e alguns dos EIDs das mulheres quando se comparou puérperas com DPP às saudáveis. Conclui-se que a DPP está associada a alguns EIDs e que no puérperio há uma grande presença de pensamentos obsessivos em relação ao bebê. As mulheres com esses pensamentos, assim como as com DPP poderiam obter uma melhora com psicoterapia de base cognitivo-comportamental. / The Pospartum Depression (PPD) is the most common psychiatric disorder associated to the puerperium. It brings significant losses to the mother-baby relationship, to the relation of the family and to the development of the baby. The PPD has some singular characteristics of a depressive episode different from the puerperium, among them the intrusive thoughts of causing harm to the baby. Researchers found out that Early Maladaptive Schemas (EMSs) have been associated to several psychopathologies. The target of this dissertation was to study the obsessional thoughts related to the baby and the EMSs from the women with PPD. A total of 91 puerperium, assisted by a public hospital in Recife, were evaluated on a period between January and August 2010. The Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID - I) was used to diagnose the PPD, obsessional thoughts regarding the baby were evaluated by the Postpartum Thoughts and Behavior Checklist (PTBC) and the EMSs analyzed by the Young Schemas Questionnaire - short form. The PPD has been associated to psychiatric problems in the past e due the fact of an unwanted pregnancy and not being married. Nevertheless, the research didn’t show association with clinic diseases and psychiatric problems in the family, age group, marital status, educational level, weight of the born baby, issues regarding the child-berth, problems during the pregnancy or with the child after the berth, spontaneous abort, medical treatment for conceiving, economic variables and the number of children. Among the most common obsessional thoughts in postpartum depression regarding the baby there were: “Fear of let the baby slip or fall”, “Fear of someone taking the baby away”, “Worries about animals and insects”. The most common EMSs found in women with PPD were: self-sacrifice, emotional deprivation, abandonment/ instability. There was a significant difference in some of the obsessional thoughts regarding the baby and some EMSs when puerperium healthy women when compared to the ones with PPD. It was concluded then, that the postpartum depression is associated to some EMSs and that the in puerperium there is a large amount of obsessional thoughts regarding the baby. The women with these thoughts, as well as the ones with PPD could have a significant improve with cognitive behavioral therapy.
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Epilepsia e gravidez : frequencia de crises epilepticas na gestação e puerperio

Costa, Alberto Luiz Cunha da 02 August 2018 (has links)
Orientador : Carlos Alberto Mantovani Guerreiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T12:37:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_AlbertoLuizCunhada_M.pdf: 486907 bytes, checksum: 6ef0beef5c4c2b9a581111ac09810041 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Estima-se que 0,3 a 0,6% das gestações ocorram em mulheres epilépticas. Estas gestações são consideradas como de alto risco por serem acompanhadas de maiores complicações materno-fetais. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o comportamento da freqüência de crises epilépticas durante os três momentos estudados (pré-gestacional, gravídico, puerperal) e determinar se existe correlação entre aumento na freqüência em algumas pacientes com características clínicas das gestantes (idade, peso, escolaridade e paridade) e epilepsias (tipo de crise, freqüência pré-gestacional de crises, tipo de epilepsia, etiologia e duração das epilepsias). Avaliamos no período de julho de 1991 a setembro de 1999, 109 pacientes encaminhadas consecutivamente ao ambulatório e incluídas dentro dos critérios 50 gestantes epilépticas com até 19 semanas de gravidez, diagnóstico de epilepsia anterior a gestação e manutenção do seguimento por 3 trimestres gestacionais e 3 meses no puerpério. Excluímos as pacientes com crises gestacionais, toxemia gravídica, aborto espontâneo ou provocado até 24a semana e crise única. Todas as pacientes foram acompanhadas com consultas periódicas a cada 60 dias. Quarenta e sete pacientes faziam uso de DAE no início do seguimento e foram orientadas a manter o mesmo tipo de medicação. Três gestantes estavam e foram mantidas sem uso de DAE, sem crises. A dose foi ajustada em 7 pacientes para controle de crises tipo tônico-clônica generalizada. Quarenta e uma gestantes foram mantidas sob monoterapia e 6 em politerapia com 2 DAE. Carbamazepina foi mais usada em mono (58,5%) e politerapia (66,7%). A freqüência de crises no período pré-gestacional foi obtida através de informações das pacientes e familiares ou prontuários médicos. Durante a gestação e puerpério a freqüência foi avaliada com calendário de crises. Adotamos os critérios modificados do estudo de Milão (CANGER et al., 1992) para modificação da freqüência. A idade variou de 16 a 45 anos (média 25,24 anos), 96% gestantes eram de regiões urbanas e 50 pacientes tiveram de 1 a 8 gestações (média 1,88, mediana 1). O tempo do início da epilepsia até a gestação variou de 7 meses a 37 anos (média 140,18 meses). Epilepsia foi classificada como criptogênica em 35 casos, sintomática em 9 e idiopática em 6. Quarenta e seis por cento das pacientes mantiveram-se livres de crises ou com freqüência inalterada, 28% pioraram e 26% melhoraram durante a gestação.Não identificamos em nosso estudo relação entre piora na freqüência de crises e tipo de crise, tipo de epilepsia, ganho de peso materno, etiologia, idade materna, duração da epilepsia, freqüência prévia de crises e anormalidades no eletrencefalograma. Não observamos ocorrência de estado de mal convulsivo na amostra. Concluímos que a gestação e o puerpério no presente estudo não demonstraram influência significativa sobre a evolução das crises epilépticas / Abstract: Patients with epilepsy have been estimated to constitute 0.3 to 0.6% of all pregnancy. Patients with epilepsy are at substantial risk for a variety of complications during pregnancy. Objectives. i) To evaluate the changes in seizure frequency during pre-gestational, pregnancy and puerperium periods, and ii) To identify factors related to increase in seizure frequency. Methods. We followed 50 pregnant women with epilepsy prospectively. The mean age was 25 years (range 16 - 45), and the mean duration of epilepsy was 11 years (range from 7 months to 37 years). Nine had symptomatic, 35 had probably symptomatic, and six had idiopathic epilepsies. All patients were evaluated every 60 days. Forty-seven were keeping with the same pre-gestational anti-epileptic drug (AED). Three had no AED therapy. Drug dosages were increased to control tonic-clonic seizures in seven patients. Forty-one patients were on monotherapy and six on two AEDs. The subjects were classified according to seizure frequency into six groups based on modified report of Milan study (CANGER et al., 1982). Results. The seizure frequency in 23 patients (46%) remained unchanged, in 14 (28%) worsened and in 13 (26%) improved. Comparison of seizure frequency among prepregnancy, gestational and puerperium periods showed no difference (Friedman, p=0.073). We found no significant correlation in seizure frequency during pregnancy and risk factors such as type of seizure and epilepsy, aetiology, age, maternal weight gain, duration of epilepsy, prepregnancy seizure frequency and electroencephalogram abnormalities. None of patients had status epilepticus. Conclusions. Gestational and puerperium periods did not influence seizure control / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Curva da involução uterina no puerperio normal por ultra-sonografia

Almeida, Cristiane Martins de 02 August 2018 (has links)
Orientadores : Mary Angela Parpinelli, Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T17:08:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_CristianeMartinsde_M.pdf: 601611 bytes, checksum: 75c9566c99362e6a69e36b8b204ec4a2 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo deste estudo foi construir uma curva de normalidade da involução uterina puerperal nas seis primeiras semanas após o parto, baseando-se em mensurações ecográficas seriadas de uma mesma puérpera em dias preestabelecidos. Incluíram-se 88 puérperas com partos assistidos na Maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher e submetidas à ultra-sonografia abdominal, para mensurações do volume uterino e da espessura da cavidade uterina, em oito ocasiões do período puerperal correspondentes aos dias um, dois, sete, 14, 21, 28, 35 e 42, com o total de 511 exames. As curvas da involução uterina foram construídas a partir da estimativa da mediana e dos percentis 2,5 e 97,5 para cada tempo e seus correspondentes intervalos de confiança a 95%, pelo método de bootstrap. O mesmo método estatístico foi empregado para identificar a associação da involução uterina com as seguintes variáveis de controle: uso de ocitocina no período de dilatação, tempo de rotura das membranas corio amnióticas até o parto, paridade, via de parto e peso do recém-nascido. Os valores medianos do volume uterino do primeiro ao 42o dia do puerpério foram 789; 736; 388; 222; 149; 119; 99,5 e 81,5 cm3, respectivamente, representando involução de 90% entre o primeiro e o último exame, reassumindo suas dimensões normais entre a quinta e a sexta semanas do puerpério. A curva do volume uterino apresentou queda abrupta na primeira semana (D7), seguida de decréscimo progressivo e de forma mais constante até a sexta semana após o parto (D42). Das variáveis de controle estudadas, apenas a multiparidade (= 3 partos) e o peso do recémnascido =3.500g no D7 estiveram associados a maiores volumes uterinos. A espessura da cavidade uterina involuiu da mediana de 11mm para 3mm (involução de 72,7%) entre o D1 ao D42 / Abstract: The aim of this study was to draw a curve for the normal puerperal uterine involution during the first six weeks after delivery, based on serial ultrasound mensurements of the same women, in some specific days. A number of 88 women in the postpartum period who had delivered at the Maternity of Caism- UNICAMP, were included. Their uterine measures for volume and uterine cavity thickness were registered by ultrasound examinations, in eight occasions of the puerperal period: days 1, 2, 7, 14, 21, 28, 35 and 42, with a total of 511 examinations performed. For the construction of the curves of the normal uterine volume involution in the puerperium, the median and percentiles 2.5 and 97.5, and their correspondend 95% confidence intervals by the bootstrap method were estimated. The relationship between the uterine regression and control variables as parity, route of delivery, birthweight, use of oxytocin during labor and elapsed time of rupture of membranes before delivery were analysed with the same statistical method. The median values for the uterine volume from the first to the 42th day of the puerperium were 789, 736, 388, 222, 149, 119, 99,5 and 81.5 cc respectively. This represents an involution of 90% during the period, reassuming its normal dimension between the 5th and 6th week post-partum. The uterine volume curve had an abrupt decrease in the first week (D7) followed by a progressively more constant decrease until the 6th week postpartum. Parity (=3 childbirth) and birthweight > 3,500g at D7 were only factors associated with greater uterine volumes. The uterine cavity thickness regressed from a median of 11mm to 3mm (72.7% of involution) between D1 and D42 / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Contribuição ao estudo da flora bacteriana intra-utero em puerperas normais e infectadas

Cunha, Antonio Carlos de Moura 14 July 2018 (has links)
Orientador : Jose Aristodemo Pinotti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T12:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cunha_AntonioCarlosdeMoura_D.pdf: 1173131 bytes, checksum: 1f3b49b2d72221810098f1ae16ded591 (MD5) Previous issue date: 1976 / Resumo: Estudou-se o material obtido da cavidade uterina de 63 puérperas, sob o ponto de vista bacteriológico. Destas, 41 foram consideradas normais (grupo I) e, a colheita do material realizada no terceiro dia pós-parto (normal, fórcipe ou cesárea. As demais 22 pacientes (grupo II) eram portadoras de endometrite, sendo a colheira praticada quando do diagnóstico da infecção. O número total de culturas efetuadas foi de 94 das quais 31 do canal cervical, para a avaliação do método de colheita. A diferença marcante dos achados (67,7%) entre colo e corpo, validou o método transcervical de colheita aqui empregado. Empregou-se técnica especial de transporte e de cultura para germes anaeróbios, respectivamente, mini-jarra e "GasPak". Foram obtidas 23 diferentes bactérias anaeróbias ou aeróbias, patogênicas ou não, que se distribuiram de igual modo nos grupos I e II, e não houve predominância de qualquer espécie de bactéria em qualquer grupo, segundo nos informou a análise estatística. O número médio das diferentes bactérias por cultura foi 2,2 e 2,4, respectivamente em pacientes normais e infectadas. Floras mistas de aeróbios mais anaeróbios, constituiram o achado predominante, tanto no grupo I (4l,4%), quanto no II (45,5%). Ênfase especial se deu ao encontro de 37,2% e de 47,6% de germes anaeróbios, respectivamente, nos grupos I e II. Por fim, confronta o autor seus resultados com os fornecidos pela literatura pertinente e, atenta para a importância dos germes anaeróbios como agentes causais de infecção puerperal / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Medicina
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A adolescente precoce : aspectos relacionados ao parto, puerperio imediato e recem-nascido, comparativamente as não-precoces e as gestantes adultas

Maia Filho, Nelson Lourenço 14 January 1993 (has links)
Orientador : Gustavo A. de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-17T09:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MaiaFilho_NelsonLourenco_D.pdf: 1910045 bytes, checksum: 8e1d44f606cd558285cf4e3f275454fb (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Este trabalho foi realizado com pacientes internadas na Maternidade do "Hospital de Clínicas Especializadas" de Franco da Rocha, ERSA - 14, atual Hospital-Escola da Faculdade de Medicina de Jundiaí, entre março de 1989 e dezembro de 1991. Estudaram-se 846 pacientes, divididas em três grupos, o grupo de estudo, constituído por 204 adolescentes precoces, de 11 a 15 anos; o grupo-controle, representado por 320 adolescentes não-precoces, de 16 a 19 anos; e outro, incluindo 322 gestantes adultas, de 20 a 25 anos. Todas as pacientes estudadas eram primíparas, para tornar mais uniforme a amostragem do trabalho, já que outras variáveis como condição social, econômica, cultural, educacional e habitacional eram comuns. Os três grupos foram analisados comparativamente, quanto aos seguintes parâmetros: tipo de apresentação fetal, período de internação antes do parto, duração do período de dilatação, duração do período expulsivo, tipo de parto, indicações dos fórceps, indicações das cesáreas, complicações maternas do parto e puerpério imediato, índices de Apgar ao primeiro e quinto minuto, peso dos recém-nascidos, idade fetal, relação idade e peso dos recém-nascidos e complicações dos recém-nascidos. Após análise dos resultados e confrontação com a literatura, o autor concluiu que as adolescentes precoces comportaram-se de maneira distinta dos demais grupos, nas seguintes variáveis: menor índice de partos abdominais; maior indicação de cesáreas por vício pélvico e por eclampsia; taxas significativamente superiores de recém-nascidos com Apgar menor ou igual a 6 ao primeiro minuto; maior quantidade de recém-nascidos com peso inferior a 2.500g e com idade gestacional ao nascer menor ou igual a 36 semanas, pelo método de Capurro; houve ainda maior índice de recém-nascidos com complicações ao nascer e com icterícia neonatal. Finalmente, o autor reconheceu ser a gestação nas adolescentes precoces de "alto risco", sugerindo que sejam criadas mais instituições multidisciplinares para o atendimento a esta população, que já é severamente castigada pelos fatores socioeconômicos nos países do Terceiro Mundo. / Abstract: Eight hundred and forty-six inpatients at the maternity of "Hospital de Clínicas Especializadas" in Franco da Rocha, Hospital-Escola da Faculdade de Medicina de Jundiaí, between March, 1989 and December, 1991 were divided in three groups: a study group, with 204 very young adolescents, between 11 and 15 years of age; a control group, with 320 older adolescents, between 16 and 19 years old age; and a third group, with 322 adult pregnant women, between 20 and 25 years of age. All patients were primigravidas in order to achieve a homogeneous group for the sampling study, whereas some other variants such as social, economical, cultural, educational and habitational conditions were the same. The three groups were compared within the following parameters: types of fetal outcome, internation period antepartum, duration of the first stage, duration of the second stage, kind of labor, indication of forceps, indication of cesarean, maternal labor complications, and imediat puerperal period, Apgar scores at the first and the fifth minutes, infants weight, fetal age, infants age and weight relation, and infants complications. The very young adolescents group, behaved unlikely the others groups in the following variants: lower rate of cesarean, higher number of cesarean indications by contracted pelvis and eclampsia; a significant higher rate in infants with Apgar scores lower or equal to six at the first minute; higher number of infants rate less than 2,500g, less or equal than 36 weeks through the Capurro method; there was still a higher rate of infants complication at the moment of birth and with neonatal icterus. It is known that very young adolescents pregnancy is of high risk and multidisciplinaries institutions are suggested to be created to assist this population, which is already so punished by the social-economic problems in developing countries. / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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As percepções de pais pela primeira vez na transição para a paternidade / Fathers perceptions for the first time in the transition to fatherhood

Palmeira, Jenifer dos Santos 15 June 2012 (has links)
A transição para a paternidade é um período na vida do homem que está imbuído de imensas transformações. Durante esta fase ele pode experimentar diversas situações que podem ter consequências positivas ou negativas para a adaptação nesse novo papel. A realização deste estudo foi impulsionada pelos questionamentos que permeiam a participação do pai diante da experiência de nascimento do primeiro filho. Este estudo visou compreender as percepções de pais pela primeira vez frente à transição para a paternidade e descrever os incidentes críticos relacionados à experiência de transição para a paternidade do nascimento ao período pós-parto. Foi realizado estudo descritivo que utilizou como referencial metodológico a técnica dos incidentes críticos. Foram realizadas entrevistas com 10 homens, pais pela primeira vez que vivenciavam o período pós-parto em um município do interior de São Paulo, tendo como foco suas percepções diante de transição para a paternidade. Os resultados foram agrupados por categorias e subcategorias que caracterizavam os períodos da experiência dos pais: 1) Nascimento do bebê: acompanhar o parto e não acompanhar o parto; 2) Período de Internação: momento da visita; permanência no hospital e interação com o bebê no hospital e 3) Levar o bebê para casa: dificuldades com a amamentação, interação com o bebê, interação com a esposa e interação com outros membros da família. Os incidentes negativos foram relatados em numero maior do que os positivos e relacionaram-se às situações que envolveram obstáculos para participar do parto e do período de hospitalização e insegurança para pegar e cuidar do bebê depois da alta. Os incidentes positivos relacionaram-se à participação do pai no parto e às facilidades nas interações com o bebê no hospital e em casa. A paternidade significa crescimento para o pai e a percepção de que ocorre uma mudança como pessoa e na forma como encara a sua vida e a dos que dependem dele. Os resultados deste estudo são evidências que apontam para as necessidades do pai no período que envolve o nascimento do primeiro filho e suas implicações para a enfermagem. Apontam também para a necessidade da inclusão do pai pelos serviços de saúde, organizando estratégias de intervenção voltadas para o acolhimento e o apoio ao pai nas situações que envolvem o nascimento do filho, desde o pré-natal ao período pós-parto. / The transition to fatherhood is a period in the life of a man that is imbued of huge transformations. During this period, he can experience various situations that can bring about positive or negative consequences for his adaptation in this new role. This study was driven by questions related to fathers participation in the experience of birth of his first child. This research aimed to understand first-time fathers perceptions concerning transition to fatherhood as well as to describe the critical incidents related to this transition experience, from the birth to postpartum period. A descriptive study was realized using as a methodological referential the critical incidents technique. Interviews were conducted with 10 men, first-time fathers that experienced the postpartum period in a city of Sao Paulo, focusing their perceptions in relation to fatherhood transition. The results were classified in categories and subcategories that characterized periods of this experience by the fathers: 1) Babys birth: watch the childbirth and not watch the childbirth. 2) Hospitalization period: moment of visiting; permanence in the hospital and interaction with the baby in the hospital. 3) Taking baby home: difficulties with breastfeeding; interaction with the baby; interaction with wife and interaction with other relatives. The negative incidents were reported in larger number than the positive ones, and were related to the situations that involved obstacles to take part in the childbirth and in the hospitalization period, as well as uncertainty to take care of the baby after mothers hospital discharge. The positive incidents were related to the fathers taking part in the childbirth as well as to the ease of interactions with the baby in the hospital and at home. Childbirth means growth for the father besides the perception that a changing occurs as a person and in the way he faces his own life as well as the ones that belong to people that count on him. The outcomes of this study are evidences that point to the fathers necessities in the period that involves the birth of his first child and its implications for nursing. They also point to the fathers necessity of being included by the health services, preparing intervention strategies for care and support fathers in situations that involve the birth, from prenatal to postpartum period.
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A violência por parceiro íntimo na gestação e a vivência da sexualidade após a maternidade / Intimate partner violence during pregnancy and the sexuality experience after maternity

Aguiar, Leticia Caroline Doretto 28 September 2015 (has links)
A maternidade traz consigo mudanças significativas na vida das mulheres, que vão além das alterações fisiológicas do ciclo gravídico-puerperal, são também emocionais, sociais, afetam o contexto familiar e refletem em vários aspectos da vida da mulher, como a sexualidade. Este estudo teve por objetivo compreender como as mulheres, em situação de violência praticada pelo parceiro íntimo (VPI) durante a gestação, vivenciam a sexualidade após a maternidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com dez mulheres que estavam em situação de VPI durante a gestação. A qual foi identificada durante o pré-natal, em uma maternidade de baixo risco no município de Ribeirão Preto-SP. Utilizou-se como procedimento metodológico para a coleta de dados, entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas na íntegra. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mulheres. A análise dos dados baseou-se na técnica de interpretação dos sentidos. Os resultados acerca do perfil de violência aponta a violência psicológica como a mais prevalente neste estudo, sendo identificada em todas as participantes, seguida da violência física e sexual. Os dados das entrevistas resultaram em seis temáticas: 1 A construção da maternidade; 2. A maternidade e o mercado de trabalho; 3. Relacionamento do casal; 4. Sexualidade e a maternidade; 5. Autoimagem e 6. VPI após o parto. Muitas mulheres atribuem como \"função da mãe\" os cuidados do bebê e cuidados do lar, exercendo cobranças a si mesmas quando estas funções conflitam com a carreira profissional, necessitando terceirizar o cuidado do bebê por meio de cuidadores e escolas. Acreditam que longe dos cuidados maternos o bebê ficaria desprotegido e sujeito a riscos, sendo um momento doloroso deixa-lo com terceiros. A gravidez, em algumas situações, aparece como um desejo do homem, que exige da mulher um filho que seja do casal, além da expectativa pelo filho de um sexo já determinado previamente pela fala do parceiro. Algumas mulheres atribuem a gestação e a chegada do bebê como fator de aproximação ou distanciamento do casal. As mudanças corporais da gravidez e do puerpério passam a influenciar na sexualidade do casal, seja pela autoimagem e a insatisfação com o corpo de mãe, ou até mesmo pela fisiologia do processo involutivo uterino, referenciada nas falas como o \"resguardo\" e a espera pela quarentena. Atribui-se ao homem a figura do ser movido ao ato sexual e a espera poderia acarretar em busca por relacionamentos extraconjugais do parceiro, cabendo à mulher ceder aos desejos do homem, mesmo contra a sua vontade. As questões de gênero e os \"papeis\" que o casal deveria exercer nos cuidados com o bebê aparecem como motivos de brigas, em alguns casos resultando na separação do casal. As questões culturais a cerca dos papéis de gênero influenciam nas práticas e na tomada de decisões a respeito da sexualidade. Desta forma, observamos que a vivência da sexualidade para estas mulheres, foi marcada pelas desigualdades de gênero / Maternity brings with it significant changes in women\'s lives, beyond the physiological changes of pregnancy and childbirth, they are also emotional, social and of family background and it reflect on various aspects of women\'s lives, such as sexuality. This study aims to comprehend how women, in situations of intimate partner violence (IPV) during pregnancy, experience sexuality after maternity. It is a qualitative research, developed with ten women who were in IPV situations during pregnancy. Which was identified during prenatal care, in a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto-SP. Semi-structured interviews, recorded and fully transcribed, were used as the methodological procedure for data collection. The interviews were conducted in the women\'s home. The data analysis was based on the technique of meaning interpretation. The results on the profile of violence points to psychological violence as the most prevalent in this study, being identified in all participants, followed by physical and sexual violence. Data from the interviews resulted in six themes: 1. The construction of maternity; 2. Maternity and the labor market; 3. The couple\'s relationship; 4. Sexuality and maternity; 6. Self-image and 6. IPV after delivery. Many women attribute as the \"mothers role\" baby care and home care, charging themselves when these duties conflict with the professional career thus causing the need to outsource the baby care through carers and schools. They believe that away from the maternal care the baby would be unprotected and subject to risks, which makes leaving them to the care of others a painful moment. Pregnancy, in some situations, appears as the man\'s desire, who demands of the women not only a child of their own, but also has expectations as to a gender already determined previously by the partner\'s speech. Some women attribute the pregnancy and the baby\'s arrival as a factor of approximation or distancing of the couple. The bodily changes of pregnancy and postpartum start to influence the sexuality of the couple, be it through the self-image and the mother\'s dissatisfaction with her body or even the physiology of the uterine involution process, referenced in the statements as the \"waiting period\" and wait for quarantine. To the man is attributed the image of the being moved by the sexual act and the wait could result in the partner\'s search for extramarital relationships, whereas the woman must give in to the man\'s desires, even against her will. Gender issues and the \"roles\" that the couple should have in caring for the baby appear as reasons for fights, in some cases resulting in the separation of the couple. Cultural issues on gender roles influence the practices and the decision making process in regards to sexuality. Thus, we observed that the experience of sexuality for these women was marked by gender inequalities
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Conhecimento sobre aleitamento materno entre puerpéras em um hospital do extremo sul do Rio grande do Sul

Gonçalves, Caroline de Castro 26 April 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-09-12T12:45:10Z No. of bitstreams: 1 Caroline de Castro.pdf: 1141236 bytes, checksum: 10e8c123df01b2e57d917011a6dc6437 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T12:45:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caroline de Castro.pdf: 1141236 bytes, checksum: 10e8c123df01b2e57d917011a6dc6437 (MD5) Previous issue date: 2016-04-26 / Objective: To evaluate the knowledge about breastfeeding of women giving birth in a maternity hospital in the far South of Brazil. . Method: Cross sectional study with 78 women who gave birth in the Hospital Santa Casa de Caridade de Jaguarão, Rio Grande do Sul. Data were collected with the help of a questionnaire covering socioeconomic situation, reproductive history, current pregnancy, and medical and family influences on breastfeeding. The knowledge and practices of breastfeeding were evaluated by a series of assertives on breastfeeding, based on the Manual of Primary Care of the Brazilian Ministry of Health. For each of them the women should say whether they agreed, disagreed, or did not know. Data were entered with the software EpiInfo, and analysed with Stata. The chi-square test was used to verify differences between proportions, and the t-Student test to compare means. . Results: The knowledge score (1 for correct, zero for incorrect or do not know) ranged from 6 to 15, mean (SD) values 11.3 (2.1). Mean scores were not statistically different when compared with level of schooling, information on breastfeeding during antenatal care, moteranal personal history of being breastfed, and breastfeeding patterns of previous children. The only variable significantly associated with the knowledge score was maternal self-perception of their knowledge on breastfeeding (p=0.034). Knowledge of mothers on breastfeeding came more often from their families than from medical services, and antenatal care services rarely informed on breastfeeding. Conclusion: The assertives used to evaluate knowledge of breastfeeding seemed to be appropriate, but some of them should be replaced or modified in the future. The study showed that breastfeeding should be better discussed during antenatal care. A series of measures to improve the knowledge on breastfeeding are proposed, including protocols to be adopted by antenatal care services and in the immediate post-partum care. / Objetivo: Objetivou-se avaliar o conhecimento sobre aleitamento materno de puérperas durante as primeiras 24 horas após o parto. Método: Estudo transversal desenvolvido com 78 puérperas internadas no Hospital Santa Casa de Caridade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevista com questionário abordando a situação socioeconômica, antecedentes obstétricos, gestação atual e influências familiares e profissionais. A avaliação do conhecimento e prática do aleitamento materno foi efetuada por instrumento confeccionado com base nos Cadernos de Atenção Básica (Ministério da Saúde). Os dados foram codificados e digitados duplamente no banco de dados do programa EpiInfo. A análise estatística foi realizada através do programa Stata, no qual foi utilizado o teste do qui-quadrado para verificar as diferenças entre proporções, e o Teste t-Student para a comparação de médias. Resultados: No escore de conhecimento, verificou-se que o escore seis foi o menor valor observado e o escore 15, o máximo. O valor da média e mediana, respectivamente, foi de 11,13 e 11,00, com desvio padrão 2,128. Quando avaliada a média do escore de conhecimento sobre amamentação em relação às variáveis escolaridade, informação no pré-natal, por quanto tempo a entrevistada foi amamentada, número de consultas de pré-natal, amamentação exclusiva do último filho, e número de filhos, não houve diferença significativa entre os escores. A única variável com a qual a média do conhecimento esteve significativamente associada foi a auto-avaliação do conhecimento sobre amamentação, com p-valor de 0,034. Conclusão: O instrumento utilizado parece ter sido capaz de avaliar o nível de conhecimento materno, embora algumas das questões devam ser substituídas ou modificadas no futuro. O estudo mostra que a amamentação não é um tema tratado adequadamente durante a atenção pré-natal, e que os profissionais de saúde não são a principal fonte de conhecimento sobre o tema. Para promover um melhor conhecimento e consequentemente melhores taxas de amamentação em Jaguarão, propõe-se discutir os resultados desta investigação com a equipe de saúde, bem como a confecção de um protocolo de atenção à gestante durante o pré-natal, com ênfase em amamentação, e a distribuição de folders com as principais conclusões deste trabalho.
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A duração do efeito analgésico da crioterapia na dor perineal no pós-parto: ensaio clínico randomizado / The duration of the analgesic effect of cryotherapy in postpartum perineal pain: a randomized controlled trial

Francisco, Adriana Amorim 11 September 2015 (has links)
Introdução: A bolsa de gelo, principal método não medicamentoso de alívio da dor perineal, é efetiva, se aplicada por 10, 15 ou 20 minutos. Mas, seu uso não está padronizado, pois faltam evidências robustas sobre o melhor tempo e o intervalo das aplicações, dificultando o emprego efetivo e seguro dessa terapia, na prática obstétrica. Objetivo: Avaliar a eficácia de bolsa de gelo no alívio da dor perineal no pós-parto e sua manutenção até 2 horas após a aplicação por 10 minutos. Método: Ensaio clínico controlado, randomizado com cegamento do avaliador do desfecho, realizado em uma maternidade em São Paulo. Foram incluídas 69 puérperas com idade 18 anos, sem parto vaginal anterior, 6-24 horas, após o parto normal, com dor perineal 3 na escala numérica, que não receberam anti-inflamatório após o parto ou analgésico nas 3 horas prévias à inclusão no estudo. A amostra foi estratificada conforme a condição perineal após o parto em períneo íntegro ou laceração de 1º grau e laceração de 2º grau ou episiotomia. A alocação aleatória ocorreu, separadamente, em cada estrato, em grupo experimental, composto por participantes que receberam uma única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 10 minutos e grupo controle, constituído de participantes que não usaram bolsa de gelo. O desfecho primário foi a redução de 30% na intensidade da dor perineal, imediatamente após a intervenção e o secundário, a manutenção da analgesia até 2 horas, após a terapia. A dor perineal foi avaliada pela escala numérica (0-10, zero é ausência de dor e dez, a pior dor imaginável), em três momentos: antes, imediatamente após e 2 horas depois da intervenção. Resultados: Antes da intervenção, não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle quanto às características sociodemográficas, relacionadas ao parto e intensidade de dor perineal. Imediatamente após a intervenção, a redução da média de intensidade da dor perineal foi maior no grupo experimental (4,0 versus 0,7; p<0,0001) e a proporção de mulheres cuja dor perineal diminuiu 30% ou mais também foi maior no grupo experimental (82,9% versus 17,6%; p<0,001). Em 2 horas, não houve diferença significativa na redução da média da dor perineal entre os grupos. Contudo, a proporção de mulheres cuja a intensidade da dor diminuiu, pelo menos, 30% foi maior no grupo experimental (82,9% versus 44,1%; p=0,002). O número necessário para tratar foi igual a 3 (Intervalo de Confiança- IC 95% 2-7). Além disso, o percentual de mulheres cuja intensidade da dor perineal não aumentou desde a aplicação do gelo foi de 61,9% e 89,3% para o grupo experimental e o controle, respectivamente. Para as demais puérperas, o tempo médio de aumento da intensidade da dor perineal foi 1h45 (IC95% 1h34-1h57) e 1h56 (IC95% 1h51-2h01), para os grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença significativa. Conclusão: Aplicação de bolsa de gelo por 10 minutos é eficaz para aliviar a dor perineal após o parto em primíparas e continua a ser eficaz de 1h45 a 2 horas. Além disso, é um método bem aceito pelas mulheres e permite um melhor desempenho de suas atividades diárias / Introduction: The ice pack, the main non-pharmacological method for relieving perineal pain, seems to be effective if applied for 10, 15 or 20 minutes. But its use is not standardized, once it lacks robust evidence on timing and frequency of applications, which hinders the effective and safe use of this therapy in obstetric practice. Aim: To evaluate if a 10 minutes ice pack application is relieving postpartum perineal pain and if its analgesic effect is maintained for up to 2 hours. Method: A single-blinded randomized controlled trial was performed in a birth center in Sao Paulo, Brazil. The sample size consisted of 69 primiparous women 18 years old, within 6-24hrs after spontaneous vaginal birth with perineal pain 3 by use of a numeric rating scale, who had neither received anti-inflammatory medication after childbirth nor analgesics within the previous 3hrs. The sample was stratified according to the perineal condition after childbirth into intact perineum or 1st degree laceration and 2nd degree laceration or episiotomy. Random allocation into experimental and control group occurred separately in each stratum. In the experimental group, women received a single ice pack application to the perineum for 10 minutes. In the control group, women did not receive an ice pack. The primary outcome was a reduction by at least 30% in perineal pain intensity, immediately after the application and the secondary, was the maintenance of the analgesic effect for up to 2hrs. Perineal pain was measured using the numeric rating scale (0-10, 0 = no pain and 10 = worst pain imaginable), at three points of time: before, immediately after and 2hrs after applying an ice pack. Findings: Before the intervention, there were no significant differences between the experimental and control group regarding sociodemographic characteristics, facts related to childbirth and perineal pain intensity. Immediately after the intervention, pain intensity was more reduced in the experimental group (4.0 vs. 0.7, p <0.0001), and the proportion of women whose perineal pain decreased by 30% or more was also higher in this group (82.9% vs. 17.6%; p <0.001). Within two hours, there was no significant difference in the mean pain levels in both groups. However, the proportion of women whose mean pain intensity decreased by at least 30% was higher in the experimental group (82.9% vs. 44.1%; p = 0.002). The number needed to treat was 3 (95% CI 2-7). Furthermore, the percentage of women whose perineal pain intensity has not increased since the application of ice was 61.9% for the experimental group and 89.3% for the control group, respectively. For the remaining participants, levels of perineal pain were increasing after an average time of 1hr45 (95% CI 1hr34-1hr57) and 1hr56 (95% CI 1hr51-2hr01) for the experimental and control groups, respectively, with significant difference. Conclusion: Application of an ice pack for 10 minutes is effective for relieving postpartum perineal pain for 1hr45 to 2hrs. Moreover, it is a well-accepted method by women and allows them to better perform their daily activities
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Avaliação por tomografia computadorizada do acometimento pulmonar no pós-parto imediato / An analysis of pulmonary distress after immediate childbirth through the use of computerized tomography

Meira, Mariana Natal de Castro 24 March 2009 (has links)
Durante a gravidez o sistema respiratório sofre modificações. Além da elevação do diafragma, provavelmente secundária ao aumento do volume uterino, estudos indicaram que, com a progressão da gestação algumas mudanças em volumes e capacidades pulmonares ocorrem como redução na capacidade residual funcional, volume de reserva expiratório, volume corrente e da capacidade inspiratória. Uma das hipóteses para explicar esses achados é que a elevação do diafragma pode causar colapso pulmonar, que pode ser pior em mulheres que realizaram parto cesariana (PC), quando comparadas as que tiveram parto vaginal (PV). Este estudo avaliou 20 mulheres, 2 a 5 horas após o parto em um Hospital Universitário. Após a obtenção do consentimento livre e esclarecido, 20 mulheres saudáveis, não-fumantes, onde 10 mulheres haviam realizado PV e 10 haviam realizado PC, após o parto foram submetidos à tomografia computadorizada torácica. A imagem foi analisada por um sistema de software (Osíris). A média de atenuação de cada fatia foi expresso em unidades Hounsfield (UH) e medido o percentual da área de colapso pulmonar (em g%). No grupo PV a média foi de -841,90 UH e 3,95 g%, enquanto que no grupo PC a média foi de -765,95 UH e 14,1g%. Estes resultados sugerem que as mulheres submetidas ao PC têm maior área de colapso pulmonar comparado com mulheres submetidas ao PV / During pregnancy the respiratory system undergoes several modifications. Besides the elevation of diaphragm, probably secondary to the increase in uterine volume, studies indicated that with the progression of the gestation some changes in pulmonary volumes and capacities occur, as a reduction in Functional Residual Capacity, Expiratory Reserve Volume, Tidal Volume and Inspiratory Capacity. One of the hypotheses to explain these findings is that the elevation of diaphragm may cause pulmonary collapse, which may be worse in women who underwent a cesarean section when compared to those who had vaginal delivery. This paper evaluates 20 women, 2 to 5 hours after delivery in a University Hospital. After getting informed consent, 20 healthy non-smoking women, 10 who underwent vaginal delivery (VD) and 10 who underwent a cesarean section (CS), were submitted to a chest computed tomography. The images of two different basal lung levels were analyzed by means of a software system (Osiris). The mean attenuation value of each slice in Hounsfield Units (UH) were measured and the percentage area of collapsed lung (in g%) was calculated. In the VD group the mean attenuation was - 841.90 UH and the collapsed area was 3.95 g%, while in the CS group the mean attenuation was -765.95 UH and the collapsed area was 14.1 g%. These results suggested that women who underwent a cesarean section have more collapse at basal lung levels than women who had a vaginal delivery

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