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Influência da restrição de crescimento intra-uterino na idade da menarca: estudo da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto de 1978/9 / Influence of intrauterine growth restriction on the age of menarche: the cohort study of live births of Ribeirao Preto in 1978/9Francine Leite 08 January 2009 (has links)
LEITE, F. Influência da restrição de crescimento intra-uterino na idade da menarca: estudo da coorte de nascidos vivos de Ribeirão Preto de 1978/9. 2008. 85 p. Dissertação (Mestrado) apresentada à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. A idade da menarca é um marco da puberdade e, quando antecipada, parece estar associada a um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama, síndrome metabólica e obesidade. É possível que alterações no ambiente intrauterino, como a restrição de crescimento do feto, levem a interferências no sistema hipotálamo-hipófise-gonadal resultando em alterações na idade da menarca. Em vista da controvérsia dos fatores que influenciam na idade da menarca, este estudo testou a hipótese da associação entre restrição de crescimento intra-uterino (baixo peso ao nascer, pequeno para idade gestacional, restrição intra-uterina de Kramer) e antecipação da idade da menarca. Em uma sub-amostra foi testada a possível interação entre a restrição de crescimento intra-uterino e o índice de massa corpórea. Para esse estudo foram utilizadas informações coletadas nos seguimentos de 1987/9 e 2004/5 de 1056 meninas nascidas em Ribeirão Preto, provenientes do estudo de coorte dos nascidos vivos em Ribeirão Preto de 1978/9. Menarca antecipada foi definida como primeiro sangramento vaginal ocorrido antes dos 12 anos de idade. Análise univariada foi seguida de análise bivariada e multivariada por meio de modelo generalizado empregando distribuição de Poisson para estimativa de riscos relativos e erro padrão por meio de método robusto. Os fatores de confusão controlados foram idade, escolaridade e situação conjugal da mãe, número de irmãos, comprimento ao nascer, prematuridade e índice de massa corpórea (apenas para a subamostra). Em média, a menarca ocorreu aos 12,3 anos (DP=1,5). A ocorrência de menarca antecipada foi de 27,7% (n= 293) para a coorte inteira e de 29,1% (n= 172) na sub-amostra. Foi encontrada associação negativa entre restrição de crescimento intra-uterino, seja representado por baixo peso ao nascer (Risco Relativo, RR= 0,47; Intervalo de Confiança de 95%, IC95%: 0,26-0,84), pequeno para idade gestacional (RR = 0,57;IC95%:0,37-0,89) ou restrição de Kramer (RR= 0,65; IC95%:0,47-0,92), com a antecipação da idade da menarca. Os resultados foram semelhantes na análise da sub-amostra, porém sem significância estatística. Quando o índice de massa corpórea foi considerado na análise da sub-amostra, não houve modificação dos resultados. Desta forma, este estudo demonstrou associação negativa entre restrição de crescimento intra-uterino e antecipação da idade da menarca, ou seja, a restrição de crescimento foi fator de proteção da menarca antecipada. / LEITE, F. Influence of intrauterine growth restriction on the age of menarche: the cohort study of live births of Ribeirao Preto in 1978/9. 2008. 85 p. Dissertation (Master) submitted to the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto/USP. This study tested the hypothesis of association between intrauterine growth restriction and early age of menarche. For this study, follow-up data (n = 1056) from the population based livebirth cohort study of Ribeirao Preto of 19789 were analyzed. Early menarche was defined as having the first menstrual event before 12 years-old and intrauterine growth restriction was defined by three measurements: low birthweight (< 2500grs), small for gestational age (< 10% Williams growth curve) and fetal growth ratio (< 0.85 mean weight for gestational age). Relative risks were estimated by generalized estimation equations (Poisson distribution) with robust method for estimation of standard errors. Analyzes were adjusted for maternal age, education and marital status, number of siblings, birth length and preterm. Body mass index was tested as intervenient or interaction factor in a subsample of the cohort examined at 9 yrs-old. The mean age of menarche was 12.3 years (Standard Deviation = 1.5). Early menarche was observed for 27.7% for the entire cohort and 29.1% for the sub-sample. Negative association was observed between intrauterine growth restriction and early menarche. The adjusted relative risks and respective confidence intervals (95% CI) for low birth weight, small for gestational age and fetal growth ratio were respectively: 0.47 (95% CI: 0.26-0.84), 0.57 (95% CI: 0,37-0,89), and 0.65 (95%CI: 0,47-0, 92). No evidence that body mass index was an intermediate or interaction factor was observed. Thus, this study showed a negative association between intrauterine growth restriction and anticipation of age of menarche.
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Estado nutricional pré-gestacional, ganho de peso gestacional e peso ao nascer na coorte de nascimento BRISA: uma abordagem com modelagem de equações estruturais / Pre-gestational nutritional status, gestational weight gain and birth weight in the birth cohort BRISA: An approach with modeling of structural equationsLima, Raina Jansen Cutrim Propp 18 February 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-22T20:19:45Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Objective. This study aims to analyze the effects of prepregnancy nutritional status and gestational weight gain on birth weight. Methodology. Cross-sectional study involving 5,024 mothers and their newborns who participated in the study BRISA São Luís - MA. Data were collected in 2010 and were applied two questionnaires after delivery: one with maternal data and other newborn´s data. The main explanatory variables were prepregnancy BMI and gestational weight gain. Theoretical model was proposed to explain the total, direct and indirect effects, using structural equation modeling in the analysis, with adjustment for sociodemographic variables, life habits and maternal comorbidities, with the outcome birth weight. Results. The final model had good fit according to indicators RMSEA, CFI / TLI and WRMR. The prepregnancy BMI had total effect (Standardized Coefficient SC=0.126; p <0.001) and direct (SC=0.211; p <0.001) positive on the newborn's weight, plus negative indirect effect on the total gestational weight gain. Gestational weight gain in turn had the highest effect on birth weight (SC=0.280; p <0.001), including modifying the effect of other variables. Socioeconomic status, maternal age, more stable marital status and gestational diabetes had positive total effects, while high blood pressure and smoking during pregnancy had negative effects on birth weight. Alcohol use during pregnancy showed no total effect. Conclusion. Mothers with higher prepregnancy BMI can have children with higher weight, as well as those with high gestational weight gain. These associations highlight the need for greater attention to the health of women of reproductive age and maintaining proper weight gain during pregnancy, which could contribute to reducing risks of maternal complications and newborn. / Objetivo. O presente estudo teve por objetivo analisar os efeitos do estado nutricional pré-gestacional e ganho de peso gestacional no peso ao nascer. Metodologia. Estudo transversal que envolveu 5.024 mães e seus recém-nascidos que participaram do estudo BRISA de São Luís – MA. Os dados foram coletados no ano de 2010 e aplicaram-se dois questionários após o parto: um com dados da mãe e outro do recém-nascido. As variáveis explanatórias principais foram o IMC pré-gestacional e o ganho de peso gestacional. Modelo teórico foi proposto para explicar efeitos totais, diretos e indiretos, utilizando modelagem de equações estruturais na análise, com ajuste para variáveis sociodemográficas, hábitos de vida e comorbidades maternas, tendo como desfecho peso ao nascer. Resultados. O modelo final teve bom ajuste segundo os indicadores RMSEA, CFI/TLI e WRMR. O IMC pré-gestacional teve efeitos total (Coeficiente padronizado CP=0.126; p<0.001) e direto (CP=0.211; p<0.001) positivos no peso do recém-nascido, além de efeito indireto negativo via ganho de peso gestacional total. O ganho de peso gestacional por sua vez apresentou o maior efeito no peso de nascimento (CP=0.280; p<0.001), inclusive modificando o efeito de outras variáveis. Situação socioeconômica, idade materna, situação conjugal mais estável e diabetes gestacional tiveram efeitos totais positivos, enquanto que hipertensão arterial e tabagismo na gestação apresentaram efeitos negativos no peso ao nascer. Uso de álcool durante a gestação não apresentou efeito total. Conclusão. Mães com maior IMC pré-gestacional podem gerar filhos com mais alto peso, assim como aquelas com elevado ganho de peso total. Essas associações ressaltam a necessidade de maior atenção à saúde de mulheres em idade reprodutiva e manutenção do ganho de peso adequado durante a gestação, o que poderá contribuir para a diminuição de riscos de intercorrências maternas e do recém-nascido.
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Impactos de peso da fêmea no último mês de gestação sobre a ocorrência de leitegadas desuniformes e influência dos parâmetros fisiológicos do leitão ao nascimento sobre seu desempenho pós-natal / Impact of sow’s weight in late gestation on the occurrence of non uniform litters and consequences of piglets physiological parameters changes at birth and postnatal performancePanzardi, Andrea January 2010 (has links)
A suinocultura moderna tem se destacado pelos altos índices produtivos alcançados. Muito disso se deve à intensa tecnificação, fazendo com que as linhagens de fêmeas suínas fossem melhoradas geneticamente tornado-as hiperprolíficas. Este aumento possibilitou uma melhor produtividade e maior ganho econômico. Entretanto, houve o surgimento de problemas relacionados à desuniformidade das leitegadas, contribuindo com uma maior variabilidade de peso dentro delas. Outro fator importante e intrínseco a este, é em relação à viabilidade e vitalidade de leitões menos favorecidos, em virtude de seu baixo peso ao nascimento e possível exposição a eventos estressantes durante o parto. Em busca de possíveis explicações sobre estes problemas gerados em termos produtivos esta tese foi desenvolvida sob a forma de uma revisão literária e dois experimentos. O Trabalho 1 teve como objetivo subsidiar teoricamente a execução tanto do segundo quanto do terceiro experimento, uma vez que foram descritos os principais fatores que afetam o peso do leitão ao nascimento. Após a compilação destes dados surgiu a idéia de realizar dois experimentos complementares a este estudo inicial. O Trabalho 2 teve como objetivo avaliar o efeito de algumas variáveis medidas em leitões logo após o nascimento em relação à sua sobrevivência durante a primeira semana de vida e desenvolvimento posterior até desmame. Foram utilizados 612 leitões oriundos de 56 fêmeas de ordem de parto 3 a 5 as quais o parto foi induzido. Logo após o nascimento foram medidos os seguintes parâmetros: Frequencia cardíaca (FC), Saturação de O2 (SatO2), glicemia; temperatura retal logo após o nascimento (TR0h) e às 24 horas após (TR24h). A ordem de nascimento, sexo, coloração de pele, integridade do cordão umbilical e a tentativa de ficar em pé também foram anotadas. Logo após a coleta destes parâmetros cada leitão foi tatuado em número seqüencial e posteriormente pesado ao nascimento, 7, 14 e 21 dias para avaliar seu desenvolvimento durante a lactação. Tanto a sobrevivência quanto o desempenho durante o crescimento dos leitões não foram afetadas pela temperatura retal ao nascimento (RT0h). Leitões que nasceram com pele cianótica e que demoraram mais que cinco minutos para se levantarem apresentaram maiores chances de mortalidade durante os três primeiros dias de vida, quando comparados a leitões que nasceram com pele normal e levaram menos de um minuto para levantar (P<0,05). Além disso, leitões que nasceram com cordão umbilical rompido tiveram também uma maior chance de mortalidade até os primeiros 3 dias de vida (P<0,05). Maiores chances de mortalidade tanto aos 3 quanto aos 7 dias de vida foram encontradas em leitões com ordem de nascimento superior ao nono leitão (>9), menor peso ao nascimento (<1275 g), baixa (24-30 mg/dl) e alta (45-162 mg/dl) glicemia, e baixa temperatura retal às 24h pós nascimento (<38,1ºC). Leitões que apresentaram baixo peso ao nascimento (<1275 g), baixa temperatura retal 24h após nascimento (<38,1ºC) e sexo feminino tiveram maiores chances de serem mais leves ao desmame (P<0,05). Dentre os vários parâmetros estudados neste experimento, pele cianótica, tentativa para se levantar, cordão umbilical rompido, elevada ordem de nascimento, baixo peso ao nascimento, baixa TR24h pós-nascimento e ambas alta e baixa glicemia foram indicadores de uma baixa habilidade na sobrevivência dos leitões durante a primeira semana de vida. Além disso, leitões do sexo feminino, com baixo peso ao nascimento e baixa temperatura retal 24h após nascimento apresentaram um menor desenvolvimento durante a fase de lactação. O Trabalho 3 teve como objetivo avaliar a associação do ganho de peso no último mês de gestação, em fêmeas alojadas em baias coletivas, com o comportamento no momento da oferta de alimento e com a uniformidade de peso da leitegada. Foram utilizadas 699 fêmeas, divididas em 3 grupos de ordem de parto (OP): OP2 (n= 137), OP 3-5 (n= 391) e OP 6-9 (n= 171). Fêmeas do grupo OP 6-9 tiveram maior número de leitões com peso inferior a 1200 g e maior coeficiente de variação (CV) do peso dos leitões (P<0,05), em comparação às fêmeas OP 2. Dentro de cada grupo de OP foram criados 3 subgrupos de percentual de ganho de peso (baixo, médio e alto). Menor peso de leitões e maior número de leitões com <1200 g foram observados no subgrupo de baixo ganho de peso em comparação ao subgrupo médio, dentro dos grupos OP 2 e OP 3-5, ou em comparação ao subgrupo alto, dentro grupo de fêmeas OP 6-9. Houve correlação positiva entre o percentual de ganho de peso na gestação e o número de vezes em que a fêmea esteve em pé no cocho (r= 0,669), o número de vezes que a fêmea bateu (r= 0,451) e correlação negativa (r= - 0,338) com o grau de arranhões na pele (P<0,0001). A variação do ganho de peso nas fêmeas mantidas em baias coletivas é influenciada pela competição no momento do arraçoamento. Fêmeas com um comportamento dominante possuem maior acesso ao alimento e, em conseqüência, maior ganho de peso. Um menor ganho de peso, no último mês de gestação, afeta negativamente o peso dos leitões ao nascimento. / Pig industry has been highlighted, recently, by the high production rates achieved. This fact is due to an intense technological improvement, which resulted in hyperprolifc dam lines. Because of that sows improved their productive performance leading to a greater economic gain. However, some reproductive problems related to the uniformity of the litter emerged contributing to a higher within birth weight variability. Another important aspect is the viability and vitality of lower birth weight piglets in relation to their extrauterine life adaptation, which could be affected. Searching for some explanation about these exposed problems this Thesis was designed in one literary review and two experiments. The first study aimed to provide a theoretical subside to the execution of both second and third studies, since it was described the factors that influence the piglet birth weight. Right after this review two new studies were designed to supply the first one. The second study aimed to verify the effect of some variables measured at birth or right after on their survival during the first week of life and growth performance until weaning. Piglets included in the analysis (n= 612) were born from 3 to 5 parity sows whose farrowing was induced. Piglets were monitored for blood oxygen saturation (SatO2), heart rate (HR), blood glucose concentration, rectal temperature at birth (RT0h) and at 24h after birth (RT24h). Birth order, sex, skin color, integrity of the umbilical cord and time elapsed from birth until the first attempts to stand were also recorded. Piglets were weighed at birth and at 7, 14 and 21 days after birth in order to evaluate their post natal development. Cumulative mortality rates were 3.3%, 5.4% and 8.7% at 3, 7 and 21 days after birth, respectively. Body temperature at birth (RT0h) did not affect (P>0.05) the survival nor the piglet growth performance. Piglets with cyanotic skin and those that took more than 5 minutes to stand showed more chances of mortality (P<0.05) compared to normal skin piglets and to piglets which stood before 1 min, respectively. Piglets with broken umbilical cord had higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 d after birth. Higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 and 7 d were observed in later birth order (>9), low birth weight (<1275 g), low (24- 30 mg/dl) and high (45-162 mg/dl) blood glucose concentrations, and low body temperature at 24 h (<38.1ºC). Piglets with low birth weight (<1795 g), low body temperature at 24 h (<38.6ºC) and feminine sex had higher odds of a low weight at weaning (P<0.05). Among the factors studied, cyanotic skin, delay for stand, broken umbilical cord, high birth order, low birth weight, low body temperature at 24 h after birth and both low and high blood glucose concentrations are indicators of a lower ability of piglets’ survival during the first week after birth. The growth performance until weaning is compromised in piglets with a lower birth weight, a lower body temperature at 24 h and of the feminine sex. The third one evaluated the association of weight gain during the last month of gestation with behaviour during feeding time and the uniformity of the weight of piglets at birth in group-housed sows. Sows (n= 699) were divided into three parity groups (P): P 2 (n= 137), P 3-5 (n= 391) and P 6-9 (n= 171). Higher parity sows (P 6-9) showed higher number of piglets with birth weight below 1200g and higher (P<0.05) birth weight coefficient of variation (CV) when compared with P 2 sows. Within each parity group, 3 subgroups were created according to the percentage of weight gain (Low, Medium and High) during the last month of gestation. Lower birth weight piglets and higher number of piglets with weight <1200 g (P<0.05) were observed in the subgroup of Low weight gain in comparison to Medium subgroup, within P 2 and P 3-5, and in comparison to High subgroup, within P 6-9 group. There was a positive correlation of weight gain percentage during gestation with the number of visits at the feeder (r =0.669), the number of aggressive encounters (r =0.451) and a negative correlation (r = -0.338) with the severity of skin lesions (P<0.0001). The variation in weight gain during the last month of gestation in grouphoused sows is influenced by the competition at the feeding time. Sows with a dominant behaviour have higher access to feed, hence a higher weight gain. A lower weight gain during the last month of gestation negatively affects the birth weight of piglets.
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Relação entre poluição do ar e baixo peso ao nascer. / The Relation between air pollution and low weight at birth.Silva, Macerlane de Lira 12 June 2017 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2018-01-15T12:20:11Z
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Previous issue date: 2017-06-12 / Introduction: Birth weight is one of the main factors of neonatal morbidity, being determinant for survival conditions in early childhood. Studies have shown correlations between exposure to air pollution and low birth weight (LBW). Objective: To analyze the relationship between air pollution and LBW from the information contained in the Birth Information System that occurred in the city of São Paulo, SP, between 2011 and 2015. Method: The present ecological study with an individual, retrospective base. Data about air pollutants and climatic variables were obtained from Environment Company of the State of São Paulo (CETESB). For data analyses, it was used the software SPSS. Quantitative variables were presented in terms of their values (media) and dispersion (standard deviation) values and the qualitative variables were presented in terms of their absolute and relative values. To verify the association between birth weight (normal or LW), maternal age (aging rate), marital status, education, type of pregnancy, number of prenatal consultations, type of delivery, gender of the newborn it was used the Square QI-test. Aiming to verify the relationship between LW at birth and air pollution, it was used the logistic regression model, adjusted for mean humidity, minimum temperature, maternal schooling, maternal age, number of prenatal consultations, type of pregnancy and type of delivery. The level of significance was 5%. Results: During the study period, the results showed that 327,675 births were recorded in SINASC. From these, 31,161 (9.5%) were born with LW and 296,514 (90.5%) with adequate weight. It was observed a prevalence of males (51.1%), born with adequate gestational age (87.2%), by a cesarean delivery (54.0%), having the pregnant women attended 7 or more prenatal consultations (74,9%). The majority of mothers had 7 years or more of studies (86.4%). Data analysis revealed that mothers under 20 and over 35 years old had 1.15 (CI95%: 1.11-1.20) and 1.16 (CI95%: 1.12-1.20) more chances to have newborns with LW than mothers aged between 20 and 35 years, pregnant women who performed less than 7 prenatal visits had 1.16 (CI95%: 1.12-1.21), as did non-married pregnant-women presented 1.14 (CI95%: 1.11-1.18) times more of chances of having a new born with LW. Prematurity appears with a predictive value of birth with LW of 25.74 (CI95%: 25.04-26.46). Only SO2 had a significant effect with the low weight presented. For each increase of an interquartile at the level of SO2 within the three trimesters of gestation, an increase in the occurrence of LW of newborns. Conclusion: There are many deleterious health effects due to pollution, especially the exposure of women in the gestational period, leading to LWB. / Introdução: O peso ao nascer é um dos principais fatores de morbidades neonatais, sendo determinante para as condições de sobrevivência na primeira infância. Estudos revelam correlações entre a exposição a poluição do ar e Baixo Peso ao Nascer (BPN). Objetivo: Analisar a relação entre a poluição do ar e o BPN, a partir das informações contidas no Sistema de Informação de Nascimentos, ocorridos no município de São Paul/SP entre 2011 e 2015. Método: O presente estudo é do tipo ecológico de base individual, retrospectivo. Os dados de poluentes do ar e vaiáveis climáticas foram obtidos junto a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Para analise dos dados utilizou-se o software SPSS. As variáveis quantitativas foram apresentadas em termos de seus valores de tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão) e as variáveis qualitativas foram apresentadas em termos de seus valores absolutos e relativos. Para verificação de associação entre peso ao nascer (normal ou BP), idade materna (faixa etária), estado civil, escolaridade, tipo de gravidez, número de consultas pré-natal, tipo de parto, sexo do RN foi utilizado o teste de Qui-quadrado. Visando a verificação da relação existente entre BP ao nascer e a poluição do ar, foi utilizado o modelo de regressão logística, ajustado por umidade média, temperatura mínima, escolaridade materna, idade materna, número de consultas pré-natal, tipo de gravidez e tipo de parto. O nível de significância foi de 5%. Resultados: No período de estudo, os resultados evidenciaram que foram registrados, no SINASC 327.675 nascimentos. Destes, 31.161 (9,5%) nasceram com BP e 296.514 (90,5%) com peso adequado. Observou-se maior ocorrência de RN do sexo masculino (51,1%), nascidos com idade gestacional adequada (87,2%), através de parto cesárea (54,0%), tendo as gestantes comparecido à 7 ou mais consultas pré-natais (74,9%). A maioria das mães, tinham 7 anos ou mais de estudos (86,4%). A análise dos dados revelou que mães com menos de 20 anos e mais de 35 anos tem, respectivamente, 1,15 (IC95%: 1,11-1,20) e 1,16 (IC95%: 1,12-1,20), mais chance ter recém-nascido com BP do que mães com idade entre 20 a 35 anos. Gestante que realizaram menos de 7 consultas pré-natais tem 1,16 (IC95%: 1,12-1,21) assim como, mulheres não casadas apresentam 1,14 (IC95%: 1,11-1,18) vezes mais chance de ter filho de BP. A prematuridade aparece com valor preditivo de nascimento com BP de 25,74 (IC95%: 25,04-26,46). Apenas o SO2 apresentou efeito significativo com o baixo peso apresentando, para cada aumento de um interquartil no nível de SO2 em cada um dos três trimestres de gestação. Observa-se, ainda, um aumento na ocorrência de Recém-nascido de BP. Conclusão: Muitos são os efeitos deletérios a saúde, decorrentes da poluição, em especial a exposição de mulheres no período gestacional, acarretando o BPN.
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Envolvimento do peso ao nascer e composição corporal na recuperação autonômica após exercício aeróbico em crianças : um estudo observacional e analítico. Recuperação autonômica após exercício em crianças com diferentes tipos de parto: um estudo observacional e analítico /Martinez, Juliana Edwiges January 2019 (has links)
Orientador: Vitor Engrácia Valenti / Resumo: Os impactos do peso ao nascer (PN) em relação à variabilidade da frequência cardíaca (VFC), não estão bem esclarecidos. Objetivo: investigar o envolvimento do PN e composição corporal na recuperação da VFC após exercício físico (EF) em crianças de 9 a 11 anos (40♀ e 27♂; n=67) divididas em dois grupos: G1 (PN≤3.400g, n=33) e G2 (PN>3.400g, n=34) que completaram protocolo de EF em esteira. Nos grupos G1 e G2 a pressão arterial sistólica (PAS) e frequência respiratória (f) foram diminuídas. No grupo G2, a média da frequência cardíaca (FC), índices HF, RMSSD, SD1 e L-mean foram diminuídos e o índice L-max aumentou. Regressão linear revelou relação do percentual de gordura (%GC) e PN com recuperação não linear da VFC. Em conclusão, a recuperação autonômica após EF foi um pouco atrasada em crianças com alto PN. O PN e o %GC influenciaram levemente a recuperação da VFC. A forma como o tipo de parto poderia afetar a VFC em crianças ainda é obscura. O objetivo desta pesquisa foi investigar a recuperação autonômica do ritmo cardíaco após EF em crianças com diferentes tipos de parto. O estudo foi realizado em crianças de 9 a 11 anos (17♀ e 16♂; n=33) divididas em dois grupos: PVN (7♀ e 6♂) e PC (10♀e 10♂) que completaram protocolo de EF em esteira ergométrica. PAS, f e a média da FC foram diminuídas grupo PVN. RMSSD e os índices 2ULV e SD1 foram diminuídos no grupo PC. Em conclusão, a análise linear e não-linear da VFC mostrou que o grupo PVN apresentou tendência de recuperação autonôm... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The impacts of birth weight (BW) in relation to heart rate variability (HRV) are not well understood. Objective: To investigate the involvement of BW and body composition in HRV recovery after physical exercise (PE) in children aged 9 to 11 years (40♀ and 27♂; n = 67) divided into two groups: G1 (BW ≤3,400g, n=33) and G2 (BW >3,400g, n=34) who completed treadmill PE protocol. In groups G1 and G2, systolic blood pressure (SBP) and respiratory rate (f) were decreased. In group G2, the mean heart rate (HR), HF, RMSSD, SD1 and L-mean indices were decreased and the L-max index increased. Linear regression revealed an relationship between fat percentage (%FP) and BW with nonlinear HRV recovery. In conclusion, autonomic recovery after PE was a little late in children with high BW. BW and %FP slightly influenced HRV recovery. How childbirth could affect HRV in children is still unclear. The aim of this research was to investigate the autonomic recovery of heart rate after PE in children with different types of delivery. The study was conducted in children aged 9 to 11 years (17♀ and 16♂; n=33) divided into two groups: PVN (7♀ and 6♂) and PC (10♀ and 10♂) who completed PE protocol in treadmill. SBP, f and mean HR were decreased in PVN group. RMSSD and 2ULV and SD1 indices were decreased in the PC group. In conclusion, the linear and nonlinear HRV analysis showed that the PVN group showed a tendency for faster autonomic and cardiovascular recovery after PE. / Doutor
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Sistema nervoso autônomo e peso ao nascer na idade adulta /Vidigal, Giovanna de Paula. January 2019 (has links)
Orientador: Vitor Engrácia Valenti / Resumo: INTRODUÇÃO: Estudos com diferentes pesos ao nascer (PN) têm demonstrado alterações no sistema nervoso autônomo (SNA) e em alguns casos, demonstrado que estas alterações persistem até a vida adulta, podendo até ser um indicador de risco de doença cardiovascular na vida adulta. OBJETIVO: Analisar se diferentes faixas de pesos ao nascer estão relacionados com o sistema nervoso autônomo. MÉTODOS: I) Desenvolvimento de pesquisa da recuperação parassimpática da frequência cardíaca (FC) após atividade física aeróbia na esteira em mulheres adultas com peso ao nascer dentro da normalidade; e II) Estruturação de uma Revisão Sistemática que abordassem estes dois temas, em qualquer faixa de PN. RESULTADOS: I) Mulheres com menor peso ideal ao nascer apresentaram recuperação parassimpática da FC mais lenta do que as com maior peso dentro desta faixa; II) Nove publicações resultaram que uma alteração no PN, seja extremo, muito baixo, baixo ou elevado, pode causar algum impacto no SNA na vida adulta. CONCLUSÃO: O peso ao nascer pode ter influência negativa no sistema nervoso autônomo, causando disfunção autonômica e aumentando a possibilidade de risco de doenças cardiovasculares na vida adulta. / Mestre
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Situacao de saude e nutricao das criancas do programa de vigilancia do recem-nascido de risco no municipio de Santos, SPVasconcelos, Ana Claudia Cavalcanti Peixoto de. January 1996 (has links)
Mestre -- Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Departamento de Nutricao, Sao Paulo, 1996.
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Estado nutricional, composição corporal e peso ao nascer de crianças de 2 a 6 anos de idade de creches públicas de Taubaté, SP / Nutritional status, body composition and birth weight of 2 to 6 year old children of public daycare centers in Taubaté, SPThais Costa Machado 30 November 2012 (has links)
Introdução - A partir dos estudos de Barker observou-se que o baixo peso ao nascer está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas no adulto. Estudos sobre a composição corporal na infância também podem contribuir para a compreensão de seu papel no risco de desenvolvimento de doenças crônicas em etapas posteriores da vida. Objetivo - Analisar as relações entre o peso ao nascer, a composição corporal e o estado nutricional em crianças de 2 a 6 anos de idade. Métodos - Estudo de coorte histórica a partir de uma amostra aleatória probabilística, por conglomerados, das creches públicas de Taubaté - SP (2008 e 2009) compondo uma amostra de 950 crianças. As medidas antropométricas das crianças utilizadas ao nascimento foram peso e comprimento e as na idade pré-escolar foram peso, estatura, circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) em escore z e pontos de corte internacionalmente aceitos. Para a avaliação da composição corporal utilizouse a área muscular do braço (AMB) e a área gorda do braço (AGB) em escores z e a razão CC para estatura (CC/E). As análises foram realizadas a partir dos parâmetros de tendência central, dispersão e proporções, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados - A média de peso ao nascer (PN) dos pré-escolares foi de 3150,1g com um desvio padrão (dp) de 487,7g e uma mediana de 3142,5g. As médias e os dp do escore z de estatura, peso e IMC foram: -0,05 (1,06), 0,27 (1,21), 0,43 (1,22), respectivamente. Nos préescolares nascidos com 3000g ou mais, a estatura atual correlacionou-se positivamente com o PN (r =0,16 e p<0,0001). Nos pré-escolares como um todo, quanto maior o PN, maior o IMC (r P =0,19 e p<0,0001). A mediana do escore z de IMC nos pré-escolares nascidos com mais de 3500g foi superior à observada nas demais faixas de PN. Pela regressão linear múltipla, cada aumento de 1kg no peso ao nascer corresponde um aumento de 0,45 escores z no IMC na idade pré-escolar. Observou-se uma correlação direta entre o PN e a AMB (r P =0,13 e p<0,0001) e a AGB (r =0,10 e p=0,003). Os pré-escolares com excesso de peso e que nasceram abaixo da mediana de PN apresentaram uma menor AMB em comparação com os nascidos acima da mediana. Não houve diferença para as medianas de AGB ou de CC entre esses grupos de peso ao nascer. A razão CC/E mostrou correlação direta com o IMC (r P =0,78), a AMB (r P =0,52), a AGB (r P =0,66) e com a proporção da AGB (r =0,54), p<0,0001. Já entre a razão CC/E e a proporção de AMB corrigida observou-se uma correlação inversa (r = -0,38), p<0,0001. Conclusões - Quanto maior o peso ao nascer das crianças, maior o seu IMC na idade pré-escolar. A massa magra e a massa gorda corporal também são maiores na idade pré-escolar nas crianças com maior peso de nascimento. O importante é que nos pré-escolares com excesso de peso a massa magra é menor nos que nasceram com menor peso, sem que se observe diferença para a massa gorda corporal em função do peso ao nascer. Quanto maior a razão CC/E também será maior a quantidade de massa magra e de massa gorda corporal, contudo o aumento da razão CC/E é acompanhado por um aumento desproporcionalmente maior da massa gorda em comparação com o da magra / Introduction - Barker studies evinced that low birth weight is a risk factor to develop chronic diseases in adults. Research about children body composition can also contribute to understand its role in the development of chronic diseases in later stages in life. Objective - To analyze the relationship among birth weight, body composition and nutritional status of 2 to 6 years old children. Methods - Historical cohort study of a probabilistic randomized sample by conglomerates, of public day care centers in Taubaté, SP (2008-2009) that resulted in a final sample of 950 children. The childrens anthropometric measures collected at preschool age were weight, height, upper arm circumference (AC), waist circumference (WC), triceps skinfold (TS), and subscapular skinfold (SS). Birth weight and length were retrospectively corrected. Body Mass Index (BMI) Z score was used to evaluate the children nutritional status based on cut-off points internationally accepted. Upper arm muscle area (UMA) and upper arm fat area (UFA) in Z-scores, and the waist-toheight ratio (WHtR) were used to evaluate the body composition. The analysis was carried out from measures of central tendency, dispersion and proportions, adopting a level of significance of 5%. Results - The mean birth weight (BW) of the preschool children was 3150.5g with a standard deviation (SD) of 487.7g and the median of BW was 3142.5g. The means and the SD of the Z-score of height, weight and BMI at pre-school age were respectively: -0.05(1.06), 0.27(1.21), 0.43(1.22). Height of preschool children born with 3000g or more showed a direct correlation with BW (r =0.16; p<0.0001). In the preschool sample as a whole, the higher the BW the higher the BMI (r P =0.19; p<0.0001). The median preschool children Z-score of BMI of the group born with more than 3500g was superior to the one observed in the group born with lower weight. By a multiple linear regression each increase of 1kg in the birth weight corresponds to an increase of 0,45 z scores in the BMI at preschool age. It was also observed a direct correlation between BW and the UMA (r P P =0.13; p<0.0001) and the UFA (r =0.10; p=0.003). The preschool children with excess of weight and that were born below the median of BW showed a lower UMA in comparison to those born with a weight above the median. There was no difference to the medians of UFA or WC according to birth weight. The WHtR showed a direct correlation with the BMI (r P P =0.78), the UMA (r =0.52), the UFA (r P =0.66) and the arm fat index (% fat area), r P P =0.54, p<0.0001. On the other hand it was observed an inverse correlation between the WHtR and the proportion of the UMA corrected (% muscle area), r = -0.38 and p<0.0001. Conclusions - The higher the childrens birth weight, the higher their BMI in preschool age. The lean and the fat body masses are also higher in the preschool age in children with a higher birth weight. The most relevant things observed is that in preschool children with excess of weight the lean mass is lower in the ones who were born with a lower weight, and that there were no correlation between UFA and birth weight. The higher the WHtR it will also be higher the amount of lean and fat mass; however the increase of the WHtR is followed by a disproportionately higher increase of the fat body mass when compared to that of the lean body mass.
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Impactos de peso da fêmea no último mês de gestação sobre a ocorrência de leitegadas desuniformes e influência dos parâmetros fisiológicos do leitão ao nascimento sobre seu desempenho pós-natal / Impact of sow’s weight in late gestation on the occurrence of non uniform litters and consequences of piglets physiological parameters changes at birth and postnatal performancePanzardi, Andrea January 2010 (has links)
A suinocultura moderna tem se destacado pelos altos índices produtivos alcançados. Muito disso se deve à intensa tecnificação, fazendo com que as linhagens de fêmeas suínas fossem melhoradas geneticamente tornado-as hiperprolíficas. Este aumento possibilitou uma melhor produtividade e maior ganho econômico. Entretanto, houve o surgimento de problemas relacionados à desuniformidade das leitegadas, contribuindo com uma maior variabilidade de peso dentro delas. Outro fator importante e intrínseco a este, é em relação à viabilidade e vitalidade de leitões menos favorecidos, em virtude de seu baixo peso ao nascimento e possível exposição a eventos estressantes durante o parto. Em busca de possíveis explicações sobre estes problemas gerados em termos produtivos esta tese foi desenvolvida sob a forma de uma revisão literária e dois experimentos. O Trabalho 1 teve como objetivo subsidiar teoricamente a execução tanto do segundo quanto do terceiro experimento, uma vez que foram descritos os principais fatores que afetam o peso do leitão ao nascimento. Após a compilação destes dados surgiu a idéia de realizar dois experimentos complementares a este estudo inicial. O Trabalho 2 teve como objetivo avaliar o efeito de algumas variáveis medidas em leitões logo após o nascimento em relação à sua sobrevivência durante a primeira semana de vida e desenvolvimento posterior até desmame. Foram utilizados 612 leitões oriundos de 56 fêmeas de ordem de parto 3 a 5 as quais o parto foi induzido. Logo após o nascimento foram medidos os seguintes parâmetros: Frequencia cardíaca (FC), Saturação de O2 (SatO2), glicemia; temperatura retal logo após o nascimento (TR0h) e às 24 horas após (TR24h). A ordem de nascimento, sexo, coloração de pele, integridade do cordão umbilical e a tentativa de ficar em pé também foram anotadas. Logo após a coleta destes parâmetros cada leitão foi tatuado em número seqüencial e posteriormente pesado ao nascimento, 7, 14 e 21 dias para avaliar seu desenvolvimento durante a lactação. Tanto a sobrevivência quanto o desempenho durante o crescimento dos leitões não foram afetadas pela temperatura retal ao nascimento (RT0h). Leitões que nasceram com pele cianótica e que demoraram mais que cinco minutos para se levantarem apresentaram maiores chances de mortalidade durante os três primeiros dias de vida, quando comparados a leitões que nasceram com pele normal e levaram menos de um minuto para levantar (P<0,05). Além disso, leitões que nasceram com cordão umbilical rompido tiveram também uma maior chance de mortalidade até os primeiros 3 dias de vida (P<0,05). Maiores chances de mortalidade tanto aos 3 quanto aos 7 dias de vida foram encontradas em leitões com ordem de nascimento superior ao nono leitão (>9), menor peso ao nascimento (<1275 g), baixa (24-30 mg/dl) e alta (45-162 mg/dl) glicemia, e baixa temperatura retal às 24h pós nascimento (<38,1ºC). Leitões que apresentaram baixo peso ao nascimento (<1275 g), baixa temperatura retal 24h após nascimento (<38,1ºC) e sexo feminino tiveram maiores chances de serem mais leves ao desmame (P<0,05). Dentre os vários parâmetros estudados neste experimento, pele cianótica, tentativa para se levantar, cordão umbilical rompido, elevada ordem de nascimento, baixo peso ao nascimento, baixa TR24h pós-nascimento e ambas alta e baixa glicemia foram indicadores de uma baixa habilidade na sobrevivência dos leitões durante a primeira semana de vida. Além disso, leitões do sexo feminino, com baixo peso ao nascimento e baixa temperatura retal 24h após nascimento apresentaram um menor desenvolvimento durante a fase de lactação. O Trabalho 3 teve como objetivo avaliar a associação do ganho de peso no último mês de gestação, em fêmeas alojadas em baias coletivas, com o comportamento no momento da oferta de alimento e com a uniformidade de peso da leitegada. Foram utilizadas 699 fêmeas, divididas em 3 grupos de ordem de parto (OP): OP2 (n= 137), OP 3-5 (n= 391) e OP 6-9 (n= 171). Fêmeas do grupo OP 6-9 tiveram maior número de leitões com peso inferior a 1200 g e maior coeficiente de variação (CV) do peso dos leitões (P<0,05), em comparação às fêmeas OP 2. Dentro de cada grupo de OP foram criados 3 subgrupos de percentual de ganho de peso (baixo, médio e alto). Menor peso de leitões e maior número de leitões com <1200 g foram observados no subgrupo de baixo ganho de peso em comparação ao subgrupo médio, dentro dos grupos OP 2 e OP 3-5, ou em comparação ao subgrupo alto, dentro grupo de fêmeas OP 6-9. Houve correlação positiva entre o percentual de ganho de peso na gestação e o número de vezes em que a fêmea esteve em pé no cocho (r= 0,669), o número de vezes que a fêmea bateu (r= 0,451) e correlação negativa (r= - 0,338) com o grau de arranhões na pele (P<0,0001). A variação do ganho de peso nas fêmeas mantidas em baias coletivas é influenciada pela competição no momento do arraçoamento. Fêmeas com um comportamento dominante possuem maior acesso ao alimento e, em conseqüência, maior ganho de peso. Um menor ganho de peso, no último mês de gestação, afeta negativamente o peso dos leitões ao nascimento. / Pig industry has been highlighted, recently, by the high production rates achieved. This fact is due to an intense technological improvement, which resulted in hyperprolifc dam lines. Because of that sows improved their productive performance leading to a greater economic gain. However, some reproductive problems related to the uniformity of the litter emerged contributing to a higher within birth weight variability. Another important aspect is the viability and vitality of lower birth weight piglets in relation to their extrauterine life adaptation, which could be affected. Searching for some explanation about these exposed problems this Thesis was designed in one literary review and two experiments. The first study aimed to provide a theoretical subside to the execution of both second and third studies, since it was described the factors that influence the piglet birth weight. Right after this review two new studies were designed to supply the first one. The second study aimed to verify the effect of some variables measured at birth or right after on their survival during the first week of life and growth performance until weaning. Piglets included in the analysis (n= 612) were born from 3 to 5 parity sows whose farrowing was induced. Piglets were monitored for blood oxygen saturation (SatO2), heart rate (HR), blood glucose concentration, rectal temperature at birth (RT0h) and at 24h after birth (RT24h). Birth order, sex, skin color, integrity of the umbilical cord and time elapsed from birth until the first attempts to stand were also recorded. Piglets were weighed at birth and at 7, 14 and 21 days after birth in order to evaluate their post natal development. Cumulative mortality rates were 3.3%, 5.4% and 8.7% at 3, 7 and 21 days after birth, respectively. Body temperature at birth (RT0h) did not affect (P>0.05) the survival nor the piglet growth performance. Piglets with cyanotic skin and those that took more than 5 minutes to stand showed more chances of mortality (P<0.05) compared to normal skin piglets and to piglets which stood before 1 min, respectively. Piglets with broken umbilical cord had higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 d after birth. Higher odds (P<0.05) of mortality up to 3 and 7 d were observed in later birth order (>9), low birth weight (<1275 g), low (24- 30 mg/dl) and high (45-162 mg/dl) blood glucose concentrations, and low body temperature at 24 h (<38.1ºC). Piglets with low birth weight (<1795 g), low body temperature at 24 h (<38.6ºC) and feminine sex had higher odds of a low weight at weaning (P<0.05). Among the factors studied, cyanotic skin, delay for stand, broken umbilical cord, high birth order, low birth weight, low body temperature at 24 h after birth and both low and high blood glucose concentrations are indicators of a lower ability of piglets’ survival during the first week after birth. The growth performance until weaning is compromised in piglets with a lower birth weight, a lower body temperature at 24 h and of the feminine sex. The third one evaluated the association of weight gain during the last month of gestation with behaviour during feeding time and the uniformity of the weight of piglets at birth in group-housed sows. Sows (n= 699) were divided into three parity groups (P): P 2 (n= 137), P 3-5 (n= 391) and P 6-9 (n= 171). Higher parity sows (P 6-9) showed higher number of piglets with birth weight below 1200g and higher (P<0.05) birth weight coefficient of variation (CV) when compared with P 2 sows. Within each parity group, 3 subgroups were created according to the percentage of weight gain (Low, Medium and High) during the last month of gestation. Lower birth weight piglets and higher number of piglets with weight <1200 g (P<0.05) were observed in the subgroup of Low weight gain in comparison to Medium subgroup, within P 2 and P 3-5, and in comparison to High subgroup, within P 6-9 group. There was a positive correlation of weight gain percentage during gestation with the number of visits at the feeder (r =0.669), the number of aggressive encounters (r =0.451) and a negative correlation (r = -0.338) with the severity of skin lesions (P<0.0001). The variation in weight gain during the last month of gestation in grouphoused sows is influenced by the competition at the feeding time. Sows with a dominant behaviour have higher access to feed, hence a higher weight gain. A lower weight gain during the last month of gestation negatively affects the birth weight of piglets.
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Desempenho de leitões de baixo peso ao nascimento submetidos à suplementação proteico-energética com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida / Performance of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation within the first hours of lifeViott, Rafael Cé January 2016 (has links)
Com o aumento do tamanho da leitegada, em fêmeas hiperprolíficas, tem aumentado o número de leitões de baixo peso ao nascimento. Uma vez que o desenvolvimento destes leitões é comprometido e sua sobrevivência é reduzida, o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de leitões com baixo peso ao nascimento frente ao fornecimento de um suplemento proteico-energético com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida. Foram utilizados leitões com peso entre 804 e 1.309 g ao nascimento, alocados aleatoriamente em quatro tratamentos: C0S0 (n=300) – sem suplementação; C1S0 (n=299) – fornecimento de 50 mL de colostro, via sonda orogástrica; C0S1 (n=298) – fornecimento de 8 mL de suplemento proteico-energético por via oral; C1S1 (n=297) – fornecimento de 50 mL de colostro + 8 mL de suplemento. Os leitões permaneceram com a mãe biológica durante as primeiras 24 h de vida, sendo posteriormente transferidos para mães adotivas, em leitegadas uniformizadas para conter três leitões de cada tratamento, totalizando 12 leitões por fêmea. Os leitões foram pesados ao nascimento, 24 h, 7º, 14º e 20º dia de idade. Para análise dos dados, foi considerado um delineamento fatorial 2 x 2, com dois fatores (colostro e suplemento), em dois níveis (com e sem oferta). O fornecimento de colostro ou de suplemento não afetou o consumo de colostro, ganho de peso nas primeiras 24 h e a taxa de mortalidade (P > 0,05). Houve efeito do suplemento proteico-energético no ganho de peso diário (GPD) do nascimento ao desmame (P < 0,05) e no peso (P = 0,06) dos leitões. De modo geral, as variáveis não foram afetadas ou pouco afetadas pelos fatores estudados (diferença de 7 g/dia de GPD e de 81 g no peso, em favor dos leitões que receberam suplemento proteico-energético), provavelmente porque o consumo de colostro (média geral de 259,1 ± 3,4 g) foi suficiente para atender as exigências mínimas para garantir a sobrevivência e desempenho adequado até o desmame, em todos os grupos de leitões. / Selection for improved litter size have resulted in an increase of low birth weight piglets. Because of their low pre-weaning performance and poor survival rate, the aim of this study was to evaluate the parameters of suckling period of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation, within the first hours of life. Piglets weight ranged between 804-1309 g at birth and the animals were randomly allocated into four treatments: C0S0 (n=300) - with no supplementation; C1S0 (n=299) - 50 mL of a colostrum pool were provided by orogastric tube; C0S1t (n=298) - piglets orally received 8 mL of a commercial energy-protein supplement; C1S1 (n=297) – supplementation of 50 mL of colostrum and 8 mL of supplement. Piglets remained with their biological mother until the first 24 h and were subsequently cross-fostered in adoptive sows. Each fostered litter contained 12 piglets per sow: three pigs from each treatment. Individual weight was obtained at birth, at 24 h, on day 7, 14 and 20 post-partum. For data analysis, it was considered a factorial design 2 x 2 with two factors (colostrum and supplement), on two levels (with and without supply). Both colostrum and protein-energy supplementations did not affect colostrum intake, weight gain during the first 24 h and mortality rate (P>0.05). Protein-energy supplement affected average daily gain (ADG) from birth until weaning (P < 0.05) and on piglets weight (P = 0.06). Altogether, the evaluated parameters were not influenced or poorly influenced by the investigated factors (difference of 7g/d on ADG and 81g in favor of piglets receiving the protein-energy supplement), probably due to the satisfactory consumption of colostrum (259.1 ± 3.4 g), which achieved the minimal requirements for survival and properly performance until the weaning in all piglet group.
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