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Avaliação de diferentes sistemas de alojamento durante a gestação de leitoas nas lesões, desempenho reprodutivo e peso dos leitões ao nascer / Different housing systems assessment for gilts during pregnancy in injuries, reproduction performance and piglets birth weightCunha, Evandro Cesar Pereira January 2015 (has links)
O momento do agrupamento é um dos fatores de grande importância para o sucesso do alojamento coletivo para fêmeas suínas gestantes. O presente trabalho teve como objetivo comparar o agrupamento de leitoas em baias com sistema eletrônico de alimentação (ESF), agrupadas aos sete ou aos 30 dias após a cobertura, com o alojamento convencional em gaiolas. As fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em três grupos, de acordo com o sistema de alojamento e momento após a cobertura: G= leitoas em gaiolas durante toda a gestação; B7= leitoas agrupadas em baias coletivas aos sete dias após a cobertura; B30= leitoas agrupadas em baias coletivas aos 30 dias após a cobertura. Foi observada maior taxa de parto (P<0,05) para o tratamento G comparado ao B7 (89,7 e 83,2, respectivamente). Não houve diferença entre os tratamentos na manutenção da gestação após 28 dias (P>0,05). Foi observada maior chance de ter maior escore de lesões corporais nos 3, 12 e 25 dias após o agrupamento nas fêmeas B7 e B30 em comparação a fêmeas G. Ao final da gestação, as fêmeas B7 e B30 também tiveram maior chance de lesões corporais, lesões de membros locomotores e claudicação em comparação às fêmeas G (P<0,05). Houve maior descarte por problemas locomotores no tratamento B7 do que nos tratamentos B30 e G (P<0,05). Não houve efeito do sistema ou momento de alojamento nas seguintes características da leitegada: total de leitões nascidos, nascidos vivos, mumificados, peso e variação do peso ao nascimento, número de leitões com peso <1000 g. Em conclusão, o alojamento de leitoas gestantes em baias coletivas com ESF, apesar de reduzir a taxa de parto quando agrupadas aos sete dias após a cobertura, pode ser efetuado aos 30 dias após a inseminação, sem prejuízo para o desempenho reprodutivo e características da leitegada, porém com maior escore de lesões durante a gestação quando comparados ao grupo alojado em gaiolas. / Time of mixing is a key factors that influencing the success of group housing system for gestating sows. The aim of this study was to evaluate the effects of time of mixing gilts in pens with electronic sow feeding (ESF) system, at d 7 or 30 after breeding, or housing in individual stalls. Gilts were randomly assigned to one of the three treatments: G= gilts housed in stalls throughout gestation; B7= gilts housed in pens 7 d after breeding; and B30= gilts housed in pens 30 d after breeding. Greater farrowing rate (P < 0.05) was observed for G than for B7 (89.7 and 83.2, respectively). There was no evidence for differences between treatments in maintaining the pregnancy after 28 d (P > 0.05). Greater chance of higher levels of body injury score was observed at 3, 12, and 25 d after mixing in B7 and B30 gilts compared to G gilts. At d 107 of gestation, B7 and B30 gilts were also more likely to have body injuries, locomotor injuries, and lameness compared with G gilts (P < 0.05). Cull rates of sows was higher due to locomotor problems in B7 than in B30 and G treatments (P < 0.05). There was no differences on the effect of housing system or time of mixing in total piglets born, born alive, mummified, piglet birth weight and coefficient of variation of birth weight within the litter, and proportion of piglets weighing <1000 g. In conclusion, despite B7 show lesser farrowing rate than G, mixing gestating gilts 30 d after breeding can be performed without impairing the reproductive performance and litter characteristics, however show higher injuries than gilts housing in individual stalls.
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Fatores envolvidos no desenvolvimento corporal e desempenho reprodutivo de matrizes suínas / Factors involved on sow body development and reproductive performanceMagnabosco, Diogo January 2015 (has links)
A alta variabilidade no peso ao nascer de leitões e o nascimento de leitões com pesos muito inferiores a média da leitegada evidencia a restrição de crescimento intrauterino, acentuada a partir da seleção genética de matrizes suínas mais prolíferas. Esses animais desenvolvem-se de maneira inferior aos seus contemporâneos e tem aumentado os riscos de morte ou descarte, acarretando menores índices produtivos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do desenvolvimento intrauterino no crescimento, longevidade, produtividade e desempenho reprodutivo de futuras matrizes reprodutoras suínas. Além disso, avaliar a influência do desenvolvimento corporal e sua relação com puberdade e desempenho reprodutivo. No primeiro estudo, o peso ao nascer foi dividido em oito grupos e foram determinadas as curvas de crescimento e o desempenho reprodutivo até o terceiro parto de 1495 leitoas Landrace x Large White (DanBred®). Nas leitoas que pertenciam ao grupo mais leve, ou seja, com menos de 1 kg, o potencial de crescimento foi inferior do que as leitoas do grupo mais pesado, com menor ganho de peso diário (GPD) em todas as fases avaliadas (20, 70 e 170 dias) e com menor peso aos 170 dias, momento onde foi realizada a seleção para entrada no rebanho. A mortalidade e perdas cumulativas até os 170 dias foram maiores em leitoas pesando menos de 1 kg, reduzindo a oportunidade destas de serem selecionadas como futuras matrizes. Além disso, leitoas que nasceram com peso inferior a 1 kg tiveram menor número de dias de permanência no plantel e produziram quase 4,5 leitões a menos ao longo de três partos quando comparado com os outros grupos de peso ao nascer. O segundo estudo utilizou um total de 665 leitoas Landrace x Large White (DanBred®) para avaliar os efeitos da idade e taxa de crescimento no momento de exposição ao macho e suas consequências no desempenho reprodutivo. As leitoas foram retrospectivamente classificadas em grupos de acordo com idade a exposição ao macho (140-155 e 156–170 dias) e taxa de crescimento até a exposição ao macho (Baixa: 500–575 g/d; Intermediária: 580–625 g/d; e Alta: 630–790 g/d). Leitoas expostas ao macho com 140-155 dias tiveram menor manifestação de estro (60,8 vs. 77,0%) até os 30 dias do que àquelas expostas com 156-170 dias de idade. A manifestação de estro até 30 dias após a exposição ao macho foi maior para leitoas com alto ganho de peso (74,3%) do que as de ganho de peso baixo e intermediário (65,5 and 64,3%, respectivamente). A taxa de parto e o número de leitões nascidos no primeiro parto não foram afetados pela idade e pela taxa de crescimento. Os resultados dos nossos estudos apontam para a conclusão que o peso ao nascer e o desempenho de crescimento influenciam no desempenho reprodutivo das leitoas quando adultas. / The high variability on piglet birth weight and the birth of piglets weighing less than 1 kg show a restriction on intrauterine growth, increased by the large litter size of hyperprolific sows. These animals develop in lower rates than its contemporaries and have increased risk of death or culling, resulting in lower productivity. The aim of this study was to evaluate the effects of intrauterine development in growth, longevity, productivity and reproductive performance of sows destined to breeding herd. In addition, was to evaluate the influence of body development and its relation with puberty and reproductive performance. On the first study, using a retrospective classification into eight classes of birth weight were determined the growth and reproductive performance until the third parity of 1,495 crossbred Landrace x Large White gilts (DanBred®). Piglets from the lower birth weight group, i.e., less than 1 kg, had poorer growth performance when compared with the higher class, with lower body weight and average daily weight gain in all stages of development evaluated. Mortality and cumulative losses until 170 days of life were greater on piglets weighing less than 1 kg at birth, reducing the opportunity for their selection as future breeders. Furthermore, sows born weighing less than 1 kg had lower number of days in the breeding herd and produced almost 4.5 less piglets along three parities than the other gilts. A second study used a total of 665 Landrace x Large White gilts (DanBred®) to evaluate the effects of age and growth rate until the onset of boar exposure on first oestrus manifestation and reproductive performance. Gilts were retrospectively classified in groups according to their age at boar exposure (140-155 and 156–170 days) and into classes according to their growth rate from birth to boar exposure (Low: 500–575 g/d; Intermediate: 580–625 g/d; and High: 630–790 g/d). Gilts exposed to boar at 140-155 days had lower oestrus manifestation (60.8 vs. 77.0%) within 30 days than those exposed at 156-170 days of age. Lower percentages of gilts in oestrus within 30 days after boar exposure were observed in Low and Intermediate growth rate gilts (65.5 and 64.3%) than in High growth rate gilts (74.3%). Farrowing rate and number of total born litter size were affected neither by age or growth rate at onset of boar exposure. The results of our studies point to the conclusion that the birth weight and the developmental performance have influence on the reproductive performance of gilts as sows.
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Efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho de leitões após a uniformização em fêmeas de diferentes ordens de parição / Effect of birth weight and colostrum intake on mortality and performance of piglets after cross-fostering in sows of different paritiesFerrari, Cristina Vicente January 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho dos leitões levando em conta a ordem de parto das mães biológicas e adotivas. A ingestão de colostro do nascimento até as 24 horas de vida foi estimada em 300 leitões de primíparas e 300 leitões de multíparas através de pesagem ao nascimento e as 24 h de vida. Estes leitões foram uniformizados em 25 primíparas e 25 multíparas com 25,9 ± 0,09 h após o nascimento. A concentração de imunoglobulina G (IgG) no soro foi determinada nas fêmeas após o final do parto e nos leitões antes da uniformização (24 h após o parto), aos 10 e 20 dias de vida. Leitões de primíparas consumiram menos colostro (P= 0,0027) que leitões de multíparas, mas a concentração de IgG no soro dos leitões as 24 h de vida foi semelhante (P> 0,05). O risco de mortalidade até 42 dias de vida não foi afetado pela ordem de parto das mães biológicas ou adotivas (P> 0,05). Maior chance de mortalidade foi observada em leitões de baixo (LW - 1.10–1.2 kg) e intermediário (IW - >1.2–1.3 kg) peso ao nascer que consumiram ≤150 g de colostro comparados a leitões pesados (HW - >1.3 kg) que consumiram >250 g de colostro. Leitões HW tiveram maior peso aos 20, 28 e 42 dias de vida (P< 0,05) que leitões LW, mesmo quando consumiram a mesma quantidade de colostro. A ordem de parto da mãe biológica não teve efeito no desempenho dos leitões até 42 dias de vida (P>0,05). Leitões amamentados por multíparas tiveram maior peso que aqueles amamentados por primíparas. Leitões que morreram até 42 dias de vida tinham menor (P< 0,05) peso ao nascer, ingestão de colostro e IgG no soro as 24 h de vida comparados com leitões que sobreviveram, e estes menores valores foram também observados em leitões com baixo desempenho (<9.5 kg) comparados com leitões de alto desempenho (>9.5 kg). Não houve diferença entre IgG no soro aos 10 e 20 dias de vida (P= 0,3461) entre leitões com baixo e alto desempenho. Em conclusão, leitões LW são mais dependentes da ingestão de colostro que leitões HW para assegurar a sua sobrevivência e melhor desempenho até os 42 dias de vida. A sobrevivência e o crescimento não são afetados pela ordem de parto das mães biológicas, enquanto que leitões amamentados por fêmeas multíparas possuem melhor desenvolvimento que aqueles amamentados por fêmeas primíparas. / The objective of this study was to evaluate the effect of the birth weight and colostrum intake on mortality and growth performance of piglets until 42 days of age, also taking into account the parity order of the biological and foster dams. Colostrum intake from birth to 24 h after birth was estimated in 300 piglets each from primiparous and multiparous dams by weighing at birth and 24 h of age. These piglets were then cross-fostered in 25 primiparous and 25 multiparous sows at 25.9 ± 0.09 h after farrowing. The concentration of serum immunoglobulin G (IgG) was determined in the sows after the end of farrowing and in the piglets before cross-fostering (24 h after farrowing), at 10 and 20 days of age. Piglets from primiparous consumed less colostrum (P< 0.003) than piglets from multiparous dams, but their serum IgG concentrations at 24 h after birth were similar (P> 0.05). The risk of mortality until 42 days of age was not affected by the parity order of biological or foster dams (P> 0.05). Higher odds of mortality were observed in piglets of low (LW - 1.10–1.2 kg) and intermediate (IW - >1.2–1.3 kg) birth weight that consumed ≤150 g of colostrum compared to heavy piglets (HW - >1.3 kg) that consumed >250 g colostrum. HW piglets at birth had higher weight at 20, 28 and 42 days of age (P< 0.05) than LW piglets at birth, even when consuming the same amount of colostrum. The parity order of the biological dam had no effect on the performance of piglets until 42 days of age (P> 0.05). Piglets suckled by multiparous foster dams showed higher weight than those suckled by primiparous sows. Piglets that died before 42 days of age had lower (P< 0.05) birth weight, colostrum intake and serum IgG at 24 h after birth compared to surviving piglets, and these lower values were also observed in piglets with low (<9.5 kg) performance compared to high (>9.5 kg) performance piglets. There were no differences in serum IgG concentrations at 10 and 20 days of age (P= 0.346) between high and low performance piglets. In conclusion, LW piglets are more dependent on colostrum intake than HW piglets to assure higher survival and better development up to 42 days of age. Survival and growth are not affected by the parity order of the biological dam, whereas piglets suckled by multiparous sows have better development than those suckled by primiparous sows.
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A influência de ácidos graxos poliinsaturados em aspectos metabólicos e de crescimento intrauterino : estudo translacionalBernardi, Juliana Rombaldi January 2013 (has links)
Introdução: Nos últimos vinte anos, estudos clínicos e experimentais demonstraram que as variações do ambiente materno (como o estresse precoce) associado à deficiência nutricional podem influenciar na saúde do indivíduo. Objetivo clínico: Determinar o impacto da interação entre o consumo alimentar das gestantes com o crescimento intrauterino em uma coorte de nascimentos. Objetivo experimental: Avaliar se o estresse neonatal, como a separação materna, interage com a deficiência nutricional de ácidos graxos (AG) poliinsaturados ômega-3 ao longo da vida em aspectos metabólicos em ratos adultos. Metodologia clínica: Trata-se de uma coorte envolvendo o recrutamento de nascimentos ocorridos nos hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mães de diferentes históricos clínicos (hipertensão-GHAS, diabetes-GDM, tabagismo-GTAB, crianças com restrição de crescimento intrauterino por razão idiopática-GRCIU e controles-GCON) foram convidadas a participar 24 horas após o nascimento da criança. Foram utilizadas as variáveis da entrevista do pós-parto (sociodemográficas e antropométricas das mães e dos recém-nascidos-RNs) e domiciliar aos 7 dias de vida da criança (questionário de frequência alimentar). A coorte está em andamento para outros acompanhamentos (15 dias e 1, 3 e 6 meses de vida da criança). O tamanho da amostra final constitui-se de, no mínimo, 20 pares mãe-RNs por grupo e 150 indivíduos no total. Metodologia experimental: Os filhotes de ratos foram randomizados em: Grupo Separação Materna (GSM) e Grupo Não-Manipulado (GNM), sendo filhotes separados removidos de suas mães durante 3 horas diárias do dia 1º ao 10º pós-natal (DPN) e colocados em incubadora a 32ºC. No DPN 35, os machos foram subdivididos em dois grupos de acordo com dieta adequada ou deficiente em AG poliinsaturados ômega-3, nas subsequentes 15 semanas de vida. O peso corporal e o consumo alimentar dos ratos eram mensurados semanalmente e ao final do tratamento as amostras de tecidos foram coletadas. Resultados clínicos: Entre Setembro de 2011 a Julho de 2013, 255 puérperas foram elegíveis para o estudo, sendo que 218 (14,5%) aceitaram participar e 182 (16,5%) apresentavam dados completos para análise. Ao comparar-se as puérperas elegíveis com as recusas (n=37) não houve diferenças significativas entre qualquer variável, entretanto, as puérperas do seguimento apresentaram média de idade superior em relação às perdas (p=0,010). O GHAS apresentou média de idade superior em relação ao GTAB e GRCIU (p=0,007), já o GRCIU apresentou peso pré-gestacional inferior em comparação ao GDM (p=0,022) e GHAS (p=0,003). Apenas o GHAS apresentou peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional superior ao GCON (p=0,002; p=0,018). Os valores de peso ao nascer do GRCIU foram inferiores em comparação aos demais grupos e o peso ao nascer do GDM foi superior ao GTAB (p<0,001). O comprimento ao nascer do GRCIU foi diferente de todos os outros (p<0,001), exceto o GHAS. A média do perímetro cefálico do GRCIU foi significativamente diferente dos demais grupos (p<0,001). Não houve diferença entre o consumo de macronutrientes e o perfil de AG entre as mães dos diferentes grupos. Todavia, o consumo do AG 20:4 n-6 foi maior no GHAS e a razão n-6/n-3 menor no GDM em relação ao GCON. Observou-se que não houve associação entre o consumo alimentar das gestantes e o peso ao nascer. Resultados experimental: Ratos do GSM apresentaram consumo alimentar maior (p=0,047) e ganharam mais peso (p=0,012), porém, o conteúdo de neuropeptídeo Y não variou entre os grupos. Ratos do GSM também apresentaram maior deposição de gordura abdominal (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p=0,018), quando comparados ao GNM. Interação entre estresse neonatal e deficiência de AG poliinsaturados ômega-3 foi encontrada com insulina plasmática (p=0,033), índice de HOMA (p=0,049), leptina (p=0,01) e expressão de PEPCK hepática (p=0,05), no qual a vulnerabilidade metabólica no GSM foi agravada com a dieta inadequada em AG poliinsaturados ômega-3. Houve associações entre alterações específicas no perfil de AG periféricos (p<0,05). Conclusões: Assim, os achados clínicos sugerem que, a curto prazo, o consumo de AG das gestantes não influenciou o peso ao nascer dos RNs entre os diferentes ambientes intrauterinos, porém o GHAS possuiu maior consumo de AA e o GDM menor relação n-6/n-3. Os achados experimentais sugerem que as variações no ambiente neonatal interagem, a longo prazo, com a deficiência dietética de n-3 PUFAs, alterando a vulnerabilidade metabólica de ratos adultos. / Introduction: In the last twenty years, clinical and experimental studies have shown that perinatal events (how early stress) associated with nutritional deficiency may influence in the individual health. Clinical objective: To assess the impact of interaction between the food consumption with the infant intrauterine growth in the birth cohort. Experimental objective: To assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of Omega-3 polyunsaturated fatty acids during the life course on metabolic aspects. Clinical methods: This is a cohort involving the recruitment of births in hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Mothers from different clinical backgrounds (hypertensive-GHAS, diabetics-GDM, smokers-GTAB, having an intrauterine growth restriction for idiopathic reasons-GIUGR, and controls-GCON) were be invited twentyfour hours after the child birth. It was used data in postpartum interview (economic, social and anthropometric measures) and in home visit interview at 7 days of life (food frequency questionnaire). The cohort is ongoing and there are still the interviews: 15 days and 1, 3 and 6 month of life. The sample size consists in 20 mother-child pairs per group and 150 pairs in total. Experimental methods: Litters rats were randomized into: maternal separated group (GMS) and non-handled group (GNH). The GMS was removed from their dam for 3 hours per day on days 1º to 10º postnatal (PND) and put in an incubator at 32ºC. On PND 35, males were subdivided into two groups diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment samples of tissues were collected. Clinical results: From September 2011 to July 2013, 255 postpartum women were eligible, 218 (14.5%) agreed to participate and 182 (16.5%) had complete data for analysis. Comparing with the women eligible, refusals (n=37) have no significant differences between the variables, however, these mothers showed more average age (p=0.010) than lost. The GHAS had a mean age higher than the GTAB and GIUGR (p=0,007). The GRCIU presented prepregnancy weight lower compared to GDM (p=0,022) and GHAS (p=0.003). Only GHAS presented prepregnancy weigh and gestational weight gain above the GCON (p=0.002; p=0.018). The values of GRCIU birth weight were lower compared to the other groups and the birth weight of GDM was higher than GTAB (p<0.001). The birth length of GRCIU was different from all others (p<0.001), except in GHAS. The average of GIUGR head circumference was significantly different from the other groups (p<0.001). There was no statistically significant difference between macronutrient intake and fatty acid profile (AG) among mothers of different groups. However, consumption AG 20:4 n-6 was higher in GHAS and the ratio of n-6/n-3 is lower in GDM compared GCON. We observed no association between dietary intake of pregnant women and birth weight. Experimental results: MS was associated with increased food intake (p=0.047) and weight gain (p=0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p<0.001) and plasma triglycerides (p=0.018) when compared to the GNH. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p=0.033), HOMA index (p=0.049), leptin (p=0.010) and liver PEPCK expression (p=0.05), in which the metabolic vulnerability in the GMS was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile (p<0.05). Conclusions: Thus, the clinical findings suggest that in the short term, AG consumption pregnant women did not influence intrauterine growth of children from different intrauterine environments, but the GHAS have more consumption of AA and GDM lower ratio n-6/n-3. Experimental findings suggest interacts variations in neonatal environment in the long term, with n-3 PUFAs deficient diet exposure, increasing the metabolic vulnerability in adult rats.
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Relação entre antropometria, composição corporal, peso ao nascer, taxa metabólica de repouso e dispêndio energético diário de crianças dos 7 aos 10 anos de idade da cidade de Vitória de Santo AntãoNOBRE, Isabele Góes 23 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-31T15:21:18Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / Os objetivos do presente estudo foram: a) analisar estudos que consideram os efeitos do baixo peso ao nascer (BPN) em crianças e sua relação com a antropometria e composição corporal durante o crescimento; b) descrever variáveis antropométricas e de composição corporal e metabolismo energético de acordo com o peso ao nascer; c) verificar a associação entre peso ao nascer, taxa metabólica de repouso (RMR) e gasto energético diário (DEE) com variáveis antropométricas e de composição corporal; d) estabelecer um modelo preditivo para RMR e DEE considerando a influência da antropometria, composição corporal e peso ao nascer em crianças de 7 a 10 anos de idade. Foram avaliadas 464 crianças (241 meninos e 223 meninas) nascidos em Vitória de Santo Antão (Nordeste do Brasil). Variáveis utilizadas: Antropometria (peso, altura, altura do assento, cintura, quadril, braço, perna e perímetro cefálico), composição corporal (dobras cutâneas, área muscular do braço e percentual de gordura corporal [% BF]), RMR e DEE. A noção de que o BPN pode promover um rearranjo no metabolismo energético é plausível. Há uma associação positiva entre o BPN e a redução do peso corporal, estatura, massa livre de gordura e um aumento da massa de gordura. Crianças de 8-10 anos com BPN apresentaram valores médios elevados para a maioria das variáveis quando comparado com crianças de 7 anos de idade, enquanto que para as com BPN, as diferenças estavam entre todas as idades analisadas. O peso ao nascer foi positivamente correlacionado com a circunferência da cabeça (8-10 anos), RMR, DEE, altura e %BF (9-10 anos). Todas as variáveis antropométricos e de composição corporal foram fortemente correlacionadas com RMR e DEE. A partir do modelo de regressão, a altura, circunferência do quadril, % BF, dobras cutâneas tricipital e subescapular foram preditores significativos para RMR e DEE, independentemente da idade. Preditores relevantes da RMR e DEE foram dobra cutânea bicipital aos 8 anos, circunferência da perna aos 9-10 anos, e prega cutânea supra-ilíaca em ambas as idades. O principal determinante da RMR e DEE foi % BF. Crianças com BPN apresentaram um déficit no ganho de medidas antropométricas e de composição corporal em todas as idades. Para o metabolismo energético, a variação na estrutura do corpo das crianças pode ser relacionada com a reestruturação do componente de gordura, uma vez que as diferenças observadas entre as idades estão ligados aos seus indicadores. / The goals of the present study were: a) To analyze studies that consider the effects of low birth weight children and the relationship with anthropometry and body composition during growth; b) To describe anthropometric and body composition variables and energy metabolism according to birth weight; c) to verify the association between birth weight, resting metabolic rate (RMR) and daily energy expenditure (DEE) with anthropometry and body composition variables; d) To stablish a predictive model for RMR and daily energy expenditure (DEE) considering the influence of anthropometry, body composition and birth weight in children at 7 to 10 years old. It was evaluated 464 children (241 boys and 223 girls) born in Vitoria de Santo Antão (Northeast of Brazil). Anthropometry (weight, height, sitting height, waist, hip, arm, leg and head circumferences), body composition (skinfold thickness, arm muscle area and body fat percentage [%BF]), RMR and DEE were evaluated. The notion that the low birth weight can promote an rearrangement in energy metabolism is plausible. There is a positive association between LBW and reduced body weight, body height, fat-free mass and an increase in fat mass. LBW children from 8 to 10y old showed high mean values for the most variables when compared to 7 y old, while for NBW children, the differences were among all ages analyzed. The birth weight was positively correlated with head circumference (8-10y old), RMR, DEE, sitting height and %BF (9-10y old). All anthropometric and body composition variables were strongly positively correlated with RMR and DEE. From the regression model, height, hip circumference, %BF, tricipital and subscapular skinfolds were significant predictors for RMR and DEE regardless age. Relevant predictors of RMR and DEE were bicipital skinfold at age 8y, leg circumference at 9-10y, and suprailiac skinfold in both ages. The major determinant of RMR and DEE was %BF. LBW children showed a deficit in gain of anthropometric and body composition measurements throughout age. For the energy metabolism, variation in body structure of children can be related to restructuring of the fat component, since the differences observed between ages are attached to their predictors.
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Aleitamento materno em prematuros hospitalizados e no primeiro mês pós-altaLIMA, Ana Paula Esmeraldo 26 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T12:07:11Z
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Previous issue date: 2016-04-26 / CNPq / Estudos acumulam evidências dos benefícios do aleitamento materno para os recém-nascidos prematuros, como prevenção e redução da gravidade da enterocolite necrosante, retinopatia da prematuridade e sepse. Contudo, mães de prematuros apresentam menores taxas de sucesso na amamentação, conferindo maiores incertezas e preocupações quanto ao aleitamento materno. As barreiras para a amamentação do prematuro são muitas, como as decorrentes de sua imaturidade fisiológica, além das dificuldades relacionadas a sua condição clínica e hospitalização. Embora o início do aleitamento materno possa ser incentivado durante a hospitalização, muitos prematuros são desmamados precocemente, logo após a alta hospitalar. Nesse contexto, faz-se necessário não só conhecer a prática do aleitamento materno do prematuro no ambiente hospitalar, mas também seus determinantes no período pós-alta, para que intervenções efetivas, que possibilitem sua manutenção por tempo oportuno, possam ser planejadas e implementadas. O objetivo desse estudo foi analisar a situação do aleitamento materno de prematuros durante o primeiro mês após a alta hospitalar. Trata-se de um estudo longitudinal realizado em dois Hospitais Amigos da Criança de Recife, Pernambuco, com 108 prematuros que tiveram alta hospitalar no período de abril a julho de 2014. Para a coleta de dados, foi realizado levantamento de dados em prontuários e entrevistas por telefone com as mães, aos 15 e 30 dias após a alta hospitalar, utilizando-se dois instrumentos semiestruturados com as variáveis relacionadas às características maternas, institucionais e do prematuro. As prevalências das modalidades de aleitamento materno foram estimadas para cada momento determinado: alta hospitalar, 15 e 30 dias após a alta. Utilizou-se regressão logística multivariada para a análise dos fatores associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) trinta dias após a alta hospitalar. A prevalência do AME na alta hospitalar foi de 85,2%, observando-se uma significativa redução após esse período (75,0% aos 15 dias e 46,3% aos 30 dias após a alta). Após análise multivariada, as variáveis tipo de parto, gemelaridade e peso ao nascer mostraram-se associadas ao AME no 30º dia pós-alta hospitalar (OR= 2,794; OR=8,350; e OR=4,102, respectivamente). Os resultados encontrados evidenciam que é possível atingir boas taxas de AME na alta hospitalar de prematuros, mas que o acompanhamento pós-alta é fundamental para se evitar o desmame precoce. Ter nascido de parto cesáreo, não ser gemelar e ser baixo peso ao nascer aumentou as chances do prematuro se encontrar em AME ao fim do primeiro mês. Apesar de serem todos fatores não modificáveis pela equipe de saúde, seu conhecimento é importante para propiciar dados aos profissionais, no intuito de priorizar ações de apoio e incentivo ao aleitamento materno às mães mais vulneráveis ao desmame precoce. / Evidences of the benefits of breastfeeding to premature newborns are shown by studies, such as preventing and minimizing the necrotizing enterocolitis, retinopathy of prematurity and sepsis. However, newborns’ mothers present lower success rates in breastfeeding resulting in higher concerns and uncertainties. There are several difficulties concerning to premature breastfeeding, such as the ones resulting in their physiological immaturity, their clinic conditions related, and moreover, the fact that they are hospitalized. Although breastfeeding should be encouraged during hospitalization, newborns are early weaned, as soon as they leave hospital. In this context, it is demanding to the health professionals to be learning the breastfeeding practice in the hospital environment, but also its determinants in post-discharge period, so that effective interventions can be planned and implemented making possible the proper and suitable breastfeeding. The objective of this study is to analyze the situation of premature infants breastfeeding during the first month after the discharge. This is a longitudinal study which took place at two Baby-Friendly Hospitals in Recife, Pernambuco, Brazil. Participants were 108 premature newborns who were discharged during the period April to June of 2014. The investigation was based on data survey through medical chart and phone interviews with the mothers, during the 15th and 30th days after discharge. Using two semistructured instruments with the variables related to maternal, institutional and premature characteristics. The prevalence of breastfeeding modalities were estimated for each given time: hospital discharge, 15 and 30 days after discharge. It was used multivariate logistic regression to analyze the factors associated with exclusive breastfeeding (EBF) thirty days following hospital discharge. The prevalence of EBF at hospital discharge was 85.2%, observing a significant reduction after this period (75.0% at 15 days and 46.3% at 30 days after discharge). After multivariate analysis, the type of delivery variables, twin pregnancy and birth weight were associated to EBF in 30 post-discharge day (OR = 2.794; OR = 8.350; and OR = 4.102, respectively). The results found show that is possible to achieve good rates of EBF in the premature infants discharge, but that the accompaniment post-discharge is fundamental to avoid early weaning. The chances to find the newborn in exclusive breastfeeding at the end of the first month is increased by being born of cesarean delivery, not being twin and having low weight at birth. Although all these factors cannot be changed by the health professionals, it is demanding for them to know these data, in order to prioritize actions to support and encourage breastfeeding to the most vulnerable mothers to the early weaned.
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O baixo peso ao nascer em recém-nascidos de mães residentes nas comunidades próximas ao parque industrial do município de Rio Grande/RS: um estudo de casos e controles / El bajo peso al nacer en el recien-nacidos de madres residentes em las comunidades cercanas al parque industrial en el minicipio de Rio Grande/RS: um estudio de casos y controles / Low birth weight of newborns of mothers living next to the industrial area of Rio Grande county/RS: a study of cases and controlsBackes, Marli Terezinha Stein January 2004 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2004. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-10-29T17:51:24Z
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Previous issue date: 2004 / O presente estudo de casos e controles teve como objetivo avaliar o peso ao nascer em recém-nascidos (RNs) de mães residentes nas proximidades da área industrial do município de Rio Grande/RS (RG/RS), consideradas mais expostas à poluição ambiental. A coleta de dados foi realizada durante os meses de abril a novembro de 2003 e o instrumento utilizado foi um questionário aplicado às mães, após o parto, ainda durante o período de internação hospitalar. A amostra foi composta por 138 casos (RNs com peso inferior a 2500 gramas) e 409 controles (RNs com peso igual ou acima de 2500 gramas). Esta pesquisa partiu da hipótese de que a residência das gestantes nas proximidades da área industrial do município de Rio Grande interfere no desenvolvimento de suas gestações, determinando uma redução do peso ao nascer de seus filhos. A análise dos resultados foi realizada através de regressão logística não condicional. Constatou-se uma forte tendência de associação positiva(p=0,057) entre a residência das mães nas proximidades da área industrial do município de RG/RS, o que aumentou o risco (RO=4,67) da criança nascer com baixo peso. Além disso, as principais associações encontradas entre o baixo peso ao nascer(BPN) e as demais variáveis consideradas como possíveis fatores de risco e/ou confusão foram os natimortos prévios (RO=3,23), BPN prévios (RO=5,30), hipertensão arterial (RO=3,77) e ameaça de aborto (RO=6,27). O aumento da altura materna (RO=0,43), o ganho de peso (RO=0,08) e o aumento do número de consultas pré-natais (RO=0,17) foram identificados como fatores de proteção. Além disso, a ausência do companheiro (p=0,052), o aumento da idade materna (p=0,052), o número de cigarros fumados por dia pelo companheiro (p=0,09), o consumo de bebidas alcoólicas pela mãe (p=0,07) e a diabete presente na gestação (p=0,08) tendem a associar-se positivamente com o BPN enquanto que, o local de trabalho tende a associar-se negativamente com o BPN (p=0,08). Acredita-se que este estudo poderá apontar subsídios para a prevenção de danos à saúde, decorrentes da exposição aos poluentes ambientais neste município, assim como pode contribuir para o planejamento e implementação de políticas públicas que visem o bem-estar materno infantil e o desenvolvimento sustentável, mantendo a saúde e a qualidade de vida da população. / El presente estudio de casos y controles tuvo como objetivo evaluar el peso al nacer en recién-nacidos (RNs) de madres residentes en las cercanías del área industrial del município de Rio Grande/RS (RG/RS), consideradas más expuestas a la poluición
ambiental. La recopilación de datos fue realizada durante los meses de abril hasta
noviembre de 2003 y el instrumento utilizado fue un cuestionário aplicado en las madres, después del parto, todavia durante el período de ingreso hospitalar. La muestra fue compuesta de 138 casos ( RNs con peso inferior a 2.500 gramos) y 409 controles
(RNs con peso igual ou por encima de 2.500 gramos). El punto de partida de esa
investigación fue la residencia de la embarazada en las cercanías del área industrial del Município de Rio Grande, interfiere en el desarrollo del embarazo, determinando una reducción del peso al nacer de sus hijos. El análisis de los resultados fue realizada a través de regresión logística no condicional. Fue constatado una fuerte tendencia de asociación positiva (p=0,057) entre la residencia de las madres en las cercanías del area industrial del Município de RG/RS, lo que aumentó el riesgo (RO=4,67) del niño nacer con peso abajo de la media. Además de eso, las principales asociasiones encontradas entre el bajo peso al nacer (BPN) y las demás variables consideradas como posibles factores de riesgo y/o de lío fueron los natimuertos prévios (RO=3,23), BPN previos (RO=5,30), hipertensión arterial (RO=3,77) y amenaza de aborto(RO=6,27). El aumento de la altura materna (RO=0,43), el gano de peso (RO=0,08) y el aumento del número de consultas pré-natales (RO=0,17) fueron idenficados como factores de protección. A demás de eso la ausencia del compañero (p=0,052), el aumento de la edad materna (p=0,052), el número de cigarrillos fumados pr día por el compañero (p=0,09), el consumo de bebidas alcohólicas por la madre (p=0,07) y la diabetis presente en el embarazo (p=0,08) tienden a asociarse negativamente com el BPN mientras, el lugar de trabajo tiende a asociarse negativamente con el BPN (p= 0,08). Se cree que este estudio poderá aportar subsidios para la prevención de danos a la salud, decorresntes de la exposición de los poluentes ambientales en este município, asi como puede contribuir para el planeamiento y ejecución de políticas públicas que tengan como objetivo el bien-estar materno-infantil y el desarrollo sostenible manteniendo la salud y la calidad de vida de la población. / The present study of cases and controls aimed at evaluating newborns’ weight at birth of mothers living in the industrial section of Rio Grande county/RS, who are thought to be exposed to environmental pollution. Data collection was performed between April-November 2003 by means of a questionnaire filled in by these mothers soon after their babies had been born. The sample was made up of 138 cases(newborns with weights below 2,500 grams)and 409 control cases (newborns with weights of 2,500 grams or above). This piece of research was based on the presumption that pregnant women living in the vicinity of the industrial section of Rio
Grande county suffer an interference in the normal development of their pregnancies,
leading to a reduction of weight at birth of their children. The analysis of results was
performed by means of non-conditional logistic regression. A strong tendency of
positive association with the mothers’ residence in the industrial area was found
(p=0,057), which increased risk (OR=4,67) of low birth weight (LBW). Besides, the main associations made between the result of the study and other variables taken into account as possible risk factors and/or confusion were previous stillborns (OR=3,23), previous LBW (OR=5,30), hypertension (OR=3,77) and miscarriage threat (OR=6,27). Increase in maternal height (OR=0,43), weight gain (OR=0,08) and increase in the number of pre-natal doctor appointments (OR=0,17) were identified as protection factors. In addition, partner absence (p=0,052), increase in mother age (p=0,052), number of cigarettes smoked a day by the partner (p=0,09), ingestion of alcoholic drinks by the mother (p=0,07) and diabetes present at pregnancy (p=0,08) tend to associate positively with LBW, while the workplace tends to associate negatively (p=0,08). It is believed that this study will help prevent health damage resulting from exposure to environmental pollution in Rio Grande county, as well as contribute to the planning and adoption of public policies aiming at child-mother welfare and sustainable development, preserving the population’s health and quality of life.
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Peso ao nascer e sua associação com pressão arterial e estado nutricional na adolescência / Birthweight and its association with blood pressure and nutritional in adolescents aged 12 to 18 yearsFerreira, Vanessa Roriz 13 December 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-30T18:16:57Z
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Previous issue date: 2013-12-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Individuals with extreme birth weights, consequence of inadequate intrauterine development, are prone to developing diseases in adult life, phenomenon called “programming” or “fetal origin of diseases hypothesis”. The objective of this study was to investigate the association between birth weight, blood pressure and nutritional status of adolescents. It is a cross-sectional study performed in Goiânia/GO in 2010-2011. The study analyzed 829 adolescents, aged between 12 and 18, enrolled in public and private schools of the capital city. It was investigated birth weight, blood pressure, through four office measurements and through home blood pressure and nutritional status, through body mass index by age, height index for the age and waist circumference. Low (< 2.5 kg) and high birth weight (≥ 4 kg) prevalence in this population was 8.7% and 9.0%, respectively. Overweight presented high prevalence in both genders (22.9%), more sharply in boys (29.2%), compared to girls (18.1%) (p<0.01). Low weight reached less than 4% of adolescents, with similar expression between genders. Mild low height occurred in approximately 6% of adolescents, with considerable predominance in females (7.9%) in regard to males (3.9%) (p<0.018). Higher office blood pressure frequency in boys (11.0%) when compared to girls (6.6%) (p=0,029) was observed. Alterations in home blood pressure (3.8%) were significantly below those observed for office blood pressure (8.5%). Low height odds ratio was 2.4 times higher among adolescents with low birth weight (IC 95%= 1.1-5.1; p=0.027). In the simple linear regression analysis, for each 100 g increase in birth weight, height increased by 0.33 cm (IC 95%= 0.23-0.43; p<0.01). After multiple analysis, the increase was of 0.28 cm (IC 95%=0.18-0.37; p<0.01). Birth weight did not influence the blood pressure (office and home) of adolescents (p>0.05). Initially, birth weight elevation increased the body mass index and the waist circumference of adolescents, however, this relation was not sustained statistically significant after adjustment for confounding variables. It is concluded that birth weight is associated to height in adolescence, reinforcing the plausibility of fetal programming. In this perspective, maternal health promotion, focusing on adequate nutrition and prenatal, would increase the survival chance of the newborn and avoid growth problems in childhood and adolescence. / Indivíduos nos extremos de peso ao nascer, consequência de um inadequado desenvolvimento intrauterino, são predispostos a desenvolver doenças na vida adulta, fenômeno denominado “programação” ou “hipótese da origem fetal das doenças”. O objetivo desse estudo foi investigar a associação do peso ao nascer com a pressão arterial e o estado nutricional de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, realizado em Goiânia/GO em 2010-2011. Foram estudados 829 adolescentes, com idades entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas públicas e privadas da capital. Investigou-se o peso ao nascer, a pressão arterial, por meio de quatro medidas casuais e da monitorização residencial da pressão arterial e o estado nutricional, por meio do índice de massa corporal por idade, índice altura para idade e circunferência da cintura. A prevalência de baixo peso ao nascer (< 2,5 kg) e elevado peso ao nascer (≥ 4 kg) nessa população foi de 8,7% e 9,0%, respectivamente. O excesso de peso teve prevalência elevada nos dois sexos (22,9%), de forma mais acentuada nos meninos (29,2%), comparados às meninas (18,1%) (p<0,01). O baixo peso atingiu menos de 4% dos adolescentes, com magnitude semelhante entre os sexos. A baixa estatura leve ocorreu em cerca de 6% dos jovens, com predominância considerável no sexo feminino (7,9%) com relação ao masculino (3,9%) (p<0,018). Foi observada maior frequência de pressão arterial casual elevada nos rapazes (11,0%) que nas moças (6,6%) (p=0,029). As alterações na monitorização residencial (3,8%) ficaram muito aquém das observadas na pressão arterial casual (8,5%). A razão de chances de baixa estatura foi 2,4 vezes maior entre adolescentes com baixo peso ao nascer (IC95%= 1,1-5,1; p=0,027). Na análise de regressão linear simples, para cada aumento de 100 g no peso ao nascer, a estatura aumentou em 0,33 cm (IC 95%= 0,23-0,43; p<0,01). Após análise múltipla, o aumento foi de 0,28 cm (IC 95%=0,18-0,37; p<0,01). O peso ao nascer não influenciou na pressão arterial (casual e residencial) dos adolescentes (p>0,05). Inicialmente, a elevação do peso ao nascer aumentou o índice de massa corporal e a circunferência da cintura dos adolescentes, mas essa relação não se manteve estatisticamente significativa após ajuste por variáveis de confusão. Conclui-se que o peso ao nascer está associado à estatura na adolescência, reforçando a plausibilidade da programação fetal. Nessa perspectiva, a promoção da saúde materna, com enfoque na nutrição e pré-natal adequados, aumentaria a chance de sobrevivência do recém-nascido e evitaria problemas de crescimento na infância e adolescência.
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Efeitos do baixo peso ao nascer no desenvolvimento da linguagem e do comportamento de crianças em situação de vulnerabilidade socialPacheco, Maria de Jesus Torres 01 February 2018 (has links)
Submitted by Eliana Barboza (eliana.silva1@mackenzie.br) on 2018-03-13T17:45:51Z
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Previous issue date: 2018-02-01 / The effects of low birth weight on the development of language and behavior of preschool and school children living in situations of social vulnerability are addressed in this study carried out in the neighborhood of Vila Embratel in São Luís, Maranhão. The study focuses on the study of expressive and receptive languague as well as behavioral changes under environmental influences. Objective: To identify children with low birth weight and adequate birth weight in situations of social vulnerability and to evaluate the effects on the development of language and behavior. Hypotheses: Sociodemographic characteristics present correlations with language development and behavior as a function of birth weight classification; the receptive and expressive language as well as the behavior suffer interference from the ponderal classification. Methods: Observational and cross-sectional study. A total of 103 children aged between 36 and 94 months, with a mean age of 56.8 (SD=15.0) months, 54 were female, participated in the study. All participants lived in the Vila Embratel neighborhood in São Luís - MA. Those born with low birth weight and adequate weight were identified from the Live Birth Information System (SINASC) and community schools. The parents answered the following instruments: 1) QBAI - Brazilian Child Environment Questionnaire; 2) CBCL – Child Behavior Checklist; 3)ABC- Autism Behavior Checklist. The children's language was evaluated through the following tests: 1) PPVT - Peabody Picture Vocabulary Test; 2) TENA - Automatic Naming Test; 3) TELEX - Expressive Language Test; 4) Child Appointment Test; and 5) Phonological Awareness Test for Preschoolers. The Columbia Mental Maturity Scale was used as an intelligence measure. Results: It is noted that the LBW group presented the average of 1977,38 g and the ABW group presented the average of 3263.86. No differences were found between the two groups for gender, age, mother's age, family income, time attending preschool and mother's schooling. As for the time of gestation, significant differences were found between the groups. The QBAI results show a significant difference in numbers of games and learning books. The ABW group had 4 to 5 toys or books while the LBW group had 5 to 7. The children of the LBW group had a lower performance on the intelligence test, but not on language tests. There was a higher prevalence of participants with internalizing problems in the LBW group. Regression analysis showed that environmental factors accounted for 20% of the intelligence score; 44% of the vocabulary evaluated by TVIP; 14% of phonological awareness and 35% of Rapid Automatized Naming; 33% of the expressive language evaluated by TELEX. No effects of environmental factors on CBCL and ABC scores were identified. Conclusion: Low birth weight had an effect on the intelligence test, but not on language and behavioral tests. Regression analysis shows significant relationships between environmental factors and aspects of language and intelligence. / Os efeitos do baixo peso ao nascer no desenvolvimento da linguagem e do comportamento de crianças pré-escolares e escolares, que vivem em situação de vulnerabilidade social são abordados neste estudo realizado no bairro Vila Embratel em São Luís, Maranhão. Enfoca o estudo da linguagem expressiva e receptiva bem como alterações comportamentais. Objetivo: Identificar crianças com baixo peso e peso adequado ao nascer em situação de vulnerabilidade social e avaliar os efeitos no desenvolvimento da linguagem e do comportamento. Hipóteses: Características sociodemográficas apresentam correlações com o desenvolvimento da linguagem e comportamento em função da classificação ponderal ao nascer; a linguagem receptiva e expressiva bem como o comportamento sofre interferência da classificação ponderal. Método: Estudo observacional e transversal. Participaram 103 crianças com idade cronológica entre 36 e 94 meses, com idade média de 56,8 (dp=15,0) meses, sendo 54 do sexo feminino. Residiam no bairro Vila Embratel em São Luís – MA. Aqueles nascidos com baixo peso e peso adequado foram identificados a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e escolas comunitárias. Os pais responderam os seguintes instrumentos: 1) QBAI - Questionário Brasileiro do Ambiente Infantil; 2) CBCL - Inventário dos Comportamentos de Crianças; 3) ABC - Autism Behavior Checklist. A linguagem das crianças foi avaliada por meio dos seguintes testes: 1) TVIP – Teste de Vocabulário por Imagens Peabody; 2) TENA – Teste de Nomeação Automática; 3) TELEX - Teste de Linguagem Expressiva; 4) Teste Infantil de Nomeação; e 5) Teste de Consciência Fonológica para Pré-escolares. A Escala de Maturidade Mental Columbia foi usada como medida de inteligência. Resultados: constata-se que o grupo GBP apresentou a média de 1977,38 g e o grupo GPA apresentou a média de 3263,86. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos para sexo, idade, idade da mãe, renda familiar, tempo que frequenta a pré-escolar e escolaridade da mãe. Quanto ao tempo de gestação, foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Os resultados da QBAI mostram diferença significativa em números de jogos e livros de aprendizagem. O grupo GPA teve 4 a 5 brinquedos ou livros enquanto o grupo GBP apresentou 5 a 7. As crianças do GBP tiveram um desempenho inferior no teste de inteligência, mas não nos testes de linguagem. Houve uma maior prevalência de participantes com problemas internalizantes no GBP. Análise de regressão mostrou que os fatores ambientais explicaram em 20% o escore de inteligência; 44% do vocabulário avaliado pelo TVIP; 14% da consciência fonológica e 35% da nomeação automática rápida; 33% da linguagem expressiva avaliada pelo TELEX. Não foram identificados efeitos dos fatores ambientais nos escores da CBCL e da ABC. Conclusão: O baixo peso ao nascer teve efeito no teste de inteligência, mas não nas provas de linguagem e de comportamento. Análises de regressão mostram relações significativas entre os fatores ambientais e da linguagem e inteligência, com implicações também na cognição.
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Indicadores comportamentais e de depressão infantil de uma coorte de escolares estratificada pelo peso ao nascer / Behavioral and child depression indicators of a school-age children cohort stratified by birth weightClaudia Mazzer Rodrigues 15 March 2013 (has links)
O baixo peso ao nascer tem sido reconhecido como uma condição adversa ao desenvolvimento infantil, podendo, sob a perspectiva da psicopatologia do desenvolvimento, ser considerado uma condição de risco biológico. O impacto negativo para os desfechos comportamentais em escolares tem sido amplamente estudado, contudo os achados são escassos quando da avaliação da depressão infantil. Propôs-se um estudo prospectivo de coorte, com o objetivo geral de comparar e correlacionar os indicadores comportamentais e de depressão infantil de uma coorte de crianças em idade escolar, estratificada em cinco grupos de peso ao nascer, segundo os valores de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saber: muito baixo peso ao nascer (MBP), baixo peso ao nascer (BP), peso insuficiente ao nascer (PI), peso normal ao nascer (PN) e muito alto peso ao nascer (MAP). Foram avaliadas 665 crianças, aos 10-11 anos de idade, de ambos os sexos, nascidas em Ribeirão Preto-SP. Procedeu-se à avaliação dos indicadores comportamentais, por meio do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) respondido pelos pais e à avaliação dos indicadores de depressão, por meio do Inventário de Depressão Infantil (CDI) respondido pelas próprias crianças. Para o levantamento das condições clínicas das crianças e das características sociodemográficas das famílias, foram utilizadas informações de um Questionário Complementar. Os dados foram codificados de acordo com as proposições dos instrumentos e analisados por procedimentos de estatística não-paramétrica (p0,05). Em relação aos indicadores comportamentais, o grupo MBP apresentou escores mais elevados referentes à hiperatividade em comparação a todos os outros grupos, e aos problemas de relacionamento com colegas em comparação ao grupo MAP. Quanto aos indicadores de depressão infantil, o grupo MBP apresentou escores mais elevados de indicadores de depressão quando comparado aos demais grupos. No que se refere à associação dos indicadores comportamentais, relatados pelos pais, aos indicadores de depressão infantil, relatados pelas crianças, verificou-se, para todos os grupos, exceto para o MBP, que as crianças que apresentaram escores mais elevados de depressão infantil na sua autoavaliação, obtiveram também escores de dificuldades comportamentais gerais mais elevados na percepção dos pais. Considerou-se que a sintomatologia depressiva relatada pelas crianças foi identificada pelos pais como a presença de dificuldades comportamentais com manifestações diversas. Observou-se, para todos os grupos, que as variáveis sociodemográficas relativas à menor qualificação da ocupação do pai/chefe da família, à menor escolaridade dos pais e à inclusão em classes econômicas menos favorecidas foram as que apresentaram maior número de associações à presença de problemas comportamentais. O mesmo não foi observado para a depressão. Constatou-se uma maior vulnerabilidade das crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao muito baixo peso ao nascer para as dificuldades comportamentais, especialmente a hiperatividade, e para a depressão infantil. Destaca-se a importância da avaliação dos indicadores de problemas infantis por diferentes informantes visando resultados mais consistentes. A identificação precoce de dificuldades comportamentais e de indicadores de depressão associados ao peso ao nascer pode contribuir para o planejamento de programas de prevenção e intervenção para a promoção da saúde mental infantil. / Low birth weight has been recognized as an adverse condition to child development and may be considered as a biological risk condition, from the perspective of developmental psychopathology. The impact of this risk factor for behavioral outcomes in school-age children has been widely studied, however the findings about the assessment of children depression are still scarce. In this context, a prospective cohort study was proposed, with the general aim to compare and correlate behavioral and depression indicators in a cohort of school-age children, stratified into five groups of birth weight, according to the reference values of the World Health Organization (WHO), namely: very low birth weight (VLBW), low birth weight (LBW), insufficient birth weight (IBW), normal birth weight (NBW) and high birth weight (HBW). For this purpose, 665 children were evaluated, between the ages of 10-11 years old, of both sexes, from Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. Proceeded thus to the assessment of behavioral indicators, using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) completed by parents, and the assessment of depression indicators, using the Childrens Depression Inventory (CDI) answered by children. Aiming to survey the childrens clinical conditions and the families sociodemographic characteristics, information from a supplementary questionnaire were used. Data were coded according to the instruments propositions and analyzed by non-parametric statistics (p0,05). In relation to behavioral indicators, the VLBW group had higher scores regarding hyperactivity compared to all other groups, and peer relationship problem compared to HBW group. For indicators of child depression, the VLBW group showed higher scores for child depression when compared to other groups. Regarding the association of behavioral indicators, reported by parents, to child depression indicators, reported by children, it was verified, in all groups, except in the VLBW, that children who had higher scores of depression indicators in self-assessment, also obtained higher scores to general behavioral difficulties in parents perception. It was considered that the depressive symptoms reported by children were identified by parents as the presence of behavioral difficulties with diverse manifestations. It was also observed, in all groups, that the sociodemographic variables related to less qualified occupation of father or householder, lower parental education and belong to disadvantaged economic classes showed the greatest number of associations to the presence of behavioral problems. The same was not observed for child depression. Therefore, it was noticed that there was a greater vulnerability in children exposed to the biological risk factor related to very low birth weight for behavioral difficulties, especially hyperactivity, and child depression. It is important to highlight the value of assessing indicators of child problems by different informants, with the goal to find results more consistent. Early identification of behavioral difficulties and depression indicators associated with birth weight may contribute for planning prevention and intervention programs, in order to promote childrens mental health.
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