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Desmame em rec?m-nascidos de muito baixo peso ao nascer no primeiro retorno ambulatorial ap?s a alta hospitalarMaia, Cl?udia Rodrigues Souza 11 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-11 / Investigate intrahospital and neonatal determinants associated to the
weaning of very low birth weight (VLBW) infants. Methods: 119 VLBW (<1500g) infants
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were monitored from July 2005 through August 2006, from birth to the first ambulatory
visit after maternity discharge. This maternity unit uses the Kangaroo Method and the
Baby Friendly Hospital Initiative. Results: Out of 119 VLBW infants monitored until
discharge, 88 (75%) returned to the facility, 22 (25%) were on exclusive breastfeeding
(EB) and 66 (75%) were weaned (partial breastfeeding or formula feeding). Univariate
analysis found an association between weaning and lower birth weight, longer stays in
the NICU and longer hospitalization times, in addition to more prolonged enteral feeding
and birth weight recovery period. Logistic regression showed length of NICU stay as
being the main determinant of weaning. Conclusion: The negative repercussion on EB
of an extended stay in the NICU is a significant challenge for health professionals to
provide more adequate nutrition to VLBW infants / O leite materno ? o alimento recomendado para rec?m-nascidos de risco, no
entanto, baixas taxas de aleitamento materno s?o observadas entre eles na alta
hospitalar, sobretudo para aqueles de muito baixo peso ao nascer. A identifica??o dos
fatores de risco associados ao insucesso dessa pr?tica pode auxiliar na ado??o de
novas condutas pela equipe multiprofissional que os assiste. Esse estudo tem por
objetivo identificar determinantes maternos e neonatais intra-hospitalares associados
ao desmame de rec?m-nascidos de muito baixo peso ao nascer (RNMBP) na primeira
consulta ambulatorial ap?s a alta da maternidade. Todos os RNMBP (PN<1500g)
nascidos de julho/2005 a agosto/2006 foram acompanhados do nascimento ao primeiro
retorno ambulatorial em at? sete dias ap?s alta de Maternidade que adota o M?todo
Canguru e a Iniciativa Hospital Amigo da Crian?a. Dos 119 RNMBP acompanhados at?
a alta, 88 retornaram ao ambulat?rio. Destes, 22 (25%) encontravam-se em
aleitamento materno exclusivo (grupo AME) e 66 (75%) j? haviam introduzido f?rmula
infantil na dieta, sendo 63 (71,5%) associado ao uso de leite materno e 03 (3,5%) em
uso exclusivo da f?rmula (grupo desmame). Na an?lise univariada, associaram-se ao
grupo desmame (f?rmula exclusiva ou f?rmula+leite materno) o menor peso ao nascer
e os maiores tempos de perman?ncia na UTI neonatal (UTIN), de interna??o total, de
dieta enteral e para recupera??o do peso de nascimento. A regress?o log?stica
demonstrou ser o tempo prolongado de interna??o na UTIN o principal determinante da
introdu??o da f?rmula alimentar para alimenta??o dos RNMBP logo ap?s a alta da
maternidade. Conclui-se que houve alto percentual de introdu??o de f?rmula no
domic?lio, observada em consulta de retorno em at? 07 dias, e consequentemente
baixas taxas de aleitamento materno exclusivo (AME). A longa perman?ncia em UTIN
representou o principal determinante de risco sobre o AME e consiste um grande
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desafio para os profissionais de sa?de proporcionarem a alimenta??o mais adequada
para os RNMBP.
A atua??o conjunta de m?dicos neonatologistas, nutr?logo, nutricionistas,
assistentes sociais, psic?logos e equipes de enfermagem na assist?ncia dos rec?mnascidos
de risco na Unidade de Terapia Neonatal permitiu o trabalho em equipe
interdisciplinar, objetivo primordial do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias da
Sa?de, trazendo viv?ncias enriquecedoras que s?o essenciais ao bom desempenho
profissional e a relev?ncia de um atendimento mais humanizado, colaborativo e
compartilhado
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Fatores contextuais e individuais associados ao baixo peso ao nascer no estado do Rio de Janeiro, 2000-2005 / Contextual and individual factors associated with low birth weight in the State of Rio de JaneiroRaulino Sabino da Silva 27 April 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O baixo peso ao nascer (BPN) é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, embora mais acentuado nas áreas menos desenvolvidas. Crianças com BPN apresentam um maior risco de morbidade e mortalidade durante o primeiro ano de vida e, aquelas que sobrevivem ficam mais expostas ao risco de desenvolver sequelas. No presente estudo, fatores individuais e contextuais, associados com o baixo peso, foram identificados com base em informações sobre nascido-vivos do estado do Rio de Janeiro, no período 2000-2005. Um modelo logístico multinível com dois níveis, municípios e mães, foi utilizado. Os resultados mostraram uma tendência de queda da proporção de baixo peso no Estado. Em média, a cada ano, a chance de uma criança nascer com baixo peso declinou aproximadamente 2%. O PIB per capita também se mostrou associado com o baixo peso ao nascer. Aumentos de R$ 5000,00 no PIB anual reduziu a chance de uma criança nascer com baixo peso em 2%. Mulheres adolescentes ou com 40 anos ou mais, assim como as solteiras e viúvas foram mais propensas a ter um filho com baixo peso. A chance de ter um filho com baixo peso diminuiu com o aumento da escolaridade da mãe, mas com pequena variação nas categorias acima de três anos de estudo. O tipo de hospital apareceu como forte preditor do BPN, com chance mais elevada de ter um filho com BPN entre mulheres cujo parto foi realizado em hospital público. Destaque deve ser dado para o efeito que o número de consultas pré-natal exerceu sobre o BPN. A chance de uma criança, cuja mãe realizou pelo menos sete consultas durante o pré-natal, nascer com baixo peso foi 44% menor do que a observada entre mães que realizaram até três consultas. A variância do componente aleatório estimada pelo modelo multinível indica que há uma variação significativa do baixo peso no nível municipal não-explicada pelas variáveis incluídas na análise. Estudos futuros devem procurar identificar esses fatores. Políticas públicas devem ser implementadas, focando não apenas na redução da prevalência do baixo peso, mas também no monitoramento dessas crianças, de modo a reduzir a chance de uma criança apresentar sequelas ou diminuir os danos por elas causados / Low birth weight (LBW) is a major public health problem worldwide, although more pronounced in less developed areas. LBW children are at greater risk of morbidity and mortality during the first year of life, and those who survive are most at risk of developing sequela. In this study, individual and contextual factors associated with low birth weight were identified based on information on births in the state of Rio de Janeiro from 2000 to 2005. A multilevel logistic model with two levels, municipalities and mothers, was used. The results showed a downward trend in the proportion of low birth weight in the state. On average, each year, the chance of a low birth weight declined approximately 2%. GNP per capita was also associated with low birth weight. Increases of R$ 5,000.00 in annual GNP reduced the chance of a low birth weight by 2%. Adolescents or women aged 40 years or more, as well as single women and widows, were more likely to have a child with low birth weight. The chance of having a child with low birth weight decreased as mother's education increased, but with little variation in the categories above three years of study. The type of hospital emerged as a strong predictor of low birth weight, with increased probability of having a child with LBW among women whose deliveries were performed in public hospitals. Emphasis must be given to the effect that the number of pre-natal consultations exerted on LBW. The chance of a child whose mother had at least seven visits during prenatal care, low birth weight was 44% lower than that observed among mothers who had up to three visits. The variance of the random component estimated by the multilevel model indicates that there is significant variation in the low-weight at the municipal level, not explained by variables included in the analysis. Future studies should seek to identify these factors. Public policies should be implemented, focusing not only on reducing the prevalence of low birth weight, but also on monitoring these children, in order to reduce the chance that a child has sequelae or decrease the damage they caused
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Avaliação dos efeitos do fornecimento de duas quantidades de ração no terço final de gestação de matrizes suínas sobre o desempenho produtivo e reprodutivo subsequente / Evaluate the effects of two levels of feed intake in the last third of gestation of swine females on productive and reproductive subsequent performanceMallmann, André Luis January 2016 (has links)
Com o melhoramento genético das últimas décadas, houve decréscimo no peso do leitão ao nascer e, com isso, estratégias nutricionais que envolvem o terço final de gestação para melhorar o peso ao nascer são estudadas. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da ingestão de duas quantidades de ração no terço final de gestação no peso do leitão ao nascimento, desempenho produtivo e reprodutivo subsequente. Nesse estudo, 407 fêmeas foram alimentadas com 1,8 ou 2,2 kg/d com uma dieta a base de milho e farelo de soja (3,25 Mcal EM kg-1, 13% PB e 0,78% de SID Lis) a partir do 90° dia de gestação até o parto. As fêmeas foram pesadas aos 90, aos 112 dias de gestação e no desmame. Os leitões nascidos vivos e natimortos foram pesados em até 12 horas após o nascimento. Para análise dos efeitos sobre o consumo voluntário de ração e desempenho dos leitões na fase lactacional, 53 fêmeas de cada grupo foram aleatoriamente selecionadas. Neste subgrupo, as fêmeas foram pesadas em até 24 horas após o parto e o consumo voluntário de ração foi registrado em intervalos de 4 dias. Além disso, o peso dos leitões ao desmame foi mensurado nesse subgrupo. Houve aumento no ganho de peso entre 90 e 112 dias de gestação nas fêmeas alimentadas com 2,2 kg/d comparativamente às alimentadas com 1,8 kg/d (P < 0,001). Não foram encontrados efeitos sobre o peso ao nascimento e coeficiente de variação dos leitões tanto de nulíparas, quanto de pluríparas (P > 0,05). Entretanto, em pluríparas alimentadas com 2,2 kg/d houve um aumento no tamanho da leitegada e peso total da leitegada ao nascimento comparativamente às fêmeas alimentadas com 1,8 kg/d (P < 0,05). Não foram encontradas diferenças nas porcentagens de leitões natimortos, fetos mumificados e leitões com peso <1000 g ao nascimento (P < 0,05). Fêmeas alimentadas com 1,8 kg/d durante a gestação tiveram maior consumo voluntário de ração durante a lactação quando comparadas às fêmeas alimentadas com 2,2 kg/d. Não foram encontradas evidências de diferença entre os tratamentos no desempenho dos leitões até o desmame, perda corporal das fêmeas durante a lactação, intervalo desmame estro, tamanho da leitegada subsequente e taxa de remoção (P > 0,05) Em conclusão, o aumento no consumo de ração no terço final de gestação aumentou o ganho de peso das fêmeas, não implicou em efeitos sobre o peso individual dos leitões ao nascer, mas influenciou negativamente o consumo de ração na lactação. Além disso, não foram encontradas evidências de efeitos do tratamento no desempenho da leitegada ou desempenho reprodutivo subsequente. / The genetic improvement in the swine industry in the last decades induced a reduction on the individual piglet birth weight, thus nutritional strategies in the last third of gestation to improve birth weight have been studied. The objective of this study was to evaluate the effect of two levels of feed intake in the last third of gestation on piglet birth weight, subsequent productive, and reproductive female performance. In this study, 407 females were fed either 1.8 or 2.2 kg/day of a corn-soybean meal based diet (3.25 Mcal ME kg-1, 13% CP and 0.78% SID Lys) from 90th day of gestation up to farrowing. Females were weighed at 90 and 112 days of gestation and at weaning. Piglets born alive and stillborn were weighed up to 12 h after birth. To analyze the effects on voluntary feed consumption and litter growth during lactation, 53 sows of each group were randomly selected. In this subsample, sows were weighed up to 24 h after farrowing and the voluntary feed consumption was recorded every 4 days. Furthermore, piglet weaning weight was collected from this sub-sample. There was an increase in sow weight gain from d 90 to 112 in the females fed 2.2 kg/d compared to 1.8 kg/d (P < 0.001). There was no effect of feed level on the individual piglet birth weight and within-litter weight variation for both gilts and sows (P > 0.05); however, in sows fed 2.2 kg/d there was an increase in litter size and total litter weight at farrowing compared to 1.8 kg/d (P < 0.05). There were no differences in percentages of stillborn piglets, mummified fetuses and piglets with <1000 g at birth (P > 0.05). Females fed 1.8 kg/d during gestation had higher feed intake during lactation compared to females fed 2.2 kg/d (P < 0.05). There was no evidences for differences between the treatments in piglet growth until weaning, weight loss of sows during lactation, weaning-to-estrus interval, subsequent litter size and culling rate (P > 0.05). In conclusion, increased feed intake in the last third of gestation increased sow body weight gain, with no evidence for effects on individual piglet birth weight, but had a negative influence on feed intake during lactation. Furthermore, there was no evidence of treatment effects on litter growth or subsequent reproductive performance.
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Efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho de leitões após a uniformização em fêmeas de diferentes ordens de parição / Effect of birth weight and colostrum intake on mortality and performance of piglets after cross-fostering in sows of different paritiesFerrari, Cristina Vicente January 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho dos leitões levando em conta a ordem de parto das mães biológicas e adotivas. A ingestão de colostro do nascimento até as 24 horas de vida foi estimada em 300 leitões de primíparas e 300 leitões de multíparas através de pesagem ao nascimento e as 24 h de vida. Estes leitões foram uniformizados em 25 primíparas e 25 multíparas com 25,9 ± 0,09 h após o nascimento. A concentração de imunoglobulina G (IgG) no soro foi determinada nas fêmeas após o final do parto e nos leitões antes da uniformização (24 h após o parto), aos 10 e 20 dias de vida. Leitões de primíparas consumiram menos colostro (P= 0,0027) que leitões de multíparas, mas a concentração de IgG no soro dos leitões as 24 h de vida foi semelhante (P> 0,05). O risco de mortalidade até 42 dias de vida não foi afetado pela ordem de parto das mães biológicas ou adotivas (P> 0,05). Maior chance de mortalidade foi observada em leitões de baixo (LW - 1.10–1.2 kg) e intermediário (IW - >1.2–1.3 kg) peso ao nascer que consumiram ≤150 g de colostro comparados a leitões pesados (HW - >1.3 kg) que consumiram >250 g de colostro. Leitões HW tiveram maior peso aos 20, 28 e 42 dias de vida (P< 0,05) que leitões LW, mesmo quando consumiram a mesma quantidade de colostro. A ordem de parto da mãe biológica não teve efeito no desempenho dos leitões até 42 dias de vida (P>0,05). Leitões amamentados por multíparas tiveram maior peso que aqueles amamentados por primíparas. Leitões que morreram até 42 dias de vida tinham menor (P< 0,05) peso ao nascer, ingestão de colostro e IgG no soro as 24 h de vida comparados com leitões que sobreviveram, e estes menores valores foram também observados em leitões com baixo desempenho (<9.5 kg) comparados com leitões de alto desempenho (>9.5 kg). Não houve diferença entre IgG no soro aos 10 e 20 dias de vida (P= 0,3461) entre leitões com baixo e alto desempenho. Em conclusão, leitões LW são mais dependentes da ingestão de colostro que leitões HW para assegurar a sua sobrevivência e melhor desempenho até os 42 dias de vida. A sobrevivência e o crescimento não são afetados pela ordem de parto das mães biológicas, enquanto que leitões amamentados por fêmeas multíparas possuem melhor desenvolvimento que aqueles amamentados por fêmeas primíparas. / The objective of this study was to evaluate the effect of the birth weight and colostrum intake on mortality and growth performance of piglets until 42 days of age, also taking into account the parity order of the biological and foster dams. Colostrum intake from birth to 24 h after birth was estimated in 300 piglets each from primiparous and multiparous dams by weighing at birth and 24 h of age. These piglets were then cross-fostered in 25 primiparous and 25 multiparous sows at 25.9 ± 0.09 h after farrowing. The concentration of serum immunoglobulin G (IgG) was determined in the sows after the end of farrowing and in the piglets before cross-fostering (24 h after farrowing), at 10 and 20 days of age. Piglets from primiparous consumed less colostrum (P< 0.003) than piglets from multiparous dams, but their serum IgG concentrations at 24 h after birth were similar (P> 0.05). The risk of mortality until 42 days of age was not affected by the parity order of biological or foster dams (P> 0.05). Higher odds of mortality were observed in piglets of low (LW - 1.10–1.2 kg) and intermediate (IW - >1.2–1.3 kg) birth weight that consumed ≤150 g of colostrum compared to heavy piglets (HW - >1.3 kg) that consumed >250 g colostrum. HW piglets at birth had higher weight at 20, 28 and 42 days of age (P< 0.05) than LW piglets at birth, even when consuming the same amount of colostrum. The parity order of the biological dam had no effect on the performance of piglets until 42 days of age (P> 0.05). Piglets suckled by multiparous foster dams showed higher weight than those suckled by primiparous sows. Piglets that died before 42 days of age had lower (P< 0.05) birth weight, colostrum intake and serum IgG at 24 h after birth compared to surviving piglets, and these lower values were also observed in piglets with low (<9.5 kg) performance compared to high (>9.5 kg) performance piglets. There were no differences in serum IgG concentrations at 10 and 20 days of age (P= 0.346) between high and low performance piglets. In conclusion, LW piglets are more dependent on colostrum intake than HW piglets to assure higher survival and better development up to 42 days of age. Survival and growth are not affected by the parity order of the biological dam, whereas piglets suckled by multiparous sows have better development than those suckled by primiparous sows.
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A influência de ácidos graxos poliinsaturados em aspectos metabólicos e de crescimento intrauterino : estudo translacionalBernardi, Juliana Rombaldi January 2013 (has links)
Introdução: Nos últimos vinte anos, estudos clínicos e experimentais demonstraram que as variações do ambiente materno (como o estresse precoce) associado à deficiência nutricional podem influenciar na saúde do indivíduo. Objetivo clínico: Determinar o impacto da interação entre o consumo alimentar das gestantes com o crescimento intrauterino em uma coorte de nascimentos. Objetivo experimental: Avaliar se o estresse neonatal, como a separação materna, interage com a deficiência nutricional de ácidos graxos (AG) poliinsaturados ômega-3 ao longo da vida em aspectos metabólicos em ratos adultos. Metodologia clínica: Trata-se de uma coorte envolvendo o recrutamento de nascimentos ocorridos nos hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mães de diferentes históricos clínicos (hipertensão-GHAS, diabetes-GDM, tabagismo-GTAB, crianças com restrição de crescimento intrauterino por razão idiopática-GRCIU e controles-GCON) foram convidadas a participar 24 horas após o nascimento da criança. Foram utilizadas as variáveis da entrevista do pós-parto (sociodemográficas e antropométricas das mães e dos recém-nascidos-RNs) e domiciliar aos 7 dias de vida da criança (questionário de frequência alimentar). A coorte está em andamento para outros acompanhamentos (15 dias e 1, 3 e 6 meses de vida da criança). O tamanho da amostra final constitui-se de, no mínimo, 20 pares mãe-RNs por grupo e 150 indivíduos no total. Metodologia experimental: Os filhotes de ratos foram randomizados em: Grupo Separação Materna (GSM) e Grupo Não-Manipulado (GNM), sendo filhotes separados removidos de suas mães durante 3 horas diárias do dia 1º ao 10º pós-natal (DPN) e colocados em incubadora a 32ºC. No DPN 35, os machos foram subdivididos em dois grupos de acordo com dieta adequada ou deficiente em AG poliinsaturados ômega-3, nas subsequentes 15 semanas de vida. O peso corporal e o consumo alimentar dos ratos eram mensurados semanalmente e ao final do tratamento as amostras de tecidos foram coletadas. Resultados clínicos: Entre Setembro de 2011 a Julho de 2013, 255 puérperas foram elegíveis para o estudo, sendo que 218 (14,5%) aceitaram participar e 182 (16,5%) apresentavam dados completos para análise. Ao comparar-se as puérperas elegíveis com as recusas (n=37) não houve diferenças significativas entre qualquer variável, entretanto, as puérperas do seguimento apresentaram média de idade superior em relação às perdas (p=0,010). O GHAS apresentou média de idade superior em relação ao GTAB e GRCIU (p=0,007), já o GRCIU apresentou peso pré-gestacional inferior em comparação ao GDM (p=0,022) e GHAS (p=0,003). Apenas o GHAS apresentou peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional superior ao GCON (p=0,002; p=0,018). Os valores de peso ao nascer do GRCIU foram inferiores em comparação aos demais grupos e o peso ao nascer do GDM foi superior ao GTAB (p<0,001). O comprimento ao nascer do GRCIU foi diferente de todos os outros (p<0,001), exceto o GHAS. A média do perímetro cefálico do GRCIU foi significativamente diferente dos demais grupos (p<0,001). Não houve diferença entre o consumo de macronutrientes e o perfil de AG entre as mães dos diferentes grupos. Todavia, o consumo do AG 20:4 n-6 foi maior no GHAS e a razão n-6/n-3 menor no GDM em relação ao GCON. Observou-se que não houve associação entre o consumo alimentar das gestantes e o peso ao nascer. Resultados experimental: Ratos do GSM apresentaram consumo alimentar maior (p=0,047) e ganharam mais peso (p=0,012), porém, o conteúdo de neuropeptídeo Y não variou entre os grupos. Ratos do GSM também apresentaram maior deposição de gordura abdominal (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p=0,018), quando comparados ao GNM. Interação entre estresse neonatal e deficiência de AG poliinsaturados ômega-3 foi encontrada com insulina plasmática (p=0,033), índice de HOMA (p=0,049), leptina (p=0,01) e expressão de PEPCK hepática (p=0,05), no qual a vulnerabilidade metabólica no GSM foi agravada com a dieta inadequada em AG poliinsaturados ômega-3. Houve associações entre alterações específicas no perfil de AG periféricos (p<0,05). Conclusões: Assim, os achados clínicos sugerem que, a curto prazo, o consumo de AG das gestantes não influenciou o peso ao nascer dos RNs entre os diferentes ambientes intrauterinos, porém o GHAS possuiu maior consumo de AA e o GDM menor relação n-6/n-3. Os achados experimentais sugerem que as variações no ambiente neonatal interagem, a longo prazo, com a deficiência dietética de n-3 PUFAs, alterando a vulnerabilidade metabólica de ratos adultos. / Introduction: In the last twenty years, clinical and experimental studies have shown that perinatal events (how early stress) associated with nutritional deficiency may influence in the individual health. Clinical objective: To assess the impact of interaction between the food consumption with the infant intrauterine growth in the birth cohort. Experimental objective: To assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of Omega-3 polyunsaturated fatty acids during the life course on metabolic aspects. Clinical methods: This is a cohort involving the recruitment of births in hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Mothers from different clinical backgrounds (hypertensive-GHAS, diabetics-GDM, smokers-GTAB, having an intrauterine growth restriction for idiopathic reasons-GIUGR, and controls-GCON) were be invited twentyfour hours after the child birth. It was used data in postpartum interview (economic, social and anthropometric measures) and in home visit interview at 7 days of life (food frequency questionnaire). The cohort is ongoing and there are still the interviews: 15 days and 1, 3 and 6 month of life. The sample size consists in 20 mother-child pairs per group and 150 pairs in total. Experimental methods: Litters rats were randomized into: maternal separated group (GMS) and non-handled group (GNH). The GMS was removed from their dam for 3 hours per day on days 1º to 10º postnatal (PND) and put in an incubator at 32ºC. On PND 35, males were subdivided into two groups diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment samples of tissues were collected. Clinical results: From September 2011 to July 2013, 255 postpartum women were eligible, 218 (14.5%) agreed to participate and 182 (16.5%) had complete data for analysis. Comparing with the women eligible, refusals (n=37) have no significant differences between the variables, however, these mothers showed more average age (p=0.010) than lost. The GHAS had a mean age higher than the GTAB and GIUGR (p=0,007). The GRCIU presented prepregnancy weight lower compared to GDM (p=0,022) and GHAS (p=0.003). Only GHAS presented prepregnancy weigh and gestational weight gain above the GCON (p=0.002; p=0.018). The values of GRCIU birth weight were lower compared to the other groups and the birth weight of GDM was higher than GTAB (p<0.001). The birth length of GRCIU was different from all others (p<0.001), except in GHAS. The average of GIUGR head circumference was significantly different from the other groups (p<0.001). There was no statistically significant difference between macronutrient intake and fatty acid profile (AG) among mothers of different groups. However, consumption AG 20:4 n-6 was higher in GHAS and the ratio of n-6/n-3 is lower in GDM compared GCON. We observed no association between dietary intake of pregnant women and birth weight. Experimental results: MS was associated with increased food intake (p=0.047) and weight gain (p=0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p<0.001) and plasma triglycerides (p=0.018) when compared to the GNH. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p=0.033), HOMA index (p=0.049), leptin (p=0.010) and liver PEPCK expression (p=0.05), in which the metabolic vulnerability in the GMS was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile (p<0.05). Conclusions: Thus, the clinical findings suggest that in the short term, AG consumption pregnant women did not influence intrauterine growth of children from different intrauterine environments, but the GHAS have more consumption of AA and GDM lower ratio n-6/n-3. Experimental findings suggest interacts variations in neonatal environment in the long term, with n-3 PUFAs deficient diet exposure, increasing the metabolic vulnerability in adult rats.
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Desempenho de leitões de baixo peso ao nascimento submetidos à suplementação proteico-energética com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida / Performance of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation within the first hours of lifeViott, Rafael Cé January 2016 (has links)
Com o aumento do tamanho da leitegada, em fêmeas hiperprolíficas, tem aumentado o número de leitões de baixo peso ao nascimento. Uma vez que o desenvolvimento destes leitões é comprometido e sua sobrevivência é reduzida, o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de leitões com baixo peso ao nascimento frente ao fornecimento de um suplemento proteico-energético com ou sem colostro suplementar nas primeiras horas de vida. Foram utilizados leitões com peso entre 804 e 1.309 g ao nascimento, alocados aleatoriamente em quatro tratamentos: C0S0 (n=300) – sem suplementação; C1S0 (n=299) – fornecimento de 50 mL de colostro, via sonda orogástrica; C0S1 (n=298) – fornecimento de 8 mL de suplemento proteico-energético por via oral; C1S1 (n=297) – fornecimento de 50 mL de colostro + 8 mL de suplemento. Os leitões permaneceram com a mãe biológica durante as primeiras 24 h de vida, sendo posteriormente transferidos para mães adotivas, em leitegadas uniformizadas para conter três leitões de cada tratamento, totalizando 12 leitões por fêmea. Os leitões foram pesados ao nascimento, 24 h, 7º, 14º e 20º dia de idade. Para análise dos dados, foi considerado um delineamento fatorial 2 x 2, com dois fatores (colostro e suplemento), em dois níveis (com e sem oferta). O fornecimento de colostro ou de suplemento não afetou o consumo de colostro, ganho de peso nas primeiras 24 h e a taxa de mortalidade (P > 0,05). Houve efeito do suplemento proteico-energético no ganho de peso diário (GPD) do nascimento ao desmame (P < 0,05) e no peso (P = 0,06) dos leitões. De modo geral, as variáveis não foram afetadas ou pouco afetadas pelos fatores estudados (diferença de 7 g/dia de GPD e de 81 g no peso, em favor dos leitões que receberam suplemento proteico-energético), provavelmente porque o consumo de colostro (média geral de 259,1 ± 3,4 g) foi suficiente para atender as exigências mínimas para garantir a sobrevivência e desempenho adequado até o desmame, em todos os grupos de leitões. / Selection for improved litter size have resulted in an increase of low birth weight piglets. Because of their low pre-weaning performance and poor survival rate, the aim of this study was to evaluate the parameters of suckling period of low birth weight piglets submitted to protein-energy and/or colostrum supplementation, within the first hours of life. Piglets weight ranged between 804-1309 g at birth and the animals were randomly allocated into four treatments: C0S0 (n=300) - with no supplementation; C1S0 (n=299) - 50 mL of a colostrum pool were provided by orogastric tube; C0S1t (n=298) - piglets orally received 8 mL of a commercial energy-protein supplement; C1S1 (n=297) – supplementation of 50 mL of colostrum and 8 mL of supplement. Piglets remained with their biological mother until the first 24 h and were subsequently cross-fostered in adoptive sows. Each fostered litter contained 12 piglets per sow: three pigs from each treatment. Individual weight was obtained at birth, at 24 h, on day 7, 14 and 20 post-partum. For data analysis, it was considered a factorial design 2 x 2 with two factors (colostrum and supplement), on two levels (with and without supply). Both colostrum and protein-energy supplementations did not affect colostrum intake, weight gain during the first 24 h and mortality rate (P>0.05). Protein-energy supplement affected average daily gain (ADG) from birth until weaning (P < 0.05) and on piglets weight (P = 0.06). Altogether, the evaluated parameters were not influenced or poorly influenced by the investigated factors (difference of 7g/d on ADG and 81g in favor of piglets receiving the protein-energy supplement), probably due to the satisfactory consumption of colostrum (259.1 ± 3.4 g), which achieved the minimal requirements for survival and properly performance until the weaning in all piglet group.
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Avaliação de diferentes sistemas de alojamento durante a gestação de leitoas nas lesões, desempenho reprodutivo e peso dos leitões ao nascer / Different housing systems assessment for gilts during pregnancy in injuries, reproduction performance and piglets birth weightCunha, Evandro Cesar Pereira January 2015 (has links)
O momento do agrupamento é um dos fatores de grande importância para o sucesso do alojamento coletivo para fêmeas suínas gestantes. O presente trabalho teve como objetivo comparar o agrupamento de leitoas em baias com sistema eletrônico de alimentação (ESF), agrupadas aos sete ou aos 30 dias após a cobertura, com o alojamento convencional em gaiolas. As fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em três grupos, de acordo com o sistema de alojamento e momento após a cobertura: G= leitoas em gaiolas durante toda a gestação; B7= leitoas agrupadas em baias coletivas aos sete dias após a cobertura; B30= leitoas agrupadas em baias coletivas aos 30 dias após a cobertura. Foi observada maior taxa de parto (P<0,05) para o tratamento G comparado ao B7 (89,7 e 83,2, respectivamente). Não houve diferença entre os tratamentos na manutenção da gestação após 28 dias (P>0,05). Foi observada maior chance de ter maior escore de lesões corporais nos 3, 12 e 25 dias após o agrupamento nas fêmeas B7 e B30 em comparação a fêmeas G. Ao final da gestação, as fêmeas B7 e B30 também tiveram maior chance de lesões corporais, lesões de membros locomotores e claudicação em comparação às fêmeas G (P<0,05). Houve maior descarte por problemas locomotores no tratamento B7 do que nos tratamentos B30 e G (P<0,05). Não houve efeito do sistema ou momento de alojamento nas seguintes características da leitegada: total de leitões nascidos, nascidos vivos, mumificados, peso e variação do peso ao nascimento, número de leitões com peso <1000 g. Em conclusão, o alojamento de leitoas gestantes em baias coletivas com ESF, apesar de reduzir a taxa de parto quando agrupadas aos sete dias após a cobertura, pode ser efetuado aos 30 dias após a inseminação, sem prejuízo para o desempenho reprodutivo e características da leitegada, porém com maior escore de lesões durante a gestação quando comparados ao grupo alojado em gaiolas. / Time of mixing is a key factors that influencing the success of group housing system for gestating sows. The aim of this study was to evaluate the effects of time of mixing gilts in pens with electronic sow feeding (ESF) system, at d 7 or 30 after breeding, or housing in individual stalls. Gilts were randomly assigned to one of the three treatments: G= gilts housed in stalls throughout gestation; B7= gilts housed in pens 7 d after breeding; and B30= gilts housed in pens 30 d after breeding. Greater farrowing rate (P < 0.05) was observed for G than for B7 (89.7 and 83.2, respectively). There was no evidence for differences between treatments in maintaining the pregnancy after 28 d (P > 0.05). Greater chance of higher levels of body injury score was observed at 3, 12, and 25 d after mixing in B7 and B30 gilts compared to G gilts. At d 107 of gestation, B7 and B30 gilts were also more likely to have body injuries, locomotor injuries, and lameness compared with G gilts (P < 0.05). Cull rates of sows was higher due to locomotor problems in B7 than in B30 and G treatments (P < 0.05). There was no differences on the effect of housing system or time of mixing in total piglets born, born alive, mummified, piglet birth weight and coefficient of variation of birth weight within the litter, and proportion of piglets weighing <1000 g. In conclusion, despite B7 show lesser farrowing rate than G, mixing gestating gilts 30 d after breeding can be performed without impairing the reproductive performance and litter characteristics, however show higher injuries than gilts housing in individual stalls.
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Fatores envolvidos no desenvolvimento corporal e desempenho reprodutivo de matrizes suínas / Factors involved on sow body development and reproductive performanceMagnabosco, Diogo January 2015 (has links)
A alta variabilidade no peso ao nascer de leitões e o nascimento de leitões com pesos muito inferiores a média da leitegada evidencia a restrição de crescimento intrauterino, acentuada a partir da seleção genética de matrizes suínas mais prolíferas. Esses animais desenvolvem-se de maneira inferior aos seus contemporâneos e tem aumentado os riscos de morte ou descarte, acarretando menores índices produtivos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do desenvolvimento intrauterino no crescimento, longevidade, produtividade e desempenho reprodutivo de futuras matrizes reprodutoras suínas. Além disso, avaliar a influência do desenvolvimento corporal e sua relação com puberdade e desempenho reprodutivo. No primeiro estudo, o peso ao nascer foi dividido em oito grupos e foram determinadas as curvas de crescimento e o desempenho reprodutivo até o terceiro parto de 1495 leitoas Landrace x Large White (DanBred®). Nas leitoas que pertenciam ao grupo mais leve, ou seja, com menos de 1 kg, o potencial de crescimento foi inferior do que as leitoas do grupo mais pesado, com menor ganho de peso diário (GPD) em todas as fases avaliadas (20, 70 e 170 dias) e com menor peso aos 170 dias, momento onde foi realizada a seleção para entrada no rebanho. A mortalidade e perdas cumulativas até os 170 dias foram maiores em leitoas pesando menos de 1 kg, reduzindo a oportunidade destas de serem selecionadas como futuras matrizes. Além disso, leitoas que nasceram com peso inferior a 1 kg tiveram menor número de dias de permanência no plantel e produziram quase 4,5 leitões a menos ao longo de três partos quando comparado com os outros grupos de peso ao nascer. O segundo estudo utilizou um total de 665 leitoas Landrace x Large White (DanBred®) para avaliar os efeitos da idade e taxa de crescimento no momento de exposição ao macho e suas consequências no desempenho reprodutivo. As leitoas foram retrospectivamente classificadas em grupos de acordo com idade a exposição ao macho (140-155 e 156–170 dias) e taxa de crescimento até a exposição ao macho (Baixa: 500–575 g/d; Intermediária: 580–625 g/d; e Alta: 630–790 g/d). Leitoas expostas ao macho com 140-155 dias tiveram menor manifestação de estro (60,8 vs. 77,0%) até os 30 dias do que àquelas expostas com 156-170 dias de idade. A manifestação de estro até 30 dias após a exposição ao macho foi maior para leitoas com alto ganho de peso (74,3%) do que as de ganho de peso baixo e intermediário (65,5 and 64,3%, respectivamente). A taxa de parto e o número de leitões nascidos no primeiro parto não foram afetados pela idade e pela taxa de crescimento. Os resultados dos nossos estudos apontam para a conclusão que o peso ao nascer e o desempenho de crescimento influenciam no desempenho reprodutivo das leitoas quando adultas. / The high variability on piglet birth weight and the birth of piglets weighing less than 1 kg show a restriction on intrauterine growth, increased by the large litter size of hyperprolific sows. These animals develop in lower rates than its contemporaries and have increased risk of death or culling, resulting in lower productivity. The aim of this study was to evaluate the effects of intrauterine development in growth, longevity, productivity and reproductive performance of sows destined to breeding herd. In addition, was to evaluate the influence of body development and its relation with puberty and reproductive performance. On the first study, using a retrospective classification into eight classes of birth weight were determined the growth and reproductive performance until the third parity of 1,495 crossbred Landrace x Large White gilts (DanBred®). Piglets from the lower birth weight group, i.e., less than 1 kg, had poorer growth performance when compared with the higher class, with lower body weight and average daily weight gain in all stages of development evaluated. Mortality and cumulative losses until 170 days of life were greater on piglets weighing less than 1 kg at birth, reducing the opportunity for their selection as future breeders. Furthermore, sows born weighing less than 1 kg had lower number of days in the breeding herd and produced almost 4.5 less piglets along three parities than the other gilts. A second study used a total of 665 Landrace x Large White gilts (DanBred®) to evaluate the effects of age and growth rate until the onset of boar exposure on first oestrus manifestation and reproductive performance. Gilts were retrospectively classified in groups according to their age at boar exposure (140-155 and 156–170 days) and into classes according to their growth rate from birth to boar exposure (Low: 500–575 g/d; Intermediate: 580–625 g/d; and High: 630–790 g/d). Gilts exposed to boar at 140-155 days had lower oestrus manifestation (60.8 vs. 77.0%) within 30 days than those exposed at 156-170 days of age. Lower percentages of gilts in oestrus within 30 days after boar exposure were observed in Low and Intermediate growth rate gilts (65.5 and 64.3%) than in High growth rate gilts (74.3%). Farrowing rate and number of total born litter size were affected neither by age or growth rate at onset of boar exposure. The results of our studies point to the conclusion that the birth weight and the developmental performance have influence on the reproductive performance of gilts as sows.
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"Participação das mães/pais no cuidado ao filho prematuro em unidade neonatal: significados atribuídos pela equipe de saúde de um hospital de San Luis Potosí, México" / Participación de las madres/padres en el cuidado al hijo prematuro en la unidad neonatal: significados atribuidos por el equipo de salud en un hospital de San Luis Potosí, México.Josefina Gallegos Martínez 21 December 2004 (has links)
A participação materna e da família junto ao filho prematuro internado, assume importância fundamental na perspectiva do cuidado humanizado em unidades neonatais. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivos identificar e analizar os significados atribuídos pela equipe de saúde acerca da participação das mães/pais no cuidado ao filho hospitalizado e analisar as possibilidades que a equipe aponta para transformar a prática assistencial para favorecer essa participação. Trata-se de estudo com delineamento na abordagem qualitativa. O estudo foi realizado na unidade neonatal do Hospital Central Dr. Ignacio Morones Prieto, na cidade de San Luis Potosí, México. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas gravadas com 23 profissionais que aceitaram participar do estudo, sendo direcionada por três questões norteadoras. As falas foram submetidas à análise de conteúdo, modalidade da análise temática. A coleta foi realizada no período de setembro de 2003 a setembro de 2004. Da análise das entrevistas emergiram seis núcleos de sentido: A presença das mães/pais favorece a estabilidade clínica do prematuro e o seu processo de crescimento e desenvolvimento; A participação possibilita a interação mãe-filho e o estabelecimento do vínculo afetivo; A mãe é treinada para a alta do filho; A mãe ajuda a enfermagem nos cuidados do filho hospitalizado; A presença das mães/pais modifica o ambiente da unidade neonatal; Favorecendo a participação das mães/pais: obstáculos e sugestões. Concluiu-se que a equipe de saúde considera importante esta participação, mas há barreiras decorrentes da inexistência de uma filosofia institucional, de postura, de preparo dos profissionais, assim como, deficiências de infra-estrutura física e de recursos humanos. Torna-se fundamental implementar estratégias visando viabilizar a maior participação da mãe e família no cuidado ao prematuro em unidade neonatal, rumo à assistência integral e humanizada. / La participación materna y de la familia junto a su hijo prematuro internado, asume importancia fundamental en la perspectiva del cuidado humanizado en unidades neonatales. En este contexto, el presente estudio tiene como objetivos identificar y analizar los significados atribuidos por el equipo de salud acerca de la participación de las madres/padres en el cuidado a su hijo hospitalizado y analizar las posibilidades que el equipo apunta para transformar la práctica asistencial en el sentido de favorecer esa participación en un hospital de la ciudad de San Luis Potosí, México. Se trata de un estudio delineado en el abordaje cualitativo. El estudio fue realizado en la unidad neonatal (UN) del Hospital Central Dr. Ignacio Morones Prieto, en la ciudad de San Luis Potosí, México. La recolección de datos fue realizada por medio de entrevistas grabadas con 23 profesionales que aceptaron participar del estudio, se direccionaron por tres preguntas norteadoras. Los relatos fueron sometidos al análisis de contenido, modalidad de análisis temático. La recolección fue realizada en el período de septiembre de 2003 a septiembre de 2004. Del análisis de las entrevistas emergieron seis núcleos de sentido: La presencia de la madre/padres favorece la estabilidad clínica del prematuro y su proceso de crecimiento y desarrollo; La participación posibilita la interacción madre-hijo y el establecimiento del vínculo afectivo; La madre es entrenada para el alta del hijo; La madre ayuda a enfermería en los cuidados del hijo hospitalizado; La presencia materna/de los padres modifica el ambiente de la unidad neonatal; Favoreciendo la participación de las madres/padres: obstáculos/sugerencias. Se concluyó que el equipo de salud considera importante esta participación, sin embargo, hay barreras derivadas de la falta de una filosofía institucional, de la postura y falta de preparación de los profesionales, de las deficiencias de infraestructura física y de recursos humanos. Se vuelve fundamental implementar estrategias con la visión de viabilizar la mayor participación de la madre y la familia en el cuidado al prematuro en la unidad neonatal, rumbo a la asistencia integral y humanizada.
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Idade gestacional, peso ao nascer e prevalência de Pequenos para Idade Gestacional no Município de São Paulo / Gestational age, birth weight and Prevalence of Small to Gestational Age in the city of São PauloPriscila Ribeiro Raspantini 02 March 2017 (has links)
Introdução: Idade gestacional (IG) e peso ao nascer, assim como a frequência de nascimentos PIG (pequeno para idade gestacional), são importantes preditores da morbimortalidade neonatal. Os partos cesáreos têm sido indicados como um dos fatores que tem colaborado para o aumento da prematuridade. Conhecer a distribuição populacional da IG segundo tipo de parto e estabelecer a proporção de nascimentos considerados PIG e seus fatores de risco pode contribuir para o conhecimento do perfil dos nascidos vivos no Município de São Paulo (MSP). Objetivos: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos ocorridos no MSP; calcular a prevalência de PIG com base em três curvas de crescimento fetal (Alexander, Fenton e Kim e Intergrowth); e investigar os fatores risco para PIG. Metodologia: Estudo transversal com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram estudados nascimentos hospitalares e de gestações únicas, nos anos de 2013 e 2014, no município de São Paulo. Realizou-se uma análise de distribuição dos nascimentos segundo IG, comparando tipo de parto e de hospital (SUS e não SUS). Para cálculo da prevalência de PIG usou-se a idade gestacional baseada na data da última menstruação (DUM) e as três curvas de crescimento fetal citadas. Foi empregada a regressão multinível para avaliação dos fatores de risco materno, do recém-nascido e socioeconômicos individuais, sendo a variável de contexto a vulnerabilidade do distrito de residência. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38. A prevalência de PIG variou consideravelmente, sendo 6,4 por cento dos nascimentos utilizando a curva Intergrowth e 12,4 por cento e 12,2 por cento com base nas curvas de Fenton e Kim e Alexander, respectivamente. Maiores prevalências de PIG foram encontradas em extremos de IG, pré-termos e termos tardios. Os fatores de risco para PIG, independente da prematuridade, foram malformação congênita, RN sexo feminino, primiparidade e pré-natal com menos de quatro consultas. Entre os não PT também estiveram associados: mãe adolescente, baixa escolaridade materna, raça/cor negra e gestante usuária do SUS, bem como morar em distrito com alta vulnerabilidade. Recém-nascidos PT estiveram associados com idade materna acima de 35 anos. Conclusão: A diferença na duração da gestação está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada. As prevalências de PIG foram bastante distintas entre as curvas, mostrando que esse indicador deve ser avaliado com cautela, pois alguns RN podem ser erroneamente classificados como PIG. O contexto de vulnerabilidade no MSP esteve associado a nascer PIG de forma discreta. Os fatores de risco individuais explicaram melhor o desfecho e foram diferentes segundo a prematuridade, desvantagens socioeconômicas e foram risco apenas entre não prematuros / Introduction: Gestational age (GA), birth weight and the frequency of small for gestational age (SGA) births are important predictors of neonatal morbidity and mortality. Cesarean section has been indicated as one of the factors that has contributed to the increase of prematurity. The aims of this study were to know the population distribution of GA according to type of delivery and to establish the proportion of births considered SGA and how its risk factors may contribute to the knowledge of the profile of live births in the city of São Paulo (SP). Another important objectives were study the pattern of distribution of gestational age in the births occurred in SP, to assess the prevalence of SGA based on three fetal growth curves (Alexander, Fenton and Kim and Intergrowth) and investigate the risk factors for SGA. Methodology: Cross-sectional study based on data from the Live Birth Information System (Sinasc). We studied hospital births and single pregnancies, in the years of 2013 and 2014, in the city of São Paulo. An analysis of the distribution of births according to GA, comparing type of delivery and hospital (public and private) was performed. Gestational age based on the date of the last menstruation (LMP) and the three fetal growth curves were used to calculate the prevalence of SGA. Multilevel regression was used to assess maternal, newborn and socioeconomic risk factors, with the context variable being the vulnerability of the residence district. Results: There was a shift to the left of the GA for total births and among those born in the private hospitals, more pronounced among cesarean births. The median GA in the public hospitals was 39 weeks and in the privates, 38. The prevalence of SGA varied considerably, with 6.4 per cent of births using the Intergrowth curve and 12.4 per cent and 12.2 per cent based on the curves of Fenton and Kim and Alexander, respectively. Higher prevalences of SGA were found in preterm (PT), and late term extremes. The risk factors for SGA, independent of prematurity, were congenital malformation, female newborn, primiparity and prenatal with less than four visits. Among the non preterms were also associated: adolescent mother, low maternal schooling, race / black color and pregnant user public health service, as well as living in a district with high vulnerability. PT newborns were associated with maternal age above 35 years. Conclusion: The difference in the length of gestation is related to the type of hospital where births occur and the high frequency of cesarean sections in the private hospitals. As SGA prevalences were very different between the curves, showing that this indicator should be evaluated with caution, some items may be erroneously classified as SGA. The context of vulnerability in SP was associated with being born SGA discretely. Individual risk factors better explain the outcome and were different according to a prematurity, socioeconomic disadvantages and were only risk among non preterms
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