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Conhecimento e formas de utilização de plantas medicinais em duas comunidades rurais: agricultores familiares de Santa Albertina (SP) e assentados de Ilha Solteira (SP) /Bueno, Aline Raia. January 2016 (has links)
Orientador: Antonio Lázaro Sant'Ana / Banca: Sergio Luis de Carvalho / Banca: Sandra Maria Pereira da Silva / Resumo: O conhecimento e utilização de plantas medicinais pelo ser humano é antigo e o acompanha desde os primórdios da civilização, sendo o estudo dessa área denominado etnobotânica. Este trabalho consistiu em uma pesquisa com duas populações rurais, a respeito do cultivo, utilização e indicações das plantas medicinais para sintomas e/ou doenças que acometem as famílias. Foram pesquisados 35 agricultores familiares de Santa Albertina (SP) e outros 35 produtores do Assentamento Estrela da Ilha, em Ilha Solteira (SP), por meio de questionário aplicado diretamente nos estabelecimentos rurais. Como resultado, entre os agricultores de Santa Albertina, obteve-se que 85,72% dos respondentes foram mulheres e a escolaridade predominante (74,28%) o ensino fundamental incompleto. Foram citados 153 usos de plantas medicinais, referentes à 49 espécies diferentes; quanto ao cultivo constatou-se 58 plantas medicinais de diferentes espécies nas áreas pesquisadas. Entre os agricultores do Assentamento Estrela da Ilha, 48,57% dos respondentes foram mulheres, 31,43% homens e 20% o casal (respostas em conjunto); a maioria (60%) estudou no máximo até o ensino fundamental incompleto (11,42% sem escolaridade). Nesse caso foram citados 170 usos referentes à 46 espécies diferentes de plantas medicinais; quanto ao cultivo a diversidade foi maior em Ilha Solteira (SP), com 75 espécies diferentes presentes nos lotes pesquisados. Dentre estas as plantas medicinais mais cultivadas (Chenopodium ambrosioides L., Cymbopogon citratus (Dc.) Stapf., Mentha sp. Plectranthus barbatus Andr.) foram também aquelas com maior porcentual de utilização, em ambos os municípios. Também nas duas localidades a folha foi a parte das plantas medicinais mais utilizada e enquanto a forma de uso mais empregada foi chá. Em torno de 60% dos agricultores pesquisados utilizam as plantas medicinais para tratamento de problemas ou doenças de animais domésticos ou de produção... / Abstract: The knowledge and use of medicinal plants by human beings is ancient and follows them since the beginning of civilization, and the study of this field is named ethnobotany. This work analyzed two rural populations about cultivation, use and indication of medicinal plants for symptoms and/or diseases which affect families. 35 family farmers from Santa Albertina (SP) and other 35 from Estrela da Ilha Settlement in Ilha Solteira (SP) were studied through a survey directly applied in the rural settlements. As a result, among the farmers from Santa Albertina, on which 85,72% of people who answered the questions were women and the predominant education was (74,28%) incomplete elementary school. 153 medicinal plant uses were mentioned, referring to 49 different species; while about cultivation 58 different medicinal plant species were found in the studied areas. Among the farmers from Estrela da Ilha Settlement, 48,57% of people who answered were women, 31,43% were men and 20% the couple (both answered together); most of them (60%) didn't complete elementary school (11,42%) had never gone to school. With this group, 170 uses referring to 46 different medicinal plant species; about cultivation, the diversity was bigger in Ilha Solteira (SP), with 75 different species in the studied areas. Among them, the most cultivated plants (Chenopodium ambrosioides L., Cymbopogon citratus (Dc.) Stapf., Mentha sp., Plectranthus barbatus Andr.) were also the ones with the highest use percentage in both towns. In both places, leaves were the most used medicinal plant type and tea was the most used way. About 60% of the studied farmers use the medicinal plants for treating problems and diseases in pets or cattle. About the use of plants named as medicinal for other purposes, the use of plants as spice was observed in Santa Albertina (SP), while at the Settlement, feeding was the most reported purpose. The knowledge sharing about using and cultivating medicinal ... / Mestre
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Reações de algumas plantas medicinais a Meloidogyne incógnita raça 2, Meloidogyne javanica e Pratylenchus brachyurus (Nemata; Tylenchoidea) / not availableMaciel, Sonia Lucia 14 March 1995 (has links)
Com o objetivo de identificar espécies de plantas que possam ser utilizadas em estratégias de controle de nematóides, seja em esquemas de rotação de culturas ou, isoladamente, como planta antagonista, foram avaliadas as reações de oito espécies de plantas medicinais em relação a Meloidogyne incógnita raça 2, Meloidogyne javanica e Pratylenchus brachyurus. O estudo constou de três ensaios, um para cada espécie de nematóide, cada qual compreendendo nove tratamentos, ou seja, as oito espécies de plantas medicinais mais a testemunha ou padrão suscetível. As parcelas foram representadas por um vaso contendo uma planta, com cinco repetições. Cada planta foi inoculada com uma média de 5000 ovos para as espécies de Meloidogyne e 600 espécimes para Pratylenchus brachyurus. As reações das plantas foram avaliadas após aproximadamente 60 dias da inoculação, de acordo com o índice de massas de ovos e fator de reprodução no caso dos nematóides das galhas e fator de reprodução no caso de Pratylenchus. As espécies Achillea millefolium (mil-folhas), Bryophyllum calycinum (folha-da-fortuna) e Arctium lappa (bardana) foram consideradas resistentes às 3 espécies de nematóides estudadas apresentando-se, portanto, como instrumento útil ao controle destes parasitos, prestando-se à ocupação de áreas infestadas por esses nematóides. / not available
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Atividade antiulcerogenica dos extratos brutos e das frações semipurificadas de Artemisia annua L.Dias, Patricia Correa 29 October 1997 (has links)
Orientador: João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T06:46:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dias_PatriciaCorrea_M.pdf: 2061386 bytes, checksum: fe6a0bf4e6928185197d54cb8707f291 (MD5)
Previous issue date: 1997 / Resumo: A Artemisia annua L. (Asteraceae) é originária de regiões de clima temperado da Ásia e tem sido utilizada pela medicina tradicional chinesa há vários séculos no tratamento da malária. Esta atividade é - devida à presença de uma lactona sesquiterpênica na espécie, denominada artemisinina. Outra espécie deste gênero, a Artemisia douglasiana, apresentou atividade antiulcerogênica em modelo de úlcera induzida por etanol, devido à presença da dehidroleucodina, substância também pertencente à classe das lactonas sesquiterpênicas. Portanto, os objetivos deste trabalho foram a avaliação da atividade antiu1cerogênica da Artemisia annua, a determinação de frações e ou princípios ativos e ainda, a sugestão de um provável mecanismo de ação antiulcerogênica. F oram utilizadas, para a obtenção dos extratos brutos (EBs) e frações, as partes aéreas e as raízes da espécie, separadamente. Os extratos brutos de ambas as partes, apresentam atividade antiu1cerogênica equivalente em modelo de úlcera induzida por indometacina, porém o trabalho com as raízes é mais vantajoso, pois estas não apresentam clorofila e graxas, substâncias que dificultam a separação dos princípios ativos e não apresentam interesse farmacológico específico. Os mecanismos de ação antiulcerogênica envolvem os fatores que controlam a secreção ácida ou aqueles que promovem a citoproteção, aumentando a resistência da mucosa contra agentes agressores ou ainda, limitando o acesso destes agentes a ela. A ação antisecretória da Artemisia annua foi avaliada em modelo de ligadura do piloro com e sem o tratamento com histamina, substância de conhecida atividade estimulatória da secreção ácida. O tratamento intraduodenal com o EB diclorometânico das raízes não alterou o volume e a concentração hidrogeniônica do conteúdo gástrico nos grupos de animais tratados e não tratados com a histamina. Alguns extratos e frações foram ativos em modelo de úlcera induzi da por etanol, sugerindo a participação de algum mecanismo citoprotetor. A fração enriquecida em lactonas sesquiterpênicas foi ativa neste modelo quando administrada por via subcutânea, descartando a hipótese de citoproteção adaptativa, um efeito local e inespecífico, no qual substâncias ligeiramente irritantes da mucosa podem desencadear a produção de prostaglandinas. Alguns mecanismos citoprotetores foram avaliados. Entre eles, a participação do óxido nítrico (NO), substância endógena que aumenta a resistência da mucosa por, promover a vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo local. Em modelo de úlcera induzi da por etanol com administração prévia de L-name, um inibidor da NO sintase, a fração de média polaridade (FPM), obtida da fração enriquecida em lactonas sesquiterpênicas, manteve sua atividade antiulcerogênica, sugerindo que esta atividade não está relacionada com o óxido nítrico. Outra hipótese seria a interferência com os grupos sulfidrila não protéicos da mucosa. Estas substâncias, provavelmente promovem citoproteção por atuarem junto à microvasculatura, diminuindo o aumento da permeabilidade vascular ou ainda por impedir o ataque de radicais livres sobre a mucosa. Para isto, foi utilizado o modelo de úlcera induzida por etanol, com administração prévia de N-etilmaleimida, um alquilante de grupos sulfidrila. Nestas condições, o tratamento oral com o EB diclorometânico das raízes manteve a atividade, sugerindo que estas substâncias também não estão envolvidas no processo de citoproteção. As prostaglandinas são substâncias importantes no processo de citoproteção gástrica, mediando principalmente a produção de muco e bicarbonato. A participação destas substâncias foi avaliada em modelo de úlcera induzi da por etanol, com e sem a administração prévia de indometacina, uma droga antiinflamatória não esteroidal, que inibe a ciclooxigenase, enzima envolvida na síntese de prostaglandinas. Nos grupos que não receberam a indometacina, o EB diclorometânico das raízes e a FPM apresentaram atividade antiulcerogênica, sendo que esta atividade desapareceu quando foi realizado o tratamento prévio com a indometacina. Este resultado sugere que o mecanismo de ação antiulcerogênica do(s) princípio(s) ativo(s) da Artemisia annua está diretamente relacionado com a síntese de prostaglandinas. Esta hipótese foi reforçada quando o muco protetor aderido à mucosa foi quantificado, tendo sido observado um aumento na produção de muco nos grupos de animais tratados com a FPM por via oral / Abstract: Artemisia annua L., (Asteraceae) has been used by Chinese folk medicine for many centuries to treat malaria. The plant's activity was attributed to artemisinine, a sesquiterpene lactone with an endoperoxide group. A great number of Artemisia species have shown to be a rich source of sesquiterpene lactones. Dehydroleucodine, a sesquiterpene lactone from A. douglasiana displayed antiulcer activity. This fact stimulated us to evaluate the antiulcer activity of A annua leading to the identification of an active fraction of the plant extract as well as a probable pharmacological mechanism. No activity was detected on indomethacin induced ulcer models when treated with an enriched flavonoid fraction or artemisinine, artemisininc acid and artenuin b isolated from A annua. The resulting aqueous and dichloromethanic fractions from crude ethanolic extract of A. annua roots, were administrated orally, on indomethacin induced ulcers in rats. The dich1orometanic fraction revealed antiulcerogenic activity, whereas the aqueous fraction showed none. Antiulcer activity was also present when the former fraction was tested under the same conditions with ethanol and reserpine ulcer models. Comparison of a crude dichloromethanic extract from roots with that of the resulting dich1orometanic fraction, obtained from hydroalcoholic extract from roots was administrated orally, on indomethacin induced ulcer model, indicating that the former had better activity reducing the ulcerative lesion index (ULI). This suggested that the direct extraction with dich1oromethane was more efficient to extract the active principles. Intraduodenal administration of crude dich1oromethanic extract on pyloric ligation inodel in mice was adopted to evaluate gastric acid secretion activity. This extract did not modify the secretion volume and the hydrogenionic concentration of gastric content with or without the previous treatment of animals with histamine, a substance with known stimulant activity on acid secretion through H2 receptors stimulation. From the aerial parts of the plant two types of crude extracts were prepared, an ethanolic and dich1oromethanic one. Each crude extract and its respective fractions were administrated orally on indomethacin induced ulcer model. The dich1oromethanic extract was' more active than the ethanolic extract. On the other hand, on1y the hexanic and acetonitrilic fractions from both crude extracts presented antiulcerogenic activity. A fraction enriched in sesquiterpenelactones, from aerial parts of A. annua was administrated orally on indomethacin induced ulcer, reducing the ULI. This fraction was partitioned on a chromatographic filtration column containing silicagel as stationary phase. This column was eluted with three different polarity solvents, hexane, hexane: ethyl acetate 15%, ethyl acetate resulting in three fractions, named apoIar, medium polarity and polar. When these fractions were administrated orally on indomethacin induced ulcer, only the apoIar and medium polarity fractions, inhibited the ULI. To verify the sulthydryl group involvement on cytoprotection afforded by crude dich1oromethanic extract of A. annua, the extract was submitted to ethanol induced ulcer, with previous treatment of N-ethylmaleimide, a lmown alkylator of sulfhydryl groups. Under these conditions, the extract maintened its antiulcerogenic activity. This suggested that the sulthydryl groups were not involved on antiulcerogenic activity. The participation of nitric oxide was evaluated on ethanol induced ulcer model with previous administration of L-name, an inhibitor of NO-sinthase. Under these conditions, the medium polarity fraction presented ULI inhibition; therefore, nitric oxide was not involved on antiulcerogenic activity of A. annua. To evaluate the prostaglandins participation on cytoprotection afforded by A. annua, the crude dichloromethanic extract from roots and medium polarity fraction from aerial parts were submitted to ethanol induced ulcer with and without the previous treatment with indomethacin, a drug that inhibit the cyc1ooxigensae, enzyme involved in prostaglandins synthesis. Without indomethacin, the dich1oromethanic extract and medium polarity fraction inhibited the ULI. Whereas with indomethacin, both of them lost their antiulcerogenic activity, suggesting that the probable pharmacological mechanism of A. annua is to increase prostaglandin levels of gastric mucosa. This hypothesis was corroborated by the high quantity of adherent mucus observed when medium polarity fraction was orally administrated. / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências Médicas
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Atividade antiviral in vitro de plantas medicinais da flora cearense contra o vírus da dengueBarroso, Lana Karine Vasconcelos 29 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / Dengue is an infectious, tropical and endemic disease. Dengue demands numerous efforts aimed at its prevention and control. The lack of an effective vaccine as well as specific treatment to combat the virus has encouraged the development of research to verify products with antiviral activity, especially the use of natural products. This study aimed to evaluate the antiviral activity in vitro of medicinal plants of Ceará flora against serotypes 2 and 3 of the dengue virus. In search of ethanol extracts were used Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart, Azadirachta indica A. Juss, Cajanus cajan (L.) Millsp., Caryocar coriaceum wittm, Mormodica charantia L., Plectranthus amboinicus (Lour.), Schinus terebinthifolius Raddi, Ximenia americana L. and the essential oil of
Eugenia jambolana (Lam.) and Vanillosmopsis arborea Baker (1000; 500; 250; 125; 62,5 e 31,25 ?g/mL). In the early stages of evaluation tests were performed cytotoxicity of samples in Vero cells. Then the screening of antiviral activity was performed with the non-cytotoxic samples and used three methodological strategies (pre-treatment, post-treatment and virucidal) and different time points were tested (1000, 500 and 250 ?g/mL) compared to viral infection. Only the Azadirachta indica (CC50 197.0 ?g/mL), Cajanus cajan (CC50 156.5 ?g/mL) and Caryocar coriaceum (CC50 199.4 ?g/mL) showed
cytotoxic potential. The remaining plants even at the highest concentration tested (1000 ?g/mL), did not exert cytotoxicity at least 50% of the monolayer and were used in subsequent stages of the search. The screening of antiviral activity found that the ethanol extracts of Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart and Plectranthus amboinicus (Lour.) developed antiviral action against DENV-2 in all valuation techniques performed in this study, a fact that may be related to the presence of tannins and flavonoids. The essential oil Vanillosmopsis arborea Baker, rich in alpha-bisabolol, inhibited the virus
through all valuation techniques, except for pre-treatment against DENV-3, suggesting viral inhibition in the early and late stages of the cycle replicative. These plants here identified as potential antiviral against dengue virus have already been studied in other surveys which cited its antimicrobial and antiviral actions. The findings of this screening revealed promising plants in the investigation of an antiviral drug against dengue virus, especially the ethanol extracts of Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood.; the Plectranthus amboinicus (Lour.) and the essential oil of Vanillosmopsis arborea Bake. The essential oil of Vanillosmopsis arborea Baker and Plectranthus amboinicus (Lour.) are nontoxic to mammalian last and detaining potential inhibition of DENV cells,
suggesting the feasibility of further research as its antiviral activity and more
precise elucidation of mechanism of action. / A dengue é uma doença infecciosa, tropical e de caráter endêmico a qual demanda inúmeros esforços visando sua prevenção e controle. A ausência de uma vacina disponível para a população, bem como um tratamento específico no combate ao vírus tem incentivado a realização de pesquisas buscando a verificação de produtos com atividade antiviral, destacando-se a utilização de produtos naturais. O presente estudo objetivou avaliar a atividade antiviral in vitro de plantas medicinais da flora cearense contra os sorotipos 2 e 3 do vírus da dengue. Na pesquisa foram utilizados extratos etanólicos de Acrocomia
aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart, Azadirachta indica A. Juss, Cajanus cajan (L.)Millsp., Caryocar coriaceum wittm, Mormodica charantia L., Plectranthus amboinicus (Lour.), Schinus terebinthifolius Raddi, e Ximenia americana L. e o óleo essencial de Eugenia jambolana (Lam.) e Vanillosmopsis arborea Baker (1000; 500; 250; 125; 62,5 e 31,25 ?g/mL). Nas fases iniciais foram realizados os testes de avaliação da citotoxicidade das amostras em células Vero. Em seguida, a triagem da atividade antiviral foi realizada com as amostras não citotóxicas e foram utilizadas três estratégias metodológicas (pré-tratamento, pós-tratamento e virucida), variando o momento do tratamento das células com as amostras (1000; 500 e 250 ?g/mL) em relação à infecção viral. Somente a
Azadirachta indica (CC50 197,0 ?g/mL), Cajanus cajan (CC50 156,5 ?g/mL) e Caryocar coriaceum (CC50 199,4 ?g/mL) apresentaram potencial citotóxico. As demais plantas, mesmo na maior concentração testada (1000 ?g/mL), não exerceram citotoxicidade a pelo menos 50% da monocamada e foram utilizadas nas etapas seguintes da pesquisa. A triagem da atividade antiviral identificou que os extratos etanólicos de Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart e Plectranthus amboinicus (Lour.) desenvolveram ação antiviral contra o
DENV-2 em todas as técnicas de avaliação realizadas no presente estudo, fato este que pode estar relacionado à presença de taninos e flavonóides. O óleo essencial de Vanillosmopsis arborea Baker (candeeiro), rico em alfa-bisabolol, inibiu o vírus por meio de todas as técnicas de avaliação, exceto por prétratamento contra o DENV-3, sugerindo inibição viral nas fases iniciais e tardias do ciclo replicativo. Estas plantas aqui identificadas com potencial antiviral contra o vírus da dengue já foram estudadas em outras pesquisas as quais citaram suas ações antimicrobianas e antivirais. Os achados deste screening revelaram plantas promissoras na investigação de um fármaco antiviral contra o vírus da dengue, destacando-se os extratos etanólicos da Acrocomia
aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart, a macaúba; do Plectranthus amboinicus (Lour.), o malvariço, e do óleo essencial de Vanillosmopsis arborea Baker, o candeeiro. Sendo os dois últimos não tóxicos para células mamíferas e detendo potencial de inibição do vírus DENV em ambas as fases de replicação avaliadas, sugerindo a viabilidade de aprofundar as pesquisas quanto a sua atividadeantiviral e elucidação mais precisa do mecanismo de ação.
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Análise dos mecanismos de ação antinociceptiva de princípios ativos isolados de plantasSantos, Adair Roberto Soares dos January 2000 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-18T02:28:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:11:31Z : No. of bitstreams: 1
180982.pdf: 3779659 bytes, checksum: 9ade4d1467683c1c6bbc760d8a08c0b7 (MD5) / Estudo do efeito [antinociceptivo] da [geranina], [furosina], [quercetina], [rutina] e do [galato de etila] isolados das plantas do gênero [Phyllanthus] e do alcalóide [cloridrato de cis-8,10-Di-N-propillobelidiol dihidratado] (DPHD) isolado da [Siphocampylus verticillatus], administrados via [sistêmica (i.p. e oral)], [espinhal (i.t.)] e [supraespinhal (i.c.v.)] em vários modelos de [nocicepção] [química] e [térmica] em [camundongos]. A geranina, a furosina, a quercetina, a rutina, o galato de etila e o DPHD, administrados por via [i.p.] ou [oral], foram capazes de reduzir significativamente a nocicepção causada pelo [ácido acético] em camundongos. Além disso, esses compostos administrados por via sistêmica, espinhal e supraespinhal também foram efetivos em reduzir a nocicepção [neurogênica] (primeira fase) e [inflamatória] (segunda fase) induzida pela [formalina] e a dor neurogênica causada pela [capsaicina]. O galato de etila e o DPHD, ao contrário da morfina, foram inativos quando analisados na nocicepção térmica no modelo da [placa quente] em camundongos. O [mecanismo de ação] do DPHD envolve múltiplos sistemas, incluindo a interação com os receptores [opióides] do tipo m, k e d, a via da [L-arginina-óxido nítrico] e o [sistema serotonérgico], além da ativação da [proteína Gi/o sensível à toxina pertussis]. Por outro lado, o mecanismo de ação do galato de etila está relacionado com a ativação dos [canais de potássio] modulados por [ATP] e aqueles de [baixa] e [alta] condutância ativados por [cálcio], além de envolver a interação com a proteína Gi/o. Esses resultados mostram claramente o potencial dos produtos naturais, especialmente aqueles isolados de plantas medicinais e de seus derivados no descobrimento de novas drogas, com especial interesse no controle de processos dolorosos que ainda carecem de terapias mais adequadas.
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Plantas medicinais na atenção primária à saúdeCavallazzi, Mariângela Lunardelli January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:02:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
267124.pdf: 1091675 bytes, checksum: efe2a4c3af7f5133a735c1c6b77728b0 (MD5) / A presente dissertação objetiva investigar as plantas medicinais e fitomedicamentos que são conhecidos e utilizados na Atenção Primária à Saúde das Unidades de Saúde: Armação, Alto Ribeirão, Campeche, Carianos, Costeira do Pirajubaé, Fazenda do Rio Tavares, Morro das Pedras, Pântano do Sul, Rio Tavares, Saco dos Limões e Tapera, localizadas no Sul da Ilha de Santa Catarina. A metodologia adotada incluiu o levantamento da experiência e identificação de plantas medicinais mais utilizadas, através de entrevistas com profissionais de saúde que trabalham nas citadas unidades e com moradores das referidas comunidades. As plantas medicinais identificadas, que estavam em floração no processo de coleta dos dados de campo, foram herborizadas e depositadas no herbário Flor da Universidade Federal de Santa Catarina. A pesquisa demonstrou que o uso das plantas medicinais é amplamente aceito pelas comunidades e profissionais de saúde como opção terapêutica, em virtude do baixo custo, do reduzido efeito colateral e da sua eficácia já comprovada cientificamente. As patologias mais comuns na atenção primária à Saúde incluíam as doenças respiratórias, genito urinárias, dermatologias, músculo esqueléticas e no decorrer da pesquisa foi constatado que são tratadas com plantas medicinais pelas comunidades antes mesmo do atendimento pela Unidade de Saúde Local. O desenvolvimento da pesquisa permitiu reconhecer que, a maior parte das plantas referidas pelas comunidades são nativas, exigindo ainda pesquisas científicas, visando o uso correto como opção terapêutica. Na mesma perspectiva, a capacitação dos profissionais de saúde das Unidades de Saúde locais, bem como formação em cursos superiores, se faz mister para que a fitoterapia seja corretamente utilizada como opção terapêutica na Atenção Primária à Saúde. / The present work aims the research of medicinal plants and phytomedicines which are known and used in the program Health's Units Primary Assistance Armação, Alto Ribeirão, Campeche, Carianos, Costeira do Pirajubaé, Fazenda do Rio Tavares, Morro das Pedras, Pântano do Sul, Rio Tavares, Saco dos Limões e Tapera, located in the south of Santa Catarina Island. The method adopted includes the selection of experience and identification of the most used medicinal plants through interviews with health related professionals who work on the above cited units, and with the habitants of their respective communities. The identified medicinal plants which were in flowering during the practical work collection process were herborizadas and deposited at the herbarium Flor da Universidade Federal de Santa Catarina. The research showed that medicinal plants use is widely accepted by local communities and health professionals as a therapeutic option due to its low costs, to the reduced side effects and top its already scientifically evidenced efficacy. The most common pathologies in Health Primary Assistance included the respiratory, genital-urinary, dermatological, muscle-skeleton diseases, and during the research it was evidenced that such diseases are treated by the communities with medicinal plants even before the assistance by the Local Health Unit. The development of the research allowed the recognition of the fact that most oart of the Plants referred to by the communities are native, still demanding scientific research aiming their correct use as a therapeutic option. In this way, the capacitating of local Health Units' professionals, as well as university level graduation are indispensable to the correct use of fitoterapy as a therapeutic option in Health's Primary Assistance.
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Análise do mecanismo de ação antinociceptiva do extrato etanólico obtido das raízes da Humirianthera ampla MiersLuiz, Ana Paula January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:21:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
240100.pdf: 2254185 bytes, checksum: 0e7d3dd47b086a9a16802fe4dcabc348 (MD5) / Investigação da ação antinociceptiva do extrato etanólico obtido das raízes da Humirianthera ampla Miers em modelos de nocicepção química, mecânica e térmica em camundongos. E subseqüente avaliação do possível envolvimento dos sistemas glutamatérgico, opióide, serotoninérgico, adenosinérgico, bem como da via L-arginina-óxido nítrico na sua atividade antinociceptiva.
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Quinoleínas substutuídas na posição 2 com potencial leishmanicida : seleção de um composto promissor para o desenvolvimento clínicoVieira, Nashira Campos January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-09-15T20:32:56Z
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2008_NashiraCamposVieira.pdf: 1804637 bytes, checksum: e949c97190e0a007d2b75336f4f81be5 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-26T20:00:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_NashiraCamposVieira.pdf: 1804637 bytes, checksum: e949c97190e0a007d2b75336f4f81be5 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-26T20:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_NashiraCamposVieira.pdf: 1804637 bytes, checksum: e949c97190e0a007d2b75336f4f81be5 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Um estudo etnofarmacológico realizado com as plantas tradicionalmente usadas na
Bolívia para curar lesões da leishmaniose cutânea conduziu à descoberta da espécie
Galipea longiflora . As purificações bioguiadas a partir da casca do caule, da casca da
raiz e das folhas do arbusto conduziram ao isolamento de uma nova família de
alcalóides, as quinoleínas substituídas sobre o carbono da posição 2. Algumas
destas substâncias eram inéditas e foram chamadas chimaninas em homenagem aos
índios Chimanos. Dos doze alcalóides testados em camundongos infectados por L.
amazonensis ou L. venezuelensis , a 2-n-propilquinoleína e as chimaninas B e D se
revelaram tão ou mais ativas que o medicamento de referência, o Glucantime®.
Estes resultados interessantes foram patenteados pelo Institut de Recherche pour le
Développement (IRD) juntamente com os colaboradores bolivianos. A partir de
1994, estes compostos começaram a ser sintetizados em laboratório e foram
testados sobre diversos microrganismos. As quinoleínas que apresentaram os
melhores resultados em estudos in vitro e in vivo de leishmaniose: 2-npropilquinoleína
(composto 1), 2-(2 metoxietenil) quinoleína (composto 2) e 2-(2-
hidroxiprop-2-enil) quinoleína (composto 3), foram escolhidas para este trabalho
de tese que teve o objetivo de selecionar o composto mais promissor para o
desenvolvimento clínico. O estudo de ação in vitro sobre promastigotas de
Leishmania donovani mostrou que o composto 1 apresenta fraca atividade com IC50
> 100 μM sobre todas as cepas. Os compostos 2 e 3, ao contrário, apresentaram
boa atividade com concentrações inibitórias mais baixas que a sitamaquina, uma 8-
aminoquinoleína, sobre todas as cepas testadas. No estudo de interação in vitro não
houve sinergismo das associações estudadas. O composto 1 foi o mais estável no
ensaio de estabilidade química e o composto 2, o menos estável, demonstrando a
formação de vários produtos de degradação. O estudo de toxicidade aguda com os
compostos 1 e 2 mostrou sinais reversíveis sobre o comportamento dos animais nas
doses mais elevadas. Porém, nada foi observado nos grupos tratados com 100
mg/kg e 10 mg/kg. Não houve diferenças significativas nos resultados das análises
bioquímicas. Após estes ensaios, o desenvolvimento do composto 1 foi priorizado
e, para solucionar problemas de solubilidade e volatilidade desta molécula, uma
nova formulação foi sintetizada. Então, a biodisponilidade do composto 1 foi
avaliada após administração intravenosa mostrando um decaimento biexponencial
rápido com meia-vida de distribuição de 4,6 min e meia-vida de eliminação de 58,7
min. Os resultados dos testes de atividade in vitro e biodisponilibidade sugerem
que o composto 1 é uma pró-droga. Com base no histórico das quinoleínas e nos
resultados obtidos neste trabalho, o composto 1 foi selecionado como a molécula
mais promissora para o tratamento da leishmaniose. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / An ethnopharmacological study carried out with some medicinal plants used to treat
cutaneous leishmaniasis conducted to the discover of Galipea longiflora. Bioguided
studies of the root barks, stem barks, and leaves conducted to the isolation of a new
family of alkaloids, the 2-substituted quinolines. Some of these substances were
unpublished and were called chimanines in honor of the Chimano Indians. From the
twelve alkaloids tested in mice infected by L. amazonensis or L. venezuelensis , the
2-n-propylquinoline and chimanines B and D were revealed more or as active as the
reference medicine, Glucantime®. These interesting results were patented by the
Institut de Recherche pour le Développement (IRD) together with colombian
coworkers. Since 1994, these compounds are synthesized in laboratory and are
tested on several microorganisms. The most active quinolines in in vitro and in vivo
studies of leishmaniasis: 2-n-propylquinoline (compound 1), 2-
(2methoxyethenyl)quinoline (compound 2) and 2-(2-hydroxyprop-2-enyl)quinoline
(compound 3) were chosen for this thesis. In the present study, further experiments
were performed in order to choose the most promising compound as a potential
drug candidate for the development of a new oral therapy. Compound 1 exhibited a
weak IC50 value in the in vitro activity test. Compounds 2 and 3 were more active
than sitamaquine, a 8-aminoquinoline, against all tested strains. In vitro
interactions showed no synergism for compound 1 combined with the other
compounds or reference drugs. Compound 1 was the most stable molecule in
various solutions whereas compound 2, the most unstable, displayed new peaks in
chromatograms ascribable to degradation products. Reversible side effects were
observed after oral administration of compounds 1 and 2 at 1000 mg/kg but
nothing was detected at 100 mg/kg and 10 mg/kg. Biochemical data did not show
any significant modification. After these previous results, compound 1’s
development was focused and, in order to solve solubility and volatility problems, a
new formulation salt has been created. A bioavailability study of intravenously
administered compound 1 showed that concentrations of the compound 1 in plasma
declined rapidly in a bi-exponential manner. Distribution half-life and elimination
half-life were 4,6 min and 58,7 min, respectively. In vitro activity and
pharmacokinetic results indicate that compound 1 could act as a prodrug. The
results from this and previous studies allow to conclude that compound 1, the first
2-substituted quinoline isolated from Galipea longiflora , is presently the most
promising molecule from this series for further preclinical development work. ________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / Les leishmanioses sont des affections cutanées ou viscérales dues à des protozoaires flagellés appartenant au genre Leishmania et transmises par la piqûre de certaines espèces de phlébotomes du genre Lutzomyia dans le Nouveau monde et Phlebotomus dans l’Ancien monde. Les leishmanioses sont présentes dans les zones tropicales et subtropicales de 88 pays. La prévalence globale de cette maladie est estimée à 12 millions de personnes touchées dans le monde, avec 2 millions de cas nouveaux chaque année. Un autre facteur important est venu s’ajouter; la leishmaniose viscérale figure dans les maladies opportunistes chez les malades touchés par le syndrome d’immunodéficience acquise (SIDA). Comme beaucoup de maladies dans les pays en voie de développement, il manque de médicaments efficaces et accessibles et le parasite ou les insectes vecteurs deviennent de plus en plus résistants aux molécules anti-parasitaires existantes. Les traitements employés contre les leishmanioses font appel à des produits généralement assez toxiques comme des dérivés antimoniés (Glucantime® ou Pentostam®), l’amphotéricine B ou la pentamidine. Ces médicaments sont peu maniables; ils doivent être administrés par voie injectable et ils présentent des effets secondaires importants qui nécessitent souvent une hospitalisation et l’attention d’un personnel compétent pour effectuer les perfusions. La miltéfosine, première molécule active par voie orale, génère des résistances in vitro chez les parasites. La recherche de nouvelles molécules thérapeutiques s’avère par conséquent nécessaire. Les plantes représentent des sources importantes de nouveaux composés et sont généralement utilisées par les populations qui vivent dans les zones d’endémies lointaines des centres de santé. Des études ethnopharmacologiques ont été entreprises dans ce sens par des chercheurs de l’IRD en Amérique du Sud. Ces derniers, en collaboration avec des chercheurs du CNRS et de l’université Paris-Sud, ont ainsi découvert et étudié des alcaloïdes de la famille chimique des quinoléines, dotés de propriétés antiparasitaires. Ces molécules, obtenues par synthèse chimique, sont des analogues de quinoléines isolées initialement d’une plante bolivienne, Galipea longiflora (Rutaceae). Parmi ces molécules, certaines se sont révélées particulièrement actives contre les parasites du genre Leishmania, présentant une efficacité égale ou supérieure à celle du médicament de référence pour traiter les leishmanioses, le glucantime®. Les trois quinoléines les plus prometteuses, la 2-n-propylquinoléine (composé 1), la 2 - (2 méthoxyethényl) quinoléine (composé 2) et la 2-(2-hydroxyprop-2-enyl) quinoléine (composé 3) ont été choisies pour ce travail de thèse. L’objectif a été de comparer ces molécules afin de sélectionner l'un d'eux pour un prédéveloppement clinique. L’activité antileishmanienne in vitro sur les formes promastigotes sauvages et chimiorésistantes de Leishmania donovani a montré que le composé 1 est peu actif in vitro (CI50 > 100 μM) quelque soient les souches. Les composés 2 et 3, par contre, ont présenté des CI50 in vitro plus basses que celle du produit de référence, la sitamaquine, une amino-8-quinoléine, sur toutes les souches étudiées. Ils sont également plus actifs que la miltéfosine sur la lignée HePC-résistante. L’étude d'association de chacun des trois composés avec des antileishmaniens de référence a été réalisée in vitro afin de rechercher une synergie d'action mais les associations n'ont montré qu'un effet additif. Un essai de stabilité chimique des quinoléines a été réalisé dans différentes solvants et conditions de température et de luminosité. Chacun des composés a ainsi été étudié dans le méthanol, le diméthylsulfoxide, le PBS à pH 7, l'acide camphosulfonique à pH 2 ou un mélange de carboxymethylcellulose/tween 80 à 4°C, à température ambiante sous influence de la lumière ou à temperature ambiante à l’obscurité pendant 9 jours. Le composé le plus stable dans ces conditions a été le composé 1. Le composé 2 s'est avéré le moins stable et les chromatogrammes ont montré l'existence de produits de dégradation. L’étude de toxicité aigue a été réalisée sur les composé 1 et 2 chez les souris CD-1 à 1000, 100 et 10 mg/kg. Les composés ont été administrés en dose unique par voie orale et le comportement des animaux a été observé sur 14 jours. Des signes de toxicité comportementale réversible ont été observé après l’administration de 1000 mg/kg des composés mais aucun signe n'a été détecté à 100 et 10 mg/kg. Les analyses biochimiques du sang prélevé au dernier jour après l’administration, a permis de noter aucune modification significative sur les marqueurs de toxicité hépatique et rénale. Aprés les résultats ci-dessus, le développement du composé 1 a été priorisé. Le composé 1 est le composé naturel qui présente une grande facilité de synthèse et est stable dans les milieux évalués. Mais, ce composé est une molécule apolaire basique, volatile et huileuse qui présente des problèmes de solubilité un milieu aqueux. Ainsi, L'étape suivante a consisté à préparer une formulation d'un sel cristallin du composé 1 qui permettent la préparation de comprimés pour l'administration orale. La préparation de cette formulation et sa caractérisation par microscopie optique et diffraction aux rayons X a fait l'objet d'un dépôt de brevet français en avril 2008. La dernière partie du travail a consisté à étudier la biodisponibilité du composé 1 chez les rats Wistar par voie intraveineuse. Les résultats obtenus après administration intraveineuse chez le rat montrent une décroissance en 2 étapes. La première, très rapide, d’une demi-vie de 4,6 minutes correspond à la distribution, la fixation aux protéines et aux éléments figurés du sang ainsi qu’à la captation tissulaire. La seconde, plus lente, d’une demivie de 58,7 minutes correspond à la phase d’élimination. Cependant, le composé reste très actif à la dose administrée, ce qui suggère la présence d’un métabolite actif qui n'a pas encore été identifié. L'ensemble des résultats présentés dans cette thèse permet de conclure que le composé 1 est actuellement la molécule la plus prometteuse de cette série pour le traitement de la leishmaniose.
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Estudo do uso do creme vaginal de Aroeira do Sertão (myracrodruon urundeuva – All) em pacientes atendidas no ambulatório de Ginecologia de uma unidade básica de saúde em Fortaleza / Study about the use of Brazilian peppertree’s vaginal cream (myracrodruon urundeuva-all) in patients attended in a Gynecology Infirmary of a Basic Health Unit in FortalezaCampos, Afonso Celso Soares January 2008 (has links)
CAMPOS, Afonso Celso Soares. Estudo do uso do creme vaginal de Aroeira do Sertão (myracrodruon urundeuva - Allemão) em pacientes atendidas no ambulatório de ginecologia de uma unidade básica de saúde em Fortaleza. 2008. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-14T14:18:25Z
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Previous issue date: 2008 / The Brazilian Peppertree (Myracrodruon urundeuva Allemão) is a medicinal plant popularly known in the treatment of gynecological problems, such as cervicitis, vaginitis and ectopies, which pharmaceutical form in cream is 15%, used for more than ten years by the Live Pharmacy Program. One aimed to study the use and efficiency of Brazilian Peppertree in gynecology; record and quantify possible adverse and phytotherapic reactions. It is an observatory, prospective study, of the open type and non comparative of medicine use. Developed in a Health Unit, from regional IV in Fortaleza-CE. The study was composed by 33 women that received indication and prescription of Brazilian Peppertree’s vaginal cream, but only 18 completed all the phases of the study. The data were collected between January and June 2008, by accompaniment of women who concluded the study. One used as technique the individual interview pre and post treatment; the use of clinical information given by the responsible gynecologist, besides a form to record the clinical data. The results demonstrated that no adverse reaction was reported and that the cream was effective in the treatment of the diseases (Cervicitis and Ectopies). One concludes, thus, that the findings confirm all the pharmacological effects already detected concerning the Brazilian Peppertree and that it does not cause any adverse reaction, confirming, this way, what preaches the new National Policy of Medicinal Plants, regarding women’s health. / A Aroeira do Sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) é uma planta medicinal utilizada popularmente no tratamento de problemas ginecológicos, tais como Cervicite, Vaginites e Ectopias, cuja forma farmacêutica de creme vaginal é de 15%; utilizada a mais de uma década pelo Programa Farmácias Vivas. Objetivou-se estudar o perfil de utilização e a eficácia do creme de Aroeira em ginecologia; notificar e quantificar possíveis reações adversas a fitoterápicos. Trata-se de estudo observacional, prospectivo, de tipo aberto e não comparativo de utilização de medicamentos. Desenvolvido em um Centro de Saúde, pertencente à regional IV de Fortaleza-CE. O estudo foi composto por 33 mulheres que receberam indicação e prescrição de uso do creme vaginal de Aroeira, sendo que apenas 18 completaram todas as fases do estudo. Os dados foram coletados entre janeiro e junho de 2008, mediante acompanhamento de mulheres que concluíram o estudo. Utilizou-se como técnica a entrevista individual pré e pós-tratamento; a reunião de informações clínicas fornecidas pela ginecologista responsável, além de um formulário para registro dos dados clínicos. Os resultados demonstraram que nenhuma reação adversa foi relatada e o creme mostrou-se efetivo no tratamento das patologias diagnosticadas (Cervicites e Ectopias). Conclui-se, assim, que os achados corroboram todos os efeitos farmacológicos já detectados em relação à aroeira e que esta não acarreta nenhum tipo de reação adversa, confirmando, dessa forma, o que preconiza as diretrizes da nova Política Nacional de Plantas Medicinais, voltadas para a saúde da mulher.
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Uso de preparações caseiras de plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças infecciosas / Dosmetic preparation of medicinal plants used in the treatment for infectious diseasesBastos, Gisele Medeiros January 2007 (has links)
BASTOS, Gisele Medeiros. Uso de preparações caseiras de plantas medicinais utilizadas no tratamento de doenças infecciosas. 2007. 111 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-18T12:16:16Z
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Previous issue date: 2007 / Most of the people in developing countries use plants or herbal preparations in their basic health care. The lack of information about the possible risks and benefits in the use of medicinal plants is one of the main factors that contribute with herbs automedication. Many plants used in the popular medicine have proved antimicrobial properties; however, several factors for example, incorrect preparation of the plants, can interfere in the efficiency of the treatment. The aim of this study was to assess-ment the use of domestic preparations of medicinal plants by the families of children who study in the Centre of Children Education Aprisco, in Fortaleza. The families that participated of the study answered a questionnaire that allowed knowing the most used medicinal plants by this population, as well as its therapeutic indications, forms of use, parts of the plant used, and other ones. At a second moment, an in vitro ex-perimental study analysed the antimicrobial potential of the domestic preparations of the medicinal plants quoted during the interviews. The data were inserted and ana-lysed in the Microsoftware package Office Excel and in the statistical program Epi Info 3.3.2. Forty one families were interviewed, of which 97,6 % affirmed to use the medicinal plants like therapeutic option in the treatment of diseases. In 39 question-naires were quoted 97 domestic preparations of plants, with an average of 2,5 ± 1,6 preparations. Of this total (97), 71,1 % was used to respiratory and digestive prob-lems. Furthermore, the most used part of the plant was the leaf (60 %) and the de-coction was the main form of the use (59,8 %). Thirty two plants species were used in the preparations, of which the eucalyptus (Eucalyptus citriodora) had the highest fre-quency (11,9 %). From the forty five samples that was submited to the antimicrobial activity in vitro, 55,6 % (25 samples) showed inhibitory activity on the growth at least one of the microorganisms used in the test. Many of the plants that have antimicro-bial properties and that were quoted by the families interviewed, had their activity al-tered in accordance with the form that they were prepared. It was also observed the use of plants for health care that present in their composition toxic substances. The results of this study suggest that the forms of preparation and use of the plants can interfere on the presence or absence of the farmacology activity that is attributed for the plants. Therefore, it’s in the pharmacist’s hands, who can contribute with his knowledge, to promote the efficient, safe and rational use of the medicinal plants. / A maioria da população de países em desenvolvimento utiliza plantas ou prepara-ções vegetais em seus cuidados básicos de saúde. A falta de informações sobre os possíveis riscos e benefícios do uso de plantas medicinais é um dos principais fato-res que contribui para automedicação da população com ervas. Muitas das espécies vegetais utilizadas na medicina popular apresentam propriedades antimicrobianas comprovadas, no entanto, diversos fatores como a preparação incorreta das plantas pode interferir na eficácia do tratamento. O presente trabalho, teve como objetivo avaliar a utilização de preparações caseiras de plantas medicinais, pelas famílias das crianças assistidas pelo Centro de Educação Infantil Aprisco, em Fortaleza. As famílias que participaram do estudo responderam a um questionário que permitiu conhecer as principais plantas medicinais utilizadas pela população estudada, suas indicações terapêuticas, modo de preparo, parte da planta utilizada, entre outras questões. Num segundo momento, foi realizado um estudo experimental, onde foi testado in vitro o potencial antimicrobiano das preparações caseiras das plantas me-dicinais citadas durante as entrevistas. Os dados foram inseridos e analisados no Microsoft Office Excel e no programa estatístico Epi Info 3.3.2. Foram entrevistadas 41 famílias, das quais 97,6% afirmaram utilizar as plantas medicinais como opção terapêutica no tratamento de doenças. Num total de 39 questionários foram citadas 97 preparações caseiras de plantas, com uma média de 2,5 ± 1,6 por questionário. Desse total de preparações, 71,1% eram usadas buscando solucionar problemas respiratórios e digestivos. A principal parte utilizada da planta foi a folha (60%) e a forma de utilização mais citada o chá por decocção (59,8%). Foram citadas trinta e duas espécies vegetais utilizadas nas preparações, das quais o eucalipto (Eucalyptus citriodora) teve a maior freqüência de citação (11,9%). Das quarenta e cinco amostras submetidas à avaliação da atividade antimicrobiana in vitro, 55,6% (25 amostras) apresentaram atividade inibitória sobre o crescimento de pelo menos um dos microrganismos utilizados. A maioria das plantas com propriedade antimi-crobiana conhecida e que foram citadas pelos entrevistados tiveram sua atividade alterada de acordo com a forma com que foram preparadas. Foi verificado ainda o uso de plantas para fins medicinais que apresentam em sua composição substân-cias com características tóxicas. Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que dependendo das condições em que as plantas são utilizadas elas podem apresentar ou não a atividade farmacológica que lhe é atribuída. Está nas mãos do profissional farmacêutico, contribuindo com seu conhecimento, promover o uso eficaz, seguro e racional das plantas medicinais.
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