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Desafios no reconhecimento dos monumentos negros do Brasil: a importância dos atores sociais nos processos de tombamento do patrimônio nacionalOliveira, Frederico Lacerda Couto de 14 August 2015 (has links)
Submitted by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2016-08-30T20:15:46Z
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Oliveira, Frederico Lacerda Couto de.pdf: 3579478 bytes, checksum: c52c1779f0763b1f586257f359daff99 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2016-08-30T21:11:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Oliveira, Frederico Lacerda Couto de.pdf: 3579478 bytes, checksum: c52c1779f0763b1f586257f359daff99 (MD5) / A presente pesquisa analisa os fatores que condicionam a subrepresentatividade do
patrimônio tombado pertencente às tradições culturais afrobrasileiras, que evidencia uma persistente desigualdade no conjunto patrimonial nacional. Partindo do referencial teórico proporcionado pelas políticas de reconhecimento, fica evidente a importância do patrimônio enquanto campo privilegiado para a reivindicação dos direitos dos diversos grupos sociais que compõem a sociedade brasileira. A inserção do reconhecimento nas agendas de reivindicações de direitos dos grupos culturais afrobrasileiros, principalmente
das comunidades tradicionais de terreiros, tem desafiado o poder público a encontrar
novas formas de identificar, selecionar, proteger e intervir em novas tipologias de sítios tombados. Contudo, o principal desafio reside no envolvimento das comunidades afrobrasileiras para que elas mesmas possam tornar-se proponentes de novos processos de tombamento e participantes efetivos na governança da política do patrimônio cultural
nacional. Partindo de um estudo de caso do processo de tombamento da Casa de
Oxumarê, esta pesquisa identifica e propõem medidas para promover o envolvimento destas comunidades na política patrimonial, buscando torna-la mais democrática e representativa da diversidade cultural do Brasil. / This research analyzes the factors that influence the sub-representation of tangible assets belonging to the Afro-Brazilian cultural tradition, bringing to light the persistent inequality in the Brazilian national heritage list. Based on the theoretical framework provided by the politics of recognition, becomes evident the importance of cultural heritage as a privileged field for the vindication of the rights of various social groups that
constitute Brazilian society. The insertion of recognition on the agendas of political claims of Afro-Brazilian cultural groups, particularly of the traditional black religious communities, has challenged the government to find new ways to identify, select, protect
and intervene in new types of listed sites. However, the main challenge lies in the involvement of Afro-Brazilian communities so that they themselves can become proponents of new nomination processes and effectively participate in the governance of the Brazilian cultural heritage policy. Departing from a case study of the listing process of the Afro-Bahian religious community, Casa de Oxumarê, this research identifies and
proposes measures to promote the involvement of these communities on the heritage policy, seeking to make it more democratic and representative of the Brazilian cultural diversity.
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Será que eu chego?! Performance e pedagogia: transgredindo os limites entre arte e educaçãoRosa, André Luís January 2008 (has links)
174f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-03-20T17:53:08Z
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AndreSEG.pdf: 425445 bytes, checksum: b20f0e433f006f2d5a520d322a5d49b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-03-23T14:35:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Esta dissertação trata de estratégias políticas para o ensino de arte, propondo uma educação em arte pautada no cruzamento entre o trabalho do artista e do educador. Reconhece os Estudos da Performance como campo teórico necessário dentro dos currículos escolares, como forma de apoderamento das classes subalternas e culturas marginalizadas pela ordem da cultura dominante. Para tais estratégias recorro às teorias da Pedagogia Crítica, Pedagogia da arte da performance, Estudos Culturais, Teoria Crítica, Estudos Pós-Coloniais, Teoria Queer, Estudos Feministas, Marxismo, Psicanálise, Estruturalismo e Pós-Estruturalismo. A partir de uma escrita performativa, nas fronteiras da arte e da educação, o reconhecimento das subjetividades contribui para uma pedagogia em arte de crítica radical, acerca das relações da política cultural patriarcalista. Por isso, neste trabalho, as questões pertinentes à classe social, raça, gênero e nacionalidade são vistas como constituintes da cena pedagógica e artística cujas discussões possibilitam aos educandos e artistas autonomia e posicionamento crítico perante suas produções culturais. / Salvador
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Políticas do reconhecimento e o direito à educação: uma análise a partir das influências de Axel Honneth, Charles Taylor e Paul RicoeurSousa, Bárbara Fernandes de 26 August 2015 (has links)
Submitted by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-25T12:15:49Z
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barbarafernandesdesousa.pdf: 729508 bytes, checksum: 7649f9fa21879054a21b175b42104dc9 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-25T12:22:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-08-26 / PROQUALI (UFJF) / O presente estudo traz uma análise das Políticas do Reconhecimento e do direito à educação à luz das influências de três grandes filósofos: Axel Honneth, Charles Taylor e Paul Ricoeur. Cada um, a seu modo, contribui de forma especial para a composição de teorias normativas e éticas sobre o reconhecimento do sujeito que leva à conquista da autonomia, da capacidade e da dignidade de ser. A pesquisa visa demonstrar que o reconhecimento é tanto um pressuposto da educação (sob o aspecto formal) quanto a educação é um caminho para o reconhecimento material. A contribuição filosófica de Ricoeur ganha centralidade, pois amplia o horizonte do reconhecimento e não o restringe à ideia de luta. Ele inova com a lógica do dom, momento em que nos põe a refletir sobre a importância de se cultivar e estimular a troca de valores como a solicitude, o respeito, a cooperação e a gratidão na convivência social. Ademais, dissecando conceitos como identidade e autonomia, sempre em atenção à pessoa enquanto fundamento ontológico, é possível perceber a educação como o fio condutor que nos concede a chance de vivermos bem, em paz, com e para os outros, em instituições mais justas dentro de uma perspectiva ética. / This study focuses on analyzing the Politics of Recognition and the right to education under the influences of three great philosophers: Axel Honneth, Charles Taylor and Paul Ricoeur. Each of them, in their own way, give a special contribution to compose normative and ethical theories about the recognition of the subject that leads to reach the autonomy, the capacity and the dignity of being. The research aims to demonstrate that recognition is, on one hand, an assumption of education (under the formal aspect) and, on the other hand, education works to achieve the substantial recognition. The philosophical contribution of Ricoeur is essential, because it broadens the horizon of recognition and does not limit it by the idea of struggle/conflict. Ricoeur innovates with the economy of the gift, which puts us to reflect about the importance of cultivating and encouraging the exchange of such relevant values as care, respect, cooperation and gratitude in social life. Besides, dissecting concepts as identity and autonomy, focusing at the person in its ontological foundation, we can see education as the thread that gives us a chance to live a good life, in peace, with and for others, in just institutions under an ethical perspective.
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As cores do movimento negro: narrativas, identidade e reconhecimento no espaço público / The colors of the black movement: narratives, identity and recognition in the public spaceDayse de Marie Oliveira 16 March 2011 (has links)
Nesta tese analisamos os discursos e as práticas dos grupos e pessoas que compõem o movimento negro no processo de construção de uma identidade social no Brasil contemporâneo. O movimento negro brasileiro, a exemplo do que acontece com outros movimentos sociais gerados na modernidade ocidental, instrumentaliza um constructo de identidade social específica dentro do espaço público como forma de pleitear reparações pelos danos causados pela escravidão e ações de inclusão da população afrodescendente na sociedade como cidadãos com direitos iguais. Além de fontes bibliográficas, nossa metodologia se baseou na realização de entrevistas com militantes, participação em reuniões e eventos, análise de comentários postados em comunidades virtuais, de depoimentos de histórias de vida, bem como de publicações diversas associadas ao movimento negro. A análise das narrativas e práticas do movimento negro nos remeteu à pesquisa acerca da historiografia e das teorias sobre a escravidão no Brasil, sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e, especialmente, sobre os elementos de formação identitária do militante negro. Concluímos indicando o caráter contraditório dos processos de formação identitária e das demandas políticas do movimento negro que se mobiliza a favor da igualdade de todos os cidadãos brasileiros sem discriminação racial, mas que, ao mesmo tempo, divide a população entre negros (nós, oprimidos, portanto aptos a receberem reparações) e brancos (eles, privilegiados), gerando parâmetros de inclusão de cunho racial contra os quais a luta contra o racismo historicamente se opôs. Se por um lado, o movimento negro coloca em cena a discussão sobre o preconceito racial no Brasil, tema fundamental para mudar a situação socioeconômica desfavorável da população negra, por outro lado, o radicalismo de suas ações afasta aqueles que não sejam totalmente favoráveis à sua visão de luta contra o racismo e a exclusão social. Os debates atuais opõem as lideranças e os simpatizantes do movimento negro favoráveis a políticas de inserção social pautadas por parâmetros raciais e aqueles que alertam para o perigo de leis raciais em um país miscigenado, defendendo que as políticas de inclusão devem ser edificadas por parâmetros socioeconômicos. / In this thesis we analyze the discourses and practices of black movement groups and individuals in the process of constructing a social identity in contemporary Brazil. Similar to other movements in the Americas, the Brazilian black movement is a new social actor generated by Western modernity which developed an identity and actions within the public space claiming reparations for the damages caused by slavery and supports the inclusion of people of African descent in society as equal citizens. In addition to bibliographic sources, our methodology was based on interviews with activists, participation in meetings and events, analysis of comments posted in virtual communities, life stories testimonies and various publications related to the black movement. We relate the analysis of the narratives and practices of the black movement to the history and theories about slavery and the inclusion of blacks in Brazilian society, in particular, the formation of a black militant identity. We indicate the contradictory nature of the processes of identity formation and political demands of the black movement. While it fights for the equality of all citizens without discrimination, at the same time it divides the Brazilian population into blacks (we, the oppressed, therefore entitled to receive reparations) and whites (they, the privileged), generating criteria for social inclusion policies based on race identification which was historically opposed by those that fought against racism. Therefore, on the one hand the black movement brings the discussion of racial prejudice to the political scene which is of fundamental importance for changing the unfavorable socioeconomic situation of the black population, on the other hand, the radicalism of the movements actions marginalize those that do not completely identify with their views on race and the fight against racism and social exclusion. The current debates are polarized around leaders and supporters of the black movement in favor of policies based on racial criteria and opposition activists who warn of the danger of using racial categories in a miscegenated country. They argue that inclusion policies must be built solely on socioeconomic considerations.
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As cores do movimento negro: narrativas, identidade e reconhecimento no espaço público / The colors of the black movement: narratives, identity and recognition in the public spaceDayse de Marie Oliveira 16 March 2011 (has links)
Nesta tese analisamos os discursos e as práticas dos grupos e pessoas que compõem o movimento negro no processo de construção de uma identidade social no Brasil contemporâneo. O movimento negro brasileiro, a exemplo do que acontece com outros movimentos sociais gerados na modernidade ocidental, instrumentaliza um constructo de identidade social específica dentro do espaço público como forma de pleitear reparações pelos danos causados pela escravidão e ações de inclusão da população afrodescendente na sociedade como cidadãos com direitos iguais. Além de fontes bibliográficas, nossa metodologia se baseou na realização de entrevistas com militantes, participação em reuniões e eventos, análise de comentários postados em comunidades virtuais, de depoimentos de histórias de vida, bem como de publicações diversas associadas ao movimento negro. A análise das narrativas e práticas do movimento negro nos remeteu à pesquisa acerca da historiografia e das teorias sobre a escravidão no Brasil, sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e, especialmente, sobre os elementos de formação identitária do militante negro. Concluímos indicando o caráter contraditório dos processos de formação identitária e das demandas políticas do movimento negro que se mobiliza a favor da igualdade de todos os cidadãos brasileiros sem discriminação racial, mas que, ao mesmo tempo, divide a população entre negros (nós, oprimidos, portanto aptos a receberem reparações) e brancos (eles, privilegiados), gerando parâmetros de inclusão de cunho racial contra os quais a luta contra o racismo historicamente se opôs. Se por um lado, o movimento negro coloca em cena a discussão sobre o preconceito racial no Brasil, tema fundamental para mudar a situação socioeconômica desfavorável da população negra, por outro lado, o radicalismo de suas ações afasta aqueles que não sejam totalmente favoráveis à sua visão de luta contra o racismo e a exclusão social. Os debates atuais opõem as lideranças e os simpatizantes do movimento negro favoráveis a políticas de inserção social pautadas por parâmetros raciais e aqueles que alertam para o perigo de leis raciais em um país miscigenado, defendendo que as políticas de inclusão devem ser edificadas por parâmetros socioeconômicos. / In this thesis we analyze the discourses and practices of black movement groups and individuals in the process of constructing a social identity in contemporary Brazil. Similar to other movements in the Americas, the Brazilian black movement is a new social actor generated by Western modernity which developed an identity and actions within the public space claiming reparations for the damages caused by slavery and supports the inclusion of people of African descent in society as equal citizens. In addition to bibliographic sources, our methodology was based on interviews with activists, participation in meetings and events, analysis of comments posted in virtual communities, life stories testimonies and various publications related to the black movement. We relate the analysis of the narratives and practices of the black movement to the history and theories about slavery and the inclusion of blacks in Brazilian society, in particular, the formation of a black militant identity. We indicate the contradictory nature of the processes of identity formation and political demands of the black movement. While it fights for the equality of all citizens without discrimination, at the same time it divides the Brazilian population into blacks (we, the oppressed, therefore entitled to receive reparations) and whites (they, the privileged), generating criteria for social inclusion policies based on race identification which was historically opposed by those that fought against racism. Therefore, on the one hand the black movement brings the discussion of racial prejudice to the political scene which is of fundamental importance for changing the unfavorable socioeconomic situation of the black population, on the other hand, the radicalism of the movements actions marginalize those that do not completely identify with their views on race and the fight against racism and social exclusion. The current debates are polarized around leaders and supporters of the black movement in favor of policies based on racial criteria and opposition activists who warn of the danger of using racial categories in a miscegenated country. They argue that inclusion policies must be built solely on socioeconomic considerations.
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