• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 54
  • 14
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 70
  • 70
  • 47
  • 42
  • 15
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Marcadores de resposta ao sildenafil no tratamento da disfunção erétil: genes relacionados à dimetilarginina assimétrica / Markers of sildenafil responsiveness in the treatment of erectile dysfunction: asymmetric dimethylarginine related genes

Ana Maria Milanez Azevedo 10 March 2017 (has links)
A disfunção erétil (DE) é uma doença relacionada com a sinalização deficiente de óxido nítrico (NO). O NO é produzido a partir da L-arginina pelas enzimas óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzida (iNOS). A dimetilarginina assimétrica (ADMA) é um inibidor endógeno dos três subtipos existentes de NOS, e é metabolizada principalmente pelas enzimas dimetilarginina dimetilaminohidrolase 1 e 2 (DDAH1 e DDAH2). Vários estudos têm associado alterações em genes, expressão ou atividade das enzimas DDAH com distúrbios em que a sinalização de NO é prejudicada. O objetivo deste estudo foi avaliar se o nível de resposta ao tratamento da DE com sildenafil pode estar associado a polimorfismos dos genes DDAH1 (rs1554597 e rs18582) e DDAH2 (rs805304 e rs805305) e, também, aos haplótipos formados por estes polimorfismos. Foram selecionados 70 pacientes com DE pós-prostatectomia (DEPP) e 70 pacientes com DE clínica (DEC). A função erétil dos voluntários foi avaliada através do questionário Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Para avaliação da resposta ao sildenafil, foram calculadas a diferença entre as pontuações pré e pós-tratamento (?IIEF) e a percentagem atingida da máxima resposta possível (?IIEF%) de cada paciente. Também, os pacientes de cada grupo foram divididos em bons e maus respondedores ao sildenafil de acordo com a mediana dos valores de ?IIEF%. Os genótipos dos rs1554597, rs805304 e rs805305 foram obtidos pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática, e do rs18582 pela técnica de PCR alelo específica. O software PHASE 2.1 foi utilizado para estimar os haplótipos em cada grupo. Os resultados mostraram que o alelo variante A do rs18582 apresentou tendência para associação com piores respostas ao sildenafil no grupo DEC (P=0,058). No grupo DEPP, portadores dos alelos variantes A do rs805304 e G do rs805305 foram associados a melhores respostas ao sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; e score IIEF pós-tratamento, P=0,014). Não foram encontradas outras associações significativas. Estes resultados mostram que os marcadores genéticos rs805304 e rs805305 do DDAH2 podem influenciar as respostas ao sildenafil em pacientes com DE. / Erectile dysfunction (ED) is a disease related to deficient nitric oxide (NO) signaling. NO is produced from L-arginine by three isoforms of the enzyme nitric oxide synthase: neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and induced (iNOS). Asymmetric dimethylarginine (ADMA) is an endogenous inhibitor of the three existing NOS subtypes, and is metabolized primarily by dimethylarginine dimethylaminohydrolase 1 and 2 (DDAH1 and DDAH2) enzymes. Several studies have associated changes in genes, expression or activity of DDAH enzymes with disorders in which NO signaling is impaired. The aim of this study was to evaluate whether the response to ED treatment with sildenafil may be associated with polymorphisms of the DDAH1 (rs1554597 and rs18582) and DDAH2 genes (rs805304 and rs805305), as well as the haplotypes formed by these polymorphisms. We selected 70 patients with postprostatectomy ED (PPED) and 70 patients with clinical ED (CED). The erectile function of the volunteers was assessed using the International Index for Erectile Function (IIEF) questionnaire. To evaluate the response to sildenafil, the difference between the pre- and post-treatment scores (?IIEF) and the percentage reached from the maximum possible response (?IIEF%) of each patient were calculated. Also, patients from each group were divided into good and bad responders to sildenafil according to the median values of ?IIEF%. The genotypes of rs1554597, rs805304 and rs805305 were obtained by the polymerase chain reaction (PCR) technique followed by enzymatic digestion, and rs18582 by the allele-specific PCR technique. The PHASE 2.1 software was used to estimate the haplotypes in each group. The results showed that the variant A allele of rs18582 showed a tendency to be associated with a greater chance of worse responses to sildenafil in the DEC group (P=0,058). In the DEPP group, carriers of the variant alleles A of rs805304 and G of rs805305 were associated with better responses to sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; and post-treatment IIEF score, P=0,014). No other significant associations were found. These results show that the genetic markers rs805304 and rs805305 of DDAH2 may influence the responses to sildenafil in patients with ED.
22

Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma

Mendoza López, Rossana Verónica 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
23

Interação genético-ambiental nos estados depressivos periparto / Genetic-environmental interaction in peripartum depressive states

Figueiredo, Felipe Pinheiro de 29 April 2016 (has links)
Introdução: Apesar de apresentar grandes prevalências e impactos, a depressão no período perinatal é subdiagnosticada, subtratada e ainda não possui uma consistente diferenciação dos episódios depressivos em outras épocas de vida. Sua etiologia engloba aspectos psicossociais e biológicos ainda controversos. Algumas mulheres expostas a estressores ambientais não desenvolvem estados depressivos no período periparto. A predisposição genética pode ser uma explicação. Estudos que avaliaram o papel de fatores genéticos demonstraram resultados inconsistentes, possivelmente por diferenças metodologias, como a época e a forma da mensuração dos sintomas depressivos, os fatores ambientais avaliados, as metodologias de análise e as diferenças étnicas entre as amostras. Este estudo objetivou investigar interações genético-ambientais na etiologia da depressão periparto, tendo como hipóteses: a) eventos estressores ou a experiência subjetiva de estresse associar-se-iam a uma maior probabilidade de desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais em indivíduos portadores de polimorfismos associados com maior vulnerabilidade; b) haveria um efeito diferencial da vulnerabilidade genética aos estressores de acordo com a cor da pele do indivíduo. Métodos: 2847 gestantes de uma coorte prospectiva provenientes de duas cidades brasileiras foram avaliadas no pré-natal e no puerpério. Exploraram-se associações entre variáveis sociodemográficas, e fatores estressores e protetores ambientais com o desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais, considerando a predisposição biológica, avaliada por meio de dois polimorfismos funcionais, localizados na região promotora do gene para o transportador de serotonina (5HTTLPR) e do gene para o receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRH1). As associações entre variáveis foram testadas por regressão de Poisson. Testaram-se modelos explicativos para os desfechos utilizando a modelagem de equações estruturais. As interações genético-ambientais foram avaliadas por regressão de Poisson e modelos multigrupos. Resultados: 2822 mulheres foram avaliadas na gestação e 1860 reavaliadas no puerpério. A prevalência de provável depressão na gestação foi de 24,4% e no puerpério, 15,9%. Os modelos com hipóteses associativas para a explicação dos desfechos mostraram que o relato de eventos estressores no último ano teve grande parte do seu efeito mediado pelos níveis de estresse percebido. Estresse percebido foi fator de risco tanto para mulheres brancas como negras, mas relato de eventos estressores foi fator de risco apenas para mulheres brancas. Houve um papel de moderação do 5-HTTLPR e dos haplótipos do CRH1 no efeito ambiental nos estados depressivos perinatais, ampliado quando a cor da pele da mãe foi considerada. Na presença de baixos indicadores de estresse, a presença de nenhuma ou uma cópia do haplótipo do CRH1 foi um fator protetor entre mulheres negras. Na depressão puerperal, ser carreadora da variante longa do 5HTTLPR, teve um efeito protetor na ausência de eventos estressores no último ano. Ao separar por cor, este efeito protetor manteve-se significativo apenas entre mulheres de cor negra. Conclusões: No que se refere à vulnerabilidade genética, os resultados apontaram para algumas semelhanças entre a depressão perinatal e a depressão em outros momentos da vida. A depressão perinatal pode ser um evento importante para o entendimento dos aspectos genéticos da fisiopatologia da depressão em outros momentos da vida. / Introduction: Although presents large prevalences and impacts, peripartum depression are under detected, under assisted and yet do not have a consistent differentiation of depressive episodes at other phases of life. Its etiology includes psychosocial and biological aspects still controversial. A few women exposed to environmental stressors did not develop peripartum depressive states. Genetic predisposition may be an explanation. Studies evaluating the role of genetic factors have shown inconsistent results probably due to methodological differences, such as the period and the way of measurement of depressive symptoms, environmental factors evaluated, analysis methods and ethnic differences between the samples. This study aimed to investigate gene-environment interactions in the etiology of peripartum depression, through these hypotheses: a) the occurrence of stressful events or the subjective experience of stress would associate themselves to a greater probability of developing perinatal depressive symptoms in subjects with polymorphisms associated with greater biological vulnerability; b) there would be a differential effect of genetic vulnerability to environmental stressors according to the individual\'s skin color. Methods: 2847 pregnant women from two Brazilian cities in a prospective cohort study were assessed during the prenatal and postpartum period. Associations between socio-demographic, stressors and protective factors with the development of perinatal depressive symptoms was explored. It was considered the biological predisposition evaluated by two functional polymorphisms located in the promoter region of the gene for the serotonin transporter (5HTTLPR) and the gene for the corticotrophin releasing hormone receptor (CRH1). Associations between variables were tested by Poisson regression. We tested explanatory models for outcomes using structural equation modeling. The geneticenvironmental interactions were assessed by Poisson regression and multigroups models. Results: 2822 women were assessed during pregnancy and 1860 were reassessed during the postpartum period. The prevalence of probable depression during pregnancy was 24.4% and 15.9% during the postpartum period. Models with associative hypotheses to explain the outcomes showed that the report of stressful events in the last 12 months had much of its effect mediated by perceived stress levels. Perceived stress was a risk factor for both white women and black women, but reports of stressful events was a risk factor only for white women. There was a moderating role of the 5-HTTLPR and haplotypes of CRHR1 in the environmental effects on perinatal depressive states. These findings are even more significant when skin color was considered. In the presence of low stress indicators, have no copies or one copy of haplotype CRH1 was a protective factor among black women. In postpartum depression, be a carrier of the long variant of the 5 HTTLPR, had a protective effect in the absence of stressful events in the last year. If we separate by color, this protective effect remained significant only among black women. Conclusions: With regard to genetic vulnerability, the results points to similarities between peripartum depression and depression during other phases of life. Perinatal depression can be an important event for the understanding of the genetic aspects of the pathophysiology of depression.
24

Efeito do treinamento físico multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos: influência de variantes genéticas de óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) / Effect of multicomponent training on health parameters in older adult women: influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) genetic variants

Trapé, Átila Alexandre 17 November 2017 (has links)
Introdução: A influência dos polimorfismos da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) na resposta ao exercício físico ainda não foi esclarecida na literatura. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos, bem como a influência dos genótipos e haplótipos (interação) das variantes genéticas da eNOS [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) e íntron 4b/a] neste mesmo contexto. Método: 52 participantes realizaram a avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e porcentagem de gordura. Análises sanguíneas foram realizadas para genotipagem e avaliação do perfil lipídico (colesterol total, triglicerídeos, HDL-c e LDL-c), das concentrações de nitrito (NO2), malondialdeído (MDA), glutationa (GSH) e capacidade antioxidante total (CAT). A aptidão física foi avaliada pelos testes de caminhada de seis minutos (resistência aeróbia), flexão e extensão de cotovelo e sentar e levantar (força muscular). A intervenção de treinamento multicomponente (várias capacidades e habilidades motoras) durou 12 semanas e foi realizada 2x/sem, 90 min por sessão e Borg de 13 a 15 (um pouco intenso a intenso). A análise estatística foi realizada levando em conta a amostra total e também de acordo com os grupos normotenso e hipertenso, utilizando modelos de regressão de efeitos mistos. Resultados: Na análise sem divisão pelos genótipos, foi possível observar melhoras em todas as variáveis, com exceção da GSH, CC e perfil lipídico. Na análise isolada de cada polimorfismo, foi possível observar redução significativa da PAS e PAD em todos os grupos com o sem o alelo polimórfico, mas vale ressaltar que o grupo sem o alelo polimórfico nas três variantes genéticas, descritivamente, apresentou melhor resposta (?%) na PAS e PAD, e que isto, na posição -786T>C levou à diferença entre os grupos após a intervenção. Sobre a NO2, todos os grupos apresentaram melhora, com exceção dos grupos com o alelo polimórfico no Glu298Asp e íntron 4b/a (\"GluAsp+AspAp\" e \"4b4a+4a4a\"). Os polimorfismos não influenciaram na resposta do MDA, CAT e aptidão física, já que todos os grupos apresentaram melhora. O haplótipo H1 (três subgrupos sem o alelo polimórfico) foi o único a apresentar melhora em todas as variáveis estudadas, enquanto o haplótipo H8 (três subgrupos com os alelos polimórficos) somente apresentou diminuição do MDA e aumento da aptidão física. O efeito do treinamento multicomponente na análise sem divisão pelos genótipos e de acordo com os grupos normotenso e hipertenso foi parecida, mas levando em consideração os subgrupos com o alelo polimórfico nas três variantes genéticas da eNOS não apresentaram resposta na PAD e NO2 no grupo hipertenso e o subgrupo com o alelo polimórfico no íntron 4 b/a (\"4b4a+4a4a\") não apresentou melhora na PAD, NO2 e CAT no grupo normotenso, enquanto os subgrupos correspondentes sem o alelo polimórfico apresentaram melhora. Conclusão: Os polimorfismos da eNOS podem influenciar a resposta ao treinamento multicomponente, e, consequente prevenção e controle da PA / Introduction: The influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) polymorphisms on the response to exercise training remain unclear. Objectives: To verify the effects of multicomponent training on health parameters in older adult women, as well as the influence of the genotypes and haplotypes (interaction) of eNOS genetic variants [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) and intron 4b/a] in the same context. Methods: Fifty-two participants underwent systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), body mass index (BMI), waist circumference (WC), and fat percentage assessments. Blood samples were used for genotyping and to assess lipid profile (total cholesterol, triglycerides, HDL-c, and LDL-c), nitrite concentration (NO2), malondialdehyde (MDA), glutathione (GSH), and total antioxidant capacity (TAC). Physical fitness was assessed by six-minute walk (aerobic resistance), elbow flexion and extension, and sit and stand up (muscle strength) tests. The multicomponent training intervention (various capacities and motor skills) was performed for 12 weeks, twice a week, for 90 min per session and a Borg Scale intensity of 13-15 (a little intense to intense). Statistical analysis was performed taking into account the total sample and also according to the normotensive and hypertensive groups using linear mixed effects models. Results: In the analysis without division by genotypes, it was possible to observe improvements in all variables, except for GSH, WC, and lipid profile. In the isolated analysis of each polymorphism, a significant reduction was observed in SBP and DBP in both groups, ancestral and variant genotypes, although it is worth mentioning that the ancestral genotype in the three genetic variants, descriptively, presented trends towards a better response (?%) in SBP and DBP, and this in position -786T>C led to the difference between the groups after the intervention. Regarding NO2, all groups demonstrated improvement, except for variant genotypes in Glu298Asp and intron 4b/a (\"GluAsp+AspAsp\" and \"4b4a+4a4a\"). Polymorphisms did not influence the MDA, TAC, or physical fitness response, since all groups showed improvement. The haplotype H1 (three ancestral genotypes) was the only one to show improvement in all the variables studied, whereas the haplotype H8 (three variant genotypes) demonstrated only a decrease in MDA and an increase in physical fitness. The effect of multicomponent training in the analysis without division by genotypes and according to the normotensive and hypertensive groups was similar, but considering the genotypes, the variant genotypes in the three genetic variants of eNOS did not present a response in DBP or NO2 in the hypertensive group and the variant genotypes in the intron 4 b/a (\"4b4a + 4a4a\") did not show improvement in DBP, NO2, or TAC in the normotensive group, while the corresponding ancestral genotypes demonstrated improvement. Conclusion: eNOS polymorphisms can influence the response to multicomponent training, and consequent prevention and control of BP
25

Interação genético-ambiental nos estados depressivos periparto / Genetic-environmental interaction in peripartum depressive states

Felipe Pinheiro de Figueiredo 29 April 2016 (has links)
Introdução: Apesar de apresentar grandes prevalências e impactos, a depressão no período perinatal é subdiagnosticada, subtratada e ainda não possui uma consistente diferenciação dos episódios depressivos em outras épocas de vida. Sua etiologia engloba aspectos psicossociais e biológicos ainda controversos. Algumas mulheres expostas a estressores ambientais não desenvolvem estados depressivos no período periparto. A predisposição genética pode ser uma explicação. Estudos que avaliaram o papel de fatores genéticos demonstraram resultados inconsistentes, possivelmente por diferenças metodologias, como a época e a forma da mensuração dos sintomas depressivos, os fatores ambientais avaliados, as metodologias de análise e as diferenças étnicas entre as amostras. Este estudo objetivou investigar interações genético-ambientais na etiologia da depressão periparto, tendo como hipóteses: a) eventos estressores ou a experiência subjetiva de estresse associar-se-iam a uma maior probabilidade de desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais em indivíduos portadores de polimorfismos associados com maior vulnerabilidade; b) haveria um efeito diferencial da vulnerabilidade genética aos estressores de acordo com a cor da pele do indivíduo. Métodos: 2847 gestantes de uma coorte prospectiva provenientes de duas cidades brasileiras foram avaliadas no pré-natal e no puerpério. Exploraram-se associações entre variáveis sociodemográficas, e fatores estressores e protetores ambientais com o desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais, considerando a predisposição biológica, avaliada por meio de dois polimorfismos funcionais, localizados na região promotora do gene para o transportador de serotonina (5HTTLPR) e do gene para o receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRH1). As associações entre variáveis foram testadas por regressão de Poisson. Testaram-se modelos explicativos para os desfechos utilizando a modelagem de equações estruturais. As interações genético-ambientais foram avaliadas por regressão de Poisson e modelos multigrupos. Resultados: 2822 mulheres foram avaliadas na gestação e 1860 reavaliadas no puerpério. A prevalência de provável depressão na gestação foi de 24,4% e no puerpério, 15,9%. Os modelos com hipóteses associativas para a explicação dos desfechos mostraram que o relato de eventos estressores no último ano teve grande parte do seu efeito mediado pelos níveis de estresse percebido. Estresse percebido foi fator de risco tanto para mulheres brancas como negras, mas relato de eventos estressores foi fator de risco apenas para mulheres brancas. Houve um papel de moderação do 5-HTTLPR e dos haplótipos do CRH1 no efeito ambiental nos estados depressivos perinatais, ampliado quando a cor da pele da mãe foi considerada. Na presença de baixos indicadores de estresse, a presença de nenhuma ou uma cópia do haplótipo do CRH1 foi um fator protetor entre mulheres negras. Na depressão puerperal, ser carreadora da variante longa do 5HTTLPR, teve um efeito protetor na ausência de eventos estressores no último ano. Ao separar por cor, este efeito protetor manteve-se significativo apenas entre mulheres de cor negra. Conclusões: No que se refere à vulnerabilidade genética, os resultados apontaram para algumas semelhanças entre a depressão perinatal e a depressão em outros momentos da vida. A depressão perinatal pode ser um evento importante para o entendimento dos aspectos genéticos da fisiopatologia da depressão em outros momentos da vida. / Introduction: Although presents large prevalences and impacts, peripartum depression are under detected, under assisted and yet do not have a consistent differentiation of depressive episodes at other phases of life. Its etiology includes psychosocial and biological aspects still controversial. A few women exposed to environmental stressors did not develop peripartum depressive states. Genetic predisposition may be an explanation. Studies evaluating the role of genetic factors have shown inconsistent results probably due to methodological differences, such as the period and the way of measurement of depressive symptoms, environmental factors evaluated, analysis methods and ethnic differences between the samples. This study aimed to investigate gene-environment interactions in the etiology of peripartum depression, through these hypotheses: a) the occurrence of stressful events or the subjective experience of stress would associate themselves to a greater probability of developing perinatal depressive symptoms in subjects with polymorphisms associated with greater biological vulnerability; b) there would be a differential effect of genetic vulnerability to environmental stressors according to the individual\'s skin color. Methods: 2847 pregnant women from two Brazilian cities in a prospective cohort study were assessed during the prenatal and postpartum period. Associations between socio-demographic, stressors and protective factors with the development of perinatal depressive symptoms was explored. It was considered the biological predisposition evaluated by two functional polymorphisms located in the promoter region of the gene for the serotonin transporter (5HTTLPR) and the gene for the corticotrophin releasing hormone receptor (CRH1). Associations between variables were tested by Poisson regression. We tested explanatory models for outcomes using structural equation modeling. The geneticenvironmental interactions were assessed by Poisson regression and multigroups models. Results: 2822 women were assessed during pregnancy and 1860 were reassessed during the postpartum period. The prevalence of probable depression during pregnancy was 24.4% and 15.9% during the postpartum period. Models with associative hypotheses to explain the outcomes showed that the report of stressful events in the last 12 months had much of its effect mediated by perceived stress levels. Perceived stress was a risk factor for both white women and black women, but reports of stressful events was a risk factor only for white women. There was a moderating role of the 5-HTTLPR and haplotypes of CRHR1 in the environmental effects on perinatal depressive states. These findings are even more significant when skin color was considered. In the presence of low stress indicators, have no copies or one copy of haplotype CRH1 was a protective factor among black women. In postpartum depression, be a carrier of the long variant of the 5 HTTLPR, had a protective effect in the absence of stressful events in the last year. If we separate by color, this protective effect remained significant only among black women. Conclusions: With regard to genetic vulnerability, the results points to similarities between peripartum depression and depression during other phases of life. Perinatal depression can be an important event for the understanding of the genetic aspects of the pathophysiology of depression.
26

Análisis de haplotipos de la enfermedad de Huntington en una población peruana atendida en el Instituto Nacional de Ciencias Neurológicas durante el período 2000-2013

Tirado Hurtado, Indira Esther January 2016 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Analiza los haplotipos de la enfermedad de Huntington en una población peruana atendida en el Instituto Nacional de Ciencias Neurológicas durante el período 2000-2013. Como método utiliza 23 tag SNPs del gen HTT, se identifican y categorizaron los 3 haplogrupos principales (A, B y C) y sus respectivas variantes en un total de 60 cromosomas EH, 130 cromosomas controles y 82 cromosomas amerindios. Los resultados revelan que la variante A1 está sobrerrepresentada en los cromosomas EH (72%) respecto a los cromosomas controles (16%), siendo el Valle de Cañete el lugar donde se concentran la mayoría de casos (59.26%) con esta variante. Además, en los cromosomas amerindios se encuentra una pequeña proporción de la variante A1 (7%). Concluye que la variante A1 del haplogrupo A está asociada a la EH en la población peruana estudiada, además es el haplogrupo más frecuente en los cromosomas EH. / Tesis
27

Efeito do treinamento físico multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos: influência de variantes genéticas de óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) / Effect of multicomponent training on health parameters in older adult women: influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) genetic variants

Átila Alexandre Trapé 17 November 2017 (has links)
Introdução: A influência dos polimorfismos da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) na resposta ao exercício físico ainda não foi esclarecida na literatura. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos, bem como a influência dos genótipos e haplótipos (interação) das variantes genéticas da eNOS [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) e íntron 4b/a] neste mesmo contexto. Método: 52 participantes realizaram a avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e porcentagem de gordura. Análises sanguíneas foram realizadas para genotipagem e avaliação do perfil lipídico (colesterol total, triglicerídeos, HDL-c e LDL-c), das concentrações de nitrito (NO2), malondialdeído (MDA), glutationa (GSH) e capacidade antioxidante total (CAT). A aptidão física foi avaliada pelos testes de caminhada de seis minutos (resistência aeróbia), flexão e extensão de cotovelo e sentar e levantar (força muscular). A intervenção de treinamento multicomponente (várias capacidades e habilidades motoras) durou 12 semanas e foi realizada 2x/sem, 90 min por sessão e Borg de 13 a 15 (um pouco intenso a intenso). A análise estatística foi realizada levando em conta a amostra total e também de acordo com os grupos normotenso e hipertenso, utilizando modelos de regressão de efeitos mistos. Resultados: Na análise sem divisão pelos genótipos, foi possível observar melhoras em todas as variáveis, com exceção da GSH, CC e perfil lipídico. Na análise isolada de cada polimorfismo, foi possível observar redução significativa da PAS e PAD em todos os grupos com o sem o alelo polimórfico, mas vale ressaltar que o grupo sem o alelo polimórfico nas três variantes genéticas, descritivamente, apresentou melhor resposta (?%) na PAS e PAD, e que isto, na posição -786T>C levou à diferença entre os grupos após a intervenção. Sobre a NO2, todos os grupos apresentaram melhora, com exceção dos grupos com o alelo polimórfico no Glu298Asp e íntron 4b/a (\"GluAsp+AspAp\" e \"4b4a+4a4a\"). Os polimorfismos não influenciaram na resposta do MDA, CAT e aptidão física, já que todos os grupos apresentaram melhora. O haplótipo H1 (três subgrupos sem o alelo polimórfico) foi o único a apresentar melhora em todas as variáveis estudadas, enquanto o haplótipo H8 (três subgrupos com os alelos polimórficos) somente apresentou diminuição do MDA e aumento da aptidão física. O efeito do treinamento multicomponente na análise sem divisão pelos genótipos e de acordo com os grupos normotenso e hipertenso foi parecida, mas levando em consideração os subgrupos com o alelo polimórfico nas três variantes genéticas da eNOS não apresentaram resposta na PAD e NO2 no grupo hipertenso e o subgrupo com o alelo polimórfico no íntron 4 b/a (\"4b4a+4a4a\") não apresentou melhora na PAD, NO2 e CAT no grupo normotenso, enquanto os subgrupos correspondentes sem o alelo polimórfico apresentaram melhora. Conclusão: Os polimorfismos da eNOS podem influenciar a resposta ao treinamento multicomponente, e, consequente prevenção e controle da PA / Introduction: The influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) polymorphisms on the response to exercise training remain unclear. Objectives: To verify the effects of multicomponent training on health parameters in older adult women, as well as the influence of the genotypes and haplotypes (interaction) of eNOS genetic variants [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) and intron 4b/a] in the same context. Methods: Fifty-two participants underwent systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), body mass index (BMI), waist circumference (WC), and fat percentage assessments. Blood samples were used for genotyping and to assess lipid profile (total cholesterol, triglycerides, HDL-c, and LDL-c), nitrite concentration (NO2), malondialdehyde (MDA), glutathione (GSH), and total antioxidant capacity (TAC). Physical fitness was assessed by six-minute walk (aerobic resistance), elbow flexion and extension, and sit and stand up (muscle strength) tests. The multicomponent training intervention (various capacities and motor skills) was performed for 12 weeks, twice a week, for 90 min per session and a Borg Scale intensity of 13-15 (a little intense to intense). Statistical analysis was performed taking into account the total sample and also according to the normotensive and hypertensive groups using linear mixed effects models. Results: In the analysis without division by genotypes, it was possible to observe improvements in all variables, except for GSH, WC, and lipid profile. In the isolated analysis of each polymorphism, a significant reduction was observed in SBP and DBP in both groups, ancestral and variant genotypes, although it is worth mentioning that the ancestral genotype in the three genetic variants, descriptively, presented trends towards a better response (?%) in SBP and DBP, and this in position -786T>C led to the difference between the groups after the intervention. Regarding NO2, all groups demonstrated improvement, except for variant genotypes in Glu298Asp and intron 4b/a (\"GluAsp+AspAsp\" and \"4b4a+4a4a\"). Polymorphisms did not influence the MDA, TAC, or physical fitness response, since all groups showed improvement. The haplotype H1 (three ancestral genotypes) was the only one to show improvement in all the variables studied, whereas the haplotype H8 (three variant genotypes) demonstrated only a decrease in MDA and an increase in physical fitness. The effect of multicomponent training in the analysis without division by genotypes and according to the normotensive and hypertensive groups was similar, but considering the genotypes, the variant genotypes in the three genetic variants of eNOS did not present a response in DBP or NO2 in the hypertensive group and the variant genotypes in the intron 4 b/a (\"4b4a + 4a4a\") did not show improvement in DBP, NO2, or TAC in the normotensive group, while the corresponding ancestral genotypes demonstrated improvement. Conclusion: eNOS polymorphisms can influence the response to multicomponent training, and consequent prevention and control of BP
28

Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma

Rossana Verónica Mendoza López 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
29

História Genético-Molecular da População Atual do Nordeste Brasileiro

GOMES, Adriana Vieira 15 December 2010 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-06T18:31:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 2010-Tese-AdrianaGomes.pdf: 1609955 bytes, checksum: bf29da9ef3c1a47f8b5309c4c3ba837e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T18:31:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 2010-Tese-AdrianaGomes.pdf: 1609955 bytes, checksum: bf29da9ef3c1a47f8b5309c4c3ba837e (MD5) Previous issue date: 2010-12-15 / O Brasil tornou-se objeto de interesse de estudos genético-populacionais devido às diferenças, fenotípica e social, verificadas entre as populações das cinco regiões geográficas do país. O estudo realizado nas populações atuais fazendo inferências históricas leva em consideração o polimorfismo genético de marcadores moleculares. Em vista disso, analisamos a população do Nordeste brasileiro, relacionando historicamente as populações atuais com as possíveis populações parentais, utilizando como marcadores moleculares o polimorfismo de 18locos de microssatélites e a frequência do alelo ccr5∆32 do gene ccr5, considerado excelente marcador de origem européia. A amostra foi constituída de 3.079indivíduos não aparentados dos nove Estados do Nordeste. A extração do DNA foi realizada através do método deMini-Salting Oute os amplificados separados por PAGE. Osalelos mais freqüentes dos locos de STRs foram os mesmos em todas as populações; o alelo ∆32apresentou menor freqüência no Maranhão-MA (0.0214) e maior freqüência no Rio Grande do Norte-RN (0.0626), não tendo sido encontrados homozigotos nos Estados do MA, CE, PB, AL e BA. Os dados permitem concluir que o loco ccr5 é bem mais eficiente do que as STRs para a análise histórica pretendida, mostrando que a contribuição das populações caucasianas européias na formação das populações brasileiras em geral e, em particular na das populações atuais do Nordeste brasileiro, é maior do que aquela prevista com base apenas nos dados históricos. / Brazil became the object of interest in population genetic studies because of differences, phenotypic and social observed among populations from five geographical regions of the country. The current study conducted in populations making historical inferences takes into account the genetic polymorphism of molecular markers. In view of this, we analyzed the population of Northeast Brazil, historically relation thepopulations present with the possible parental populations, using molecularmarkers polymorphism of 18microsatellite loci and the frequency of the alleleccr5Δ32, considered an excellent marker of European origin. The sample consisted of 3079 unrelated individuals from nine Northeastern States. DNA extraction was performed using the method ofMini Salting Out amplified and separated by PAGE. The most frequent alleles of STRs loci were the same in all populations, the Δ32 allele showed lower frequency in Maranhão-MA (0.0214) and more frequently in Rio Grande do Norte-RN (0.0626) and has not been homozygote found in the states of MA, CE, CP, AL and BA. The data shows that the ccr5 locusis much more efficient than STRs intended for historical analysis, showing that the contribution of European Caucasian populations in the formation of the Brazilian population in general and particularly in the current population of Northeastern Brazil, is larger than that predicted based only on historical data.
30

Polimorfismos genéticos, susceptibilidade e resposta ao tratamento em crianças portadoras de leucemia linfoblástica aguda / Genetic polymorphisms, susceptibility and treatment outcome in children with acute lymphoblastic leukemia

Vanessa da Silva Silveira Andrade 04 August 2006 (has links)
As leucemias constituem o câncer mais comum da infância, representando 30% de todas as neoplasias infantis. Dentre elas, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a mais freqüente, atingindo 75% dos casos pediátricos de leucemias. A ocorrência da LLA tem sido relacionada com a exposição a alguns fatores ambientais (químico, físico e biológicos) e maternos (uso de drogas e dieta) tanto no desenvolvimento intra-útero como após o nascimento. No entanto, o processo de leucemogênese, particularmente com relação à importância da susceptibilidade genética herdade e fatores ambientais, ainda não foi elucidado. As enzimas do citocromo P450 (CYP), assim como outras enzimas das fases I e II do metabolismo estão envolvidas na biotransformação de uma variedade de xenobióticos presentes na alimentação, no cigarro, nas drogas, nas bebidas alcoólicas e nos poluentes ambientais. Polimorfismos em genes responsáveis por codificar essas enzimas de metabolismo têm sido associados com um aumento na susceptibilidade a diferentes tipos de câncer e a doenças hematológicas em adultos e crianças. Similarmente, a capacidade diferencial de crianças portadoras de leucemia aguda para metabolizar carcinógenos e drogas quimioterápicas, a qual é influenciada pelos polimorfismos dos genes que codificam enzimas de metabolização, podem modificar a resposta à terapia. Sendo assim, é importante a realização de investigações epidemiológicas moleculares em crianças portadoras de leucemia, pois estes estudos poderão fornecer informações sobre a etiologia e os mecanismos que levam a esta doença, e sobre as respostas adversas ou inadequadas a certos agentes terapêuticos, com o intuito de buscar tratamentos mais específicos e eficazes. O presente trabalho teve por objetivo estimar a freqüência dos polimorfismos dos genes CYP2D6, EPHX1, MPO (responsáveis pelo metabolismo de xenobióticos) e TS (associado à síntese de DNA) e investigar a associação destes polimorfismos com o efeito do tratamento quimioterápico. Foram genotipados através da técnica de PCR-RFLP 132 pacientes portadores de LLA e 300 indivíduos controles. Analisando o gene CYP2D6 foi observada uma prevalência significante do alelo CYP2D6*3 no grupo dos pacientes. Em relação ao gene EPHX1, o alelo polimórfico *2 foi mais freqüente no grupo de indivíduos controles, assim como a repetição tripla (3R) do gene TS. O genótipo heterozigoto para o gene TS e o homozigoto selvagem para o gene MPO foram mais freqüentes em indivíduos do sexo feminino, sugerindo uma associação destes genótipos com o sexo. Não foi encontrada nenhuma associação dos polimorfismos estudados com a resposta ao tratamento quimioterápico. Com base nestes dados, é possível sugerir uma associação destes polimorfismos com a susceptibilidade ao desenvolvimento da LLA, destacando a importância da sua determinação para o prognóstico bem como para o caráter preventivo relacionado ao risco aumentado de doenças associadas à exposição ambiental. / The leukemias are the most common type of cancer in children, representing above 30% of all the pediatric malignancies. Among them, the acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most frequent, with a percentage of 75% of the total pediatric cases of leukemia. Its occurrence is closely related to the exposure to chemical, physical and biological environmental factors and so maternal factors either, such as drugs, alcohol even in the uterine phase or after birth. Despite all the investigations made until now, little is known about the leucemogenous process, in particular about the importance of herdable genetic susceptibility and environmental factors. The citochrome P450 enzymes, as well as other phase I and II enzymes are involved on the biotransformation process of a huge variety of xenobiotics on food, smoke, alcohol, drugs and chemical poluents. Polymorphisms on these genes have been associated to the increased susceptibility to different kind of adult cancers and hematological diseases in adults and child. Similarly, the differential capacity of children with ALL to metabolize carcinogen compounds and chemotherapy drugs, witch is influenced by polymorphisms on genes that encode metabolizing enzymes, can modify the individual risk of relapse and therapy response. Thus, molecular epidemiological investigations in children with acute leukemia became so important to help clinicians answer questions about the etiology and the right mechanisms that induce this malignance and about the adverse responses to therapy found in huge number of patients, trying to reach more specific treatments. So, the present study objective is to evaluate the polymorphism frequency on the following genes CYP2D6, EPHX1 and MPO (xenobiotic metabolizing genes) and TS gene (DNA synthesis) in patients with ALL and in controls individuals. We analyzed 132 patients and 300 health controls by PCR-RFLP technique. The CYP2D6*3 variant was more frequent on the case group. The EPHX1*2 and the triple repeat (3R) of TS gene were more frequent on the control group. The heterozygous genotype for the TS gene and the homozygous for the MPO gene were more prevalent on the female group, suggesting an association of these polymorphisms with the gender. We did not find any association with the studied polymorphisms and the response to therapy. Beyond these data, is it possible to suggest an association of these polymorphisms and the leukemia development susceptibility, emphasizing the importance of the polymorphism determination for prognosis and for the prevention, related to the increased risk of the diseases related to environmental exposure.

Page generated in 0.1657 seconds