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A interpretação de texto na escola: o sentido pode ser outro / Text interpretation in the school context: the meaning can be a different oneVanessa Chaves de Almeida 31 March 2011 (has links)
A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretação, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que é interpretação e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficiência. Partiu-se da hipótese de que não há uma metodologia precisa para o ensino de interpretação. Para testá-la, aplicou-se uma atividade de interpretação baseada na crônica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didático, às turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Médio de 4 colégios públicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam às questões propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar não é atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didático ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possível realizar a atividade em duas séries tão distintas, porque a seleção do texto é de interesse de ambas. Identificaram-se a inferência, a polissemia, a metáfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretação, pois se fizeram presente na análise dos dados, mostrando que é possível praticá-los. Logo, apesar de não haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretação, não significa que não haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as séries e o que irá se diferenciar é o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada série. É necessário trabalhar a interpretação em sala de aula com respaldo teórico, operacionalizá-la, apontando estratégias, oferecendo subsídios aos alunos. O presente trabalho busca lançar luz sobre um campo profícuo justamente por tratar de um tema complexo com várias divergências de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, tão relevante, porque, além de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola / This research intends to help teachers in the work of interpretation, articulating academic thinking and school practice. It aims at understanding the meaning of interpretation, in addition to identifying which strategies can be taught to students in order to make them proficient in the interpretative task. The initial hypothesis is that there is no precise methodology for teaching interpretation. In order to test this hypothesis, an interpretation activity, based on the text Povo, by Luis Fernando Verissimo, taken from a school book, was applied to two groups of students in 4 public schools from Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II). The first group included students from the eighth grade of Elementary School. The second group, on the other hand, was compounded of students from the second grade of High School. It was analyzed how students had answered to the proposed questions. The present research intends to demonstrate, according to the theoretical assumptions from Orlandi (2002: 64), that to interpret is not to make sense, but instead to explain how the text produce meanings, including meanings that can be always different from the expected by the textbook or the teacher's feedback. It was considered that results would be similar; however, Elementary School students achieved 40% of correct answers, while High School students reached the rate of 60,7%. Despite different results, it was possible to apply the activity to the two grades, because the text selection was relevant for both. The research identifies inference, polysemy, metaphor and context as tools for building interpretation, for they appear in data analysis, showing it is possible to put them in practice. Therefore, despite the lack of a precise and level-based methodology for the development of interpretation, there are strategies that can be taught in order to improve students ability to interpret. These strategies can be applied to all grades, varying the complexity of the texts chosen for each grade. It is necessary to build interpretation in the school context considering theoretical background, showing and operating strategies, offering subsidies to students. In this way, the present work puts in the spotlight a field which is complex, built through disagreements on thought and on categories. At the same time, it brings a useful contribution to improve the knowledge in a subject very relevant to school practice and to the life as whole
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Subsídios da semântica cognitiva para a disposição das acepções nos Learner's DictionariesOliveira, Ana Flávia Souto de January 2010 (has links)
Este trabalho tem como objetivo buscar subsídios na concepção de polissemia da Semântica Cognitiva para auxiliar na disposição das acepções de itens lexicais polissêmicos em learner’s dictionaries. Para tanto, ele, inicialmente, analisa de que forma os quatro principais dicionários que compreendem esse genótipo – CALD (2008), COBUILD (2006), LDCE (2009) e OALD (2005) – apresentam suas acepções, considerando duas variáveis: (i) o emprego de uma solução homonímica ou polissêmica para a estruturação dos verbetes e (ii) a divisão e ordenação das acepções. A partir das análises, percebe-se que a solução empregada por essas obras varia, havendo a adoção tanto da solução polissêmica, com e sem divisão interna nos verbetes, quanto da solução homonímica, por critério morfológico e semântico. Quanto às acepções, por um lado, as formas como os dicionários dividem e relacionam os significados são diferentes e, por outro, os critérios utilizados pelas obras para a ordenação das acepções não se mostram plenamente satisfatórios, pois algumas delas não explicitam quais critérios são empregados na ordenação das acepções e a utilização do mesmo critério (de frequência) por diferentes obras gera resultados distintos. Além disso, para que a frequência pudesse ser empregada como critério objetivo, seria necessária a delimitação de parâmetros quantitativos ainda não disponíveis. A seguir, são levantadas questões teórico-metodológicas que surgem ao abordar a organização microestrutural, destacando que a discussão da ordenação das acepções nos dicionários é dependente de outras variáveis, como sua vinculação a uma teoria do significado lexical e da definição lexicográfica. Por fim, o trabalho busca delimitar quais das características da visão prototípica de estrutura lexical podem ser transpostas ao âmbito lexicográfico para lidar com o problema da representação da polissemia nos learner’s dictionaries.Apresentam-se propostas de verbetes criados com base em critérios estabelecidos por nós para a transposição das noções semântico-cognitivas para a ordenação das acepções. / In this thesis, we aim at contributing to sense ordering of polysemous lexical items in learner‘s dictionaries based on the conception of polysemy as developed by Cognitive Semantics. First we analyze in which way the four main dictionaries known under the label of learner‘s dictionary present their senses – CALD (2008), COBUILD (2006), LDCE (2009) e OALD (2005). We consider two variables in this analysis: (i) the use of a homonymic or a polysemous solution for structuring the entry and (ii) the sense division and ordering. From the analysis, we find out that the solutions applied in the dictionaries vary, for they adopt both a polysemous solution, with and without a division within the entry, and a homonymic solution, through morphological and semantic criteria. Regarding the senses, on the one hand, the way the dictionaries split and relate them is different. On the other hand, the criteria used in the dictionaries for ordering senses showed to be unsatisfactory, because some of the works do not explicit which criteria they apply in sense ordering, and because the use of the same criterion (frequency) in different dictionaries yields distinct results. Moreover, in order to use frequency as an objective criterion, the definition of quantitative parameters, which are still not available, would be made necessary. Hereafter, we discuss theoretical-methodological issues raised when it comes to sense ordering: this microstructural organization is dependent upon other variables, such as its relation to a theory of word meaning and a theory of lexicographical definition. At the end of this work, we present the characteristics of the prototypical conception of lexical structure that could be applied to lexicography to deal with the problem of representing polysemy in learner‘s dictionaries. We, then, propose some entries developed according to criteria we established in order to use cognitive semantic notions in sense arrangement.
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Subsídios da semântica cognitiva para a disposição das acepções nos Learner's DictionariesOliveira, Ana Flávia Souto de January 2010 (has links)
Este trabalho tem como objetivo buscar subsídios na concepção de polissemia da Semântica Cognitiva para auxiliar na disposição das acepções de itens lexicais polissêmicos em learner’s dictionaries. Para tanto, ele, inicialmente, analisa de que forma os quatro principais dicionários que compreendem esse genótipo – CALD (2008), COBUILD (2006), LDCE (2009) e OALD (2005) – apresentam suas acepções, considerando duas variáveis: (i) o emprego de uma solução homonímica ou polissêmica para a estruturação dos verbetes e (ii) a divisão e ordenação das acepções. A partir das análises, percebe-se que a solução empregada por essas obras varia, havendo a adoção tanto da solução polissêmica, com e sem divisão interna nos verbetes, quanto da solução homonímica, por critério morfológico e semântico. Quanto às acepções, por um lado, as formas como os dicionários dividem e relacionam os significados são diferentes e, por outro, os critérios utilizados pelas obras para a ordenação das acepções não se mostram plenamente satisfatórios, pois algumas delas não explicitam quais critérios são empregados na ordenação das acepções e a utilização do mesmo critério (de frequência) por diferentes obras gera resultados distintos. Além disso, para que a frequência pudesse ser empregada como critério objetivo, seria necessária a delimitação de parâmetros quantitativos ainda não disponíveis. A seguir, são levantadas questões teórico-metodológicas que surgem ao abordar a organização microestrutural, destacando que a discussão da ordenação das acepções nos dicionários é dependente de outras variáveis, como sua vinculação a uma teoria do significado lexical e da definição lexicográfica. Por fim, o trabalho busca delimitar quais das características da visão prototípica de estrutura lexical podem ser transpostas ao âmbito lexicográfico para lidar com o problema da representação da polissemia nos learner’s dictionaries.Apresentam-se propostas de verbetes criados com base em critérios estabelecidos por nós para a transposição das noções semântico-cognitivas para a ordenação das acepções. / In this thesis, we aim at contributing to sense ordering of polysemous lexical items in learner‘s dictionaries based on the conception of polysemy as developed by Cognitive Semantics. First we analyze in which way the four main dictionaries known under the label of learner‘s dictionary present their senses – CALD (2008), COBUILD (2006), LDCE (2009) e OALD (2005). We consider two variables in this analysis: (i) the use of a homonymic or a polysemous solution for structuring the entry and (ii) the sense division and ordering. From the analysis, we find out that the solutions applied in the dictionaries vary, for they adopt both a polysemous solution, with and without a division within the entry, and a homonymic solution, through morphological and semantic criteria. Regarding the senses, on the one hand, the way the dictionaries split and relate them is different. On the other hand, the criteria used in the dictionaries for ordering senses showed to be unsatisfactory, because some of the works do not explicit which criteria they apply in sense ordering, and because the use of the same criterion (frequency) in different dictionaries yields distinct results. Moreover, in order to use frequency as an objective criterion, the definition of quantitative parameters, which are still not available, would be made necessary. Hereafter, we discuss theoretical-methodological issues raised when it comes to sense ordering: this microstructural organization is dependent upon other variables, such as its relation to a theory of word meaning and a theory of lexicographical definition. At the end of this work, we present the characteristics of the prototypical conception of lexical structure that could be applied to lexicography to deal with the problem of representing polysemy in learner‘s dictionaries. We, then, propose some entries developed according to criteria we established in order to use cognitive semantic notions in sense arrangement.
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Verbo-suporte e expressões cristalizadas: um enfoque sintático-semântico-discursivo / Support-verb and usual cristallized expressions: analysis proposal of discursive and semantic valuesHilda Monetto Flores da Silva 31 July 2006 (has links)
Esta dissertação apresenta uma proposta de análise dos valores semânticos e discursivos de construções com verbo-suporte e de expressões cristalizadas correntes na língua portuguesa do Brasil. O corpus analisado é constituído de textos de gêneros variados colhidos em jornais e revistas publicados desde 2003, nos quais se evidencia o aparecimento cada vez mais freqüente dos usos verbais em foco. Parte-se do pressuposto teórico de que o verbo é o nó a ser desatado, pois, ao contrário, do que muitos autores vêm relatando em relação ao verbo-suporte, não há um completo esvaziamento semântico, mas uma nova forma de dizer em que se privilegia o uso conotativo do verbo que passa de pleno a leve, segundo a nomenclatura de vários estudiosos, que lhe atribuem valor de auxiliaridade. Enquanto o uso dos verbos-suporte no Brasil vem-se fixando no léxico, outras formas cristalizam-se, enriquecendo o vocabulário, inovando falares, o que aproxima estas expressões de uma classe aberta. O verbo somado a alguns nomes ou participando de expressões, longe de se esvaziar, estendem ou modificam a significação no processo discursivo. / This dissertation presents an analysis proposal of discursive and semantic values of wordings using a support-verb and of usual crystallized expressions in the Portuguese language in Brazil. The corpus analyzed is composed by texts of different classes, collected from newspapers and magazines published since 2003, which evidence the increasing appearance of the verbal uses focused. This work starts from the theoretical presupposition that the verb is a knot to be undone; differently from what many authors have been reporting relatively to the support-verb, there is not a complete semantic emptying, what exists is a new way of speaking, in which is privileged the connotative use of the verb, which changes from heavy to slight, according to the nomenclature used by many scholars, who attribute it a value of assistance. While the use of support-verbs in Brazil has been focusing lexical aspects, other different ways have appeared, enriching the vocabulary and reforming ways of speaking. This brings these expressions closer to an open class. The verb added to some nouns or taking part in expressions, far from emptying itself, enlarges or modifies its meaning in the discursive process.
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A interpretação de texto na escola: o sentido pode ser outro / Text interpretation in the school context: the meaning can be a different oneVanessa Chaves de Almeida 31 March 2011 (has links)
A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretação, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que é interpretação e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficiência. Partiu-se da hipótese de que não há uma metodologia precisa para o ensino de interpretação. Para testá-la, aplicou-se uma atividade de interpretação baseada na crônica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didático, às turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Médio de 4 colégios públicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam às questões propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar não é atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didático ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possível realizar a atividade em duas séries tão distintas, porque a seleção do texto é de interesse de ambas. Identificaram-se a inferência, a polissemia, a metáfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretação, pois se fizeram presente na análise dos dados, mostrando que é possível praticá-los. Logo, apesar de não haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretação, não significa que não haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as séries e o que irá se diferenciar é o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada série. É necessário trabalhar a interpretação em sala de aula com respaldo teórico, operacionalizá-la, apontando estratégias, oferecendo subsídios aos alunos. O presente trabalho busca lançar luz sobre um campo profícuo justamente por tratar de um tema complexo com várias divergências de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, tão relevante, porque, além de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola / This research intends to help teachers in the work of interpretation, articulating academic thinking and school practice. It aims at understanding the meaning of interpretation, in addition to identifying which strategies can be taught to students in order to make them proficient in the interpretative task. The initial hypothesis is that there is no precise methodology for teaching interpretation. In order to test this hypothesis, an interpretation activity, based on the text Povo, by Luis Fernando Verissimo, taken from a school book, was applied to two groups of students in 4 public schools from Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II). The first group included students from the eighth grade of Elementary School. The second group, on the other hand, was compounded of students from the second grade of High School. It was analyzed how students had answered to the proposed questions. The present research intends to demonstrate, according to the theoretical assumptions from Orlandi (2002: 64), that to interpret is not to make sense, but instead to explain how the text produce meanings, including meanings that can be always different from the expected by the textbook or the teacher's feedback. It was considered that results would be similar; however, Elementary School students achieved 40% of correct answers, while High School students reached the rate of 60,7%. Despite different results, it was possible to apply the activity to the two grades, because the text selection was relevant for both. The research identifies inference, polysemy, metaphor and context as tools for building interpretation, for they appear in data analysis, showing it is possible to put them in practice. Therefore, despite the lack of a precise and level-based methodology for the development of interpretation, there are strategies that can be taught in order to improve students ability to interpret. These strategies can be applied to all grades, varying the complexity of the texts chosen for each grade. It is necessary to build interpretation in the school context considering theoretical background, showing and operating strategies, offering subsidies to students. In this way, the present work puts in the spotlight a field which is complex, built through disagreements on thought and on categories. At the same time, it brings a useful contribution to improve the knowledge in a subject very relevant to school practice and to the life as whole
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L’antipassif dans les langues accusatives / The antipassive in accusative languagesJanic, Katarzyna 17 December 2013 (has links)
Le terme d’antipassif, qui s’inscrit depuis quarante ans dans le système des langues ergatives, désigne une construction intransitive ayant pour caractéristique générale la destitution du patient. Cette thèse remet en question l’opinion traditionnelle selon laquelle les constructions antipassives sont identifiées exclusivement dans les langues à alignement ergatif, et non dans les langues à alignement accusatif. Étant donné qu’une certaine proportion de langues ergatives utilise pour dériver l’antipassif le morphème polysémique réfléchie et/ou réciproque, dans cette étude nous nous sommes intéressée aux langues accusatives dont la marque antipassive présente la même caractéristique, d’où l’intérêt porté aux langues austronésiennes, Niger-Congo et Nilo-sahariennes, turciques, slaves et romanes. Dans la mesure où nous avons décidé de travailler sur les constructions antipassives dérivées par une marque étant à l’origine polysémique, l’impact sémantique de cette dernière sur l’ensemble de la construction apparaît comme non négligeable. Cette étude présente ainsi le double intérêt de s’appuyer sur une approche translinguistique, impliquant différentes familles de langues, et sur une vision bipolaire relative aux domaines de la syntaxe et de la sémantique. / The antipassive term, associated with ergative system since forty years, denotes an intransitive construction in which the patient argument is syntactically demoted. This study calls into question a traditional opinion according to which the antipassive phenomenon is encountered in ergative languages but not in those of accusative alignment. Since in some ergative languages the antipassive construction is triggered by a polysemous reflexive and/or reciprocal morpheme, this study deals exclusively with those accusative languages in which the antipassive marker presents the same characteristics (cf. Austronesian, Niger–Congo, Nilo-Saharan, Turkic, Slavonic, Romance languages). Building on the polysemous nature of such marker, its possible semantic impact on the whole derivation should also be taken into consideration. The aim of this study is to analyse the antipassive construction both from semantic and syntactic point of view in a crosslinguistic perspective.
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Étude sémantique du substantif pouvoir dans Les Rougon-Macquart de Zola / A semantic study of the noun pouvoir (power) in the Rougon-Macquart novels of ZolaAndre, Dominique 26 June 2014 (has links)
Le pouvoir est un élément clef dans l’œuvre de Zola, qui a été le premier à prendre pour sujet d’un roman le pouvoir politique dans Son Excellence Eugène Rougon. Aussi proposons-nous dans cette thèse l’étude du substantif pouvoir, qui est un mot abstrait, à la polysémie remarquable.La première partie est une étude lexicologique et lexicographique du substantif pouvoir en langue. L’étude lexicologique présente à partir des notions de base de la sémantique lexicale, la polysémie, le champ synonymique, le contexte et les connotations de pouvoir. L’étude lexicographique permet de suivre l’évolution de ce déverbal du point de vue diachronique depuis sa première acception attestée en 842, en distinguant ses différents sens en ancien français, en français préclassique, en français classique, en français moderne et en français contemporain.Le substantif pouvoir est ensuite étudié en discours dans le cycle romanesque des Rougon-Macquart de Zola. La deuxième partie propose une approche sémasiologique dans laquelle chacune de ses cent trente-neuf occurrences est classée selon un sens dominant, dans les vingt romans. On offre ainsi une représentation de la répartition des sens de pouvoir à partir d’une étude des contextes étroits de ce mot. En contexte, on observe qu’il est parfois difficile de cerner les significations du substantif pouvoir qui présente des ambiguïtés, des glissements d’une signification à l’autre, par rapport à l’étude en langue. On peut dire que cette étude apporte un autre éclairage sur le mot pouvoir en inscrivant sa polysémie dans un continuum de sens. La troisième partie s’intéresse d’un point de vue onomasiologique, à partir d’une étude de contextes larges, aux trois champs sémantiques de pouvoir. Son champ générique est composé des synonymes autorité, puissance, toute-puissance, ascendant, domination, empire, force, trône. Son champ associatif, analysé à partir de ses différentes significations, peut se récapituler au moyen de sept mots clefs représentatifs : le régime politique, les appétits, la bande, la force, l’impuissance, la chute, la disgrâce. Son champ actanciel met en lumière la prépondérance des actants appartenant à la famille Rougon-Macquart par rapport aux autres personnages en ce qui concerne le pouvoir.Cette recherche, en alliant langue et discours, a l’intérêt de montrer que le classement en double réseau de pouvoir au sens de « capacité » et de pouvoir au sens d’ « autorité » n’apparaît pas dans Zola. Celui-ci choisit en effet de privilégier massivement l’utilisation des significations de pouvoir ayant trait à l’autorité ce qui montre son orientation par rapport à ses personnages, qu’il fait détenteurs d’une autorité sans qu’ils en aient nécessairement la capacité. / Power is a key element in the work of Zola, who was the first author to make political power the subject of a novel in Son Excellence Eugène Rougon. This thesis will therefore study the noun pouvoir (power), an abstract word whose polysemy is extensive.The first part is a lexicological and lexicographic study of the noun pouvoir in French considered as a language system (langue). The lexicological study uses basic notions of lexical semantics to present the polysemy, synonyms, context and connotations of pouvoir. The lexicographic study offers a diachronic analysis of this verbal noun from its first attested use in 842, reviewing its different meanings in old, pre-classical, classical, modern and contemporary French.The second part goes on to study pouvoir in a discourse setting in Zola’s Rougon-Macquart cycle. Using a semasiological approach, the 139 occurrences of the word across the twenty novels are classified according to a dominant meaning. This makes it possible to show the range of meanings of the word based on an analysis of the precise contexts in which it is used. In context, it becomes apparent that it is sometimes difficult to define the word’s meaning precisely, since ambiguities or slippages are observed with respect to the meanings established in the study of the overall language system. This part of the thesis thus sheds a different light on the word, by situating its polysemy in a continuum of meanings.The third part uses an onomasiological approach, analysing the broader contexts of the use of the word to establish three semantic fields of pouvoir. Its generic field is composed of the synonyms autorité (authority), puissance (power, capacity), toute-puissance (omnipotence), ascendant (ascendancy, influence), domination (domination), empire (empire), force (force), trône (throne). Its associative field, analysed through the different meanings of the word, can be summarised in seven representative key words : régime politique (political regime), appétits (appetites), bande (gang), force (force), impuissance (powerlessness), chute (fall), and disgrâce (disgrace). Finally an analysis of the actantial field of the word reveals that members of the Rougon-Macquart family are over-represented compared to other characters in actant positions related to power.Adopting an approach which spans the divide between language as system (langue) and discourse, this study shows that the double semantic reach of pouvoir as ‘capability’ (capacité) and ‘authority’ (autorité) is not present in Zola. Zola chooses to give massive priority to meanings of pouvoir which relate to authority. This serves to reveal the author’s attitude towards his characters, who possess authority without necessarily having the corresponding capability.
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A semanticização do elemento em: dados do português paulista dos séculos XVIII e XIX segundo a abordagem multissistêmica e a linguística cognitiva / The semanticization of the element in: data of the São Paulo Portuguese of the XVIII and XIX centuries according to the multisystem approach and cognitive linguisticsGláucia Antonovicz Lopes 13 June 2017 (has links)
Neste trabalho, com base na Abordagem multissistêmica (CASTILHO 2010) e na Linguística Cognitiva (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, JOHNSON 1987, LAKOFF 1990/1987, LANGACKER 1993), é estudado o processo de semanticização (CASTILHO, 2010) do elemento em. Nos estudos direcionados a esse elemento, uma grande quantidade de categorias semânticas lhe é atribuída. Por isso, esta pesquisa buscou a redução desse número de categorias. Na análise, foram usados o estudo de Kewitz et al. (no prelo) direcionado ao estudo das preposições e os sentidos históricos do elemento em (NUNES 1930, FARIA 1958, MAURER Jr. 1951, 1959, COUTINHO 1962/1938, SAID ALI 1964/1921, CÂMARA Jr. 1979/1975, ALMEIDA NM 1983, CART et al. 1986/1955). Os dados usados em nossa análise, séculos XVIII e XIX, foram coletados nos corpora do projeto Para História do Português Paulista (PHPP), ou projeto Caipira II. Segundo Kewitz et al. (no prelo), a heterossemia é responsável pela perspectivização de cenas promovida por preposições. As diferentes maneiras pelas quais uma preposição pode perspectivizar uma cena foram organizadas pelos autores (op. cit.) em três funções semântico-cognitivas. Na primeira, uma preposição pode exprimir um EI (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, JOHNSON 1987, DEWELL 2005); na segunda ela estabelece relações dentro de um MCI (LAKOFF 1990/1987, KEWITZ et al., no prelo), via metonímia (LAKOFF 1990/1987, LANGACKER 1993, SOARES DA SILVA 2006) e na terceira, relações entre MCI, via metáfora (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, LAKOFF 2006). Quanto aos sentidos históricos, o elemento em é capaz de ativar sentidos como interioridade, limitação, direção/objetivo, modo/maneira e transformação (NUNES 1930, FARIA 1958, MAURER Jr. 1951, 1959, COUTINHO 1962/1938, SAID ALI 1964/1921, CÂMARA Jr. 1979/1975, ALMEIDA NM 1983, CART et al. 1986/1955). A partir dessas concepções, foi feita uma categorização prototípica dos dados (LAKOFF 1990/1987) - preposição e chunk (BYBEE 2010, p. 34). Foi constatado nessa análise que o elemento em desempenha as funções propostas por Kewitz et al. (no prelo) de acordo com o sentido histórico ativado em um certo contexto de uso. Por meio deste estudo, nos foi possível reduzir a quantidade de categorias semânticas atribuídas ao elemento em. Comprovamos também que o elemento em é polissêmico, mostrando assim que sentido é ativado pelas palavras e não que estas os somam (LAKOFF 1990/1987, SOARES DA SILVA 2006). / In this work, according to Abordagem mustissistêmica (CASTILHO 2010) and concepts from cognitive linguistics (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, JOHNSON 1987, LAKOFF 1990/1987, LANGACKER 1993) the process of semantization of the element em is researched. In the works about this element, multiple semantic categories are given to it. That is why this research aims at the redution of this categories number. The analysis was based on the Kewitz et al. (no press) study about the meaning prepositions and the element ems historic meaning (NUNES 1930, FARIA 1958, MAURER Jr. 1951, 1959, COUTINHO 1962/1938, SAID ALI 1964/1921, CÂMARA Jr. 1979/1975, ALMEIDA NM 1983, CART et al. 1986/1955). The data used in the analysis, was from between the XVIII and XIX centuries, and were extracted from corpora of project Para Historia do Portugues Paulista (PHPP), also know project Caipira II. Accoring to Kewtiz et al. (in press), the heterossemy is responsible for the perspectivization of scenes promoted by prepositions. The different ways prepositions perspectivize a scene were organized by authors in three cognitivesemantic functions. In the first, a preposition can express an EI (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, JOHNSON 1987, DEWEL 2005); in the second it establishes relations inside an MCI (LAKOFF 1990/1987, KEWITZ et al., in press), via metonymy (LAKOFF 1990/1987, LANGACKER 1993, SOARES DA SILVA 2006) and in the third, relations between MCI, via metaphor (LAKOFF & JOHNSON 1985/1980, LAKOFF 2006). Relative to the historic meanings, it was noted that the element em is capable of activating meanings such as interiority, limitation, direction/objective, way/method and transformation (NUNES 1930, FARIA 1958, MAURER Jr. 1951, 1959, COUTINHO 1962/1938, SAID ALI 1964/1921, CÂMARA Jr. 1979/1975, ALMEIDA NM 1983, CART et al. 1986/1955). From this conception, was made a prototypical categorization of data (LAKOFF 1990/1987) - prepositions and chunk (BYBEE 2010, p. 34). It was noted in this analisys that the element em works the three cognitive-semantic functions proposed by Kewitz et al. (no press) according to the historic meanings activated in determined context. By means of this study, it was possible to reduce the number of semantic categories given to element em. We also noted that the element em is polysemic, therefore, showing that the words themselves dont have meaning, but instead, activate meaning.
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O fenômeno da ambiguidade lexical: uma análise do uso de termos ambíguos e os problemas causados por suas ocorrências em relatórios técnicos das ciências contábeis / The phenomenon of lexical ambiguity: an analysis of the use of ambiguous terms and the problems caused by their occurrences in technical reports of the accounting sciencesGarcia, Elias 13 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-13 / The phenomenon of lexical ambiguity vehemently troubles researchers in the area of linguistics, especially in the teaching and learning processes, but not much discussed in the business area. Therefore, this was the focus we chose to study in this thesis. Bring this subject to business. We have noticed that in the accounting activity, the mandatory financial reports issued by professionals carry a high burden of ambiguity, mainly due to polysemy and homonymy. Starting from these findings, the research questions are: i) Is there external interference in the accounting lexicon that defines a terminology of the area? ii) How to reduce the lexical ambiguity present in the accounting reports? In order to answer these questions, we have chosen to study some financial reports that are required by companies, especially public companies, to reflect on the occurrence of the phenomenon of lexical ambiguity in the financial reports of companies. With this objective, we can know the linguistic impacts that this phenomenon can cause in the process of understanding the information disclosed by the accountants in these reports. In order to comply with this objective, we have selected two mandatory reports called "Explanatory Notes to the Financial Statements and Management Report", published by publicly traded companies, Petrobras, Vale, Editora Abril, Bradesco, Banco do Brasil and Embraer (representing all industries, services and commerce). To detect the phenomenon of ambiguity, we studied four terms, CASH, COST, EXPENSE and PROFIT that are frequent in business activity. We use as theoretical support Corpus Linguistics and the Terminology of specialties. The methodology used is based on documentary research with content analysis. After the theoretical discussions on linguistics, corpus linguistics and terminology, we analyzed the existence of ambiguity in the words selected in the reports and explained the possible meanings in each sentence of the selected reports aiming at disambiguation, in order to alleviate the often pernicious effects of the phenomenon for users of the accounting information. As results, we confirm that there is ambiguity in the lexicon of accounting; that there is great external interference of the legislative aspect in the formation of accounting terminology and that much of the accounting information is affected by the phenomenon of ambiguity. / O fenômeno da ambiguidade lexical incomoda veementemente os pesquisadores da área da linguística, principalmente no tocante aos processos de ensino e aprendizagem, mas não muito discutido na área de negócios. Logo, esse foi o foco que escolhemos para estudar nessa tese. Buscamos trazer esse assunto para o meio empresarial. Percebemos que na atividade contábil, os relatórios financeiros obrigatórios emitidos pelos profissionais carregam uma alta carga de ambiguidade, principalmente pela polissemia e homonímia. A partir dessas constatações, as perguntas da pesquisa são: (i) Existe interferência externa no léxico da contabilidade que define uma terminologia própria da área? (ii) Como reduzir a ambiguidade lexical presente nos relatórios contábeis? Para responder a essas perguntas, optamos por estudar alguns relatórios financeiros que são de publicação obrigatória pelas empresas, em especial, pelas companhias de capital aberto, com o objetivo de refletir sobre a ocorrência do fenômeno da ambiguidade lexical nos relatórios financeiros das empresas. Com esse objetivo, podemos conhecer os impactos linguísticos que esse fenômeno pode causar no processo de compreensão da informação divulgada pelos contadores nesses relatórios. Para cumprir esse objetivo, selecionamos dois relatórios obrigatórios denominados Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração, publicados pelas companhias de capital aberto Petrobras, Vale, Editora Abril, Bradesco, Banco do Brasil e Embraer, que representam todos os ramos de atividade (indústria, serviços e comércio). Para detectar o fenômeno da ambiguidade, estudamos quatro termos, CAIXA, CUSTO, DESPESA e LUCRO os quais são frequentes na atividade empresarial. Utilizamos como suporte teórico a Linguística de Corpus e a Terminologia de especialidades. A metodologia empregada está sustentada na pesquisa documental com a análise de conteúdo. Após as discussões teóricas sobre Linguística, Linguística de Corpus e Terminologia, analisamos a existência da ambiguidade nas palavras selecionadas nos relatórios, e explicamos os significados possíveis em cada frase dos relatórios selecionados, visando à desambiguação, no sentido de minorar os efeitos muitas vezes perniciosos do fenômeno para os usuários da informação contábil. Como resultados, confirmamos que existe ambiguidade no léxico da contabilidade; que existe grande interferência externa do aspecto legislativo na formação da terminologia contábil; e que grande parte da informação contábil é afetada pelo fenômeno da ambiguidade.
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A polissemia da preposição alemã über: um estudo com base na Semântica Cognitiva / The polysemy of the German preposition über: a study based on Cognitive SemanticsCamila Costa José Bernardino 18 October 2012 (has links)
A presente pesquisa tem por objetivo buscar uma rede polissêmica para a preposição alemã über. Esta dissertação insere-se nos estudos de semântica cognitiva, mais precisamente nas pesquisas de polissemia. Para a semântica cognitiva, há polissemia quando um mesmo item lexical tem diferentes significados que são necessariamente relacionados e formam um continuum. O modelo utilizado para a análise da rede semântica é o método de Polissemia Sistemática que os pesquisadores Andrea Tyler e Vyvyan Evans (2003) desenvolveram para o estudo das preposições de língua inglesa. Neste estudo os autores definem critérios para encontrar o sentido primário de uma preposição a partir do qual são gerados os demais sentidos. Por meio desses critérios, o modelo de Tyler e Evans pôde ser adaptado para estabelecer a rede polissêmica da preposição alemã über. A fim de determinar quais sentidos fazem parte da rede semântica de über, foi feito um levantamento de suas acepções em gramáticas e dicionários de língua alemã. Após este levantamento, utilizamos os critérios propostos por Tyler e Evans para montar a rede semântica de über. Por fim, foi constituído um corpus formado por textos de jornais alemães, para atestar se esses sentidos são realmente correntes e observar se há novos usos da preposição über que ainda não foram incorporados aos dicionários. / The aim of the present research is to find a polysemous network for the German preposition über. This work pertains in the studies of Cognitive Semantics, more precisely in the research of polysemy. For the cognitive semantics, polysemy is when the same lexical item has different meanings which are necessarily related and form a continuum. The model used for the analysis of the semantic network is the method of Principled Polysemy that researchers Andrea Tyler and Vyvyan Evans (2003) developed for the study of prepositions in English. In this study the authors define criteria for finding the primary sense of a preposition from which the other senses are generated. By means of these criteria, the model of Tyler and Evans could be adapted to establish the polysemous network of the German preposition über. In order to determine which senses are part of the semantic network of über, a survey was made of its meanings in grammars and dictionaries of the German language. After this survey, we used the criteria proposed by Tyler and Evans to build the semantic network of über. Finally, it was constituted a corpus composed of texts from German newspapers, to attest that these meanings are really current and observe whether there are new uses of the preposition über not yet incorporated into the dictionaries.
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