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Fatores associados a transtornos psiquiátricos no pós-parto

Kerber, Suzi Roseli January 2008 (has links)
OBJETIVO: Esta dissertação tem por objetivo apresentar o estudo da associação entre transtornos psiquiátricos pós-parto e fatores demográficos, psicossociais e relacionados à gestação e parto em uma amostra de base populacional de um bairro de Porto Alegre. MÉTODO: O estudo envolveu todas as mães de crianças nascidas em hospital público no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, de novembro de 1998 a dezembro de 1999. As famílias foram estudadas quando os bebês completaram quatro meses de idade. A saúde mental das mães e pais foi avaliada pelo Self Report Questionnaire (SRQ) e por entrevistas semi-estruturadas individuais e do casal. A Escala Avaliação Global do Funcionamento Relacional (GARF) do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) foi usada para aferir a qualidade do relacionamento do casal, do relacionamento materno com sua família de origem, com a família paterna e com a rede social. Para os outros fatores foram feitas perguntas diretas à mãe e ao pai da criança. RESULTADOS: Segundo a escala SRQ 34,45% das 148 mulheres entrevistadas apresentaram suspeita de transtorno psiquiátrico, sendo que a avaliação clínica feita por dois profissionais de saude mental que avaliavam independentemente utilizando os critérios diagnósticos do DSM-IV indicou um percentual de 54%. Sessenta e dois por cento das mulheres coabitavam com companheiro, sendo que estes também foram entrevistados. Dos 118 pais, 25,4% apresentaram suspeita de transtorno psiquiátrico, segundo a escala SRQ. Nesta população, o fato de coabitar ou não com companheiro não esteve associado com transtorno mental. Nesta pesquisa, na análise de regressão logística estudando a totalidade do grupo de mulheres os fatores que se mostraram relacionados com o desfecho (SRQ igual ou superior a sete ) foram a baixa renda familiar (p=0,017) e a presença de transtorno psiquiátrico materno no passado (p=0,043). Na regressão logística feita exclusivamente com as mulheres que viviam com companheiro, apenas a má qualidade da relação do casal (notas de 1 a 3 pela escala GARF) esteve associada à presença de transtornos psiquiátricos quatro meses após o parto (OR=7,34, p=0,001). CONCLUSÃO: Este estudo reforça a necessidade de verificar a presença de transtornos psiquiátricos da mãe nas consultas de puericultura, introduz dados sobre o pai e, especialmente, sobre a importância de avaliar rotineiramente a relação conjugal. / OBJECTIVE: To study the association between suspicion of psychiatric disorder and demographic, psychosocial factors, as well as those related to pregnancy and delivery, in a population-based sample of women from a circumscribed neighborhood in Porto Alegre. METHOD: This study included the mothers of all the children born in public hospitals in Vila Jardim, a district of Porto Alegre, Brazil, from November 1998 through December 1999. Families were assessed when infants were 4 months of age. Parents’ mental health was assessed using the Self-Report Questionnaire (SRQ) and individual and couple semi-structured interviews. The DSM-IV Global Assessment of Relational Functioning Scale was used to measure quality of couple relationship, of maternal relationship with the mother's family of origin, with paternal family and with social network. As to other factors, direct questions were asked to the child’s parents. RESULTS: According to the SRQ scale, 34.45% of all 148 interviewed women had suspicion of psychiatric disorder. The clinical assessment by two mental health professionals independently using DSM-IV criteria revealed a percentage of 54%. Sixty-two percent of women lived with partners, who were also interviewed. Of the 118 fathers, 25.4% had suspicion of psychiatric disorder, according to the SRQ scale. In this population, the fact of living or not with a partner was not associated with mental disorder. Analysis by logistic regression of the total group of women showed that factors associated with the main outcome (SRQ equal or higher than 7) were low family income (p = 0.017) and presence of previous maternal psychiatric disorder (p = 0.043). Logistic regression including only women living with a partner showed that poor marital relationship was associated with presence of psychiatric disorder, 4 months after delivery (OR = 7.34 p = 0.001). CONCLUSION: This study reinforces the need of investigating presence of maternal psychiatric disorder during childcare, introduces data on the father and especially on the importance of a routine assessment of the marital relationship.
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Prevalência da depressão pós-parto entre mulheres assistidas no ambulatório de pós-natal do Instituto Fernandes Figueira-Fiocruz

Brunner, Maria Alice Cortez January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-06T17:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Maria Alice.pdf: 1762052 bytes, checksum: 51a658ef89d6de7470415a847372471c (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A depressão pós-parto (DPP) é uma das principais complicações do puerpério e representa um importante problema de Saúde Pública. Estimativas gerais sobre a magnitude da DPP sugerem uma prevalência entre 10 e 15%. Porém, essa parece ser a realidade de países desenvolvidos, e, em condições menos favoráveis, esses números podem ser significativamente maiores. No que tange às suas consequências, a DPP traz prejuízo não só para a mãe, mas também para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos seus filhos, assim como para a relação com seu marido e familiares. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência da DPP nas mulheres cujo parto ocorreu no Instituto Fernandes Figueira – FIOCRUZ. Entre fevereiro e julho de 2011, 456 puérperas foram entrevistadas por volta de 6 a 8 semanas pós-parto durante sua consulta no Ambulatório de Pós-Natal. Dentre essas, 65% (n=336-IC95% 71,4-79,4) compareceram à primeira data marcada para sua consulta, 18% (n=94-IC95% 12,6-19,3) foram entrevistadas após busca ativa e novo agendamento de consulta, e 5% (n=26-IC95% 3,3-7,5) foram entrevistadas por telefone. A DPP foi investigada através da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), sendo consideradas deprimidas aquelas que apresentaram escores maiores que onze. As informações sobre o histórico obstétrico e desfechos perinatais como anomalias congênitas, parto prematuro, crescimento intrauterino restrito e mortalidade perinatal foram pesquisadas no prontuário materno, enquanto as características socioeconômicas e demográficas foram avaliadas através de perguntas pré-codificadas. Ainda, instrumentos específicos foram utilizados para investigar antecedentes de abuso sexual, violência entre parceiros íntimos e abuso de álcool e drogas pelo casal. A prevalência geral da DPP nessa pesquisa foi de 24,8%. Contudo, a prevalência da DPP foi significativamente mais alta em alguns subgrupos, especialmente puérperas que compareceram ao Ambulatório de Pós-Natal após busca ativa e remarcação da sua consulta, aquelas com nenhum filho vivo ou com três ou mais filhos, mulheres com filhos apresentando anomalias congênitas na gestação índice, fumantes, na presença de consumo excessivo de álcool pelo casal, puérperas com antecedente de abuso sexual e aquelas vítimas de violência psicológica ou física pelos parceiros íntimos durante a gestação. A elevada prevalência da DPP no Ambulatório de Pós-natal do IFF detectada neste estudo mostra a importância do seu rastreio rotineiro na consulta pós-parto, principalmente nos subgrupos onde foi encontrado maior risco.Esse estudo destaca a importância da busca ativa das puérperas que faltam à consulta pós-natal, pois essas estão mais propensas a apresentarem o agravo. Uma rotina assistencial integrada e multidisciplinar à saúde materno-infantil ao longo do ciclo grávido –puerperal, favorecendo ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. deve contemplar a saúde mental da mulher. / Postpartum depression (PPD) is one of the most common complications of childbearing and represents a considerable Public Health problem. It is estimated that the prevalence of postpartum depression varies between 10 and 15%. This prevalence seems to be the reality in developed countries, but, in unfavorable conditions, numbers can be significantly higher. The PPD not only brings prejudice to the mother, but can also cause impairment to the cognitive and emotional development of her children and to the relationship with her husband and family. The aim of this cross-sectional survey was to estimate the prevalence of postpartum depression (PPD) among women whose labour was assisted in the Fernandes Figueira Institute – FIOCRUZ. Between february and july 2011, 456 women in the postpartum period were interviewed. The interviews were carried out six to eight weeks after childbearing, during the postnatal appointment. Among them, 65% (n=336/CI95% 71,4-79,4) came to the first appointment in the outpatient department, 18% (n=94/CI95% 12,6-19,3) came only after being contacted by telephone to schedule a new appointment and 5% (n=26/CI95% 3,3-7,5) where interviewed by telephone. The PPD was assessed using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), and women who scored above the cut-off of eleven were considered depressed. Information about some obstetrics characteristics, such as congenital abnormalities, premature labour, restricted intra-uterine growth and perinatal mortality, were searched from the maternal records, while the social-economic and demographic characteristics were evaluated through pre-codified questions. Moreover, specific instruments were used to search for history of child abuse, intimate partner violence and misuse of alcohol and drugs by the couple. The overall prevalence of DPP estimated in this research was 24,8% Prevalence was significantly higher in certain sub-groups, specially women who came to the postnatal appointment only after being searched by telephone, the ones with no child alive or with more than three children, mothers of children with congenital abnormalities in the last pregnancy, tobacco users, women with alcohol misuse by the couple history of sexual abuse and victims of psychological interpersonal violence or physical interpersonal violence (PIVP). The high prevalence of PPD in the postnatal outpatient department detected in this research outlines the importance of routine screening during the postnatal appointment, specially among the sub-groups in which a greater risk has been observed.. This research highlights the importance of continuous searching for the women who misses their appointment at the Postnatal Ambulatory, because they are prone to developing PPD. During pregnancy and postnatal period, an integrated multi-disciplinar routine assistance promoting prevention, diagnosis and adequate treatment shall attend women’s mental health.
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Depressão pós-parto e estado nutricional infantil no segundo mês de vida / Postpartum depression and child nutritional status in the second month of life

Ethel Cristina Souza Santos 07 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: As chances de adoecer e de mortalidade são maiores, em crianças com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão pós-parto (DPP), a ausência de suporte social. No entanto, são poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinação do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relação entre depressão no pós-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo mês de vida. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianças aos dois meses de vida (média= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, médias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas às informações da nova curva de referência WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianças com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianças com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informações referentes à DPP foram obtidas por meio da aplicação da versão em português do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As análises das associações entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regressão logística multinomial, mediante estimativas de razões de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z médios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalência de depressão foi de 27,6%. Nas análises brutas, filhos de mães deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mães não deprimidas, porém esta associação apresentou nível de significância maior que 5%. Após ajuste pelo peso ao nascer, condições ambientais, posse de utensílios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associação entre depressão e estado nutricional infantil não apresentou significância estatística (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSÃO: A DPP não foi associada ao estado nutricional infantil. / INTRODUCTION: The chances of illness and mortality are higher in children with nutritional status (NS) inadequate in the first months of life. Risk factors for EN inadequate maternal include the psychosocial aspects, such as anxiety, postpartum depression (PPD), the lack of social support. However, few studies on the role of these factors in determining child EN and its controversial results. OBJECTIVE: To investigate the relationship between postpartum depression and inadequate nutritional status in the second month of life. METHODS: This is a cross-sectional study with 466 children at two months of life (mean = 65 days, SD = 0.5) derived from basic health units in the municipality of Rio de Janeiro, conducted between June 2005 and December 2009. To make the outcome, mean weight-for- age z scores were expressed as compared with information from new reference WHO (2006) for children under five years. Were classified as inadequate nutritional status of children with z scores below -2, underweight-for-age, and children with z scores above +2, excess weight- for-age. Information regarding the DPP were obtained by applying the version in Portuguese of the EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). Analyses of associations between the DPP and the outcomes were verified via multinomial logistic regression models, estimated by odds ratios (OR) and its unadjusted and adjusted confidence intervals of 95% (IC 95). RESULTS: The sample was -0.22 z-scores for the average weight for age, 4.51% (n = 21) had lower weight-for-age and 1.72% (n = 8) of overweight -for-age. The prevalence of depression was 27.6%. In crude analyzes, children of depressed mothers had 2.45 more likely (OR = 2.45, 95% CI = 1.01 to 5.93, p = 0.050) of low weight-for-age and 0.38 chance of excess weight-for-age (OR = 0.38, 95% CI = 0.04 to 3.17, p = 0.38), than children of non-depressed mothers, but this association presented level of significance greater than 5%. After adjustment for birth weight, environmental conditions, possession of utensils, prematurity, maternal age and maternal education the association between depression and nutritional status was not statistically significant (OR = 2.39, 95% CI = 0.74 to 7, 71, p-value> 0.05). CONCLUSION: The DPP was not associated with child nutritional status.
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Contribuições da psicoterapia breve pais-bebê para a conjugalidade e para a parentalidade em contexto de depressão pós-parto / Contributions of a brief parent-infant psychotherapy to conjugality and parenthood in the context of postpartum depression

Frizzo, Giana Bitencourt January 2008 (has links)
O presente estudo investigou a conjugalidade e a parentalidade durante uma psicoterapia breve pais-bebê, em famílias em que a mãe apresentava depressão pós-parto. Participaram do estudo duas famílias com mães deprimidas, com base no Inventário Beck de Depressão e em uma entrevista diagnóstica. Os pais não apresentavam depressão. Foi utilizado um delineamento de estudo de casos, a fim de se analisar o processo de mudança ao longo de três momentos da psicoterapia: entrevistas iniciais, sessões de psicoterapia e avaliação final. Ao todo foram realizados 14 encontros com a primeira família atendida e 18 com a segunda. Todos os encontros foram filmados e transcritos para fins de análise, que foi baseada em duas categorias: conjugalidade e parentalidade. Os resultados revelaram que a conjugalidade e a parentalidade estavam sendo experienciadas com dificuldades pelas famílias atendidas. No entanto, isso não se traduziu necessariamente em interações disfuncionais entre a mãe e o bebê. Apesar das particularidades de cada família atendida, os resultados da psicoterapia foram bastante positivos, com relatos de mudanças tanto na conjugalidade como na parentalidade, já a partir da quarta sessão de psicoterapia. Nos dois casos também se observou que eventos significativos na história de vida das mães estavam intimamente relacionadas com as dificuldades após o nascimento do bebê, reforçando a importância de se considerar fatores relacionais durante o tratamento de mães deprimidas. As avaliações que se seguiram após a psicoterapia não revelaram depressão nas mães. A participação do pai na psicoterapia se mostrou muito relevante para a melhora de suas esposas, refletindo num aumento da satisfação conjugal. Além disso, ao se intervir durante um momento de crise na família, como a depressão após o nascimento de um filho, é possível evitar que padrões interativos disfuncionais sejam cristalizados. Discute-se o papel dos aspectos relacionais envolvidos na depressão, bem como a adequação da psicoterapia pais-bebê como um dos tratamentos possíveis para a depressão pós-parto. / The present study investigated conjugality and parenthood during a brief parent-infant psychotherapy, in families in which the mother had postpartum depression. Two families with depressed mothers participated in the study. Postpartum depression was assessed according to the Beck Depression Inventory and a diagnostic interview. The fathers didn’t have depression. A case-study design was used, in order to analyze the process of change in three moments of the psychotherapy: the initial interviews, the psychotherapy sessions and the final evaluation. The total number of meetings was 14 with the first family and 18 with the second. All meetings were filmed and transcribed in order to be analyzed, based on two categories: conjugality and parenthood. The results showed that conjugality and parenthood were being experienced with difficulties by the two families. However, did not result necessarily in dysfunctional interactions between the mother and the baby. Despite the particularities of each family, the results of the psychotherapy were very positive, with report of changes in both conjugality and parenthood from the forth session onwards. In both cases it was also observed that significant events in the mothers’ life history were intimately related to difficulties after child birth, reinforcing the importance of relational factors during the treatment of depressed mothers. The evaluations that were made after the psychotherapy did not show depression in the mothers. The fathers´ participation in psychotherapy seemed to be very relevant to theirs wives´ improvement, reflecting an increased marital satisfaction. Moreover, when intervening in a moment of crisis in the family, such as depression after childbirth, it is possible to avoid that dysfunctional interactional patterns be crystallized. The role of relational aspects involved in depression is discussed, as well as the adequacy of parent-infant psychotherapy as one of the possible treatments for postpartum depression.
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ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO MATERNA E ÍNDICES DE RISCO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL / ANALYSIS OF THE RELATIONSHIP BETWEEN MATERNAL DEPRESSION AND INDICES OF RISK TO CHILD DEVELOPMENT

Carlesso, Janaína Pereira Pretto 28 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study examined the possible relationship between maternal depressive states and changes in levels of risk to child development, in a sample of mothers of babies born in medium-sized city and around the central region of Rio Grande do Sul (RS). The survey was conducted in University Hospital in which the children were newborn hearing screening in the period from March to May 2010, with the mother-infant dyads. In the data collection was used a structured interview on socioeconomic, demographic, obstetric and psychosocial and experience of motherhood. To investigate the maternal depressed mood was used Beck Depression Inventory (BDI). In the evaluation of the babies was done filming the interaction of mother-infant dyad and implementation of Clinical Indicators of Risk for child development (IRDIs).Most mothers in this study was not suffering from depression, and low socioeconomic status and non - planned birth were the most common risk factors for the onset of depression in the postpartum period. The analysis showed that a higher proportion of babies with IRDIs altered when levels of maternal depression are elevated in the postpartum period and may adversely affect the interaction of mother-infant and mainly reflected as a risk factor for child development. The presence of social support, especially fellow and no difficulties in forming the maternal experience are variables significantly associated with absence of risk for child development. Therefore, not only the presence or absence of depression, but factors such family support and maternal role constitution are the most important factors for the full development of the baby. This paper suggests the need for an interface between psychology, speech pathology and other health professionals in monitoring the postpartum period in order to minimize the consequences of postpartum depression and help the mother-baby when the parental role are not going so good enough. / Este estudo analisou as possíveis relações entre estados depressivos maternos e alterações nos índices de risco ao desenvolvimento infantil, em uma amostra de mães de bebês nascidos em cidade de porte médio e arredores, da região central do Rio Grande do Sul (RS). A pesquisa foi realizada em Hospital Escola no qual as crianças realizavam triagem auditiva neonatal, no período de março a maio de 2010, com as díades mães- bebê. Na coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista sobre informações socioeconômicas, demográficas, obstétricas e psicossociais e a respeito da constituição da experiência da maternidade. Para investigar o estado depressivo materno foi aplicado o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Na avaliação dos bebês, foi realizada uma filmagem da interação da díade mãe-bebê e aplicação dos Indicadores Clínicos de Risco para o desenvolvimento infantil (IRDIs). A maioria das mães desse estudo não estava acometida de depressão, sendo que o baixo nível socioeconômico e a não - planejamento da gestação foram os fatores de risco mais frequentes, para o aparecimento da depressão no período pós-parto. A análise realizada apontou que há maior proporção de bebês com índices de desenvolvimento ausentes, quando os níveis de depressão materna são elevados no período pós-parto. Este resultado confirma que a depressão pós-parto pode ter implicações negativas na interação da díade mãebebê e principalmente repercutir como um fator de risco ao desenvolvimento infantil. A presença de suporte social, sobretudo do companheiro e a ausência de dificuldades na constituição da experiência da maternidade apresentaram-se como variáveis estatisticamente associadas à ausência de risco ao desenvolvimento infantil. Portanto, não apenas a presença ou ausência de depressão, mas o apoio familiar e a possibilidade de ocupar função materna são os fatores mais importantes para o pleno desenvolvimento do bebê. O trabalho sugere a necessidade de uma abordagem de interface entre Psicologia, Fonoaudiologia e demais profissionais da saúde no acompanhamento do período pós-parto com o objetivo de minimizar as conseqüências da depressão pós-parto e de auxiliar a díade mãe-bebê quando as funções parentais não estão acontecendo de modo suficientemente bom.
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Depressão pós-parto e estado nutricional infantil no segundo mês de vida / Postpartum depression and child nutritional status in the second month of life

Ethel Cristina Souza Santos 07 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: As chances de adoecer e de mortalidade são maiores, em crianças com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão pós-parto (DPP), a ausência de suporte social. No entanto, são poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinação do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relação entre depressão no pós-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo mês de vida. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianças aos dois meses de vida (média= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, médias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas às informações da nova curva de referência WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianças com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianças com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informações referentes à DPP foram obtidas por meio da aplicação da versão em português do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As análises das associações entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regressão logística multinomial, mediante estimativas de razões de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z médios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalência de depressão foi de 27,6%. Nas análises brutas, filhos de mães deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mães não deprimidas, porém esta associação apresentou nível de significância maior que 5%. Após ajuste pelo peso ao nascer, condições ambientais, posse de utensílios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associação entre depressão e estado nutricional infantil não apresentou significância estatística (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSÃO: A DPP não foi associada ao estado nutricional infantil. / INTRODUCTION: The chances of illness and mortality are higher in children with nutritional status (NS) inadequate in the first months of life. Risk factors for EN inadequate maternal include the psychosocial aspects, such as anxiety, postpartum depression (PPD), the lack of social support. However, few studies on the role of these factors in determining child EN and its controversial results. OBJECTIVE: To investigate the relationship between postpartum depression and inadequate nutritional status in the second month of life. METHODS: This is a cross-sectional study with 466 children at two months of life (mean = 65 days, SD = 0.5) derived from basic health units in the municipality of Rio de Janeiro, conducted between June 2005 and December 2009. To make the outcome, mean weight-for- age z scores were expressed as compared with information from new reference WHO (2006) for children under five years. Were classified as inadequate nutritional status of children with z scores below -2, underweight-for-age, and children with z scores above +2, excess weight- for-age. Information regarding the DPP were obtained by applying the version in Portuguese of the EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). Analyses of associations between the DPP and the outcomes were verified via multinomial logistic regression models, estimated by odds ratios (OR) and its unadjusted and adjusted confidence intervals of 95% (IC 95). RESULTS: The sample was -0.22 z-scores for the average weight for age, 4.51% (n = 21) had lower weight-for-age and 1.72% (n = 8) of overweight -for-age. The prevalence of depression was 27.6%. In crude analyzes, children of depressed mothers had 2.45 more likely (OR = 2.45, 95% CI = 1.01 to 5.93, p = 0.050) of low weight-for-age and 0.38 chance of excess weight-for-age (OR = 0.38, 95% CI = 0.04 to 3.17, p = 0.38), than children of non-depressed mothers, but this association presented level of significance greater than 5%. After adjustment for birth weight, environmental conditions, possession of utensils, prematurity, maternal age and maternal education the association between depression and nutritional status was not statistically significant (OR = 2.39, 95% CI = 0.74 to 7, 71, p-value> 0.05). CONCLUSION: The DPP was not associated with child nutritional status.
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Contribuições da psicoterapia breve pais-bebê para a conjugalidade e para a parentalidade em contexto de depressão pós-parto / Contributions of a brief parent-infant psychotherapy to conjugality and parenthood in the context of postpartum depression

Frizzo, Giana Bitencourt January 2008 (has links)
O presente estudo investigou a conjugalidade e a parentalidade durante uma psicoterapia breve pais-bebê, em famílias em que a mãe apresentava depressão pós-parto. Participaram do estudo duas famílias com mães deprimidas, com base no Inventário Beck de Depressão e em uma entrevista diagnóstica. Os pais não apresentavam depressão. Foi utilizado um delineamento de estudo de casos, a fim de se analisar o processo de mudança ao longo de três momentos da psicoterapia: entrevistas iniciais, sessões de psicoterapia e avaliação final. Ao todo foram realizados 14 encontros com a primeira família atendida e 18 com a segunda. Todos os encontros foram filmados e transcritos para fins de análise, que foi baseada em duas categorias: conjugalidade e parentalidade. Os resultados revelaram que a conjugalidade e a parentalidade estavam sendo experienciadas com dificuldades pelas famílias atendidas. No entanto, isso não se traduziu necessariamente em interações disfuncionais entre a mãe e o bebê. Apesar das particularidades de cada família atendida, os resultados da psicoterapia foram bastante positivos, com relatos de mudanças tanto na conjugalidade como na parentalidade, já a partir da quarta sessão de psicoterapia. Nos dois casos também se observou que eventos significativos na história de vida das mães estavam intimamente relacionadas com as dificuldades após o nascimento do bebê, reforçando a importância de se considerar fatores relacionais durante o tratamento de mães deprimidas. As avaliações que se seguiram após a psicoterapia não revelaram depressão nas mães. A participação do pai na psicoterapia se mostrou muito relevante para a melhora de suas esposas, refletindo num aumento da satisfação conjugal. Além disso, ao se intervir durante um momento de crise na família, como a depressão após o nascimento de um filho, é possível evitar que padrões interativos disfuncionais sejam cristalizados. Discute-se o papel dos aspectos relacionais envolvidos na depressão, bem como a adequação da psicoterapia pais-bebê como um dos tratamentos possíveis para a depressão pós-parto. / The present study investigated conjugality and parenthood during a brief parent-infant psychotherapy, in families in which the mother had postpartum depression. Two families with depressed mothers participated in the study. Postpartum depression was assessed according to the Beck Depression Inventory and a diagnostic interview. The fathers didn’t have depression. A case-study design was used, in order to analyze the process of change in three moments of the psychotherapy: the initial interviews, the psychotherapy sessions and the final evaluation. The total number of meetings was 14 with the first family and 18 with the second. All meetings were filmed and transcribed in order to be analyzed, based on two categories: conjugality and parenthood. The results showed that conjugality and parenthood were being experienced with difficulties by the two families. However, did not result necessarily in dysfunctional interactions between the mother and the baby. Despite the particularities of each family, the results of the psychotherapy were very positive, with report of changes in both conjugality and parenthood from the forth session onwards. In both cases it was also observed that significant events in the mothers’ life history were intimately related to difficulties after child birth, reinforcing the importance of relational factors during the treatment of depressed mothers. The evaluations that were made after the psychotherapy did not show depression in the mothers. The fathers´ participation in psychotherapy seemed to be very relevant to theirs wives´ improvement, reflecting an increased marital satisfaction. Moreover, when intervening in a moment of crisis in the family, such as depression after childbirth, it is possible to avoid that dysfunctional interactional patterns be crystallized. The role of relational aspects involved in depression is discussed, as well as the adequacy of parent-infant psychotherapy as one of the possible treatments for postpartum depression.
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Fatores associados a transtornos psiquiátricos no pós-parto

Kerber, Suzi Roseli January 2008 (has links)
OBJETIVO: Esta dissertação tem por objetivo apresentar o estudo da associação entre transtornos psiquiátricos pós-parto e fatores demográficos, psicossociais e relacionados à gestação e parto em uma amostra de base populacional de um bairro de Porto Alegre. MÉTODO: O estudo envolveu todas as mães de crianças nascidas em hospital público no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, de novembro de 1998 a dezembro de 1999. As famílias foram estudadas quando os bebês completaram quatro meses de idade. A saúde mental das mães e pais foi avaliada pelo Self Report Questionnaire (SRQ) e por entrevistas semi-estruturadas individuais e do casal. A Escala Avaliação Global do Funcionamento Relacional (GARF) do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) foi usada para aferir a qualidade do relacionamento do casal, do relacionamento materno com sua família de origem, com a família paterna e com a rede social. Para os outros fatores foram feitas perguntas diretas à mãe e ao pai da criança. RESULTADOS: Segundo a escala SRQ 34,45% das 148 mulheres entrevistadas apresentaram suspeita de transtorno psiquiátrico, sendo que a avaliação clínica feita por dois profissionais de saude mental que avaliavam independentemente utilizando os critérios diagnósticos do DSM-IV indicou um percentual de 54%. Sessenta e dois por cento das mulheres coabitavam com companheiro, sendo que estes também foram entrevistados. Dos 118 pais, 25,4% apresentaram suspeita de transtorno psiquiátrico, segundo a escala SRQ. Nesta população, o fato de coabitar ou não com companheiro não esteve associado com transtorno mental. Nesta pesquisa, na análise de regressão logística estudando a totalidade do grupo de mulheres os fatores que se mostraram relacionados com o desfecho (SRQ igual ou superior a sete ) foram a baixa renda familiar (p=0,017) e a presença de transtorno psiquiátrico materno no passado (p=0,043). Na regressão logística feita exclusivamente com as mulheres que viviam com companheiro, apenas a má qualidade da relação do casal (notas de 1 a 3 pela escala GARF) esteve associada à presença de transtornos psiquiátricos quatro meses após o parto (OR=7,34, p=0,001). CONCLUSÃO: Este estudo reforça a necessidade de verificar a presença de transtornos psiquiátricos da mãe nas consultas de puericultura, introduz dados sobre o pai e, especialmente, sobre a importância de avaliar rotineiramente a relação conjugal. / OBJECTIVE: To study the association between suspicion of psychiatric disorder and demographic, psychosocial factors, as well as those related to pregnancy and delivery, in a population-based sample of women from a circumscribed neighborhood in Porto Alegre. METHOD: This study included the mothers of all the children born in public hospitals in Vila Jardim, a district of Porto Alegre, Brazil, from November 1998 through December 1999. Families were assessed when infants were 4 months of age. Parents’ mental health was assessed using the Self-Report Questionnaire (SRQ) and individual and couple semi-structured interviews. The DSM-IV Global Assessment of Relational Functioning Scale was used to measure quality of couple relationship, of maternal relationship with the mother's family of origin, with paternal family and with social network. As to other factors, direct questions were asked to the child’s parents. RESULTS: According to the SRQ scale, 34.45% of all 148 interviewed women had suspicion of psychiatric disorder. The clinical assessment by two mental health professionals independently using DSM-IV criteria revealed a percentage of 54%. Sixty-two percent of women lived with partners, who were also interviewed. Of the 118 fathers, 25.4% had suspicion of psychiatric disorder, according to the SRQ scale. In this population, the fact of living or not with a partner was not associated with mental disorder. Analysis by logistic regression of the total group of women showed that factors associated with the main outcome (SRQ equal or higher than 7) were low family income (p = 0.017) and presence of previous maternal psychiatric disorder (p = 0.043). Logistic regression including only women living with a partner showed that poor marital relationship was associated with presence of psychiatric disorder, 4 months after delivery (OR = 7.34 p = 0.001). CONCLUSION: This study reinforces the need of investigating presence of maternal psychiatric disorder during childcare, introduces data on the father and especially on the importance of a routine assessment of the marital relationship.
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Revisão sistemática dos parâmetros metodológicos utilizados nos artigos científicos sobre os intrumentos de pesquisa e o tempo relacionados a triagem, diagnóstico e avaliação da depressão pós-parto

MORAES, Gustavo Paranhos de Albuquerque 25 May 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-01T19:18:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Mestrado.pdf: 2528294 bytes, checksum: 69ec2d4350eed1f6344f027d79b47ebb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-01T19:18:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Mestrado.pdf: 2528294 bytes, checksum: 69ec2d4350eed1f6344f027d79b47ebb (MD5) Previous issue date: 2015-05-25 / Os períodos de gestação e puerpério nem sempre são marcados por alegrias e realizações. É exatamente nesta fase que muitas mulheres experimentam alterações importantes do humor e/ou ansiedade, sendo o pós-parto o período de maior vulnerabilidade para o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Apesar de ser hoje uma das condições clínicas mais estudadas da psiquiatria e de ser bastante conhecida na prática clínica, a depressão pós-parto ainda não apresenta consensos conceituais e metodológicos importantes para um maior grau de confiabilidade no diagnóstico e na comparação de dados de pesquisas. Assim, esta pesquisa busca minimizar a carência de uniformização e consenso a respeito deste tema tão relevante. Este estudo corresponde a uma revisão sistemática descritiva, no qual foram utilizados três bancos de dados: PubMed/MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em ciências da saúde (LILACS) e foram incluídos os artigos originais em língua inglesa, nos últimos 5 anos até 30 de junho de 2014, em humanos do sexo feminino. Foram excluídos os artigos não originais, os artigos de revisão e os relatos ou séries de casos. Após a exclusão dos artigos não pertinentes, restaram 356 que foram avaliados por dois revisores e apenas 154 artigos preencheram os critérios de inclusão. O resultado evidencia uma grande heterogeneidade nos instrumentos de pesquisa, com 38 instrumentos de triagem, diagnóstico e avaliação distintos. A verificação do instrumento principal dos estudos, registra uma predominância do Edimburg Depression Postpatum Scale (EPDS) em cerca de 65% dos artigos, apresentando pontos de corte com uma variação total de 7 a 20 e predominância entre 12 e 13. Quanto ao tempo, verifica-se que a maior parte das aferições dos instrumentos foram realizadas no primeiro trimestre do puerpério (45%), contudo foram grandes os percentuais de registros fora deste período, 43% acima de 3 meses do puerpério e 12% durante a gestação. Em relação aos períodos com maior prevalência de casos após o nascimento, constata-se que 65% encontra-se nos primeiros 3 meses após o parto e 35% após os 3 meses. Desta forma, apesar de se averiguar uma heterogeneidade significativa entre os estudos, há uma predominância do EPDS como método de triagem mais utilizado. Já em relação ao tempo, os resultados indicam que ele está muito além do que atualmente é preconizado nos manuais diagnósticos, com episódios depressivos desde a gestação até o período de um ano após o parto, relacionando-se ao nascimento do filho. Os resultados deste estudo ajudam a diminuir as discordâncias metodológicas e conceituais sobre as depressões relacionadas ao parto e podem embasar políticas em saúde para melhorar as estratégias na busca de um diagnóstico mais preciso e precoce e, desta forma, ajudar na prevenção e assistência às mães acometidas por essa enfermidade. / Periods of pregnancy and postpartum are not always marked by joys and achievements. It is precisely at this stage that many women experience major changes of mood and / or anxiety, and the postpartum period has the greatest vulnerability to the onset of psychiatric disorders. Although it is now one of the most studied clinical conditions of psychiatry and being well known in clinical practice, the postpartum depression still does not present conceptual and methodological consensus important for a greater degree of reliability in the diagnosis and the data comparison of survey. Therefore, this research seeks to minimize the lack of standardization and consensus on this issue as relevant. This study represents a descriptive systematic review, in which was used three databases: PubMed / MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and original articles were included in English in the last five years until June 30, 2014, in human females. Non-original articles, review articles and reports or case series were excluded. After exclusion of irrelevant articles, remaining 356 that were evaluated by two reviewers and only 154 articles met the inclusion criteria. The result shows a great heterogeneity in research tools, with 38 screening tools, diagnostic and distinct evaluation. Verification of the main instrument of the studies, reports a prevalence of Edimburg Depression Postpatum Scale (EPDS) in about 65% of the articles, with cutoff points with a total variation 7-20 and prevalence between 12 and 13. As for the time, it appears that most of the instruments measurements were carried out in the first quarter of the puerperium (45%), however, were large percentage of the records outside of this period, 43% over 3 months postpartum and 12% during pregnancy. For periods with higher prevalence of cases after birth, it appears that 65% is the first 3 months after delivery and 35% after 3 months. Thus, although to ascertain significant heterogeneity between studies, there is a predominance of the EPDS as the most used screening method. In relation to time, the results indicate that it is far beyond what is currently recommended in the diagnostic manual, with depressive episodes from pregnancy to one year after delivery, relating to the birth of the child. The results of this study help to decrease the methodological and conceptual disagreements over the depressions related to childbirth and can to base health policies to improve the strategies in the search for a more accurate diagnosis and early and thus help prevent and assistance to affected mothers by this disease.
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Efeitos neurocognitivos e comportamentais da estimulação magnética transcraniana em puérperas com depressão pós-parto / Neurocognitive and behavioral effects of transcranial magnetic stimulation in puerperal patients with postpartum depression

Martin Luiz Myczkowski 09 September 2009 (has links)
A depressão pós-parto (DPP), tal como o episódio depressivo maior, é uma manifestação psiquiátrica comum, caracterizada pela presença de alterações de humor, cognitivas, comportamentais, psicomotoras e vegetativas. Afeta a qualidade da interação mãe-bebê prejudicando a responsividade materna o que pode repercurtir negativamente na manutenção salutar do desenvolvimento da criança. Esta manifestação apresenta prevalência estimada entre 10 e 20%, considerando as mulheres que desenvolvem sintomas nas primeiras semanas depois do parto. As opções de tratamento incluem drogas antidepressivas e eletroconvulsoterapia (com anestesia). Porém, como ambas terapêuticas envolvem abordagens farmacológicas, há contra-indicação devido à toxidade que impediria a amamentação. Entretanto, existe uma preocupação sobre como garantir a eficácia do tratamento sem prejudicar o bebê. A Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr), por ser uma técnica já consagrada quanto a eficácia antidepressiva, não toxicológica, indolor, não invasiva e bem tolerada para estimular o cérebro, parece ser uma boa alternativa de tratamento. Nos quadros depressivos em geral, são observados prejuízos substanciais a várias funções cognitivas cujas alterações cognitivas apresentadas são, em grande parte, semelhantes àquelas relacionadas a alterações do funcionamento do córtex pré-frontal. A função executiva é um dos principais domínios cognitivos afetados nos transtornos depressivos, geralmente avaliada por testes como Trail Making e o teste de Stroop. A presença de depressão em pacientes puerperais parece intensificar as alterações cognitivas, especialmente as funções associadas ao lobo frontal, além do que, também prejudicam o comportamento causando danos no funcionamento social global. No presente estudo, randomizado, controlado e duplo-cego, investigaram-se os possíveis efeitos da EMTr no funcionamento cognitivo e sua repercussão comportamental: Estimulação Magnética Transcraniana de repetição (EMTr) aplicada ao córtex prefrontal dorsolateral esquerdo (CPFDLE). Uma amostra inicial de dez pacientes com DPP foram distribuídos em dois grupos. Sete participantes de um dos grupos receberam EMTr ativa e três, do grupo controle, EMTr placebo. Os parâmetros utilizados na EMTr foram: freqüência de 5 Hz, intensidade de 120% do limiar motor, em intervalos de 10 segundos ligado e 20 segundos desligado, com 25 séries por dia (2500 pulsos), durante 20 dias (quatro semanas) com dois dias de pausa semanal. Os pacientes e os avaliadores eram cegos ao tipo de tratamento de cada grupo. A avaliação neuropsicológica se deu através de testes cognitivos relacionados às funções prejudicadas em quadros depressivos e com a área estimulada (CPFDLE). Foram também aplicadas as escalas de Adequação Social (EAS) de Weissmann e Bothwell para avaliar o comportamento funcional social global, de depressão de Hamilton, 17 itens, e de depressão pós-parto de Edinburgh. As avaliações foram realizadas em três momentos: antes do início do tratamento (T0), após 4 semanas (T2) e após 6 semanas (T3). Como principais resultados foram observadas: melhora significativa no quadro depressivo ao longo do tratamento e um melhor ajustamento comportamental no funcionamento social global geral, especialmente no contexto das relações familiares; ausência de efeitos negativos em todos os testes cognitivos após o tratamento com EMTr; desempenho superior do grupo EMTr ativa em comparação com o grupo EMTr placebo, principalmente no teste de Rey auditory Verbal Learning (RAVLT) evocação pós-interferência e tardia pós-trinta minutos, no teste Trail Making Parte A e no teste de Stroop Cores. Além disso, o melhor desempenho cognitivo observado no grupo EMTr ativa viii comparado ao grupo EMTr placebo, entre T0 e T4, foi mantido na semana 6 (T6) e por vezes até melhorou sutilmente, indicando que o efeito da estimulação mantém-se estável por, pelo menos 2 semanas após o término do tratamento. Discutem-se como possíveis fatores para esses resultados: ação local da EMTr, alteração dos níveis de alguns neurotransmissores como dopamina e serotonina, relação com a melhoria do quadro depressivo e possível efeito de aprendizado pela repetição em curto período de tempo entre as testagens. Concluí-se que, baseados em uma amostra de apenas 10 pacientes, a EMTr, no que diz respeito aos efeitos antidepressivos, no comportamento frente ao funcionamento social global e às funções cognitivas, não produziu efeitos negativos e sim, produziu alguns efeitos positivos. Esta melhora é de fundamental importância, para o bem estar da mãe e conseqüentemente para o desenvolvimento neuropsicomotor, afetivo e comportamental do bebê. Isto trará desdobramentos que poderão perdurar por toda uma vida para esta criança. Além disto, a segurança da EMT, já amplamente comprovada em outros estudos, poderá, em um futuro próximo, torná-la terapêutica de primeira escolha para este grupo de pacientes. / The postpartum depression (PPD) as the major depressive episode is a common psychiatric manifestation, characterized by the presence of mood, cognitive, behavioral, psychomotor and vegetative changes. It affects the quality of mother-infant interaction jeopardizing the maternal responsiveness, which may adversely affect the maintenance of a healthy development of children. This event presents the estimated dominance between 10 and 20%, taking into account women who develop symptoms in the first weeks after delivery. Treatment options include antidepressant drugs and electroconvulsive therapy (with anesthetic). However, as both treatments involve pharmacological approaches, there is counter-indication because of toxicity that would preclude breastfeeding. Nevertheless, there is concern about the efficiency of the treatment without causing any harm to the baby. The repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS), as it is a technique already established for antidepressant efficacy, non-toxic, painless, non-invasive and well-tolerated to stimulate the brain, it seems to be a good alternative for treatment. For general depressive conditions, substantial damages have been noticed to several cognitive functions, in which the presented cognitive changes are, in large part, similar to those related to changes in the functioning of the pre-frontal cortex (PFC). The executive function is one of the major cognitive domains affected in depressive disorders, usually assessed by tests such as Trail Making and Stroop test. The presence of depression in puerperal patients seems to strengthen cognitive changes; especially those associated to frontal lobe functions, in addition to that, it also affects the behavior causing harm to the overall social functioning. In this study, randomized, controlled and double-blind, possible effects of rTMS in the cognitive functioning and its behavioral effect were assessed: Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) applied to left-dorsum-lateral-prefrontal-cortex (LDLPC). An initial sample of ten patients with PPD was divided into two groups. Firstly, seven participants in one of the groups received active rTMS and, three, of the control group, placebo rTMS. The parameters used in rTMS were: frequency of 5 Hz, intensity of 120% of the motor threshold, at intervals of 10 seconds on and 20 seconds off, with 25 sets per day (2500 pulses), during 20 days (four weeks) with two days of rest per week. Patients and evaluators were blinded to the type of treatment for each group. The neuropsychological assessment was carried out by means of cognitive tests related to impaired functions in depressive conditions and with the stimulated area (LDLPC). Social Adjustment Scal (SAS-SR) of Weissmann & Bothwell was also applied to assess the overall social functional behavior, of Hamilton depression, 17 items, and Edinburg postpartum depression. Evaluations were performed on three occasions: before starting the treatment (T0), after 4 weeks (T2) and after 6 weeks (T3). The main results were: significant improvement regarding the depression condition throughout the treatment and a better behavioral adjustment in the general overall social functioning, especially in the context of family relationships, lack of negative effects on all cognitive tests after treatment with rTMS; superior performance of the active rTMS group compared to the placebo rTMS group, especially in the Rey Auditory Verbal Learning Test (RAVLT) post-interference and late evocation after thirty minutes in the Trail Making Test - Part A and the Colors - Stroop Test. Further, the best cognitive performance was observed in the active rTMS group compared to placebo rTMS group, between T0 and T4, was maintained at week 6 (T6) and sometimes even improved slightly, indicating that the effect of the stimulation remains stable by at least 2 x weeks after the end of the treatment. It has been discussed as possible factors for these results: local rTMS action, change in the levels of some neurotransmitters such as dopamine and serotonin, relationship with the improvement of the depressive condition and possible learning effect by repetition within a short period of time between tests. Ergo, based on a sample of only 10 patients, the rTMS, regarding antidepressant effects, the behavior compared to the overall social functioning and cognitive functions, it did not yield negative effects, however it rendered some positive effects. This improvement is of primary importance for the welfare of the mother hence to the babys neuro-psychomotor, emotional and behavioral development. This will bring further outcomes that may last for the whole life for this child. In addition, the safety of TMS, which has been already proven in other researches, may, in the near future, make it a first-choice therapy for this group of patients

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