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A vontade de incluir : "Regime de verdade", recomposição das práticas e estratégias de apropriação a partir de um dispositivo de inclusão escolar em fortaleza / The will to inclusion : “Regime of truth“, recomposition of practices and strategies of apropriation of a dispositif of school inclusion in Fortaleza (Brazil) / La volonté d’inclure : “Régime de vérité“, recomposition des pratiques et stratégies d’appropriation dans un dispositif d’inclusion scolaire à Fortaleza (Brésil)Lavergne, Rémi 10 July 2009 (has links)
Les enseignants d’une école publique de Fortaleza (Nordeste du Brésil), accompagnés en cela par un groupe de recherche universitaire, tentent de mettre en acte le principe de l’inclusion scolaire généralisée à tous les enfants en difficulté ou en situation de handicap, tel qu’il est garanti par le cadre législatif brésilien en charge de la mise en oeuvre de la nouvelle politique scolaire énoncée en 1988 par la dernière Constitution Fédérale de ce pays. Dans un premier temps, à travers une rapide histoire de l’école publique et de l’éducation spécialisée au Brésil, ainsi que d’une révision de littérature détaillée sur l’inclusion, il s’agit de mettre en évidence la toile de fond sur laquelle se détache cette action de formation continue dans une perspective inclusive. Dans un second temps, en s’appuyant sur l’oeuvre de Michel Foucault et, complémentairement, sur les réflexions de certains sociologues (Weber, Bourdieu, etc.), une ethnographie de cet accompagnement pédagogique, durant plus de deux ans, va montrer combien une action de formation à visée inclusive constitue une stratégie politique et, par conséquent, n’échappe pas aux relations de domination qui se rencontre dans quelque type de formation que ce soit, y compris de type “traditionnel“ qui paraît, soudain, condamnable. Dans un troisième temps, il s’agit de montrer comment certains “régimes de vérité“, certaines techniques disciplinaires et “technologies de soi“, qui traversent cette formation continue, contribuent à la production d’une multiplicité de savoirs et d’effets de subjectivation qui vont permettre l’émergence de sujets particuliers, qui se définissent en fonction de ce qu’ils ont retiré de cette expérience et en fonction du positionnement qu’ils ont adopté vis-à-vis d’elle. / Monitored in their pedagogical activities by a group of University researchers, the teachers of a public school in Fortaleza try to practice the principle of a generalized school inclusion to all children with special needs, such as is guaranteed by the Brazilian Constitution of 1988. In the first part of the study, through a brief account of both, the public school and special education in Brazil, as well as a careful bibliographical review about inclusion, it is presented the sociopolitical basis on which such an action of continuous formation for inclusion takes place. In the second part, based on the works of Michel Foucault and, complementarily, on the studies of classical sociologists (Weber, Bourdieu, etc.), an etnography of the pedagogical formation, which lasted more than two years, will show how a process of formation with the aim of inclusion constitutes in a political strategy. Therefore, it does not escape from the relations of domination that can be found in any other kind of the so-called “traditional” formation which, in the inclusion environment, is so condemned. In the third part, the study demonstrates how certain “regimes of truth”, disciplinary techniques, and “technologies of self”, which permeates all along the continuous formation, contribute to a production of multiple knowledge and effects of subjectivation that will allow the emergency of unique subjects that define themselves in function of what they took from that experience or in function of the positioning they adopted in regards to it.
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A vontade de incluir: regime de verdade, recomposiÃÃo das prÃticas e estratÃgias de apropriaÃÃo a partir de um dispositivo de inclusÃo escolar em Fortaleza / Regime of truth: recomposition of practices and strategies of apropriation of a dispositif of school inclusion in Ffortaleza (Brazil)RÃmi Fernand Lavergne 10 July 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Monitored in their pedagogical activities by a group of University researchers, the teachers of a public school in Fortaleza try to practice the principle of a generalized school inclusion to all children with special needs, such as is guaranteed by the Brazilian Constitution of 1988. In the first part of the study, through a brief account of both, the public school and special education in Brazil, as well as a careful bibliographical review about inclusion, it is presented the sociopolitical basis on which such an action of continuous formation for inclusion takes place. In the second part, based on the works of Michel Foucault and, complementarily, on the studies of classical sociologists (Weber, Bourdieu, etc.), an etnography of the pedagogical formation, which lasted more than two years, will show how a process of formation with the aim of inclusion constitutes in a political strategy. Therefore, it does not escape from the relations of domination that can be found in any other kind of the so-called âtraditionalâ formation which, in the inclusion environment, is so condemned. In the third part, the study demonstrates how certain âregimes of truthâ, disciplinary techniques, and âtechnologies of selfâ, which permeates all along the continuous formation, contribute to a production of multiple knowledge and effects of subjectivation that will allow the emergency of unique subjects that define themselves in function of what they took from that experience or in function of the positioning they adopted in regards to it. / Os docentes de uma escola pÃblica de Fortaleza acompanhados em suas atividades pedagÃgicas por um grupo de pesquisa universitÃria, tentam colocar em prÃtica o princÃpio de inclusÃo escolar generalizada a todas as crianÃas em dificuldade ou com deficiÃncia, tal como à garantido pelo quadro legislativo brasileiro encarregado da execuÃÃo da nova polÃtica escolar enunciada em 1988 pela Ãltima ConstituiÃÃo Federal deste paÃs. Em um primeiro tempo, atravÃs duma rÃpida histÃria da escola pÃblica e da educaÃÃo especial no Brasil, assim como de uma cuidadosa revisÃo de literatura sobre a inclusÃo, trata-se de evidenciar o pano de fundo sociopolÃtico sobre o qual se destaca essa aÃÃo de formaÃÃo continua numa perspectiva inclusiva. Em um segundo tempo, apoiando-se sobre as obras de Michel Foucault e, complementarmente, sobre as reflexÃes de certos sociÃlogos (Weber, Bourdieu, ect.), uma etnografia desse acompanhamento pedagÃgico durante mais de dois anos, vai mostrar o quanto uma aÃÃo de formaÃÃo com vista inclusiva constitui uma estratÃgia polÃtica e, portanto, nÃo escapa Ãs relaÃÃes de dominaÃÃo que se encontra em qualquer outro tipo de formaÃÃo, inclusive de tipo âtradicionalâ e que parece, de repente, condenÃvel. Em um terceiro tempo, trata-se de mostrar como certos âregimes de verdadeâ, certas tÃcnicas disciplinares e âtecnologias do euâ, que atravessam essa formaÃÃo contÃnua, contribuam para a produÃÃo de uma multiplicidade de saberes e de efeitos de subjetivaÃÃo que vÃo permitir a emergÃncia de sujeitos particulares que se definem em funÃÃo do que eles retiraram dessa experiÃncia ou em funÃÃo do posicionamento que adotaram nela
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O discurso de materiais digitais de ensino de inglês para negócios: conflito de vozes na constituição de subjetividades do sujeito corporativo num mundo globalizado / The discourse of digital didactic materials for teaching business English: conflict of voices in the constitution of subjectivities of the corporate subject in a globalized worldMaria Inês de Oliveira Hernandez 05 March 2015 (has links)
Este estudo objetiva analisar materiais didático-digitais que acompanham livros de ensino de inglês para negócios, problematizando seus dizeres e as subjetividades produzidas para o aprendiz/futuro ou atual trabalhador do meio corporativo e sua relação com o discurso do neoliberalismo e o da globalização, os quais afetam de modo incisivo nosso momento contemporâneo. Pretendemos, sobretudo, desmistificar a representação do material pedagógico como um repositório de verdades científicas, livre de posicionamentos ideológicos, buscando promover uma atitude mais indagadora de professores e alunos frente aos materiais didáticos, em qualquer modalidade, impressos ou digitais. Interessa-nos investigar os imbricamentos discursivos, a noção de tecnologia implícita, a representação da língua inglesa e a variante do inglês sendo ensinada, dado que essas questões constituem os materiais analisados e incidem sobre as construções subjetivas. A hipótese que direciona este trabalho é a de que o discurso desses materiais digitais constrói subjetividades heterogêneas e contraditórias. Assim, o discurso que pretende inculcar um único modelo de sujeito apresenta fissuras que possibilitam momentos de resistência e de constituição de subjetividades não hegemônicas no mundo globalizado. Fundamentamos nossa análise nos conceitos da visão discursiva do sujeito (clivado e descentrado), formado no e pelo discurso (heterogêneo, polifônico, ideológico), perpassado por relações de poder (em que a resistência é constitutiva), aliando, portanto, nossa perspectiva discursiva às reflexões de Michel Foucault (1982, 1983, 1996a, 1997a, 1997b) acerca das relações de poder e saber, além da contribuição de Gilles Deleuze (1990a,b) sobre a sociedade de controle, na qual o poder é exercido de modo mais sutil e refinado, gerando uma modulação permanente do sujeito. Verificamos que o discurso pedagógico desses materiais digitais, formado a partir de dizeres hegemônicos dos discursos do neoliberalismo e da globalização, engendra um processo de subjetivação vigoroso, indicando ao sujeito como deve ser e agir no meio corporativo a fim de ser bem-sucedido. Por outro lado, esse mesmo discurso mostrou-se afetado por enunciados de práticas discursivas concorrentes, promovendo subjetividades contraditórias, mas não necessariamente em dissonância com os discursos hegemônicos. / This study aims at analyzing digital didactic materials which accompany books for teaching Business English, questioning their sayings and the subjectivities produced for the learner/future or present corporate worker and their relation to the discourses of neoliberalism and globalization, which deeply affect our contemporary moment. Most importantly, we intend to demystify the representation of the didactic material as a repository of scientific truths, free from ideological positionings, hoping to encourage teachers and students alike to be more questioning in relation to pedagogical materials, in any modality, printed or digital. We are interested in examining the articulation of discourses, the implicit notion of technology, the English language representation and the English variant that is being taught, since all these issues constitute the analyzed materials and affect the construction of subjectivities. The hypothesis which guides this work is that the discourse of these digital didactic materials constructs heterogeneous and contradictory subjectivities. Thus, the same discourse which intends to inculcate one model of subject presents ruptures which promote moments of resistance and the constitution of non-hegemonic subjectivities in the globalized world. We base our analysis on concepts of the discursive perspective, in which the subject (divided and decentered) is formed in and by discourse (heterogeneous, polyphonic, ideological), affected by power relations (in which resistance is implicit), adding to our discursive view Michel Foucaults (1982, 1983, 1996a, 1997a, 1997b) reflections about the relations between power and knowledge, besides Gilles Deleuzes (1990a,b) contribution on the society of control, in which power is exercised in a subtler and more refined way, generating a permanent modulation of the subject. We verified that the pedagogical discourse of these digital materials, formed by hegemonic sayings from the discourses of neoliberalism and globalization, engenders a vigorous process of subjectivation, indicating to the subject how he or she should be and act in the corporate environment in order to be successful. On the other hand, this same discourse revealed itself to be affected by enunciations from competing discursive practices, promoting contradictory subjectivities, but not necessarily out of tune with the hegemonic discourses.
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O discurso de materiais digitais de ensino de inglês para negócios: conflito de vozes na constituição de subjetividades do sujeito corporativo num mundo globalizado / The discourse of digital didactic materials for teaching business English: conflict of voices in the constitution of subjectivities of the corporate subject in a globalized worldHernandez, Maria Inês de Oliveira 05 March 2015 (has links)
Este estudo objetiva analisar materiais didático-digitais que acompanham livros de ensino de inglês para negócios, problematizando seus dizeres e as subjetividades produzidas para o aprendiz/futuro ou atual trabalhador do meio corporativo e sua relação com o discurso do neoliberalismo e o da globalização, os quais afetam de modo incisivo nosso momento contemporâneo. Pretendemos, sobretudo, desmistificar a representação do material pedagógico como um repositório de verdades científicas, livre de posicionamentos ideológicos, buscando promover uma atitude mais indagadora de professores e alunos frente aos materiais didáticos, em qualquer modalidade, impressos ou digitais. Interessa-nos investigar os imbricamentos discursivos, a noção de tecnologia implícita, a representação da língua inglesa e a variante do inglês sendo ensinada, dado que essas questões constituem os materiais analisados e incidem sobre as construções subjetivas. A hipótese que direciona este trabalho é a de que o discurso desses materiais digitais constrói subjetividades heterogêneas e contraditórias. Assim, o discurso que pretende inculcar um único modelo de sujeito apresenta fissuras que possibilitam momentos de resistência e de constituição de subjetividades não hegemônicas no mundo globalizado. Fundamentamos nossa análise nos conceitos da visão discursiva do sujeito (clivado e descentrado), formado no e pelo discurso (heterogêneo, polifônico, ideológico), perpassado por relações de poder (em que a resistência é constitutiva), aliando, portanto, nossa perspectiva discursiva às reflexões de Michel Foucault (1982, 1983, 1996a, 1997a, 1997b) acerca das relações de poder e saber, além da contribuição de Gilles Deleuze (1990a,b) sobre a sociedade de controle, na qual o poder é exercido de modo mais sutil e refinado, gerando uma modulação permanente do sujeito. Verificamos que o discurso pedagógico desses materiais digitais, formado a partir de dizeres hegemônicos dos discursos do neoliberalismo e da globalização, engendra um processo de subjetivação vigoroso, indicando ao sujeito como deve ser e agir no meio corporativo a fim de ser bem-sucedido. Por outro lado, esse mesmo discurso mostrou-se afetado por enunciados de práticas discursivas concorrentes, promovendo subjetividades contraditórias, mas não necessariamente em dissonância com os discursos hegemônicos. / This study aims at analyzing digital didactic materials which accompany books for teaching Business English, questioning their sayings and the subjectivities produced for the learner/future or present corporate worker and their relation to the discourses of neoliberalism and globalization, which deeply affect our contemporary moment. Most importantly, we intend to demystify the representation of the didactic material as a repository of scientific truths, free from ideological positionings, hoping to encourage teachers and students alike to be more questioning in relation to pedagogical materials, in any modality, printed or digital. We are interested in examining the articulation of discourses, the implicit notion of technology, the English language representation and the English variant that is being taught, since all these issues constitute the analyzed materials and affect the construction of subjectivities. The hypothesis which guides this work is that the discourse of these digital didactic materials constructs heterogeneous and contradictory subjectivities. Thus, the same discourse which intends to inculcate one model of subject presents ruptures which promote moments of resistance and the constitution of non-hegemonic subjectivities in the globalized world. We base our analysis on concepts of the discursive perspective, in which the subject (divided and decentered) is formed in and by discourse (heterogeneous, polyphonic, ideological), affected by power relations (in which resistance is implicit), adding to our discursive view Michel Foucaults (1982, 1983, 1996a, 1997a, 1997b) reflections about the relations between power and knowledge, besides Gilles Deleuzes (1990a,b) contribution on the society of control, in which power is exercised in a subtler and more refined way, generating a permanent modulation of the subject. We verified that the pedagogical discourse of these digital materials, formed by hegemonic sayings from the discourses of neoliberalism and globalization, engenders a vigorous process of subjectivation, indicating to the subject how he or she should be and act in the corporate environment in order to be successful. On the other hand, this same discourse revealed itself to be affected by enunciations from competing discursive practices, promoting contradictory subjectivities, but not necessarily out of tune with the hegemonic discourses.
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Visuella möten i klassrummet : Bilddidaktiska konstruktioner av kunskap och positioner i gymnasieskolan / Visual meetings in the classroom : Art didactic constructions of knowledge and positions in upper secondary schoolHysing, Mari January 2021 (has links)
Due to developments in visual technology, teachers and students are exposed to an increasing number of images in their everyday life, which also finds its way into the classroom. This study aims to contribute to further understanding of how knowledge and positions are constructed in visual meetings in the classroom by problematizing the discursive practice of visual art education in upper secondary school. The study investigates how art teachers construct positions when talking about their choices of images for teaching and what kind of knowledge thereby is constructed as valuable. The study also analyzes how art teachers and students construct positions in visual meetings in the classroom and what kind of knowledge thereby is constructed as valuable. The study is theoretically framed by theories and concepts in visual culture and Foucauldian discourse analysis. The concept visual meetings refers to how art teachers and students interact and make meaning when using images that the art teachers have chosen. The perspective of discourse analysis involves that classroom interactions are seen as expressions of knowledge and power in general and of prevailing views on visual art education in particular. Data production is carried out through ethnography, which involves interviews with two art teachers and observations of eleven lessons in visual art classes at two upper secondary schools. The results show that a dominating overall school discourse regulates how the art teachers and students are constructed as active/adult/experienced and passive/child/unexperienced subjects. One of the classroom practices is shown to prioritize position and knowledge constructions related to production of aesthetically pleasing images. The other classroom practice is shown to prioritize position and knowledge constructions related to image interpretation in terms of understanding cultures and contexts. Both classroom practices also show that despite the art teachers’ stated intentions in constructing independent and critically examining positions for the students, looking practices are formed in the classrooms that do not allow such positions for the students to any great extent. The study concludes that the dominating discourses in these two classroom practices reveal régimes of truth that regulate what kind of knowledge constructions that are valued within these two examples of visual art education.
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The Discourse of Home Recording : Accessibility, Exclusion and PowerTomaz de Carvalho, Alice 12 1900 (has links)
Ce mémoire propose une analyse critique du discours de l’enregistrement sonore à domicile (home recording). Dans la foulée des propos mettant de l’avant l’ «accessibilité» et la «démocratisation» de l’enregistrement sonore, ce mémoire analyse les relations de savoir/pouvoir produites et légitimées par le discours, ce qu’elles permettent et contraignent, autorisent et excluent. Le corpus à l’étude est issu de la presse musicale ainsi que de forums de discussion en ligne relevant de sites spécialisés. Les méthodes utilisées sont inspirées de l’approche du discours développées par Michel Foucault et de ce que Johnson et. al. (2004) appellent l’interprétation critique. L’analyse met en évidence les deux principaux sujets du discours de l’enregistrement sonore à la maison : les professionnels de l’enregistrement et les «pros» de l’enregistrement à domicile, deux groupes constitués d’hommes financièrement aisés. Les règles qui régissent l’enregistrement à domicile semblent reprendre, en les adaptant, celles régissant les studios professionnels. Ce mémoire suggère que la «démocratisation» telle qu'énoncée dans ce discours articule l'«accessibilité contemporaine» à certains savoirs et certaines technologies à des exclusions singulières – comme des femmes et des personnes de moyens limités – qui rendent ce discours possible. Être dans le vrai, dans ce discours, c’est échanger, argumenter, discuter et prescrire des façons de faire et de dire qui font des studios professionnels l’espace des normes et des légitimités.
Mots clés: enregistrement, musique, maison, domicile, studio, démocratisation, technologie, l'analyse du discours, relations de pouvoir/savoir, Michel Foucault. / This thesis proposes a critical analysis of the discourse of home recording. It aims to question home recording's will to truth by investigating what makes its statements possible, or what is the system of rules that authorize certain things to be said within the discourse. Driven by enunciations regarding home recording's "accessibility" and "democratization", this thesis analyzes the power/knowledge relations that have been produced and legitimized within the discourse, as well as what they enable and constrain, allow and exclude. Music magazines and Internet discussion forums form the corpus of this thesis. The methods used in this research are inspired by Michel Foucault's theory and method of discourse and by the approach known as critical interpretation (Johnson et al., 2004). This thesis' analysis shows that the government in home recording seems to be exerted by two main subjects: recording professionals and home recording "pros", who are overall characterized as well-off men. Moreover, the rules of home recording seem to be a replication and an adaptation to the home environment of the organizing principles of professional studios. This thesis suggests that "democratization" as enunciated and produced within and by the discourse of home recording articulates the discursive notion of a "contemporary accessibility" in terms of technology and knowledge to the exclusions – such as that of women and people of limited means – that make this discourse possible. These exclusions are legitimized through what is considered the "truth" within the discourse, as well as the norms and regulations established within it, which in turn follow the logic of the professional studio.
Keywords: home, recording, studios, democratization, technology, discourse analysis, power/knowledge relations, Michel Foucault.
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The Discourse of Home Recording : Accessibility, Exclusion and PowerTomaz de Carvalho, Alice 12 1900 (has links)
Ce mémoire propose une analyse critique du discours de l’enregistrement sonore à domicile (home recording). Dans la foulée des propos mettant de l’avant l’ «accessibilité» et la «démocratisation» de l’enregistrement sonore, ce mémoire analyse les relations de savoir/pouvoir produites et légitimées par le discours, ce qu’elles permettent et contraignent, autorisent et excluent. Le corpus à l’étude est issu de la presse musicale ainsi que de forums de discussion en ligne relevant de sites spécialisés. Les méthodes utilisées sont inspirées de l’approche du discours développées par Michel Foucault et de ce que Johnson et. al. (2004) appellent l’interprétation critique. L’analyse met en évidence les deux principaux sujets du discours de l’enregistrement sonore à la maison : les professionnels de l’enregistrement et les «pros» de l’enregistrement à domicile, deux groupes constitués d’hommes financièrement aisés. Les règles qui régissent l’enregistrement à domicile semblent reprendre, en les adaptant, celles régissant les studios professionnels. Ce mémoire suggère que la «démocratisation» telle qu'énoncée dans ce discours articule l'«accessibilité contemporaine» à certains savoirs et certaines technologies à des exclusions singulières – comme des femmes et des personnes de moyens limités – qui rendent ce discours possible. Être dans le vrai, dans ce discours, c’est échanger, argumenter, discuter et prescrire des façons de faire et de dire qui font des studios professionnels l’espace des normes et des légitimités.
Mots clés: enregistrement, musique, maison, domicile, studio, démocratisation, technologie, l'analyse du discours, relations de pouvoir/savoir, Michel Foucault. / This thesis proposes a critical analysis of the discourse of home recording. It aims to question home recording's will to truth by investigating what makes its statements possible, or what is the system of rules that authorize certain things to be said within the discourse. Driven by enunciations regarding home recording's "accessibility" and "democratization", this thesis analyzes the power/knowledge relations that have been produced and legitimized within the discourse, as well as what they enable and constrain, allow and exclude. Music magazines and Internet discussion forums form the corpus of this thesis. The methods used in this research are inspired by Michel Foucault's theory and method of discourse and by the approach known as critical interpretation (Johnson et al., 2004). This thesis' analysis shows that the government in home recording seems to be exerted by two main subjects: recording professionals and home recording "pros", who are overall characterized as well-off men. Moreover, the rules of home recording seem to be a replication and an adaptation to the home environment of the organizing principles of professional studios. This thesis suggests that "democratization" as enunciated and produced within and by the discourse of home recording articulates the discursive notion of a "contemporary accessibility" in terms of technology and knowledge to the exclusions – such as that of women and people of limited means – that make this discourse possible. These exclusions are legitimized through what is considered the "truth" within the discourse, as well as the norms and regulations established within it, which in turn follow the logic of the professional studio.
Keywords: home, recording, studios, democratization, technology, discourse analysis, power/knowledge relations, Michel Foucault.
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Língua inglesa : um universo imperativo na constituição de sujeitos contemporâneosSilva, Gisvaldo Bezerra Araújo January 2012 (has links)
Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a língua inglesa alcançou o status de língua franca mundial e vem ocupando um espaço cada vez maior na vida dos sujeitos contemporâneos, independente de suas origens ou localização geográfica. A presença maciça desse idioma no contexto brasileiro em materiais didáticos, romances, dicionários, gramáticas, roupas, produtos de beleza, músicas, videoclipes, filmes, séries de TV, livros de bolso, revistas em quadrinhos, revistas de informação, alimentos, tecnologia, ciência, modelos de comportamento e de educação formal produzidos e/ou associados aos países anglófonos – especialmente Estados Unidos e Inglaterra − possibilita que seja possível se pensar na produção de um universo da língua inglesa. Tal ferramenta conceitual refere-se à amplitude dos domínios, das práticas e dos discursos colonizados por esse idioma. Com base numa perspectiva que vê a linguagem como constituinte da realidade e a educação como um processo que não se restringe às instituições determinadas para esse fim, mas se estende a uma série de outros lugares, defendo que o universo da língua inglesa, presente em nossas vidas nas mais diversas materialidades, apresenta-se enquanto um dos elementos-chave da constituição dos sujeitos contemporâneos. Articulado numa lógica neoliberal de mercado, ele atravessa e constitui uma poderosa rede que produz determinadas formas de ser, estar, agir e pensar na contemporaneidade. Essa lógica está diretamente atrelada à transformação dos sujeitos em mercadorias, que são impelidos a consumir produtos, ideias, comportamentos, pessoas, empregos, códigos de conduta associados à ou forjados a partir dessa língua. O objetivo deste trabalho é problematizar o caráter imperativo do universo da língua inglesa na constituição dos sujeitos contemporâneos. Utilizo como ferramentas teóricas os conceitos de identidade, subjetividade, neoliberalismo, capital humano, ambivalência, governo, dispositivo, Império, comodificação do sujeito para analisar o corpus selecionado para a presente pesquisa. Este compreende videoclipes de músicas em língua inglesa, relatórios do Conselho Britânico, sites desta instituição e de cursos de inglês on-line, projetos de lei antiestrangeirismos, reportagens sobre o Movimento Inglês como Língua Única (English Only Movement), reportagens e anúncios de jornais e revistas publicados no Brasil que envolvam a língua inglesa. Os resultados desta pesquisa apontam para a abrangência e a hegemonia da língua inglesa como língua adicional. Eles confirmam que ela é uma poderosa linha de força do dispositivo neoliberal, articulada na produção de sujeitos consumistas, flexíveis, globalizados, que têm na mídia um dos principais locus de subjetivação. Esses sujeitos são comodificados e incitados a fazer investimentos constantes e infinitos em seu capital humano para se manterem atrativos e desejáveis. / Especially after the Great World War II, English has been considered a worldwide lingua franca and it has increasingly been playing a major role in people‟s live irrespective of their origins or where they are. The huge use of English words and expressions in textbooks, novels, dictionaries, grammars, fashion, beauty products, songs, videos, movies, TV series, pocketbooks, comic books, magazines, food, technology, science, behavior codes, and English-speaking countries educational models − mainly from the United States and England − makes it possible to think that an English language universe is taken place right in front of us. This concept refers to the wideness of its domain, practices, and discourses colonized in and through this language. Based on a perspective that sees language as part of our sense of reality construction and Education as a process that goes beyond traditional educational sets, I advocate that English language universe, which is part of our lives through many different materialities, is one of the key elements in the constitution of contemporary subjects. Linked up with neo-liberal market value rationality, it goes through and constitutes a powerful assemblage that produces specific ways of being, acting, and thinking at the present time. This rationality is directed to molding subjects into commodities prompted to consume goods, ideas, behavior codes, people, and jobs connected with or built through English. This work aims at problematizing the imperative of English language universe in the subjects‟ constitution. I use the concepts of identity, subjectivity, neo-liberalism, human capital, ambivalence, govern, apparatus, Empire, and commodification of subjects as theoretical tools in order to analyze the corpus selected for this research. It comprehends videos from songs in English, British Council reports and captures from its website as well as on-line English language schools, bills against foreign language use in Brazil, articles on the English Only Movement, as well as magazine and newspaper articles related to the English language. Results point out to English wideness and hegemony as an additional language in Brazil. They also confirm that this language helps to enhance and maintain neo-liberal apparatus, linked up with the production consumer, flexible, globalized subjects who have the media as the one of the main locus of subjectification. These subjects are commoditized and prompted to invest in their own human capital to keep themselves attractive and desirable.
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Língua inglesa : um universo imperativo na constituição de sujeitos contemporâneosSilva, Gisvaldo Bezerra Araújo January 2012 (has links)
Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a língua inglesa alcançou o status de língua franca mundial e vem ocupando um espaço cada vez maior na vida dos sujeitos contemporâneos, independente de suas origens ou localização geográfica. A presença maciça desse idioma no contexto brasileiro em materiais didáticos, romances, dicionários, gramáticas, roupas, produtos de beleza, músicas, videoclipes, filmes, séries de TV, livros de bolso, revistas em quadrinhos, revistas de informação, alimentos, tecnologia, ciência, modelos de comportamento e de educação formal produzidos e/ou associados aos países anglófonos – especialmente Estados Unidos e Inglaterra − possibilita que seja possível se pensar na produção de um universo da língua inglesa. Tal ferramenta conceitual refere-se à amplitude dos domínios, das práticas e dos discursos colonizados por esse idioma. Com base numa perspectiva que vê a linguagem como constituinte da realidade e a educação como um processo que não se restringe às instituições determinadas para esse fim, mas se estende a uma série de outros lugares, defendo que o universo da língua inglesa, presente em nossas vidas nas mais diversas materialidades, apresenta-se enquanto um dos elementos-chave da constituição dos sujeitos contemporâneos. Articulado numa lógica neoliberal de mercado, ele atravessa e constitui uma poderosa rede que produz determinadas formas de ser, estar, agir e pensar na contemporaneidade. Essa lógica está diretamente atrelada à transformação dos sujeitos em mercadorias, que são impelidos a consumir produtos, ideias, comportamentos, pessoas, empregos, códigos de conduta associados à ou forjados a partir dessa língua. O objetivo deste trabalho é problematizar o caráter imperativo do universo da língua inglesa na constituição dos sujeitos contemporâneos. Utilizo como ferramentas teóricas os conceitos de identidade, subjetividade, neoliberalismo, capital humano, ambivalência, governo, dispositivo, Império, comodificação do sujeito para analisar o corpus selecionado para a presente pesquisa. Este compreende videoclipes de músicas em língua inglesa, relatórios do Conselho Britânico, sites desta instituição e de cursos de inglês on-line, projetos de lei antiestrangeirismos, reportagens sobre o Movimento Inglês como Língua Única (English Only Movement), reportagens e anúncios de jornais e revistas publicados no Brasil que envolvam a língua inglesa. Os resultados desta pesquisa apontam para a abrangência e a hegemonia da língua inglesa como língua adicional. Eles confirmam que ela é uma poderosa linha de força do dispositivo neoliberal, articulada na produção de sujeitos consumistas, flexíveis, globalizados, que têm na mídia um dos principais locus de subjetivação. Esses sujeitos são comodificados e incitados a fazer investimentos constantes e infinitos em seu capital humano para se manterem atrativos e desejáveis. / Especially after the Great World War II, English has been considered a worldwide lingua franca and it has increasingly been playing a major role in people‟s live irrespective of their origins or where they are. The huge use of English words and expressions in textbooks, novels, dictionaries, grammars, fashion, beauty products, songs, videos, movies, TV series, pocketbooks, comic books, magazines, food, technology, science, behavior codes, and English-speaking countries educational models − mainly from the United States and England − makes it possible to think that an English language universe is taken place right in front of us. This concept refers to the wideness of its domain, practices, and discourses colonized in and through this language. Based on a perspective that sees language as part of our sense of reality construction and Education as a process that goes beyond traditional educational sets, I advocate that English language universe, which is part of our lives through many different materialities, is one of the key elements in the constitution of contemporary subjects. Linked up with neo-liberal market value rationality, it goes through and constitutes a powerful assemblage that produces specific ways of being, acting, and thinking at the present time. This rationality is directed to molding subjects into commodities prompted to consume goods, ideas, behavior codes, people, and jobs connected with or built through English. This work aims at problematizing the imperative of English language universe in the subjects‟ constitution. I use the concepts of identity, subjectivity, neo-liberalism, human capital, ambivalence, govern, apparatus, Empire, and commodification of subjects as theoretical tools in order to analyze the corpus selected for this research. It comprehends videos from songs in English, British Council reports and captures from its website as well as on-line English language schools, bills against foreign language use in Brazil, articles on the English Only Movement, as well as magazine and newspaper articles related to the English language. Results point out to English wideness and hegemony as an additional language in Brazil. They also confirm that this language helps to enhance and maintain neo-liberal apparatus, linked up with the production consumer, flexible, globalized subjects who have the media as the one of the main locus of subjectification. These subjects are commoditized and prompted to invest in their own human capital to keep themselves attractive and desirable.
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Língua inglesa : um universo imperativo na constituição de sujeitos contemporâneosSilva, Gisvaldo Bezerra Araújo January 2012 (has links)
Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, a língua inglesa alcançou o status de língua franca mundial e vem ocupando um espaço cada vez maior na vida dos sujeitos contemporâneos, independente de suas origens ou localização geográfica. A presença maciça desse idioma no contexto brasileiro em materiais didáticos, romances, dicionários, gramáticas, roupas, produtos de beleza, músicas, videoclipes, filmes, séries de TV, livros de bolso, revistas em quadrinhos, revistas de informação, alimentos, tecnologia, ciência, modelos de comportamento e de educação formal produzidos e/ou associados aos países anglófonos – especialmente Estados Unidos e Inglaterra − possibilita que seja possível se pensar na produção de um universo da língua inglesa. Tal ferramenta conceitual refere-se à amplitude dos domínios, das práticas e dos discursos colonizados por esse idioma. Com base numa perspectiva que vê a linguagem como constituinte da realidade e a educação como um processo que não se restringe às instituições determinadas para esse fim, mas se estende a uma série de outros lugares, defendo que o universo da língua inglesa, presente em nossas vidas nas mais diversas materialidades, apresenta-se enquanto um dos elementos-chave da constituição dos sujeitos contemporâneos. Articulado numa lógica neoliberal de mercado, ele atravessa e constitui uma poderosa rede que produz determinadas formas de ser, estar, agir e pensar na contemporaneidade. Essa lógica está diretamente atrelada à transformação dos sujeitos em mercadorias, que são impelidos a consumir produtos, ideias, comportamentos, pessoas, empregos, códigos de conduta associados à ou forjados a partir dessa língua. O objetivo deste trabalho é problematizar o caráter imperativo do universo da língua inglesa na constituição dos sujeitos contemporâneos. Utilizo como ferramentas teóricas os conceitos de identidade, subjetividade, neoliberalismo, capital humano, ambivalência, governo, dispositivo, Império, comodificação do sujeito para analisar o corpus selecionado para a presente pesquisa. Este compreende videoclipes de músicas em língua inglesa, relatórios do Conselho Britânico, sites desta instituição e de cursos de inglês on-line, projetos de lei antiestrangeirismos, reportagens sobre o Movimento Inglês como Língua Única (English Only Movement), reportagens e anúncios de jornais e revistas publicados no Brasil que envolvam a língua inglesa. Os resultados desta pesquisa apontam para a abrangência e a hegemonia da língua inglesa como língua adicional. Eles confirmam que ela é uma poderosa linha de força do dispositivo neoliberal, articulada na produção de sujeitos consumistas, flexíveis, globalizados, que têm na mídia um dos principais locus de subjetivação. Esses sujeitos são comodificados e incitados a fazer investimentos constantes e infinitos em seu capital humano para se manterem atrativos e desejáveis. / Especially after the Great World War II, English has been considered a worldwide lingua franca and it has increasingly been playing a major role in people‟s live irrespective of their origins or where they are. The huge use of English words and expressions in textbooks, novels, dictionaries, grammars, fashion, beauty products, songs, videos, movies, TV series, pocketbooks, comic books, magazines, food, technology, science, behavior codes, and English-speaking countries educational models − mainly from the United States and England − makes it possible to think that an English language universe is taken place right in front of us. This concept refers to the wideness of its domain, practices, and discourses colonized in and through this language. Based on a perspective that sees language as part of our sense of reality construction and Education as a process that goes beyond traditional educational sets, I advocate that English language universe, which is part of our lives through many different materialities, is one of the key elements in the constitution of contemporary subjects. Linked up with neo-liberal market value rationality, it goes through and constitutes a powerful assemblage that produces specific ways of being, acting, and thinking at the present time. This rationality is directed to molding subjects into commodities prompted to consume goods, ideas, behavior codes, people, and jobs connected with or built through English. This work aims at problematizing the imperative of English language universe in the subjects‟ constitution. I use the concepts of identity, subjectivity, neo-liberalism, human capital, ambivalence, govern, apparatus, Empire, and commodification of subjects as theoretical tools in order to analyze the corpus selected for this research. It comprehends videos from songs in English, British Council reports and captures from its website as well as on-line English language schools, bills against foreign language use in Brazil, articles on the English Only Movement, as well as magazine and newspaper articles related to the English language. Results point out to English wideness and hegemony as an additional language in Brazil. They also confirm that this language helps to enhance and maintain neo-liberal apparatus, linked up with the production consumer, flexible, globalized subjects who have the media as the one of the main locus of subjectification. These subjects are commoditized and prompted to invest in their own human capital to keep themselves attractive and desirable.
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