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Efeitos dos treinos intervalados de longa duração e de curta duração sobre as respostas hemodinâmicas de idosos com hipertensão arterial / Effects of short and long term interval training on hemodynamic responses of hypertensive elderly patients

Carvalho, Raphael Santos Teodoro de 11 September 2018 (has links)
O exercício físico é componente fundamental na abordagem terapêutica não medicamentosa da hipertensão, mas pouco se conhece sobre a manipulação dos componentes da carga do treino aeróbio sobre a magnitude e duração da Hipotensão Pós-exercício (HPE) e redução crônica da Pressão Arterial (PA). Este estudo de abordagem quase-experimental teve o objetivo de avaliar as respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos aos treinos intervalados de longa e de curta duração. A amostra foi composta por 33 idosos hipertensos que participam de atividades promovidas por um Programa de Integração Comunitária (PIC) de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Após avaliação ergométrica, cada participante foi submetido a duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. Na sessão de treino intervalado de longa duração os participantes realizaram sete séries de quatro minutos a 90% da Frequência Cardíaca (FC) máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, com a duração total de 47 minutos. Na sessão de treino intervalado de curta os participantes realizaram três séries de quatro minutos a 90% da FC máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, no tempo total de 23 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos (FC, PA e Duplo Produto), os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício intervalado de longa duração e MAPA após exercício intervalado de curta duração. Na sua maioria, a amostra foi composta por indivíduos do sexo feminino (63,6%), com 67,79 ± 4,72 anos de idade, de cor branca (75,6%), convivendo com companheiro (63,6%), com 9,42 ± 1,88 anos de estudo, aposentados (100%). A média de Índice de Massa Corporal (IMC) foi igual a 29,6 ± 2,24 Kg/m2 e de Circunferência Abdominal (CA) igual a 92,7 ± 6,01 cm. Os valores médios de Pressão Arterial Sistólica (PAS) (142 ± 10,86 mmHg) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) (85 ± 8,99 mmHg) no período de 24 horas, obtidos pelo exame de MAPA controle (basal), mostraram-se superiores aos índices de normalidade preconizados pela 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Quando comparamos os resultados dos exames de MAPA após as sessões de treinos intervalados de curta e de longa duração com os valores resultantes da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante (p<0,001) para todos as variáveis clínicas investigadas, com redução dos parâmetros nos períodos de vigília, sono e 24 horas, após ambos os tipos de treinamento. Houve diferença (p=0,027) na magnitude de redução da PAS após treino intervalado de longa duração (114 ± 7,13 mmHg) em relação ao treino intervalado de curta duração (118 ± 5,22 mmHg), no período de 24 horas. Também observamos diferença (p=0,044) na redução da PAD após treino intervalado de longa duração (63 ± 6,22 mmHg) em comparação aos valores obtidos após treino intervalado de curta duração (65 ± 4,46 mmHg) no período de sono. Na primeira hora após as sessões de treinos intervalados de curta e longa duração houve expressiva HPE, constatada pela redução estatisticamente significante da PAS e da PAD (p<0,001) em relação aos valores préexercício, nas medidas obtidas em todos os intervalos (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos). O decréscimo de PA na primeira hora após o exercício de curta duração foi igual a 27 mmHg e, após o treino de longa duração, igual a 29 mmHg. Os resultados apontaram diferença quando comparados os valores da PA resultantes dos treinos intervalados de alta intensidade e curta duração e de alta intensidade e longa duração, observadas na PAS (p<0,001) a partir dos 20 minutos após os treinamentos até os 60 minutos e na PAD, dos 40 aos 60 minutos (p<0,001). Os resultados de nosso estudo nos permitem concluir que, tanto o método de treino intervalado de longa duração como o intervalado de curta duração promovem diminuição da PAS, da PAD e redução da sobrecarga cardíaca em idosos hipertensos, ao longo das 24 horas subsequentes às sessões de treino, comparado ao dia em que não houve a prática de exercício físico. Salientamos que o treino de curta duração possibilita o incremento da adesão individual aos programas de exercícios. A persistência dos benefícios fisiológicos ao longo das 24 horas minimiza a necessidade de treino diário e fornece condições de maior aderência à prática. Em hipertensos, essa modalidade de treinamento impacta no controle da PA com consequente redução do risco cardiovascular, sendo uma alternativa valiosa no tratamento não medicamentoso da HA ou de outras doenças cardiovasculares / Physical exercise is a fundamental component in nonpharmacological approaches of hypertension, however little is known about the manipulation of aerobic training load components on post-exercise hypotension (PEH) magnitude, duration and in the chronic reduction of arterial pressure (AP). In this study we performed experiments to evaluate the hemodynamic responses on hypertensive elderly patients after long and short-interval training. The sample consisted of 33 hypertensive elderly who participated in activities provided by a philanthropic entity in a country side town of Sao Paulo state. In the studied variables the following categories were considered: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. After ergometric test, each subject underwent two sessions of dynamic exercises at a minimum one week interval between sessions. During the long interval training session - 47 minutes total exercise volume - each participant performed seven bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). At the same time, during the short-interval training session - 23 minutes total exercise volume - each participant performed three bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). For hemodynamic data (HR, AP and DP) the participants underwent three ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) exams during 24 hours: ABPM control, ABPM after long interval training and ABPM after short-interval training. For the most part, the sample consisted of female participants (63,6%), aged 67,79 ± 4,72 years, white participants (75,6%), 63,6% of women had a partner, 100% were retired and the duration of the study was 9,42 ± 1,88 years. The mean body mass index (BMI) was 29,6 ± 2,24 Kg/m2 and the abdominal circumference (AC) was 92,7 ± 6,01 cm. The average level of the systolic blood pressure (SBP: 142 ± 10,86 mmHg) and the diastolic blood pressure (DBP: 85 ± 8,99 mmHg) recorded during 24 hours ABPM control were higher than the ideal blood pressure recommended by the VII Brazilian Guidelines on Ambulatory Blood Pressure Monitoring. When comparing ABPM exams results after long and short-intervals training sessions with the results of ABPM control, all clinical variables investigated differ significantly (p<0,001). Both training sessions revealed reduction of parameters during 24 hours, awaken and sleeping period. There was difference (p=0,027) in the reduction magnitude of SBP after long interval training (114 ± 7,13 mmHg) when compared to short-interval training data (118 ± 5,22 mmHg) within 24 hours. During the sleeping period we also observed that there was a difference (p=0,044) in the DBP after long interval training (63 ± 6,22 mmHg) when compared to short-interval training data (65 ± 4,46 mmHg). In the first hour after the long and short-interval training sessions there was a striking PEH that was verified by the statistically significant reduction of SBP and DBP (p<0,01) compared to data pre-exercise. This result was obtained in all intervals (10, 20, 30, 40, 50 and 60 minutes). The decrease in AP in the first hour after short-interval training corresponded to 27mmHg and after long interval training it was 29 mmHg. We noticed that there was difference between the values of AP when the long term high intensity interval training was compared to the short term high intensity interval training. For SBP (p<0,001) the difference was from 20 minutes up to 60 minutes and for DBP (p<0,001) the difference was from 40 minutes up to 60 minutes. In conclusion we show that short and long interval training leads to a reduction in SBP, DBP and decline in cardiovascular overload of hypertensive elderly in the 24 hours following exercise practice when compared to the day of no physical activity. We point out that the short-interval training encourages patients\' adherence to exercise programs. Since the physiological benefits of the short and long interval training lasts 24 hours it eliminates the need for their daily exercise routine. This training approach can be particularly useful for hypertensive individuals as it leads to AP control with subsequently reduction in cardiovascular risk becoming a valuable alternative in nonpharmacological treatment of AH and other cardiovascular diseases
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Comparação de parâmetros da monitorização ambulatorial da pressão arterial em pacientes hipertensos com e sem doença renal crônica / Ambulatory blood pressure monitoring parameters in hypertensive patients with and without chronic kidney disease

Ronaldo Altenburg Odebrecht Curi Gismondi 05 November 2009 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a doença renal crônica (DRC) são duas condições clínicas indissociáveis; a HAS é tanto causa como conseqüência da DRC. O adequado controle da pressão arterial influencia diretamente no ritmo de perda da função renal. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) possui maior acurácia na medida da pressão arterial em relação ao método convencional em consultório, além de fornecer outros parâmetros prognósticos dos pacientes. O objetivo desse estudo é descrever dados obtidos com a MAPA em pacientes hipertensos com doença renal crônica e compará-los com um grupo com função renal normal. Avaliaram-se pacientes com hipertensão arterial primária, com idade entre 40 a 75 anos, divididos em função da presença (com DRC= 30 pacientes) ou ausência de doença renal crônica (sem DRC = 30 pacientes), definida como filtração glomerular estimada (FGe) < 60 ml/min, estimada pela equação do MDRD. Foram realizadas avaliação clínica e coleta de exames laboratoriais. A MAPA teve duração mínima de 24 horas, e foram analisadas médias pressóricas, descenso noturno, variabilidade da pressão arterial, ascensão matinal, pressão de pulso e índice de rigidez arterial ambulatorial. Os dados são apresentados como média + desvio padrão (DP). No grupo sem DRC, a idade foi de 62,8 9,3 anos e, no grupo com DRC, 63,2 9,1 anos. No grupo com DRC, a média da pressão arterial (PA) medida na consulta foi 144,6 22,7 mmHg (sistólica) e 85,3 9,9 mmHg (diastólica); a média da PA nas 24 horas na MAPA foi 133,3 17,4 mmHg (sistólica) e 79,3 10,5 mmHg (diastólica). No grupo sem DRC a média da pressão arterial na consulta foi 148,7 18,3 mmHg (sistólica) e 86,9 8,7 mmHg (diastólica); a média da PA nas 24 horas na MAPA foi 131,0 17,4 mmHg (sistólica) e 80,8 12,4 mmHg (diastólica). Apesar das médias pressóricas serem semelhantes entre os grupos, os pacientes com DRC utilizaram maior número de classes de anti-hipertensivos quando comparados com o grupo com função renal normal (2,7 1,1 vs 2,2 0,6, p = 0,03). A média do descenso noturno da PA foi menor no grupo com DRC (3,8 8,1% vs 7,3 5,9%, p = 0,05). O índice de rigidez arterial ambulatorial (IRAA) foi maior no grupo com DRC (0,45 0,16 vs 0,37 0,15, p = 0,04). Análise de regressão linear mostrou correlação positiva do IRAA com a idade (r = 0,38, p < 0,01) e pressão de pulso (r = 0,43, p < 0,05), e correlação inversa com o descenso noturno da PA (r = -0,37, p < 0,05). Não houve correlação entre IRAA e a função renal. Este estudo foi o primeiro a comparar pacientes portadores de hipertensão arterial com e sem DRC, com características clínicas semelhantes. Mostrou que a MAPA fornece parâmetros adicionais na avaliação da hipertensão arterial tais como: descenso noturno e o IRAA, que não podem ser avaliados pela simples medida da PA em consultório. Deste modo, sugere-se que pacientes hipertensos com FGe < 60 ml/min podem se beneficiar da realização da MAPA como parte de sua avaliação e estratificação de risco cardiovascular. / Systemic arterial hypertension (SAH) and chronic kidney disease (CKD) are two indissoluble clinical conditions; SAH is cause and consequence of CKD. Adequate blood pressure (BP) control can slow the progression of renal damage and diminish cardiovascular complications. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) has better accuracy than office blood pressure measurement and it can also report other prognostic factors. The main objective of this study was to describe ABPM parameters in hypertensive patients with CKD and compare with those with normal renal function. Patients with primary SAH, age between 40 and 75 years, were included and divided in two groups according to the presence (CKD =30 patients) or absence of CKD (without CKD = 30 patients), defined as a glomerular filtration rate < 60 ml/min (estimated by the MDRD equation). Patients were evaluated clinically and blood and urine samples were collected. ABPM for 24hours was performed and the following parameters analyzed: mean pressure, nocturnal blood pressure fall, morning surge, blood pressure variability, pulse pressure and ambulatorial arterial stiffness index. Data is shown as mean standard deviation (SD). Mean age was 63.2 9.1 for CKD and 62.8 9.3 years for the group without CKD. Mean office blood pressure was 144.6 22.7 mmHg (systolic) and 85.3 9.9 mmHg (diastolic) for CKD patients and 148.7 18.3 mmHg (systolic) e 86.9 8.7 mmHg (diastolic) for patients with normal renal function (p > 0.05). Albeit similar values for blood pressure were found in office and ABPM readings, the CKD group took more antihypertensive drugs (2.7 1.1 versus 2.2 0.6, p = 0.03). In CKD group, mean systolic nocturnal blood pressure fall was lower when compared with patients without CKD (3.8 8.1% versus 7.3 5.9%, p = 0.05). The ambulatorial arterial stiffness index (AASI) was significantly different between groups (0.45 0.16 for CKD vs 0.37 0.15 for those without CKD, p=0.04). Linear regression pointed AASI positively related to age (r=0.38, p<0.01) and pulse pressure (r=0.43, p<0.05) and inversely related to nocturnal blood pressure fall (r=-0.37, p<0.05). There was no correlation between AASI and estimated glomerular filtration rate. This was the first study to compare hypertensive patients with and without chronic kidney disease, with similar baseline characteristics, and showed that ABPM can report important parameters beyond blood pressure measurement, such as nocturnal blood pressure fall and AASI. Therefore, we suggest that hypertensive patients with CKD should be evaluated by ABPM in order to identify more parameters for cardiovascular risk stratification.
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Comparação de parâmetros da monitorização ambulatorial da pressão arterial em pacientes hipertensos com e sem doença renal crônica / Ambulatory blood pressure monitoring parameters in hypertensive patients with and without chronic kidney disease

Ronaldo Altenburg Odebrecht Curi Gismondi 05 November 2009 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a doença renal crônica (DRC) são duas condições clínicas indissociáveis; a HAS é tanto causa como conseqüência da DRC. O adequado controle da pressão arterial influencia diretamente no ritmo de perda da função renal. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) possui maior acurácia na medida da pressão arterial em relação ao método convencional em consultório, além de fornecer outros parâmetros prognósticos dos pacientes. O objetivo desse estudo é descrever dados obtidos com a MAPA em pacientes hipertensos com doença renal crônica e compará-los com um grupo com função renal normal. Avaliaram-se pacientes com hipertensão arterial primária, com idade entre 40 a 75 anos, divididos em função da presença (com DRC= 30 pacientes) ou ausência de doença renal crônica (sem DRC = 30 pacientes), definida como filtração glomerular estimada (FGe) < 60 ml/min, estimada pela equação do MDRD. Foram realizadas avaliação clínica e coleta de exames laboratoriais. A MAPA teve duração mínima de 24 horas, e foram analisadas médias pressóricas, descenso noturno, variabilidade da pressão arterial, ascensão matinal, pressão de pulso e índice de rigidez arterial ambulatorial. Os dados são apresentados como média + desvio padrão (DP). No grupo sem DRC, a idade foi de 62,8 9,3 anos e, no grupo com DRC, 63,2 9,1 anos. No grupo com DRC, a média da pressão arterial (PA) medida na consulta foi 144,6 22,7 mmHg (sistólica) e 85,3 9,9 mmHg (diastólica); a média da PA nas 24 horas na MAPA foi 133,3 17,4 mmHg (sistólica) e 79,3 10,5 mmHg (diastólica). No grupo sem DRC a média da pressão arterial na consulta foi 148,7 18,3 mmHg (sistólica) e 86,9 8,7 mmHg (diastólica); a média da PA nas 24 horas na MAPA foi 131,0 17,4 mmHg (sistólica) e 80,8 12,4 mmHg (diastólica). Apesar das médias pressóricas serem semelhantes entre os grupos, os pacientes com DRC utilizaram maior número de classes de anti-hipertensivos quando comparados com o grupo com função renal normal (2,7 1,1 vs 2,2 0,6, p = 0,03). A média do descenso noturno da PA foi menor no grupo com DRC (3,8 8,1% vs 7,3 5,9%, p = 0,05). O índice de rigidez arterial ambulatorial (IRAA) foi maior no grupo com DRC (0,45 0,16 vs 0,37 0,15, p = 0,04). Análise de regressão linear mostrou correlação positiva do IRAA com a idade (r = 0,38, p < 0,01) e pressão de pulso (r = 0,43, p < 0,05), e correlação inversa com o descenso noturno da PA (r = -0,37, p < 0,05). Não houve correlação entre IRAA e a função renal. Este estudo foi o primeiro a comparar pacientes portadores de hipertensão arterial com e sem DRC, com características clínicas semelhantes. Mostrou que a MAPA fornece parâmetros adicionais na avaliação da hipertensão arterial tais como: descenso noturno e o IRAA, que não podem ser avaliados pela simples medida da PA em consultório. Deste modo, sugere-se que pacientes hipertensos com FGe < 60 ml/min podem se beneficiar da realização da MAPA como parte de sua avaliação e estratificação de risco cardiovascular. / Systemic arterial hypertension (SAH) and chronic kidney disease (CKD) are two indissoluble clinical conditions; SAH is cause and consequence of CKD. Adequate blood pressure (BP) control can slow the progression of renal damage and diminish cardiovascular complications. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) has better accuracy than office blood pressure measurement and it can also report other prognostic factors. The main objective of this study was to describe ABPM parameters in hypertensive patients with CKD and compare with those with normal renal function. Patients with primary SAH, age between 40 and 75 years, were included and divided in two groups according to the presence (CKD =30 patients) or absence of CKD (without CKD = 30 patients), defined as a glomerular filtration rate < 60 ml/min (estimated by the MDRD equation). Patients were evaluated clinically and blood and urine samples were collected. ABPM for 24hours was performed and the following parameters analyzed: mean pressure, nocturnal blood pressure fall, morning surge, blood pressure variability, pulse pressure and ambulatorial arterial stiffness index. Data is shown as mean standard deviation (SD). Mean age was 63.2 9.1 for CKD and 62.8 9.3 years for the group without CKD. Mean office blood pressure was 144.6 22.7 mmHg (systolic) and 85.3 9.9 mmHg (diastolic) for CKD patients and 148.7 18.3 mmHg (systolic) e 86.9 8.7 mmHg (diastolic) for patients with normal renal function (p > 0.05). Albeit similar values for blood pressure were found in office and ABPM readings, the CKD group took more antihypertensive drugs (2.7 1.1 versus 2.2 0.6, p = 0.03). In CKD group, mean systolic nocturnal blood pressure fall was lower when compared with patients without CKD (3.8 8.1% versus 7.3 5.9%, p = 0.05). The ambulatorial arterial stiffness index (AASI) was significantly different between groups (0.45 0.16 for CKD vs 0.37 0.15 for those without CKD, p=0.04). Linear regression pointed AASI positively related to age (r=0.38, p<0.01) and pulse pressure (r=0.43, p<0.05) and inversely related to nocturnal blood pressure fall (r=-0.37, p<0.05). There was no correlation between AASI and estimated glomerular filtration rate. This was the first study to compare hypertensive patients with and without chronic kidney disease, with similar baseline characteristics, and showed that ABPM can report important parameters beyond blood pressure measurement, such as nocturnal blood pressure fall and AASI. Therefore, we suggest that hypertensive patients with CKD should be evaluated by ABPM in order to identify more parameters for cardiovascular risk stratification.
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Comparação entre os valores da pressão arterial sistêmica central e braquial em mulheres e homens idosos com hipertensão arterial sistêmica / Comparison between the values of central and brachial function in elderly women and men with arterial hypertension systemic

Pelazza, Bruno Bordin 29 September 2017 (has links)
Fundamentos: A pressão arterial sistêmica (PAS) se modifica com o envelhecimento. A PAS central apresenta correlação mais forte com os fatores de riscos cardiovasculares do que a PAS braquial. Nos idosos, o enrijecimento arterial progressivo e a onda de reflexão precoce, desenvolvem à amplificação da pressão de pulso (PP), em consequência da elevação da pressão arterial sistólica (PS). A mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa, apresenta prevalência igual ou superior aos homens, devido aos baixos níveis de estrogênio plasmático. Objetivo: Comparar os valores da pressão arterial sistêmica central e braquial entre mulheres e homens acima de 60 anos de idade portadores (as) de hipertensão arterial sistêmica. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, transversal, com pacientes idosos admitidos e selecionados a partir da demanda espontânea e programada nas unidades básicas de saúde de Uberlândia-MG, entre março de 2013 a março de 2014. Foram incluídos 69 participantes da pesquisa e comparamos a PAS central e braquial através do equipamento Sphygmocor® XCEL (AtCor Medical, Sydney, Austrália). Resultados: Houveram diferenças significantes nos valores pressóricos de toda a população tanto na PS central vs braquial 140(21) vs 153(23), mmHg quanto na PP central vs braquial 55(18) vs 70(18), mmHg. Além disso, o sexo feminino apresentou níveis pressóricos maiores do que no masculino, PS central 144(23) vs 134(16), mmHg e braquial 161(26) vs 148(18), mmHg, PP central 62(17) vs 45(14), mmHg e braquial 80(21) vs 63(15), mmHg, e isso foi significante. Conclusão: Portanto, houve diferenças significantes nos valores pressóricos da PS e PP, tanto a nível central quanto braquial em idosos hipertensos, observados na população total do estudo e entre mulheres e homens. / Background: Systemic arterial pressure (SBP) changes with aging. Central SBP has a stronger correlation with cardiovascular risk factors than brachial SBP. In the elderly, progressive arterial stiffness and the early reflection wave develop to the amplification of the pulse pressure (PP), as a consequence of the elevation of the systolic blood pressure (SP). Mortality due to cardiovascular diseases in postmenopausal women has a prevalence equal to or higher than men due to low levels of estrogen plasma. Objective: To compare the values of central and brachial systemic arterial pressure among women and men over 60 years of age with systemic arterial hypertension. Methods: A quantitative, descriptive, cross-sectional study with elderly patients admitted and selected from the spontaneous and programmed demand at the basic health units of Uberlândia-MG, between March 2013 and March 2014. We included 69 participants from the study and compared the Central and brachial PAS through the Sphygmocor® XCEL equipment (AtCor Medical, Sydney, Australia). Results: There were significant differences in the SP values of the entire population in the central SP vs the brachial SP 140 (21) vs 153 (23), mmHg and in the central PP vs brachial 55 (18) vs 70 (18), mmHg. Furthermore, females presented higher blood pressure levels than males, central SP 144 (23) vs 134 (16), mmHg and brachial 161 (26) vs 148 (18), mmHg, central PP 62 (17) vs 45 (14), mmHg and brachial 80 (21) vs 63 (15), mmHg, and this was significant. Conclusion: There were therefore significant differences in SP and PP pressure, both at the central and brachial levels in hypertensive elderly, observed in the total study population and between women and men. / Tese (Doutorado)
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Consumo de sódio e potássio e alteração da pressão arterial em adolescentes escolares do município de Niterói – RJ

Pinto, Rafael Lavourinha January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-10-30T13:29:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO RAFAEL LAVOURINHA PINTO.pdf: 2508914 bytes, checksum: 951020f42dfc471adffb5685b5ed4d08 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-10-30T13:29:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO RAFAEL LAVOURINHA PINTO.pdf: 2508914 bytes, checksum: 951020f42dfc471adffb5685b5ed4d08 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T13:29:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO RAFAEL LAVOURINHA PINTO.pdf: 2508914 bytes, checksum: 951020f42dfc471adffb5685b5ed4d08 (MD5) Previous issue date: 2017 / Prefeitura da Cidade de Sumidouro. Secretaria Municipal de Saúde / INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo e a hipertensão arterial é reconhecida como principal fator de risco para morbidade e mortalidade. A hipertensão arterial ocorre em faixas etárias precoces, e evidências apontam que o padrão alimentar inadequado verificado entre adolescentes está associado à elevação dos níveis de pressão. OBJETIVO: Investigar a associação entre consumo alimentar e pressão arterial em adolescentes estudantes de escola pública do município de Niterói-RJ. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo escolares de uma escola municipal de Niterói-RJ. Para a análise do consumo alimentar, foi aplicado o recordatório de 24h em dois dias não consecutivos. Também foram coletados dados antropométricos e pressão arterial em um único momento. O consumo usual de nutrientes, sódio e potássio, foi estimado partindo-se de dados do consumo atual, utilizando-se o método proposto pelo National Cancer Institute (NCI), para lidar com a variabilidade intraindividual. Os itens alimentares foram classificados e agrupados em 31 grupos, de acordo com semelhanças nas características nutricionais. A associação entre consumo de nutrientes e pressão arterial foi investigada por modelos de regressão logística. O pacote estatístico SPSS (v. 21.0) e o software SAS (v. 9.3) foram utilizados para a análise dos dados. Foi considerada a significância estatística de <0,05 para todos os testes. RESULTADOS: A amostra foi constituída de 347 adolescentes, sendo 51% do sexo masculino com média de idade de 12,7 anos (DP=1,6). Meninas apresentaram maior média de pressão arterial diastólica (PAD) (p<0,05). Maior percentual de sobrepeso / obesidade foi observado nos adolescentes que apresentaram PA elevada (p<0,05), com prevalência de 38,8% de adolescentes acima da mediana para PAS (p<0,05) e 43,8% acima da mediana para PAD (p<0,05). O total de sódio (p=0,012) e potássio (p=0,0015) consumido pelos meninos foi superior ao consumo de sódio e potássio realizado pelas meninas. Com relação à razão Na/K, foi observada diferença estatisticamente significativa quando comparados os adolescentes com PAS abaixo e acima da mediana (p=0,0071). Os grupos arroz, feijão, bebidas, doces e açúcares, leite, pães, refrigerantes, carne bovina, aves e embutidos apresentaram maior percentual de contribuição de sódio. Os grupos arroz, feijão, bebidas, doces e açúcares, leite, pães, refrigerantes, carne bovina, aves e bolos e biscoitos doces e recheados apresentaram maior percentual de contribuição de potássio. Os grupos dos embutidos, dos pães e da carne bovina estão classificados com maior densidade de sódio/100g de alimento. Os grupos feijão, carne bovina e aves, estão classificados com maior densidade de potássio em sua composição. As bebidas adoçadas e os refrigerantes apresentaram o maior percentual de contribuição de sódio. Os grupos com maior percentual de contribuição de sódio foram consumidos em casa, exceto biscoitos salgados e pizzas, com maior consumo na escola. Os grupos que mais contribuem para o consumo total de potássio também são consumidos, em maior parte, no domicílio, com exceção do grupo dos pães, mais comumente consumido no ambiente escolar. As bebidas adoçadas e os refrigerantes se destacam pela alta contribuição para o consumo total de potássio. Além disso, são muito consumidos na escola. A razão de chance para a razão Na/K é 0,26 (p=0,0173). Ou seja, a cada aumento da Na/K em 1 unidade, há uma redução de 74% na chance de aumento da PAS acima da mediana (p=0,0173). Com relação ao sexo, nas meninas, o aumento de 1 unidade de sódio, potássio e razão Na/K está associado à chance duas vezes maior de apresentar PAD acima da mediana (p<0,05). Já em relação ao IMC, o aumento em 1 unidade está associado ao aumento de aproximadamente 12% na chance de apresentar PAS e PAD acima da mediana (p<0,05). CONCLUSÃO: A classificação de sobrepeso/obesidade está associada à elevação da pressão arterial. Os resultados encontrados sugerem que os níveis pressóricos devam ser monitorados em faixas etárias mais precoces, e políticas de educação nutricional para a promoção da alimentação saudável sejam implementadas para essa população / The noncommunicable diseases (NCD) are the main cause of death in the world, and the hypertension is known as the main risk factor to morbidity and mortality. Studies have characterized the emergence of the arterial hypertension in early age groups, and evidences show that the inadequate food pattern that was checked among adolescents is associated to the increase in levels of blood pressure. OBJECTIVE: Investigate the association between food consumption and arterial pressure in adolescents from a public school situated in Niterói-RJ. METHODS: A cross-sectional study involving students from a municipal school in Niterói-RJ. Food consumption was assessed using 24-hour dietary recall questionnaire, with replication in two non-consecutive days. Also, anthropometric and arterial pressure data were collected at once. The habitual consumption of nutrients, sodium and potassium, was estimated based on recent consumption data, using the method proposed by the National Cancer Institute (NCI), to deal with the intra-individual variability. The food items were classified and grouped in 31 groups, according to similarities in their nutritional characteristics. The association between nutrients consumption and arterial pressure was investigated using logistic regression models. The statistical package SPSS (v. 21.0) and the software SAS (v.9.3) were used to data analysis. The statistical significance of <0,05 was considered to all the tests. RESULTS: The sample was composed of 347 adolescents, being 51% male with average age of 12,7 years old (SD=1,6). Girls had higher diastolic arterial pressure mean (DAP) (p<0,05). A higher percentage of overweight /obesity was noticed in adolescents who had high arterial pressure (p<0,05), with prevalence of 38,8% of adolescents over the median to Systolic Arterial Pressure (SAP) (p<0,05) and 43,8% over the median to DAP (p<0,05). The total of sodium (p=0,012) and potassium (p=0,0015) consumed by the boys was higher than the total of sodium and potassium consumed by the girls. In relation to the Na/K ratio, a statistically significant difference was found when comparing the adolescents with SAP above and below the median (p=0,0071). The rice, beans, beverages, sweets and sugaries, milk, bread, soft drinks, beef, poultry and processed meat groups had higher sodium contribution percentage. The rice, beans, beverages, sweets and sugaries, milk, breads, soft drinks, beef, poultry, cakes and sweet and filled cookies groups had higher potassium contribution percentage. The groups of processed meat, breads and beef are classified with higher density of sodium /100g of food. The groups of beans, beef and poultry are classified with higher density of potassium in their composition. The sugary drinks and soft drinks had the higher contribution percentage of sodium. The groups with higher contribution percentage of sodium were consumed at home, except salty cookies and pizzas, which are mostly consumed at school. The groups that contribute the most to the total consumption of potassium are also mostly consumed at home, except the group of breads, which is mostly consumed at school. The sugary drinks and soft drinks stand out for their high contribution to the total consumption of potassium. Besides that, they are widely consumed at school. The odds ratio to the Na/K ratio is 0,26 (p=0,0173). In other words, in each increase of Na/K ratio in 1 unit, there is a decrease of 74% in the chance of an increase of SAP over de median (p=0,0173). In relation to the gender, in females, the increase of 1 unit of sodium, potassium and Na/K ratio is linked to a two times higher chance of having DAP over the median (p<0,05). In relation to the BMI, the increase in 1 unit is linked to the increase of approximately 12% in the chance of having SAP and DAP over the median (p<0,05). CONCLUSION: Overweight/obesity is associated to the increase in arterial pressure. The results found suggest that the pressoric levels are monitored in early age groups, and that nutritional education politics to promote health eating are implemented to this population
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Monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) no controle da pressão arterial de pacientes em hemodiálise / Home blood pressure monitoring (HBPM) in the blood pressure control in hemodialysis patients

Giovanio Vieira da Silva 25 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Não se sabe se o ajuste da terapia anti-hipertensiva baseado na Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) pode melhorar o controle da pressão arterial em pacientes em hemodiálise. OBJETIVOS: Comparar a redução da pressão arterial (PA) e do índice de massa ventricular esquerda (IMVE) obtido com o uso da MRPA em relação às medidas da PA pré-diálise em pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Pacientes hipertensos em hemodiálise foram randomizados para ter a terapia anti-hipertensiva ajustada em dois grupos: controle, baseado na PA pré-diálise, e intervenção, baseada na MRPA. Antes e após 06 meses de acompanhamento, os pacientes realizaram Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) por 24 horas, MRPA durante uma semana e ecocardiograma transtorácico. RESULTADOS: 34 e 31 pacientes completaram o estudo no grupo intervenção e controle, respectivamente. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) no período interdialítico pela MAPA foram significativamente menores no grupo intervenção em relação ao grupo controle no final do estudo (média 24 horas: 135 ± 13mmHg / 76 ± 7mmHg versus 147 ± 15mmHg / 79 ± 8mmHg, respectivamente - p<0,05). Na análise da MRPA, o grupo intervenção apresentou redução significativa somente para a PAS em comparação ao grupo controle (média semanal: 144 ± 21mmHg versus 154 ± 22 mmHg, respectivamente - p<0,05). Não houve diferenças entre os grupos intervenção e controle em relação ao IMVE ao final do estudo (108 ± 35 g/m2 versus 110 ±33 g/m2, respectivamente - p>0,05). CONCLUSÕES: O uso sistemático da MRPA no ajuste da terapia anti-hipertensiva em pacientes em hemodiálise propiciou maior controle da PA no período interdialítico em comparação às medidas da PA pré-diálise. A MRPA pode ser usada como um instrumento adjuvante útil no controle da pressão arterial em pacientes em hemodiálise / INTRODUCTION: It is not known whether the adjustment of the antihypertensive therapy based on Home Blood Pressure Monitoring (HBPM) can improve blood pressure (BP) control in hemodialysis patients. OBJECTIVES: To compare the reduction in BP and in the left ventricular mass index (LVMI) obtained with the use of HBPM in relation to that achieved with predialysis BP measurements in hemodialysis patients. METHODS: Hypertensive patients on hemodialysis were randomized to have the antihypertensive therapy adjusted according two groups: control, based on the predialysis BP measurements, and intervention, based on HBPM. Before and after 06 months of follow-up, patients were submitted to Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) for 24 hours, HBPM during one week and transthoracic echocardiogram. RESULTS: 34 and 31 patients completed the study in the intervention and control groups, respectively. The systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure in the interdialytic period by ABPM were significantly lower in the intervention group compared with the control group at the end of the study (mean 24-hours BP: 135 ± 13 mm Hg / 76 ± 7 mmHg versus 147 ± 15 mm Hg / 79 ± 8 mmHg, respectively - p <0.05). When the interdialytic BP was analysed by HBPM, the intervention group showed significant reduction only for the PAS in comparison with control group (mean weekly BP: 144 ± 21 mm Hg versus 154 ± 22 mm Hg, respectively - p <0.05). There were no differences between intervention and control groups in relation to LVMI at the end of the study (108 ± 36 g/m2 versus 110 ± 33 g/m2, respectively - p> 0.05). CONCLUSIONS: The systematic use of HBPM in the adjustment of antihypertensive therapy in patients on hemodialysis has led to better control of BP during interdialytic period compared to that achieved with the predialysis BP measurements. The HBPM can be used as a useful adjunct instrument to control blood pressure in hemodialysis patients
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"Monitorização ambulatorial da pressão arterial de pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina" / Blood pressure monitoring of branch retinal vein occlusion patients

Alexandre Antonio Marques Rosa 24 November 2005 (has links)
Avaliou-se a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a variação circadiana da pressão arterial (PA), através da Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), em pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina (ORVCR). Foram avaliados, prospectivamente, 93 casos/olhos de 83 pacientes. A ausência do descenso fisiológico da PA durante o sono ("non-dipper") foi definida como diminuição da pressão sistólica = 10% e a presença de descenso quando este valor fosse maior ("dipper"). Há uma prevalência extremamente alta (94%) de HAS em pacientes com ORVCR. Entre os hipertensos, uma grande parcela dos indivíduos "non-dipper" (n=34; 44,2%). Estas evidências sugerem que um nível mais sustentado de PA nas 24 horas possa ser um fator de risco para o desenvolvimento da ORVCR / Objective: Identifying with Blood pressure monitoring (BPM) in patients with branch retinal vein occlusion (BRVO): high blood pressure (HBP) prevalence, possible cases of white-coat normotension (WCNT) and variation of circadian blood pressure (BP). Methods: Prospectively, 93 cases/eyes of 83 patients with BRVO were evaluated at Ophthalmological Clinic of "Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo" (HCFMUSP). After that, patients were taken to Hypertension League of Nephrology Chair of HCFMUSP (LH-HCFMUSP) for clinical evaluation and blood pressure monitoring. Non-dipper was defined as a fall in systolic blood pressure = 10%, and dipper when this value was higher
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Estudo de validação do aparelho automático para medida de pressão arterial dixtal DX 2020 em unidade de terapia intensiva adulto = Validation study of automatic apparatus for measuring blood pressure dixtal DX 2020 in adult intensive care unit / Validation study of automatic apparatus for measuring blood pressure dixtal DX 2020 in adult intensive care unit

Gothardo, Ana Carolina Lopes Ottoni, 1979- 07 December 2012 (has links)
Orientador: José Luiz Tatagiba Lamas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T22:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gothardo_AnaCarolinaLopesOttoni_M.pdf: 3169615 bytes, checksum: da99c78d906df92371167a9e0c7c0502 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A medição da pressão arterial em setores de emergência e cuidados intensivos é um procedimento utilizado para avaliar com rapidez a condição do paciente e direcionar a conduta terapêutica. Devido aos cuidados peculiares existentes na Unidade de Terapia Intensiva, a monitorização hemodinâmica desses pacientes é realizada por monitores automáticos multiparamétricos o que torna esse procedimento mais fácil e rápido. Esse tipo de monitorização consiste no controle de parâmetros como eletrocardiograma, pressão arterial (direta ou indireta), saturação de oxigênio, frequência cardíaca, temperatura, frequência respiratória, capnografia e débito cardíaco. Para garantir a precisão e o desempenho desses aparelhos automáticos, estes devem passar por testes rigorosos a fim de validá-los para seu uso clinico. Assim torna-se necessário aferir sua confiabilidade usando protocolos adequados, reconhecidos por sociedades cientificas. Este estudo tem como objetivo avaliar a confiabilidade do monitor multiparamétrico Dixtal® DX 2020 na medida da pressão arterial em adultos de acordo com o Protocolo Internacional, proposto pela European Society of Hypertension (ESH). Para o desenvolvimento desse estudo foram realizadas medidas de pressão arterial em 33 sujeitos, com uso do esfigmomanômetro de coluna de mercúrio, da marca Unitec e o aparelho automático Dixtal® DX 2020 com número de série 81303876. Nove medidas sequenciais foram realizadas no braço, alternando entre o esfigmomanômetro de mercúrio e o automático em teste, conforme Protocolo Internacional, além da obtenção do eletrocardiograma. O protocolo estabelece a necessidade de atender duas exigências. Na primeira exigência o aparelho foi reprovado na PAS em todas as faixas. Das 99 diferenças obtidas, apenas 43 se situaram na faixa de 0 a 5 mmHg (de 73 exigidas), 69 medidas na faixa de 0 a 10 mmHg (de 87 exigidas) e 81 entre 0 e 15 mmHg (de 96 exigidas). Na PAD também foi reprovado em todas as faixas, obtendo 29 diferenças entre 0 e 5 mmHg, 56 entre 0 e 10 mmHg e 71 entre 0 e 15 mmHg, sendo exigidas 65, 81 e 93, respectivamente. Na segunda exigência pelo menos 24 sujeitos deveriam ter duas de suas três comparações na faixa de 0 a 5 mmHg, o que aconteceu somente com 16 sujeitos na sistólica e 9 na diastólica. Além disso, no máximo três poderiam ter todas suas comparações acima de 5 mmHg e isso aconteceu com 10 sujeitos na sistólica e 17 na diastólica. O aparelho não atendeu os critérios estabelecidos para a pressão sistólica (PAS) e pressão diastólica (PAD) em nenhuma das duas exigências, não sendo recomendado para o uso clínico de acordo com este protocolo. Cuidados com a validação dos aparelhos deveriam ocorrer com maior frequência no sentido de garantir às pessoas em cuidados intensivos valores fidedignos. É importante ressaltar que este estudo refere-se especificamente ao módulo de verificação da PA do monitor em estudo, não sendo possível tirar a mesma conclusão para suas outras funções / Abstract: The measurement of blood pressure in emergency departments and intensive care is a procedure used to quickly assess the patient's condition and direct the therapeutic approach. Due to the peculiar care existing in the intensive care unit, hemodynamic monitoring of patients is performed by automated multiparameter monitors which makes this procedure easier and faster. This type of monitoring controls parameters such as electrocardiogram, blood pressure (direct or indirect), oxygen saturation, heart rate, temperature, respiratory rate, capnography and cardiac output. To ensure accuracy and performance of these automated devices, they must undergo rigorous testing to validate them for clinical use. So it becomes necessary to assess its reliability using appropriate protocols, recognized by scientific societies. This study aims to evaluate the reliability of the multiparameter monitor Dixtal® DX 2020 on blood pressure determination in adults according to the International Protocol, proposed by the European Society of Hypertension (ESH). For the development of this study blood pressure was measured in 33 subjects, using a Unitec® mercury sphygmomanometer, and the automatic drive Dixtal® DX 2020, serial number 81303876. Nine sequential measurements were performed in the arm, alternating between the mercury sphygmomanometer and the automatic unit in test, as determined by the International Protocol, and the electrocardiogram. The protocol establishes the need to meet two requirements. In the first requirement, the device failed SBP measurements in all ranges. Among the 99 obtained differences, only 43 were located in the range 0-5 mm Hg (73 required), 69 in the range 0-10 mm Hg (87 required) and 81 between 0 and 15 mmHg (96 required). Regarding DBP, the device also failed in all ranges, obtaining 29 differences between 0 and 5 mmHg, 56 from 0 to 10 and 71 between 0 and 15 mmHg( 65, 81 and 93 required respectively). To pass in the second requirement at least 24 subjects should have two of their three comparisons in the range 0-5 mmHg, which happened with only 16 subjects in systolic and 9 in diastolic. Furthermore, at most three could have all their comparisons over 5 mmHg and this happened to 10 subjects in the systolic and 17 diastolic. The unit did not meet the criteria for systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) in any of the two requirements and it is not recommended for clinical use in accordance with this protocol. Importantly, this study specifically refers to the BP scanning module of the monitor in study, it is not possible to draw the same conclusion for its other functions / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Modulação autonômica da frequência cardíaca na recuperação após exercício aeróbio submáximo em diferentes valores de pressão arterial e frequência cardíaca de repouso /

Oliveira, Letícia Santana de. January 2018 (has links)
Orientador: Vitor Engrácia Valenti / Banca: Ana Laura Ricci Vitor / Banca: Patrícia de Souza Rossignoli / Resumo: Introdução: A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) de repouso são importantes parâmetros cardiovasculares que fornecem informações relevantes na recuperação do exercício. Não está claro na literatura, se normotensos e indivíduos fisicamente ativos com diferentes valores de FC de repouso podem apresentar diferentes respostas na recuperação do exercício. Objetivo: Analisar a recuperação após exercício aeróbio submáximo em indivíduos saudáveis fisicamente ativos com diferentes valores de PA e diferentes FC de repouso. Métodos: O estudo foi realizado com 47 jovens saudáveis do sexo masculino com idade entre 18 e 30 anos, em dois grupos sendo G1 para indivíduos com menores valores de PA ou FC em repouso e G2 para indivíduos com maiores valores de PA ou FC em repouso. Os grupos realizaram um protocolo de exercício aeróbio com velocidade de 60% da velocidade máxima atingida em teste de esforço máximo conforme limiar de Conconi. Foram analisados os índices de variabilidade da frequência cardíaca (SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF em ms² e nu, RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1/SD2) e os parâmetros cardiorrespiratórios (PA sistólica e diastólica - PAS e PAD, FC e frequência respiratória - FR). Resultados: Houve significância nos momentos nos índices SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF(ms²) e (nu), RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1/SD2 (p=0,001) e nas variáveis FC, FR, PAS e PAD (p=0,001) nos indivíduos normotensos. O G2 apresentou maiores valores de FC, PAS e PAD, retorno mais lento da FC e FR, aprese... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Blood pressure (BP) and resting heart rate (HR) are important cardiovascular parameters and provide information that influences autonomic heart rate modulation in exercise recovery. It is unclear in the literature whether normotensive individuals and physically actives individuals with different HR values at rest may present different responses in exercise recovery. Objective: To analyze the recovery after submaximal aerobic exercise in healthy physically active individuals with different BP values and different HRs at rest. Methods: The study was conducted with 47 healthy young males aged 18 to 30 years, in two groups being G1 for individuals with lower BP or resting HR values and G2 for individuals with higher BP and resting HR values. The groups performed an aerobic exercise protocol with a velocity of 60% of the maximum velocity reached in the maximal stress test according to the Conconi threshold. The heart rate variability indices were analyzed (SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF, in ms² and nu, RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1/SD2) and cardiorespiratory parameters (systolic and diastolic BP - SBP and DBP, FC and respiratory rate - RR). Results: There were significant differences in the SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF (ms²) and (nu), RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1 / SD2 and p <0.001. p = 0.001) in normotensive individuals. G2 presented higher values of HR, SBP and DBP, slower HR and RR regression, presented predominantly lower mean in global modulation, parasympathetic and highe... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo comparativo de doses de propofol para a indução da anestesia no cão obeso / Comparative study of propofol doses in the anesthesia induction of the obese dog

Devito, Fernanda Corrêa 18 December 2015 (has links)
A indução da anestesia no cão obeso é de grande desafio para o anestesista veterinário, pois estes pacientes apresentam alterações respiratórias e cardiovasculares. Além disso, há carência de protocolos anestésicos na literatura. Desta forma, objetivou-se comparar a indução da anestesia em cães obesos (escore corporal igual ou superior a 8) com propofol empregando-se a dose baseada no peso de massa magra ou baseada no peso total. Trinta e cinco cães foram distribuídos em três grupos: 13 cães de peso normal no grupo controle (GC); 15 cães obesos no grupo peso total (GPT) e sete cães obesos no grupo peso de massa magra (GPMM). Todos os cães foram avaliados com auxílio de escala escore de condição corporal (ECC) de 9 pontos e também tiveram a composição de condição corporal determinada por meio do método de diluição de isótopos de deutério. A anestesia foi induzida com 150 mg/kg/h com auxílio de bomba de infusão de propofol até os animais perderem a consciência. Os animais do GPT receberam a infusão de propofol baseado no peso total; os animais do GPMM receberam infusão de propofol baseado no peso de massa magra; e os cães do GC receberam propofol baseado no peso total. Os parâmetros fisiológicos como frequência cardíaca, pressão arterial sistêmica, saturação de oxi-hemoglobina e presença de apneia foram registrados antes e após a indução. A dose empregada de propofol foi 10,7 ± 2,8mg/kg, 14,1 ± 4,7mg/kg e 7,6 ± 1,5mg/kg nos grupos GC, GPMM e GPT, respectivamente, sendo a diferença significante (p<0,001). Na comparação entre os diferentes momentos dentro de cada grupos, observou-se diferença significativa no GC em relação à PAS, onde os valores obtidos após a indução da anestesia (150,8 ± 32,2mmHg) foram menores do que o basal (180,0 ± 34,8mmHg) (p=0,048). No grupo GPMM observou-se diferença na PAD, sendo que os valores basais (103,6 ± 29,1mmHg) foram mais elevados do que após a indução anestésica (79,3 ± 22,8) (p=0,018). Em relação a oxi-hemoglobina periférica houve diferença significativa entre os valores basais e os obtidos após indução da anestesia em todos os grupos sendo. p=0,027, p=0,006 e p=<0,001, respectivamente nos grupos GC, GPMM e GPT. O presente estudo demonstrou que cães obesos requerem dose menor de propofol (7,6 ± 1,5mg/kg) na indução da anestesia em relação aos cães com peso normal (10,7 ± 2,8mg/kg) ao serem anestesiados com a dose baseada no peso total. Não foi possível demostrar que cães obesos que tiveram a dose calculada baseada apenas no peso de massa magra (14,1 ± 4,7mg/kg) necessitem de doses similares a de cães com peso normal com o calculo baseado no peso total (10,7 ± 2,8mg/kg) / The anesthesia induction of the obese dog poses a great challenge to the veterinary anesthesiologist since these patients present respiratory and cardiovasvular alterations. Besides that, there is little information on anesthetic protocols in the literature. Therefore, the objective was to compare the anesthesia induction in obese dogs (body score condicional equal to or greater than 8) using propofol in dosages based on lean body weight or total body weight. Thirty-five dogs were distributed in three groups: 13 dogs with average weight in the control group (CG); 15 obese dogs in total body weight group (TBWG) and seven obese dogs in lean body weight group (LBWG). All dogs were evaluated according to a body condition score chart (BCS) of 9 points and also had their body composition determined using the deuterium dilution method. Anesthesia was inducted with 150 mg/kg/h through a propofol infusion pump until animals lost consciousness. Animals in TBWG received propofol infusion based on total body weight; the animals in LBWG received propofol infusion based on lean body mass, and the dogs in CG received propofol infusion based on total body weight. Physiological parameters such as heart rate, systemic arterial pressure, oxyhemoglobin saturation and the presence of apnea were recorded previous to and post induction. Propofol dose used was 10.7 ± 2.8mg/kg, 14.1 ± 4.7mg/kg and 7.6 ± 1.5mg/kg in groups CG, LBWG and TBWG, respectively, with a significant difference (p<0.001). Comparing different moments within each group, there was a significant difference in GC related to SAP, where values obtained post induction (150.8 ± 32.2) were smaller than basal (180 ± 34.8) (p=0.048). In LBWG there was a difference in DAP, where basal values (103.6 ± 29.1) were higher than post induction (79.3 ± 22.8) (p=0.018). There were significant differences in peripheral oxyhemoglobin saturation between basal values and post anesthesia induction values in all groups with p=0.027, p=0.006 and p<0.001 in CG, LBWG and TBWG, respectively. The current study shows that obese dogs require smaller propofol doses (7.6 ± 1.5mg/kg) than average weight dogs (10.7 ± 2.8mg/kg) when induction anesthesia based on total body weight dosage. It was not possible to demonstrate that obese dogs with doses based on lean body mass (14.1 ± 4.7mg/kg) have propofol dosage needs similar to average weight dogs with dosage based on total body weight (10.7 ± 2.8mg/kg)

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