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Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
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Custo-efetividade de desfibriladores implantáveis no Brasil : análise em prevenção primária no setor público

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2007 (has links)
Introdução: Inúmeras evidências apontam para o benefício do cardio-desfibrilador implantável (CDI) em prevenção primária de eventos em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Apesar da disseminação do uso de CDI também em países em desenvolvimento, nenhum trabalho avaliou a sua custo-efetividade nesse tipo de cenário. Objetivo: Avaliar a custo-efetividade do CDI em pacientes com ICC na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Foi construído um modelo de Markov para a avaliação da relação de custo-efetividade incremental (RCEI) do CDI em relação à terapia convencional, em pacientes com ICC em classe funcional II e III na linha de base. O desfecho analisado foi anos de vida salvos ajustados pela qualidade (AVAQ). O horizonte temporal foi de 20 anos. Dados sobre efetividade, complicações, mortalidade e utilidade foram buscados em ensaios clínicos e estudos de coorte através do portal Pubmed. Os custos incluídos foram retirados das tabelas do SUS. A robustez do modelo foi avaliada por simulação de Monte Carlo. Análises de sensibilidade univariadas foram feitas nos parâmetros mais importantes. Resultados: A relação de custo-efetividade da terapia com CDI, em relação ao tratamento convencional, foi de R$ 68.318/AVAQ. Nas análises de sensibilidade, os resultados se mostraram mais sensíveis ao custo da troca do CDI e da sua bateria, ao tempo de substituição da mesma e à efetividade do CDI. A análise de Monte Carlo mostrou somente 2% das simulações abaixo do limiar de R$ 37.311 por AVAC, o qual foi definido pela multiplicação por três do Produto Interno Bruto per capita brasileiro. Na simulação do modelo em uma coorte hipotética de pacientes mais graves, com características mais semelhantes à população do estudo MADIT-I e assumindo mesma efetividade do CDI, a relação de custo-efetividade incremental foi de R$ 23.739/AVAC. Conclusões: No cenário Brasileiro, onde o custo do CDI é proporcionalmente mais elevado do que em países desenvolvidos, o CDI apresenta uma RCEI elevada. Estratégias para melhorar efetividade do dispositivo e diminuir custos associados devem ser perseguidas. / Background: Several studies have demonstrated the effectiveness and cost-effectiveness of implantable cardioverter–defibrillators (ICDs) in chronic heart failure (CHF) patients. Despite its widespread use in developing countries, limited data exist on its cost-effectiveness in these settings. Objective: To evaluate the cost-effectiveness of ICD in CHF patients under the perspective of the Brazilian Public Healthcare System (PHS). Methods: We developed a Markov model to evaluate the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) of ICD compared to conventional therapy in patients with CHF and New York Heart Association class II and III at baseline. Effectiveness was evaluated in quality-adjusted life years (QALYs). Time horizon was 20 years. We searched MEDLINE for clinical trials and cohort studies to estimate data from effectiveness, complications, mortality and utilities. Costs from the PHS were retrieved from national codebook. The model’s robustness was tested in a Monte Carlo simulation. One-way sensitivity analysis was performed in most important variables. Results: ICER was R$ 68,318/QALY. Results were most sensitive to costs related to the device; ICD effectiveness also had influence on the results. Monte Carlo simulation showed only 2% of trials bellow the threshold of R$ 37,311, which was set by multiplying Brazil’s gross domestic product per head by three. In a simulation resembling MADIT-I population survival and ICD benefit, the ICER was R$ 23,739/QALY. Conclusion: In a Brazilian scenario, where ICD cost is proportionally more elevated than in developed countries, ICD has an elevated ICER. Strategies to improve device effectiveness and diminish associated costs should be pursued.
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Efetividade e custo-efetividade de diferentes esquemas terapêuticos de estatinas para prevenção de eventos cardiovasculares

Ribeiro, Rodrigo Antonini January 2011 (has links)
Introdução: Os fármacos da classe das estatinas foram testados em diversos ensaios clínicos randomizados (ECR), tendo demonstrado sua efetividade em redução de eventos cardiovasculares [como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte cardiovascular] em vários grupos de pacientes. Alguns estudos também apontam para diminuição de mortalidade total com a utilização destes fármacos. Além de estudos contra placebo ou terapia usual, foram realizados alguns ECRs comparando diferentes esquemas de estatinas, usualmente com potências – em termos de redução lipídica – diferentes. Em metanálise recente englobando cerca de 40 mil pacientes, a qual compilou estudos que haviam comparado esquemas de estatinas de alta e baixa potência, foi mostrado redução de IAM, AVC e revascularização, e no desfecho combinado de morte por doença coronariana e infarto não fatal com esquema de altas doses. Porém, este estudo utilizou apenas evidência direta, não incluindo o grande conjunto de dados que poderia ser utilizado para comparação indireta de diferentes esquemas de estatinas, através da adição de estudos de diferentes esquemas utilizando estas drogas contra controle. Durante o desenvolvimento do conhecimento acerca das estatinas, as mesmas passaram a ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente no Programa de Dispensação de Medicamentos Excepcionais, e mais recentemente na Atenção Básica (somente a sinvastatina). Atualmente, todas as estatinas (com exceção da rosuvastatina), nas suas diferentes dosagens, podem ser prescritas para pacientes usuários do SUS. Entretanto, em nenhum momento foi feita análise de custo-efetividade acerca da incorporação desta tecnologia. Objetivos: O primeiro objetivo desta tese foi comparar diferentes esquemas de estatinas utilizando toda a evidência disponível, incluindo ECRs que permitissem a realização simultânea de comparações diretas e indiretas entre estas drogas. O segundo objetivo foi realizar uma análise de custo-efetividade de três esquemas de estatinas no âmbito do SUS. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática nos portais MEDLINE e Cochrane CENTRAL, onde foram buscados ensaios clínicos randomizados que tivessem comparado estatina contra controle (evidência indireta) ou contra outra estatina (evidência direta). As estatinas foram divididas em três grupos, de acordo com a redução lipídica esperada: até 30%, baixa dose; entre 30% e 40%, dose intermediária; e acima de 40%, alta dose. O método para compilação matemática dos riscos relativos foi o Mixed Treatment Comparison, modelo Bayesiano que permite inclusão simultânea de evidências diretas e indiretas. A análise de custo-efetividade, desenvolvida com modelo de Markov por microsimulação, também avaliou três esquemas de estatinas, sendo a dose baixa representada pela sinvastatina 10mg; a dose intermediária, pela sinvastatina de 40mg; e a dose alta, pela atorvastatina de 20mg. A escolha dessas se deu pelo maior peso das mesmas em comprimidos prescritos e valor despendido pelo SUS quando comparadas a outras estratégias com mesmo potencial de redução lipídica. Foram avaliados cinco cenários clínicos: prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares, sendo que o primeiro foi estratificado em quatro grupos: 5%, 10%, 15% e 20% de risco de eventos em dez anos. Os dados de efetividade foram obtidos da metanálise acima, estratificados por tipo de prevenção (primária ou secundária). A perspectiva dos modelos foi a do SUS, o horizonte temporal, de 40 anos, e a taxa de desconto, de 5% ao ano. A robustez dos modelos foi testada através de análise de sensibilidade probabilística, com 1.000 amostras para cada cenário. De posse destas análises, foram feitas as curvas de aceitabilidade de custo-efetividade. Resultados: A revisão sistemática resultou na inclusão de 46 estudos, os quais avaliaram cerca de 175.000 pacientes. Estatinas em altas doses reduziram o risco de IAM em 28% (IC 95%: 18% - 36%) e em 14% (7% - 21%) na comparação com doses baixas e intermediárias, respectivamente. A dose intermediária reduziu o risco de IAM em 15% (5% - 25%) na comparação com dose baixa. A dose alta também reduziu o risco de revascularização nas comparações com dose intermediária [risco relativo (RR) = 0,81 (0,69 – 0,95)] e baixa [RR = 0,88 (0,77 – 0,99)] e de AVC na comparação com dose baixa [RR = 0,83 (0,68 – 0,99)]. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes esquemas de estatinas nos desfechos de mortalidade (incluindo morte por todas as causas, cardiovascular e coronariana). Nas análises de custo efetividade, a dose baixa de estatina apresentou razões de custoefetividade incrementais (RCEIs) abaixo de R$ 15.000 por ano ajustado para qualidade de vida (quality-adjusted life year - QALY) em todos os cenários avaliados. Resultados semelhantes foram observados na comparação de dose intermediária versus baixa. Já na comparação de dose alta versus intermediária, a RCEI mais baixa foi de cerca de R$ 50.000 por QALY (no cenário de prevenção primária de 20% de risco em 10 anos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade: considerando valores de willingness-to-pay entre uma e três vezes o PIB per capita brasileiro por QALY, a dose intermediária de estatina tinha uma chance entre 50% e 70% de ser a estratégia mais custo-efetiva em todos os cenários. Conclusões: Os benefícios clínicos em favor de doses mais altas de estatinas se dão apenas em termos de eventos não fatais, sem efeito na mortalidade. Nas análises de custo-efetividade, as quais avaliaram cinco cenários diversos de risco cardiovascular, a dose intermediária de estatina, representada pela sinvastatina de 40mg na análise, se mostrou extremamente custo-efetiva, levando-se em consideração o valor do Produto Interno Bruto per capita brasileiro em 2010, de aproximadamente R$ 19.000. Portanto, esta terapia deveria ser prioridade no SUS, tendo em vista a magnitude do benefício clínico e a relação de custo-efetividade bastante favorável. / Background: Statins have been tested in several randomized clinical trials (RCTs), and have been shown to be effective in reducing cardiovascular events in a variety of subgroups of patients. Some studies also pointed to reduction in all cause death associated with these drugs. Besides trials which evaluated statins against control (usually placebo), some studies directly compared different statin schemes, usually with diverse potency (in terms of lipid reduction). In a recently published meta-analysis including circa 40,000 patients, which have compiled studies that directly compared high and low potency schemes, the former was associated with reduction in myocardial infarction (MI), stroke, revascularization procedures, and the combined end-point of coronary death plus non-fatal MI. However, this systematic review included only direct evidence, therefore excluding the great amount of indirect evidence (statins versus control studies) that could be conjointly analyzed. At the same time more evidence became available on the efficacy of statins, these drugs started to be accessible for the population in the Brazilian Unified National Health System (UNHS), initially in a more restricted medication program, with migration for the primary care attention in recent years (Simvastatin only). Today, all statins (except for Rosuvastatin), in their different dosages, can be prescribed to patients using the Brazilian UNHS. However, no economic analysis evaluating statins in the Brazilian scenario has been conducted thus far. Objectives: The first objective of this thesis was to compare different statin schemes using all available evidence in the literature, including RCTs that allowed simultaneous direct and indirect comparison between these drugs. The second objective was to conduct a cost-effectiveness analysis of three statin schemes in the Brazilian UNHS perspective. Methods: We conducted a systematic review in MEDLINE and Cochrane CENTRAL, searching for RCTs that had compared statin versus control (indirect evidence) or against other statin (direct evidence). Statins were divided into three groups, according to their expected lipid reduction: below 30%, low dose; between 30% and 40%, intermediate dose; and above 40%, high dose. The relative risks were combined by the means of a Bayesian Mixed Treatment Comparison model, which allows for simultaneous inclusion of both direct and indirect evidence. The cost effectiveness analyses were conducted through a microsimulation Markov model, designed to evaluate the aforementioned statin schemes, where the low dose was represented by Simvastatin 10mg, the intermediate dose by Simvastatin 40mg and the high dose by Atorvastatin 20mg. The choice for these statins was based on prescription patterns in the Brazilian UNHS. We evaluated five clinical scenarios: primary and secondary prevention of cardiovascular events, the former stratified into four analyses: 5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk of events. Effectiveness data came from the metaanalysis, which was stratified by type of prevention (primary or secondary). The perspective of the models was the Brazilian UNHS viewpoint, the time horizon was 40 years, and the discount rate was 5% per year. The model’s robustness was tested through a probabilistic sensitivity analysis, with 1,000 samples in each scenario. Using these data, we constructed the cost-effectiveness acceptability curves (CEACs). Results: The systematic review yielded 46 studies, which evaluated almost 175,000 patients. Regimens with high intensity statins reduced the risk of MI by 28% (95% CI: 18% - 36%) and by 14% (7% - 21%) when compared to intermediate and low intensity schemes, respectively. The intermediate dose reduced the risk of MI by 15% (5% - 25%) in the comparison with low dose. High dose schemes also reduced the risk of revascularization when compared to intermediate [relative risk (RR) = 0.81 (0.69 – 0.95)] and low doses [RR = 0.88 (0.77 – 0.99)], and of stroke in the comparison against low dose [RR = 0.83 (0.68 – 0.99)]. There was no statistically significant difference between the statin schemes regarding mortality outcomes (either all-cause, cardiovascular or coronary death). In the cost-effectiveness analyses, the low dose scheme presented incremental costeffectiveness ratios (ICERs) below R$ 15,000 per quality adjusted life years (QALYs) in all evaluated scenarios. Similar results were observed in the comparison between intermediate and low doses. In the comparison between high and intermediate doses, the lowest ICER was aroun R$ 50,000 per QALY (in the 20% ten-year risk primary prevention scenario). These results were robust in the PSAs: considering willingness-topay values between one and three times de Brazilian GDP per capita per QALY, the intermediate dose had a probability between 50% and 70% of being the most costeffective option in all scenarios. Conclusions: The clinical benefits in favor of higher statin doses were observed only in non-fatal events, with no reduction in mortality outcomes. In the cost-effectiveness analyses, which evaluated five scenarios of cardiovascular risk, the intermediate dose – represented by Simvastatin 40mg – has shown a very favorable cost-effectiveness ratio, considering the Brazilian Gross Domestic Product per capita in 2010, which was approximately R$ 19,000. Therefore, this therapy should be a priority in the Brazilian UNHS, considering the magnitude of clinical benefit and the very attractive economic profile.
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Representação social de crianças sobre drogas ancorada no desenho-estória

Valgueiro, Natália de Carvalho Lefosse 12 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-06T14:22:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Natalia Valgueiro.pdf: 3282951 bytes, checksum: 6be5f5eda2f87bfca309a4960581cfc3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Natalia Valgueiro.pdf: 3282951 bytes, checksum: 6be5f5eda2f87bfca309a4960581cfc3 (MD5) Previous issue date: 2013-12 / O estudo sobre as representações de crianças sobre drogas tem relevância social, pois é de conhecimento comum que os levantamentos disponíveis no Brasil demonstram que as medidas preventivas não vêm dando conta da problemática do uso das drogas entre grupos cada vez mais jovens. Diante disso, essa dissertação foi conduzida a partir do seguinte questionamento: Quais as representações de crianças em idade escolar sobre drogas? O artigo de revisão integrativa buscou identificar evidências científicas sobre as práticas de educação em saúde voltadas à criança na prevenção do uso de drogas. As bases de dados pesquisadas foram LILACS, BDENF, PUBMED e CINAHL e a biblioteca virtual SciELO, resultando em cinco artigos, destes, dois em Inglês, dois em Espanhol e um em Português, publicados entre 2002 e 2012. A análise dos níveis de evidência científica enfatiza a importância da realização de pesquisas como estudos experimentais ou quase-experimentais sobre a prevenção do uso de drogas voltadas às crianças. Estes estudos poderão se consolidar como referências para atuação dos profissionais da saúde e educação, bem como a fundamentação de políticas públicas para as práticas efetivas de prevenção do uso de drogas. O artigo original objetivou compreender as representações de crianças em idade escolar sobre drogas a partir do seu contexto social. O estudo foi do tipo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado numa escola municipal em Camaragibe/PE, com 21 crianças com idades entre os 8 aos 10 anos. A coleta de dados foi pelo procedimento desenho-estória e as informações colhidas foram submetidas à análise pelo Software ALCESTE. Como resultado, este gerou seis classes, discutidas e intituladas à luz da Teoria das Representações Sociais: Classe 1. Droga vinculada ao proibicionismo; Classe 2. Representação das drogas a partir de vivências práticas, sofrimento e perdas; Classe 3. Representação da ilegalidade e das consequências penais do uso das drogas, com ênfase na maconha; Classe 4. Drogas no contexto da família; Classe 5. A droga como causa de morte violenta/criminal e Classe 6. Representação da autodestruição e reprovação das drogas. Os achados traduzem a necessidade de implementação de estratégias de educação em saúde direcionadas a prevenção do uso de drogas com crianças, as quais devem considerar as representações próprias emergidas deste segmento social infantil, possibilitando, assim, um êxito de tais ações na consolidação da negação destas crianças frente às exposições ao uso de drogas.
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Capacitação de saúde mental para professores do ensino fundamental e seu impacto no ambiente escolar / Mental health training for Elementary Education Teachers and its impact on the school environment

Pereira, Celina Andrade 01 October 2013 (has links)
Crianças afetadas por transtornos mentais são, em grande parte, não identificadas nem tratadas em todo o mundo. O sistema educacional está intimamente relacionado com o campo da saúde mental na infância e as ações que ocorrem no contexto da educação podem ser fundamentais para melhorar o atendimento das pessoas afetadas por transtornos mentais. Neste projeto desenvolvemos um programa baseado na web (grupo de educação interativa baseada na web, EIBW) para educar e ajudar os professores do ensino fundamental no reconhecimento e manejo em sala de aula de crianças com possíveis transtornos mentais. Além disso, foi realizado um ensaio clinico controlado randomizado em clusters para testar a eficácia da intervenção EIBW em comparação com o mesmo programa, com base em materiais de texto e vídeo (grupo de educação baseada em texto e video, EBTV) e nenhum treinamento (controle de lista de espera, LE). As nove escolas de uma cidade do estado de São Paulo, Brasil, foram randomizados em três grupos, e os professores completaram os programas educacionais em três semanas. Em relação ao conhecimento, o grupo EIBW foi superior ao grupo EBTV em 2 de 9 resultados e o grupo EIBW foi superior ao grupo LE em 5 de 9 resultados. O grupo EBTV foi superior ao LE em 2 de 9 resultados. No que diz respeito as crenças e atitudes, o grupo EIBW apresentou conceitos menos estigmatizados do que o grupo EBTV e mais conceitos não-estigmatizados do que o grupo LE, que apresentou conceitos menos estigmatizados do que a EBTV. A intervenção não mostrou efeitos sobre atitudes em relação à saúde mental. Este ensaio clínico randomizado demonstrou a eficácia de um programa baseado na web para educar professores na identificação e no tratamento de crianças com transtornos mentais / Children affected by mental disorders are largely unrecognized and untreated across the world. The educational system is closely related to the childhood mental health field and actions that occur in the context of education may be critical to improve the care of those affected by mental illness. We developed a web-based program (web-based interactive educational group, WBIE) to educate and assist primary school teachers in the recognition and management of children with mental disorders. Additionally, we conducted a cluster-randomized controlled trial to test the effectiveness of the WEIE intervention in comparison to the same program based on text and video materials only (text and video-based educational group, TVBE) and to no training (waiting list control, WL). The nine schools of a community in São Paulo, Brazil, were randomized to the three groups, and teachers completed the educational programs during three weeks. Regarding knowledge, the WBIE group was superior to the TVBE group in 2 out of 9 outcomes and the WBIE group was superior to the WL group in 5 out of 9 outcomes. The TVBE was superior to the WL in 2 out of 9 outcomes. Regarding beliefs and attitudes, the WBIE group presented less stigmatized concepts than the TVBE group and more non-stigmatized concepts than the WL group, which presented less stigmatized concepts than the TVBE. There was no effect of the intervention over attitudes to mental health. This randomized controlled trial demonstrated the effectiveness of a web-based program to educate school teachers in the identification and management of children with mental disorders
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Impacto da implantação da unidade de ambiente protegido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Stoll, Paula January 2009 (has links)
Introdução: Complicações infecciosas estão associadas à elevada morbidade e mortalidade em pacientes neutropênicos. A incidência de neutropenia febril (NF) em pacientes com neoplasias hematológicas é de cerca de 80%, com taxas de até 90% naqueles submetidos a transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Apesar da melhora da performance da terapia antimicrobiana, a mortalidade associada à NF permanece elevada, ocorrendo em cerca de 90% dos pacientes com infecção fúngica invasiva. As opções de tratamento são restritas e implicam em aumento substancial dos custos da hospitalização. A implementação de medidas preventivas que incluam o controle de qualidade do ar é considerada estratégia fundamental para redução das taxas de infecção, mortalidade e custos de tratamento de pacientes de alto risco. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de uma unidade de ambiente protegido (UAP) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em relação a: (1) incidência de neutropenia febril; (2) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa em até 30 dias após o início da neutropenia; (3) incidência de infecções fúngicas invasivas; (4) incidência e padrão de sensibilidade dos microorganismos isolados em episódios de neutropenia febril; (5) tempo de internação hospitalar; (6) consumo de antibacterianos e antifúngicos; (7) custos diretos com antifúngicos e (8) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa. Delineamento: Estudo quasi-experimental. Métodos: Pacientes neutropênicos internados na UAP, unidade especializada dotada de sistemas de alta tecnologia para manutenção da qualidade do ar, foram prospectivamente acompanhados através da análise de prontuário até alta ou óbito. Demais medidas de controle de infecção, como o monitoramento da higienização das mãos e restrição de acesso aos visitantes, foram simultaneamente adotadas na UAP. Pacientes neutropênicos admitidos no HCPA antes da intervenção foram incluídos no grupo de controles históricos. A incidência de NF foi definida pela ocorrência de febre após 72h da admissão. Os patógenos identificados nos episódios de NF e perfil de resistência aos antimicrobianos foram avaliados, bem como os antimicrobianos utilizados durante a internação. As infecções fúngicas invasivas (IFI) foram definidas segundo critérios propostos pelo consenso do European Organization for Research and Treatment of Cancer. Custos diretos com antifúngicos e mortalidade em 30 dias após o início da neutropenia foram registrados. Resultados: Foram incluídas 190 e 181 admissões hospitalares nos grupos intervenção e controle, respectivamente. Observou-se redução da incidência de NF no grupo de pacientes admitidos na UAP (74.7% vs. 86.7%; P=0.003), benefício que se manteve mesmo após o ajuste para potenciais confundidores (HR=0.74; IC 95% 0.58-0.93; P=0.009). Houve uma tendência à redução das taxas de infecções polimicrobianas e ao aumento de infecções por gram negativos em pacientes admitidos na UAP, principalmente em decorrência da elevada taxa de infecções por Escherichia coli. A mortalidade em 30 dias foi significativamente reduzida no grupo intervenção (6.3% vs. 16.6%; P=0.002), inclusive após o ajuste para a categoria de risco dos pacientes (HR=0.45; 95% CI 0.23-0.87; P=0.02). Observou-se redução da incidência de IFI (7.4% vs. 18.2%; P=0.002). Embora o custo final com antifúngicos tenha sido reduzido após a intervenção (US$ 78347.37 vs. US$ 154176.60), o custo mediano por internação não diferiu entre os grupos. Considerando todas as admissões em que houve diagnóstico de IFI, o custo mediano dos antifúngicos foi significativamente superior aos custos registrados em admissões sem IFI. Conclusão: O estudo demonstrou o impacto positivo da adoção concomitante de estratégias preventivas, incluindo a implantação de uma unidade com sistemas de controle de qualidade do ar, na incidência de NF, IFI e mortalidade em pacientes neutropênicos atendidos em um hospital geral do sul do Brasil. Sugere que estratégias que envolvem alta tecnologia podem resultar em economia de recursos a longo prazo quando implementadas em um país em desenvolvimento.
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Educação em saúde com prostitutas na prevenção das DST/Aids : reflexões à luz de Paulo Freire / Health education with prostitutes in STD/Aids prevention : reflexions in the light of Paulo Freire

Moura, Ana Débora Assis January 2007 (has links)
MOURA, Ana Débora Assis. Educação em saúde com prostitutas na prevenção das DST/Aids : reflexões à luz de Paulo Freire. 2007. 111 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-06T16:54:14Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_adamoura.pdf: 301594 bytes, checksum: b4a624ff0794c2586c346ccd48d353c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T14:31:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_adamoura.pdf: 301594 bytes, checksum: b4a624ff0794c2586c346ccd48d353c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T14:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_adamoura.pdf: 301594 bytes, checksum: b4a624ff0794c2586c346ccd48d353c3 (MD5) Previous issue date: 2007 / Sexually Transmitted Diseases (STD) are considered an occupational risk for prostitutes, and they can be prevented with the use of condom. A conscientization about its importance through health education is necessary, as it is the most efficient strategy in STD/Aids prevention, what will bring changes in behavior, values and attitudes. In face of all this problematic situation of prostitution and its relation with STD, we got interested in understanding the work carried out by the prostitutes from the Association of Prostitutes from Ceará - APROCE concerning STD/Aids prevention. In this context, this study objectified to analyze the educational work carried out by the prostitutes from APROCE concerning STD and Aids prevention, and to verify if this Health Education estimulates reflexion, criticism and behavior change, or if it is only an information provider. This way, we awakened to the relation between the object of study and the theoretical approach based on Paulo Freire’s reflexions, considering that “change”, together with “conscientization”, is a “theme generator” of Paulo Freire’s theoretical practice. It is a qualitative research inspired in Paulo Freire’s theory and practice, and analyzed according to the Critical Theory. The data were grouped according to the stages they were collected: Observing Social Educators and Dialoguing with Social Educators. Later, the second part was divided in two categories: the profile and the dialogue with social educators. In the dialogue with social educators their feelings about the work done were identified, as well as the main difficulties; the facilitator points; how they perceive their results; and the most and least important points of their work. Therefore, we can conclude that being aware of the importance of STD and Aids prevention and changing behavior are not easy tasks because many factors interfere in prostitutes’ lives. The Health Education strategies used by the Association are not estimulating reflexion, criticism and behavior change as expected, but it has given a great step, as they provide information and condom to prostitutes. And, as it is an action that has happened for some years, many women have already changed behavior. More efficient strategies and projects must be carried out so that conscientization and change happen in a shorter period of time. For the obtention of this aim, Health Education methodological strategies in STD/Aids prevention for prostitutes were elaborated / As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas risco ocupacional para as prostitutas, podendo ser prevenidas com o uso do preservativo. Faz-se necessária uma conscientização acerca da sua importância mediante a Educação em Saúde, pois esta é a estratégia mais eficiente na prevenção das DST/Aids, trazendo mudança de comportamentos, valores e atitudes. Diante de toda a problemática que é a prostituição e sua relação com as DST, interessou compreender o trabalho realizado pelas prostitutas da Associação das Prostitutas do Ceará - APROCE no que se refere à prevenção das DST/Aids. Nesse contexto, este estudo objetivou analisar o trabalho educativo realizado pelas prostitutas da APROCE no que se refere à prevenção das DST e Aids, e verificar se essa Educação em Saúde estimula a reflexão, criticidade, mudança de comportamento, ou é somente um repasse de informações. Dessa forma, despertou-se para a relação do objeto de estudo com a abordagem teórica baseada nas reflexões de Paulo Freire, pois “mudança”, ao lado de “conscientização”, é um “tema gerador” da prática teórica de Paulo Freire. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, inspirada na teoria e prática de Paulo Freire e analisada segundo a Teoria Crítica. Os dados foram agrupados de acordo com as etapas em que foram coletados: Observando as Educadoras Sociais e Dialogando com as Educadoras Sociais. Posteriormente, dividida a segunda parte em duas categorias: o perfil e o diálogo com as educadoras sociais. No diálogo com as educadoras sociais, foram identificados seus sentimentos quanto ao trabalho realizado; as principais dificuldades; os pontos facilitadores; como percebem seus resultados; os pontos mais e menos importantes do trabalho que realizam. Conclui-se, portanto, que conscientizar-se da importância da prevenção das DST e Aids, e mudar de comportamento, não são tarefas simples, pois vários fatores interferem na vida da prostituta. As estratégias de Educação em Saúde utilizadas pela Associação não estimulam a reflexão, criticidade, mudança de comportamento, como se deseja e espera, mas já deu um grande passo, pois repassa informações e entrega freqüentemente o preservativo para as prostitutas, e, como essa é uma ação que acontece há alguns anos, muitas mulheres já mudaram de comportamento. Devem ser realizados projetos, estratégias mais eficazes, para que conscientização e mudança aconteçam em um menor espaço de tempo. Para obtenção desse fim, foram elaboradas estratégias metodológicas de Educação em Saúde na prevenção das DST/Aids para prostitutas
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Impacto da implantação da unidade de ambiente protegido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Stoll, Paula January 2009 (has links)
Introdução: Complicações infecciosas estão associadas à elevada morbidade e mortalidade em pacientes neutropênicos. A incidência de neutropenia febril (NF) em pacientes com neoplasias hematológicas é de cerca de 80%, com taxas de até 90% naqueles submetidos a transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Apesar da melhora da performance da terapia antimicrobiana, a mortalidade associada à NF permanece elevada, ocorrendo em cerca de 90% dos pacientes com infecção fúngica invasiva. As opções de tratamento são restritas e implicam em aumento substancial dos custos da hospitalização. A implementação de medidas preventivas que incluam o controle de qualidade do ar é considerada estratégia fundamental para redução das taxas de infecção, mortalidade e custos de tratamento de pacientes de alto risco. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de uma unidade de ambiente protegido (UAP) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em relação a: (1) incidência de neutropenia febril; (2) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa em até 30 dias após o início da neutropenia; (3) incidência de infecções fúngicas invasivas; (4) incidência e padrão de sensibilidade dos microorganismos isolados em episódios de neutropenia febril; (5) tempo de internação hospitalar; (6) consumo de antibacterianos e antifúngicos; (7) custos diretos com antifúngicos e (8) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa. Delineamento: Estudo quasi-experimental. Métodos: Pacientes neutropênicos internados na UAP, unidade especializada dotada de sistemas de alta tecnologia para manutenção da qualidade do ar, foram prospectivamente acompanhados através da análise de prontuário até alta ou óbito. Demais medidas de controle de infecção, como o monitoramento da higienização das mãos e restrição de acesso aos visitantes, foram simultaneamente adotadas na UAP. Pacientes neutropênicos admitidos no HCPA antes da intervenção foram incluídos no grupo de controles históricos. A incidência de NF foi definida pela ocorrência de febre após 72h da admissão. Os patógenos identificados nos episódios de NF e perfil de resistência aos antimicrobianos foram avaliados, bem como os antimicrobianos utilizados durante a internação. As infecções fúngicas invasivas (IFI) foram definidas segundo critérios propostos pelo consenso do European Organization for Research and Treatment of Cancer. Custos diretos com antifúngicos e mortalidade em 30 dias após o início da neutropenia foram registrados. Resultados: Foram incluídas 190 e 181 admissões hospitalares nos grupos intervenção e controle, respectivamente. Observou-se redução da incidência de NF no grupo de pacientes admitidos na UAP (74.7% vs. 86.7%; P=0.003), benefício que se manteve mesmo após o ajuste para potenciais confundidores (HR=0.74; IC 95% 0.58-0.93; P=0.009). Houve uma tendência à redução das taxas de infecções polimicrobianas e ao aumento de infecções por gram negativos em pacientes admitidos na UAP, principalmente em decorrência da elevada taxa de infecções por Escherichia coli. A mortalidade em 30 dias foi significativamente reduzida no grupo intervenção (6.3% vs. 16.6%; P=0.002), inclusive após o ajuste para a categoria de risco dos pacientes (HR=0.45; 95% CI 0.23-0.87; P=0.02). Observou-se redução da incidência de IFI (7.4% vs. 18.2%; P=0.002). Embora o custo final com antifúngicos tenha sido reduzido após a intervenção (US$ 78347.37 vs. US$ 154176.60), o custo mediano por internação não diferiu entre os grupos. Considerando todas as admissões em que houve diagnóstico de IFI, o custo mediano dos antifúngicos foi significativamente superior aos custos registrados em admissões sem IFI. Conclusão: O estudo demonstrou o impacto positivo da adoção concomitante de estratégias preventivas, incluindo a implantação de uma unidade com sistemas de controle de qualidade do ar, na incidência de NF, IFI e mortalidade em pacientes neutropênicos atendidos em um hospital geral do sul do Brasil. Sugere que estratégias que envolvem alta tecnologia podem resultar em economia de recursos a longo prazo quando implementadas em um país em desenvolvimento.
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Impacto da implantação da unidade de ambiente protegido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Stoll, Paula January 2009 (has links)
Introdução: Complicações infecciosas estão associadas à elevada morbidade e mortalidade em pacientes neutropênicos. A incidência de neutropenia febril (NF) em pacientes com neoplasias hematológicas é de cerca de 80%, com taxas de até 90% naqueles submetidos a transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Apesar da melhora da performance da terapia antimicrobiana, a mortalidade associada à NF permanece elevada, ocorrendo em cerca de 90% dos pacientes com infecção fúngica invasiva. As opções de tratamento são restritas e implicam em aumento substancial dos custos da hospitalização. A implementação de medidas preventivas que incluam o controle de qualidade do ar é considerada estratégia fundamental para redução das taxas de infecção, mortalidade e custos de tratamento de pacientes de alto risco. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de uma unidade de ambiente protegido (UAP) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em relação a: (1) incidência de neutropenia febril; (2) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa em até 30 dias após o início da neutropenia; (3) incidência de infecções fúngicas invasivas; (4) incidência e padrão de sensibilidade dos microorganismos isolados em episódios de neutropenia febril; (5) tempo de internação hospitalar; (6) consumo de antibacterianos e antifúngicos; (7) custos diretos com antifúngicos e (8) mortalidade intra-hospitalar por qualquer causa. Delineamento: Estudo quasi-experimental. Métodos: Pacientes neutropênicos internados na UAP, unidade especializada dotada de sistemas de alta tecnologia para manutenção da qualidade do ar, foram prospectivamente acompanhados através da análise de prontuário até alta ou óbito. Demais medidas de controle de infecção, como o monitoramento da higienização das mãos e restrição de acesso aos visitantes, foram simultaneamente adotadas na UAP. Pacientes neutropênicos admitidos no HCPA antes da intervenção foram incluídos no grupo de controles históricos. A incidência de NF foi definida pela ocorrência de febre após 72h da admissão. Os patógenos identificados nos episódios de NF e perfil de resistência aos antimicrobianos foram avaliados, bem como os antimicrobianos utilizados durante a internação. As infecções fúngicas invasivas (IFI) foram definidas segundo critérios propostos pelo consenso do European Organization for Research and Treatment of Cancer. Custos diretos com antifúngicos e mortalidade em 30 dias após o início da neutropenia foram registrados. Resultados: Foram incluídas 190 e 181 admissões hospitalares nos grupos intervenção e controle, respectivamente. Observou-se redução da incidência de NF no grupo de pacientes admitidos na UAP (74.7% vs. 86.7%; P=0.003), benefício que se manteve mesmo após o ajuste para potenciais confundidores (HR=0.74; IC 95% 0.58-0.93; P=0.009). Houve uma tendência à redução das taxas de infecções polimicrobianas e ao aumento de infecções por gram negativos em pacientes admitidos na UAP, principalmente em decorrência da elevada taxa de infecções por Escherichia coli. A mortalidade em 30 dias foi significativamente reduzida no grupo intervenção (6.3% vs. 16.6%; P=0.002), inclusive após o ajuste para a categoria de risco dos pacientes (HR=0.45; 95% CI 0.23-0.87; P=0.02). Observou-se redução da incidência de IFI (7.4% vs. 18.2%; P=0.002). Embora o custo final com antifúngicos tenha sido reduzido após a intervenção (US$ 78347.37 vs. US$ 154176.60), o custo mediano por internação não diferiu entre os grupos. Considerando todas as admissões em que houve diagnóstico de IFI, o custo mediano dos antifúngicos foi significativamente superior aos custos registrados em admissões sem IFI. Conclusão: O estudo demonstrou o impacto positivo da adoção concomitante de estratégias preventivas, incluindo a implantação de uma unidade com sistemas de controle de qualidade do ar, na incidência de NF, IFI e mortalidade em pacientes neutropênicos atendidos em um hospital geral do sul do Brasil. Sugere que estratégias que envolvem alta tecnologia podem resultar em economia de recursos a longo prazo quando implementadas em um país em desenvolvimento.
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Percepção, conhecimento e atitude de profissionais de saude e de mães sobre fatores de risco e prevenção do retardo mental / Perceptions, knowledge and attitudes of health professionals and mothers about risk factors and prevention of mental retardation

Moraes, Ana Maria Silveira Machado de 20 February 2006 (has links)
Orientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_AnaMariaSilveiraMachadode_D.pdf: 41612973 bytes, checksum: 8855a4185126a5a57c25db1786b2d7b9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Foi realizado um estudo de levantamento, para averiguar o perfil do atendimento preventivo para retardo mental (RM) na rede de atenção primária do município de Maringá, Paraná. Aplicou-se um questionário a 90 médicos, compreendendo pediatras, ginecologistas-obstetras, clínicos gerais e médicos do Programa de Saúde da Família, e a 66 enfermeiros que trabalham na rede municipal de saúde, e uma entrevista estruturada a 100 mães residentes no município, escolhidas aleatoriamente, a partir do cadastro de nascidos-vivos do ano de 2003. A coleta de dados entre os profissionais de saúde foi realizada no período de agosto a dezembro de 2003 e a entrevista com as mães, entre junho e outubro do mesmo ano. Os dados dos profissionais de saúde foram analisados pela comparação das respostas entre médicos e enfermeiros e entre as especialidades dos médicos. Para o grupo das mães, os dados foram analisados pela comparação do grupo que fez o pré-natal na rede pública com o atendido na rede privada. As variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado e as quantitativas pelo teste t de Student. Os resultados demonstraram que 69,7% dos médicos e 78,8% dos enfermeiros desconhecem a prevalência do RM (p= 0,011); 63,3% dos médicos e 65,2% dos enfermeiros não sabem qual é a fração de RM evitável (p= 0,764); 16,5% dos médicos e 45,6% dos enfermeiros não têm segurança para orientar sobre o efeito teratogênico do etanol (p= 0,001); 45,7% e 80,3% dos médicos, 77,2% e 96,4% dos enfermeiros não se sentem seguros para orientar sobre a translucência nucal e sobre o teste triplo, respectivamente (p= 0,001 e p= 0,053). Comparando as respostas dos médicos, os pediatras (71,4%) e os clínicos gerais (54,8%) demonstraram maior insegurança para orientar quanto aos efeitos teratogênicos do misoprostol do que os ginecologistas obstetras (11,8%) e sobre as técnicas de diagnóstico pré-natal. Entre as mães, 65% não planejaram a gravidez; a maioria não foi questionada sobre história familial de retardo mental (70%) ou sobre consangüinidade (84%); a maioria desconhece diagnóstico pré-natal (83%) e aconselhamento genético (92%), e 46% desconhecem a associação entre idade materna e risco aumentado de filho com síndrome de Down. Conclui-se que a busca de situações de risco, no que se refere à exposição a fatores deletérios do ambiente e a antecedentes familiais relevantes, não está sendo feita na prática e que a maior parte das mães desconhece informações básicas sobre fatores de risco comuns para RM. Portanto, é necessário que sejam adotadas medidas de educação em genética para que os profissionais de saúde passem a reconhecer a importância dos fatores de risco e da história familial na identificação e prevenção do RM, incluindo a busca desse tipo de informação à sua prática rotineira; sejam desenvolvidos programas educacionais sobre fatores de risco e meios de prevenção dessa condição, no âmbito da saúde pública, de fácil compreensão e incorporação pela população geral, bem como a disponibilização de material de orientação para o manejo dos pacientes com problemas genéticos, incluindo RM e/ou defeitos congênitos / Abstract: This is a survey to verify the preventive attendance profile for mental retardation (MR) in the primary health service in the town of Maringá, Paraná. A questionnaire was applied to 90 physicians, involving pediatricians, gynecologist obstetricians, general practitioners and family physicians, as well as to 66 nurses and a structural interview was also applied to 100 mothers who live in the city. The health professionals work for the health municipal service and the mothers were selected at random based on the official register of born-alive individuals in 2003. Data collection related to the health professionals was carried out from August to December, 2003, and the interviews with the mothers from June to October of the same year. The data of the health professionals had been analyzed by the comparison of the answers between physicians and nurses and among the physicians' specialties. Dates related to mothers were analyzed through the comparison between the group assisted at the health public system and the ones assisted at the private system. The qualitative variables had been compared by the test of the Chi-square and the quantitative variables by the Student's / test. The findings showed that 69.7% of the physicians and 78.8% of the nurses do not know MR prevalence (p= 0.011); 63.3% of the physicians and 65.2% of the nurses do not know the fraction can be avoided (p- 0.764); 16.5% of the physicians and 45.6% of the nurses are not self-confident in order to inform the patients on ethanol teratogenic effect (p= 0.001); 45.7% and 80.3% of the physicians and 77.2% and 96.4% of the nurses are not self-confident in the sense of giving information on the nuchal translucence and about the triple test, respectively (p- 0.001 and p= 0.053). Comparing the physicians, pediatricians (71.4%) and the general practitioners (54.8%) showed higher unsteady behavior to guide on the teratogenic effects of misoprostol instead of the gynecologists obstetricians (11.8%) and about the prenatal diagnostic techniques. Considering the mothers, 65% had not planned pregnancy. Most of them had not been questioned on either the familial MR (70%) or consanguinity (84%) and are not aware of the prenatal diagnosis (83%) and genetic counseling (92%); 46% do not know the association between the maternal age and the increased risk to have a child with Down syndrome. It was concluded that the search for risk situations, regarding the exposure to environmental deleterious factors and the relevant / Doutorado / Genetica Medica / Doutor em Ciências Médicas

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