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Habilidades sociais na comorbidade entre dificuldade de aprendizagem e problemas de comportamento : uma avaliação multimodal

Barreto, Simone de Oliveira 29 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1485.pdf: 755038 bytes, checksum: 5a84bc872080e65cedf4e6a41b5e9bb7 (MD5) Previous issue date: 2007-06-29 / Universidade Federal de Minas Gerais / This study describes the repertoire of social skills and the frequency of externalizing and internalizing behavior problem among children who presented both problem behavior and learning disabilities. The children were evaluated using a variety of measures in social, behavioral and academic domains, using a multiple assessment method (different procedures, instruments and informants) as former reserch points out to a positive bias between children self-evaluation and teacher evaluation. The objectives of this investigation were: (1) characterize the social skills repertorie of children with comorbity of problem behaviors and learning disabilities; (2) characterize the frequency of externalizing and internalizing problem behaviors among these children; (3) compare The social skills self-evaluation to teacher s evaluation; (4) comparing results obtained using two differents instruments for social skills evaluation; (5) Identify the children s special needs, related to the frequency of externalizing and internalizing behavior problem and to deficits in their social skills repertorie. Paticipants were 50 children, 9 to 12 years of age, in the third on fourth grade classes of five elementary public schools, and their teachers, in a small city in the state of São Paulo, Brasil. Three instruments the IMHSC-Del-Prette (Del Prette & Del Prette, 2005), SSRS-BR (Bandeira, Del Prette, Del Prette & Magalhães, s.d.) and TDE (Stein, 1994)-were used to assess the children s social, behavioral and academic skills. Scores were determined according to instructions in each manual and these data were analysed using descripitive and inferential statistical methods. The results show that these children present deficits in their social skills repertorie, along with high frequency of externalizing and internalizing problems. There were biases between self-evaluation and teacher evaluation. This research concludes that children with comorbity of learning disabilities and problem behavior have special needs that are strongly related to their social and behavioral skills deficits. / Esse estudo caracterizou o repertório de habilidades sociais e a freqüência de problemas de comportamento externalizantes e internalizantes em crianças que apresentam concomitantemente dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento. Para isso foram realizadas avaliações pelas próprias crianças e por seus professores, por meio de dois diferentes instrumentos, baseando-se em uma abordagem multimodal (diferentes procedimentos, instrumentos e informantes), uma vez que pesquisas anteriores indicam presença de vieses positivos entre a avaliação da criança e a de outros significantes. Teve-se como objetivos: (1) Caracterizar o repertório de Habilidades Sociais em crianças indicadas com comorbidade entre dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento; (2) Caracterizar os tipos de problemas de comportamento internalizantes e externalizantes nessas crianças; (3) Comparar auto-avaliação e avaliação do professor sobre as habilidades sociais das crianças; (4) Comparar os resultados obtidos com dois diferentes instrumentos de avaliação de habilidades sociais; (5) Identificar as possíveis necessidades educativas especiais dessas crianças e em função da freqüência de problemas de comportamento internalizantes e externalizantes e dos déficits no repertório de habilidades sociais. Participaram desse trabalho 50 crianças, com idade entre 9 e 12 anos e seus respectivos professores, todos provenientes da terceira e quarta série do Ensino fundamental de cinco escolas públicas de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Os instrumentos usados foram: IMHSC-Del-Prette (Del Prette & Del Prette, 2005); SSRS-BR (Bandeira, Del Prette, Del Prette & Magalhães, s.d.); TDE (Stein, 1994). O tratamento dos dados foi feito de acordo com as normas dos respectivos manuais e foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais. Os resultados indicaram que as crianças apresentaram diferentes tipos de déficits no repertório de habilidades sociais, aliados à alta freqüência de problemas de comportamento internalizantes e externalizantes. Foram identificados vieses entre autoavaliação e a avaliação do professor. Discute-se que crianças com comorbidade entre dificuldade de aprendizagem e problemas de comportamento apresentam necessidades educativas especiais altamente relacionadas aos déficits em seu repertório social e comportamental.
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Habilidades paternas, relacionamento conjugal e problemas de comportamento de crianças com e sem atraso no desenvolvimento

Fantinato, Aline Costa 18 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4927.pdf: 1646097 bytes, checksum: fe96e71ada49873ef16f47f782529b58 (MD5) Previous issue date: 2013-02-18 / Universidade Federal de Sao Carlos / Children who don t have a positive and loving relationship with his father or whose father uses strict disciplinary practices and are exposed to violence and / or marital problems, are at a high risk to develop problems in their social development. Thus, this study aimed to: (a) compare the father s social educational skills, the characteristics of marital relationship in view of the father and behavior problems of children, between the group of children with developmental delay (G1) and the group of children who do not have developmental delay (G2) and (b) examine the relations between the variables. The study included 40 fathers who had children at preschool age (four to six years old) and their children's teachers. The research was conducted in four preschools of a small city, in the state of São Paulo, in Brazil. To reply the objectives: (a) the fathers were evaluated in relation to their repertoire of social educational skills (Parental Social Educational Skills Script Interview- RE-HSE-P) and the characteristics of the marital relationship (Marriage Questionnaire) and (b) teachers and fathers evaluated children's behaviors (Strengths & Difficulties Questionnaire - SDQ). To compare the results between groups of children s fathers, it were used the t-test and chi-square and to assess relations between variables it was used the Pearson correlation test. The results showed that fathers of children without developmental delay used the speech to express positive and negative feelings and to establish limits on the child more often compared with fathers of children with developmental delay, while the last ones emitted more inability behaviors while interacting with their children. Furthermore, fathers of children without developmental delay had better ratings in the categories evaluated in RE-HSE-P. Related to the marital relationship, it was noticed great differences in the way to describe the spouse, expression of feelings between the couple, evaluation and characteristics of the marital relationship. In most cases, the differences were positive for the group of parents of children without developmental delay. In relation to behavior problems, great differences were noted between the groups in the relationship problems with peers scale, in the teachers and fathers evaluation and in the emotional symptoms scale and in the total score of the difficulties in teachers evaluation, and the group of children with developmental delay had significantly higher scores on all scales. Overall, it was found positive correlations between fathers social educational skills and marital relationship and negative correlations between parental variables and children s behavior problems; in other words, positive educational practices and quality in the marital relationship collaborate for a good behavioral repertoire of children. These results indicate the importance of positive parental interaction with their children, as well as the quality in the marital relationship to the social development of preschool children and point directions to the need of attention to fathers of children with developmental delay. Keywords: parental involvement, social educational skills, marital conflict, behavior problems, developmental delay, preschool. / Crianças que não possuem uma relação positiva e afetuosa com o pai ou cujo pai usa práticas disciplinares rígidas e são expostas a violência e/ou conflitos conjugais, possuem elevado risco de apresentarem problemas no seu desenvolvimento social. Assim, este estudo teve por objetivos: (a) Comparar as habilidades sociais educativas paternas, as características do relacionamento conjugal na visão do pai e os problemas de comportamento dos filhos, entre o grupo de crianças que apresentam atraso no desenvolvimento (G1) e o grupo de crianças que não apresentam atraso no desenvolvimento (G2) e (b) Examinar as relações entre as variáveis. Participaram deste estudo 40 pais (homens) que tinham filhos em idade pré-escolar (quatro a seis anos) e os respectivos professores das crianças. A pesquisa foi realizada em quatro pré-escolas de um município de pequeno porte, do interior do estado de São Paulo. Para responder aos objetivos: (a) os pais foram avaliados em relação ao seu repertório de habilidades sociais educativas (Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Paternas - RE-HSE-P) e as características do relacionamento conjugal (Questionário de Relacionamento Conjugal) e (b) os professores e os pais avaliaram os comportamentos das crianças (Strengths & Difficulties Questionnaire - SDQ). Para comparar os resultados entre os grupos de pais de crianças, foi utilizado o teste-t e o chi-quadrado e para avaliar as relações entre as variáveis estudadas foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Os resultados mostraram que, pais de crianças sem atraso no desenvolvimento utilizavam a comunicação para expressão de sentimentos positivos e negativos e para estabelecer limites ao filho, com maior frequência, quando comparados com os pais de crianças com atraso no desenvolvimento, enquanto que estes emitiam mais comportamentos não habilidosos ativos na interação com os filhos. Além disso, os pais de crianças sem atraso no desenvolvimento apresentaram melhores classificações nas categorias avaliadas no REHSE- P. Quanto ao relacionamento conjugal, percebeu-se diferenças estatisticamente significativas na definição da cônjuge, expressão de sentimentos entre o casal, avaliação e características da relação conjugal. Em sua maioria, as diferenças positivas foram a favor do grupo de pais de crianças sem atraso no desenvolvimento. Em relação aos problemas de comportamento, notaram-se diferenças significativas entre os grupos na escala de problemas de relacionamento com colegas, na avaliação de pais e professores e na escala de sintomas emocionais e na pontuação total das dificuldades na avaliação de professores, sendo que o grupo de crianças com atraso no desenvolvimento apresentou pontuações significativamente maiores em todas as escalas. De forma geral, constataram-se correlações positivas entre as habilidades sociais educativas paternas e relacionamento conjugal e correlações negativas entre variáveis paternas e problemas de comportamento dos filhos, ou seja, práticas educativas positivas e qualidade da relação conjugal colaboram para um bom repertório comportamental dos filhos. Estes resultados são indicativos da importância da interação positiva paterna com a prole, assim como da qualidade do relacionamento conjugal para o desenvolvimento social de crianças pré-escolares e aponta direções para a necessidade de atenção a pais de crianças com atraso no desenvolvimento. Palavras-chave: envolvimento paterno, habilidades sociais educativas, relacionamento conjugal, problemas de comportamento, atraso no desenvolvimento, pré-escolar.
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Habilidades sociais parentais e infantis, problemas de comportamento em pré-escolares: avaliação de pais e professores

Brasil, Silvany Ellen Risuenho 24 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6121.pdf: 2090763 bytes, checksum: ac1a506ceddc2c76abf2174fe3c15d3e (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / Whereas the primary socialization of children happens within the family, where parents provide arrangements of reinforcement contingencies or offer models of behavior, including expanding and improving social skills classes. Childhood is considered a turning point for learning social skills, which are different classes of social behaviors present in the repertoire of an individual that promote a healthy and productive relationship with other people. Among the social skills, has the set of social skills specifically parental applicable to educational practices of their children, which is called parenting educative social skills (HSE-P). Many Brazilian studies have associated child behavior problems at HSE-P. Thus, this study aimed (a) establish and analyze the relationships between the parenting educative social skills repertoires, social skills of children and the occurrence of behavior problems of children; (b) compare the social skills and behavior problems of children, between the group of children whose parents have higher and lower educational repertoire of social skills and (c) compare the parenting educative social skills repertoire and the social skills repertoire of children between the group of children with more and less behavioral problems. Participated in the study 35 mothers and five fathers, with a mean age of 29 years (ranging from 19 to 66 years) of 40 children. These parents were responsible for 24 boys and 16 girls, aged between two and six years, attending public preschools in four cities in two states. Also responded to questionnaires 37 teachers, three male and 34 female. These teachers had, on average, 35 years of age ranging between 28 and 52 years. All had been teaching in regular class from kindergarten. To achieve the goals, have been applied the instruments Social Skills Rating System (SSRS) - version for parents and version for teachers and the Inventory of Social Educational Skills - IHSE-Del Prette, rather in the institution where the child studied or where participants indicated. Data were analyzed according to the standards of respective instruments. To establish relationships between variables Pearson's correlation test was used. The results indicated that parents had a higher frequency of HSE- P related to set boundaries, correct, control. The evaluation of the parents, the children were within the reference sample average for Social Skills and above average for Hyperactive behavior problems. According to the evaluation of teachers, these children were below average for Social Skills of Self-Control and Social Skills totals, and above average for problems of externalizing and internalizing behaviors. Significant positive correlations between HSE-P and social skills and academic performance of children, and significant and negative correlations between HSE-P and the problems of child behavior were found. As for comparative data, the group of children with parents with better repertoire of HSE-P showed better social skills related to Kindness, Assertiveness, Self / Civility, Passive Self and Self Defense. Children with higher levels of behavioral problems had lower social skills repertoire of Kindness, Self / Civility, Passive Self, Responsibility / Cooperation, Self-Control and Cooperation with peers. Overall, these data indicate that the better the repertoire of HSE-P, better social skills of children and lower the occurrence of behavior problems. So, intervention with parents with the goal of instrumentalize them can become a mechanism of protection effective to act in the primary prevention of child behavior problem, preventing these children are the target audience of Special Education since Childhood Education. / Considerando que a socialização primária da criança acontece no contexto familiar, onde os pais disponibilizam arranjos das contingências de reforço ou oferecem modelos de comportamento, ela tem possibilidades de aumentar seu repertório comportamental, inclusive ampliar e aprimorar classes de habilidades sociais. A infância é considerada um período decisivo para o aprendizado das habilidades sociais, que são diferentes classes de comportamentos sociais presentes no repertório de um indivíduo que favorecem um relacionamento saudável e produtivo com as demais pessoas. Dentre as habilidades sociais, tem-se o conjunto de habilidades sociais especificamente dos pais aplicáveis às práticas educativas de seus filhos, que é denominado habilidades sociais educativas parentais (HSE-P). Muitos estudos brasileiros têm associado problemas de comportamento infantil às HSE-P. Neste sentido, este estudo teve por objetivos (a) estabelecer e analisar relações entre o repertório de habilidades sociais educativas parentais, o repertório de habilidades sociais dos filhos e a ocorrência de problemas de comportamento das crianças; (b) comparar o repertório de habilidades sociais e os problemas de comportamento das crianças, entre o grupo de crianças cujos pais têm maior e menor repertório de habilidades sociais educativas e (c) comparar o repertório de habilidades sociais educativas parentais e o repertório de habilidades sociais das crianças, entre o grupo de crianças com mais e menos problemas de comportamentos. Participaram da pesquisa 35 mães e cinco pais, com média de idade de 29 anos (variando entre 19 e 66 anos) de 40 crianças. Estes pais eram responsáveis por 24 meninos e 16 meninas, com idades entre dois e seis anos, frequentando pré-escolas públicas de quatro cidades de dois estados brasileiros. Também responderam aos questionários 37 professores, sendo três do sexo masculino e 34 do sexo feminino. Estes professores tinham, em média, 35 anos de idade, variando entre 28 e 52 anos. Todos lecionavam em classe comum da Educação Infantil. Para responder aos objetivos, foram aplicados os instrumentos Social Skills Rating System (SSRS) Versão para Pais e Versão para Professores e o Inventário de Habilidades Sociais Educativas IHSE-Del Prette, preferencialmente na própria instituição onde a criança estudava ou no local onde os participantes indicaram. Os dados foram analisados de acordo com as normas dos respectivos instrumentos. Para estabelecer relações entre as variáveis foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Os resultados obtidos indicaram que os pais apresentaram maior frequência de HSE-P relacionadas a Estabelecer limites, corrigir, controlar. Segundo a avaliação dos pais, as crianças apresentaram-se dentro da média da amostra referência para as Habilidades Sociais e acima da média para problemas de comportamento de Hiperatividade. Segundo avaliação dos professores, estas crianças se encontravam abaixo da média para Habilidades Sociais de Autocontrole e Habilidades Sociais totais, e acima da média para problemas de comportamentos externalizantes e internalizantes. Foram encontradas correlações significativas e positivas entre as HSE-P e as habilidades sociais e o desempenho acadêmico das crianças, e correlações significativas e negativas entre HSE-P e os problemas de comportamentos das crianças. Quanto aos dados comparativos, as crianças do grupo de pais com melhor repertório de HSE-P apresentaram melhor repertório de habilidades sociais relacionadas à Amabilidade, Asserção, Autocontrole/Civilidade, Autocontrole passivo e Autodefesa. Crianças com maiores índices de problemas de comportamentos apresentaram menor repertório de Habilidades Sociais de Amabilidade, Autocontrole/Civilidade, Autocontrole passivo, Responsabilidade/Cooperação, Autocontrole e Cooperação com pares. De forma geral, estes dados indicam que quanto melhor o repertório de HSE-P, melhor o repertório de habilidades sociais das crianças e menor a ocorrência de problemas de comportamento. Assim, intervenção com pais com o objetivo de instrumentalizá-los pode vir a ser um mecanismo de proteção eficaz para atuar na prevenção primária de problemas de comportamento infantil, evitando que estas crianças sejam públicoalvo da Educação Especial desde a Educação Infantil.
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Tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa do Brasil do Inventário de Problemas de Comportamento 01 - The Behavior Problems Inventory (BPI-01)

Baraldi, Gisele da Silva 17 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gisele da Silva Baraldi.pdf: 891815 bytes, checksum: 73401fda92bcb9ee3c69ff8f11ce6ea2 (MD5) Previous issue date: 2011-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / People with development disorders and intellectual disability usually present behavioral problems in different levels of severity. This impairs their development, social adaptation and possibilities of inclusion. The most frequent procedures to identify behavioral problems are behavioral observation and standardized behavioral inventories. In Brazil standardized instruments to evaluate behavioral problems in patients with atypical development are scarce. The objective of this study was to translate into Brazilian Portuguese and make a cultural adaptation of The Behavior Problems Inventory (BPI-01). The sample was composed of 60 children and adolescents (30 of them with typical development and 30 with atypical development), age range 6-16 years old, their respective caretakers and 3 professionals of the development disorders field. The instruments for data collection were the following: a) Brazilian version of The Behavior Problems Inventory (BPI-01), b) Brazilian version of Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18), c) Wechsler Intelligence Scale for Children, d) Autism Screening Questionnaire (ASQ). The coefficients of content validity obtained through the assessment of the items by referees based in objectivity, plainness and accuracy criteria ranged from 0,7 and 0,8 (70 to 80% of agreement). Internal consistency indicators among items of BPI-01, obtained through Cronbach‟s alpha, reached a coefficient of 0,65 in the scale of self-injury behaviors, 0,91 in the scale of stereotyped behaviors and 0,82 in the scale of aggressive/destructive behaviors. To assess the relation between sensibility and specificity among frequency values of the BPI-01 scales it was used the Receiver Operating Characteristic (ROC Curve). Preliminary results of this analysis identified sensibility values at 0,76 and specificity at 0,06 for a 0,5 point score in the scale of self-injury behaviors; sensibility at 0,40 and specificity at 0,03 for a 1,5 point score in the scale of stereotyped behaviors; sensibility at 0,23 and specificity at 0,03 for a 3,5 points score in the scale of aggressive/destructive behavior. A Spearman analysis made with BPI-01 scores and the scores of ASQ and CBCL/6-18 reached statistically significant coefficients of moderate to high level. Results show indicators of proper convergent validity among the scales of BPI-01 and CBCL/6-18 and ASQ inventories. The Cronbach‟s alpha coefficients displayed adequate statistical reliability properties of the Brazilian version of the instrument. Although it is necessary to broaden the sample, these preliminary values obtained through the ROC method indicate adequate indexes of sensibility and specificity in the scales of self- njury and stereotypy with cut-points at 0,5 and 1,5 among the typical and atypical groups respectively. / Pessoas com distúrbios do desenvolvimento e deficiência intelectual freqüentemente apresentam problemas de comportamento em níveis variados de gravidade que prejudicam seu desenvolvimento, adaptação social e possibilidades de inclusão. Os procedimentos mais utilizados para identificar problemas de comportamento são a observação comportamental e os inventários comportamentais padronizados. No Brasil há uma escassez de instrumentos padronizados para avaliar problemas de comportamento em populações com desenvolvimento atípico. O objetivo do estudo é traduzir e realizar adaptação cultural do instrumento The Behavior Problems Inventory-BPI-01 para a língua portuguesa do Brasil. A amostra foi composta por 60 crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos de idade (30 com desenvolvimento típico e 30 com desenvolvimento atípico), seus respectivos cuidadores e três profissionais da área de distúrbios do desenvolvimento. Os instrumentos de coleta de dados foram os seguintes: a) Versão Brasileira do Inventário de Problemas Comportamentais/The Behavior Problems Inventory-BPI-01, b) Versão brasileira do Inventário dos comportamentos de crianças e adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL/ 6-18), c) Escala de Inteligência Wechsler para crianças, d) Questionário de Avaliação de Autismo/ASQ. Os coeficientes de validade de conteúdo resultantes da avaliação dos itens, efetuada pelos juízes com base nos critérios de objetividade, clareza e precisão oscilaram entre 0,7 e 0,8 (70 a 80% de concordância). Indicadores de consistência interna entre os itens do BPI-01 mediante uso do coeficiente Alfa de Cronbach identificaram um coeficiente de 0,65 na escala de comportamentos auto-agressivos, 0,91 na escala de comportamentos estereotipados e 0,82 na escala de comportamentos agressivos/destrutivos. Para avaliar a relação entre sensibilidade e especificidade entre os valores de freqüência das escalas do BPI-01, foi utilizado o método das Curvas de Características de Operação do Receptor (Curva ROC - Receiver Operating Characteristic). Resultados preliminares desta análise identificaram valores de sensibilidade 0,76 e especificidade 0,06 para um escore de 0.5 ponto na escala de comportamentos auto-agressivos; 0,40 de sensibilidade e 0,03 de especificidade para um escore de 1,5 ponto na escala de comportamentos estereotipados e; 0,23 de sensibilidade e 0,03 de especificidade para escore igual a 3,5 pontos na escala de comportamentos agressivos/destrutivos. A análise de correlação mediante uso de coeficiente Spearman entre os escores do BPI-01 e os escores do inventário ASQ e CBCL/6-18 identificou coeficientes estatisticamente significativos de nível médio a moderado. Os resultados mostraram indicadores de validade convergente adequados entre as escalas do BPI-01 e os inventários CBCL/6-18 e o ASQ. Os valores dos coeficientes Alfa de Cronbach mostraram adequadas propriedades estatísticas de fidedignidade da versão brasileira do instrumento. Embora seja necessário ampliar o número amostral, os valores preliminares obtidos mediante uso de método ROC apontam para indicadores adequados de sensibilidade e especificidade nas escalas de auto-agressividade e estereotipia com pontos de corte entre o grupo típico e atípico de 0,5 e 1,5 respectivamente.
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Avaliação de atrasos metafonológicos e problemas de comportamento em crianças pré-escolares / Evaluation of metaphonological delays and behavior problems in preschool children

Pereira, Thaís Giantomaso 22 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Giantomaso Pereira.pdf: 958547 bytes, checksum: 7db90714333193df39d1c9b8d030ca9a (MD5) Previous issue date: 2011-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Units of child education represented by preschools can be excellent venues for detecting indicators of learning disabilities precociously through the evaluation of metaphonologial skills and behavioral problems that can afterwards influence negatively the alphabetization, socialization and adaptation processes. Recent scientific studies warn about the need of early identification of metaphonological delays and behavioral alterations in preschoolers, as a way to diminish possible learning disabilities that can prevail during school age in regular education. The present study aimed at identifying metaphonological delays and behavioral alterations in preschoolers. The sample was composed of 41 children of both genders, age range 4-5years old (mean age Child group I = 4,3; mean age Child group II = 5,6), that attend public schools in São Paulo, and their respective parents/caretakers and teachers. The instruments to data collection were: a) questionnaire of socio-economic assessment based of Brazil Criterion of Economic Classification, b) Columbia Mental Maturity Scale CMMS, c) Phonological Awareness Test; d) Child Behavior Checklist CBCL/1 ½-5; e) Caregiver-Teacher Report Form 1½-5 C-TRF. Results show that the best scores in the Phonological Awareness Test, even for children that attended grade I of preschool, were obtained in the syllabic synthesis task. As for the other tasks all children made mistakes in three or all of the itens. It was observed that the older the child, the better are the results in the majority of the tasks of the Phonological Awareness Test. A cluster analysis allowed the formation of three groups composed of 24, 7 and 9 children. The tasks with statistically significant contribution to the formation of groups were Total of Rhymes (p= 0,001), "Total of Alliteration" (p=0,000), "Total of Syllabic Segmentation" (p=0,000) and "Total of Syllabic Manipulation" (p=0,000). The other variables about the stanine data of CMMS and the total scores of CBCL 1½-5 and C-TRF did not distinguish the groups. It was observed that, except for the scales of Attention Problems and Attention Deficit/Hyperactivity Problems, there were statistically significant differences between the mean total score obtained in the CBCL 1½-5 answered by the parents and the C-TRF answered by the teachers. When compared to teachers, parents identified more behavioral problems in all scales with score differences ranging from 5,31 to 18,8. Although this is a preliminary study, we expect it can help the educational staff from child education units to plan activities that develop metaphonological skills and oral language in these children. The statistical analyses did not show significant correlations between metaphonological skills and behavioral alterations. However, the high rate of behavioral problems reported by the parents indicates the need for further studies to verify associated factors as well as ways to manage them. / As unidades de Educação Infantil, representadas pelas pré-escolas, podem ser excelentes lócus para a detecção precoce de indicadores de problemas de aprendizagem, a partir da avaliação de habilidades metafonológicas e de problemas de comportamento, que, posteriormente, poderão influenciar negativamente no processo de alfabetização, socialização e adaptação da criança. Estudos científicos recentes alertam para a necessidade de identificar atrasos metafonológicos e alterações comportamentais de forma precoce, como maneira de amenizar possíveis transtornos de aprendizagem que podem prevalecer na idade escolar, durante o ensino formal. O presente estudo teve como objetivo identificar atrasos metafonológicos e alterações comportamentais em crianças pré-escolares. A amostra foi composta por 41 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 4 a 5 anos (média de idade do grupo Infantil I=4,3 anos; média de idade do grupo Infantil II=5,2 anos; média de idade do grupo Pré-escolar=5,6 anos), que frequentam duas escolas municipais da cidade de São Paulo; seus respectivos pais/cuidadores e os e professores. Os instrumentos de coleta de dados foram os seguintes: a) Questionário de avaliação socioeconômica baseado no Critério de Classificação Econômica Brasil - CCEB; b) Escala de Maturidade Mental COLÚMBIA - CMMS; c) Prova de Consciência Fonológica PCF; d) Inventário de comportamentos para crianças entre 1,5 e 5 anos - CBCL/1½-5 anos; e) Inventário de comportamentos para crianças entre 1,5 e 5 anos/Formulário para Professores - C-TRF. Os resultados mostraram, na PCF, que os melhores escores, inclusive das crianças matriculadas na série Infantil I, foram obtidos no teste de síntese silábica. No restante dos testes, todas as crianças apresentaram erros em três ou na totalidade dos testes para cada tarefa desta prova. Verificou-se que quanto maior é a idade, melhores são os resultados nos escores da maior parte dos testes da PCF. Uma análise de cluster permitiu agrupar a amostra em três grupos, compostos por 24, 7 e 9 crianças. Neste caso, os testes com contribuição estatisticamente significativa para a formação dos grupos foram Total de rimas‟ (p=0,001), Total Aliteração (p=0,000)‟, Total Segmentação Silábica‟ (p=0,000) e Total Manipulação Silábica‟ (p=0,000). As variáveis restantes, referentes aos dados do estanino do teste Columbia, e os escores brutos do CBCL½-5 e do CTRF½-5 não diferenciariam os grupos. Observou-se que, com exceção das escalas de Problemas de Atenção e Problemas de Déficit de Atenção/Hiperatividade, houve diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios dos escores brutos obtidos no CBCL/1½-5, respondido pelos pais, e no C-TRF, respondido pelos professores. Se comparados com os professores, os pais identificaram mais problemas de comportamento em todas as escalas, com diferenças entre estes de escores que oscilaram entre 5,31 e 18,8. Embora preliminar, espera-se que o estudo possa auxiliar a equipe educacional das unidades de Educação Infantil para planejar atividades que desenvolvam nas crianças habilidades metafonológicas e a linguagem oral. As análises estatísticas não evidenciaram correlações significativas entre as habilidades metafonológicas e as alterações comportamentais. Entretanto, o elevado número de problemas de comportamento identificados pelos pais das crianças indica a necessidade de outros estudos que investiguem os fatores associados e as formas de manejo adequadas.
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Desenvolvimento e aplicação de programa de orientações para manejo comportamental de crianças e adolescentes com síndrome de Williams em sala de aula / Development and application of an orientation program to handle Williams Syndrome children and adolescents in the classroom

Lima, Solange de Freitas Branco 19 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Solange de Freitas Branco Lima.pdf: 3256504 bytes, checksum: dd59fab832efcf17a4ee6d849d6b95f3 (MD5) Previous issue date: 2011-08-19 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Williams Syndrome (WS) is a genetic disorder with a clinical frame that presupposes intellectual disability in various degrees as well as other language and communication deficits and behavior problems. This determines that students with WS have a special alphabetization condition in regular schools. One of the specificities to handle it is the neuropsychiatric comorbidity of greatest incidence: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). The present study is introduced in this context and has as its general objective to develop and assess the efficiency of an orientation guide to teachers on the strategies of handling inattention and hyperactivity behaviors in children and adolescents with Williams Syndrome. The sample was composed of 10 participants. Five are children with clinical and cytogenetic-molecular diagnosis of Williams Syndrome with indicators of inattention and hyperactivity, according to standard assessment through Child Behavior Checklist (CBCL/6-18). The five remaining participants were the respective teachers. The instruments used to data collection were: a) Teacher‟s Report Form for Ages 6-18 (TRF 6/18); b) Attention Deficit Hyperactivity Disorder Scale of Benczik: teacher‟s version; c) Questionnaire to assess teachers‟ general knowledge on Williams Syndrome; d) Orientation guide to teachers for behavioral handling of children and adolescents with Williams Syndrome in the classroom. The study was developed in three phases: Phase I: initial assessment with the use of the aforementioned instruments; Phase II: implementation of the orientation guide to teachers for behavioral handling of children and adolescents in the classroom, with duration of four months and fortnight follow-up with the teacher of the application of the guide and, Phase III: final assessment of behavioral patterns of inattention and hyperactivity / impulsiveness. The main results demonstrate that all children, except for child number 4, had less behavior problems, according to Benczik Scale. These results are not observed with the same stability in all children when TRF/6-18 is used. The strategies of the guide seem to have been followed properly by three out of five teachers. Some of the reasons to the impossibility to apply other strategies were: the rigidity of the school‟s routine and the classes‟ schedule, lack of time, lack of pedagogical material suitable to the specific needs of the child‟s schooling, lack of parental support, among others. We conclude that the orientation guide developed can be a low-cost alternative to handle the contingencies and, considering the results achieved, it can be used by teachers according to the orientations established, what shows its use feasibility in the classroom context of the sample in case. / A Síndrome de Williams (SW) é uma doença genética cujo quadro clínico pressupõe a deficiência intelectual em graus variados assim como outros déficits de linguagem, comunicação e problemas de comportamento. Isto determina que alunos com SW tenham uma condição especial de alfabetização no ensino regular. Uma das especificidades deste manejo se associa com a comorbidade neuropsiquiátrica de maior incidência na síndrome: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Neste contexto se localiza o presente estudo cujo objetivo geral foi desenvolver e avaliar a eficácia de um guia de orientação para professores sobre estratégias de manejo dos comportamentos de desatenção e hiperatividade em crianças e adolescentes com Síndrome de Williams. A amostra foi composta por 10 participantes. Cinco são crianças com diagnóstico clínico e citogenético-molecular de Síndrome de Williams com indicadores de desatenção e hiperatividade, conforme avaliação padronizada com uso do Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL/6 18). Os cinco participantes restantes foram seus professores respectivos. Os instrumentos de coleta de dados foram: a) Inventário de comportamentos para crianças e adolescentes entre 06 e 18 anos. Formulário para professores (TRF 6/18), b) Escala de Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade de Benczik: Versão de Professores; c) Questionário para verificação no professor de conhecimentos gerais sobre a Síndrome de Williams; d) Guia de orientações a professores para manejo comportamental de crianças e adolescentes com Síndrome de Williams em sala de aula. O estudo foi desenvolvido em três fases: Fase I: avaliação inicial mediante uso dos instrumentos acima; Fase II: implementação do guia de orientações a professores para manejo comportamental das crianças e adolescentes em sala de aula com duração de quatro meses e acompanhamento quinzenal junto ao professor da aplicação do guia e, Fase III: avaliação final de padrões comportamentais de desatenção e hiperatividade/impulsividade. Os principais resultados mostraram caso-a-caso que todas as crianças, com exceção da criança número 4, diminuíram os problemas de comportamento conforme a escala Benczik. Já estes mesmos resultados não se verificaram com a mesma estabilidade em todas as crianças mediante aplicação do TRF/6-18. As estratégias do guia parecem ter sido seguidas adequadamente pelos professores de três das cinco crianças, sendo justificado que a impossibilidade de cumprimento de outras estratégias deu-se pela rigidez da rotina escolar e cronograma de aulas, a falta de tempo, falta de material pedagógico adequado às necessidades específicas de escolarização da criança e falta de apoio familiar, dentre outros. Conclui-se que o guia de orientações desenvolvido pode ser uma tentativa de manejo de contingências de baixo custo que, pelos resultados obtidos, pode ser utilizada pelos professores de acordo com as orientações estabelecidas o que mostra sua viabilidade de uso no contexto de sala de aula da amostra envolvida.
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Estudo transversal sobre problemas de comportamento, desempenho acadêmico e competências sociais em escolares do Ensino Fundamental I / Cross-sectional study on behavioral problems, academic performance and social competence in elementary school students

Sant´ana, Nathália Zoli 14 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nathalia Zoli Sant Ana.pdf: 1796572 bytes, checksum: aa85612fe2901cc8155989b06434208d (MD5) Previous issue date: 2012-08-14 / In several countries, prevention of behavioral problems in childhood has become a priority in health and educational public policies due to the elevation of rates of mental health problems. Studies show the importance of early intervention as an efficient strategy for the prevention of interruption of the course of behavioral problems in this stage of life. Behavioral problems can be divided into two groups: externalizing and internalizing. Studies indicate associations between the occurrence of behavioral problems in childhood and adolescence and the presence of academic difficulties and socialization problems. The general objective of the present study was to verify the association among emotional and behavioral problems, academic performance and indicators of social competence in a group of school children. A cross-sectional study was developed based in a non-probabilistic sample composed of 181 children, age range 6-12 years old, enrolled in an elementary school in São Paulo, and their respective parents. Data collection instruments were: a) Child Behavior Checklist for Ages 6-18 (CBCL/6-18); and b) Recording of academic performance through the identification of annual average grades in Mathematics and Portuguese. For data analysis two softwares were used: Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 15.0, and Assessment Data Manager. Pearson correlation analyses were carried out to verify associations between the group s descriptive variables and raw scores in CBCL/6-18, as well as ANOVAS to verify possible differences between age groups and gender according to the number of behavioral problems and social competence with CBCL/6-18. A logistic regression analysis was carried out for creating a pattern that determines the probability for a child to be classified as borderline or clinical in CBCL/6-18 scale of total emotional and behavioral problems, having as predictive variables age, gender, academic performance through recording of grades in Mathematics and Portuguese, and raw scores in CBCL/6-18 scales of social competences. The main results indicate that in the total sample, the main behavioral problems are concentrated in the scales of anxiety and depression, anxiety problems, emotional problems, internalization problems and total emotional/behavioral problems. Positive and statistically significant correlation coefficients were verified between academic performance according to parental report in CBCL/6-18 and academic performance recorded through grades in Mathematics and Portuguese. Among the last two variables and attention problems and problems of attention deficit and hyperactivity of CBCL/6-18 it was identified negative and statistically significant correlation coefficients. In the scale of competences in academic performance of CBCL/6-18, the ANOVA indicated statistically significant differences between both age groups (6-8 and 9-12 years old). Only in the scales of somatic complaints, somatic problems, anxiety and depression, internalization problems and attention problems, the ANOVA identified statistically significant differences between boys and girls. The final logistic regression model, generated for the sample, verified that the probability of socialization problems and total emotional/behavioral problems in the borderline or clinical levels is of approximately 76%. The probability of academic performance problems in Mathematics and total emotional/behavioral problems in the borderline or clinical levels is of approximately 73%. We conclude that the study has allowed verifying the association between behavioral problems and academic difficulties in the sample. The outcome of the generated logistic regression model allows inferring that academic difficulties and socialization problems can be predictive factors that raise the probability to the development of emotional and behavioral problems. / A prevenção de problemas de comportamento na infância tornou-se prioridade nas políticas de saúde e educação em diversos países, haja vista a elevação das taxas de problemas de saúde mental. Estudos evidenciam a importância de intervenções precoces como estratégias eficazes para a prevenção ou interrupção da trajetória dos problemas de comportamento nessa fase da vida. Esses problemas de comportamento podem ser divididos em dois grupos: os externalizantes e os de tipo internalizante. Estudos apontam associações entre a ocorrência de problemas de comportamento na infância e na adolescência e a presença de dificuldades escolares e problemas de socialização.O objetivo geral do estudo foi verificar a associação entre problemas emocionais e comportamentais, desempenho escolar e indicadores de competência social em um grupo de crianças em idade escolar. Desenvolveu-se um estudo de corte transversal baseado em uma amostra não probabilística formada por 181 alunos entre 6 e 12 anos, regularmente matriculados no Ensino Fundamental I de uma escola particular da cidade de São Paulo, e seus respectivos pais. Os instrumentos de coleta de dados foram: a) Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18); e b) Registro de desempenho acadêmico mediante identificação da média anual de notas escolares nas matérias de matemática e português. A análise dos dados foi conduzida com o auxílio do programa SPSS (StatisticalPackage for the Social Sciences), versão 15.0 e a partir do software Assessment Data Manager. Foram realizadas análises de correlação de Pearson para verificar associações entre variáveis descritivas do grupo e escores brutos do CBCL/6-18, assim como ANOVAS para verificar possíveis diferenças entre faixas etárias e sexo em função do número de problemas de comportamentos e competências de acordo com o CBCL/6-18. Foi conduzida uma análise de regressão logística com a finalidade de criar um modelo que determinasse a probabilidade de uma criança ser classificada como limítrofe ou clínica na escala total de problemas emocionais e comportamentais do CBCL/6-18, tendo como variáveis preditoras a idade, o sexo, o desempenho acadêmico obtido por meio de registro de nota nas matérias de matemática e português e os escores brutos obtidos na escala de competências sociais do CBCL/6-18. Os principais resultados indicam que, na amostra total, os principais problemas de comportamento se concentraram nas escalas de ansiedade e depressão, problemas de ansiedade, problemas afetivos, problemas de internalização e problemas totais emocionais/comportamentais. Foram verificados coeficientes de correlação positivos e estatisticamente significantes entre o desempenho escolar conforme relato de pais no CBCL/6-18 e o desempenho acadêmico registrado a partir das notas em matemática e português. Já entre essas últimas duas variáveis e os problemas de atenção e de déficit de atenção e hiperatividade do CBCL/6-18 identificaram-se coeficientes de correlação negativos e estatisticamente significantes. Na escala de competências de desempenho escolar do CBCL/6-18, a ANOVA verificou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de 6 a 8 anos e o grupo de 9 a 12 anos. Apenas nas escalas de queixas somáticas, problemas somáticos, ansiedade e depressão, problemas de internalização e problemas de atenção, a ANOVA identificou diferenças estatisticamente significantes entre as meninas e os meninos. O modelo de regressão logística final que foi gerado para a amostra verificou que a probabilidade de existência de problemas de socialização e problemas totais emocionais/comportamentais na faixa limítrofe ou clínica é de aproximadamente 76%. Já a probabilidade de existência de problemas de desempenho acadêmico em matemática e problemas totais emocionais/comportamentais na faixa limítrofe ou clínica foi de aproximadamente 73%. Conclui-se que o estudo permitiu verificar a associação entre problemas de comportamento e dificuldades escolares no grupo de participantes. O desfecho verificado no modelo de regressão logística gerado permite inferir que dificuldades escolares e problemas de socialização podem ser fatores que aumentam a probabilidade para o desenvolvimento de problemas emocionais e comportamentais.
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Perfil comportamental, competências de leitura e desempenho acadêmico de escolares surdos / Behavioral profile, reading competences and academic performance in deaf students

Lima, Damião Michael Rodrigues de 03 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Damiao Michael Rodrigues de Lima.pdf: 968706 bytes, checksum: 15bd1e9ca2ea01645b993b4187e645dc (MD5) Previous issue date: 2015-02-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The school is supposed to provide deaf students with differentiated teaching strategies so that they can develop skills for proper academic performance and adapt to the educational, social and familiar environment. The present study is focused on this context and has the objective of verifying associations between reading skills and performance on standardized tests of specific knowledge in deaf students, as well as characterizing their behavioral profile. The sample was composed of 33 participants: 15 students with hearing impairment, age range 13 to 22 years old (Mean=18,2; SD=3,07), 8 female and 7 male, enrolled in public schools at Iguatu, Ceara; and 18 educators (teachers, sign language translators and interpreters). The tools for data collection were: a) Peabody Picture Vocabulary Test (PPVT); b) Word and Pseudoword Reading Competence Test (WPRCT); c) Sentence Reading Test (SRT); d) Youth Self-Report for Ages 11-18 (YSF); e) Adult Self-Report for Ages 18-59 (ASR); Questionnaire of the Brazilian Association of Population Studies; f) Semi-structured interview; g) average of Portuguese and mathematics. The instructions of the instruments were translated into Brazilian Sign Language - Libras. Qualitative analyses of the interviews and quantitative analyses of the tests were carried out through the use of parametric and non-parametric statistics. The main results were: a) deaf students presented indicators of normal general functioning with significant impairment in socialization and adaptive functioning competences; b) the main critical items of self-reported behavioral problems were difficulties to concentrate, feeling unhappy, alcoholic beverages intake, obsessive thoughts and excessive crying; c) discrepancy between academic performance in Portuguese and Mathematics with the performance on standardized tests of language and receptive vocabulary; d) average academic performance in Portuguese and Mathematics, which expressively differed from the poor results in PPVT, WPRCT and SRT; e) the worst performances at WPRCT were verified in items that assess reading standards of incorrectly spelled words with phonological changes and words phonologically and visually strange; f) oralized students had a better average performance than non-oralized ones in WPRCT and PPVT; g) no significant statistic correlations were verified between the oralization condition and schooling deficit; h) lack of communication between teacher and student in the classroom was one of the most cited aspects related to difficulties in the inclusion process; i) positive average correlations among indicators of performance in vocabulary tests and SRT, behavioral problems indicators and number of schooling deficit years; j) negative average correlations between behavioral problems indicators and performance at reading and vocabulary tests. It is possible to conclude that, although the study had a small sample, participants presented a significant delay in the development of language skills considering their poor test results. Clinical or borderline behavioral problems were not observed. Deaf students, however, mention emotional difficulties (critical items) that are likely to cause future impairments in their psychosocial adaptation if not treated properly. It is probable that impairments in language competences have interfered with the communicative and socialization competences of the sample. Such competences were in fact impaired according to the students self-report. Teachers lack of preparation for the inclusion of deaf students was confirmed again and corroborates a difficulty that has been indicated by previous studies about flaws in the inclusion process of students with special educational needs in the country. / A escola deve possibilitar ao aluno surdo estratégias diferenciadas de ensino para que ele possa desenvolver habilidades de desempenho acadêmico adequadas e se adaptar ao meio escolar, social e familiar. Nesse contexto se localiza o presente estudo cujo objetivo geral foi verificar associações entre a competência de leitura e o desempenho em provas padronizadas de conhecimentos específicos de alunos surdos, assim como caracterizar o perfil comportamental dos mesmos. A amostra foi formada por 33 participantes. Destes, 15 são alunos com deficiência auditiva na faixa etária de 13 a 22 anos (Média=18,2, Desvio Padrão=3,07); 8 do gênero feminino e 7 do gênero masculino, matriculados na rede municipal e estadual da cidade de Iguatu, Ceará; e 18 são educadores (professores, Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais). Os instrumentos de coleta de dados foram: a) Teste de Vocabulário por Imagem Peabody - (TVIP), b) Teste de Competência de Leitura de Palavras TCLP, c) Teste de Compreensão de Leitura de Sentenças TCSE; d) Inventário de Autoavaliação para Adolescentes de 11 a 18 anos (YSR); e) Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18 a 59 anos (ASR); f) Questionário da Associação Brasileira de Estudos Populacionais; f) Entrevista Semiestruturada; g) Verificação das médias anuais das disciplinas de Português e Matemática. As instruções dos instrumentos foram traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS. Foram conduzidas análises qualitativas das entrevistas e quantitativas dos testes mediantes uso de estatística paramétrica e não paramétrica. Os principais resultados foram: a) nos participantes surdos verificaram-se indicadores de funcionamento comportamental geral dentro da normalidade, porém com prejuízos expressivos em competências de socialização e funcionamento adaptativo; b) Os principais itens críticos de problemas de comportamento autorrelatados pelos participantes surdos foram dificuldades para se concentrar, sentir-se infeliz, ingestão de bebidas alcoólicas, pensamentos obsessivos e chorar muito; c) discrepância entre o desempenho acadêmico em Português e Matemática com o desempenho em testes padronizados de linguagem e vocabulário receptivo; d) os piores desempenhos no teste TCLP foram verificados em itens que avaliavam o padrão de leitura de palavras ortograficamente incorretas com trocas fonológicas e palavras estranhas tanto fonológica quanto visualmente; e) os alunos oralizados obtiveram desempenho médio superior aos que não são oralizados nos testes TCLP e TVIP; f) não foram verificadas correlações estatisticamente significantes entre a condição de oralização e os anos de defasagem de escolaridade; g) A falta de comunicação do professor com o aluno surdo em sala de aula foi um dos aspectos mais citados em termos de dificuldades do processo de inclusão; h) correlações positivas médias entre indicadores de desempenho nos testes de vocabulário e o teste TCSE, entre indicadores de problemas de comportamento e número de anos de defasagem de escolaridade; i) correlações negativas médias entre indicadores de problemas de comportamento e desempenho nos testes de habilidades de leitura e vocabulário. Conclui-se que embora tenha sido um estudo conduzido com um número amostral pequeno, os participantes apresentam atrasos expressivos no desenvolvimento de habilidades de linguagem verificado no desempenho rebaixado destes nos testes. Não foram verificados problemas de comportamento na faixa clínica ou limítrofe. Entretanto, os alunos surdos referem a presença de dificuldades emocionais (itens críticos) que provavelmente poderão causar prejuízos futuros na adaptação psicossocial destes se não forem tratadas. É provável que os prejuízos nas competências de linguagem que foram avaliadas estejam interferindo nas competências comunicativas e de socialização da amostra. De fato essas competências estão prejudicadas de acordo com o autorrelato dos alunos. A falta de preparação dos professores mais uma vez foi confirmada com relação à inclusão dos alunos surdos participantes o que corrobora uma dificuldade já apontada em estudos anteriores com relação às falhas do processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no país.
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Problemas de comportamento e consumo alimentar de pessoas com síndrome de prader-willi

Silva, Larissa Aguiar 17 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Larissa Aguiar Silva.pdf: 2060546 bytes, checksum: 509f4a007093ede4075a937cd69bde08 (MD5) Previous issue date: 2015-08-17 / Prader-willi syndrome (pws) presents a complex clinical condition characterized by several alterations and endocrine, hypothalamic, metabolic, cognitive and behavioral disorders. One of the main symptoms of this disease is hyperphagia, being responsible for the increased risk for the development of obesity, cardiovascular diseases, endocrine and respiratory dysfunctions. Many behavior problems of people with pws are associated to hypothalamic dysfunctions related to inhibitory control that lead to development of behavior patterns of aggressiveness and manipulation for obtaining food. Caregivers of people with pws must establish environments with rigorous controls of food stimulation to avoid overstated caloric intakes. The objective of this study was to verify behavior problems and information of dietary intake of a group of people with prader-willi syndrome. The specific objectives were: a) verify the dietary intake of macronutrients and micronutrients, as well as the nutritional status of the group according to age groups. B) identify associations among dietary intake and nutritional monitoring of the group according to age groups. C) verify and compare behavior problems and associations with dietary intake among age groups. The study adopted a cross-sectional design and was composed by a sample of 22 people of both genders with pws (children, adolescents and adults aged at least 1 year old and maximum of 22) and their caregivers (project approved by ethics committee in research with human beings as the protocol - process cep/upm caae n. 34649314.2.0000.0084). The instruments of data collection were: a) instruments of nutritional, behavioral and physical assessment belonging to the protocol of evaluation of people with pws of department of kinesiology of college ofhealth and human development of california state university, fullerton; b) nutrition screen and intake form; c) 24-hour recall (24hr); d) verification of body mass index (bmi); e) brief problem monitor - parent form for ages 6-18 (bpm-p). The main results indicate the prevalence of several behavior problems assessed by instruments that evaluate this variable, with predominance of this problems in the group above 11 years old. Similar data were obtained regarding the dietary intake. More than 80% of total sample performed nutritional monitoring, however were verified indicative correlation that the greater the age, greater the dietary intake, especially of macronutrients. Also the higher age group makes a greater number of meals out home. In adolescence and adult age Externalizing behavior problems as challenge, aggressiveness and perserverative answers characterized more consistently the behavioral phenotype of pws. These are problems that when associated with the main symptom of disease, hyperphagia, complicate the management of people with pws, especially in relation to food access. It s likely that increased intake of macronutrients, especially energy and lipids, are associated with these behavior problems in people with pws over 11 years old. It's concluded from data that in the sample there are indicators of behavior problems and dietary intake that require multiprofessional interventions on people with pws and their family members focusing on dietary/nutritional, psychological, endocrinological and family social aspects. / A síndrome de prader-willi (spw) apresenta um quadro clínico complexo caracterizado por diversas alterações e disfunções endócrinas, hipotalâmicas, metabólicas, cognitivas e comportamentais. Um dos sintomas cardinais da doença é a hiperfagia, sendo responsável pelo aumento do risco para o desenvolvimento de obesidade, doenças cardiovasculares, endocrinológicas e disfunções respiratórias. Muitos dos problemas de comportamento de pessoas com spw se associam a disfunções hipotalâmicas relacionadas ao controle inibitório que oportunizam o desenvolvimento de padrões comportamentais de agressividade e comportamentos de manipulação para a obtenção de alimentos. Cuidadores de pessoas com spw precisam estabelecer ambientes com controles rigorosos dos estímulos alimentares para evitar ingestões calóricas exageradas destes. O objetivo geral do estudo foi verificar problemas de comportamento e informações sobre consumo alimentar de um grupo de pessoas com spw. Os objetivos específicos foram: a) verificar o consumo alimentar de macronutrientes e micronutrientes, assim como do estado nutricional do grupo em função de faixas etárias. B) identificar associações entre o consumo alimentar e o uso de serviços de acompanhamento nutricional do grupo em função de faixas etárias. C) verificar e comparar entre faixas etárias problemas de comportamento e associações com o consumo alimentar. O estudo adotou um delineamento do tipo transversal e foi composto por uma amostra de 22 participantes ambos os sexos com spw (entre crianças, adolescentes e adultos, com idade mínima de 1 ano e máxima de 22) e seus respectivos cuidadores (projeto aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos conforme o protocolo - processo cep/upm caae n° 34649314.2.0000.0084). Os instrumentos de coleta de dados foram: a) instrumentos do protocolo de avaliação nutricional, comportamental e física pertencentes ao protocolo de avaliação de pessoas com spw do departamento de cinesiologia da escola de saúde e desenvolvimento humano da universidade estadual da califórnia, fullerton; b) formulário de ingestão e rastreio nutricional (firn)/ nutrition screen and intake form; c) recordatório de 24 horas (r24h); d) verificação de índice de massa corporal (imc); e) monitor abreviado de problemas para pais de crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos/brief problem monitor parent Form for ages 6-18 (bpm-p). Os principais resultados apontam para a prevalência de diversos problemas de comportamento verificados nos instrumentos que avaliam essa variável com predomínio destes no grupo de participantes acima de 11 anos. Dados semelhantes foram obtidos em relação ao consumo alimentar. Mais de 80% do total da amostra realizava acompanhamento nutricional, entretanto verificaram-se correlações indicativas de que quanto maior a idade, mais elevados foram os indicadores de consumo alimentar, especialmente os macronutrientes. Também o grupo de maior idade realiza um número maior de refeições fora de casa do tipo fast food . Na adolescência e idade adulta problemas de comportamento de tipo externalizantes como desafio, agressividade e respostas perserverativas caracterizam de maneira mais consistente o fenótipo comportamental da spw. Trata-se de problemas que, quando associados ao sintoma cardinal da doença, a hiperfagia, dificultam o manejo de pessoas com spw, especialmente em relação ao acesso a alimentos. É provável que o aumento da ingesta de macronutrientes, especialmente energia e lipídeos, esteja associado a esses problemas de comportamento dos participantes acima de 11 anos. Conclui-se a partir dos dados que no grupo há indicadores de problemas de comportamento e consumo alimentar que demandam intervenções multiprofissionais nos participantes com spw e seus familiares com foco em aspectos dietéticos/nutricionais, psicológicos, endocrinológicos e sócio familiares.
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Crianças com síndrome de Down e problemas de comportamento: estilos e práticas educativas de seus genitores

Crolman, Sarah de Rezende 23 February 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-04-27T11:12:14Z No. of bitstreams: 1 sarahderezendecrolman.pdf: 1111502 bytes, checksum: 3b476a18636162c362822d7e334ecfb0 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T12:12:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sarahderezendecrolman.pdf: 1111502 bytes, checksum: 3b476a18636162c362822d7e334ecfb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T12:12:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sarahderezendecrolman.pdf: 1111502 bytes, checksum: 3b476a18636162c362822d7e334ecfb0 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Este estudo teve como objetivo identificar e descrever estilos e práticas educativas parentais de genitores com filhos com síndrome de Down (SD) e verificar as suas inter-relações com problemas de comportamento. Foram respondentes deste estudo 16 mães e 9 pais de crianças com SD com idades entre 5,7 a 10,7 anos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, o Inventário de Práticas Parentais, o Questionário de Estilos Parentais (PAQ) e o Inventário de Problemas de Comportamento (BPI-01). Os resultados mostraram que a mãe é a principal responsável pelos cuidados com a casa e com o filho/a com SD. Quanto a rede de apoio social, os membros da família extensa da mãe são os que mais frequentemente oferecem apoio ao grupo e quanto à rede não familiar, destacaram-se vizinhos e amigos e, por último, profissionais e instituições. No que se refere aos estilos parentais, identificou-se que a maioria dos genitores apresenta estilo parental autoritativo, seguido pelo autoritário, sendo que o permissivo não foi evidenciado. Não foram encontradas diferenças significativas entre as práticas parentais de pais e mães, entretanto, verificou-se que ambos realizam mais as práticas da dimensão afeto e menos as práticas de didática. De acordo com os genitores, o problema de comportamento mais frequente apresentado por seus filhos foi o estereotipado e os menos frequentes foram os autoagressivos e agressivos. Foram obtidas correlações moderada e negativa entre o estilo parental autoritário e a prática parental de envolvimento disciplinar e negativa e fraca entre o envolvimento disciplinar e a severidade de comportamentos estereotipados. Obteve-se, ainda, correlação positiva entre o estilo parental autoritário e a severidade de problemas de comportamentos estereotipados. Esses resultados indicam, portanto, que práticas negativas estão relacionadas positivamente com problemas de comportamentos, o que corrobora a literatura. Tendo em vista a escassez de pesquisas desse tipo de investigação, destaca-se a importância de mais estudos nessa área. / This study aimed to identify and describe parenting styles and educational practical from progenitors of Down syndrome (DS) children and verify their relationship with behavioral problems. The study participants were 16 mothers and 9 fathers of children with DS. The instruments used were: Questionnaire of Family System Characteristics, Parenting Practical Inventory, Parenting Styles Questionnaire (PAQ) and the Behavior Problems Inventory (BPI-01). The results have showed that the mothers are the main responsible for home and SD child care. About the social network of social support, relatives from mother’s family are most of time the support to the group. About the non-family network, can be highlighted the neighborhood, friends as well as professionals and institutions. Regarding to parenting styles was seen that most of the progenitors show an authoritative style followed by the authoritarian, whereas the permissive was not demonstrated. Expressive differences were not found between fathers and mothers parenting practices, however it was verified that both have accomplished more the affective practices than didactic practices. According to the progenitors, the most frequent behavioral problem presented by their children was the stereotyped behavior, and the less expressed were the self-aggressive and aggressive behavior. Moderated and negative correlations were obtained from the authoritarian parental style and parental practice of disciplinary involvement, and weakened and negative correlations from the disciplinary involvement and the severity of stereotyped behaviors. Furthermore, were also obtained positive correlation between the authoritarian parental style and the severity of stereotyped behavior problems. Therefore, these results points out that negative practice are related positively with behavioral problems, which corroborate to the literature. As long as researches in this area are limited, the importance of further studies is highlighted.

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