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Lúpus eritematoso na infância: estudo retrospectivo com ênfase em suas manifestações cutâneas, classificação e evolução / Childhood lupus erythematosus: retrospective study with emphasis on cutaneous findings, classification and evolution

Maria Carolina de Abreu Sampaio Miguelez 05 March 2008 (has links)
O lúpus eritematoso foi pouco estudado na infância, principalmente nas formas cutânea crônica, subaguda e bolhosa que são infreqüentes nessa faixa etária. Este trabalho tem por objetivo estudar as diversas formas de lúpus eritematoso em crianças. Para tanto, realizamos um estudo retrospectivo por meio da análise de prontuários de pacientes com lúpus eritematoso que teve início até os 16 anos de idade e que foram acompanhados na Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo entre 1991 e 2006. Os pacientes incluídos tiveram o diagnóstico feito pelo quadro clínico e confirmado pela histologia cutânea de uma lesão específica. Foram observados 48 pacientes: 33 com lesões discóides, dois com lúpus profundo, quatro com lúpus eritematoso cutâneo subagudo, quatro com lúpus eritematoso cutâneo agudo sem outras lesões específicas e cinco com lúpus eritematoso bolhoso. Analisadas as características clínicas, laboratoriais, histológicas e de imunofluorescência direta. Dezenove casos preencheram critérios para lúpus eritematoso sistêmico. Houve predomínio discreto no sexo feminino. Casos familiares de lúpus eritematoso estavam presentes em 10% dos pacientes. Vinte e quatro por cento das crianças com lesões discóides preencheram critérios para lúpus eritematoso sistêmico, sendo que 75% apresentavam lesões generalizadas. No lúpus eritematoso sistêmico, as manifestações mais freqüentes foram: cutânea, articular e renal. A glomerulonefrite proliferativa difusa foi a forma mais freqüente de nefrite. Foram observadas alterações hematológicas no limite inferior ou abaixo das taxas relatadas na literatura. Acometimento neurológico ocorreu em 68%. Acometimento cardíaco, pulmonar e do sistema digestivo foram pouco freqüentes. O FAN estava positivo em 95% dos casos e o anticorpo anticardiolipina estava presente em 21%. Dois dos quatro pacientes com lúpus eritematoso cutâneo subagudo preencheram critérios para lúpus eritematoso sistêmico e apresentaram convulsões e nefrite, sendo que um necessitou de transplante renal. Todos referiam fotossensibilidade e o anticorpo anti-Ro estava presente em três dos quatro casos. Todos os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico bolhoso preencheram critérios para lúpus eritematoso sistêmico com acometimento renal e baixos níveis de complemento. Nenhum dos dois pacientes com lúpus profundo apresentou critérios para lúpus eritematoso sistêmico. Ambos apresentavam quadro disseminado com histologia típica. O quadro histológico nos demais casos também foi característico e a IgM foi o imunodepósito mais freqüente à imunofluorescência direta. A coloração de PAS (ácido periódico/reagente de Schiff) mostrou espessamento da membrana basal em 37 dos 40 casos estudados. Concluímos que o lúpus eritematoso da infância é semelhante ao do adulto, porém apresenta algumas peculiaridades como menor predomínio no sexo feminino, alta taxa de história familiar de lúpus eritematoso e maior associação com lúpus eritematoso sistêmico nas crianças com lesões discóides. Crianças com lúpus eritematoso cutâneo subagudo e critérios para lúpus eritematoso sistêmico tiveram acometimento sistêmico grave. O acometimento renal foi freqüente nas crianças com lúpus eritematoso sistêmico bolhoso / Lupus erythematosus was not well studied in childhood, especially in its chronic cutaneous, subacute and bullous forms that are uncommon at this age group. The present work aims to study the various forms of childhood lupus erythematosus. We retrospectively studied through medical records patients with lupus erythematosus whose disease had started until 16 years of age who were followed at Dermatology Division of Hospital das Clínicas of University of São Paulo between 1991 and 2006. The patients included had the diagnosis established on clinical grounds and confirmed by histological examination of a specific lesion. We found 48 patients: 33 with discoid lesions, two with lupus profundus, four with subacute cutaneous lupus erythematosus, four with acute cutaneous lupus erythematosus without other specific lesion and five with bullous lupus erythematosus. We analyzed the clinical, laboratorial, histological and direct immunofluorescence findings. Nineteen cases fulfilled the criteria for systemic lupus erythematosus. There was a slight female predominance. Familiar history of lupus erythematosus was present in 10% of cases. Twenty four percent of children with discoid lesions fulfilled the criteria for systemic lupus erythematosus and 75% showed disseminated lesions. The most frequent clinical manifestations in systemic lupus erythematosus were cutaneous, articular and renal. Diffuse proliferative glomerulonephritis was the most frequent form of nephritis. Hematological involvement was bellow or in the bottom of normal limits reported in the literature. Neuropsychiatric disease occurred in 68% of patients. Cardiac, pulmonary and gastrointestinal involvement was not frequent. ANA was positive in 95% of cases and. anticardiolipin antibodies were present in 21%. Two of four subacute cutaneous lupus erythematosus patients fulfilled the criteria for systemic lupus erythematosus and had convulsions and nephritis; one of them was submitted to renal transplantation. All of them referred photosensitivity and anti-Ro was present in three of four cases. All patients with bullous lupus erythematosus fulfilled the criteria for systemic lupus erythematosus and presented renal involvement and low complement levels. None of the two patients with lupus profundus fulfilled the criteria for systemic lupus erythematosus. Both had disseminated lesions and typical histology. Histological examination was also characteristic in the other cases and IgM was the most frequent immunodeposit at direct immunofluorescence. PAS staining showed thickening of basement membrane in 37 of 40 cases studied. To conclude, childhood lupus erythematosus is similar to adult lupus erythematosus, however shows some peculiarities as lower female predominance, high proportion of familiar history of lupus erythematosus and greater association with systemic lupus erythematosus in children with discoid lesions. Children with subacute cutaneous lupus erythematosus and criteria for systemic lupus erythematosus had severe systemic involvement. Renal disease was frequent in children with bullous systemic lupus erythematosus
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Expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico em adenocarcinoma esofágico : relação com estágio tumoral e sobrevida após esofagectomia / Epidermal growth factor receptor expression in esophageal adenocarcinoma : relationship with tumor stage and survival after esophagectomy

Navarini, Daniel January 2011 (has links)
Introdução e objetivos: O adenocarcinoma de esôfago (AE) é um tumor agressivo, com o aumento da incidência em países ocidentais. Vários marcadores prognósticos têm sido propostos, incluindo o Receptor do Fator de Crescimento Epitelial (EGFR). O objetivo deste estudo foi avaliar se a expressão do EGFR está relacionada com o estadiamento tumoral e com a sobrevida. Métodos: Trata-se de uma coorte histórica na qual 70 pacientes consecutivos com AE atendidos entre 2000 a 2009 foram considerados elegíveis para o estudo. As peças cirúrgicas dos pacientes submetidos a esofagectomia transhiatal foram avaliadas para estabelecer a expressão do EGFR e analisadas em relação às variáveis dos pacientes. A sobrevida foi determinada de acordo com os registros nos prontuários médicos dos pacientes ou por contato telefônico com familiares. Resultados: Dos 70 pacientes, 37 (53%) preencheram os critérios para inclusão no estudo. A expressão do EGFR foi positiva em 16 pacientes (43%) e foi mais freqüente nos estágios tumorais mais avançados, TNM (I e II = 0% vs III = 47% vs IV = 100%, P <0,001). A sobrevida média em meses, foi significativamente menor no grupo de pacientes com expressão do EGFR (10,5 vs 21,7, P = 0,001) em comparação com pacientes sem expressão do EGFR. Houve maior expressão do EGFR em neoplasias com pobre diferenciação tumoral em relação aos bem diferenciados e moderadamente diferenciados. Conclusão: Em pacientes com adenocarcinoma de esôfago tratados com esofagectomia, a expressão de EGFR está relacionada com maior estádio TNM e menor sobrevida. A expressão do EGFR pode ser assumida como um marcador de prognóstico para o adenocarcinoma de esôfago. / Background and aims: Esophageal adenocarcinoma (EA) is an aggressive tumor with increasing incidence in occidental countries. Several prognostic biomarkers have been proposed, including epidermal growth factor receptor (EGFR). The aim of this study was to assess whether EGFR expression predicts tumor staging and survival. Methods: In this historical cohort, 70 consecutive patients with EA managed between 2000 and 2009 were considered eligible for the study. Surgical specimens from those treated with esophagectomy were evaluated to establish EGFR expression and tumor differentiation. Survival was determined according to medical register or patient contact. Results: Among 70 patients, 37 (53%) underwent esophagectomy without pre-surgical chemotherapy and composed the study population. Of these, EGFR expression was found in 16 patients (43%). EGFR expression was more frequent as higher was TNM staging (I and II = 0% vs. III = 47% vs. IV = 100%; P < 0.001). Average survival in months was significantly shorter in the group of patients with EGFR expression (10.5 vs. 21.7; P = 0.001). Conclusions: In patients with esophageal adenocarcinoma treated with esophagectomy, EGFR expression was related with higher TNM staging and shorter survival. EGFR expression can be assumed as a prognostic marker for esophageal adenocarcinoma.
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Mortalidade intra-hospitalar no tromboembolismo pulmonar agudo : comparação entre pacientes com diagnóstico objetivo e com suspeita não confirmada

Gazzana, Marcelo Basso January 2006 (has links)
Fundamentação: O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma doença freqüente no ambiente hospitalar e com significativa mortalidade. A investigação diagnóstica envolve uma série de etapas e o desfecho dos pacientes investigados para TEP, mas cuja investigação não confirmou nem excluiu TEP, não está bem documentado. Objetivo: Comparar a mortalidade intra-hospitalar nos casos com suspeita de TEP agudo entre aqueles com diagnóstico confirmado, diagnóstico excluído e investigação inconclusiva. Métodos: Estudo observacional, comparado, retrospectivo (coorte histórica), de pacientes adultos ( 18 anos) com suspeita de TEP internados no HCPA de 1996 a 2000 que realizaram testes diagnósticos para TEP (cintilografia pulmonar perfusional, angio-TC ou arteriografia pulmonar convencional) ou com CID-9 413/CID10 I26 (embolia pulmonar) na ficha de admissão ou na nota de alta/óbito. Resultados: Dos 741 pacientes selecionados, 687 constituíram a amostra final (54 excluídos). A média de idade foi 61,53 ± 16,75 anos, sendo 292 homens (42,5%). Ocorreu início dos sintomas de TEP no domicílio em 330 casos (48%) e no hospital em 357 (52%). Em 120 pacientes (17,5%) TEP foi objetivamente confirmado, em 193 (28,1%) foi objetivamente excluído e em 374 (54,4%) a investigação foi não conclusiva. A mortalidade intra-hospitalar da amostra foi de 19,1% (n=134). Na análise univariada, sexo masculino, hipotensão, TEP nosocomial, neoplasia maligna, investigação não conclusiva, ausência de tratamento para TEP, investigação em 1996-1997 foram associados à maior mortalidade. Na análise multivariada, hipotensão (beta 2,49, IC95% 1,35-4,63), TEP objetivamente confirmado (beta 2,199, IC95% 1,15-4,21), investigação não conclusiva (beta 1,70, IC95% 1,00 – 2,87), neoplasia maligna (beta 2,868, IC95% 1,80-4,45), TEP nosocomial (beta 1,57, IC95% 1,02-2,41), ano de inclusão 1996- 1997 (beta 1,71, IC95% 1,15-2,67) e infecção torácica ou abdominal (beta 1,71, IC95% 1,08-2,71) foram independentemente associados à maior mortalidade intrahospitalar (p<0,05). Conclusões: Pacientes com TEP agudo objetivamente confirmado tiveram mortalidade intra-hospitalar significativa-mente maior que pacientes nos quais TEP foi excluído. A investigação não conclusiva para TEP foi um fator independente para mortalidade intra-hospitalar em pacientes com suspeita desta doença. / Background: Pulmonary thromboembolism (PE) is frequent in hospital setting and has significant mortality. Diagnostic approach of PE has many steps and follow-up of patients with non-confirmed PE is unknown. Purpose: To compare the inhospital mortality in cases with suspected acute PE among those with confirmed diagnosis, excluding diagnosis and inconclusive diagnostic workup. Methods: Historical cohort including adult patients ( 18 years) with clinically suspected PE that performed perfusion lung scan, CT-angiography, pulmonary arteriography or had PE ICD-9 413/ICD-10 I26 at admission or in discharge charts, from 1996 to 2000. We excluded patients with incomplete or lost medical records. Medical records were reviewed using a standardized form. Statistical analysis was done by chi-square-test, Student’s t test and logistic regression, with statistical significance of 5% (bilateral). Results: Of 741 patients, 687 were included (54 were excluded). Mean age was 61.53 ± 16.75 years, 292 patients were men (42.5%). Primary PE was identified in 330 cases (48%) and secondary PE in 357 (52%). In 120 patients (17.5%), PE was objectively confirmed, in 193 (28.1%) was objectively excluded, and in 374 cases (54.4%) the diagnostic approach was non-conclusive. In-hospital mortality was 19.1% (n=134). In univariate analysis, male gender, hypotension, secondary PE, cancer, non-conclusive approach, untreated PE, inclusion in 1996- 1997 were associated to the highest mortality. In multivariate analysis, hypotension (beta 2.49, 95% confidence interval [CI] 1.35-4.63), PE objectively confirmed (beta 2.199, 95%CI 1.15-4.21), non-conclusive approach (beta 1.70, 95%CI 1.00-2.87), cancer (beta 2.87, 95%CI 1.80-4.45), secondary PE (beta 1.57, 95%CI 1.02-2.41), inclusion in 1996-1997 (beta 1.71, 95%CI 1.15-2.67) and thoracic or abdominal infection (beta 1.71, 95%CI 1.08-2.71) were associated with the highest in-hospital mortality (p<0.05). Conclusions: Patients with acute PE objectively confirmed had significantly higher in-hospital mortality than patients in whom PE was excluded. Non-conclusive approach of PE was an independent factor for in-hospital mortality in patients with suspected disease.
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Análise da acetilação de histona 3 e sua relação com proliferação celular e transição epitélio mesênquima em leucoplasias e carcinomas espinocelulares de boca / Acetylation of histone 3 and association with cell proliferation and epithelial-mesenchymal transition in leukoplakia and oral squamous cell carcinoma

Webber, Liana Preto January 2015 (has links)
O desenvolvimento e a progressão do câncer bucal envolvem processos complexos de múltiplas etapas levando a modificações fenotípicas nas células epiteliais, aumento da proliferação e invasão dos tecidos subjacentes. Diversos fatores vem sendo associados à carcinogênese, dentre eles os mecanismos epigenéticos como a acetilação de histonas, que promovem mudanças na expressão de genes independente de mutações. O objetivo do presente estudo observacional transversal foi analisar a relação entre acetilação da histona 3 (acetil Histona H3) com proliferação celular e transição epitélio-mesênquima na mucosa bucal normal (MBN), leucoplasias bucais (LB) e carcinomas espinocelulares (CEC) de boca, bem como correlacioná-los com dados clínico-demográficos, graduação histopatológica e o comportamento das lesões. Foram analisados 10 casos de mucosa bucal normal (MBN), 20 casos de LB e 75 casos de CEC de boca. Todos os casos foram submetidas a análise imunoistoquímica utilizando anticorpos anti-acetil Histona H3, Ki67, vimentina e TGF-β1. A imunomarcação da acetil histona H3 foi significativamente menor nos casos de CEC quando comparados a LB (p=0.03). Não foi encontrado diferença entre os casos de MBN e LB. Paralelamente, foi observado um aumento estatisticamente significativo na proliferação durante o processo de carcinogênese (p<0.00) e o mesmo foi observado quando avaliados os marcadores da transição epitélio-mesênquima, vimentina (p=0.03) e TGF-β1 (p<0.00). A análise da associação dos marcadores com fatores clínicos-demográficos não mostrou diferença significativa. Entretanto, maior média de acetil histona H3 foi associada ao bom prognóstico (p=0.01) e também, foi observado uma tendência de uma melhor taxa de sobrevida (p=0.06). Conclui-se que os CEC de boca são hipoacetilados, exibem maior perfil proliferativo e de transição epitélio-mesênquima. Além disso, a acetil histona H3 pode ser considerada um marcador prognostico nestas lesões. / The development and progression of oral cancer involve multi-step processes leading phenotypic changes in epithelial cells, proliferation increase and invasion of adjacent tissue. Several factors have been associated with carcinogenesis, including epigenetic mechanisms such as histone acetylation, which promote changes in the expression independent of gene mutations. The aim of the present study was to analyze the association of acetylation of histone 3 (acetyl-histone H3) with cell proliferation and epithelial-mesenchymal transition in oral leukoplakia (OL) and oral squamous cell carcinoma (OSCC) and correlate them with data clinic-demographic, histopathological grading and the behavior of these lesions. We analyzed 10 cases of normal oral mucosa (NOM), 20 cases of OL and 75 cases of OSCC. All samples were submitted to immunohistochemical analysis using anti-acetyl histone H3, Ki67, vimentin and TGF-β1. Acetyl-histone H3 labeling was significantly lower in cases of OSCC compared to LB (p=0.03). It was not found difference between NOM and OL. In parallel, the proliferation analysis revealed a gradual increase on Ki67 labeling (p<0.00) during oral carcinogenesis with highest value detected in OSCC Also, an increase on EMT markers, vimentin (p=0.03) and TGF-β1 (p<0.00) were noted. A higher mean acetyl-histone H3 was associated with good prognosis (p= 0.01) and similarly a tendency to improved survival rate was observed (p=0.06). As conclusion, OSCC are hypoacetylated, exhibit higher proliferative profile and epithelial-mesenchymal transition characteristics. Furthermore, acetyl histone H3 can be considered a prognostic marker in OSCC.
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Escores clínicos e biomarcadores da resposta inflamatória aguda em pacientes com sepse / CLINICAL SCORES AND BIOMARKERS OF ACUTE INFLAMMATORY RESPONSE IN PATIENTS WITH SEPSIS.

Araújo, José Fernandes de 21 June 2011 (has links)
Sepsis is the expression of a complex network of mediators of inflammation. To define which of these biological indicators discriminate the diagnosis and prognosis is the focus of current researches. To evaluate the role and the diagnostic and prognostic value of lactate, ultrasensitive C-reactive protein (CRP-US), procalcitonin (PCT) and interleukin-6 (IL-6) in adult patients at the ICU with sepsis. Observational, cohort study was conducted between October 2009 and April 2010, enrolling adult patients admitted to two general ICUs of Aracaju, Sergipe, Brazil, diagnosed with severe sepsis (S) or septic shock (SS). There was no interference of researchers in therapeutic regimens and the patients were followed until discharge, death or the 28th day of ICU stay. APACHE II score was calculated at admission (D1) and SOFA score, at D1 and D3. Lactate was measured at D1 and D2 and CRP-US, PCT and IL-6 at D1. The scores and biomarkers were compared between S and SS subgroups and among non-survivors (NS) and survivors (SU). Were evaluated 30 patients, of which S was diagnosed in 23.3% and SS in 76.7% . The mean age was 67.8 ± 18.9 years and it was a single factor predictive of death. Death was the outcome in 53.3% of patients (S = 14.3% and SS = 65.2%). The mean APACHE II was 22.1 ± 8.2 and had good accuracy to predict both the diagnosis and mortality; the mean SOFA at D1 was 9.2 ± 3.5; at D3 was 7.7 ± 3.5, with good accuracy to predict both the diagnosis and mortality; and the Δ SOFA was 1.5 ± 1.5, with no statistical significance. The average of lactate at D1 was 3.7 ± 1.6 mmol/l; at D2 was 2.7 ± 0.7 mmol/l (S = 2.2 ± 0.5; SS = 2.8 ± 0.7); and the lactate clearance was 19.0 ± 39.5. The average of CRP-US was 7.8 ± 14.4 mg / dl (S = 8.9 ± 4.9; SS = 16.0 ± 7.8). The average of PCT was 4.2 ± 8.5 ng / ml and the mean IL-6 was 2.9 ± 0.4 pg / ml. This study showed that the APACHE II and SOFA scores have good accuracy to predict both the diagnosis and mortality among patients with sepsis and that agewas the single factor predictive of death but did not discriminate the diagnosis; the lactate of the second day, and the US-CRP at the admission discriminated the diagnosis, but were unable to predict the outcome; and that the Δ SOFA, lactate clearance, PCT and IL-6 had no discriminatory power in predicting, separately, both the diagnosis and prognosis. Thus, no single biomarker to provide an absolute ability to distinguish sepsis from other inflammatory conditions, nor to monitor and predict its progression or response to treatment; all of them can be used in its proper clinical context, as adjuncts to decision making regarding diagnosis and treatment. / Sepse é a expressão de uma complexa rede de mediadores da inflamação. Definir quais desses indicadores biológicos discriminam o diagnóstico e o prognóstico é o foco das pesquisas atuais. Avaliar o valor diagnóstico e prognóstico do APACHE II, do SOFA, do lactato, da proteína C reativa ultrassensível (PCR-US), da procalcitonina (PCT) e da interleucina-6 (IL-6) em pacientes adultos internados em UTI com sepse. Estudo observacional, de coorte, desenvolvido entre outubro de 2009 e abril de 2010, com adultos admitidos em duas UTIs gerais de Aracaju, Sergipe, Brasil, com sepse grave (SG) ou choque séptico (CS). Não houve intervenção dos pesquisadores na terapêutica instituída e os pacientes foram seguidos até a alta, o óbito ou o 28° dia de permanência na UTI. O APACHE II foi calculado na admissão (D1) e o SOFA no D1 e D3. O lactato foi dosado no D1 e D2 e a PCR-US, a PCT e a IL-6 no D1. Estas variáveis foram comparados entre os subgrupos SG e CS e sobreviventes (S) e os não-sobreviventes (NS). Foram avaliados 30 pacientes, dos quais 23,3% com SG e 76,7% com CS. A média de idade foi de 67,8 ± 18,9 anos e foi significativo preditor da mortalidade. O óbito foi o desfecho em 53,3% dos pacientes (CS = 65,2%). A média do APACHE II foi de 22,1 ± 8,2 e apresentou significância para o diagnóstico e o desfecho. O SOFA do D1 foi de 9,2 ± 3,5 e o do D3 de 7,7 ± 3,5, com significância para o diagnóstico e o desfecho; o Δ SOFA de 1,5 ± 1,5, sem significância estatística. A média do lactato do D1 foi de 3,7 ± 1,6 mmol/l, do D2 de 2,7 ± 0,7 mmol/l (SG = 2,2 ± 0,5; CS = 2,8 ± 0,7) e o clearance do lactato foi de 19,0 ± 39,5%. A média da PCR-US foi de 14,4 ± 7,8 mg/dl (SG = 8,9 ± 4,9; CS = 16,0 ± 7,8). A PCT foi de 4,2 ± 8,5 ng/ml e a média de IL-6 foi de 2,9 ± 0,4 pg/ml. O estudo evidenciou que os escores APACHE II e SOFA têm boa acurácia para predizer o diagnóstico e a mortalidade entre pacientes com sepse e que a idade foi o fator isolado preditivo de morte, mas não discriminou o diagnóstico; que o lactato do segundo dia e a PCR-US da admissão discriminaram o diagnóstico, mas foram incapazes de predizer o desfecho; e que o Δ SOFA, o clearance do lactato, a PCT e a IL-6 não tiveram poder discriminatório em predizer, isoladamente, nem o diagnóstico nem o prognóstico. Assim, não há um único biomarcador que apresente habilidade absoluta para distinguir sepse de outras condições inflamatórias, nem para monitorizar e predizer sua progressão ou resposta ao tratamento; todos eles podem ser usados, em seu apropriado contexto clínico, como coadjuvantes para a tomada de decisão quanto ao diagnóstico e ao tratamento.
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Influência de novos marcadores imunofenotípicos no prognóstico e sobrevida de leucemias linfoides agudas : revisão sistemática e meta-análise / Role of new immunophenotypic markers on prognostic and overall survival of acute lymphoblastic leukemia : a systematic review and meta-analysis

Santos, Wesley Messias dos 26 March 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is a hematologic malignancy with variable survival rates and prognosis depends of many factors. New immunophenotypic markers can be directly associated with prognosis in several subtypes of acute leukemia. Following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines, a systematic review of PubMed, Scopus, Science Direct, Web of Science and Cochrane Library was carried out through 2012 to 2016.The search resulted in 23 articles that were fully read, and 9 of these articles met the inclusion criteria. The studies methodological quality was evaluated by STROBE tool that showed eight articles scoring >90% revealing a high methodological quality. The included studies evaluated 11 new immunophenotypic markers in a total of 765 patients with ALL which common ALL was the most cited subtype. From these 11 markers, 8 were associated with poor prognosis (CD86, CD135, CD117, CD133, CD71, CXCR4, VLA-4 and CD38+/CD58-), and 3 of them (CD304, CD27 and CD200) were related to good prognosis. The meta-analysis demonstrated that presence of CD71 and absence of CD38+/CD58- phenotype in ALL have been associated with an increase of relapse rates (0.23; IC 95%; 0.03–0.43) and a decrease in overall survival (0.23; IC 95%; -0.05–0.51) at 60 months. This study provides information regarding to immunophenotypic markers as independent prognostic factors that could be included into clinical protocols, helping in the risk stratification and therapeutic guidance. Thus, CD38+/CD58- phenotype is a medium-term predictor of mortality for patients with ALL. / A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia hematológica com valor de prognóstico bem definido e taxas de sobrevida variáveis. Novos marcadores imunofenotípicos podem estar diretamente associados ao prognóstico em vários subtipos de leucemias agudas. Sendo assim, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise nas bases de dados PubMed, Scopus, Science Direct, Web of Science e Cochrane Library (utilizando as diretrizes do PRISMA) no período de 2012 até 2016. A pesquisa resultou em 23 artigos, que foram lidos em texto completo, dos quais nove preencheram os critérios de inclusão. A qualidade metodológica dos estudos avaliada pela ferramenta STROBE demonstrou oito artigos com pontuação > 90%, revelando alta qualidade metodológica. Os estudos incluídos avaliaram 11 novos marcadores imunofenotípicos em 765 pacientes com LLA e o subtipo LLA comum foi o mais citado. A partir desses 11 marcadores, oito foram associados com mau prognóstico (CD86, CD135, CD117, CD133, CD71, CXCR4, VLA-4 e CD38+/CD58-) e três deles (CD304, CD27 e CD200) estavam relacionados com bom prognóstico. A metanálise demonstrou que a presença do CD71 e a ausência do CD38+/CD58- em LLA foram associadas a taxas de recaídas aumentadas (0,23; IC 95%, 0,03-0,43) e diminuição da sobrevida global (0,23; IC 95%; -0,05 -0,51) em 60 meses. Dessa forma, esses novos marcadores imunofenotípicos fornecem informações como fatores de prognósticos independentes que podem ser incluídos nos protocolos clínicos, auxiliando na estratificação e na conduta terapêutica. Assim, o fenótipo CD38+/CD58- é um preditor de mortalidade a médio prazo para pacientes com LLA. / São Cristóvão, SE
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Microcarcinomas de tireóide = avaliação da utilidade das classificações de prognóstico na evolução clínica da conduta no seguimento / Thyroid microcarcinomas : evaluation of the usefulness of prognostic classidicationsystems on clinical outocome and of management on follow-up

Facuri, Flávia de Oliveira 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Ligia Vera Montali da Assumpção, Laura Sterian Ward / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T14:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facuri_FlaviadeOliveira_M.pdf: 578836 bytes, checksum: 4c224d3c01a3c8a3e00291b69608eec2 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Com o aprimoramento dos métodos diagnósticos, houve um aumento na incidência dos microcarcinomas (MC) de tiróide, definidos como tumores com tamanho menor ou igual a 1 cm, principalmente os diferenciados, considerados de excelente prognóstico. No entanto, há relatos de casos de MC em que ocorrem recorrências e até metástases à distância. Ainda não há um consenso quanto aos critérios mais precisos para distinguir quem são esses pacientes. Os objetivos desse trabalho foram: verificar os aspectos clínicos, laboratoriais e de evolução em uma população portadora de microcarcinoma diferenciado da tireóide e compará-los às possíveis diferenças dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide (CDT) maiores que 1cm, ou seja, os não-microcarcinomas (NMC). Também procuramos correlacionar o estadiamento ao diagnóstico, de acordo com dois critérios diferentes (TNM e Ohio State University - OSU), com a evolução clínica dos pacientes com CDT, enfatizando os portadores de MC. Para isso, foram selecionados 308 dos 365 prontuários retrospectivamente estudados de pacientes atendidos de 1982 a 2005 no ambulatório de Câncer de Tireóide do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, seguidos de acordo com o mesmo protocolo de conduta. A média de seguimento foi de 88,3 ± 66,8 meses (mediana de 67,5 meses), sendo 226 com carcinoma papilífero (CP) e 82 com carcinoma folicular (CF), 254 (82,5%) do sexo feminino e 54 (17,5%) do sexo masculino. Analisaram-se 3 grupos: microcarcinomas (Grupo 1, n = 38) e carcinomas maiores de 1 cm (NMC): 170 CP (Grupo 2) e 57 CF (Grupo 3), de acordo com estadiamento pelos critérios do TNM e da OSU e evolução clínica favorável - considerada como ausência imagem suspeita ao ultrassom e de captação de 131I na PCI e tireoglobulina sérica indetectável - ou desfavorável - considerada como presença de metástase detectável em região cervical ou à distância por qualquer método de imagem ou por tireoglobulina sérica detectável. . Nossa análise estatística demonstrou que os pacientes com NMC estadio I e II tanto pelo TNM quanto pelo critério OSU evoluem mais favoravelmente que os estadios III e IV (p=0,0001). Além disso, os pacientes com estadio III e IV pelo critério OSU apresentam risco maior para evolução desfavorável (89%; OR = 15,5) do que os com estádio III e IV pelo TNM (42% - OR = 9,2). Dessa forma, os pacientes classificados como estadio OSU III e IV apresentam chance 10 vezes maior de evolução desfavorável do que os classificados como estadios OSU I e II, enquanto que essa chance para a classificação TNM é apenas 3,2 vezes maior. No entanto, para os MC, o estadiamento não foi útil para diferenciar a evolução clínica favorável ou desfavorável (p= 0,339). Quando comparados aos NMC, os MC apresentam melhor evolução (p= 0,015). Concluímos que os pacientes com MC apresentam boa evolução, sugerindo que seja possível tratá-los de forma menos intervencionista. Entretanto, os sistemas de estadiamento atualmente em uso não definem prognóstico nestes pacientes. Será necessário um seguimento mais longo, em particular para os pacientes com MC que apresentem uma evolução desfavorável, bem como a identificação de outros fatores e/ou marcadores de mau prognóstico para caracterizar a sua evolução / Abstract: The improvement of diagnostic methods has led to an increase in the frequency of microcarcinomas (MC), defined as tumors ? 1 cm, mainly differentiated histologic types, often with an excellent prognosis. However, there are reports of MC that present recurrence and even distant metastasis. Still, there is not an agreement on the best criteria to identify these patients. The present study aims to verify the clinical, laboratorial aspects and clinical evolution in patients with differentiated thyroid microcarcinoma and compare them to patients with differentiated thyroid carcinoma (DTC) > 1cm (NMC). We also tried to correlate the initial stage, according to TNM and OSU staging systems, with clinical evolution of patients with DTC, emphasizing MC. We retrospectively studied 308 of 365 records of patients followed at the outpatient ambulatory of Thyroid Cancer at State University of Campinas from 1982 to 2005, followed by the same protocol. The median follow-up was 88,3 ± 66,8 months (median 67,5 months), 226 papillary (PC) and 82 follicular (FC) carcinomas, 254 (82,5%) females and 54 (17,5%) males. We analyzed 3 groups: microcarcinomas (Group 1, n = 38) and carcinomas > 1cm (NMC): 170 PC (Group 2) and 57 FC (group 3) for stage and clinical evolution. The statistic analysis showed that patients with NMC both TNM and OSU stage I and II have a better prognosis than stages III and IV (p=0,0001). Furthermore, patients stage OSU III and IV are at higher risk of a poor prognosis (89%; OR = 15,5) than TNM III and IV (42% - OR = 9,2). Therefore, patients stage OSU III and IV have a ten-fold risk of a bad outcome than I and II, while TNM III and IV have only a 3,2-fold risk of a bad outcome. However, the staging systems did not help in predicting good or poor prognosis of MC (p= 0,339), as they usually have good prognosis (p= 0,015). Thus, we conclude that, like other studies recently published, MC could be treated less aggressively, due to its good prognosis. Nevertheless, the staging systems currently in use do not contribute to predict prognosis in these patients. It will be necessary to wait for a longer follow-up of the patients with MC who present a poor outcome and to identify the various risk factors and/or markers to predict the risk of a bad prognosis / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Câncer de próstata = valor prognóstico de achados anatomopatológicos nas biópsias transretais de pacientes submetidos a prostatectomia radical / Prostate cancer : prognostic value of pathologic finding on needle prostatic biopsies in patients submitted to radical prostatectomy

Ribeiro, Maísa Momesso de Quintal 17 August 2018 (has links)
Orientador: Athanase Billis / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T23:58:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_MaisaMomessodeQuintal_D.pdf: 5438814 bytes, checksum: 7ebc71e57ee2f75f13a6adb902af916a (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A capacidade de prever os tumores órgão-confinados e a recorrência bioquímica pós-prostatectomia radical é o objetivo principal dos nomogramas pré-terapêuticos. A aferição da extensão tumoral do carcinoma em biópsias transretais aumenta o valor preditivo desses nomogramas. Os objetivos deste trabalho são avaliar características anatomoclínicas dos pacientes submetidos à prostatectomia radical entre 1997 e 2008 no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, associando os aspectos morfológicos encontrados nas biópsias transretais com a extensão tumoral final, a situação das margens cirúrgicas, o estádio patológico e a recorrência bioquímica. Nas biópsias, a extensão tumoral foi avaliada através das seguintes formas: 1- Número e percentagem de fragmentos comprometidos por carcinoma; 2- Extensão total e percentual de carcinoma em milímetros de todos os fragmentos e 3- Maior extensão e maior percentual de carcinoma em um único fragmento. A presença de invasão perineural, de formações glomeruloides e de micronódulos colágenos nas biópsias foram associadas a diferentes variáveis clinicopatológicas. Foram incluídas no estudo todas as prostatectomias radicais submetidas inteiramente a exame histológico e estadiadas segundo os critérios da AJCC, 7ª edição. A extensão tumoral nas prostatectomias radicais foi avaliada através do sistema de contagem de pontos. Os valores de PSA ?0,2ng/mL foram considerados como marcadores bioquímicos de progressão tumoral. Para a associação entre variáveis contínuas foi utilizado o teste de Spearman. Para a comparação entre os diferentes métodos de extensão tumoral e o estádio patológico final >T2 e a situação das margens cirúrgicas foi utilizada regressão logística binária. O tempo de sobrevida livre de doença foi estudado usando o produto limite de Kaplan-Meier. Para avaliar o risco de recorrência bioquímica, foram realizadas análises uni e multivariadas, baseadas no modelo de Cox. Foram considerados significantes os valores de p?0,05. Todos os métodos de avaliação da extensão tumoral foram capazes de prever estádio patológico final >T2 e o comprometimento das margens cirúrgicas. Com a exceção da maior extensão e do maior percentual de carcinoma num único fragmento, todos os métodos estiveram associados a um maior risco de recorrência bioquímica. Somente a percentagem de fragmentos com carcinoma (%NFC), a maior extensão tumoral num único fragmento (MFC), o comprimento total da neoplasia em milímetros (ETC) e o percentual de carcinoma em todos os fragmentos (%ETC) mostraram diferença significativa no tempo de recorrência bioquímica pós-prostatectomia radical (Kaplan-Meier). O percentual do comprimento total de carcinoma (%ETC) apresentou maior valor preditivo que as demais aferições em relação ao estádio patológico final >pT2 e à recorrência bioquímica. O número de fragmentos comprometidos por carcinoma apresentou a melhor capacidade preditiva na avaliação do comprometimento das margens cirúrgicas. Em análise multivariada, o modelo que combinou PSA pré-operatório, graduação histológica de Gleason e %ETC mostrou maior capacidade preditiva de estádio patológico >pT2 e risco de recorrência bioquímica. Os micronódulos colágenos, as formações glomeruloides e a infiltração perineural foram achados infrequentes nas biópsias (13,7%, 11,9% e 20,8%, respectivamente). Não houve associação entre a presença de micronódulos colágenos com qualquer variável clínica, patológica ou recorrência tumoral. As formações glomeruloides estiveram diretamente relacionadas com a idade dos pacientes e com a graduação histológica de Gleason, tanto nas biópsias como nas prostatectomias radicais. A invasão perineural esteve diretamente relacionada à doença extraprostática (estádio patológico >T2). Não houve associação entre invasão perineural e recorrência bioquímica pós-cirurgia. Para o anatomopatologista em sua rotina diária é menos morosa e mais prática a simples aferição do número de fragmentos com carcinoma (NFC) e o percentual em relação ao total de fragmentos da amostra (%NFC). Essas aferições, associadas ao PSA pré-operatório e à graduação histológica de Gleason, constituem um modelo preditivo significante do estádio patológico final >T2 / Abstract: The focus of pre therapeutic nomograms is to preview organ-confined prostate cancer and biochemical recurrence. Measuring cancer extent on needle prostatic biopsies enhance the predictive value of nomograms. The objectives of this study were evaluate clinical and pathological characteristics of patients submitted to radical prostatectomy at University of Campinas from 1997 to 2008, correlating the morphological aspects on prostate needle biopsy with final tumoral extent, positive surgical margins, pathological stage and biochemical recurrence. Tumor extent was evaluated on needle biopsies as: 1- Number and percentage of cores with carcinoma; 2- Total length and percentage of cancer in mm in all cores; and, 3- The greatest length and percentage of cancer in a single core. Perineural invasion, collagenous micronodules and glomeruloid structures were also observed and correlated to different clinical and pathological variables. All surgical specimens were whole-mount processed and totally embedded. The pathological stage was defined by AJCC, 7th edition. Tumoral extent was evaluated by a semiquantitative point-count method. Biochemical progression was defined as PSA ?0.2ng/mL. Logistic regression was used to relate the variables to pathological stage>T2 and surgical margins. Spearman test was used to associate continuous variables. Time to biochemical (PSA) progression-free outcome was studied using the Kaplan-Meier product-limit analysis; the comparison between the groups was done using the log-rank test. For the risk of recurrence, univariate and multivariate analyses were based on Cox model. Two-sided P value <0.05 was considered statistically significant. All measurements significantly predicted stage >pT2 and positive surgical margins. With the exception of the greatest length and percentage of cancer in a single core, all other methods were associated with a higher risk for biochemical recurrence. Only percentage of cores with carcinoma, greatest length of tumor in a single core and length and percentage of cancer in all cores significantly showed different time for PSA recurrence (Kaplan-Meier). Percentage of length of carcinoma in all cores was significantly and consistently stronger than other measures in all comparisons and combined to preoperative PSA and Gleason grade in multivariate analysis gained prediction for pathologic stage >T2 and was independent for risk of biochemical recurrence. The number of cores with carcinoma was stronger than other measures to predict positive surgical margins. Collagenous micronodules, glomeruloid structures and perineural invasion were infrequent findings on needle biopsies (13,7%, 11,9% e 20,8%, respectively). Collagenous micronodules were not related to any clinical or pathological variable, as well as tumoral recurrence. Glomeruloid structures were related to age and Gleason grade on needle biopsies and radical prostatectomies. Perineural invasion were directly associated to pathological stage >T2 (extraprostatic disease). There was no association between biochemical recurrence and perineural invasion, even in patients with organ-confined cancer. Percentage of total length of carcinoma in mm in all cores was statistically the strongest predictor of stage >pT2 and biochemical recurrence following radical prostatectomy, however, number and percentage of biopsy cores with cancer (the easiest way to measure tumor extent) are also statistically significant predictors and may be the favorite choice for the great majority of practical pathologists. Combined with preoperative PSA and Gleason grade on biopsy may improve the predictive value for stage >pT2 / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Análise da participação dos genes homeobox HOXA1 e HOXB7 em carcinomas espinocelulares orais / Analysis of the participation of homeobox genes HOXA1 and HOXB7 in oral squamous cell carcinomas

Bitu, Carolina Cavalcante 18 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Della Coletta / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bitu_CarolinaCavalcante_D.pdf: 12909729 bytes, checksum: c5ca376c5fe8c4d1424a81763646b013 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Os membros da família HOX de genes homeobox são classicamente conhecidos por regular a proliferação e a diferenciação celular durante o desenvolvimento embrionário. Contudo, inúmeros estudos demonstraram uma expressão alterada de alguns membros desta família em neoplasias, incluindo melanomas, leucemias e cânceres de cólon, pulmão, rim e próstata. Estudos em nosso laboratório caracterizaram o perfil de expressão dos 39 genes da família HOX em amostras orais de tecido normal e carcinoma espinocelular (CEC), identificando alguns genes diferencialmente expressos. Dentre estes genes estavam HOXA1 e HOXB7. Interessantemente, as expressões aberrantes de HOXA1 e/ou HOXB7 em neoplasias malignas foram relacionadas a um controle da proliferação, desdiferenciação, invasão e efetividade no reparo do DNA. Os objetivos deste estudo foram compreender os efeitos da superexpressão e da neutralização dos genes HOXA1 e HOXB7 na modulação dos principais eventos biológicos associados aos fenótipos tumorais e determinar o valor prognóstico da expressão destes genes para pacientes afetados por CEC oral. Para alcançar estes objetivos, construímos clones da linhagem celular de queratinócitos normais HaCAT superexpressando os genes HOXA1 (HaCAT-HOXA1) ou HOXB7 (HaCAT-HOXB7), inibimos a expressão endógena destes genes na linhagem de CEC oral SCC-9 por meio da técnica de RNA de interferência e realizamos análise imunohistoquímica em 132 amostras de CEC oral para correlacionar às positividades de HOXA1 e HOXB7 com as características clínico-patológicas dos tumores. Nossos resultados revelaram que as superexpressões de HOXA1 e HOXB7 significantemente promoveram a proliferação das células HaCAT, enquanto que a inibição destes genes nas células SCC-9 resultou em uma dramática inibição da proliferação. As superexpressões de HOXA1 e HOXB7 não foram capazes de modular as taxas de apoptose, adesão e invasão, a expressão de marcadores da transição epitéliomesênquima (TEM) e não promoveu crescimento independente de ancoragem (softagar). Tumores classificados com expressão elevada de HOXA1 demonstraram estádio clínico T e N mais avançados, menor diferenciação das células neoplásicas e elevado potencial proliferativo. Pacientes apresentando tumores com elevada positividade para HOXA1 demonstraram uma sobrevida de 5 anos significantemente menor que pacientes com tumores demonstrando baixa positividade para HOXA1 (p=0,026). A expressão imuno-histoquímica de HOXB7 correlacionou significantemente com consumo de bebidas alcoólicas, estádio clínico N, infiltração vascular e potencial proliferativo dos tumores. Expressão elevada de HOXB7 foi também significantemente correlacionada com menor sobrevida global (p=0,009) e uma tendência para menor sobrevida livre de doença foi observada para pacientes com tumores classificados com forte expressão de HOXB7 (p=0,083). Uma positiva correlação entre as expressões de HOXA1 e HOXB7 foi evidenciada (rs=0,25 e p=0,008). Em conclusão, nossos resultados sugerem que as superexpressões dos genes HOXA1 e HOXB7 podem contribuir para a progressão tumoral por promoverem a proliferação das células tumorais e indicam que HOXA1 e HOXB7 podem ser determinantes importantes do prognóstico de pacientes com CEC oral / Abstract: HOX genes are master regulators of cellular proliferation and differentiation during embryogenesis. However, some members of the HOX family have been shown to be dysregulated in malignancies, including melanomas, leukemias and cancers of colon, lung, kidney and prostate. In previous studies we have described the expression profile of all 39 HOX genes in oral samples from normal mucosa and squamous cell carcinoma (SCC), identifying some differentially expressed. Among those were HOXA1 and HOXB7. The aberrant expression of both genes has been related with the rgulation of proliferation, differentiation and invasion, and with the control of the DNA repair effectiveness. The goals of this study were to verify the role of HOXA1 and HOXB7 on modulation of tumor-associated phenotypes and to determine whether their expressions are associated with clinicopathological features of the tumors. To achieve our goals, we generated clones from HaCAT human epithelial cell line overexpressing HOXA1 (HaCAT-HOXA1) or HOXB7 (HaCAT-HOXB7), inhibited the endogenous levels of these genes in the SCC-9 human oral carcinoma cell line by interference RNA (iRNA), and performed immunohistochemical analysis in 132 oral SCC samples. Our results demonstrated that both HOXA1 and HOXB7 overexpression in HaCAT cells promote proliferation, whereas downregulation of HOXA1 and HOXB7 endogenous levels in SCC-9 cells decreases it. HOXA1 and HOXB7 overexpression did not influence apoptosis, cellular adhesion and invasion, expression of epithelial-mesenchymal transition (EMT) markers and also did not promote anchorage-independent growth (softagar). High number of HOXA1-positive cells significantly correlated with T and N stage, tumor cellular differentiation and proliferative potential of the tumors. Patients whose tumors contained high number of HOXA1-positive cells had shorter overall survival in 5 years than patients with low positivity of this protein (p=0.026). The immunohistochemical expression of HOXB7 was significantly correlated to alcohol consumption, clinical N stage, vascular infiltration and tumor proliferative potential. High expression of HOXB7 was also significantly correlated to shorter overall survival (p=0.009), and a tendency towards shorter disease-free survival was observed in patients with tumors containing elevate HOXB7 expression (p=0.083). A positive correlation between HOXA1 and HOXB7 immunohistochemical expression was observed (rs=0.25, p<0.008). In conclusion, our results suggest that overexpression of HOXA1 and HOXB7 can contribute to tumor progression by increasing tumor cell proliferation and indicate that both HOXA1 and HOXB7 may be important determinants of OSCC patient's prognosis / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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Associação entre depressão, síndrome coronariana aguda e prognóstico intra-hospitalar

Oliveira, Norma Alves de 10 June 2011 (has links)
The association between depression and acute coronary syndrome (ACS) is common, but it remains underdiagnosed and undertreated, although there is evidence of influence in the poor outcome. The mechanisms defy scientific knowledge. This study investigated the presence of depression, psychosocial factors associated in ACS and the impact on in-hospital prognosis in patients admitted to the Chest Pain Unit of a referral center for cardiology. In a cohort study, 151 patients with ACS, responded to the Beck Depression Inventory and a clinical survey and were followed until hospital discharge. 51.7% (). The frequency of depression in ACS was 51.7% (95% CI: 57.0 to 72.2). Mild depression, moderate depression, dysthymia and atypical depression were statistically significant. In 13% of cases, depression was installed after the coronary event. Family history of ACS (p = 0.04), history of depression (p = 0.006), childhood trauma (p = 0.001), insomnia (p = 0.01), chronic pain (p = 0.004), irritability easy (p=0,005), trauma in adolescence (p=0,003), trauma in adulthood (p=0,0003), personality disorders with emotional instability (p=0,001) and recent trauma (p=0,004), were significantly higher in patients with depression. In multivariate analysis, independent variables associated with depression were trauma in adolescence (0.004), trauma in adulthood (p = 0.001), easy irritability (p = 0.04) and personality disorders with emotional instability (p = 0.03) and acute myocardial infarction (0.02). In-hospital outcomes, acute pulmonary edema (p = 0.01), reinfarction (p = 0.001), recurrent ischemic events (p = 0.0001) were more frequent in the group with depression. These also showed a longer duration of hospitalization (p = 0.001). Depression (oddis ratio (OR) = 5.93, p <0.0001), and ejection fraction, left ventricular (OR = 0.02; p= 0.01.) were predictive of cardiovascular complications. The results suggest an association between depression and ACS. Depression linked existed before the coronary event. Trauma in adolescents and adults, easy irritability, personality disorder, emotionally unstable were psychosocial variables predictive of depression in ACS. Patients with depression are more prone to cardiovascular events in hospital. Depression is a risk factor for ACS and a marker of poor prognosis and SCA can trigger symptoms of depression. / A associação entre depressão e síndrome coronariana aguda (SCA) é frequente, porém subdiagnosticada, embora haja evidências de influência na pior evolução. Os mecanismos relacionados desafiam o conhecimento científico. Esse trabalho investigou a presença da depressão, fatores psicossociais associados e prognóstico na SCA em pacientes admitidos em um centro de referência em cardiologia. Em uma coorte, 151 pacientes com SCA, responderam ao Inventário Beck de Depressão e a um inquérito clínico, sendo acompanhados até a alta hospitalar. Houve uma frequência de depressão prévia de 51,7% (IC95%: 57,0 - 72,2). Depressão leve, depressão moderada, distimia e depressão atípica tiveram significância estatística. Em 13% dos casos, sintomas de depressão se instalaram após o evento coronariano. Antecedentes familiares de SCA (p=0,04), história prévia de depressão (p=0,006), traumas na infância (p=0,001), insônia (p=0,01), dor crônica (p=0,004), irritabilidade fácil (p=0,005), personalidade com instabilidade emocional (p=0,001), traumas na adolescência (p=0,003), traumas na fase adulta p=(0,0003) e traumas recentes (p=0,004) foram significativamente maior no grupo com depressão (p=0,04). Na análise multivariada, as variáveis independentes associadas à depressão foram: dores crônicas (p=0,001), insônia (p=0,03), traumas na adolescência (0,004), traumas na fase adulta (p= 0,001), irritabilidade fácil (p=0,04), transtorno de personalidade com instabilidade emocional (p=0,03) e infarto agudo do miocárdio prévio (0,02). Na evolução intra-hospitalar, edema agudo de pulmão (p =0,01), reinfarto (p=0,001), eventos isquêmicos recorrentes (p= 0,0001) foram mais frequentes no grupo com depressão. Também estes apresentaram um maior tempo de internamento (p=0,001). Depressão (oddis ratio (OR)=5,93; p<0,0001), e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (OR=0,02; .p=0,01.) foram preditoras de complicações cardiovasculares. Os resultados sugerem associação entre depressão e SCA. A depressão associada existia antes do evento coronariano. Traumas no adolescente e no adulto, irritabilidade fácil, transtornos de personalidade com instabilidade emocional foram variáveis psicossociais preditoras de depressão na SCA. Pacientes com SCA e depressão estão mais sujeitos a eventos cardiovasculares intra-hospitalares. A depressão, além de fator de risco para a SCA, é um marcador de pior prognóstico e a SCA pode desencadear sintomas de depressão.

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