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O lugar do analista na psicanÃlise com crianÃas: contribuiÃÃes de Maud MannoniRebeca de Souza Escudeiro 21 November 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche cherche, à travers des contributions de La psychanalyste Maud Mannoni, rÃflÃchir à place de lâanalyste dans la clinique avec les enfants. Pour Ãa, nous avons abordà quelques oeuvres qui accompagnent la trajectoire de cet auteur qui privilÃgient lâÃcoute du sujet et de sa parole, en proposant des questions qui indiquent une direction Ãthique dans lâaccueil clinique des enfants. Nous avons choisi comme mÃthode suivre une structure de chapitres dÃveloppÃs à travers des ruptures qui trouvons chez Maud Mannoni et qui ont fonctionnà comme clà de lecture pour saisir ses contributions. ConformÃment à lecture de ses traveaux, donc, on a trouvà trois essieux thÃmathiques qui sont importants pour penser le place de lâanalyste dans la clinique des enfants. Ils sont: les critiques entrepris par cette psychanalyste Ãs demandes pÃdagogiques de la pratique analythique des enfants; des polemiques dans lesquelles elle sâa insere à rapport des institutions psychiatriques dans son carctÃre de lâisolement face à folie et, finalement, des questions sur les conceptions de la formation de lâanalyste de son Ãpoque face au formalisme bureaucratique, des dÃformations et des excÃs thÃoriques. On a trouvà dans lâemsamble chez Maud Mannoni une comprÃhension qui Ãleve lâexperiÃnce clinique et lâÃcoute du sujet au Ãtat principal nÃcessaire pour la pratique de le psychanalyste et, ainsi, au travail clinique avec des enfants. / Esta pesquisa busca atravÃs das contribuiÃÃes da psicanalista Maud Mannoni refletir acerca do lugar do analista na clÃnica com crianÃas. Para tanto, abordamos algumas obras que acompanham a trajetÃria desta autora que privilegia a escuta do sujeito e de sua palavra, propondo questÃes que indicam uma direÃÃo Ãtica no atendimento clÃnico com crianÃas. Optamos, metodologicamente, por seguir uma estrutura de capÃtulos desenvolvidos a partir de rupturas que encontramos presentes na obra de Maud Mannoni e que funcionaram como chave de leitura para apreendermos suas contribuiÃÃes. Conformaram-se, assim, diante da leitura de seus trabalhos, trÃs eixos temÃticos que se configuram importantes para se pensar o lugar do analista na clÃnica com crianÃas, quais sejam: as crÃticas empreendidas por esta psicanalista Ãs demandas pedagogizantes da prÃtica analÃtica com crianÃas, as polÃmicas nas quais se inseriu em relaÃÃo Ãs instituiÃÃes psiquiÃtricas em seu carÃter de isolamento diante da loucura e, por fim, os questionamentos Ãs concepÃÃes de formaÃÃo do analista de sua Ãpoca, face ao formalismo burocrÃtico, as distorÃÃes teÃricas e os excessos de teorizaÃÃo. Encontramos no conjunto da obra de Maud Mannoni uma compreensÃo que eleva a experiÃncia clÃnica e a escuta do sujeito à condiÃÃo primordial necessÃria à prÃtica do psicanalista e, assim, ao trabalho clÃnico com crianÃas.
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O Gozo e o Poder - Sobre a DimensÃo GenealÃgica do GozoLeonardo Josà Barreira Danziato 21 June 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O trabalho âO Gozo e o Poderâ realiza uma leitura genealÃgica da dimensÃo do gozo, demonstrando que essas preocupaÃÃes se originam nas proposiÃÃes iniciais de Freud com a descoberta polÃtica do conflito entre a pulsÃo e a cultura. A partir daà o campo da psicanÃlise passa a estabelecer uma âtopologia de regulamentaÃÃo cultural do gozoâ, abalizada pela referÃncia fundamental do lugar do pai.
O desenvolvimento teÃrico-clÃnico do campo do gozo na obra de Lacan, possibilita uma ultrapassagem das concepÃÃes universalistas de Freud, introduzindo preocupaÃÃes genealÃgicas, muito especialmente no que tange a gÃnese da Ãtica moderna e aos processos discursivos relacionados a emergÃncia do capitalismo e do discurso cientÃfico, que vieram a produzir uma nova relaÃÃo entre o saber e a verdade, fundando um mercado do saber e um mercado do gozo.
Essas preocupaÃÃes possibilitam pensar em termos genealÃgicos as alteraÃÃes culturais e subjetivas pelas quais passamos, situando-as nos deslocamentos discursivos e diagramÃticos da modernidade e da contemporaneidade. Articulando as proposiÃÃes topolÃgicas lacanianas, especialmente a âtopologia dos quatro discursosâ, com uma genealogia foucaultiana da modernidade e com os atuais estudos sobre a contemporaneidade e a âsociedade do controleâ, o autor realiza uma leitura dos processos de subjetivaÃÃo modernos e contemporÃneos, sinalizando para seus efeitos numa alteraÃÃo na âtopologia de regulamentaÃÃo cultural do gozoâ e seus efeitos para ume âeconomia de gozo do sujeitoâ.
Sugere que os processos de subjetivaÃÃo modernos e contemporÃneos que produziram o corpo, o sexo e a vida como objetos, tambÃm funcionavam operando, recuperando e produzindo isso que Lacan veio denominar de o campo do humano: o gozo.
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Esse menino nÃo larga do peito, como à que vai falar?: desnutriÃÃo, estabelecimento da demanda e aquisiÃÃo da falaGabriela Monteiro SimÃo 14 June 2017 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A presente dissertaÃÃo, que tem como referencial teÃrico e metodolÃgico a psicanÃlise, parte de uma experiÃncia clÃnico-institucional com crianÃas e suas mÃes acompanhadas por uma instituiÃÃo do terceiro setor em Fortaleza, historicamente reconhecida pelo trabalho de tratamento à desnutriÃÃo infantil. O estudo faz parte de um conjunto maior de pesquisas realizadas no estado do Cearà sobre os efeitos subjetivos da experiÃncia da fome. Um dos ditos que surgiu no discurso de uma das pediatras na instituiÃÃo foi o seguinte: âesse menino nÃo larga do peito, como à que vai falar?â. Tal questionamento foi tomado como mote para se pensar a respeito da aquisiÃÃo da fala no processo de constituiÃÃo psÃquica, levando em consideraÃÃo um espectro mais amplo do campo da oralidade, que tem inÃcio com a experiÃncia da alimentaÃÃo e os primeiros registros na dimensÃo do desejo e do estabelecimento da demanda. Inspirando-se no que Jacques Lacan discorre a respeito da funÃÃo da fala, o que se destaca à a fala enquanto uma funÃÃo significante na comunicaÃÃo entre mÃes e filhos. No Ãmbito da constituiÃÃo psÃquica, a funÃÃo significante da fala inicia-se com os traÃos que vÃm do Outro e implica a relaÃÃo em circuito com os outros que se ocupam da crianÃa. Destacou-se como fundamental, para essa discussÃo, a operaÃÃo de estabelecimento da demanda, entendida, aqui, como paradigmÃtica do enodamento do corpo ao registro pulsional. Nessa operaÃÃo, estÃo reunidas as primeiras manifestaÃÃes que o bebà apresenta ao nascer, tais como o choro, que serÃo reconhecidas e significadas pela mÃe, ou quem exerÃa essa funÃÃo. As determinaÃÃes simbÃlicas possuem sua matriz no corpo. AlÃm do aspecto sonoro, hà os gestos, os olhares, os toques; sÃo como letras que escrevem o corpo da crianÃa. Assim, ao compreender a constituiÃÃo humana como expressÃo de um enlaÃamento entre corpo e palavra e o sujeito do inconsciente como efeito da linguagem, apresenta-se uma discussÃo sobre a fala no Ãmbito da constituiÃÃo psÃquica, que foi sistematizada pelos achados clÃnicos da experiÃncia na referida instituiÃÃo e articulada ao conceito de demanda. Encontra-se, tambÃm, uma problematizaÃÃo sobre uma particular relaÃÃo com a fala â o silÃncio, conduzindo a indagaÃÃes sobre o que bascula do sujeito no aspecto singular, mas tambÃm no Ãmbito social e coletivo, em que podem surgir entraves à escuta do outro como desejante e, inclusive, conduzir a aÃÃes silenciadoras.
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A LegitimaÃÃo dos Fatores FilogenÃticos da Feminilidade em Freud: Uma InvestigaÃÃo EpistemolÃgicaNayanny Sampaio Moreira 19 August 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Fazemos aqui uma investigaÃÃo sobre o modo com que Freud legitimou epistemologicamente os fatores filogenÃticos de sua teoria da feminilidade. Situamos com Kurt Lewin, a perspectiva epistemolÃgica de nossa pesquisa. Com Colette Chiland trabalhamos a noÃÃo de âfemeidadeâ, como termo que representa os fatores biolÃgicos da feminilidade, ou seja, o que a de biolÃgico no corpo da mulher e que todas tem que elaborar. O tema deste Projeto foi sugerido por nosso orientador o Prof. Ricardo L. L. Barrocas e faz parte de uma sÃrie de pesquisas que este vem realizando no CÃrculo de Pesquisas sobre LÃgica e Epistemologia das Psicologias (CPLEP). Dentre as razÃes da escuta clÃnica que temos realizado, consideramos o tema pesquisado de grande valia: ele esclarece questÃes que nem sempre sÃo levadas a sÃrio sobre a feminilidade. Quando falamos sobre a sexualidade feminina compreendemos tanto a heterossexualidade quanto as variaÃÃes desta funÃÃo, isto Ã, a homossexualidade feminina por exemplo. Na primeira parte, discorremos sobre a feminilidade em Freud. Seguimos com uma apresentaÃÃo da perspectiva epistemolÃgica de nossa pesquisa inspirada no artigo O conflito entre os modos aristotÃlico e galilÃico de pensamento na psicologia contemporÃnea de Kurt Lewin (1975). Na segunda parte, expomos a teoria da feminilidade em Freud. Na terceira parte, fazemos um pequeno levantamento sobre a teoria da feminilidade mediante outros psicanalistas, crÃticos de Freud ou nÃo. Por fim na quarta parte analisamos os dados da pesquisa empreendida, estabelecemos algumas idÃias a guisa de conclusÃo e mostramos as perspectivas que daà inferimos para outros trabalhos.
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A Ãtica da PsicanÃlise como Ãtica do Desejo de Analista / LâÃthique de la Psychanalyse comme lâÃthique du DÃsir dâanalyste.Ronald de Paula Araujo 21 September 2007 (has links)
nÃo hà / Ce travail vise à Ãlucider la nÃcÃssità de contextualisation dâune Ãthique propre à la Psychanalyse à partir de ses moyens singuliers et objectifs, prenant en compte lâindissociabilità existante entre la mÃtapsychologie et la clinique afin de donner consistance et fondement à la thÃorie et à la pratique offrant une relecture critique de ses suppositions, cherchant à occuper une position dÃlimitÃe propre à la question, proposant ainsi un thÃme de recherche sur - LâÃthique de la Psychanalyse comme Ãthique du DÃsir dâanalyste. Cette Ãtude sâÃlabore sur les bases conceptuelles de la construction mÃtapsychologique de Freud à travers la recherche et lâÃtude clinique, et sâÃtend jusquâà une critique des grands ÃdÃaux Ãthiques et moraux de lâÃtre humain, le malaise dans la civilisation, autour du concept dâacceptation et de dÃpassement et de la pulsion de mort. La reflexion continue par des cheminements de pensÃe lacanienne notamment de la dÃcade des annÃes 60 oà la question est reprise sous lâangle dâune argumentation sur lâÃthique de la Psychanalyse partant des points de tension de la discipline avec lâÃthique Philosophique. Aux Ãclaircicements des apories (paradoxes) de la critique freudienne et des dÃvelloppements de Jacques Lacan la situation nous interpelle et nous impose une nouvelle argumentation sur le jugement de notres actions puisque lâinconscient se rÃvÃle comme un paradigme qui affecte dans notre conscience le monopole de ce questionnement replaÃant le dÃsir au centre du dÃbat sur une discussion de lâÃthique avec divers objectifs y compris du domaine philosophique. Câest ainsi que le propre problÃme Ãthique revient sur la nÃcÃssità des fondements de la Psychanalyse pour entreprendre un tel travail et câest cette Ãtude qui nous a amenà à critiquer et remettre en question le jargon de lâÃthique de la Psychanalyse comme Ãtant une âÃthique du DÃsirâ, rÃvelant lâimpossibilità dâune telle Ãthique à se dÃfinir se baser, et se fonder en un concept pour la Psychanalyse qui continue encore reconnu. LâhypothÃse principale de cette dissertation est quâil existe une rÃelle nÃcÃssità pour la Psychanalyse dâÃtablir malgrà cela une Ãthique particuliÃre, hors des paramÃtres de la philosophie reprenant sous un angle critique les modÃles, et les rÃfÃrences prÃsentÃs par Lacan pour une Ãthique de la Psychanalyse et plus particuliÃrement le mythe dâAntigone observant la rÃfÃrence fondamentale du dÃsir de mort mais dÃlimitant cette rÃfÃrence à peine à une analyse qui a pour rÃsultante un nouveau analyste, dâoà surgit un dÃsir âprÃvenuâ mais non un dÃsir pur comme lâÃtait celui du personnage sophoclien. / O presente trabalho visa elucidar a necessidade de contextualizaÃÃo de uma Ãtica prÃpria à PsicanÃlise a partir dos seus singulares meios e objetivos, observando a indissociabilidade entre a metapsicologia e a clÃnica, como forma de dar consistÃncia e fundamentaÃÃo à teoria e à prÃtica, oferecendo uma releitura crÃtica dos seus pressupostos, procurando ocupar uma posiÃÃo e uma delimitaÃÃo prÃpria da questÃo, abrindo uma proposta de pesquisa - A Ãtica da PsicanÃlise como Ãtica do Desejo-de-analista. O estudo parte das bases conceituais da construÃÃo metapsicolÃgica de Freud atravÃs da pesquisa clÃnica, atà sua crÃtica aos grandes ideais Ãticos e morais do ser humano, o mal-estar na civilizaÃÃo, ao redor do conceito de supereu e da pulsÃo de morte. A pesquisa seguiu para os desdobramentos lacanianos, notadamente da dÃcada de 60, onde a questÃo à retomada sobre o prisma de uma argumentaÃÃo sobre a Ãtica da PsicanÃlise, partindo dos pontos de tensÃo da disciplina com a Ãtica filosÃfica. As aporias vislumbradas a partir da crÃtica freudiana e dos desdobramentos de Jacques Lacan impÃem uma nova argumentaÃÃo sobre o juÃzo das nossas aÃÃes, pois o inconsciente revela-se como um paradigma que retira da consciÃncia o monopÃlio dessas questÃes, recolocando o desejo no centro da discussÃo Ãtica, com objetivos diversos ao do campo filosÃfico. Assim, o prÃprio problema Ãtico retorna sobre a necessidade de fundamentaÃÃo da PsicanÃlise para empreender tal tarefa, no que a pesquisa levou-nos a criticar o jargÃo da Ãtica da PsicanÃlise ser uma âÃtica do Desejoâ, revelando-se uma impossibilidade de tal Ãtica definir-se e fundamentar-se num conceito que, para a PsicanÃlise, à o que permanece enquanto nÃo-sabido. A hipÃtese principal desta dissertaÃÃo à de que hà a necessidade da PsicanÃlise se estabelecer enquanto uma Ãtica particular, fora dos parÃmetros da filosofia, retomando criticamente os modelos apresentados por Lacan para a Ãtica da PsicanÃlise, particularmente o mito de AntÃgona, observando a referÃncia fundamental do desejo à morte, mas delimitando esta referÃncia apenas a uma anÃlise que produza um novo analista, surgindo daà um desejo prevenido, mas nÃo enquanto um desejo puro, como o era o da personagem sofocliana.
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ReflexÃes sobre a (in)coerÃncia na fala do esquizofrÃnico / Reflexion about (in)coherence schizophrenics speechMariza AngÃlica Paiva Brito 11 March 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nesta pesquisa, elaboramos uma revisÃo crÃtica das caracterÃsticas de linguagem que tÃm sido apontadas, nas Ãreas de LingÃÃstica de Texto e da PsicanÃlise, para a conceituaÃÃo da fala do esquizofrÃnico. A revisÃo crÃtica feita da base teÃrica foi tambÃm realizada a partir de nossa experiÃncia clÃnica com os pacientes diagnosticados como esquizofrÃnicos, que atendemos em um hospital psiquiÃtrico, com o propÃsito de conseguir caracterizar e entender as especificidades da linguagem dos psicÃticos. Os estudos realizados seguiram duas orientaÃÃes. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicÃtico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo lingÃÃstico, principalmente dos conceitos de competÃncia e desempenho em Chomsky e da pragmÃtica com as mÃximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o âdiscurso do psicÃticoâ era coerente, a partir das consideraÃÃes sobre manutenÃÃo do tÃpico e sobre digressÃo postuladas pela SociolingÃÃstica Interacional e seu modelo de interaÃÃo face-a-face. Este trabalho traz uma contribuiÃÃo quase que essencialmente teÃrica, mas apresenta tambÃm alguma confirmaÃÃo empÃrica pautada pelo acompanhamento que fizemos a psicÃticos e pela anÃlise dos processos referenciais construÃdos na fala de cada um. Defendemos a tese de que mais importante do que avaliar a tessitura do texto do louco à proporcionar uma escuta pautada pela Ãtica de um desejo, nÃo importa se advindo de um psicÃtico ou neurÃtico / In this research we elaborate a critical review of language characteristics that has been pointed highlighted out in the areas of Text Linguistics and Psychoanalysis concerning the conceptuation of the schizophrenics speech. The critical review of the theoretical framework was also based on our own clinical experience with patients diagnosed as, which we assist in a psychiatric hospital, with the intent to characterize and understand the particularities of the psychotics language. The studies we carried out followed two lines. On one hand, they tried to reinforce the hypothesis that the psychotic discourse was incoherent. In order to do so that werelied on lingÃistic formalism, especially the concepts of competence and performance found in Chomsky, and pragmatics, with Griceâs conversational principles. On the other hand, they tried to prove that the psychotic discourse was coherent, taking into consideration the maintenance of topic and the digression postulated by the Interational SociolingÃistic approach and its model of face to face interaction. This work brings almost essentially a theoretical contribution, but also presents some empirical confirmation given by the observation of the psychotics we kept up with and by the analysis of the referential processes constructed in the speech of each patient. We defend the thesis that, rather than evaluating the organization of the text of the psychotic, it is more important to provide a listening approach guided by the ethics of a desire, no matter if it concerns a psychotic or a neurotic person
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O Sintoma SomÃtico na Perspectiva de Paul-Laurent Assoun. ConsideraÃÃes MetapsicolÃgicas / Le symptÃme somatique et la perspective de Paul-Laurent Assoun.ConsidÃrations mÃtapsychologiques.Acacia Lins de Aguiar 19 October 2007 (has links)
nÃo hà / Dans une perspective mÃtapsychologique, on propose à traiter dâun sujet relativement nouveau: ce que le psychanalyste franÃais Paul-Laurent Assoun a appelà de symptÃme somatique ou phÃnomÃne sympto(soma)tique. Les symptÃmes somatiques dÃfient la science mÃdicale et sont les responsables pour la crÃation des nouvelles nosologies. La mÃdecine communÃment distingue ce phÃnomÃne des maladies, avec laquelle elle vit habituellement, du lâabsence dâune causalità organique. La recherche thÃorique a eu par but montrer la diffÃrence du symptÃme somatique des : (1) symptÃme exprimà dans le langage, (2) symptÃme organique et (3) symptÃme psychosomatique, tandis que  rallongà psychÃique  dâun ÃvÃnemet somatique. Pour tel tÃche, la mÃtapsychologie freudienne sâest montrÃe essentielle. Alors ce travail sâest edifià sur une perspective mÃtapsychologique, ou soit, a focalisà un dÃterminà phÃnomÃne sur le point de vue topique (de sa localisation dans les instances), Ãconomique (de la distribuition des investissements) et dynamique (du conflit pulsionnel). Notre recherche a Ãlaborà que la principalle distinction entre lâintelligibilità du symptÃme analytique exprimà dans le langage et celle du symptÃme somatique concerne les postulations suivantes : (a) Le symptÃme somatique implique un changement dans le fonctionnement intersystÃmique (Moi/Ãa/Surmoi), (b) Il montre un autre ordre de conflit psychique, car câest de lâordre du dÃrÃglement des stratÃgies significatives, (c) Le symptÃme somatique implique la dÃsintrication pulsionnelle, consÃquence du dÃrÃglement des stratÃgies significatives et da la proximità avec le corps physique. On a conclu que le symptÃme câest lâimpact physique du rÃel inconscient, ce qui montre un certain dÃfaut symbolique. Alors, le corps a les moyens pour se signifier, soit à travers les mÃtaphores, comme affirment les symptÃmes hystÃriques, soit à travers les dyssimbolismes, comme manifestent les symptÃmes somatiques. / PropÃs-se a tratar, numa perspectiva metapsicolÃgica, um assunto relativamente novo: o que o psicanalista francÃs Paul-Laurent Assoun chamou de sintoma somÃtico ou fenÃmeno sinto(somÃ)tico. Os sintomas somÃticos desafiam a ciÃncia mÃdica e sÃo responsÃveis pela criaÃÃo de novas nosologias. A Medicina comumente distingue este fenÃmeno das molÃstias com que lida habitualmente, devido à ausÃncia de uma causalidade orgÃnica. A pesquisa teÃrica intencionou mostrar a diferenÃa do sintoma somÃtico dos: (1) sintoma expresso na linguagem, (2) sintoma orgÃnico e (3) sintoma psicossomÃtico, enquanto extensÃo psÃquica de um fenÃmeno somÃtico. Para tal tarefa, a metapsicologia freudiana mostrou-se essencial. Sendo assim, este trabalho se edificou sobre uma perspectiva metapsicolÃgica, ou seja, enfocou um determinado fenÃmeno sob os pontos de vista tÃpico (de sua localizaÃÃo em instÃncias), econÃmico (da distribuiÃÃo dos investimentos) e dinÃmico (do conflito pulsional). Nossa pesquisa elaborou que a principal distinÃÃo entre a inteligibilidade do sintoma analÃtico expresso na linguagem e aquela do sintoma somÃtico concerne aos seguintes postulados: (a) O sintoma somÃtico implica uma alteraÃÃo no funcionamento intersistÃmico (Eu/Isso/Supereu), (b) Ele mostra outra ordem de conflito psÃquico, pois à da ordem de derrocada das estratÃgias significantes,(c) O sintoma somÃtico implica a desfusÃo pulsional, conseqÃÃncia da derrocada das estratÃgias significantes e da proximidade com o corpo fÃsico. Concluiu-se que o sintoma somÃtico à o impacto fÃsico do real inconsciente, mostrando uma certa falha simbÃlica. Desta forma, o corpo tem modos de se significar; seja atravÃs de metÃforas, como atestam os sintomas histÃricos, seja atravÃs de desimbolismos, como manifestam os sintomas somÃticos.
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"Os Sentidos do Adoecer: Refazendo o Percurso Freudiano" / Rewiew about the signs of sickness: remaking the FreudInÃs Maria de Oliveira Reis 29 August 2008 (has links)
Ao tomar referÃncia à abordagem psicanalÃtica, esta pesquisa se propÃe a uma revisÃo bibliogrÃfica sobre Os Sentidos do Adoecer: refazendo o percurso freudiano, escolhendo como objetivos investigar os sentidos, os mecanismos e as manifestaÃÃes envolvidas no Ãmbito do adoecer psÃquico. A metodologia baseia-se numa pesquisa qualitativa feita atravÃs de uma anÃlise de conteÃdo de um total de 75 resumos selecionados. Buscam-se, em cada resumo, os significados de conteÃdo; escolhem-se dez Ãreas temÃticas articuladas: Adoecer, PulsÃo, Vida/Morte, Dor/Sofrimento, Perdas/Luto, Sintoma, Trauma, Narcisismo, CompulsÃo à repetiÃÃo, Corpo, priorizando-se quatro dessas Ãreas que apresentam uma ligaÃÃo maior com o estudo, quais sejam: Adoecer, PulsÃo, Sintoma e Corpo. A pesquisa aponta a relaÃÃo do adoecer psÃquico com o ârepresamento da libidoâ, refletindo a existÃncia do mecanismo de adoecimento e da formaÃÃo do sintoma. O processo de adoecimento envolve uma dessexualizaÃÃo das funÃÃes egÃicas (as de autopreservaÃÃo e as pulsÃes libidinais), alÃm de ocorrer tambÃm uma vivÃncia desfusional das pulsÃes de vida e de morte, tendo as pulsÃes parciais como conseqÃÃncias dessa fragmentaÃÃo. Os destinos das pulsÃes sugerem uma ligaÃÃo com o adoecimento psÃquico, provocando manifestaÃÃes patolÃgicas como as neuroses traumÃticas, os fenÃmenos da compulsÃo à repetiÃÃo, a forÃa das resistÃncias, a presenÃa dos conteÃdos neurÃticos e seus estados mÃrbidos de sofrimento. / By referring to a psychoanalytic approach,this reaserch proposes a bibliographic rewiew about the signs of sickness: remaking the Freud investigation,choosing as goals to investigate the meanings of psychological diseases, their mecanisms and psychological manifestations involved in the scope of neurotic diseases.The methodology is based on a qualitative reseach done by the analysis of content of a total of 75 selected summaries. In each of these summaries, the meanings of the content are reseached. Ten articulated the areas were chosen:sickness, pulsion, life/death, pain/suffering, loss/mourning, symptom, trauma, narcisism, compulsion to repetition, body, being emphasized the following areas: sickness, pulsion, symptom and body.The reseach points out the relation between the psychological sickness and the opression of the lust,reflecting the existance of the mecanism of sickness and the formation of the symptom.The process of sickness involves a lack of sexual desire, and also a misfunction in the living of the pulsions of life and death, and this fragmentation leads to partial pulsions. The destinies of the pulsions suggest a connection with the psychological sickness,causing pathological manifestations like traumatic neurosis,compulsion to repetition,force of resistences,neurotic contents and their state of morbid suffering.
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"O Manejo da TransferÃncia nos Centros de AtenÃÃo Psicossocial (CAPS)" / THE HANDLING OF TRANSFERENCE AT THE PSYCHOSOCIAL CARE CENTERS (CAPS): SOME PSYCHOANALYTICAL CONSIDERATIONS.Reginaldo Rodrigues Dias 10 July 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / This work aims to investigate the handling of transference at the psychosocial care centers (CAPS). The references on the health politics that guides this model of attendance show that the psychiatric reform is one of the main sources to understand the CAPS. This service sets a specific form of clinic historically originated from the criticism of the asylum model, and the knowledge of psychiatry. The dynamics of multidisciplinary attendance of CAPS model constitute a privileged subject of reflexion on the changes in mental health nowadays. In the context of this institutional model, the handling of the transference assumes a central role, as it does in private clinics. This should look at the fact indicated by Freud: the lack of recognition of the transference and its prevalence in a negative way in institutions. Considering this, one asks here on the consequences of such prevalence at the CAPS. One had also concluded that the perspectives of the transferencial handling in the CAPS imply, ahead of this, not only the individual care, but also the recognition of the transference before collective activities realised normally in the work team. More than a technique would be the psychoanalytical ethics that it would make possible the handling of the transference that appears immersed in the devices of the CAPS. / Esta dissertaÃÃo tem por objetivo investigar as particularidades do manejo da transferÃncia nos centros de atenÃÃo psicossocial (CAPS). Estes podem ser mais bem compreendidos com base na polÃtica de saÃde resultante da crÃtica ao modelo institucional e asilar de atendimento e ao saber psiquiÃtrico. Trata-se, pois, de um serviÃo que propÃe uma forma especÃfica de clÃnica. A dinÃmica de atendimento multidisciplinar do modelo CAPS constitui, assim, objeto privilegiado de reflexÃo sobre as transformaÃÃes da saÃde mental na atualidade. Nesse contexto, a transferÃncia, tal como acontece na clÃnica privada, desempenha lugar central. Considerando-se a reflexÃo de Freud sobre a prevalÃncia da forma negativa da transferÃncia nas instituiÃÃes, pergunta-se pelas conseqÃÃncias deste fato em relaÃÃo ao CAPS. Concluiu-se que as perspectivas do manejo clÃnico implicam, nÃo apenas, os atendimentos individuais, mas tambÃm o reconhecimento da transferÃncia perante as atividades realizadas em equipe. Desta forma, evita-se que a transferÃncia seja confundida com outro tipo de vÃnculo que leve a uma dependÃncia em relaÃÃo à instituiÃÃo. O trabalho aponta, entre outras coisas, para a necessidade da Ãtica psicanalÃtica como aquela dimensÃo que possibilita um manejo eficaz da transferÃncia, freqÃentemente imersa nos dispositivos do CAPS.
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O acolhimento institucional: o paradoxo entre o interesse da crianÃa e a aplicaÃÃo da lei à luz da PsicanÃlise / Les foyers dâaccueil: le paradoxe entre intÃrÃt de lâenfant et application de la loi à la lueur de la psychanalyseEmilie Fonteles Boesmans 22 April 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A Fortaleza, les foyers dÂaccueil reÃoivent en majorità des enfants de familles pauvres. Fort des concepts de la psychanalyse, en matiÃre de rÃalità et de causalità psychique, notre objectif Ãtait de comparer les arguments juridiques, prÃsents dans les documents normatifs liÃs à lâenfance pour justifier un accueil en foyer, et ceux retrouvÃs dans les dossiers de suivi juridique dÂenfants placÃs dans une institution locale. De notre recherche bibliographique sur les documents normatifs, nous avons retenu comme principaux arguments: lÂintÃrÃt supÃrieur de lâenfant, son bien-Ãtre et sa protection intÃgrale, eu Ãgard à sa condition spÃcifique de sujet en dÃveloppement. Nous avons retracà lÂhistorique des lois et des politiques publiques pour lÂenfance, relevant lâantagonisme entre celles pour les enfants de classe aisÃe et celles pour les moins nantis et soulignant en outre lÂimportance du concept de dÃveloppement, en tant que norme, dans lâÃlaboration de telles politiques. Lors de lÂapplication dÂune mesure de protection visant le placement dÂun enfant en institution, nous doutons de la prise en compte de sa rÃalità psychique (selon Freud) et pensons quÂune telle mesure garantit davantage à lÂenfant une protection quant à son dÃveloppement mais dÃlaisse dÂautres aspects abordant le sujet du dÃsir et sa rÃalità psychique toujours construite. Fort de cette rÃvision thÃorique, nous avons recherchà les arguments juridiques à lÂorigine du placement de 17 enfants, en analysant, cas par cas, les piÃces juridiques qui retracent leur suivi, comme la  fiche nationale de placement Â, les termes dÂaudiences ou les enquÃtes sociales. Nous observons ainsi que le placement se fait parfois sur des critÃres matÃriels tels que ressources, emploi et rÃsidence des parents et quâil sâexerce sur la famille une tutelle de lâEtat, avec des mesures paternalistes, la soumettant en outre à un accompagnement par des profissionels de lâAide sociale et judiciaire. Notre conclusion principale, à titre de tÃmoignage, est que, mÃme si les dimensions du dÃveloppement Ãmotionel de lÂenfant et de la subjectività sont prÃvues par la loi et les documents normatifs, lÂapplication de la mesure de protection de lÂenfance se focalise sur la rÃalità matÃrielle, dÃlaissant les dimensions de lÂaffect et du dÃsir. Nous pensons que les arguments juridiques sont encore fort determinÃs par ceux de lÂAide Sociale et quÂil est nÃcessaire dÂoffrir à la psychologie et, mieux encore, à la psychanalyse, davantage dÂespace dans les services sociaux dâaccueil et les tribunaux pour enfants, pour prendre en considÃration la dimension de leur constitution psychique et de leur singularitÃ. / Na cidade de Fortaleza prepondera o acolhimento institucional de crianÃas proveniente de famÃlias pobres. A partir dos conceitos de realidade e causalidade psÃquica em PsicanÃlise, objetivamos problematizar os argumentos jurÃdicos apresentados nos documentos normativos acerca da infÃncia para justificar o acolhimento e aqueles apresentados nos documentos relativos à situaÃÃo jurÃdica de crianÃas acolhidas em uma unidade Estadual de acolhimento. Perfazemos uma revisÃo bibliogrÃfica nos documentos normativos de onde extraÃmos como principais argumentos o Melhor Interesse, o Bem-estar e a ProteÃÃo Integral à crianÃa, dada sua condiÃÃo peculiar de sujeito em desenvolvimento. TambÃm remontamos historicamente a construÃÃo das leis e polÃticas pÃblicas voltadas para a infÃncia marcando a dicotomia entre as dirigidas Ãs crianÃas das classes subalternas e burguesas, destacando o conceito de desenvolvimento, enquanto padrÃo normativo, para a criaÃÃo de tais polÃticas. Com a consideraÃÃo acerca da realidade psÃquica, colocamos em xeque a consideraÃÃo da realidade material para a aplicaÃÃo da medida protetiva de acolhimento, pois entendemos que sua consideraÃÃo exclusiva deixa de fora as consideraÃÃes acerca do sujeito do desejo e sua realidade sempre construÃda. Sustentados por essa revisÃo teÃrica, buscamos os argumentos jurÃdicos que justificaram o acolhimento de 17 crianÃas, a partir da anÃlise dos documentos jurÃdicos que retratam cada caso, tal como a Guia Nacional de Acolhimento, sÃmulas de audiÃncias e relatÃrios sociais. ConcluÃmos que o acolhimento, por vezes, se dà por critÃrios materiais, que se exerce sobre a famÃlia uma tutela estatal, a partir de medidas paternalistas, e que se submete a famÃlia à vigilÃncia dos trabalhadores sociais. Nossa principal conclusÃo, que se apresenta como testemunho de nossa experiÃncia, à que, embora estejam previstas nos documentos normativos as dimensÃes da subjetividade e da singularidade da crianÃa, a medida protetiva ainda centra-se na realidade material, relegando a Ãltimo fator as dimensÃes do afeto e do desejo da crianÃa e da famÃlia. Os argumentos jurÃdicos ainda sÃo determinados pelo discurso da assistÃncia social, sendo necessÃrio legar maior espaÃo ao Ãmbito da psicologia e da PsicanÃlise nos serviÃos de acolhimento institucional e nas Varas da InfÃncia, considerando a dimensÃo da constituiÃÃo psÃquica e a singularidade de cada crianÃa.
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