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História de vida e características de personalidade de agressores conjugais: um olhar psicanalítico

Stenzel, Gabriela Quadros de Lima January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-30T01:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464970-Texto+Parcial-0.pdf: 392904 bytes, checksum: b7f590000a19d8eaf9232d73ec28b060 (MD5) Previous issue date: 2014 / Domestic violence against women is considered a serious public health problem in Brazil and worldwide. Studies with marital aggressors seem to be fundamental to the understanding of such violence so common nowadays. The main goal of this thesis was to investigate life history and personality characteristics of men who perpetrated violence against women, held in the Central Prison of Porto Alegre. It consists of three sections: one theoretical and two empirical. The first section is theoretical, and aimed to search subsidies to understand how traumatic events in this men childhood may influence on the relations they will establish with others and their capacity to control the free expression of aggressiveness (death drive) in adult’s romantic relationships. The concept of narcissism, as an organizer or deconstructive process of the psyche, was used to understand the psychological functioning of the marital aggressor. The second section, empirical (developed from qualitative methodological assumptions), introduced the study that aimed to cover the research project main objective, which was conducted with the participation of three men (marital aggressors). All men answered to a Personal and Socio-Demographic Data Sheet, MINI Interview, the Rorschach Method and a series of three semi-structured interviews guided by three main topics, respectively:a) the participant's life story; b) marital choices and the presence of violence in romantic relationships and c) the current situation in prison as a result of violence committed. The results were examined through Interpretative Analysis and grounded on assumptions of psychoanalytic theory. Three assertions have been identified: a) helplessness and violence as marks in the life history and psychic constitution of marital aggressors; b) marital choice and the perpetuation of violence as manifestations of narcissistic failure and c) Maria da Penha Law and the recover experience of the feeling of abandonment. It was possible to understand the violence committed as a result of a life story marked by traumatic experiences that produced narcissistic failure and the free expression of aggressiveness (death drive). The third and final section, also of empirical nature, explored the interconnections between trauma, narcissism and death drive through a clinical case analysis of one of the research participants. The influence of life history in the marital relationship and in the violent act committed by this man was explored, as well as his personality characteristics. The presence of helplessness and violence in his life story were identified, producing marks on his psychic constitution that influenced in his romantic relationship. It is proposed the term psychic imprisonment as a means of understanding the violence perpetrated. / A violência doméstica contra a mulher é considerada um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Estudos realizados com agressores conjugais parecem ser fundamentais para a compreensão desse tipo de violência tão frequente nos dias de hoje. Esta Tese tem como objetivo principal investigar características da história de vida e de personalidade de homens que perpetraram violência contra a mulher, detidos no Presídio Central de Porto Alegre. É composta por três seções: uma teórica e duas empíricas. A primeira seção é de cunho teórico e teve o objetivo de buscar subsídios para auxiliar na compreensão da influência de acontecimentos traumáticos durante a infância na forma de se relacionar e de controlar (ou não) a livre expressão da agressividade (pulsão de morte) na vida amorosa adulta. O conceito de narcisismo, como processo organizador ou desestruturante do psiquismo, foi utilizado para auxiliar na compreensão do funcionamento psicológico do agressor conjugal. A segunda seção, empírica (desenvolvida a partir de pressupostos metodológicos qualitativos), apresenta o estudo que responde ao projeto de pesquisa e que foi realizado com a participação de três homens (agressores conjugais). Todos os homens responderam a uma Ficha de Dados Pessoais e Sociodemográficos, a Entrevista MINI, ao Método de Rorschach e a uma série de três entrevistas semiestruturadas norteadas por três grandes eixos, respectivamente: a) a história de vida do participante; b) as escolhas conjugais e a presença da violência nos relacionamentos amorosos e c) a situação atual de cárcere como consequência da violência cometida. Os achados foram examinados pelo método da Análise Interpretativa e embasados nos pressupostos da teoria psicanalítica. Foram identificadas três asserções: a) o desamparo e a violência como marcas na história de vida e na constituição psíquica de agressores conjugais; b) a escolha conjugal e o exercício da violência como manifestações da falha narcísica e c) a Lei Maria da Penha e a reedição do sentimento de abandono. Os resultados encontrados permitiram compreender a violência cometida como decorrente de uma história de vida marcada por vivências traumáticas que produziram falhas narcísicas e a livre expressão da agressividade (pulsão de morte). A terceira e última seção, também de cunho empírico, explorou as interligações existentes entre trauma, narcisismo e pulsão de morte por meio da análise do caso clínico de um dos participantes da pesquisa. Explorou-se a influência da história de vida na escolha e relacionamento conjugal e no ato violento cometido por este homem contra sua companheira, assim como características de personalidade do mesmo. Identificou-se a presença do desamparo e da violência em sua história de vida, produzindo marcas em sua constituição psíquica que influenciaram em seu relacionamento amoroso. Propõe-se a expressão aprisionamento psíquico como forma de compreensão da violência perpetrada.
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Uma clínica da escrita : experimentações ateliais

Garavelo, Leonardo Martins Costa January 2016 (has links)
A pesquisa que embasa nossa tese interroga sobre a potência clínica da escrita junto a frequentadores do Ateliê de Escrita da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Toma como pressuposto que o ato de escrever porta tendências desterritorializantes aos sujeitos portadores de sofrimento mental, como de resto a qualquer um outro, colocando-se como dispositivo da invenção de si e de mundos. Trata-se, nesse caso, de virmos a cartografar algumas experimentações realizadas junto ao Ateliê de Escrita, mapeando agenciamentos coletivos que se tornam acontecimentos no decorrer do processo. Assume-se que as escritas produzidas nesse âmbito possam ser tomadas como testemunhos de vidas infames que experimentam inéditas experiências de falar de si a partir de sua loucura e dos estigmas sociais que lhes são impostos pela discursividade hegemônica. Dessa forma, confia-se que tais testemunhos possam operar, no seio do arquivo da história da loucura, como efeitos a contrapelo aos seus desígnios de exclusão e de incapacitação. Nossos procedimentos metodológicos inscrevem-se no escopo das pistas cartográficas, nas quais assumimos a posição ativa de narrar, através de gestos biografemáticos, alguns processos de deslocamentos dos sujeitos implicados, em direção à diferenciação e expansão da vida. Buscamos produzir um mapa de deslocamentos subjetivos que, em sua efemeridade e aparição, não atestam a cura de ninguém, mas se colocam como expansores de vidas encolhidas socialmente e marcadas pelas práticas sociais de sua exclusão e apagamento. Referenciais oriundos da Filosofia da Diferença e da literatura servirão como ferramentas conceituais para a nossa problematização e direção ética enquanto pesquisadores.
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Avaliação de grupo de educação nutricional para mulheres com excesso de peso

Duarte, Andreia Neves 06 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-04T15:42:14Z No. of bitstreams: 1 2012_AndreiaNevesDuarte.pdf: 4202579 bytes, checksum: e6555588e75004a624a86ae4b10ae3ae (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-05T10:54:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AndreiaNevesDuarte.pdf: 4202579 bytes, checksum: e6555588e75004a624a86ae4b10ae3ae (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-05T10:54:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AndreiaNevesDuarte.pdf: 4202579 bytes, checksum: e6555588e75004a624a86ae4b10ae3ae (MD5) / O crescimento do excesso de peso na população aponta para a necessidade de criação de estratégias efetivas para a incorporação de hábitos alimentares saudáveis. Nesse sentido, propõem-se abordagens educativas pautadas no modelo biopsicossocial de atenção à saúde, que permitem o enfoque dos problemas alimentares em sua complexidade e envolvem os pacientes como sujeitos ativos do processo. Dentre eles, destaca-se o modelo cognitivo, que vem se mostrando efetivo em programas de mudanças de hábitos de vida. Assim, o objetivo geral desse projeto foi propor e avaliar um programa de educação nutricional baseado no modelo cognitivo como estratégia para adoção de hábitos alimentares saudáveis e redução do peso e do risco cardiovascular em mulheres com sobrepeso e obesidade. Para tanto, realizou-se um estudo quase-experimental com metodologia quali-quantitativa, do qual participaram 39 mulheres adultas com excesso de peso atendidas na rede pública de saúde do Distrito Federal, que foram alocadas em dois grupos: um de atendimento coletivo (Grupo Experimental n=23) e outro individual (Grupo Controle n=16). O Grupo Experimental participou do programa de educação nutricional coletivo composto por 13 encontros semanais pautado no modelo cognitivo e o Grupo Controle recebeu acompanhamento nutricional individual tradicional, conforme os procedimentos já padronizados pelo serviço onde o estudo foi realizado. A pesquisa teve duração de três meses. Dados antropométricos, bioquímicos e de pressão arterial foram comparados entre os grupos e dificuldades referentes ao processo de emagrecimento foram investigadas através de uma entrevista aberta. Ao final, verificou-se que a amostra estudada apresentou redução no consumo energético, de carboidratos e fibras, e concomitante aumento na ingestão proteica. O Grupo Controle apresentou uma perda média de peso de 900g e redução média na circunferência abdominal de 1,15cm, enquanto que no Grupo Experimental as participantes perderam uma média de 2,03kg e 3,48cm de circunferência abdominal. A comparação entre os grupos apresentou valores não significativos (p=0,1827 e p=0,0603, respectivamente). Os dados bioquímicos (glicose em jejum e lipídios séricos) e de pressão arterial, também não diferiram significativamente entre os grupos ao final do programa. As principais dificuldades relatadas em relação ao processo de emagrecimento estavam relacionadas ao planejamento alimentar, velocidade de realização das refeições, alimentação noturna e fracionamento da dieta, bem como à dificuldade de manter a dieta em situações não rotineiras e compromissos sociais e lidar com as tentações alimentares. Os principais fatores citados como facilitadores do emagrecimento foram: a realização de dietas não radicais e viáveis, flexibilidade de cognições dicotômicas, dieta variada, estabelecimento de metas realistas, apoio social, possibilidade de troca de experiências e educação nutricional. Na perspectiva das participantes, o programa foi avaliado como relevante, especialmente no que diz respeito à tomada de consciência para a mudança. Conclui-se que apesar da comparação das variáveis objetivas entre os grupos não ter se apresentado significativa, a análise das entrevistas mostrou que o programa auxiliou em mudanças na alimentação no aspecto qualitativo e quantitativo, bem como atingiu seu objetivo de conscientizar as participantes da importância de mudanças mais amplas no estilo de vida para perda de peso e manutenção da saúde. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The increase of overweight in population indicates a need to develop strategies that are effective in incorporating healthy eating habits. Thus, it is proposed educational strategies grounded in a biopsychosocial approach on health attention, addressing diet issues in their entirety by involving patients as active member in the process. Within this approach, the cognitive model is highlighted as effective in programs that work towards changes in lifestyle. Hence, the overall goal of this project was to propose and evaluate a nutritional education program based on the cognitive model as a strategy to adopt healthy eating habits, as well as weight and cardiovascular risk reduction in women that are overweight and obese. For this purpose, we conducted a quasi-experimental study with qualitative and quantitative methodology, which involved 39 overweight adult women care in public health in the Federal District, which were allocated into two groups: a attendee (Experimental n=23) and an individual (Control n=16). The experimental group participated in a collective nutritional education program consisting of 13 weekly meetings and the control group received individual nutritional counseling, as standardized procedures of the service where the study was conducted. The study lasted during three months. Anthropometric, biochemical and blood pressure were compared between the groups and the difficulties regarding the weight loss process were investigated through an open interview. In the end, it was found that the sample studied had reduced energy consumption, carbohydrate and fiber, and concomitant increase in protein intake. The control group showed a mean weight loss of 900g and an average reduction in waist circumference of 1.15 cm, while the experimental group participants lost an average of 2.03 kg and 3.48 cm in waist circumference. The comparison between groups showed no significant values (p = 0.1827 and p = 0.0603, respectively). Biochemical data (fasting glucose and serum lipids) and blood pressure did not differ significantly between groups at the end of the program. The main difficulties reported by participants in regards to weight loss were related to diet plans, time consumed in meals, night treats and meal frequency, as well as the difficulty of sticking with the diet in non-routine situations and social commitments and dealing with temptations food. The main facilitating factors of weight loss were: non radical diets and feasible nourishments, demystification of forbidden foods, diets with food substitution possibilities, setting realistic goals, social support, possibility of exchanging experiences amongst patients and nutritional education. From the participants perspective, the program was evaluated as relevant, especially regarding awareness towards change. We conclude that despite the comparison between groups being non significantly based on objective criteria, the analysis of the interviews showed that the program helped dietary changes in qualitative and quantitative aspects, and reached its goal to educate participants as to the importance of broader changes in lifestyle in order to loss weight and maintain health.
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O julgamento clínico do risco de suicídio

Parente, Beatriz Montenegro Franco de Souza January 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-04T11:05:41Z No. of bitstreams: 1 2012_BeatrizMontenegroFrancodeSouzaParente.pdf: 962654 bytes, checksum: 6ed9cd2c2cfcf262d3c1856f6bedc280 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-04T12:18:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_BeatrizMontenegroFrancodeSouzaParente.pdf: 962654 bytes, checksum: 6ed9cd2c2cfcf262d3c1856f6bedc280 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-04T12:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_BeatrizMontenegroFrancodeSouzaParente.pdf: 962654 bytes, checksum: 6ed9cd2c2cfcf262d3c1856f6bedc280 (MD5) / A avaliação do risco de suicídio e a formulação de um julgamento clínico são demandas constantes da prática clínica em saúde mental. Diante da complexidade do fenômeno e da ampla gama de variáveis associadas ao risco de suicídio, essa tarefa é considerada um grande desafio para a maior parte dos profissionais da área. Nesse contexto, a identificação dos fatores que contribuem principalmente para a formulação do julgamento clínico do risco de suicídio é de fundamental importância para o delineamento de uma conduta clínica adequada. O presente trabalho tem como objetivo identificar e discutir os fatores associados ao risco de suicídio que contribuem para o julgamento clínico, especialmente àqueles associados ao risco agudo de suicídio. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Suicide risk assessment and clinical judgment of suicidal risk are frequent and challenging demands on mental health clinical practice. There are too many factor associated to suicidal risk that increases the complexity of risk assessment processes. The identification of the most relevant factors for clinical judgment formulation of suicide risk contributes to a better and safer clinical decisions based on these factors. For this, we aim to identify and discuss specially suicide risk factors related to imminent and acute suicide risk.
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Avaliação de qualidade de vida e bem-estar subjetivo em oncologia : um estudo com sobreviventes de câncer ósseo

Naves, Juliana Fákir 15 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-07-04T14:56:01Z No. of bitstreams: 1 2013_JulianaFakirNaves.pdf: 2628324 bytes, checksum: cfef7177e4c441efd1db3ff1d23c47da (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-05T11:16:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_JulianaFakirNaves.pdf: 2628324 bytes, checksum: cfef7177e4c441efd1db3ff1d23c47da (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-05T11:16:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_JulianaFakirNaves.pdf: 2628324 bytes, checksum: cfef7177e4c441efd1db3ff1d23c47da (MD5) / Os avanços no tratamento do câncer e o desenvolvimento da Psico-Oncologia implicaram em mudanças de perspectiva frente ao paciente oncológico e na ampliação das metas de acompanhamento. O aumento da sobrevida favoreceu o investimento em ações preventivas para auxiliar a adaptação do sobrevivente. Na literatura nacional, há carência de pesquisas sobre a sobrevivência ao câncer ósseo. Sendo assim, realizou-se um estudo „quanti-qualitativo‟ com o objetivo geral de avaliar a qualidade de vida e o bem-estar subjetivo de sobreviventes de câncer ósseo, na sua perspectiva e na de seu familiar. O projeto foi previamente autorizado pelo Comitê de Ética da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação. Foram propostas duas amostras: (a) indivíduos anteriormente tratados no Programa de Oncologia do Hospital Sarah-Centro, com diagnóstico de câncer ósseo do tipo osteossarcoma ou sarcoma de Ewing, com idade igual ou superior a 18 anos, que haviam recebido alta do programa por estarem pelo menos há cinco anos em remissão da doença e (b) pacientes em tratamento neste mesmo programa, com idade e diagnóstico semelhantes aos sobreviventes. Participaram 27 sobreviventes e 25 familiares, além de seis pacientes e seis familiares. Para os sobreviventes, foi feito convite por contato telefônico e, em seguida, enviou-se, por correio ou e-mail: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, Questionário de Avaliação da Experiência Oncológica pelo Sobrevivente, Escala de Qualidade de Vida para Sobreviventes de Câncer – traduzida e adaptada para esta pesquisa – e Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES). Os pacientes foram abordados em enfermaria. As médias para qualidade de vida foram de 6,52 e 6,33 para sobreviventes e familiares, respectivamente, com diferença significativa no aspecto físico. Ambos os grupos apontaram o domínio psicológico como o de pior desempenho. Os itens nível de estresse no tratamento (M= 9,70) e por ocasião do diagnóstico (M=9,30) e a percepção do quão útil se sente (M=9) foram os mais apontados pelo sobrevivente; os sintomas depressivos foram relatados com menor frequência. Quanto ao domínio físico da qualidade de vida, a diferença entre sobreviventes e familiares foi estatisticamente significativa para aqueles que passaram por cirurgia de amputação, tendo sido pior avaliada pelos familiares. Houve diferença significativa na percepção do domínio físico para a variável idade ao diagnóstico, em que familiares de crianças e adolescentes perceberam este domínio como pior quando comparados a familiares de adultos. Não houve diferença na qualidade de vida geral quanto à localização do tumor, tipo de cirurgia, idade no momento da pesquisa e renda. A percepção foi semelhante para os aspectos positivos e negativos do bem-estar. Houve correlação negativa entre a avaliação da deficiência e a percepção de qualidade de vida em geral e nos domínios espiritual e social. A análise de conteúdo temática revelou a importância do suporte social e da espiritualidade no enfrentamento da doença. A percepção dos sobreviventes mostrou-se melhor do que a percepção de pacientes nos domínios físico, social e para a qualidade de vida geral. Em trabalhos futuros, recomenda-se a ampliação da amostra para validação do instrumento e a condução de estudos multicêntricos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Advances in cancer treatment and the development of Psycho-oncology imply changes facing the prospect of cancer patients and expanding the goals of monitoring. Increased survival favored investment in preventive actions to assist the adaptation of survivor. In the national literature, there is lack of research into bone cancer survival. Therefore, we carried out a study 'quantitative and qualitative' in order to assess the general quality of life and subjective well-being of survivors of bone cancer, in his view and that of your family. The project was previously approved by the Ethics Committee of the SARAH Network of Rehabilitation Hospitals. Two samples were proposed: (a) individuals previously treated in the Oncology Program Center-Hospital Sarah, diagnosed with bone cancer type osteosarcoma or Ewing's sarcoma, aged over 18 years who had been discharged from the program for at least five years in remission and (b) patients under treatment at the same program, with similar age and diagnosis for survivors. Attended by 27 survivors and 25 relatives, plus six patients and six relatives. For survivors, it was done by telephone call and then be sent by mail or e-mail: Terms of Consent, Assessment Questionnaire Experience Oncological by Survivor, scale Quality of Life Cancer Survivors (QOL-CS), translated and adapted for research and Scale Subjective Well-Being (EBE). Patients were approached in the ward. Averages for quality of life were of 6.52 and 6.33 for survivors and families, respectively, with a significant difference in physical appearance. Both groups pointed to the psychological domain as the worst performers. Items stress level during treatment (M = 9.70) and at diagnosis (M = 9.30) and the perception of how useful it feels (M = 9) were the most frequently reported by the survivor; depressive symptoms were reported less frequently. As for the physical domain of quality of life, the difference between survivors and relatives was statistically significant for those who did amputation surgery, worst being evaluated by relatives. There were significant differences in the perception of the physical domain for the variable age at diagnosis, in which relatives of children and adolescents perceived this area as worse compared to families of adults. There was no difference in overall quality of life for the location of tumor, type of surgery, age at survey and income. The perception was similar to the positive and negative aspects of well-being. Moderate and negative correlation between the disability evaluation and perception of quality of life in general and the spiritual and social domains. A thematic content analysis revealed the importance of social support and spirituality in coping with the disease. The perception of the survivors proved to be better than the perception of patients in the physical, social and quality of life overall. In future work, we recommend the larger sample to validate the instrument and conduct of multicenter studies.
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Qualidade de vida e reabilitação : casos cirúrgicos de artroplastia total do quadril

Matos, Denise Regina January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-11-02T14:41:24Z No. of bitstreams: 1 2006_Denise Regina Matos.pdf: 4909042 bytes, checksum: b79d49c22e0df2b19d3ee48300120671 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-01-27T11:31:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Denise Regina Matos.pdf: 4909042 bytes, checksum: b79d49c22e0df2b19d3ee48300120671 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-01-27T11:31:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Denise Regina Matos.pdf: 4909042 bytes, checksum: b79d49c22e0df2b19d3ee48300120671 (MD5) Previous issue date: 2006 / A artroplastia total de quadril é indicada para tratamento de artrose primária e secundária do quadril em função do acometimento por várias patologias associadas à destruição articular, tais como artrite reumatóide, espondilite anquilosante, fraturas, displasia congênita, necrose avascular da cabeça do fêmur, cujos sintomas são dor, limitação articular, restrições graves nas atividades diárias, alterações emocionais e alteração do sono. Considerando o interesse clínico e científico do tema para a área da Psicologia da Reabilitação, desenvolveu-se uma investigação com o objetivo de avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos a artroplastia total do quadril. Foram avaliados 17 pacientes do Programa de Ortopedia Adulto da Rede Sarah da Unidade Centro de Brasília, sendo 53% mulheres e 47% homens com idade média de 56 anos (DP= 10,4). Adotou-se uma abordagem multimetodológica nas etapas précirúrgica e pós-cirúrgica (três meses após a artroplastia de quadril) por meio da aplicação de um instrumento de avaliação de qualidade de vida (SF-36) e de um roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados obtidos pelo SF–36 apontam que os aspectos físicos, a capacidade funcional e a dor apresentaram as mais baixas médias no pré-operatório, sendo o estado geral de saúde e a saúde mental os domínios com as médias mais altas. No pós-operatório, todos os domínios avaliados pelo SF-36 apresentaram melhora significativa. Dentre esses, a dor, os aspectos emocionais e a capacidade funcional apresentaram as maiores variações, com conseqüente melhora nas suas avaliações, quando comparadas com as do pré e do pósoperatório. Os pacientes na faixa etária de 56 a 75 anos (n= 9) apresentaram uma melhora maior na capacidade funcional no pós-operatório, quando comparados com os pacientes mais jovens, na faixa de 35 a 55 anos de idade. A análise das entrevistas revela a dor e a percepção que o paciente tem sobre sua limitação para desempenhar funções diárias e a dependência de familiares. Quanto à satisfação, a entrevista revelou que três pacientes mostraram-se frustrados com os resultados obtidos após três meses de cirurgia. De modo geral, os dois instrumentos empregados mostraram-se adequados para a avaliação pretendida e apontam resultados semelhantes e complementares. No intuito de aprimorar a identificação e a análise das variáveis envolvidas na reabilitação desses pacientes, sugere-se que a investigação seja desenvolvida com uma amostra mais extensa e que o intervalo temporal de acompanhamento também seja ampliado. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Total hip replacement (arthroplasty) is indicated to the treatment of primary and secondary hip arthrosis caused by several pathologies associated to joint destruction, such as rheumatoid arthritis, ankylosing spondylitis, fractures, congenital displasia, avascular necrosis of the femoral head, whose symptoms are pain, range of motion restriction, severe limitation of daily living activities, emotional alterations, and sleep disorders. Considering the clinical and scientific interest on the issue to the Rehabilitation Psychology area, an investigation has been carried out aiming at assessing the quality of life of patients who had undergone total arthoplasty of the hip. Seventeen patients were evaluated from the Adult Orthopedic Program from the Sarah Network Hospital, Brasília Downtown branch, 53% female and 47% male with the average age of 56 (SD 10,4). A multimethodological approach was adopted in the pre- and post-surgery phases (after three months ot total hip replacement) through the use of a quality of life evaluation instrument (SF-36) and a semi-structured interview procedure. The results obtained by the SF-36 indicate that the physical aspects, the functional capacity and pain presented the lowest averages in the pre-surgery phase, while the general and mental health state domains presented the highest averages. At the post-surgery phase, there has been a significant improvement of all domains evaluated by the SF-36, with the greatest variations presented by pain, emotional aspects and functional capacity, with subsequent improvement in the assessment of such features, when pre- and post-surgery phases were compared. Fiftysix to seventy-five year old patients (n= 9) presented better improvement in the functional capacity at post-surgery phase when compared to younger patients, ranging from thirty-five to fifty-five years old. The interview analysis reveals pain and the patients' perception about their limitation to carry out daily activities and the dependence on relatives. As for satisfaction, the interview shows that three patients were frustrated with the results after three months from surgery. In general, both instruments employed proved adequate for the intended evaluation, and point to similar and corresponding results. In order to improve identification and analysis of the variables pertaining to the rehabilitation of these patients, this research suggests that investigation be developed with a larger number of subjects and that the time interval under scrutiny also be extended.
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Construindo uma cultura de paz : a abordagem gestáltica como um instrumento

Fittipaldi, Adriana Quintas January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2009-11-23T18:50:23Z No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-14T19:57:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-14T19:57:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) Previous issue date: 2007 / A construção de uma cultura de paz constitui, na realidade atual, não apenas uma opção pautada na ética, mas uma necessidade diante da ameaça violenta à sobrevivência humana. Essa tarefa configura-se como um esforço conjunto que requer a participação de todos em razão de sua abrangência. O objetivo geral do presente trabalho é trazer a voz da psicologia clínica, por meio da abordagem gestáltica, para contribuir na construção de uma cultura de paz. A partir de um diálogo entre os referenciais filosóficos, teóricos, metodológicos e éticos da Gestalt-Terapia e a proposta de construir uma cultura de paz, apontou-se a abordagem gestáltica como um instrumento. Ressaltou-se a perspectiva filosófica humanista e existencialista da Gestalt-Terapia, que enfatiza o valor da vida, sua liberdade e diversidade. Teoricamente, foram percorridos alguns conceitos-chave que caracterizam a visão holística e a ênfase na natureza interdependente e criativa do organismo-ambiente: contato, fronteira de contato, awareness, campo, ajustamento criativo, agressão, conflito e auto-regulação organísmica. Em seguida, discutiu-se sua articulação com a meta pacífica. A partir da abordagem gestáltica, apontou-se que a manifestação saudável da agressão e a resolução de conflitos favorecem a construção de uma cultura de paz. A percepção desses construtos como aspectos naturais e necessários para o fluxo da vida opõe-se à visão tradicional que os atrela à violência. Considerando essa premissa, foram problematizados os conceitos de paz positiva e paz negativa. Finalmente, identificamos o exercício prático da Gestalt-Terapia, fundamentado numa atitude fenomenológica, como uma vivência que ocorre na paz e para a paz. Nesse contexto, consideramos que a relação terapêutica na abordagem gestáltica pode ser interpretada como uma pedagogia para relacionar-se em paz. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The construction of a culture of peace constitutes in the current situation not only an option based on ethics, but also a necessity in the presence of the violent threat of the human survival. This task requests a joint effort from all, due to its vast extent. The present study intends to bring the voice of clinical psychology, through the gestalt approach, to contribute to the construction of a culture of peace. Considering the dialogue between the philosophical, theoretical, methodological and ethical fundamentals of Gestalt therapy and the proposal of constructing a culture of peace, the gestalt approach was pointed as an instrument. The philosophical perspective, humanistic and existentialist, of Gestalt therapy was emphasized. Theoretically, some key-concepts which characterize the holistic vision, as well as the emphasis in the creative and interdependent nature of the organism-environment were covered: contact, contact boundary, awareness, field, creative adjustment, aggression, conflict and organismic self-regulation. In the following, the discussion of their connections with the goal of constructing a culture of peace took place. Based on the gestalt approach, the healthy manifestation of aggression and conflict resolution were pointed as contributors to the construction of a culture of peace. The perception of these concepts as natural and necessary for the flow of life is opposed to the traditional vision that connects them to violence. Taking into account this understanding, the concepts of positive peace and negative peace were discussed. Finally, the practical exercise of Gestalt therapy, which is based on a phenomenological attitude, was viewed as an experience that manifests itself in peace and for peace. In this context, the therapeutic relationship in the gestalt approach can be interpreted as a pedagogy on how to relate in peace.
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Vida de mulher: gênero, pobreza, saúde mental e resiliência

Couto-Oliveira, Verusca 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2007. / Submitted by Rebeca Araujo Mendes (bekinhamendes@gmail.com) on 2009-12-22T22:00:35Z No. of bitstreams: 1 22007_VeruscaCoutodeOliveira.pdf: 910779 bytes, checksum: e16f6043926c03e77626c2ab4d1f4ef2 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2009-12-22T23:13:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22007_VeruscaCoutodeOliveira.pdf: 910779 bytes, checksum: e16f6043926c03e77626c2ab4d1f4ef2 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-22T23:13:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22007_VeruscaCoutodeOliveira.pdf: 910779 bytes, checksum: e16f6043926c03e77626c2ab4d1f4ef2 (MD5) Previous issue date: 2007-10 / Este trabalho consistiu em um estudo exploratório das interações entre gênero, pobreza, saúde mental e resiliência. Os objetivos específicos foram: 1) conhecer dimensões das experiências de vida de mulheres pobres, a partir de seu ponto-de-vista; 2) identificar fatores de risco para o adoecimento mental; 3) identificar fatores de proteção; e 4) identificar estratégias de enfrentamento indicadoras de resiliência, ou seja, relacionadas à manutenção da saúde psíquica em contextos adversos. Participaram deste estudo de caso múltiplo 5 mulheres pobres residentes em uma das comunidades mais carentes do Distrito Federal. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista semi-estruturada. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Categorias e temas serviram de base para as reflexões geradas. O cotidiano de mulheres pobres é permeado por dificuldades que afetam todas as áreas de sua vida. A pobreza, a sobrecarga de trabalho e a violência foram identificadas como os principais fatores de risco para a saúde física e mental das 5 mulheres pobres entrevistadas neste estudo. Neste contexto identificamos a presença de alguns sintomas depressivos e de ansiedade, tais como choro constante, angústia e medo, relacionados aos fatores de risco. Dentre os fatores de proteção destacaram-se as redes de apoio dentro da família e no meio social, a espiritualidade e a atitude positiva diante da vida. As estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mulheres são desdobramentos destes fatores de proteção. Assim, a construção e o acesso de redes sociais de apoio, a busca da espiritualidade e uma atitude positiva diante das adversidades constituíram importantes estratégias de enfrentamento. A interação entre estes fatores de risco, fatores de proteção e estratégias de enfrentamento criou as condições para a superação dos eventos adversos e o restabelecimento do desenvolvimento saudável. Todas as participantes apresentaram resiliência diante de crises sofridas. Entendemos que a capacidade de superação de eventos adversos e de manutenção da saúde mental são elementos fundamentais para a sobrevivência da família e para a construção da cidadania de mulheres pobres. A compreensão da interação entre gênero, pobreza, saúde mental e resiliência fornece informações e recursos para o desenvolvimento de intervenções clínicas e de políticas públicas que visem o atendimento das necessidades em saúde mental de mulheres pobres. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This was an exploratory research on the interactions between gender, poverty, mental health and resilience. The objectives of the study were: 1) to learn about dimensions of the life experiences of impoverished women from their perspective and voice; 2) to identify risk factors that threatens these women’s mental health; 3) to identify protective factors in their lives; and 4) to identify coping strategies that can be related to the presence of resilience and the maintenance of mental health in adverse contexts. Five women from one of the most impoverished areas of the Federal District participated in this multiple case study. Semi-structured interviews were used as the data collection strategy. The interviews were taped, transcribed and analyzed using content analysis. Categories and themes provided the basis for the elaboration of the considerations that followed. Many types of difficulties permeate the lives of impoverish women. Poverty, work-overload and violence are the most important risk factors present in the environment that threaten the physical and mental health of the 5 women interviewed. We detected the presence of depressive symptoms and anxiety, such as constant crying, anguish and fear, related to these risk factors. Family and environment social networks, spirituality and a positive attitude towards life were the most important protective factors revealed by the women’s narratives. These factors served as the basis for the coping strategies developed by the women. Therefore, the construction of and the access to social networks, the search for spiritual support and the maintenance of a positive attitude toward adversities constituted the main coping strategies used. The interaction between risk factors, protective factors and coping strategies created the conditions needed to overcome adversity and to reestablish a healthy developmental process. All of the participants showed to be resilient in face of crises. We understand that the ability to overcome adverse life events and to maintain mental health are essential elements for the survival of the family and for the construction of the citizenship of impoverished women. The understanding of the interaction between gender, poverty, mental health and resilience provide us with information and resources to develop clinical interventions as well as public policies geared toward dealing with the challenges of impoverished women’s mental health.
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Uso de um modelo padronizado de registro clínico na psicoterapia psicodinâmica

Silva, Meirilane Naves da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-01-05T16:06:37Z No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-05T17:38:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-05T17:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Este estudo partiu de um problema clinicamente relevante: a necessidade de padronizar a elaboração do registro escrito de informações para orientar a prática clínica. Portanto, este estudo está em conformidade com as recomendações da Conferência de Boulder, visando criar uma sinergia entre a ciência e a prática ao aplicar os fundamentos científicos da Psicologia a contextos profissionais relevantes. O objetivo do presente estudo foi descrever, analisar e qualificar o uso de um modelo padronizado de registro clínico no processo psicoterapêutico. Este objetivo foi alcançado pela avaliação qualitativa desse modelo de registro de informações clínicas que poderá ser útil para pesquisas futuras do processo e da eficácia das psicoterapias. O referido modelo é fundamentado na Teoria das Relações Objetais aplicado à psicoterapia psicodinâmica individual e é composto de nove campos de preenchimento, sendo dois campos Descritivos e sete campos Analíticos. O modelo foi testado em um estudo de caso clínico, utilizando-se os registros de dez sessões consecutivas de psicoterapia. Quatro avaliadores realizaram três tipos de análises para cada campo do registro, referindo-se à coerência conceitual do campo, à integração entre os campos e à avaliação seqüencial das informações entre as sessões. Os comentários dos avaliadores referentes a coerência, integração, seqüência e outras observações espontâneas foram analisadas. Cinco categorias emergiram: estrutura do registro, solicitação de informações, acréscimo de texto, substituição de registro e oferta de supervisão. Os comentários qualitativos dos avaliadores fomentaram reflexões teóricas e clínicas e sobre a teoria da técnica e evidenciaram as funções do registro clínico. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study stems from a clinically relevant problem: the need to standardize the process of registering information to guide clinical practice. Therefore, this study is in accordance with recommendations of the Boulder Conference which aims at creating a synergy between science and practice by applying scientific foundations of Psychology to relevant professional contexts. The aim of the present study was to describe, analyze and evaluate the use of a standardized model of clinical registration in the psychotherapeutic process. This was accomplished by a qualitative evaluation of a model of registration of clinical information that may be useful for future research on psychotherapy process and efficacy. This model is based on the Object relation Theory applied to individual psychodynamic psychotherapy and is composed of nine fields for completion: two Descriptive and seven Analytical fields. The model was tested in a case study using clinical notes spanning ten consecutive psychotherapy sessions. Four evaluators accomplished three types of analyses for each fields of registration, by evaluating the conceptual coherence of the field, the integration of information among fields and the sequence of information across sessions. Evaluators' comments regarding coherence, integration, sequence and other spontaneous observations were analysed. Five categories emerged: the structure of registration, the request of information, the inclusion of text, the substitution of registration and the offer of supervision. Evaluators' qualitative comments fomented theoretical and clinical reflections regarding the theory of technique and provided evidence for the functions of clinical notes.
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Estudo sobre avaliação de eficácia terapêutica em oncologia : grupo psicoeducacional "Aprendendo a Enfrentar"

Souza, Juciléia Rezende 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2009. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2010-05-12T20:40:32Z No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-05-13T02:37:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-13T02:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) Previous issue date: 2009-02 / O uso de intervenções psicossociais que, comprovadamente, geram benefícios aos pacientes oncológicos é um grande desafio para os psicólogos e demais profissionais que atuam em Oncologia. É necessário proporcionar aos pacientes condições para lidar o mais efetivamente possível com a doença e seus tratamentos. Diante do diagnóstico de câncer e dos seus tratamentos, os pacientes podem utilizar reações de enfrentamento que não favoreçam sua adaptação. Com o objetivo de promover habilidades de enfrentamento adaptativas ao diagnóstico de câncer e início do tratamento quimioterápico, foi desenvolvida uma intervenção psicoeducacional em grupo denominada Aprendendo a Enfrentar. O presente estudo propôs a elaboração e avaliação da eficácia terapêutica desta intervenção. Na fase 1, os pacientes foram avaliados para traçar a linha de base. Na fase 2, a intervenção foi desenvolvida e os pacientes reavaliados. Na fase 3, os pacientes foram reavaliados após três meses. Participaram do estudo quatro sujeitos iniciando tratamento quimioterápico no Serviço de Oncologia do HUB, independente do tipo de câncer. Foram todas mulheres, com idade média de 53 anos. Três delas compuseram o grupo de intervenção, enquanto uma se tornou sujeito controle. A intervenção foi realizada em seis encontros semanais, com duas horas de duração, utilizando o referencial teórico metodológico da análise do comportamento. Fizeram parte da intervenção estratégias de educação em saúde, promoção de autoconhecimento e autocontrole e treinos em estratégias de enfrentamento, relaxamento, habilidades de comunicação e resolução de problemas. Na linha de base os pacientes foram avaliados por meio de entrevista semi-estruturada e aplicação dos seguintes instrumentos: Escala de Modos de Enfrentamento (EMEP); Instrumento de avaliação da Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-bref); Psychological Screening Tool for Cancer Patients (PSCAN). Na fase 2, houve uma breve entrevista e os mesmos instrumentos foram utilizados. Para as participantes do grupo, foi aplicado ainda um questionário diretivo para avaliar a intervenção. Na fase 3, repetiu-se o uso das escalas e da entrevista breve. O uso de metodologia mista quantitativa e qualitativa contribuiu para a complementaridade entre os resultados, que revelaram: (a) na fase 1 todos os pacientes apresentavam prejuízos na qualidade de vida e elevado nível de distress, necessitando de intervenção. Porém, não havia necessidade de promover o uso de estratégias de enfrentamento segundo a EMEP; (b) na fase 2, imediatamente após a intervenção, os participantes do grupo mostraram significativo aumento no uso de estratégias focalizadas no problema (p<0,01 e p<0,05) e busca de suporte social (p<0,05), assim como redução nos níveis de ansiedade e depressão e melhoria significativa na qualidade de vida geral (p<0,01) havendo benefícios significativos (p<0,01 e p<0,05) nos domínios psicológico e meio ambiente. O mesmo não ocorreu nos escores do sujeito controle; (c) na fase 3 estes resultados se mantiveram. O uso de estratégias de enfrentamento correlacionou-se (p<0,05) positivamente com QV geral, e negativamente com depressão. Os resultados indicaram que a intervenção Aprendendo a Enfrentar foi eficaz para melhorar o uso de estratégias de enfrentamento adaptativas, reduzir o nível de distress e melhorar a qualidade de vida dos participantes. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The use of psychosocial interventions that proved to be beneficial to oncological patients presents a considerable challenge to psychologists and other oncology professionals. It is necessary to offer these patients conditions to cope with the disease and its treatments as effectively as possible. Once diagnosed with cancer and made aware of its treatments, patients may show coping reactions that do not favor their adaptation. A psychoeducational group intervention called Aprendendo a Enfrentar (Learning to Cope) has been developed with the aim of promoting adaptive coping skills that will help them adjust to the diagnosis as well as to initiate the chemotherapy treatment. Hence, the aim of the following research is the establishment and assessment of the therapeutic efficacy of such intervention. The study was based on a sample of four women, with an average age of 53, all beginning chemotherapy treatment at the Oncology Department of the University Hospital of Brasilia (HUB), regardless of the type of cancer. Three patients joined the intervention group while the other one remained as control. In stage 1, the patients were assessed in order to establish the baseline. In stage 2, the intervention was developed and the patient were reassessed. In stage 3, they were once again assessed, this time 3 months later. The intervention took place in six weekly meetings, two hours each, having behavioral analysis as the main theoretical and methodological reference. The intervention made use of health education techniques to promote self-awareness and self-control among patients and to perform strategic training in coping, relaxing, communication skills and problem solving. In the baseline, patients were assessed through a semi-structured interview and the application of the following instruments: Mechanisms of Coping Scale (MOCS), the WHO quality of life assessment instrument and the Psychological Screening Tool for Cancer Patients (PSCAN). In stage 2, there was a short interview and the same instruments were used. A questionnaire was applied in order to assess the intervention. In stage 3, the scales and the short interview were once again used. The use of a mixed methodology quantitative and qualitative generated a wide base of results, which showed that: (a) in stage 1, all the patients presented damages to their quality of life and a high level of distress, pointing out to the need of an intervention. However, according to the EMEP, did not have necessity to promote the use of confrontation strategies; (b) in stage 2, immediately after the intervention, the group participants present better results in the assessment than the control subject, which are: significant increase in the use of strategies focused on the problem (p<0,01 and p<0,05) and search for social assistance (p<0,05), decrease in the anxiety and depression levels and, furthermore, significant improvement of their general quality of life (p<0,01), mainly regarding the psychological and environmental aspects (p<0,01 and p<0,05); (c) in stage 3, these results were kept. The use of coping strategies had a positive correlation with the general quality of life and a negative correlation with depression. The results indicated that the Aprendendo a Enfrentar intervention showed efficacy in improving the use of adaptive coping strategies as well as reducing the distress level of the patients and improving their quality of life.

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