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Análise da expressão gênica do FOXP3, MIP-3? e Interleucinas 2, 10 e 35 em pacientes com ulceração aftosa recorrente / Analysis of gene expression of FOXP3, MIP-3? and interleukins 2, 10 and 35 in patients with recurrent aphthous ulcers

Érica Fernanda Patricio da Silva 16 November 2015 (has links)
A ulceração aftosa recorrente (UAR) é considerada a doença ulcerativa mais frequente da cavidade bucal. Sua etiopatogenia ainda não está plenamente esclarecida, embora inúmeros fatores locais e sistêmicos já tenham sido a ela associados. Recentemente, a resposta imune anormal do tipo celular tem sido considerada a responsável pela lesão bucal na UAR, favorecendo uma resposta imunológica pró-inflamatória do tipo Th1, em conjunto com alterações em linfócitos T regulatórios. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi realizar análise da expressão gênica da FOXP3, MIP-3? e Interleucinas 2, 10 e 35 em pacientes com ulceração aftosa recorrente, por meio de estudo caso-controle. Os pacientes do grupo caso apresentavam quadros frequentes de UAR com pelo menos um ano de manifestação de surtos ulcerativos e história negativa de condições sistêmicas ou locais interferentes com a expressão das UAR. Estes foram submetidos a biópsia de lesão ulcerativa recente para a análise molecular. Os pacientes do grupo controle apresentavam história negativa de UAR, mucosa clinicamente saudável, e doaram voluntariamente fragmento de mucosa saudável para análise molecular, quando submetidos a procedimentos cirúrgicos como exodontia de terceiros molares ou biópsias ósseas. Todos os pacientes foram incluídos no grupo de pesquisa apenas após anuência com termo de consentimento livre e esclarecido. Submeteram-se a exame clínico, realizaram exames complementares para controle da saúde geral e suporte diagnóstico. Onze pacientes UAR e três controles voluntários compuseram a casuística estudada, sendo submetidos a biópsia de lesões de UAR ou de mucosa de revestimento sadia. As amostras de tecido bucal foram submetidas aos procedimentos laboratoriais de extração do RNA e análise da expressão gênica da FOXP3, MIP-3? e Interleucinas 2, 10 e 35 por meio da técnica de RT-PCR em tempo real. Não houve diferença significativa na expressão dos genes estudados entre as amostras de portadores de UAR e controles sadios. Concluímos que os genes aqui avaliados não parecem desempenhar papel distintivo na fase ulcerativa inicial das UAR, entretanto estudos adicionais são recomendados a fim de se verificar a real participação desses agentes da inflamação na expressão da doença. / Recurrent aphthous ulcers (RAU) is the most common ulcerative disease of the oral cavity. Its pathogenesis is poorly understood yet, although numerous local and systemic factors have been associated with it. Recently, abnormal immune response of cellular type has been considered responsible for the RAU oral lesions, promoting a pro-inflammatory immune response Th1-type, in conjunction with changes in regulatory T cells. Thus, the aim of this study was to analyze the gene expression of FOXP3, MIP-3? and interleukins 2, 10 and 35 in patients with recurrent aphthous ulceration through a case-control study. The case group of patients presented frequent RAU bouts with at least one year of manifestation of ulcerative outbreaks and negative history of local or systemic conditions interfering with the RAU expression. These patients were submitted to a biopsy procedure of a recent ulcerative lesion for molecular analysis. Patients in the control group presented no history of RAU, and agreed with a donation of a healthy mucosa fragment for molecular analysis when undergoing surgical procedures such as extraction of third molars or bone biopsies. All patients were included in the research group only after agreement with an informed consent. All subjects underwent clinical examination and were submitted to additional lab tests to check overall health and support diagnosis. Eleven RAU patients and three control volunteers composed the sample size and undergone biopsy of RAU lesions or healthy mucosal lining. The oral tissue samples were submitted to the laboratory procedures of RNA extraction and analysis of gene expression of FOXP3, MIP-3? and interleukins 2, 10, 35 by real time RT-PCR. There was no significant difference in gene expression between the studied samples of patients with RAU and healthy controls. It was concluded that the genes evaluated do not seem to play distinctive role in the initial ulcerative phase of RAU, however further studies are recommended in order to verify the actual participation of these inflammation agents in RAU expression.
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Efeito dos tratamentos com ácido acetilsalicílico e celecoxibe na expressão de citocinas e no comportamento de linhagens celulares de carcinoma epidermoide de boca / Effect of treatment with aspirin and celecoxib on the expression of cytokines and behavior of cell lines of squamous cell carcinoma

Daniella Moraes Antunes 21 October 2015 (has links)
Quatro décadas de pesquisas mostraram que muitos mecanismos inflamatórios estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento e manutenção do câncer, e ainda, que as citocinas inflamatórias exercem papel primordial nessa relação. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem reduzir o desenvolvimento neoplásico por afetar a produção de citocinas inflamatórias pelas células neoplásicas. No entanto, até o momento não foi bem definido se o tratamento com AINEs é capaz de modular a expressão de citocinas inflamatórias por células do carcinoma epidermoide oral (CEO). O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de citocinas inflamatórias em linhagens celulares de CEO após tratamento com ácido acetilsalicílico (AAS) e celecoxibe (CLX). Foi realizado screening da expressão de 84 citocinas e quimiocinas, através de PCR array, das linhagens SCC4, 9 e 25 tratadas com doses de AAS e CLX próximas às concentrações plasmáticas dos fármacos em humanos. Os resultados mostraram que AAS e CLX modularam a expressão de citocinas e que as linhagens responderam de maneira diferente aos tratamentos. Observou-se aumento de expressão de citocinas pró-inflamatórias como a IL-1?, IL-8 e TNF na SCC9 e 25, assim como diminuição de expressão de ACKR4 e CXCL10 na SCC4 e 9. / Four decades of research have shown that many inflammatory mechanisms are intrinsically linked to the development and maintenance of cancer and that inflammatory cytokines play pivotal role in this association. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) can reduce neoplastic growth on affecting the production of inflammatory cytokines by the neoplastic cells. So far, it is not well established if the treatment with NSAIDs can modulate the expression of inflammatory cytokines by OSCC cells. The objective of this study was to evaluate the expression of inflammatory cytokines by OSCC cell lines after treatment with acetylsalicylic acid (ASA) and celecoxib (CLX). Eighty-four cytokines and chemokines mRNA expression were screened by PCR array on SCC4, 9 and 25 cell lines treated with ASA and CLX at plasma concentrations in humans. The results showed that ASA and CLX modulate the expression of cytokines with all cell lines responding differently to the treatments. Increased expression of proinflammatory cytokines such as IL-1?, IL-8 and TNF in SCC9 and 25, and reduced expression of ACKR4 and CXCL10 in SCC4 and 9, was observed. Thus it follows that the treatments of lines SCC4, SCC9 and SCC25 with ASA and CLX at the next plasma concentrations in humans are able to modulate the gene expression of inflammatory cytokines.
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Quantificação de carga proviral do vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) e marcadores imunológicos em indivíduos portadores e pacientes com TSP/HAM. / Human T lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) DNA proviral load quantification and immunological markets among healthy carries HTLV-1- associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (TSP/HAM) patients.

Patricia Aparecida Montanheiro 11 December 2007 (has links)
Na cidade de São Paulo, cerca de 50 mil pessoas são portadoras do HTLV-1. O HTLV-1 é o agente causador da paraparesia espástica tropical/mielopatia associada com o HTLV-1 (TSP/HAM) e os mecanismos desta patogênese são obscuros. A TSP/HAM é considerada uma doença imuno-mediada e algumas citocinas, podem estar associadas, com a desmielinização da membrana de mielina da coluna espinhal, provavelmente, estimuladas pela presença de antígenos virais. A PCR em tempo real é uma técnica utilizada para a detecção de citocinas e apresenta maior sensibilidade na expressão de mRNA e carga proviral do HTLV-1. Objetivos: Detecção de citocinas pelas técnicas sorológicas e de biologia molecular (PCR em tempo real) que auxiliaram no aconselhamento e avaliação de pacientes infectados pelo HTLV-1, além de uma avaliação da carga proviral dos pacientes com infecção pelo HTLV-1. Casuística: Grupo I: indivíduos soronegativos para HCV, HIV-1 e HTLV-1 (Controle); Grupo II: pacientes HTLV-1 assintomáticos; Grupo III: pacientes com TSP/HAM. Observamos que o INF-<font face=\"symbol\">g apresenta-se alterado na infecção HTLV-1, sendo um dos fatores mais importantes da evolução para TSP/HAM, ambos os ensaios apresentaram o mesmo resultado. A carga proviral pode ser um marcador de progressão para a TSP/HAM. A interação complexa existente entre o HTLV-1 e as células responsáveis pela liberação de citocinas e <font face=\"symbol\">b-quimiocinas pró-inflamatórias, assim como elementos de ativação celular, resultam na ativação imunológica. Isto, lentamente, pode levar ao processo inflamatório crônico que atua diretamente no micro ambiente neuronal e/ou membrana de mielina da coluna espinhal, em alguns portadores de HTLV-1. Com a persistente ativação do sistema imunológico, este processo provocará destruição das células gliais e dos neurônios, dando início ao processo de desmielinização. / In São Paulo, about 50 thousand people are HTLV-1 carriers. HTLV-1 is the agent that causes tropical spastic paraparesis and HTLV-1 associated myelopathy (TSP/HAM) despite the mechanisms of this disease are still unclear. TSP/HAM is considered an immune mediated illness and some cytokines might be involved with axonal damage and demyelination, most pronounced in the midthoracic spinal cord, probably stimulated by the presence of viral antigens. Real Time PCR is a used technique to cytokine detection and shows higher sensitivity on mRNA expression and HTLV-1 proviral load. Objectives: cytokine detection through molecular biology (Real time PCR) and serologic techniques that helped on advising and assessment of HTLV-1 infected patients and also on their proviral load. Casuistic: Group I: seronegative individuals for HCV, HIV-1 and HTLV-1 (control); Group II: asymptomatic HTLV-1 infected patients; Group III: TSP/HAM patients. We\'ve been observed that <font face=\"symbol\">g-interferon presents changing on the HTLV-1 infection, being one of the most important factors to TSP/HAM progression, both essays showed the same results. The proviral load may be an important marker for TSP/HAM development.
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Papel das citocinas e quimiocinas na resposta imunológica murina na infecção por Leptospira interrogans sorovar Copenhageni. / The role of cytokines and chemokines in the murine immune response in infection by Leptospira interrogans serovar Copenhageni.

Josefa Bezerra da Silva 15 May 2012 (has links)
A leptospirose é uma zoonose causada por bactérias do gênero Leptospira. A patogênese da doença em humanos é observada principalmente no pulmão, fígado e rins. Neste trabalho, foi avaliado o papel da resposta imune inata na proteção contra a leptospirose usando camundongos como modelo experimental. Os animais foram infectados com L. interrogans e o desenvolvimento da doença foi acompanhado, observando-se a morte de animais C3H/HeJ, enquanto C3H/HePas apresentou icterícia e BALB/c não apresentou sintomas. O perfil de mRNA foi medido por qPCR nas amostras de rim, fígado e pulmão e as concentrações de proteinas TNF-<font face=\"Symbol\">&#945;, TGF-<font face=\"Symbol\">b, MCP-1, MIP-1<font face=\"Symbol\">&#945;, MIP-2 e IL-8 foram analisadas por ELISA em extratos dos tecidos e no soro. Os resultados demonstraram que L. interrogans estimula a expressão prematura de TNF-<font face=\"Symbol\">&#945;, TGF-<font face=\"Symbol\">b, MCP-1, MIP-1<font face=\"Symbol\">&#945;, MIP-2 e IL-8 na linhagem BALB/c resistente à infecção. A análise histológica indica que estes mediadores podem estar relacionados com o influxo de diferentes células do sistema imune desempenhando importantes funções na proteção contra leptospirose. / Leptospirosis is a worldwide zoonosis caused by Leptospira. The pathogenesis in humans is mainly observed in lungs, livers and kidneys. In this work the role of innate immune response in protection against leptospirosis is being studied using different mice models. The animals were infected intraperitoneally with virulent cells of L. interrogans serovar Copenhageni and the development of the disease was followed, being observed mortality of C3H/HeJ mice, whereas C3H/HePas presented jaundice and BALB/c mice remained asymptomatic. Samples of liver, kidney, lungs and sera were analyzed following the profiles of mRNA and protein of the cytokines TNF-<font face=\"Symbol\">&#945; and TGF-<font face=\"Symbol\">b and chemokine MCP-1, MIP-1<font face=\"Symbol\">&#945;, MIP-2 and CXCL1/IL-8. We showed that Leptospira infection stimulates early expression of cytokine TNF-<font face=\"Symbol\">&#945; and TGF-<font face=\"Symbol\">b and chemokine MCP-1, MIP-1<font face=\"Symbol\">&#945;, MIP-2 and IL-8 in the resistant mice strain BALB/c. Histological analysis indicates that the expression of those molecules can be related to the influx of distinct immune cells, which play a role in the naturally acquired protective immunity.
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Relação entre padrões hemodinâmicos e mediadores de inflamação em cardiopatias congênitas com comunicações sistêmico-pulmonares / Relation between hemodynamic patterns and mediators of inflammation in congenital heart disease with systemic to pulmonary shunts

Zorzanelli, Leína 15 March 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes pediátricos portadores de defeitos septais cardíacos não restritivos podem apresentar, em cerca de 5% a 10% dos casos, remodelamento vascular pulmonar progressivo, com evolução para hipertensão arterial pulmonar (HAP) de grau moderado ou acentuado. A inflamação e a imunidade exercem papel central na patogênese da HAP, porém são ainda pouco exploradas neste grupo específico de pacientes. O presente estudo, prospectivo, longitudinal e de coorte, teve como objetivo avaliar níveis circulantes de mediadores inflamatórios segundo grupos de pacientes hemodinamicamente distintos. Concomitantemente foram analisadas possíveis correlações com dados histopatológicos e com resposta à intervenção medicamentosa. MÉTODOS: Estabelecida a forte suspeita de hipertensão pulmonar por exame à beira leito, foram incluídos no estudo 47 pacientes, com idade de dois a 37 meses (mediana 10 meses), sendo 32 portadores de síndrome de Down. Pacientes classificados como Grupo 1 (n=16) apresentavam sinais clínicos de hiper-resistência pulmonar e foram aqueles submetidos ao cateterismo cardíaco, com níveis comprovadamente elevados de resistência vascular pulmonar (5,2 (4,2-8,9) U x m2, mediana e intervalo interquartílico). Pacientes classificados como Grupo 2 (n=31) apresentavam sinais clínicos de hiperfluxo com congestão pulmonar, não necessitando de cateterismo pré-operatório. A relação entre fluxo pulmonar e sistêmico (Qp/Qs), estimada por ecocardiografia, foi de 1,9 (1,3-2,6) no Grupo 1 e 2,8 (2,3-3,3) no Grupo 2 (p=0,008). Foram analisadas 36 citocinas séricas através de quimioluminescência. RESULTADOS: Observando-se os pacientes como um todo (n=47), os níveis séricos da quimiocina MIF (macrophage migration inhibitory factor) estavam aumentados (7510±2755 pixels x 5697±2051 pixels em controles pediátricos, média±desvio padrão). Entretanto, os níveis de MIF estiveram especificamente aumentados no Grupo 1 quando comparados ao Grupo 2 e controles (respectivamente, 8494±619 pixels, 6618±477 pixels e 6548±726 pixels, média ajustada para idade±erro padrão, p=0,037). Por outro lado, níveis da quimiocina RANTES (regulated on activation, normal T cell expressed and secreted) estavam aumentados especificamente no Grupo 2 quando comparados ao Grupo 1 e controles (respectivamente, 74183±3865 pixels, 60130±6455 pixels e 59332±3970 pixels, média±erro padrão, p=0,039). Este comportamento foi semelhante quando analisados apenas os pacientes com síndrome de Down. Em todos os pacientes, a quimiocina GRO-Alfa (growth-regulated oncogene alpha) esteve aumentada nos primeiros meses de vida, com subsequente declínio exponencial (R2= -0,47, p < 0,001), enquanto a interleucina 17E (também conhecida como IL-25) apresentou relação direta com a idade (R2=0,44, p=0,002). A interleucina 16 apresentou relação inversa com o fluxo sanguíneo pulmonar (rs= -0,34, p=0,018) e níveis mais elevados em pacientes com evidência de doença vascular avançada em biópsia realizada no intra-operatório (p=0,021). Pacientes do Grupo 1 receberam sildenafila no pré-operatório, o que resultou em aumento do fluxo sanguíneo pulmonar (p=0,012) e da saturação periférica de oxigênio (p=0,010), além de redução dos níveis de interleucina 6 (p=0,027) e ICAM-1 (intercellular adhesion molecule 1) (p=0,011). Não foi observado comportamento particular em pacientes com síndrome de Down. CONCLUSÕES: Os dados apresentados indicam uma relação entre níveis séricos de algumas citocinas e gravidade da doença vascular pulmonar, com potenciais implicações fisiopatológicas e clínicas. Além disso, o envolvimento da interleucina 17E e do MIF enfatizam o papel da resposta imune Th2, já descritas na HAP. Os resultados também permitem um questionamento a respeito das generalizações correntes relacionadas à vasculopatia pulmonar na síndrome de Down, anteriormente considerada como fator de risco em todos os casos / INTRODUCTION: Pediatric patients with nonrestrictive cardiac septal defects may present progressive pulmonary vascular remodeling with progression to pulmonary arterial hypertension (PAH), which might range from moderate to severe in about 5% to 10% of the patients. Inflammation and immunity play a central role in the pathogenesis of PAH, but are still poorly explored in this specific group of patients. This current study - prospective, longitudinal and cohort - was aimed at evaluating circulating levels of inflammatory mediators according to hemodynamically distinct groups of patients. At the same time, possible correlations with histopathological data and response to vasodilator intervention were analyzed. METHODS: After the establishment of a strong suspicion of pulmonary hypertension at bedside, 47 patients aged 2 to 37 months (median 10 months) were included in the study, of which 32 had Down syndrome. Patients classified as Group 1 (n = 16) had clinical signs of elevated pulmonary vascular resistance and were subjected to cardiac catheterization, with proven levels of increased pulmonary vascular resistance (5.2 (4.2-8.9) U x m2, median and interquartile range). Patients classified as Group 2 (n = 31) presented clinical signs of increased blood flow with pulmonary congestion, requiring no preoperative catheterization. The pulmonary to systemic blood flow ratio (Qp/Qs), estimated by echocardiography, was 1.9 (1.3-2.6) in Group 1 and 2.8 (2.3-3.3) in Group 2 (p = 0.008). Thirty-six cytokines and related proteins were analyzed in serum by chemiluminescence. RESULTS: Observing patients as a whole (n = 47), serum levels of the chemokine MIF (macrophage migration inhibitory factor) were increased (7510 ± 2755 pixels x 5697 ± 2051 pixels in pediatric controls, mean ± standard deviation). However, MIF levels were specifically increased in Group 1 when compared to Group 2 and controls (respectively, 8494 ± 619 pixels, 6618 ± 477 pixels and 6548 ± 726 pixels, mean age adjusted ± standard error, p = 0.037). On the other hand, RANTES (regulated on activation, normal T cell expressed and secreted) levels were specifically increased in Group 2 when compared to Group 1 and controls (respectively 74183 ± 3865 pixels, 60130 ± 6455 pixels and 59332 ± 3970 pixels, mean ± standard error, p = 0.039). This behavior was similar when only patients with Down syndrome were analyzed. In all patients, GRO-Alpha (growth-regulated oncogene alpha) was increased in the first months of life, with subsequent exponential decline (R2 = -0.47, p < 0.001), while interleukin 17E (also known as IL-25) presented a direct relationship with age (R2 = 0.44, p=0.002). Interleukin 16 was negatively related to pulmonary blood flow (rs = -0.34, p = 0.018) and was higher in patients with evidence of advanced vascular disease by intraoperative lung biopsy (p = 0.021). Patients in Group 1 received sildenafil in the preoperative period, which resulted in increased pulmonary blood flow (p = 0.012) and peripheral oxygen saturation (p = 0.010), as well as decreased levels of interleukin 6 (p = 0.027) and ICAM-1 (intercellular adhesion molecule 1) (p = 0.011). There was no particular behavior of subjects with Down syndrome at all. CONCLUSION: The presented data indicate a relationship between serum levels of some cytokines and the severity of pulmonary vascular disease, with potential pathophysiological and clinical implications. In addition, the involvement of interleukin 17E and MIF emphasizes the role of Th2 immune response, already described in PAH. The results also raise doubts if Down syndrome should be considered as a risk factor in a generalized way
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Avaliação da imunidade antiviral no lavado nasal de pacientes com imunodeficiência comum variável em vigência de rinossinusites virais / Evaluation of antiviral immunity in nasal wash of patients with common variable immunodeficiency along with viral rhinosinusitis

Bezerra, Thiago de Almeida 05 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Imunodeficiências primárias são um grupo heterogêneo de distúrbios de origem genética que afetam a imunidade e se caracterizam por infecções de repetição. Aproximadamente metade dos casos estão ligados a deficiências humorais e dentre estas podemos destacar a Imunodeficiência Comum Variável (ICV). Uma vez que os pacientes com ICV possuem redução dos níveis de anticorpos, esses pacientes apresentam infecções recidivantes do trato respiratório e aproximadamente 90% tiveram no mínimo um episódio de rinossinusite (RNS). A RNS se instala devido ao desequilíbrio entre o meio ambiente e fatores do hospedeiro e a infecção viral é pelo menos 20 vezes mais frequente do que a infecção bacteriana em indivíduos normais. OBJETIVOS: (1) Identificar os agentes virais da RNS nos pacientes com ICV e em indivíduos controles em um contexto prospectivo; (2) Definir quais citocinas e quimiocinas estão presentes e avaliar a expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral no lavado nasal de pacientes com ICV e nos indivíduos controles. CASUÍSTICA, MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes com ICV e indivíduos controles foram avaliados quando apresentavam sinais e sintomas de uma RNS viral e foi realizado a coleta de lavado nasal para a identificação de vírus respiratórios, além da quantificação da secreção de citocinas e quimiocinas e da avaliação da expressão gênica de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral. A avaliação foi repetida quando todos os indivíduos previamente estudados se encontravam assintomáticos. RESULTADOS: De abril de 2012 a novembro de 2014, foram colhidas 65 amostras de lavado nasal, 43 amostras de 34 indivíduos controles e 22 amostras de 14 pacientes com ICV. Quatro amostras foram positivas para vírus pela técnica da imunofluorescência direta e dezoito amostras foram positivas pelo PCR. Pacientes com ICV tiveram mais infecções, duração maior dos sintomas e maior necessidade de uso de antibióticos que o grupo controle. A avaliação da produção de citocinas e quimiocinas no lavado nasal mostrou aumento da secreção de CXCL10, CCL2, CCL5, CXCL8 IL-6, IL-10, IL-1beta e TNF em ambos os grupos quando esses apresentavam quadro agudo de RNS viral. Foi realizada a expressão de genes pela técnica do PCR Real Time. Os pacientes com ICV apresentaram um aumento de expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa anitiviral substancialmente maior frente a um quadro de RNS viral do que os indivíduos controles em situações semelhantes. Quando comparamos os pacientes ICV e os controles ambos sem infecção aguda, observamos que os genes apresentam em sua maioria uma redução de expressão nos pacientes com ICV. DISCUSSÃO: Os vírus detectados respeitaram a sazonalidade em que normalmente são detectados e pacientes com ICV proporcionalmente tiveram mais infecções e uma evolução pior que o grupo controle. Aparentemente não houve diferenças significativas entre os grupos estudados quanto à liberação de citocinas e quimiocinas. Com relação ao estudo da expressão gênica, a maior amplitude de variação observada nos pacientes com ICV pode significar um desajuste de resposta imune levando a um quadro de maior inflamação local com consequente maior dano tecidual e justificando assim a incidência aumentada de complicações, duração aumentada dos sintomas e replicação viral aumentada nesse grupo de pacientes / INTRODUCTION: Primary immunodeficiencies (PIDs) are a heterogeneous group of genetic disorders that affect immunity and are characterized by relapsing, usually severe infections. Approximately half of the cases are linked to humoral deficiencies, being common variable immunodeficiency (CVID) the most frequent. CVID patients have reduced levels of antibodies; therefore, these patients have recurrent infections in the respiratory tract and approximately 90% had at least one episode of rhinosinusitis (RS). RS installs itself due to the imbalance between the environment and host factors and viral infection is at least 20 times as common as the bacterial infection in normal individuals. OBJECTIVES: (1) Identify the viral agents of rhinosinusitis in patients with CVID and in control individuals on a prospective context; (2) define which cytokines and chemokines are present in the nasal wash and evaluate the expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity in nasal wash of CVID patients and in control individuals. CASES, MATERIALS, AND METHODS: patients with CVID and control individuals were examined at Outpatient Facility of Dermatological Manifestations of Primary Immunodeficiencies and when they presented signs and symptoms of a viral RS. Nasal wash was collected in order to identify respiratory viruses; secretion of cytokines and chemokines were quantified and gene expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity were evaluated. This evaluation was repeated when all individuals previously studied were asymptomatic. RESULTS: From April 2012 to November 2014, 65 samples of nasal wash, 43 samples of 34 control individuals and 22 samples of 14 patients with CVID were collected. Four samples were positive for virus by direct immunofluorescence technique and eighteen samples by PCR. The detected viruses behaved according to the season in which they are normally detected and patients with CVID proportionally had more and longer infections and required more antibiotics than the control group. The evaluation of the production of cytokines and chemokines showed an increased secretion of CXCL10, CXCL8 CCL2, CCL5, IL-6, IL-10, IL-1beta and TNF in both groups when they presented acute viral RS. Gene expression was performed by using Real Time PCR. CVID patients showed increased expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity when compared to control individuals presenting acute viral RS. Conversely, when we compared CVID patients and control individuals both without acute infection, we observed a reduction in gene expression in CVID patients. DISCUSSION: The viral rhinosinusitis respected seasonality and CVID patients had proportionally more infections and a worse evolution than the control group. Apparently, there were no significant differences between the groups regarding the release of cytokines and chemokines. The greater magnitude of gene expression variation observed in CVID patients suggests an imbalance of immune response leading to a state of greater local inflammation with consequent greater tissue damage, therefore justifying an increased incidence of complications, increased duration of symptoms and increased viral replication in this group of patients
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Clonagem, identificação e análise de genes de peptídeos tóxicos da cascavel sul americana, Crotalus durissus terrificus. Implicações evolutivas e funcionais / Cloning, identification and analysis of genes toxic peptides of the South American rattlesnake, Crotalus durissus terrificus. Evolutionary and functional implications

Baptista, Gandhi Rádis 19 February 2002 (has links)
O veneno de animais contém um arsenal de toxinas que desencadeia respostas fisiológicas e bioquímicas específicas. A crotamina, um peptídio catiônico (4,4 kDa, pI 9,5), é um dos componentes mais abundantes do veneno de cascavel Sul Arrericana (Crotalus durissus terrificus). No Brasil, há populações de C. d. terrificus que expressam ou não a crotamina no veneno. Em um único espécime de C. d. terrificus crotamina-positivo, foram isolados cDNAs precursores de duas isoformas de crotamina, dentre as quais a crotamina lle-19, presente somente no veneno de C.d. ruruima. Análise por Northern blot de RNA total e mensageiro de glândulas de C.d. terrificus crotamina-positivo e -negativo, indica que a expressão é defectiva em espécimes de cascavel crotamina-negativo. O gene da crotamina (Crt-pl) foi isolado e possui três exons interrompidos por dois introns de diferentes fases e tamanhos. O exon I codifica a totalidade do peptídio sinal; o exon II codifica os três resíduos carboxi-terminais do peptídio sinal, bem como a maior parte da toxina madura; o terceiro exon codifica os resíduos terminais da toxina. Tentativa de identificar o pseudogene da crotamina, que indicaria a ausência de transcritos na glânlula de veneno, permitiu isolar um gene parálogo ao da crotamina, isto é o gene crotasin (Cts-p2). Esse gene apresenta a mesma organização estrutural do gene da crotamina, contudo, o intron I é cerca de 800 pares de base mais longo e o exon II é hipermutado. Esse gene é expresso em diferentes tecidos de cascavel, majoritariamente no pâncreas, mas insignificantemente nas glândulas de veneno. Surpreendentemente, esse gene é também detectado no genoma de C. d. terrificus crotamina-positivo, sugerindo que o gene de crotamina é o produto de uma duplicação gênica, bem como da evolução acelerada que operou restritivamente ao exon II. Buscando as funções do produto desse gene nos tecidos de cascavel, por alinhamento de domínios protéicos e outras famílias de peptídios de vertebrados, duas categorias foram encontradas: peptídios catiônicos antibióticos (&#946;-defensinas) e domínios ricos em cisteína de receptores de fator de crescimento. Testes antibióticos indicam que o crotasin, a crotamina e oligopeptídios derivados sintéticos possuem certa atividade microbicida seletiva. Por outro lado, ensaios com células-tronco embrionárias de camundongo e crotamina de veneno mostram que a crotamina é citotóxica em concentrações milimolares, mas induz a diferenciação dos corpos embrionários, em concentrações micromolares. Esses achados demonstram a multi-funcionalidade de peptídios catiônicos, com três pontes de cisteína precisamente arranjadas, é decorrente da versatilidade dos domínios protéicos anfipáticos, que permitem interação com a membrana plasmática, modulando canais iônicos e receptores celulares. / Abstract not available.
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Estudo da osteoartrose em joelhos de cães secundária à ruptura do ligamento cruzado cranial / Study of the osteoarthitis in knees of dogs secondary to cranial cruciate ligament rupture in dogs

Silva, Anderson Coutinho da 18 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO e OBJETIVO: A osteoartrite (OA) embora frequente tem patogênese incerta em humanos. Descrevemos modelo experimental original de OA em cães, analisando em dois tempos diferentes as consequências da Ruptura Espontânea do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr). MÉTODOS: Vinte animais machos com menos de 5 anos ( 20 a 45 Kg) com RLCCr submetidos à artrotomia para estabilização articular tiveram fragmentos articulares removidos para análise. O grupo RLCCr < 20 (10 animais) foi operado antes dos vinte dias e o grupo > 20 (10 animais) após 20 dias do início da lesão. Sete animais com OA pré-existente (OA) que morreram por quaisquer motivos e 7 animais normais (NC) provenientes do C.C.Z., serviram de grupos controles. Os animais foram avaliados clinica e radiologicamente. Foi colhido líquido sinovial dos animais operados e de outros 20 cães controles submetidos às cirurgias por diferentes causas. Para estudo morfológico, os fragmentos de cartilagens foram corados com H&E e Picrossirius. A gravidade do escore histológico da OA foi quantificada através da coloração com Safranina O. Analisou-se citocinas próinflamatórias (IL-6, TNF-alfa) e a quimiocina CCL2/MCP-1 nos líquidos sinoviais. RESULTADOS: Todos os cães tinham o teste de movimento da gaveta e exame de compressão da mesa tibial positivos. Achados radiográficos correlacionaram-se com maior tempo de RLCCr. Cartilagem articular de animais normais (NC) exibiram superfície preservada, disposição ordenada dos condrócitos e integridade da rede de colágeno. Exames histológicos em animais do grupo RLCCr < 20 mostraram irregularidades na superfície articular, diminuição no número de condrócitos e remodelamento de fibras de colágeno. No grupo > 20, observou-se osteófitos e irregularidades evidentes nas superfícies articulares. A gravidade do escore de acometimento histológico traduziu-se por intensa diminuição celular na superfície articular, com presença de clusters de condrócitos na região intermediária da cartilagem e total desorganização da rede de fibras de colágeno. A quimiocina CCL2/MCP-1 esteve aumentada no grupo com menos de 20 dias de lesão, enquanto a IL-6 foi mais expressiva nos animais operados tardiamente. CONCLUSÃO: O modelo experimental espontâneo de OA canino, estudado em dois tempos, é um instrumento original e útil para estudo da patogênese da osteoartrite, além de ter o mérito de preservar a integridade física dos animais de laboratório / INTRODUCTION and OBJECTIVE: Osteoarthritis (OA) is a frequent and severe rheumatic disease of unknown pathogenesis. We described an original experimental model of OA, analyzing the consequences of spontaneous cranial cruciate ligament rupture (RLCCr), occurred at two different times. METHOD: Twenty male animals, younger than 5 years old (20 to 45kg) with RLCCr were submitted to arthrotomy for articular stability and had cartilage fragments removed for analysis. The Group RLCCR < 20 (10 animals) was operated before 20 days and Group RLCCR > 20 (10 animals) after 20 days of beginning of lesion. Seven animals with pre-existent OA which died without any reason, and 7 normal animals (NC) from Service of Zoonosis Control were the control groups. The animals were submitted to clinical and radiological evaluations. Synovial fluid were collected from operated dogs and from another 20 control animals, submitted for surgical procedures for any reason. For the morphological study, the cartilage fragments were stained with H&E and Picrossirus. The score for OA severity was quantified using Safranin-O staining. Inflammatory cytokines (IL-6 and TNF alfa) and chemiokine CCL2/MCP-1 were measured in sinovial fluid. RESULTS: At physical examination, all the dogs had positive drawer and the tibial plateau compression tests. Knee Radiographic data showed that narrowing of joint space, osteophytes and erosions were more prominent in Group RLCCr> 20 animals. Articular cartilage of normal animals (NC) revealed preserved cartilage surface, organized disposition of chondrocytes and integrity of collagen net. Histological exams done in animals from Group RLLCr > 20 showed irregularities on articular surface, reduction of the number of chondrocytes and collagen fibers remodeling. Animals from Group RLCCR > 20 exhibited deep fibrillations, presence of chondrocytes clusters at intermediate area of cartilage, osteophytes and and total disorganization of the collagen fibers net. Chemiokine CCL2/MCP-1 was found overexpressed in dogs operated less than 20 days, while IL-6 was increased in late surgical group. CONCLUSION: The spontaneous model of canine RLCCr, studied at two distinct times, is an original and useful tool to understand pathogenesis of OA. Furthermore, the procedure preserves the animal integrity, becoming an Ethical laboratorial procedure
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Avaliação da imunidade antiviral no lavado nasal de pacientes com imunodeficiência comum variável em vigência de rinossinusites virais / Evaluation of antiviral immunity in nasal wash of patients with common variable immunodeficiency along with viral rhinosinusitis

Thiago de Almeida Bezerra 05 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Imunodeficiências primárias são um grupo heterogêneo de distúrbios de origem genética que afetam a imunidade e se caracterizam por infecções de repetição. Aproximadamente metade dos casos estão ligados a deficiências humorais e dentre estas podemos destacar a Imunodeficiência Comum Variável (ICV). Uma vez que os pacientes com ICV possuem redução dos níveis de anticorpos, esses pacientes apresentam infecções recidivantes do trato respiratório e aproximadamente 90% tiveram no mínimo um episódio de rinossinusite (RNS). A RNS se instala devido ao desequilíbrio entre o meio ambiente e fatores do hospedeiro e a infecção viral é pelo menos 20 vezes mais frequente do que a infecção bacteriana em indivíduos normais. OBJETIVOS: (1) Identificar os agentes virais da RNS nos pacientes com ICV e em indivíduos controles em um contexto prospectivo; (2) Definir quais citocinas e quimiocinas estão presentes e avaliar a expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral no lavado nasal de pacientes com ICV e nos indivíduos controles. CASUÍSTICA, MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes com ICV e indivíduos controles foram avaliados quando apresentavam sinais e sintomas de uma RNS viral e foi realizado a coleta de lavado nasal para a identificação de vírus respiratórios, além da quantificação da secreção de citocinas e quimiocinas e da avaliação da expressão gênica de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral. A avaliação foi repetida quando todos os indivíduos previamente estudados se encontravam assintomáticos. RESULTADOS: De abril de 2012 a novembro de 2014, foram colhidas 65 amostras de lavado nasal, 43 amostras de 34 indivíduos controles e 22 amostras de 14 pacientes com ICV. Quatro amostras foram positivas para vírus pela técnica da imunofluorescência direta e dezoito amostras foram positivas pelo PCR. Pacientes com ICV tiveram mais infecções, duração maior dos sintomas e maior necessidade de uso de antibióticos que o grupo controle. A avaliação da produção de citocinas e quimiocinas no lavado nasal mostrou aumento da secreção de CXCL10, CCL2, CCL5, CXCL8 IL-6, IL-10, IL-1beta e TNF em ambos os grupos quando esses apresentavam quadro agudo de RNS viral. Foi realizada a expressão de genes pela técnica do PCR Real Time. Os pacientes com ICV apresentaram um aumento de expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa anitiviral substancialmente maior frente a um quadro de RNS viral do que os indivíduos controles em situações semelhantes. Quando comparamos os pacientes ICV e os controles ambos sem infecção aguda, observamos que os genes apresentam em sua maioria uma redução de expressão nos pacientes com ICV. DISCUSSÃO: Os vírus detectados respeitaram a sazonalidade em que normalmente são detectados e pacientes com ICV proporcionalmente tiveram mais infecções e uma evolução pior que o grupo controle. Aparentemente não houve diferenças significativas entre os grupos estudados quanto à liberação de citocinas e quimiocinas. Com relação ao estudo da expressão gênica, a maior amplitude de variação observada nos pacientes com ICV pode significar um desajuste de resposta imune levando a um quadro de maior inflamação local com consequente maior dano tecidual e justificando assim a incidência aumentada de complicações, duração aumentada dos sintomas e replicação viral aumentada nesse grupo de pacientes / INTRODUCTION: Primary immunodeficiencies (PIDs) are a heterogeneous group of genetic disorders that affect immunity and are characterized by relapsing, usually severe infections. Approximately half of the cases are linked to humoral deficiencies, being common variable immunodeficiency (CVID) the most frequent. CVID patients have reduced levels of antibodies; therefore, these patients have recurrent infections in the respiratory tract and approximately 90% had at least one episode of rhinosinusitis (RS). RS installs itself due to the imbalance between the environment and host factors and viral infection is at least 20 times as common as the bacterial infection in normal individuals. OBJECTIVES: (1) Identify the viral agents of rhinosinusitis in patients with CVID and in control individuals on a prospective context; (2) define which cytokines and chemokines are present in the nasal wash and evaluate the expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity in nasal wash of CVID patients and in control individuals. CASES, MATERIALS, AND METHODS: patients with CVID and control individuals were examined at Outpatient Facility of Dermatological Manifestations of Primary Immunodeficiencies and when they presented signs and symptoms of a viral RS. Nasal wash was collected in order to identify respiratory viruses; secretion of cytokines and chemokines were quantified and gene expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity were evaluated. This evaluation was repeated when all individuals previously studied were asymptomatic. RESULTS: From April 2012 to November 2014, 65 samples of nasal wash, 43 samples of 34 control individuals and 22 samples of 14 patients with CVID were collected. Four samples were positive for virus by direct immunofluorescence technique and eighteen samples by PCR. The detected viruses behaved according to the season in which they are normally detected and patients with CVID proportionally had more and longer infections and required more antibiotics than the control group. The evaluation of the production of cytokines and chemokines showed an increased secretion of CXCL10, CXCL8 CCL2, CCL5, IL-6, IL-10, IL-1beta and TNF in both groups when they presented acute viral RS. Gene expression was performed by using Real Time PCR. CVID patients showed increased expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity when compared to control individuals presenting acute viral RS. Conversely, when we compared CVID patients and control individuals both without acute infection, we observed a reduction in gene expression in CVID patients. DISCUSSION: The viral rhinosinusitis respected seasonality and CVID patients had proportionally more infections and a worse evolution than the control group. Apparently, there were no significant differences between the groups regarding the release of cytokines and chemokines. The greater magnitude of gene expression variation observed in CVID patients suggests an imbalance of immune response leading to a state of greater local inflammation with consequent greater tissue damage, therefore justifying an increased incidence of complications, increased duration of symptoms and increased viral replication in this group of patients
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Estudo da osteoartrose em joelhos de cães secundária à ruptura do ligamento cruzado cranial / Study of the osteoarthitis in knees of dogs secondary to cranial cruciate ligament rupture in dogs

Anderson Coutinho da Silva 18 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO e OBJETIVO: A osteoartrite (OA) embora frequente tem patogênese incerta em humanos. Descrevemos modelo experimental original de OA em cães, analisando em dois tempos diferentes as consequências da Ruptura Espontânea do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr). MÉTODOS: Vinte animais machos com menos de 5 anos ( 20 a 45 Kg) com RLCCr submetidos à artrotomia para estabilização articular tiveram fragmentos articulares removidos para análise. O grupo RLCCr < 20 (10 animais) foi operado antes dos vinte dias e o grupo > 20 (10 animais) após 20 dias do início da lesão. Sete animais com OA pré-existente (OA) que morreram por quaisquer motivos e 7 animais normais (NC) provenientes do C.C.Z., serviram de grupos controles. Os animais foram avaliados clinica e radiologicamente. Foi colhido líquido sinovial dos animais operados e de outros 20 cães controles submetidos às cirurgias por diferentes causas. Para estudo morfológico, os fragmentos de cartilagens foram corados com H&E e Picrossirius. A gravidade do escore histológico da OA foi quantificada através da coloração com Safranina O. Analisou-se citocinas próinflamatórias (IL-6, TNF-alfa) e a quimiocina CCL2/MCP-1 nos líquidos sinoviais. RESULTADOS: Todos os cães tinham o teste de movimento da gaveta e exame de compressão da mesa tibial positivos. Achados radiográficos correlacionaram-se com maior tempo de RLCCr. Cartilagem articular de animais normais (NC) exibiram superfície preservada, disposição ordenada dos condrócitos e integridade da rede de colágeno. Exames histológicos em animais do grupo RLCCr < 20 mostraram irregularidades na superfície articular, diminuição no número de condrócitos e remodelamento de fibras de colágeno. No grupo > 20, observou-se osteófitos e irregularidades evidentes nas superfícies articulares. A gravidade do escore de acometimento histológico traduziu-se por intensa diminuição celular na superfície articular, com presença de clusters de condrócitos na região intermediária da cartilagem e total desorganização da rede de fibras de colágeno. A quimiocina CCL2/MCP-1 esteve aumentada no grupo com menos de 20 dias de lesão, enquanto a IL-6 foi mais expressiva nos animais operados tardiamente. CONCLUSÃO: O modelo experimental espontâneo de OA canino, estudado em dois tempos, é um instrumento original e útil para estudo da patogênese da osteoartrite, além de ter o mérito de preservar a integridade física dos animais de laboratório / INTRODUCTION and OBJECTIVE: Osteoarthritis (OA) is a frequent and severe rheumatic disease of unknown pathogenesis. We described an original experimental model of OA, analyzing the consequences of spontaneous cranial cruciate ligament rupture (RLCCr), occurred at two different times. METHOD: Twenty male animals, younger than 5 years old (20 to 45kg) with RLCCr were submitted to arthrotomy for articular stability and had cartilage fragments removed for analysis. The Group RLCCR < 20 (10 animals) was operated before 20 days and Group RLCCR > 20 (10 animals) after 20 days of beginning of lesion. Seven animals with pre-existent OA which died without any reason, and 7 normal animals (NC) from Service of Zoonosis Control were the control groups. The animals were submitted to clinical and radiological evaluations. Synovial fluid were collected from operated dogs and from another 20 control animals, submitted for surgical procedures for any reason. For the morphological study, the cartilage fragments were stained with H&E and Picrossirus. The score for OA severity was quantified using Safranin-O staining. Inflammatory cytokines (IL-6 and TNF alfa) and chemiokine CCL2/MCP-1 were measured in sinovial fluid. RESULTS: At physical examination, all the dogs had positive drawer and the tibial plateau compression tests. Knee Radiographic data showed that narrowing of joint space, osteophytes and erosions were more prominent in Group RLCCr> 20 animals. Articular cartilage of normal animals (NC) revealed preserved cartilage surface, organized disposition of chondrocytes and integrity of collagen net. Histological exams done in animals from Group RLLCr > 20 showed irregularities on articular surface, reduction of the number of chondrocytes and collagen fibers remodeling. Animals from Group RLCCR > 20 exhibited deep fibrillations, presence of chondrocytes clusters at intermediate area of cartilage, osteophytes and and total disorganization of the collagen fibers net. Chemiokine CCL2/MCP-1 was found overexpressed in dogs operated less than 20 days, while IL-6 was increased in late surgical group. CONCLUSION: The spontaneous model of canine RLCCr, studied at two distinct times, is an original and useful tool to understand pathogenesis of OA. Furthermore, the procedure preserves the animal integrity, becoming an Ethical laboratorial procedure

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