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Identificação de microRNAs associados com recidiva em carcinoma papilífero da tireoide / Recurrence associated MicroRNAs in papillary thyroid cancer

Afonseca, Adriana Sondermann de 16 June 2015 (has links)
O carcinoma da glândula tireoide é o câncer endócrino mais prevalente, com crescente incidência anual. Dentre as neoplasias tireóideas, o carcinoma papilífero é o mais frequente, representando 80 a 90% destes tumores. A despeito do excelente prognóstico de seus portadores e da baixa taxa de mortalidade, cerca de 5% a 20% dos indivíduos submetidos à tireoidectomia total desenvolverão recidiva regional e todavia não há consenso sobre os fatores preditivos de recidiva tumoral. MicroRNAs são pequenos RNAs endógenos, que não codificam proteínas, e que medeiam a regulação póstranscricional da expressão gênica ligando-se seletivamente aos RNAs mensageiros por pareamento de bases. A expressão dos microRNAs de uma forma controlada exerce papel importante em múltiplos processos fisiológicos. Em contrapartida, em câncer, níveis de microRNAs podem estar diminuídos ou aumentados e existem evidências de que microRNAs estão envolvidos no processo de metástase e recidiva. No presente estudo, investigamos se os níveis de miR-9, miR-10b, miR-21 e miR-146b são preditores de recidiva em carcinoma papilífero de tireoide. Utilizando amostras de carcinoma papilífero de tireoide fixadas em formalina e emblocadas em parafina, avaliamos a expressão de miR-9, miR-10b, miR-21 e miR-146b em amostras de tumor primário de 66 pacientes através da PCR em tempo real. Os pacientes foram reunidos em dois grupos: pacientes que apresentaram recidiva tumoral (n=19) e pacientes que não apresentaram recidiva tumoral (n=47). Todos os pacientes foram submetidos à tireoidectomia total e seguidos por um tempo mínimo de 120 meses para serem considerados livres de recidiva. Comparamos os grupos de pacientes com e sem recidiva tumoral em relação às variáveis idade, sexo, tamanho do tumor, riscos ATA e MSKCC-NY, estadiamento TNM, variante histológica do tumor, presença de multicentricidade, invasão vascular e perineural, extensão extra-tireóidea e metástases linfonodais cervicais. Análises univariadas e multivariadas foram realizadas utilizando-se os modelos de riscos proporcionais de Cox. Conforme análise univariada, tamanho do tumor primário (p=0,001) e extensão extra-tireóidea (p=0,027) estão associados à recidiva tumoral. Da mesma forma, pacientes em estadios mais avançados (III e IV) segundo TNM (p=0,001) ou classificados em grupos de risco mais elevados segundo ATA (p=0,025) também apresentam maior risco de evoluírem com recidiva da doença. Observamos níveis de expressão de mir- 9 e miR-21 significativamente inferiores nos indivíduos que apresentaram recidiva quando comparados aos que não apresentaram recidiva neoplásica (p<0,001 e p=0,001, respectivamente). Os resultados deste estudo demonstraram que expressão diminuída de miR-9 ou de miR-21 é fator prognóstico significativo para recidiva em indivíduos portadores de carcinoma papilífero de tireoide quando avaliados em amostras do tumor primário (RR = 1,48; 95% IC: 1,24-1,77 e RR = 1,52; 95% IC: 1,18-1,94; respectivamente), enquanto miR-10b e miR-146 não se mostraram diferentemente expressos entre os dois grupos. A análises multivariada envolvendo os níveis de expressão de miR-9 e mR-21 e parâmetros clínicos indica que os níveis de expressão destes microRNAs são fatores prognósticos independentes para pacientes com carcinoma papilífero de tireoide. Concluindo, nossos resultados sugerem que o nível de expressão de miR-9 e miR-21 poderia ser utilizado na prática clínica como biomarcador para avaliar o potencial para recidiva em carcinoma papilífero de tireoide / Thyroid cancer is the most prevalent endocrine neoplasm, and its annual incidence continues to rise. Papillary thyroid cancer is the most common histological type, accounting for 80-90% of all thyroid cancers. Despite its excellent prognosis and low mortality rates, regional recurrence is observed in 5-20% of patients and there is still no consensus concerning tumor recurrence predictive factors. MicroRNAs are endogenous small noncoding RNAs that mediate, post-transcriptionally, gene expression regulation. MicroRNAs selectively bind to mRNAs, playing important roles in multiple physiological processes. On the other hand, microRNAs levels may be down regulated or over expressed in cancer, and have been implicated in recurrence and metastasis-related processes. In the present study, we investigated whether miR-9, miR-10b, miR-21 and miR-146b expression levels could be predictive factors of papillary thyroid cancer recurrence. Using macrodissection followed by quantitative real-time PCR, we measured miR-9, miR-10b, miR-21 and miR- 146b expression levels in formalin-fixed, paraffin-embedded primary tumor samples from 66 patients with papillary thyroid cancer. Patients were categorized into two groups: the recurrent group (n=19) and the non-recurrent group (n=47). All patients underwent total thyroidectomy and were followed for at least 120 months after surgery to be considered recurrence-free. Both groups were compared for clinical and pathological characteristics, including age, gender, tumor size, ATA and MSKCC-NY risk, TNM stage, multicentricity, vascular and perineural invasion, presence of cervical lymph node metastasis and histological type. Univariate and multivariate analysis were performed using the Cox proportional hazard analysis. Tumor size (p=0,001), extrathyroidal extension (p=0,027), higher risk ATA groups (p=0,025) and advanced TNM stages (p=0,001) were associated with recurrence. Expression levels of miR-9 and miR-21 were significantly lower in the recurrent group than in the nonrecurrent group (p<0,001 and p=0,001, respectively). MiR-9 and miR-21 expression levels were considered significant prognostic factors for recurrence in patients with papillary thyroid cancer (RR = 1,48; 95% CI: 1,24-1,77 and RR = 1,52; 95% CI: 1,18-1,94; respectively), but miR-10b and miR-146b were not. Multivariate analysis involving the expression levels of miR-9 and miR-21 and clinical parameters indicates that the expression levels are independent prognostic factor for papillary thyroid cancer patients. In conclusion, our results support the potential clinical value of miR-9 and miR-21 expression levels assessed in primary tumor samples as prognostic biomarkers for recurrence in papillary thyroid cancer
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Long-term stability of Class II division 1 treatment with the MARA combined with fixed appliances / Avaliação da estabilidade em longo prazo da correção da Classe II divisão 1 com aparelho MARA associado ao aparelho ortodôntico fixo

Fonçatti, Camilla Fiedler 19 March 2018 (has links)
Introduction: Successful treatment of class II Division 1 malocclusion is also implied to the long-term stability of treatment changes and many are the factors that can influence that. Objective: This research aimed to evaluate the long-term stability of the cephalometric changes obtained during Class II malocclusion correction with the MARA (Mandibular Anterior Repositioning Appliance) associated with fixed appliances. Methods: The treatment group comprised 12 patients who were evaluated at three stages: pretreatment (T1), posttreatment (T2) and long-term posttreatment (T3). The mean initial age of the patients was 12.35 years and the mean final age was 15.65 years. The mean age at the long-term posttreatment stage was 22.53 years and the mean long-term posttreatment period was 6.88 years. The control group comprised 12 subjects with normal occlusion and no orthodontic treatment with ages comparable to the treatment group at the posttreatment and long-term posttreatment stages. Intra-treatment group comparison between the three stages was performed with repeated measures analysis of variance (ANOVA), followed by Tukey tests. Intergroup comparison of posttreatment changes and normal growth changes of the treatment group were performed with t tests. Results: reduction of the maxillary protrusion and improvement of the maxillomandibular relationships remained stable during the long-term posttreatment period. Maxillary incisors inclination and overjet presented a tendency to relapse in relation to the control group Conclusions: Despite the different amount of growth potential, the reduction of the maxillary protrusion and maxillomandibular relationship improvement remained stable with no difference from normal occlusion behavior. Palatal inclination of the maxillary incisors and the overjet improvement showed a slight tendency towards relapse when compared to normal occlusion. Therefore, an increase of active retention time could be recommended to prevent that. / Introdução: o tratamento bem-sucedido da má oclusão de classe II Divisão 1 está implícito na estabilidade em longo prazo das correções e muitos são os fatores que podem influenciar esta estabilidade. Objetivos: observando que a terapia com o aparelho MARA (Mandibular Anterior Repositioning Appliance) associado ao aparelho ortodôntico fixo mostrou-se eficaz na correção da Classe II, este trabalho estabeleceu como objetivo avaliar cefalometricamente a estabilidade em longo prazo das correções obtidas durante este tratamento. Materiais e métodos: foram analisadas as alterações durante e após o tratamento através das telerradiografias em norma lateral de 12 pacientes (09 meninos e 03 meninas) nas fases: inicial (T1), final (T2) e pós-tratamento (T3), com idade média inicial de 12,35 anos e 15,65 anos ao final do tratamento. A idade media no estágio de pós tratamento em longo prazo foi de 22,53 e o tempo de acompanhamento pós tratamento foi em media 6,88 anos. As alterações foram comparadas a um Grupo Controle com oclusão normal, não tratados ortodonticamente, com idades compatíveis ao grupo experimental nos estágios final e pós tratamento em longo prazo. Os dados obtidos foram analisados através da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e o teste de comparações múltiplas de Tukey. As alterações ocorridas no período de póstratamento foram comparadas com as alterações do Grupo Controle durante o período correspondente utilizando o teste t independente. Resultados: Observou-se uma redução da protrusão maxilar, assim como, uma melhora das relações maxilomandibulares, as quais, permaneceram estáveis durante o período de póstratamento. A inclinação dos incisivos superiores e o overjet apresentaram tendência à recidiva em relação ao grupo controle. Conclusões: A redução da protrusão maxilar e melhora da relação maxilomandibular mantiveram-se estáveis, sem diferença estatisticamente significante do comportamento na oclusão normal. A retroinclinação dos incisivos superiores e a melhora do overjet mostraram uma ligeira tendência à recidiva quando comparada ao comportamento da oclusão normal. Portanto, um aumento do tempo de retenção ativo pode ser recomendado para evitar essa recidiva.
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Relationship between malocclusion severity and treatment stability in Class II nonextraction treatment / Relação entre o grau de severidade e a estabilidade do tratamento sem extração da má oclusão de Classe II

Caldas, Waleska Trovisco 26 March 2018 (has links)
Introduction: When planning Class II malocclusion treatment it is importat to consider the magnitude of the anteroposterior discrepancy, the treatment time, the amount of patient compliance needed and also the long-term stability of the results obtained. The aim of this study was to evaluate the Class II malocclusion nonextraction treatment stability, according to the initial anteroposterior discrepancy severity. Methods: Two groups of patients were selected according to the initial malocclusion severity. The Half-cusp Class II Group comprised 30 patients (16 boys, 14 girls) with an initial mean age of 13.15 years (S.D. 3.62) and the Complete Class II Group comprised 30 patients (15 boys, 15 girls) with an initial mean age of 11.99 years (S.D. 1.26). Lateral cephalograms, panoramic radiographs and dental casts were obtained at pretreatment (T1), posttreatment (T2), and at a minimum period of 2 years posttreatment (T3). Intragroup comparisons of changes in variables during the posttreatment period (T3T2) were made with paired t tests. The initial cephalometric characteristics and malocclusion severity, changes during the treatment period and during the posttreatment period were compared between groups using t tests. A multiple linear regression analysis was used to evaluate the influence of pretreatment characteristics and amount of treatment changes in the amount of posttreatment relapse. Results were regarded as significant at p<0.05. Results: During the posttreatment period (T2-T3) there were no significant differences between groups. The occlusal analysis demonstrated a small but significant relapse of molar relationship for both groups. The initial amount of overjet, the severity of canine and molar relationships and the amount of anteroposterior changes during treatment were significantly correlated to the amount of posttreatment molar relationship relapse. When subgroups of patients with matching treatment time were compared, there was significantly greater relapse in molar relationship in the Complete Class II Group. Conclusions: The initial Class II malocclusion anteroposterior discrepancy severity demonstrated a significant influence on the amount of posttreatment relapse. When treated without extractions, complete Class II malocclusion presented greater relapse than a less severe Class II molar relationship. / Introdução: Durante o planejamento do tratamento da má oclusão de Classe II é importante considerar a magnitude da discrepância ântero-posterior, o tempo de tratamento, a necessidade de cooperação do paciente, assim como a estabilidade em longo prazo dos resultados obtidos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a estabilidade do tratamento sem extrações da má oclusão de Classe II, de acordo com a severidade da discrepância ântero-posterior inicial. Métodos: Dois grupos de pacientes foram selecionados de acordo com a severidade inicial da má oclusão. O Grupo Meia Classe II compreendeu 30 pacientes (16 meninos, 14 meninas) com idade média inicial de 13,15 anos (D.P. 3,62) e o Grupo Classe II Completa compreendeu 30 pacientes (15 meninos, 15 meninas) com idade inicial média de 11,99 anos (D.P. 1,26). Radiografias em norma lateral, radiografias panorâmicas e modelos de estudo foram obtidos pré-tratamento (T1), pós-tratamento (T2), e após um período mínimo de 2 anos pós-tratamento (T3). As comparações intragrupos das alterações das variáveis durante o período de pós-tratamento (T3-T2) foram realizadas por testes t pareados. As características cefalométricas e severidade da má oclusão inicial, alterações durante os períodos de tratamento e pós-tratamento foram comparadas entre os grupos por testes t. Uma análise de regressão linear múltipla foi conduzida para avaliar a influência das características pré-tratamento e da quantidade de alterações com o tratamento sobre a recidiva pós-tratamento. Os resultados foram considerados significantes para p<0,05. Resultados: Durante o período de pós-tratamento (T2-T3) não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. A avaliação oclusal demonstrou discreta mas significante recidiva da relação molar em ambos os grupos. A severidade inicial da sobressaliência, das relações canino e molar e a quantidade de alteração anteroposterior com o tratamento foram significantemente correlacionadas à recidiva da relação molar. Quando subgrupos de pacientes com tempos de tratamento compatíveis foram comparados, foi encontrada recidiva significantemente maior da relação molar no Grupo Classe II Completa. Conclusões: A severidade da discrepância ânteroposterior inicial da má oclusão de Classe II demonstrou influenciar significantemente a quantidade de recidiva pós-tratamento. Quando tratada sem extrações, a má oclusão de Classe II completa apresentou maior recidiva que uma relação molar Classe II menos severa.
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Análise integrada de parâmetros clínicos, estruturais e funcionais nas fases aguda e não aguda da doença de Vogt-Koyanagi-Harada: estudo longitudinal / Integrated analysis of clinical, structural and functional parameters in the acute and non-acute phases of Vogt-Koyanagi-Harada disease: a prospective study

Sakata, Viviane Mayumi 06 July 2015 (has links)
OBJETIVO: Descrever prospectivamente o curso da doença de Vogt-Koyanagi-Harada (DVKH) com integração de parâmetros de atividades clínicos, estruturais e funcionais. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com diagnóstico da DVKH na fase aguda (parte I) e não aguda (tempo de doença maior que 12 meses; parte II). Os pacientes na fase aguda receberam tratamento inicial padronizado com pulsoterapia de metilprednisolona seguido de corticoterapia oral em doses lentamente regressivas, pelo período de 15 meses. As avaliações consistiram em exame clínico, retinografia, angiografias com fluoresceína (AGF) e indocianina verde (AIV) e tomografia de coerência óptica (TCO). Foram realizadas nos seguintes momentos: parte I, no diagnóstico e meses 1, 2, 4, 6, 9 e 12; parte II, na inclusão e a cada três meses. Eletrorretinograma campo total (ERGct) e eletrorretinograma multifocal (ERGmf) foram realizados na parte I, no 1.o mês e a cada seis meses e, na parte II, na inclusão e com 12 meses. A leitura dos exames, na parte I, foi efetuada por duas leitoras, não mascaradas; na parte II, foi realizada por três leitores mascarados e treinados, sendo considerada a leitura concordante entre, pelo menos, dois examinadores. As angiografias e TCO foram realizadas no aparelho Spectralis® (HRA+OCT, Heidelberg Engineering). Tratamento adicional com corticoterapia em doses imunossupressoras ou intensificação da imunossupressão sistêmica foi indicado nos casos com recidivas clínicas, na presença de sinais de atividade à AGF ou duas pioras consecutivas >= 30% no ERGct. Os sinais de atividade detectados na AGF, AIV e TCO foram denominados sinais subclínicos. RESULTADOS: Na parte I, foram incluídos nove pacientes (7F/2M) com idade mediana de 33 anos e intervalo mediano entre início dos sintomas e tratamento de 13 dias. Na apresentação inicial, sinais clínicos característicos da doença (coroidite difusa com hiperemia do disco óptico, descolamento seroso de retina e uveíte anterior acompanhados de sinais extraoculares) melhoraram dentro dos primeiros 30 dias em todos os casos. Os principais sinais subclínicos variaram no tempo de melhora ou desaparecimento: espessura de coroide (EC) subfoveal diminuiu para o valor mediano de 347u m aos 30 dias; dark dots diminuíram ao longo do seguimento, porém ainda estavam presentes aos 12 meses. Piora da inflamação foi observada em 17 de 18 olhos no tempo mediano de sete meses quando a redução do corticoide oral atingiu a dose média de 0,3mg/kg/d. Os sinais subclínicos mais frequentemente observados foram dark dots, fuzzy vessels e aumento da EC. Em 10 destes 17 olhos a piora foi acompanhada de queda da função pelo ERG. Três padrões de evolução puderam ser caracterizados: sem recidivas clínicas ou subclínicas (padrão A, 1 olho), com recidivas subclínicas somente (padrão B, 11 olhos) e com recidivas clínicas (padrão C, 6 olhos). Identificou-se que a EC aos 30 dias após início do tratamento >= 506u m teve sensibilidade e especificidade > 80% na detecção dos casos com recidivas clínicas (padrão C). A função pelo ERGct e ERGmf permaneceu alterada em relação ao grupo controle com 24 meses, apesar da melhora progressiva observada desde o início do tratamento. Na análise longitudinal dos pacientes, a função entre 12 e 24 meses permaneceu estável no grupo de doentes que recebeu tratamento adicional (8 olhos), enquanto no grupo que não o recebeu (4 olhos) houve deterioração da função ( < 0,001). Na análise dos grupos segundo padrão de recidiva, observou-se que os olhos com padrão B sem tratamento adicional tinham piora funcional maior em relação àqueles com padrão C ou B tratados (p < 0,001). Na parte II, foram incluídos 20 pacientes (17F/3M), com idade mediana ao diagnóstico de 31 anos, intervalo mediano entre início de sintomas e tratamento de 19 dias e tempo mediano de doença à inclusão de 55 meses. Na avaliação da concordância interobservador na leitura dos sinais subclínicos, EC teve concordância substancial (kappa=0,8), enquanto sinais angiográficos tiveram concordância sutil (kappa < 0,2). O curso da doença em 85% dos pacientes foi com recidiva clínica (padrão C, 11 casos) ou recidiva subclínica (padrão B, 6 casos). Nas 11 avaliações com detecção de células na câmara anterior (CA), sinais subclínicos de inflamação de segmento posterior foram concomitantemente observados em 64% dos olhos. Esta mesma concomitância de sinais subclínicos de inflamação de segmento posterior na presença de células na CA foi observada na parte I do estudo. Nos pacientes com padrão B, a variação da EC foi o principal sinal subclínico observado. A função pelo ERG foi realizada sequencialmente em 13 casos. Olhos com padrão C (7 pacientes), com grande comprometimento funcional desde a inclusão, evoluíram com piora mais acentuada do que aqueles com padrão B (5 pacientes). Ao se individualizar os olhos com padrão B, observou-se que esse diferencial (padrão B melhor que C) devia-se ao grupo padrão B com tratamento (p < 0,001). CONCLUSÕES: Neste estudo prospectivo de pacientes com DVKH em seguimento mínimo de 12 meses, desde as fases aguda e não aguda, três padrões de evolução foram observados, sendo que 94% (parte I) e 85% (parte II) dos pacientes apresentaram recidiva/piora clínica (padrão C) e/ou subclínica (padrão B). Na parte I do estudo, a piora da inflamação foi detectada aos sete meses de evolução durante dose regressiva do corticoide equivalente a 0,3mg/kg/d, apesar do tratamento inicial com corticoides em altas doses lentamente regressivo. A EC aferida 30 dias após o início do tratamento acima de 506 ?m mostrou-se um fator com sensibilidade e especificidade acima de 80% na identificação dos casos que evoluíram com recidivas clínicas. Dentre os sinais para detecção de inflamação subclínica, as alterações na EC são confiáveis, enquanto que sinais angiográficos devem ser interpretados com cautela. Exames sequenciais tornam a leitura mais confiável. A presença de células na CA comportou-se como a \"ponta do iceberg\" de uma inflamação mais difusa. O estudo eletrorretinográfico demonstrou resultado subnormal mesmo após 24 meses de seguimento na parte I; tratamento adicional pode evitar piora funcional nos pacientes com sinais subclínicos de inflamação. A pior função da retina em pacientes com inflamação clínica (padrão C) da parte II e dos pacientes com inflamação subclínica (padrão B) de ambas as partes do estudo sugerem que o tratamento ideal das recidivas inflamatórias ainda deve ser alvo de futuros estudos / OBJECTIVES: To describe the course of Vogt-Koyanagi-Harada disease (VKHD) prospectively, integrating clinical, structural and functional parameters. METHODS: Patients with VKHD in the acute (part I) and non-acute (more than 12 months from diagnosis) phases (part II) were included. Patients in the acute phase received a standard treatment with methylprednisolone pulsetherapy followed by high-dose oral corticosteroids with slow tapering during 15 months. Evaluations included clinical exams, fluorescein (FA) and indocyanine green (ICGA) angiographies and optical coherence tomography (OCT). In part I, they were performed at inclusion, then after 1,2,4,6,9,and 12 months; in part II, they were performed at inclusion then every 3 months for up to 12 months. Functional evaluation using electroretinography (ERG) was performed at inclusion and every 6 months in part I and at inclusion and at 12 months in part II. Two non-blinded readers analyzed the imaging exams in part I. In part II, three trained and blinded-readers performed the imaging exams analysis. For study`s purpose, at least two concordant readings were considered. Imaging exams utilized the Spectralis® (HRA+OCT, Heidelberg engineering). Inflammatory signs detected on FA, ICGA and OCT were denominated as subclinical signs. Additional treatment with high doses of corticosteroids or more intensive systemic immunosuppression was indicated in cases with clinical signs of inflammation, with subclinical signs on FA or with two consecutive worsening > 30% on ERG. RESULTS: Nine patients (7F/2M) were included in part I; median age was 33 years old and median time elapsed from onset of symptoms to treatment was 13 days. At disease presentation, classic signs (choroiditis, anterior uveitis, serous retinal detachment, optic disc hyperemia and extraocular manifestations) were observed; they improved in 30 days after treatment. Subclinical signs improved in variable periods of time: subfoveal choroidal thickness (CT) decreased to a median value of 347 ?m, 30 days after the beginning of treatment, dark dots diminished during the follow-up but they were still observed at 12 months. Relapse (worsening of inflammation) was noticed in 17 of 18 eyes at a median follow up time of seven months, when tapering schedule corticosteroid dosage reached the mean dose of 0.3mg/kg/d of prednisone. Dark dots, fuzzy vessels and choroid thickening were the most frequent subclinical signs. Relapses in 10 of 17 eyes were concomitant with worsening on ERG. Three patterns of evolution could be delineated: no signs of inflammation (pattern A, 1 eye), only subclinical signs of inflammation (pattern B, 11 eyes) and clinical signs of inflammation (pattern C, 6 eyes). CT>=506 ?m 30 days after the beginning of treatment was more than 80% sensitive and specific to detect more severe cases (pattern C). ERG parameters at 24 months were subnormal as compared to the control group, despite improvement during follow-up. Further long-term results after 24 month demonstrated stabilization of ERG parameters in patients that had received additional treatment, whereas there was worsening in those patients who had not received additional treatment (p<0.001). Moreover, pattern B patients without additional treatment had a further decrease on ERG values compared to results observed in pattern C or B patients with additional treatment (p<0.001). In Part II, 20 patients (17F/3M) were included; median age at diagnosis was 31 years old, median lag time from onset of symptoms and treatment was 19 days and median time after diagnosis was 55 months. The interobserver agreement for CT reading was substantial (kappa 0.8), whereas for angiographic signs was slight (kappa < 0.2). Recurrences, clinically (pattern C, 11 cases) or subclinically (pattern B, 6 cases) detected, were observed in 85% of cases. Concomitant inflammation of posterior segment detected by subclinical signs was present in 64% of cases with cells in anterior chamber. Simultaneous signs of subclinical inflammation of posterior segment and anterior uveitis were also observed in part I. CT change was the main subclinical sign observed in pattern B patients. ERG evaluation was performed in 13 cases. Pattern C cases (7 patients) presented worse results than pattern B cases (5 patients). Further analysis depicted that pattern B patients who had an additional treatment had better results than pattern B non-treated and pattern C (p<0.001). CONCLUSION: Three patterns of evolution were observed in VKHD patients during this prospective study, 94% (part I) and 85% (part II) presented recurrence/worsening with clinical (pattern C) or subclinical (Pattern B) signs of inflammation. In part I, worsening was observed at seven months after treatment start when reaching mean dose of 0.3mg/Kg/d of prednisone even after initial high-dose of corticosteroids followed by slow tapering. At day 30 after treatment, CT >= 506 ?m had a greater than 80% sensitivity and specificity to detect cases with pattern C evolution. Considering subclinical signs, CT increase reliably detected recurrence, whereas angiographic signs required cautious interpretation. Sequential analysis was more conclusive than an isolated exam. Anterior chamber cells seemed to be the \"tip of the iceberg\" of a more diffuse inflammation. ERG analysis was subnormal even after 24 months of follow up since disease onset; additional treatment could prevent functional worsening in patients with subclinical signs of inflammation. Worse retinal function in patients with clinical recurrences (pattern C) in part II and subclinical recurrences (pattern B) in parts I and II suggest that ideal treatment of recurrences should be further pursued
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Análise das frequências dos subgrupos moleculares dos meduloblastomas e associações com possíveis fatores prognósticos / Analysis of the frequencies of molecular subgroups of medulloblastomas and associations with possible prognostic factors

Almeida, Gisele Caravina de 06 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Meduloblastoma é o tumor cerebral embrionário maligno mais comum da infância. O esquema de tratamento atual inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Embora a taxa de sobrevida global tenha aumentado nos últimos anos, em decorrência do tratamento os sobreviventes frequentemente sofrem com sequelas de ordem neurológica, endocrinológica e social. O esquema de classificação de risco atual não considera a heterogeneidade existente entre os pacientes e entre os tumores. No entanto, estudos recentes reconheceram quatro subgrupos moleculares distintos de meduloblastomas (WNT, SHH, Grupo 3 e Grupo 4), que confirmam essa heterogeneidade e formam, em conjunto, o melhor fator definidor de prognóstico para essa neoplasia. Esses subgrupos poderiam ser identificados através de marcadores imuno-histoquímicos representativos para cada um deles. O presente estudo teve como objetivo definir a frequência dos subgrupos de meduloblastomas na população brasileira através da positividade imuno-histoquímica para esses marcadores e analisar a frequência de positividade de outros marcadores também descritos como tendo importância prognóstica. MÉTODOS: 61 casos de meduloblastoma foram submetidos a estudo imuno-histoquímico para 5 marcadores descritos como tendo importância prognóstica (p53, ciclinaD1, p16, bcl2 e HER2) e para 5 marcadores descritos como representativos dos subgrupos moleculares de meduloblastoma (DKK1 e ?-catenina (subgrupo WNT), SFRP1 (subgrupo SHH), NPR3 (Grupo 3) e KCNA1 (Grupo 4). Os resultados foram correlacionados com os dados demográficos, histológicos e clínicos. RESULTADOS: Nenhum dos 10 marcadores imuno-histoquímicos revelou-se fator prognóstico em meduloblastoma. Os 5 marcadores representativos dos subgrupos moleculares apresentaram positividade para mais de 1 marcador ou negatividade para todos os marcadores na maioria dos casos. Apesar disso, foi possível classificar 22 casos nos quatro subgrupos de meduloblastomas por meio da positividade exclusiva para esses marcadores. Os resultados das análises entre os subgrupos e as respectivas frequências quanto às variáveis demográficas, histológicas, clínicas e prognósticas foram semelhantes aos descritos na literatura. CONCLUSÕES: Os marcadores imuno-histoquímicos analisados não apresentaram valor prognóstico nesta casuística, e os marcadores descritos como representativos dos quatro subgrupos moleculares mostraram-se pouco sensíveis e específicos para classificar os meduloblastomas / INTRODUCTION: Medulloblastoma, a malignant embryonal brain tumor, is the most frequently occurring brain tumor in children. Treatment strategy involves surgery, radiotherapy and chemotherapy. Overall survival rate has increased in recent years, but survivors often present neurological sequelae, as well as endocrine and social disorders, as a result of the treatment. Medulloblastoma is no longer consider a single disease: standard risk stratification disregards heterogeneity related to both patients and tumors, and recent work has generated a molecular stratification of the medulloblastomas into 4 distinct subgroups (WNT, SHH, Group 3 and Group 4), currently considered the best prognostic factor. Representative immunohistochemical markers could help identify each one of those subgroups. Our study aimed to establish the frequency of subgroups of medulloblastomas, in brazilian population, by immunohistochemical positivity for its specific markers, and also analyze the frequency of positivity for other markers that are equally implicated in prognosis. METHODS: We evaluated immunohistochemistry expression of 5 markers - DKK1 and ?-catenin (subgroup WNT), SFRP1 (subgroup SHH), NPR3 (Group 3) and KCNA1 (Group 4) - to determine molecular subgroup affiliation of 61 cases of medulloblastomas, along with 5 other markers widely used in daily practice that may have prognostic value in medulloblastomas (p53, cyclinD1, p16, bcl2 and HER2). Results were correlated to demographic, histological and clinical data. RESULTS: None of the 10 immunohistochemical markers investigated proved to be significant prognostic factor in our series. Five representative immunohistochemical markers of the molecular subgroups exhibited positivity for more than one marker or negativity for all markers in most cases. Nevertheless, we manage to determine molecular affiliation in one of the 4 subgroups in 22 cases, due to their exclusive positivity related to the representative markers. Regarding frequencies of occurrence, demographics, histological characteristics, clinical aspects and prognosis, our results related to the 22 cases were similar to those reported in the literature. CONCLUSIONS: Immunohistochemical markers considered representative for each of the 4 molecular subgroups were poorly sensitive and specific, and others markers evaluated did not reveal prognostic value in our series
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Fatores prognósticos em carcinomas de glândulas salivares recidivados submetidos à cirurgia de resgate / Prognostic factors in salvage surgery for recurrent salivary gland carcinoma

Hattori Junior, Mituro 24 October 2007 (has links)
Carcinomas de glândulas salivares são raros e seu tratamento de escolha é cirúrgico, seguido ou não de radioterapia. Até 50% dos casos apresentam recorrências neoplásicas e a maioria delas é local. O único tratamento de resgate com potencial curativo é o cirúrgico. No entanto, poucos estudos abordam o tema. O objetivo deste estudo é avaliar a ocorrência de complicações cirúrgicas e os fatores prognósticos clínicos e anatomopatológicos em pacientes portadores de carcinoma de glândulas salivares recidivado, submetidos à cirurgia de resgate. Foram avaliados 59 pacientes que preenchiam os critérios de elegibilidade do estudo: diagnóstico comprovado da recidiva de carcinoma de glândulas salivares e cirurgia de resgate realizada com intenção curativa. Trinta e 5 pacientes desta série (59,3%) foram tratados previamente em outra instituição. A cirurgia de resgate de todos os pacientes foi realizada no Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, entre os anos de 1957 a 2000. O local do tumor primário foi parótida em 34 casos (57,6%); cavidade oral, em 13 (22,1%) e glândula submandibular, em 12 (20,3%). O tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma adenocístico em 23 casos (39%), seguido pelo carcinoma mucoepidermóide, em 14 (23,7%). O tratamento prévio foi somente cirurgia em 47 casos, cirurgia e radioterapia adjuvante em 11 casos e cirurgia e quimioterapia em apenas um caso. A maioria dos pacientes apresentou recorrência local (39; 66%), em sete casos a recorrência foi regional (11,9%) e em treze foi locorregional (22,1%). O estádio clínico da recorrência foi inicial (rEC I e II) em 15 casos (25,5%) e avançado (rEC III e IV), em 44 (74,5%). O tratamento cirúrgico da recorrência foi ressecção local em 39 casos (66,1%), esvaziamento cervical isolado em 7 (11,9%) e cirurgias em monobloco (ressecção local associada a esvaziamento cervical) em 13 casos (22%). Em 5 pacientes foi realizada parotidectomia ampliada com temporalectomia. A taxa global de complicações cirúrgicas foi de 32,2%. A complicação mais comum foi a infecção da ferida operatória. Não houve mortalidade pós-operatória. Houve nova recorrência em 36 pacientes (61%). A recorrência mais freqüente foi a distância, em 16 casos (27%), sendo o pulmão o sítio mais acometido. Em 10 casos (17%) houve falha no controle local; em 5 (8,5%), falha locorregional e em 5, falha regional (8,5%). A sobrevida atuarial global, após a cirurgia de resgate, foi de 61,3% em 5 anos e 42% em 10 anos. O sexo, o tipo histológico, a topografia, o estadiamento clínico e a conservação do nervo facial (tumores parotídeos) não apresentaram associação com a sobrevida global. Em análise univariada a idade maior que 60 anos foi associada a pior prognóstico. Este estudo demonstra que o prognóstico de pacientes com carcinomas de glândulas salivares recidivados, selecionados para serem submetidos à cirurgia de resgate é aceitável. As taxas de complicações cirúrgicas foram geralmente locais e não houve mortalidade pós-operatória nesta série. / Salivary gland carcinomas are rare and the main treatment option is surgery with or without postoperative radiotherapy. Almost half of the cases present recurrences of tumors and the majority are local. The only potentially curative treatment for recurrent tumors is salvage surgery. However, few papers were published on this subject. The aim of this study is evaluate the surgical complications and clinical and pathologic prognostic factors in patients with recurrent salivary gland carcinoma submitted to salvage surgery. We reviewed the medical charts of 59 patients that fulfilled the eligibility critera of the study: proven diagnosis of locorregionally recurrent salivary gland carcinoma and surgery with curative intention. Thirty five patients (59,3%) had been previously treated at another institution. The salvage surgery in all the patients was performed at the A. C. Camargo Hospital in São Paulo, Brazil from 1957 to 2000. The site of the primary tumor was the parotid in 34 cases, the oral cavity in 13 and submandibular gland in 12 cases. The most frequent histopathologic type was adenoid cystic carcinoma (23 cases; 39%) and mucoepidermoid carcinoma (14 cases ;23.7%). The prior treatment was surgery alone in 47 cases, surgery with adjuvant radiotherapy in 11 cases and surgery and adjuvant chemotherapy in only one case. The majority of the patients presented local recurrence (39; 66%), in seven cases the recurrence was regional (11.9%) and in thirteen cases it was locorregional (22.1%). The clinical stage of the recurrences were initial (rCS I/II) in 15 patients (25.5%) and advanced (rCS III/IV) in 44 patients (74.5%). The surgical treatment of the recurrence was local ressection in 39 cases (66.1%), en bloc surgeries (local ressection and neck dissection) in thirteen cases (22%) and neck dissection alone in seven cases (11.9%). Wide parotidectomy with temporal bone ressection was performed in five cases. The overall rate of surgical complications was 32.2%. The most frequent complication was wound infection. There was no post-operative deaths. There was a new recurrence in 61% of the patients, and the majority were distant metastases (16 cases; 27%). The lung was the most frequent involved site. In ten cases (17%) the recurrence was local, in five cases it was locorregional (8.5%). The actuarial overall survival were 61.3% in 5 years and 42% in ten years and in five cases it was regional (8.5%). Gender, histopathology, site of the primary tumor, facial nerve preservation (parotid tumors), were not associated with overall survival. In the univariate analysis, only age older than 60 years was associate with a poor prognosis. This study shows that the prognosis of patients with recurrent salivary gland carcinoma treated to salvage surgery is acceptable. The rates of surgical complications are local and there was no post-operative mortality in this series.
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C4d e PCR do VHC em tecido no diagnóstico diferencial entre rejeição e recidiva de hepatite C em pacientes transplantados de fígado / Characterization of C4d deposits and tissue HCV PCR in the differential diagnosis between rejection and hepatitis C recurrence after liver transplantation

Song, Alice Tung Wan 27 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Doença hepática avançada causada pelo vírus da hepatite C (VHC) é a principal causa de indicação de transplante de fígado. No entanto, mais da metade dos casos apresenta recidiva histológica em até um ano. A biópsia hepática tem importante papel no diagnóstico da recidiva e na orientação do manejo, porém o diagnóstico diferencial com rejeição pode ser difícil. O marcador tecidual C4d e a PCR quantitativa para o VHC têm sido propostos como métodos auxiliares nessa diferenciação diagnóstica. OBJETIVOS: O objetivo primário foi avaliar o papel da deposição de C4d e da PCR quantitativa de VHC tecidual no diagnóstico diferencial entre rejeição aguda e recidiva de hepatite C em pacientes transplantados de fígado. Os objetivos secundários foram: avaliar a associação de deposição de C4d com as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e histológicas de rejeição aguda e hepatite crônica; e avaliar a associação da PCR quantitativa de VHC tecidual com as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e histológicas de hepatite crônica. MÉTODO: Estudo diagnóstico retrospectivo com amostras de biópsia hepática. Os casos foram selecionados de acordo com o diagnóstico histológico, e divididos em quatro grupos: rejeição em pacientes transplantados por VHC (grupo I), recidiva do VHC pós-transplante (grupo II), rejeição em pacientes transplantados sem VHC (grupo III), e hepatite crônica em pacientes não-transplantados (grupo IV). Foi realizada revisão de prontuários e do sistema informatizado laboratorial para obtenção de dados demográficos, clínicos e laboratoriais. As amostras de biópsia hepática foram submetidas a imunohistoquímica para detecção de C4d (com graduação quantitativa dos compartimentos portal, sinusoidal e centrolobular) e quantificação de RNA do VHC. Os seguintes desfechos foram comparados entre os grupos: quantificação de C4d no tecido hepático e quantificação de RNA de VHC no tecido hepático. RESULTADOS: Foram incluídos 28 casos no grupo I, 25 casos no grupo II, 20 casos no grupo III, e 25 casos no grupo IV. O principal compartimento de deposição foi o portal, com intensa deposição no grupo de hepatite crônica não-transplantado (grupo IV), maior em relação aos demais grupos (p=0,002). O C4d portal teve intensa correlação com o grau de inflamação periportal. Não houve diferença estatística na quantificação de C4d entre os grupos de rejeição e recidiva em pacientes com hepatite C. A quantificação de RNA de VHC tecidual foi maior nas amostras de recidiva de VHC em relação ao grupo de rejeição em VHC (p<0,001), e houve correlação significativa com a PCR quantitativa de VHC sérica e com o tempo de transplante. A área abaixo da curva ROC da quantificação tecidual de RNA do VHC foi de 0,818 (IC95% 0,695-0,942), e com um ponto de corte de 58,15 UI/ml, a sensibilidade para o diagnóstico de recidiva de VHC foi de 70%, a especificidade de 89%, e os valores preditivos positivo e negativo foram 84% e 78%, respectivamente. CONCLUSÕES: Não houve diferença na quantificação de C4d entre os grupos de rejeição em paciente transplantado por VHC e recidiva de VHC, porém houve maior quantificação de C4d portal no grupo de hepatite C crônica não-transplantado comparando-se com os demais grupos. Houve correlação entre a quantificação de C4d portal e o grau de inflamação periportal na hepatite crônica. A quantificação de PCR de VHC foi maior no grupo de recidiva de VHC comparado ao grupo de rejeição em paciente com VHC, sendo esse teste um potencial diferenciador de rejeição aguda e recidiva da hepatite / BACKGROUND: Advanced liver disease caused by hepatitis C virus (HCV) is the leading indication for liver transplantation worldwide. More than half of patients present disease recurrence up to one year after transplantation. Liver biopsy plays an essential role in disease recurrence diagnosis and consequently in its treatment, and differential diagnosis regarding acute rejection may sometimes be difficult. Tissue marker C4d and quantification of tissue HCV RNA have been proposed as auxiliary methods in this differential diagnosis. OBJECTIVES: Main objective was to evaluate the role of C4d deposition and tissue quantification of HCV RNA in the differential diagnosis between acute rejection and viral recurrence in liver transplant recipients. Secondary objectives were: to evaluate the association between C4d deposition and epidemiological, clinical, laboratorial, and histological features of acute rejection and chronic hepatitis; and to evaluate the association between tissue quantification of HCV RNA and epidemiological, clinical, laboratorial and histological features of chronic hepatitis. METHODS: A retrospective diagnostic study was performed with liver biopsy samples. Specimens were selected based on histological diagnosis, and divided into four groups: acute rejection in patients transplanted for HCV (group I), HCV recurrence without rejection (group II), acute rejection in patients transplanted for conditions other than HCV (group III), and non-transplanted chronic HCV (group IV). Patients charts were reviewed and laboratorial data were collected in order to obtain demographic, clinical and laboratorial data. Samples were stained for C4d with quantitative grading of compartments (portal area, hepatic sinusoids and centrilobular) and were submitted to HCV RNA quantification. The following outcomes were compared among groups: C4d quantitative tissue staining and tissue HCV RNA quantification. RESULTS: Twenty-eight cases were included in group I, 25 cases in group II, 20 cases in group III, and 25 cases in group IV. The main compartment of deposition was portal, with intense staining in group IV, with statistical difference compared to all other groups (p=0,002). Portal C4d presented intense correlation with periportal inflammation. There was no statistical difference in C4d quantification between rejection and recurrence groups among patients transplanted for HCV. Tissue HCV RNA quantification was higher in hepatitis C recurrence samples compared to acute rejection samples (p<0,001), and there was significant correlation with serum HCV RNA quantification and with time of biopsy after transplantation. Area under ROC curve was 0,818 for tissue HCV RNA quantification, and with a cutpoint of 58,15 IU/ml, the test presented sensitivity of 70% for the diagnosis of disease recurrence, specificity of 89%, and positive and negative predictive values of 84% and 78%, respectively. CONCLUSIONS: Although there was no difference in C4d quantification between acute rejection and viral recurrence groups in patients transplanted for HCV, there was intense portal C4d deposition in non-transplanted chronic hepatitis C cases. Correlation was found between portal C4d and periportal inflammation grading. Tissue HCV RNA quantification was statistically higher in disease recurrence group compared to acute rejection, and this test is a potential diagnostic test for this differential diagnosis
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Avaliação da estabilidade em longo prazo da correção da classe II com o aparelho Cantilever Bite Jumper e aparelho fixo / Long-term stability of class II treatment with Cantilever Bite Jumper followed by fixed appliances

Lancia, Melissa 15 May 2018 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar a estabilidade das alterações cefalométricas dentoesqueléticas e do perfil tegumentar obtidas durante a correção da má oclusão de Classe II divisão 1, com o aparelho Herbst com cantiléver seguido do aparelho fixo, 11 anos após o término de tratamento. O grupo tratado foi composto por 13 pacientes (3 feminino; 10 masculino) com idade média inicial de 12,87 anos os quais foram avaliados em três estágios: inicial (T1), final (T2), e pós-tratamento em longo prazo (T3). O grupo controle foi composto por 15 indivíduos (5 feminino; 10 masculino) com oclusão normal e idade média compatível com a do grupo tratado. A análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), seguida por testes de Tukey (p<0,05) foram utilizadas para comparação intragrupo entre os três estágios. A comparação intergrupos das alterações no período pós-tratamento em longo prazo (T3-T2) e alterações do crescimento normal em um período comparável foram realizadas por meio do teste t (p<0,05). A maior parte das alterações dentoesqueléticas e dos tecidos tegumentares obtidas durante o tratamento se mantiveram estáveis em longo prazo. No entanto, a sobremordida demonstrou recidiva significativa, enquanto o lábio inferior tornou-se mais retrusivo em relação ao grupo controle. Apesar de alterações sutis terem ocorrido na sobremordida e na posição do lábio inferior em longo prazo, essas podem ser consideradas de menor relevância clínica. O tratamento da Classe II com Herbst com cantiléver seguido de aparelho fixo demonstrou estabilidade em longo prazo. / The aim of this study was to assess the stability of the dentoskeletal and soft-tissue cephalometric changes obtained during Class II division 1 malocclusion correction with the Cantilever Bite Jumper (CBJ), followed by fixed appliances, 11 years after treatment. The treatment group comprised 13 patients (3 female; 10 male) with an initial mean age of 12.87 years who were evaluated in three stages: initial (T1), final (T2), and long-term posttreatment (T3). The control group comprised 15 subjects (5 female; 10 male) with normal occlusion and compatible mean age with the treated group. Repeated measures analysis of variance (ANOVA), followed by Tukey tests (p<0.05) were used for intratreatment comparisons among the three stages. Intergroup comparisons of long-term posttreatment changes (T3-T2) and normal growth changes in a comparable period were performed with t tests (p<0.05). Most of dentoskeletal and soft-tissue changes obtained during treatment remained stable in the long-term. However, overbite demonstrated significant relapse while lower lip become more retrusive in relation to control group. Although mild changes have occured in overbite and lower lip position in the long-term, these can be considered of less clinical relevance. Treatment of Class II with Cantilever Bite Jumper followed by fixed appliances showed long-term stability.
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Influence of different orthodontic upper retainers in speech: analysis by laypersons and acoustic analysis / Influência de diferentes contenções ortodônticas superiores na fala: análise por leigos e análise acústica

Higa, Rodrigo Hitoshi 22 May 2018 (has links)
Introduction: The aim of this study was to evaluate the influence of different upper retainers in speech, through Perceptual Auditory Analysis by the laypersons and acoustic analysis. Methods: Eighteen volunteers were selected to use four types of upper retainers: conventional Wrap-Around (CWA), modified horseshoe Wrap-Around (HWA), modified anterior hole Wrap-Around (AHWA) and vacuum-formed (VF). They were used for 21 days each, with intervals of 7 days without use among them. Speech evaluation was performed in vocal excerpts recordings made before installation of the retainers (T0), immediately after the installation of each retainer (T1), and 21 days after the installation (T2). The Perceptual Auditory Analysis of laypersons was performed by means of the visual analogue scale of 100 mm, while the acoustic analysis consisted of the mean diadochokinesia (DDK) rate evaluation, as well as the formant frequencies F1 and F2 of the fricative consonants. One-way ANOVA and two-way ANOVA were used. Results: In the Perceptual Auditory Analysis of laypersons, there was a worsening in the values of T0 to T1 in all the retainers, but only for CWA and VF the values were statistically lower. In T2 the values increased, but for the VF the value still remained statistically lower than T0 while for the AHWA the difference of T0 for T2 was practically null. There were no changes in DDK values. For the formant frequencies, in general way there was a difference from T0 to T1 and a little difference from T0 to T2, whereas in the comparison among the devices the CWA presented greater changes in the F1 formants of some consonants, whereas AHWA presented lower values, with the others devices showing intermediate values. Conclusions: In both types of analysis (subjective and objective), there was a change in speech after the installation of each retainer, with an improvement after 21 days of use. The laypersons considered larger speech disorders involving VF, and smaller ones involving AHWA. For the acoustic analysis, the changes were greater for CWA, whereas for AHWA there were lower changes. / Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes contenções superiores na fala, através de análise perceptiva auditiva por leigos e análise acústica. Métodos: Dezoito voluntários foram selecionados para utilizar quatro tipos de contenções superiores, sendo elas: placa Wrap-Around convencional (WAC), Wrap- Around modificada em formato de ferradura (WAF) Wrap-Around modificada com orifício anterior (WAO) e contenção termoplástica transparente (CTT). Elas foram usadas por 21 dias cada, com intervalos de 7 dias sem utilização entre elas. A avaliação da fala foi realizada em gravações de trechos vocais realizadas antes da instalação das contenções (T0), imediatamente após a instalação de cada contenção (T1), assim como após 21 dias de uso destas (T2). A análise perceptiva auditiva dos leigos foi realizada através da escala visual analógica de 100 mm, enquanto a análise acústica consistiu na avaliação da média da taxa de diadococinesia (DDC), bem como a frequência dos formantes F1 e F2 das consoantes fricativas. Os testes ANOVA a um critério e ANOVA a dois critérios foram utilizados. Resultados: Na análise perceptiva auditiva dos leigos houve uma piora nos valores de T0 para T1 em todas as contenções, mas somente para WAC e CTT os valores foram estatisticamente menores. Em T2 os valores voltaram a aumentar, mas para CTT ainda houve um valor estatisticamente menor do que T0 enquanto para WAO a diferença de T0 para T2 foi praticamente nula. Não houve alterações nos valores da DDC. Para os formantes, de uma maneira geral houve uma diferença de T0 para T1 e pouca diferença de T0 para T2, enquanto na comparação entre os aparelhos a WAC apresentou alterações maiores nos formantes F1 de algumas consoantes, enquanto WAO apresentou valores menores, e os demais dispositivos valores intermediários. Conclusões: Nos dois tipos de análise (subjetiva e objetiva) houve alteração na fala após a instalação de cada contenção, havendo uma melhora após 21 dias de uso. Os leigos consideraram maiores as alterações da fala envolvendo a CTT, e menores envolvendo WAO. Para a análise acústica os valores foram piores para WAC, enquanto para WAO as alterações foram menores.
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Infiltrados eosinofílico e linfocítico em carcinoma espinocelular de lábio como fatores prognósticos / Eosinophilic and lymphocytic infiltrating in squamous-cell carcinoma of the lip as prognosis

Silva, Bruno de Santana 25 April 2005 (has links)
O carcinoma espinocelular de lábio (CEC) é uma patologia relativamente freqüente e acomete preferencialmente indivíduos de pele clara e com antecedentes de exposição solar. A localização labial do CEC está associada ao comportamento clínico mais agressivo. Algumas características clínicas e histológicas, como tamanho do tumor, grau de diferenciação, espessura, invasão perineural e perivascular, atuam como fatores prognósticos do CEC de lábio. A presença do infiltrado inflamatório vem sendo associada ao comportamento de diversos tumores, dentre eles o CEC. Esse infiltrado é composto por linfócitos T, B, células natural killer, macrófagos e eosinófilos. O papel do infiltrado eosinofílico no CEC é bastante controverso, mostrando associação tanto com melhor como com pior prognóstico. Neste trabalho, tentamos relacionar os infiltrado eosinofílico e linfocítico entre si e estabelecer uma possível associação com o prognóstico do tumor. Foram avaliados 29 casos de CEC de lábio atendidos no ambulatório de cirurgia dermatológica do HC-FMUSP, no período de 1980 a 1989. Foram colhidos dados clínicos provenientes dos prontuários (sexo, idade, tabagismo, duração da lesão, presença de recidiva e metástase) e dados histológicos (grau de diferenciação, espessura, invasão perineural e perivascular, comprometimento da camada muscular, contagem de eosinófilos peritumoral e intratumoral, contagem de linfócitos) em lâminas coradas pela hematoxilia-eosina. A comparação entre a quantificação dos eosinófilos na área intra e peritumoral mostrou-se semelhante. Não foi encontrada significância estatística entre a contagem de eosinófilos tumorais e fatores que funcionam como prognósticos do CEC de lábio (espessura, duração da lesão, infiltrado perivascular e perineural, comprometimento da camada muscular, grau de diferenciação, presença de recidiva e metástase). O infiltrado linfocítico desempenha fator prognóstico nos casos de melanoma, porém, no CEC, ainda é controverso. Foi realizada a classificação semiquantitativa do infiltrado linfocítico e comparada às mesmas variáveis estudadas com os eosinófilos. Foi encontrada relação estatisticamente significativa entre maior infiltrado linfocítico e menor grau de diferenciação das células tumorais, sugerindo um papel importante dos antígenos de superfície presentes no desencadeamento da resposta imune linfocitária anti-tumoral. As outras comparações não se mostraram significativas. Tentamos relacionar ainda a quantidade de eosinófilos e linfócitos no infiltrado, e observamos que as duas populações de células se comportam de maneira independente. Concluímos então que os infiltrados eosinofílicos peritumoral e intratumoral apresentam quantidades semelhantes de eosinófilos; o infiltrado eosinofílico não tem relação com prognóstico do CEC de lábio; o número de linfócitos no infiltrado tumoral é maior em tumores mais indiferenciados; o infiltrado linfocítico não influencia no restante dos fatores que funcionam como prognóstico do CEC de lábio; a quantidade de eosinófilos e linfócitos no CEC de lábio comportam-se de maneira independentes / The squamous-cell carcinoma (SCC) is a pathology quite frequent in people in general, mostly in white persons with history of excessive exposition to the sun rays. The fact of the SCC is located on the lips is associated with the most aggressive clinical behavior. Some clinical and histological characteristics, as the size of the tumor, degree of differentiation, density, perineural and perivascular invasion, act as prognostic factors of SCC of the lip. The presence of the tumor-infiltrating has being associated with the behavior of several tumors, including SCC. This infiltrating is composed by lymphocytes T, B, natural killer cells, macrophages and eosinophils. The role of the eosinophilict infiltrating in SCC is controversial enough because it shows association with both best and worst prognosis. In this study, we tried to stablish relations between the eosinophilic and the lymphocytic infiltratings, to stablish a possibility of association with the tumor prognosis. In order to achieve our objective, we have analized 29 cases of SCC os lip observed in the ambulatory of dermatologic surgery of HC-FMUSP from 1980 to 1989. We have also collected clinical data from the patient\'s promptuaries (sex, age, tobaccoism, time of lesion, presence of recurrence and metastasis) and histological data (degree of differentiation, depth, perineural and perivascular invasion, infiltration of the muscle layer, counting of peritumoral and intratumoral eosinophils, counting of lymphocytes) in microscopic features stained with hematoxylin and eosin. When comparing quantities of eosinophils in the intra and peritumoral areas we found them similar. We have not found any significant differences between the counting of tumoral eosinophils and factors that work as SCC of lips prognosis (depth, time of lesion, perivascular and perineural invasion, infiltration of the muscle layer, degree of differentiation, presence of recurrence and metastasis). The lymphocytic infiltrating acts as prognostic factor in the cases involving melanoma, however, in CEC it is still controversial. We have proceeded a classification of the lymphocytic infiltrating and compared with the same fluctuations studied with the eosinophils. We have found a significant relationship between the higher lymphocytic infiltrating and a minor degree of differentiation of tumoral cells, which suggests that the surface antigens in the lymphocytic anti-tumor immune response have an important role. Other comparisons were not significant. We tried to list the quantity of eosinophils and lyphocytes in the infiltrating and we noted that two groups of cells had differents behaviors. We conclude, therefore, that: the peritumoral and intratumoral eosinophilic infiltrating present similar quantities of eosinophils; the eosinophilic infiltrating is not related to the SCC of lips prognosis; the number of lyphocytes in the tumoral infiltrating is higher in less differentiated tumors; the lymphcytic infiltrating has no influence in the other factors that work as lips\' CEC prognosis; and the quantity of eosinophils and lymphocites in the SCC of lips have independent behaviors

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