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Mortalidade de adolescentes e jovens adultos na região metropolitana de São Paulo, no período de 2000 a 2006 / Teenagers and young adults mortality in the metropolitan region of São Paulo, for the period from 2000 to 2006Almeida, Aparecido Batista de 18 February 2009 (has links)
Introdução: Embora o IBGE mostre que a esperança de vida tenha crescido 32,4% entre 1960 a 2006, a violência aumentou muito a sobremortalidade masculina no Estado de São Paulo. No município de São Paulo, no período de 1960 a 1995, o coeficiente de homicídios para adolescentes, do sexo masculino, na faixa de 15- 19 anos, passou de 9,6 para 186,7 por 100 mil habitantes. Avaliação mais recente, cobrindo o período de 1960 a 1999, mostra que cerca de 50% das mortes causadas por homicídios estavam concentradas nas faixas etárias abaixo de 30 anos, predominantemente em pessoas do sexo masculino, de baixa escolaridade e negros. Os negros estão sobre-representados nas camadas pobres, de baixa escolaridade, no trabalho infantil, no trabalho informal, nos empregos domésticos. O objetivo: desse estudo é verificar se há associação entre causa básica de óbito e raça/cor entre adolescentes e jovens adultos, na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 2000 a 2006. Metodologia: Os dados são coletados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e o período de estudo compreenderá os anos de 2000 a 2006. A análise foi conduzida por análise de resíduos em tabela de contingências e análise de correspondência para as categorias de raça/cor branca, preta, parda e outras. Resultados: Foram analisados 68.242 óbitos distribuídos pelas causas básicas e raça/cor, sendo a categoria branca com 57,49% (39.231 casos), categoria preta com 8,43% (5.754 casos), categoria parda com 33,47% (22.841 casos) e a categoria outras com 0,61% (416 casos). Na categoria raça/cor outras estão incluso a raça/cor amarelo e a raça/cor indígena. A análise de correspondência das variações causa de óbito por raça/cor reúne informações importantes e relevantes, não aparente na análise de resíduos que examina relações par a par. Pretos e pardos são distintos, e devem permanecer separados mesmo que dividam um perfil semelhante de óbito, as causas externas que tem discrepância na intensidade com que os afeta . Já brancos e outros poderiam ser agrupados. Conclusões: As políticas públicas nessa área precisam ser articuladas entre intersecretarias (Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo e Secretaria de Segurança Pública) e com a participação dos diversos segmentos da população. Buscando não só as ações afirmativas, mas buscando uma solução dos homicídios nessa faixa etária. Voltadas principalmente para atenção aos adolescentes e jovens adultos em situação de vulnerabilidade, onde nesse caso encontram-se os adolescentes e jovens adultos pardos e adolescentes e jovens adultos pretos, pois a morte violenta é coisa dos negros. / Introduction: Even though IBGE (Brazilian Institute for Geography and Statistics) demonstrates that life expectancy has increased by 32,4% during the period comprised between 1960 to 2006, violence has increased male over mortality in the State of São Paulo. In the city of São Paulo, during the period comprised between 1960 to 1995, the coefficient of homicides for male adolescents, in the age bracket comprised between 15 to 19 years of age, has risen from 9,6 to 186,7 per 100 thousand inhabitants. A recent evaluation, comprising the period between 1960 to 1999, shows that circa 50% of the deaths caused by homicides were concentrated in the age brackets under 30 years of age, predominating in males of low schooling and negroes. Negroes are over represented in the poorer strata, of low schooling, in childrens work, in informal jobs and in domestic jobs. The objective of this paper is to verify if there is an association between basic death causes and race/color among adolescents and young adults in the Metropolitan Region of São Paulo, during the period comprised between 2000 and 2006. Methodology: Data were collected from the Information Mortality System (SIM) from the Ministry of Health of Brazil and the period under study comprises the years 2000 to 2006. Analysis was performed by residual analysis in a contingency table and correspondence analysis for the categories race/color white, negro, brown and others. Results: Analysis comprised 68.242 deaths distributed by basic death causes and race/color, being whites 57,49% of the total (39.231 cases), negroes representing 8,43% of the total (5.754 cases), browns amounting to 33,47% of the total (22.841 cases) and the category others being 0,61% (416 cases). In the category race/color others are included Orientals and Indians. Correspondence analysis of the variations of death causes per race/color includes important and relevant information, that is not apparent in the analysis of the residues that examines relationships by pairs. Negroes and browns are distinct and must remain separated even though they share a similar death profile, external death causes have a discrepancy in the intensity in which they are affected. Whites and others can be grouped. Conclusions: Public policies in this area must be articulated between different State secretaries (Education; Health; Employment and Job Relationships; Culture, Sports, Leisure and Tourism and Public Safety) and also must include the participation of diverse population segments. Policies must also try to achieve not only affirmative actions, but also a solution for homicides in these age brackets, and must be directed, especially, to the attention regarding adolescents and young adults, in vulnerable situation, a condition in which negroes and brown adolescents and young adults are inserted, since violent death is their thing.
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As representações de sujeito na política nacional de saúde integral da população negra (PNSIPN) : uma abordagem de gênero e raça/corCenteno, Silvia Regina January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se nos campos dos Estudos de Gênero e Culturais, em uma aproximação com a perspectiva pós-estruturalista de análise, e problematiza as representações de sujeito produzidas no âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), com foco na relação entre gênero, raça/cor e saúde. A PNSIPN é uma política pública de inclusão social, que está preocupada em reconhecer o racismo, o racismo institucional e as desigualdades raciais, como determinantes sociais das condições de saúde da população negra. O material empírico é composto pelos documentos normativos da política e seus desdobramentos. Para o exame do corpus de investigação, foi utilizada a análise cultural, em combinação com a pesquisa documental, operando com os conceitos de representação, raça/cor e gênero. Os documentos da política foram tomados como artefatos culturais e pedagógicos, e possibilitaram descrever e problematizar como o gênero e a raça/cor atravessam e dimensionam as representações de sujeito para os quais a PNSIPN se endereça. Permitiram entender a concepção de saúde adotada no interior da política e, com isso, situar as estratégias educativas mobilizadas, com a intenção de produzir sujeitos saudáveis. Também foram elencados os atores sociais envolvidos na implementação da política, que estabeleceram, através de disputas de poder, o que era necessário ser contemplado. As análises empreendidas contribuem para que sejam pensadas novas formulações de propostas de intervenção para a inclusão social. / This dissertation is enrolled in the fields of Gender and Cultural Studies, in an approach to the post-structuralist perspective of analysis, and discusses the representations of subject produced under the National Policy on Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN), focusing the relation between gender, race/color and health. PNSIPN is a public policy of social inclusion, which is concerned to recognize racism, institutional racism and racial inequalities as social determinants of the health conditions of the black population. The empirical material consists of the policy normative documents and its consequences. For the examination of the research corpus, it was used the cultural analysis, in combination with the documental research, operation with the concepts of representation, race/color and gender. The policy documents were taken as a cultural and educational artifact, and made it possible to describe and discuss how gender and race/color cross and scale the representations of subject for which PNSIPN is addressed. They allowed to understand the concept of health adopted within the policy and thereby to place the mobilized educational strategies with the intention of producing healthy subjects. Also were listed the social actors involved in implementing the policy, which established, through power struggles, what had to be contemplated. The analysis undertaken contribute new formulations of intervention proposals for social inclusion.
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Effect of African American skin tone on advertising communicationMeyers, Yuvay Jeanine, 1981- 29 August 2008 (has links)
Although there has been much research regarding the portrayals of African Americans in Advertising, the central focus has been on categorizing this race as a physiologically homogeneous group. In other fields of research such as, psychology and sociology, there is a stream of study that investigates differentiations in how Blacks are perceived by others based on variations in skin tone within the spectrum of this race. This research suggests that examining skin tone within race may provide a more accurate insight into the effect that ethnicity plays on interacting factors. The focus of this dissertation, therefore, is to extend this research focus on skin tone to the field of Advertising. Specifically, this study examines whether the skin tone of a Black model in an advertisement affects specific outcome measures of advertising: attitude towards the ad (Aad), attitude towards the product (Aprod), attitude towards the model (Amod), and purchase intent (PI). In order to formulate predictions and explain the possible findings of this study, two competing frameworks, hegemony and ethnic identity, were examined. According to the framework of hegemony, people adopt the social standard set by the dominant group and in this case would, in turn, prefer a "lighter" Black model. However, according to research on ethnic identity, a person's level of ethnic identity dictates preference for members of their group. In other words, not all members of a group would necessarily prefer the "light" Black model. Specifically for African Americans, preference would hinge on their level of ethnic identity. This study employed three independent variables and four dependent variables. Skin tone served as the main independent variable of interest in this analysis. It was manipulated for the purposes of this study by featuring a Black model in an ad whose skin tone was altered to produce a "light" and a "dark" version of the same model. The products used in the advertisements were based upon the other two independent variables, realm of consumption and cultural relevance. These variables, which will be explained in further detail in this manuscript, provided a basis for understanding the role that reference group effect has on the resulting outcomes. The four dependent variables that were observed in this study were the advertising outcome measures. To determine if differences existed among the treatment groups, a two-way ANOVA was conducted, with eight condition groups in the 2x2x2 design. Approximately 480 subjects from two southwestern universities took a web based survey that was designed to gather the data analyzed in this study. The results of the study found a significant relationship between skin tone and attitude towards the model. According to the study, more favorable attitudes were formed when the Black model's skin tone was "light" as opposed to when the Black model's skin tone was "dark." In terms of the competing theoretical models presented, generally, people felt more favorable towards the "light" model, suggesting that hegemony dictates consumer attitude formation. Ethnic identity did, however, play a significant role in the attitude towards the Black model with Black participants, with strong ethnic identifiers feeling more positively towards the dark model than those Black participants lower in ethnic identification. / text
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As representações de sujeito na política nacional de saúde integral da população negra (PNSIPN) : uma abordagem de gênero e raça/corCenteno, Silvia Regina January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se nos campos dos Estudos de Gênero e Culturais, em uma aproximação com a perspectiva pós-estruturalista de análise, e problematiza as representações de sujeito produzidas no âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), com foco na relação entre gênero, raça/cor e saúde. A PNSIPN é uma política pública de inclusão social, que está preocupada em reconhecer o racismo, o racismo institucional e as desigualdades raciais, como determinantes sociais das condições de saúde da população negra. O material empírico é composto pelos documentos normativos da política e seus desdobramentos. Para o exame do corpus de investigação, foi utilizada a análise cultural, em combinação com a pesquisa documental, operando com os conceitos de representação, raça/cor e gênero. Os documentos da política foram tomados como artefatos culturais e pedagógicos, e possibilitaram descrever e problematizar como o gênero e a raça/cor atravessam e dimensionam as representações de sujeito para os quais a PNSIPN se endereça. Permitiram entender a concepção de saúde adotada no interior da política e, com isso, situar as estratégias educativas mobilizadas, com a intenção de produzir sujeitos saudáveis. Também foram elencados os atores sociais envolvidos na implementação da política, que estabeleceram, através de disputas de poder, o que era necessário ser contemplado. As análises empreendidas contribuem para que sejam pensadas novas formulações de propostas de intervenção para a inclusão social. / This dissertation is enrolled in the fields of Gender and Cultural Studies, in an approach to the post-structuralist perspective of analysis, and discusses the representations of subject produced under the National Policy on Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN), focusing the relation between gender, race/color and health. PNSIPN is a public policy of social inclusion, which is concerned to recognize racism, institutional racism and racial inequalities as social determinants of the health conditions of the black population. The empirical material consists of the policy normative documents and its consequences. For the examination of the research corpus, it was used the cultural analysis, in combination with the documental research, operation with the concepts of representation, race/color and gender. The policy documents were taken as a cultural and educational artifact, and made it possible to describe and discuss how gender and race/color cross and scale the representations of subject for which PNSIPN is addressed. They allowed to understand the concept of health adopted within the policy and thereby to place the mobilized educational strategies with the intention of producing healthy subjects. Also were listed the social actors involved in implementing the policy, which established, through power struggles, what had to be contemplated. The analysis undertaken contribute new formulations of intervention proposals for social inclusion.
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As representações de sujeito na política nacional de saúde integral da população negra (PNSIPN) : uma abordagem de gênero e raça/corCenteno, Silvia Regina January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se nos campos dos Estudos de Gênero e Culturais, em uma aproximação com a perspectiva pós-estruturalista de análise, e problematiza as representações de sujeito produzidas no âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), com foco na relação entre gênero, raça/cor e saúde. A PNSIPN é uma política pública de inclusão social, que está preocupada em reconhecer o racismo, o racismo institucional e as desigualdades raciais, como determinantes sociais das condições de saúde da população negra. O material empírico é composto pelos documentos normativos da política e seus desdobramentos. Para o exame do corpus de investigação, foi utilizada a análise cultural, em combinação com a pesquisa documental, operando com os conceitos de representação, raça/cor e gênero. Os documentos da política foram tomados como artefatos culturais e pedagógicos, e possibilitaram descrever e problematizar como o gênero e a raça/cor atravessam e dimensionam as representações de sujeito para os quais a PNSIPN se endereça. Permitiram entender a concepção de saúde adotada no interior da política e, com isso, situar as estratégias educativas mobilizadas, com a intenção de produzir sujeitos saudáveis. Também foram elencados os atores sociais envolvidos na implementação da política, que estabeleceram, através de disputas de poder, o que era necessário ser contemplado. As análises empreendidas contribuem para que sejam pensadas novas formulações de propostas de intervenção para a inclusão social. / This dissertation is enrolled in the fields of Gender and Cultural Studies, in an approach to the post-structuralist perspective of analysis, and discusses the representations of subject produced under the National Policy on Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN), focusing the relation between gender, race/color and health. PNSIPN is a public policy of social inclusion, which is concerned to recognize racism, institutional racism and racial inequalities as social determinants of the health conditions of the black population. The empirical material consists of the policy normative documents and its consequences. For the examination of the research corpus, it was used the cultural analysis, in combination with the documental research, operation with the concepts of representation, race/color and gender. The policy documents were taken as a cultural and educational artifact, and made it possible to describe and discuss how gender and race/color cross and scale the representations of subject for which PNSIPN is addressed. They allowed to understand the concept of health adopted within the policy and thereby to place the mobilized educational strategies with the intention of producing healthy subjects. Also were listed the social actors involved in implementing the policy, which established, through power struggles, what had to be contemplated. The analysis undertaken contribute new formulations of intervention proposals for social inclusion.
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Mortalidade de adolescentes e jovens adultos na região metropolitana de São Paulo, no período de 2000 a 2006 / Teenagers and young adults mortality in the metropolitan region of São Paulo, for the period from 2000 to 2006Aparecido Batista de Almeida 18 February 2009 (has links)
Introdução: Embora o IBGE mostre que a esperança de vida tenha crescido 32,4% entre 1960 a 2006, a violência aumentou muito a sobremortalidade masculina no Estado de São Paulo. No município de São Paulo, no período de 1960 a 1995, o coeficiente de homicídios para adolescentes, do sexo masculino, na faixa de 15- 19 anos, passou de 9,6 para 186,7 por 100 mil habitantes. Avaliação mais recente, cobrindo o período de 1960 a 1999, mostra que cerca de 50% das mortes causadas por homicídios estavam concentradas nas faixas etárias abaixo de 30 anos, predominantemente em pessoas do sexo masculino, de baixa escolaridade e negros. Os negros estão sobre-representados nas camadas pobres, de baixa escolaridade, no trabalho infantil, no trabalho informal, nos empregos domésticos. O objetivo: desse estudo é verificar se há associação entre causa básica de óbito e raça/cor entre adolescentes e jovens adultos, na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 2000 a 2006. Metodologia: Os dados são coletados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e o período de estudo compreenderá os anos de 2000 a 2006. A análise foi conduzida por análise de resíduos em tabela de contingências e análise de correspondência para as categorias de raça/cor branca, preta, parda e outras. Resultados: Foram analisados 68.242 óbitos distribuídos pelas causas básicas e raça/cor, sendo a categoria branca com 57,49% (39.231 casos), categoria preta com 8,43% (5.754 casos), categoria parda com 33,47% (22.841 casos) e a categoria outras com 0,61% (416 casos). Na categoria raça/cor outras estão incluso a raça/cor amarelo e a raça/cor indígena. A análise de correspondência das variações causa de óbito por raça/cor reúne informações importantes e relevantes, não aparente na análise de resíduos que examina relações par a par. Pretos e pardos são distintos, e devem permanecer separados mesmo que dividam um perfil semelhante de óbito, as causas externas que tem discrepância na intensidade com que os afeta . Já brancos e outros poderiam ser agrupados. Conclusões: As políticas públicas nessa área precisam ser articuladas entre intersecretarias (Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo e Secretaria de Segurança Pública) e com a participação dos diversos segmentos da população. Buscando não só as ações afirmativas, mas buscando uma solução dos homicídios nessa faixa etária. Voltadas principalmente para atenção aos adolescentes e jovens adultos em situação de vulnerabilidade, onde nesse caso encontram-se os adolescentes e jovens adultos pardos e adolescentes e jovens adultos pretos, pois a morte violenta é coisa dos negros. / Introduction: Even though IBGE (Brazilian Institute for Geography and Statistics) demonstrates that life expectancy has increased by 32,4% during the period comprised between 1960 to 2006, violence has increased male over mortality in the State of São Paulo. In the city of São Paulo, during the period comprised between 1960 to 1995, the coefficient of homicides for male adolescents, in the age bracket comprised between 15 to 19 years of age, has risen from 9,6 to 186,7 per 100 thousand inhabitants. A recent evaluation, comprising the period between 1960 to 1999, shows that circa 50% of the deaths caused by homicides were concentrated in the age brackets under 30 years of age, predominating in males of low schooling and negroes. Negroes are over represented in the poorer strata, of low schooling, in childrens work, in informal jobs and in domestic jobs. The objective of this paper is to verify if there is an association between basic death causes and race/color among adolescents and young adults in the Metropolitan Region of São Paulo, during the period comprised between 2000 and 2006. Methodology: Data were collected from the Information Mortality System (SIM) from the Ministry of Health of Brazil and the period under study comprises the years 2000 to 2006. Analysis was performed by residual analysis in a contingency table and correspondence analysis for the categories race/color white, negro, brown and others. Results: Analysis comprised 68.242 deaths distributed by basic death causes and race/color, being whites 57,49% of the total (39.231 cases), negroes representing 8,43% of the total (5.754 cases), browns amounting to 33,47% of the total (22.841 cases) and the category others being 0,61% (416 cases). In the category race/color others are included Orientals and Indians. Correspondence analysis of the variations of death causes per race/color includes important and relevant information, that is not apparent in the analysis of the residues that examines relationships by pairs. Negroes and browns are distinct and must remain separated even though they share a similar death profile, external death causes have a discrepancy in the intensity in which they are affected. Whites and others can be grouped. Conclusions: Public policies in this area must be articulated between different State secretaries (Education; Health; Employment and Job Relationships; Culture, Sports, Leisure and Tourism and Public Safety) and also must include the participation of diverse population segments. Policies must also try to achieve not only affirmative actions, but also a solution for homicides in these age brackets, and must be directed, especially, to the attention regarding adolescents and young adults, in vulnerable situation, a condition in which negroes and brown adolescents and young adults are inserted, since violent death is their thing.
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Mortalidade por homic?dios no Brasil: diferenciais segundo a ra?a/cor da pele entre 2005 a 2014Fernandes, Alessandra Rabelo Gon?alves 31 May 2017 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2018-07-12T22:28:09Z
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DISSERTA??O MESTRADO HOMICIDIOS ALESSANDRA - VERS?O FINAL 1.pdf: 1953856 bytes, checksum: 7b1762cbe6f88af54296096c58e16491 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-12T22:28:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-05-31 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / Homicide mortality is a relevant public health problem, this type of violent death is a complex phenomenon of the modern world. Likewise, it also reflects the social, political and economic condition of a society, product of social disorganization due to the intense population increase and the deficiency of the supply of goods and services. Objective: To analyze spatially-temporal homicide deaths and their determinants by considering differences by race / color of skin in Brazil, from 2005 to 2014. Material and Methods: The first article is a time-series study in which it was calculated the homicide rates by sex, age and race / skin color in the Brazilian states from 2005 to 2014. The second is an ecological analytical study that had the analysis of the 27 states in Brazil, the Panel Data with Negative Binomial Regression method and fixed effects model were used. Results: In the first article, blacks accounted for 72.2% of the homicides, especially young people, both sexes, low schooling, between 20 and 29 years of age. Homicide rates have trended upward for black males and declining for white males. Women showed increasing trends regardless of race / color of the skin. The greatest variation of the annual average rates occurred in young people aged 15 to 19 years. These results were statistically significant at the 5% level. In the second article, black male overmortality was found in most Brazilian states. The areas with the highest proportion of the black male population aged 15-49 had a higher risk of death due to homicide, and even when adjusted for the other covariables present in the model did not lose strength of association and statistical significance. The HDI and unemployment rate were directly related to the homicides, while the Gini index, illiteracy rate and urbanization rate were inversely related. The results indicated a risk of death by male homicide in Brazilian states of 47.24%, whose proportion of the black population is greater than 75.0% (adjusted RR = 1.47, p = 0.01, 95% CI = 1, 18-1, 83). Conclusions: The data produced showed that the black male population aged 15 to 49 years are at higher risk of dying from homicide than white. The greater proportion of the black male population per state per se is not enough to explain homicide deaths, since homicide is a complex, multifaceted social phenomenon that still needs to be better clarified, but this is a factor that must be considered in existing public policies or in those to be implemented. / A mortalidade por homic?dio ? um relevante problema de sa?de p?blica, esse tipo de morte violenta ? um fen?meno complexo do mundo moderno. De igual modo, reflete tamb?m a condi??o social, pol?tica e econ?mica de uma sociedade, produto da desorganiza??o social decorrente do aumento populacional intenso e da defici?ncia da oferta de bens e servi?os. Objetivo: Analisar espa?o-temporalmente as mortes por homic?dios e seus fatores determinantes considerando diferenciais por ra?a/cor da pele, no Brasil, no per?odo de 2005 a 2014. Material e M?todos: O primeiro artigo ? um estudo de s?rie temporal no qual se calculou as taxas de homic?dios segundo sexo, faixa et?ria e ra?a/cor da pele nos estados brasileiros no per?odo de 2005 a 2014. O segundo se constitui em um estudo ecol?gico anal?tico que teve como unidade de an?lise os 27 estados brasileiros, e para an?lise utilizou-se o m?todo de Dados em Painel com Regress?o Binomial Negativa e modelo de efeitos fixos. Resultados: No primeiro artigo os dados apontaram que os negros representaram 72,2% dos homic?dios, especialmente jovens, ambos os sexos, baixa escolaridade, faixa de 20 a 29 anos. As taxas de homic?dios tiveram tend?ncia crescente para os homens negros e decrescente para os homens brancos. As mulheres apresentaram tend?ncias crescentes independente da ra?a/cor da pele. A maior varia??o das taxas m?dias anuais ocorreu em jovens de 15 a 19 anos. Estes resultados foram estatisticamente significantes em n?vel de 5%. No segundo artigo evidenciou-se uma sobremortalidade masculina negra na maior parte dos estados brasileiros. As ?reas com maior propor??o da popula??o masculina negra de 15 a 49 anos, apresentaram maiores riscos de morte por homic?dio, e ainda quando ajustada para as outras co-var?aveis presentes no modelo n?o perdeu a for?a da associa??o e signific?ncia estat?stica. O IDH e taxa de desemprego apresentaram rela??o direta com os homic?dios, enquanto que ?ndice de Gini, taxa de analfabetismo, taxa de urbaniza??o apresentaram rela??o inversa. Os resultados indicaram um risco de morte por homic?dio masculino em estados brasileiros de 47,24%, cuja propor??o da popula??o negra ? maior que 75,0% (RR ajustado =1,47; p=0,01; IC95%= 1,18-1,83). Conclus?es: Os dados produzidos evidenciaram que a popula??o masculina negra na faixa et?ria de 15 a 49 anos apresentam maior risco de morrer por homic?dios do que a branca. A maior propor??o da popula??o masculina negra por estado per se n?o ? suficiente para explicar as mortes por homic?dio, uma vez que, o homic?dio ? um fen?meno social complexo, multifacetado, e que ainda necessita ser melhor esclarecido, mas esse ? um fator que deve ser considerado nas pol?ticas p?blicas existentes ou naquelas a serem implementadas.
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Embodied Mimicry: Lightening Black Bodies in the Visual Rhetoric of Popular 20th Century Black MediaUnknown Date (has links)
This study analyzes various forms of visual and textual rhetoric found in popular
black-owned print media from 1900-1970, including: beauty product advertisements,
magazine cover photography and feature articles in order to contribute to a rhetorical
history of color bias within the African-American community. The imagery included here
validated and encouraged the transformation and lightening of African-American bodies
through what I call embodied mimicry in order to achieve dominance within the racial
group and a semblance of acceptance outside of it. Mimicry of white societal standards
by African-Americans including: formatting of print media, circulation of beauty ads and
physical embodiment of white physical features ultimately re-inscribed the tenets of
racism into the black public sphere in the form of colorism. The intention of this research
is to analyze the rhetorical history of colorism in order to better understand the current
state of colorism in American society. / Includes bibliography. / Thesis (M.A.)--Florida Atlantic University, 2016. / FAU Electronic Theses and Dissertations Collection
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Imagem corporal e sa?de mental de mulheres que sofreram viol?ncia dom?stica: diferenciais segundo ra?a/cor da pele.Jesus, Luane Sales de 11 September 2015 (has links)
Submitted by Jadson Francisco de Jesus SILVA (jadson@uefs.br) on 2017-02-17T23:28:50Z
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DISSERTA??O FINAL LUANE ENTREGA.pdf: 2532690 bytes, checksum: 88f111a657fa7e101a4836c4e02d275c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-17T23:28:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTA??O FINAL LUANE ENTREGA.pdf: 2532690 bytes, checksum: 88f111a657fa7e101a4836c4e02d275c (MD5)
Previous issue date: 2015-09-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The body image involves a tangle of factors that define how individuals see themselves and how they think and are seen by others people. Be satisfied or not with de image body is a constant training process, as from the experiences, the individual may feeling dissatisfied with your body image. The violence and racial discrimination are listed how negative influencers for the concept of body image of the individual, because after suffered aggresions by subject, is possible that your concept of satisfaction with your bodyimage, be reversed for dissatisfaction. However, there aren?t studies in Literature the relate to mental health and feelings of women`s satisfaction/dissatisfaction feelings, victms of domestic violence with their body image, considering the differentials by race/color. OBJECTIVE: Avaliate the satisfaction with body image and situation of mental health of the women, victms of domestic violence highlighting differences by race/color, attended at Women?s Reference Center in Bahia. METHODOLOGY: A descriptive quantitative study used document analysis and interviews among the women attended at women?s Reference Dandara Center, in Serrinha-Bahia. An individual questionnaire was applied, with the Stunkard Silhouettes Scale, the Self Report Questionnaire (SRQ-20), Beck?s depression inventory and the Patient Health Questionnaire (PHQ). The data collection was searched in October 2014 to June 2015. RESULTS: The most women were young, single, with children, low level of education, took head family, worked,they received less than a minimum salary, practiced leisure activities and were predominantly black women, also as related most variables from race/color. There was a predominance of the violence by intimate partners, into their own homes, specially the psychological and physical violence. Found predominance of dissatisfaction about their body image, particularly about black women, aged less than 40 years, without partners and received less than a minimum salary. The most women, indicated like dissatisfied about body image, showed high levels of disorders and depression. CONCLUSION: Leave the this violent means and the reduction of racial discriminations, can be important actions to reduce the dissatisfactions about the body image, mental disorders and depression. This study provides informations to developing strategies for a good mental health of the women in domestic violence situation, specially the black women, to minimize the consequences of suffered violence by them. / A imagem corporal envolve um emaranhado de fatores que definem como os indiv?duos se veem e como acham que s?o vistos pelas outras pessoas. Estar satisfeito ou n?o com a imagem do corpo ? um processo em constante forma??o, pois a partir das experi?ncias vividas, o indiv?duo pode se sentir insatisfeito com a sua imagem. A viol?ncia e a discrimina??o racial est?o elencadas como fortes influenciadores negativos para o conceito da imagem corporal do indiv?duo, pois a partir das agress?es sofridas pelo sujeito, ? poss?vel que seu conceito de satisfeito com a imagem corporal seja revertido para insatisfa??o. No entanto, s?o escassos na literatura estudos que relacionem a sa?de mental e os sentimentos de satisfa??o/insatisfa??o de mulheres v?timas de viol?ncia dom?stica com a imagem corporal, considerando os diferenciais por ra?a/cor. OBJETIVO: avaliar a satisfa??o com a imagem corporal e a situa??o de sa?de mental das mulheres v?timas de viol?ncia dom?stica com destaque para diferenciais segundo ra?a/cor, atendidas em um Centro de Refer?ncia da Mulher em um munic?pio da Bahia. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo quantitativo descritivo que utilizou an?lise documental e entrevista com mulheres em situa??o de viol?ncia atendidas no Centro de Refer?ncia da Mulher Dandara em Serrinha-Ba. Foi utilizado um question?rio individual, contendo a Escala de Silhuetas de Stunkard, o Self Report Questionnaire (SRQ-20), o Invent?rio de Depress?o de Beck e o Patient Health Questionnaire (PHQ). A coleta de dados foi realizada de Outubro de 2014 at? Junho de 2015. RESULTADO: A maioria das mulheres era jovem, solteira, com filhos, baixo n?vel de escolaridade, assumia a chefia da fam?lia, trabalhava, tinha renda mensal menor que um sal?rio m?nimo, praticava atividades de lazer e era, predominantemente, negra, tamb?m quando relacionadas ? maioria das vari?veis com a ra?a/cor. Houve predomin?ncia da viol?ncia praticada por parceiro ?ntimo, no pr?prio lar, destacando-se a viol?ncia psicol?gica e f?sica. Constatou-se predomin?ncia de insatisfa??o com a imagem corporal, principalmente em mulheres negras, com idade menor que 40 anos, sem parceiro e com renda menor que um sal?rio m?nimo. A maioria das mulheres indicadas como insatisfeitas com a imagem corporal apresenta elevados n?veis de Transtorno Mental Comum e Depress?o. CONCLUS?O: Abandonar o meio violento e a redu??o da discrimina??o racial podem ser a??es importantes para a redu??o da insatisfa??o com a imagem corporal, transtornos mentais e Depress?o. Este estudo fornece subs?dios para elabora??o de estrat?gias para a melhoria da sa?de mental das mulheres que se encontram em situa??o de viol?ncia dom?stica, em especial as negras, a fim de minimizar as consequ?ncias da viol?ncia sofrida.
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Juventudes e processos de escolarização : uma abordagem culturalAndrade, Sandra dos Santos January 2008 (has links)
Relações entre juventude e escolarização é o tema desta tese de doutorado. Juventude é tratada como um construto cultural, historicamente situado que, justamente por isso, é contingente, provisório e re-construído sempre de forma diferente em cada contexto. O foco da pesquisa volta-se para os múltiplos processos de ex/inclusão que levam um contingente expressivo de jovens a serem excluídos do ensino regular formal e a retornarem ou migrarem para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O referencial teórico-metodológico que orienta as análises ancora-se nos Estudos de Gênero e nos Estudos Culturais, que recorrem a uma aproximação com a perspectiva pós-estruturalista de análise, principalmente da análise de discurso de inspiração foucaultiana. O material empírico da tese é constituído por um tipo particular de textos, através dos quais os/as próprios jovens narram e, com isso, significam os processos de exclusão e re-inclusão escolar vividos por eles/as. São incluídas, ainda, observações do espaço e da vida escolar; entrevistas individuais (com os/as estudantes, a professora da turma e a diretora da escola) e discussões de grupo com os/as jovens. Estes eram estudantes do ensino fundamental noturno de EJA, em uma escola da rede estadual em Porto Alegre, e tinham entre 15 e 27 anos de idade. A tese discute e analisa como os atravessamentos de gênero, classe social e raça/cor estão implicados nos processos de ex/inclusão do ensino. Aponta que há um conjunto de práticas discursivas disseminadas em diferentes espaços culturais que se sentem autorizados a falar sobre (e inventar) a escola e as diferentes juventudes. Fragmentos destes discursos se fizeram visíveis nas narrativas. Discursos que convergem, antagonizam-se e, a um só tempo, articulam-se, colaborando para a produção de identidades juvenis e de tipos específicos de processos de escolarização. Verifiquei, com isso, que a escolarização modela e interfere, de forma decisiva, em muitas das dimensões e relações que os/as jovens estabelecem consigo mesmos, com os outros e com o mundo. As análises apontaram, também, um importante processo de juvenilização da EJA, em função de um intenso movimento de migração dos/as jovens do ensino regular para o ensino noturno e da diminuição da idade legal de acesso de 18 para 15 anos. Esses fatos vêm demandando uma reconfiguração desta modalidade de ensino que atendia, inicialmente, pessoas mais velhas que estavam fora da escola há certo tempo. Tais situações produzem tanto exclusão quanto inclusão do ensino e a elas se agregam, ainda, às dimensões de gênero, classe e raça, uma vez que processos de ex/inclusão ocorrem de modos diferentes para jovens mulheres/homens, brancos/negros, jovens/adultos. A EJA se configura como uma possibilidade de re-inserção ou lugar de migração de jovens pobres com defasagem idade/série ou com histórico de fracasso escolar. No entanto não representa garantia de permanência e, estar inserido na EJA não significa, necessariamente, estar incluído. A mobilidade dos/as jovens dentro da escola visibiliza a flexibilidade e a provisoriedade de tais processos. Todos podem ser incluídos em uma situação, mas excluídos de outra e, nesta dimensão, os pertencimentos de gênero, classe e raça estão intrinsecamente relacionados com as posições de sujeito jovem que se pode ocupar no espaço da escola. / Relations between youth and schooling are the subject of this doctorate thesis. Youth is treated as a historically situated cultural construct that is contingent, provisory and always reconstructed by different configurations in each context. The research focus is turned to the multiple processes of ex/inclusion that take a expressive number of youngsters to be excluded of formal regular education returning or migrating to the Young and Adults Education (EJA). The theoretician-methodological reference which guides the analysis is anchored in Gender Studies and Cultural Studies that appeal to an approach with the Post-Structuralistic perspective of analysis, mainly of the speech analysis from Foucault’s inspiration. The thesis empirical material is constituted by a particular type of texts, through which young themselves tell and mean the processes of school exclusion and re-inclusion lived by them. There are enclosed, still, comments of school space and life; individual interviews (with the students, the teacher of the class and the school principal) and group quarrels with youngsters. These were students of the nocturnal basic education of EJA, in a state school in Porto Alegre, and had between 15 and 27 years old. The thesis argues and analyzes how gender, class and race/color are implied in the processes of education ex/inclusion. It points that there is a set of discursive practices spread in different cultural spaces that feel authorized to say on (and to invent) the school and different youths. Fragments of these speeches had made visible in the narratives. Speeches that converge, antagonize and at one time are articulated, collaborating for the production of youthful identities and specific types of schooling processes. I verified, with this, that education shapes and intervenes, on a decisive form, in many of the dimensions and relations that young people establish with themselves, with the others and the world. The analysis showed too an important juvenile process of EJA, because of an intense migration movement of young from regular education to nocturnal education and because of the reduction of the legal age of access from 18 to 15 years old. These facts are demanding a reconfiguration of this education modality that took care of, initially, older people that were out of school by a certain time. Such situations produce equally exclusion and inclusion from education and they add themselves, still, to gender, class and race dimensions, as ex/inclusion processes occur in different ways for women/men, black/whites, young/adult. EJA appears as a possibility of re-insertion or migration destiny of poor young persons with differences on age and series, or school description of failure. However it does not represent guaranteed permanence. To be inserted in EJA does not mean, necessarily, to be included. The mobility of youngsters inside the school shows the flexibility and the temporary character of such processes. All can be included in a situation, but excluded of another one. In this dimension, the belongings of gender, class and race are intrinsically related to the positions of young fellow that can be occupied in school space.
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