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Acessibilidade para idosos em áreas livres públicas de lazerDorneles, Vanessa Goulart January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura. / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:38:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
226213.pdf: 6575922 bytes, checksum: fb64693e164693c507416135c9ac2213 (MD5) / O crescimento da população idosa está associado a um aumento na procura por atividades de lazer, pois, principalmente após a aposentadoria, seu tempo livre é destinado ao bem-estar. No Brasil, há poucas iniciativas relacionadas a projetos de áreas de lazer para a terceira idade, tratando-se normalmente de edificações e/ou áreas com uso restrito. Sabe-se, no entanto, que com o processo de envelhecimento surgem diversas necessidades espaciais, que influenciam o uso dos espaços. Portanto, projetar áreas livres públicas de lazer acessíveis para idosos é extremamente pertinente, pois além de contribuir com a saúde física e emocional, seu uso é gratuito e irrestrito. A intenção desta dissertação é propor diretrizes de projeto para que estas áreas sejam acessíveis para os idosos. Para alcançar este objetivo e compreender as necessidades espaciais dos idosos, desenvolveram-se duas etapas distintas: a fundamentação teórica e a pesquisa de campo. Na fundamentação teórica, foram levantados os assuntos relevantes a quatro temas principais: idosos, lazer, áreas livres públicas de lazer e acessibilidade, com o propósito de compreender as modificações que ocorrem com os idosos e levantar as potencialidades destas áreas e de suas características quanto à acessibilidade. A pesquisa de campo, realizada em Florianópolis, contou com a aplicação de três métodos. Primeiro, foram elaboradas entrevistas com grupos focais com a intenção de conhecer os costumes de lazer dos idosos, os locais que estes freqüentam e os motivos de sua utilização, e verificar se o envelhecimento prejudica a prática das atividades de lazer. Posteriormente, foram realizadas observações sistemáticas em áreas livres públicas de lazer, mencionadas durante as entrevistas, onde foram verificados seus atributos, as atividades de lazer realizadas por idosos e seu comportamento. Com a finalidade de identificar dificuldades enfrentadas para prática de atividades de lazer nessas áreas, foram desenvolvidos passeios acompanhados com idosos, com algum tipo de restrição. A aplicação destes três métodos auxiliou a elaboração das diretrizes, pois, além de demonstrar as dificuldades que os idosos enfrentam nas áreas livres, permitiu a identificação de elementos que facilitam sua acessibilidade espacial. Assim, a partir da sistematização dos dados obtidos na fundamentação teórica e na pesquisa de campo, são apresentadas diretrizes projetuais que visam à acessibilidade, à segurança pública, ao conforto e a uma melhor apropriação dos espaços pelos idosos em áreas livres públicas de lazer.
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Zé, tá pertinho de ir pro parque?Francisco, Zenilda Ferreira de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:49:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
224711.pdf: 1852631 bytes, checksum: db5a6dbc83264966aadc34ea67b48857 (MD5) / Tomando como ponto de partida uma Pedagogia da Educação Infantil orientada pela garantia dos direitos fundamentais das crianças, tomando como principal aporte teorico a Sociologia da Infância, buscou-se conhecer, a partir do tempo e espaço do parque, o entrelaçamento dos diferentes discursos e relações/interações estabelecidas por adultos e crianças que cotidianamente freqüentam este espaço da instituição de educação infantil. O principal objetivo da pesquisa foi conhecer, descrever e analisar os modos como as crianças vivem suas infâncias no tempo e espaço do parque de um Núcleo de Educação Infantil, da Prefeitura Municipal de Florianópolis. A pesquisa buscou compreender quais são os sentidos e significados atribuídos pelas crianças e pelos adultos a esse espaço onde acontecem as "brincadeiras livres". Tomando como ponto de partida uma Pedagogia da Educação Infantil orientada pela garantia dos direitos fundamentais das crianças, tomando como principal aporte teorico a Sociologia da Infância, buscou-se conhecer, a partir do tempo e espaço do parque, o entrelaçamento dos diferentes discursos e relações/interações estabelecidas por adultos e crianças que cotidianamente freqüentam este espaço da instituição de educação infantil. O principal objetivo da pesquisa foi conhecer, descrever e analisar os modos como as crianças vivem suas infâncias no tempo e espaço do parque de um Núcleo de Educação Infantil, da Prefeitura Municipal de Florianópolis. A pesquisa buscou compreender quais são os sentidos e significados atribuídos pelas crianças e pelos adultos a esse espaço onde acontecem as "brincadeiras livres".
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Infância e socializaçãoTristão, André Delazari January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310524.pdf: 613337 bytes, checksum: c4c40564b7184d9894d6dd36359ab9a5 (MD5) / A partir de incursão etnográfica em uma instituição de Educação Infantil pertencente à Rede Pública de Ensino de Florianópolis, observamos, descrevemos e analisamos as diversas experiências que constituem para os processos de socialização infantil em um espaço específico: o parque. Balizando-se na Teoria do Processo Civilizador, do sociólogo alemão Norbert Elias, processo este que dependente das relações sociais e que impele ao indivíduo uma série de restrições externas, que se convertem, paulatinamente, no autocontrole da conduta, atentamos para as ambiguidades e conflitos que caracterizam o indivíduo na infância. Apontamos alguns dos mecanismos de que os adultos valem-se com a intenção de civilizar as crianças, passando pela incorporação de técnicas e cuidados com o corpo e pela determinação de critérios e ações que atuam, ora como dispositivos de controle do corpo, ora como potencializadores das brincadeiras infantis. Por outro lado, destacamos o protagonismo dos pequenos na constituição do self, focalizando os episódios de resistência à ordem adulta, os momentos que apresentam combinações inovadoras nas atividades lúdicas e nas interações entre os pares. Encontramos intervenções sumárias voltadas à preservação do organismo que nos suscitam indagações e incertezas quando despontam como fator que limita e precariza a ampliação do repertório de experiências corporais das crianças no âmbito do processo civilizatório. O presente estudo reconhece parte das contradições, ambiguidades, complexidades e violências que delineiam a educação do corpo no período da infância, mantendo a tensão entre um modelo de socialização mais vertical, da criança socializada pela ação dos outros, e um modelo mais horizontal, quando a criança co-participa de sua socialização, alcançando o estatuto de ser ativo nestes processos, procurando propor novos caminhos nas investigações que se ocupem da socialização infantil. / From an ethnographic incursion into a kindergarten public institution in Florianópolis, were observed, described and analyzed the various experiences that constitute the processes of child socialization in a specific space: the playground. Underlain on the theory of Civilizing Process by the German sociologist Norbert Elias, a process dependent on social relations that impels the individual to a series of external constraints that become, gradually, in self-control of behavior, we look at the ambiguities and conflicts that characterize it in childhood. We point out some of the mechanisms that adults avail themselves with the intention of civilizing children, through the incorporation of techniques and body cares, and determination of criteria and actions that act either as control devices in the body, sometimes as potentiators of children's games. On the other hand, we highlight the chidren's role on the self constitution, focusing on episodes of resistance to the adult order, the moments that present innovative combinations in ludic activities and interactions among peers. We find summary interventions aimed at the organism preservation, causing inquiries and uncertainties when emerge as a factor that limits and undermines the expansion of the repertoire of body experiences of children under the civilizing process. The study recognizes part of the contradictions, ambiguities, complexities and violence that delineates the education of body during childhood, keeping the tension between a more vertical model of socialization, the one where children are socialized by the action of others, and a more horizontal model, when the child co-participates in his/her own socialization, achieving the status of being active in these processes, proposing new ways in investigations concerned with the socialization of children.
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Formulação de um programa de marketing de turismo social para o trabalhador.Baptistella Filho, Humberto January 1982 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia e Administração / Made available in DSpace on 2013-07-15T20:34:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Ambiente físico e desenvolvimento psicológicoRaymundo, Luana dos Santos 25 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2012-10-25T07:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276370.pdf: 8166488 bytes, checksum: 774566eb4bd87909efec98cc5b0b2c36 (MD5) / Objetivando identificar as características existentes nas configurações dos parques de instituições de educação infantil, relacionando os aspectos físicos observados com os padrões de atividades desenvolvidas pelos seus usuários, este estudo recorreu à aplicação da técnica do mapeamento comportamental (centrado no lugar e na pessoa). Através de mapas representa-se graficamente as localizações e comportamentos das crianças no espaço, relacionando espaço físico, delimitado e subdividido, e a atividade dos usuários, classificada em categorias. A pesquisa foi conduzida em 2 unidades educativas do município de Florianópolis/SC caracterizadas aqui como Contexto 1 e Contexto 2. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória na qual os participantes, crianças entre 3 e 5 anos, foram observados no período de atividade livre nos espaços abertos das escolas. O planejamento da pesquisa envolveu, além da busca teórica, critérios éticos e metodológicos e buscou que os resultados oferecessem parâmetros para organizar e reorganizar o ambiente das escolas participantes na medida em que oferecem diretrizes para que estas aperfeiçoem o uso dos espaços abertos existentes. Os resultados obtidos com a técnica do mapeamento comportamental foram complementados com dados de entrevistas realizadas com os profissionais das escolas e discutidos com base nas características do desenvolvimento das crianças e do contexto pesquisado. A análise dos dados foi realizada por meio de tratamento estatístico com o teste do Qui-quadrado com comparações dos percentuais de ocupação e interação em cada setor do espaço de cada escola individualmente. Esta análise evidenciou a preferência, em ambos os contextos, de determinados setores dos parques (Equipamentos) por seus usuários. Setores constituídos por equipamentos de múltiplas funções (Bombeiros e Casa do Tarzan) possibilitaram, além das atividades motoras propostas pelos fabricantes, atividades associativas (Díades) e uma maior diversidade de brincadeiras (Faz-de-conta). As características físicas dos espaços (Dimensão, Vegetação, Desenho) deram previsibilidade para algumas atividades, como, por exemplo, a atividades de jogos com bola só observadas no Contexto 2. As meninas, em ambos os estudos, foram as responsáveis pela maior ocupação dos equipamentos de Balanços e Caixa de areia, enquanto os meninos utilizaram mais os equipamentos múltiplos e que oferecem maior mobilidade (Bombeiros, Casa do Tarzan e Campinho de futebol). Concluímos que para entendermos como o ser humano pode modificar o espaço para que suas necessidades sejam atendidas é necessário que analisemos o ambiente físico, pois ainda que não saibamos muito do quanto o desenho dado ao espaço importa ao comportamento é inegável sua importância para as interações sociais que ali ocorrem. Assim, a observação sistemática dos espaços abertos nos dá indícios sobre a forma apropriada de utilizá-los.
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Diretrizes para projetos de parques infantis públicosBorges, Monna Michelle Faleiros da Cunha January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:30:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
256267.pdf: 33950870 bytes, checksum: 58faa92787713b764cf2f07fead2a9ec (MD5) / Os Parques Públicos Infantis, equipamentos urbanos criados no fim do século XIX especialmente para promover o lazer infantil, vêm perdendo ao longo dos anos sua importância na vida das crianças. Originalmente concebidos segundo fortes princípios de bem estar e cuidados com a infância, hoje encontram-se empobrecidos e subutilizados. É necessário refletir sobre os fatores que levaram a esta situação e pensar novas formas de conceber este que é um dos primeiros espaços públicos vivenciados pela criança. Esta dissertação trata sobre a importância do brincar no desenvolvimento da criança e de como o Parque Infantil pode atuar neste, promovendo sua estimulação motora, sensorial e cognitiva. Além disso, traça um panorama histórico deste equipamento e suas transformações dentro de um quadro mais geral sobre o uso e concepção dos espaços públicos após a Revolução Industrial. Estas visões são ilustradas através da apresentação de diversos projetos de parques infantis e de seus conceitos desde o fim do século XIX até os dias atuais. Como estudo de caso, apresenta levantamento e análise dos Parques Infantis Públicos do Distrito Sede de Florianópolis quanto a suas características físicas e lúdicas. Finalmente são definidas diretrizes para projetos de novos Parques Públicos Infantis que sejam mais estimulantes e completos de modo a atrair novamente a criança a utilizá-lo como espaço de lazer e de interação social. Estas estão fundamentadas numa reflexão que buscou interrelacionar os conhecimentos teóricos sobre a atividade lúdica, os conceitos de projetos de Parques Infantis desde sua origem até os dias atuais e os resultados encontrados nos levantamento destes em Florianópolis.
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O lazer na qualidade de vida do trabalhoFenner, Beatriz Lilian Dorigo January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T08:46:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
195057.pdf: 690577 bytes, checksum: 1e9d35179728278195064c2d3f3afd8d (MD5)
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Crianças no espaço urbano: um estudo sobre políticas públicas no contexto das "cidades amigas da criança" / Children in the urban space: a study on public policies in the child s friend cities contextBertuol, Carla 07 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carla Bertuol.pdf: 1216353 bytes, checksum: d8cf568a61c86812a122b3b872b2b35b (MD5)
Previous issue date: 2008-11-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research addresses the relationships between children and the cities within the public policies aimed at to transform the cities in good environments for children. From a constructionist stance, we consider that the current universal definition for child taken for granted derived from the segregation of children from the social life space and the construction of due specific places as ways for the modern rationality wield control over the experience of being child. The Federal Constitution of 1988 proposed an agenda dedicated to the childhood in the public policies of brazilian cities, within the political-administrative decentralization trend or municipalization processes and afterwards within the Child and Adolescent Statute of 1990. In this agenda some peculiar voluntary initiatives of evaluation and award are proposed for the cities that develop public policies pointed to this issue and also a possibility of registration in the Child Friendly Cities initiative of the United Nations Organization. We understand the public policies as the government s ways to make choices about public actions to be implemented and we start from the presupposition that despite of the hegemonic conceptions about children, if we look to the city as a place, looking at children s presence in the city and his/hers relationships with public policies practices, we can contribute so that their positions and resistance possibilities become more visible, expanding the dialogue between children and public policies. The theory that we present here is that the cities, when organized based in universalistic assumptions about the childhood, bring forth a vision of the adults over the children into the public policies, and that in the daily practices, children take the urban space using it as resistance forms. This study pursues two objectives. The first one to discuss how the public policies guided by the child s friend initiative presuppositions deals with the children s specificities, considered as social authors and actors we have approached the field-theme through dialogues with the decision makers of the municipal public policies, followed up the meetings of the municipal facilities Little Net , made interviews and took part in events accomplished in Santo André- SP. For the second objective to know the resistance strategies of the children in relation to the actions emanated from those policies - we have accomplished unstructured observations on the use of the urban space by children and we observed them within a programmatic action, the Expresso Lazer. We found that the adult vision about children in organizational forms devoted to warrant children s rights are hegemonic and that any consideration from the children about the use of the urban space doesn t enter among the possibilities for solving the issues discussed there, resulting in an approach that is usually far from the experience of being child. We also found out that children actively attempt to build his/her presence close to the daily life together with the adults, and in this enthusiasm they show auto-organization capacity and autonomy in the use of the space, an don t show their selves malleable to the dominance forces reacting with resistance in the use of urban space. In the final considerations we discuss how children s rights have potential for transformational in the child s friend cities context and we suggest dialogue possibilities within Social Psychology / Esta pesquisa aborda as relações entre crianças e cidades nas políticas públicas que visam transformar as cidades em bons ambientes para as crianças. Seguindo orientação construcionista, consideramos que a definição de criança de forma universalizada ocorreu com a separação destas da vida social e a construção de espaços próprios, formas de controle da racionalidade moderna sobre a experiência de ser criança. Nas políticas públicas, uma agenda para as crianças nas cidades brasileiras é proposta inicialmente com a municipalização político-administrativa na Constituição Federal, em 1988, e, em seguida, com as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. Nessa agenda observam-se iniciativas peculiares e voluntárias de avaliação e premiação das cidades que desenvolvem políticas públicas voltadas para este grupo e configuram-se como possibilidade de inscrição na iniciativa Child Friendly Cities da Organização das Nações Unidas. Entendemos as políticas públicas como formas de escolhas das ações públicas implementadas pelos governos e partimos do pressuposto de que, apesar das concepções hegemônicas sobre as crianças, ao olharmos para a cidade como lugar, atentando para sua presença na cidade e para suas relações com as práticas das políticas públicas, podemos contribuir para que suas posições e suas possibilidades de resistência se tornem mais visíveis e, assim, expandir o diálogo entre crianças e políticas públicas. A tese que defendemos aqui é de que as cidades, ao se organizar com base em pressupostos universalistas sobre a infância, trazem para as políticas públicas uma visão adulta sobre as crianças, que, no espaço do cotidiano das práticas, usam o espaço urbano como forma de resistência. Dois objetivos norteiam este estudo: (1) discutir como as políticas públicas, orientadas pelos pressupostos das iniciativas Amigas da Criança , trabalham com as especificidades das crianças, consideradas como a(u)tores sociais; e (2) conhecer as estratégias de enfrentamento utilizadas pelas crianças em relação às ações emanadas dessas políticas. Para o primeiro, buscamos aproximações ao campo-tema por meio de interlocuções com os gestores da política pública municipal, acompanhando as reuniões da Redinha , realizando entrevistas e participando de eventos em Santo André-SP. Para o segundo objetivo, fizemos observações não estruturadas do uso do espaço urbano pelas crianças, acompanhando-as numa ação programática, o Expresso Lazer. Percebemos que a visão adulta sobre a infância ainda é hegemônica nas formas organizativas voltadas para a garantia dos direitos das crianças e na consideração do uso do espaço urbano por elas como algo que não entra nas possibilidades de resolução das situações ali discutidas. Desse modo, a abordagem de tais políticas muitas vezes se distancia de experiência de ser criança. As crianças, por sua vez, buscam ativamente construir sua presença no cotidiano junto aos adultos, e nesse afã mostram-se capazes de se auto-organizar e de usar o espaço de maneira autônoma, sem se moldar às formas de dominação e reagindo com resistência no uso do espaço urbano. Nas considerações finais indagamos sobre a potência transformadora dos direitos para as crianças no contexto das Cidades Amigas da Criança e sugerimos possibilidades de diálogo com a Psicologia Social
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