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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.
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Reescrevendo a escrita na escola: a prática de revisão e reescrita textual mediada por pares

Araujo, Liane Castro de January 2004 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-29T18:02:11Z No. of bitstreams: 5 Liane Araujo parte 5.pdf: 3712011 bytes, checksum: c49b88b4d69970f7a341cf9de6b255d0 (MD5) Liane Araujo parte 4.pdf: 3662961 bytes, checksum: 89a6f4c07c316769165e5f13a4bd29dd (MD5) Liane Araujo parte 3.pdf: 5060047 bytes, checksum: 77275f897f01f331b9df456ed42879fd (MD5) Liane Araujo parte 2.pdf: 151205 bytes, checksum: ae0c2e61bd969381d1304b438c6c274c (MD5) Liane Araujo parte 1.pdf: 2200258 bytes, checksum: 90db996d421f5bb5b6d12be340c2e5c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-11T13:21:53Z (GMT) No. of bitstreams: 5 Liane Araujo parte 5.pdf: 3712011 bytes, checksum: c49b88b4d69970f7a341cf9de6b255d0 (MD5) Liane Araujo parte 4.pdf: 3662961 bytes, checksum: 89a6f4c07c316769165e5f13a4bd29dd (MD5) Liane Araujo parte 3.pdf: 5060047 bytes, checksum: 77275f897f01f331b9df456ed42879fd (MD5) Liane Araujo parte 2.pdf: 151205 bytes, checksum: ae0c2e61bd969381d1304b438c6c274c (MD5) Liane Araujo parte 1.pdf: 2200258 bytes, checksum: 90db996d421f5bb5b6d12be340c2e5c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-11T13:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 5 Liane Araujo parte 5.pdf: 3712011 bytes, checksum: c49b88b4d69970f7a341cf9de6b255d0 (MD5) Liane Araujo parte 4.pdf: 3662961 bytes, checksum: 89a6f4c07c316769165e5f13a4bd29dd (MD5) Liane Araujo parte 3.pdf: 5060047 bytes, checksum: 77275f897f01f331b9df456ed42879fd (MD5) Liane Araujo parte 2.pdf: 151205 bytes, checksum: ae0c2e61bd969381d1304b438c6c274c (MD5) Liane Araujo parte 1.pdf: 2200258 bytes, checksum: 90db996d421f5bb5b6d12be340c2e5c8 (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta Dissertação versa sobre uma pesquisa que teve como objetivo refletir sobre práticas de revisão e reescrita de texto de crianças em situação escolar, tomando-se essas atividades como inerentes à produção de textos, ponto de partida para a aprendizagem da língua escrita. Focalizou-se a revisão e reescrita em pares de alunos trabalhando em conjunto como leitores de si e do outro, com vistas a aprimorar o texto a partir de seus repertórios de recursos lingüísticos e discursivos, ressaltando a relação singular dos sujeitos com esses recursos. Esse estudo propõe discutir sobre as atividades de revisão e reescrita, sobre o papel do rascunho e seu uso produtivo na escola, o caráter particular do rascunho escolar e sobre a pertinência da modalidade partilhada de revisão de textos, considerando o que as crianças podem avançar em colaboração. Considerou-se as marcas de reformulação nos rascunhos como testemunho do processo de produção e como indícios de uma atividade reflexiva sobre a linguagem que se dá em contexto de uso. A perspectiva que é particularmente considerada é a das crianças e, assim, foram objetos de uma análise articulada, elementos diversos como as representações que elas têm a respeito da revisão e reescrita e do uso do rascunho, as diferentes versões do texto produzido, com suas marcas de reelaboração, e os comentários das duplas durante a atividade de revisão. As análises efetivadas mostraram os aspectos lingüísticos e discursivos que se constituíram em “observáveis” para as duplas, tornando-se objetos de negociação, argumentação e modificação durante a atividade, e indicaram os aspectos sobre os quais elas silenciaram. Os significados das práticas de revisar e reescrever que circulam na sala de aula pesquisada revelaram-se nas respostas a um questionário e durante a própria atividade de revisão. Este estudo mostra uma possibilidade de trabalho de produção textual que busca privilegiar o que se mostra nos rascunhos dos alunos como ponto de partida para a reflexão sobre a língua, em seus contextos de uso efetivo, e a pertinência, as condições e limites da modalidade de revisão em pares. / Salvador
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Revisão e reescrita do texto escrito no Ensino Fundamental II: uma proposta de avaliação da produção textual em uma perspectiva dialógica. / Revision and rewriting of written text in Elementary School: a proposal of evaluation of textual production in a dialogical perspective.

DIAS, Juliane Aparecida da Silva. 02 January 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-01-02T15:50:20Z No. of bitstreams: 1 JULIANE APARECIDA DA SILVA DIAS - DISSERTAÇÂO PROFLETRAS 2016..pdf: 4464382 bytes, checksum: cebf936fc48a0649fb7d89f1f74a527c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-02T15:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JULIANE APARECIDA DA SILVA DIAS - DISSERTAÇÂO PROFLETRAS 2016..pdf: 4464382 bytes, checksum: cebf936fc48a0649fb7d89f1f74a527c (MD5) Previous issue date: 2016-11-11 / Escrever bons textos é requisito importante em sociedades letradas. Entretanto, segundo pesquisas mais recentes, baseadas nas avaliações de larga escala, e ainda de acordo com relatos de professores do ensino básico, grande parte do alunado do Ensino Fundamental II não tem alcançado a excelência esperada nessa habilidade. Nosso trabalho nasceu a partir dessa problemática, objetivando descrever e discutir as práticas docentes de trabalho com o texto escrito, especificamente com o processo de revisão textual, na sala de aula, com vista à apresentação de uma proposta de intervenção. A fim de atender a esse objetivo, desenvolvemos uma pesquisa de natureza aplicada para investigar a prática docente, com uma abordagem de cunho qualitativo e exploratório, na qual aplicamos um questionário para o professor e outro para o aluno. As informações coletadas mostraram-nos que a prática docente persiste na abordagem baseada na língua concebida enquanto mero sistema e das regras da gramática normativa, relegando a segundo plano questões mais complexas de textualidade e negando o espaço devido para procedimentos de revisão e reescrita do texto, ignorando que o texto deve ser fruto de um processo recursivo, no qual a orientação docente faz-se necessária para o aprendizado mais eficaz. Comprovamos também que o resultado dessa prática refletese no aluno, o qual revela compreender a revisão textual apenas como retificação dos aspectos formais. Ancorando nossa visão nas práticas dialógicas e sociointerativas da língua, defendemos o importante papel da revisão e da reescrita do texto, com intervenções que proporcionem a reflexão do aluno quanto ao seu texto, por ser uma forma de ajudá-lo a compreender os mecanismos de textualidade construtores de todo gênero textual e, consequentemente, aprender a escrever cada vez melhor. Devido a isso, cumprindo a proposta do Programa de Mestrado Profissional (PROFLETRAS) elaboramos uma proposta de intervenção cujo intuito foi demonstrar uma forma de garantir que tais pressupostos sejam implementados nas aulas de escrita, contribuindo para o aluno ser motivado a escrever, passando a ser autor de textos significativos, advindos de planejamento e de um trabalho de aprimoramento. / Writing good texts is an important requirement in literate societies. However, according to latest research, based on large-scale assessments, and also according to primary teachers reports, much of the Secondary School student body expected excellence has not reached this skill. Our work was born out of this problem, aiming to describe and discuss teaching practices work with written text, specifically the process of textual revision, in the classroom, with a view to submitting a proposal for intervention. In order to meet this goal, we developed a kind of applied research to investigate the teaching practice, with a qualitative and exploratory nature approach, in which we applied a questionnaire to the teacher and one for the student. The information collected showed us that the teaching practice persists in the approach based on valuation code and the normative grammar rules, pushed into the background more complex issues of textuality and denying space due to review procedures and rewrite the text, ignoring that the text should be the result of a recursive process in which the teacher guidance is needed for the most effective learning. Also proved that the result of this practice is reflected in the student, which reveals understand the textual revision only as rectifying the formal aspects. Anchoring our vision in dialogic practices and language sociointerativas, we defend the important role of reviewing and rewriting the text, with interventions that promote student reflection as to its text, as a way to help you to understand the mechanisms of textuality builders of every genre and thus learn to write better. Because of this, fulfilling the proposal of the Professional Master's Program (PROFLETRAS) prepared a proposal for intervention whose aim was to demonstrate a way to ensure that such assumptions are implemented in writing classes, helping students be motivated to write, becoming author of important texts, arising from planning and an improvement of work.
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Listas usadas como conjuntos: um estudo através de ferramenta de reescrita.

CAVALCANTE, Filipe Neves. 17 May 2018 (has links)
Submitted by Kilvya Braga (kilvyabraga@hotmail.com) on 2018-05-17T13:52:52Z No. of bitstreams: 1 FILIPE NEVES CAVALCANTE - DISSERTAÇÃO (PPGCC) 2017.pdf: 1391449 bytes, checksum: bf8690a386cab833342c9beaf39b1211 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-17T13:52:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FILIPE NEVES CAVALCANTE - DISSERTAÇÃO (PPGCC) 2017.pdf: 1391449 bytes, checksum: bf8690a386cab833342c9beaf39b1211 (MD5) Previous issue date: 2017 / Java Collections Framework (JCF) oferece um conjunto de Tipos Abstratos de Dados (TADs) na linguagem Java, sendo um framework bastante utilizado. Entretanto, as particularidades de uso de cada coleção são negligenciadas em favor da praticidade, sendo muito comum, por exemplo, o uso de listas sem permitir repetições de elementos, como se fossem um TAD conjunto. Há abordagens semiautomáticas de correção desse tipo de problema, mas elas introduzem classes adaptadores ao código original, o que nem sempre é desejável. Já a Substituição Direta apenas troca uma chamada de método por outra(s) correspondente(s), realizando o mínimo de mudanças possíveis, parecendo ser uma opção melhor. Entretanto, ela é mais complexa, o que leva este trabalho a estudar as condições e consequências para que ela seja possível. Foram desenvolvidas transformações implementadas num ambiente de reescrita de programas, sendo estas testadas e analisadas por meio de um estudo de caso, a fim de verificar sua aplicabilidade, e também através de questionário destinado a programadores Java, que analisou a aceitabilidade das transformações em dois trechos de código. Como resultados do estudo de caso,tem-se a ocorrência de14% de projetos fazendo uso de listas atuando como conjuntos. E a ArrayList apresentou maior incidência (90%) já List ocorreu nos demais casos (10%). Em se tratando das avaliações realizadas pelos desenvolvedores Java no questionário, cerca de 45% dos participantes propuseram sugestões consideradas adequadas, de acordo com a API e JCF [1], para um trecho de código que utilizava o método add(E e) de List, e 25% deles para outro trecho que realizava uma chamada do método set(int index, E e). Com isso, percebe-se a relevância do problema, sendo necessário continuar desenvolvendo novas técnicas e ferramentas que façam um programa utilizar coleções de forma adequada, tornando-o mais legível e eficiente. / Java Collections Framework (JCF) offers a set of Abstract Data Types (ADTs) in the Java language, being a widely used framework. However, because particularities of each collection the usage are neglected in favor of practicality, beingvery common,for example, the use of lists without allowing repetitions of elements, as if they were a set ADT. There are semiautomatic approaches to correct this type of problem, but they insert adaptive classes to the original code, which is not always desirable. Direct substitution, however, only exchanges a method call for another(s) corresponding(s), making as few changes as possible, appearing to be a better option. However, it is more complex ,which leads this work to study the conditions and consequences to make it possible. It was developed transformations implemented in a program rewriting environment, which were tested and analyzed through a case study, anend to verify its application, and also through a questionnaire aimed at Java programmers, which analyzed the acceptability of transformations in two sections of code. Asacasestudy results, there is an occurrence of 14% of the works that make use of lists acting as sets. And an ArrayList presented higher incidence (90%) and List itself cases (10%). Regarding the revisions made by the Java developers in the questionnaire, about 45% of the participants proposed suggestions considered appropriate, according to an API and JCF [1], for a section of code that used the add (E e) method of List , And 25% of them for another section that performed a call of the method set (int index, E and). With this, we can see the relevance of the problem, being necessary to continue to develop new techniques and tools that will make a program using collection properly, making it more readable and efficient .
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O ritual simb?lico do Ctrl+C (copiar ) e Ctrl+V (colar) no ensino m?dio

Amorim, Corina de S? Leit?o 16 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CorinaSlLA_DISSERT.pdf: 4457097 bytes, checksum: b08a35b51a624823bd3e71197a8f4c09 (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Nowadays, technology has a direct influence on the relationship student and teacher have with language. The internet is a powerful tool in helping work with the language and, through it, the knowledge comes to the student easily and intensely. Furthermore, this facility has enhanced and made visible what has been called, within the University community, "plagiarism generation." This work assumes that this generation has, in their written texts, symbolic movements similar to those of "copy and paste" applied to research work carried out by high school students. Taking this as starting point, this dissertation aims to analyze how high school students of the 1st year from a school in Natal (RN) construct texts, under the movements known as "Ctrl + c" and "Ctrl + v", with reference to the text of the "other". More specific issues are behind the general objective, namely: 1. how the student appropriates the source-text when he copies and pastes? 2. What are the categories of analysis that allow us to look analytically and theoretically for the "ctrl + c / ctrl + v" practice made by the student? 2. how the studies developed in the fields of "Genetic Criticism" (Gr?sillon, 1987), the "school manuscripts" (Calil, 2004) and "paraphrase" (Fuchs, 1982) may help in working with writing in the classroom standing as a possible way to minimize the copy and paste effects in the students texts? Thus, we observe the categories of analysis that allow us to look, theoretically and analytically, for the symbolic ritual of the "ctrl + c" (copy) and "ctrl + v" (paste) in high school. Our study shows that the student text is a "hybrid body" whose writing is a drawing entanglement because of the presence of the foreign text, verbatim, and the presence of linguistic elements to paraphrase the original text.This textual embodiment has, behind it, certain operations, namely: replacing, moving, adding and deleting statements. Given the specificity of the data and the research objectives, this study aligns with qualitative research methods (SILVERMAN, 2009) and falls within the knowledge field of Applied Linguistics, which is characterized especially by investigating problems, phenomena in which language in a real situation is taken as central (BRUMFIT, 1995).Theoretically, our work follows the approach of studies on the paraphrase (Fuchs, 1982, 1994a, 1994b; DAUNAY, 1997, 1999, 2002a, 2002b), the studies developed in the field of Genetic Criticism (Gr?sillon, 1987, 1994, 1992, 2008 ) and those developed by Eduardo Calil (2004) on "school manuscripts" / Na contemporaneidade, a tecnologia mant?m influ?ncia direta na rela??o que aluno e o professor mant?m com a linguagem. A internet ? uma ferramenta poderosa no aux?lio do trabalho com a linguagem e, atrav?s dela, o conhecimento chega ao aluno de forma f?cil e intensa. Por outro lado, essa facilidade potencializou e deixou ? vista o que se tem chamado, na Universidade, de a gera??o do pl?gio . Esse trabalho parte do princ?pio de que essa gera??o apresenta, em seus textos escritos, movimentos simb?licos similares ?queles de copiar e colar recorrentes em trabalhos de pesquisa desenvolvidos por alunos do ensino m?dio. Tomando essa quest?o como inicial, esta disserta??o tem como objetivo analisar como estudantes do 1? ano de uma escola do ensino m?dio da cidade de Natal (RN) constroem textos, sob os movimentos conhecidos como Ctrl+c e Ctrl+v , tomando como refer?ncia o texto do outro . Quest?es mais espec?ficas encontram-se subjacentes ao objetivo geral, quais sejam: 1. de que modo o aluno se apropria do texto-fonte quando copia e cola? 2. que categorias de an?lise nos permitem olhar anal?tica e teoricamente para a pr?tica do Ctrl+c/Ctrl+v efetuada pelo aluno? 3. de que modo os trabalhos desenvolvidos sob os campos da Cr?tica Gen?tica (GR?SILLON, 1987), dos manuscritos escolares (CALIL, 2004) e da Par?frase (FUCHS, 1982) podem auxiliar no trabalho com a escrita em sala de aula, colocando-se como um caminho poss?vel para minimizar os efeitos do copiar e colar nos textos dos alunos? Assim, observaremos as categorias de an?lise que nos permitem olhar anal?tico e teoricamente para o ritual simb?lico do Ctrl+c (copiar) e Ctrl+v (colar) no ensino m?dio. Nosso estudo mostra que o texto do aluno ? um corpo h?brido , cuja escritura ? um desenho fiado pela presen?a do texto alheio, ipsis litteris, e pela presen?a de elementos lingu?sticos que parafraseiam o texto de origem. Essa corporeidade textual tem, subjacente a ela, certas opera??es, a saber: substitui??o, deslocamento, adi??o e exclus?o de enunciados. Dada a especificidade dos dados e os objetivos do trabalho, esse estudo se alinha aos m?todos da pesquisa qualitativa (SILVERMAN, 2009) e se insere na ?rea de conhecimento da Lingu?stica Aplicada que se caracteriza especialmente por investigar problemas, fen?menos em que a linguagem em uma situa??o real ? tomada como central (BRUMFIT, 1995). Teoricamente, nosso trabalho segue a perspectiva dos estudos sobre a par?frase (FUCHS, 1982, 1994a, 1994b; DAUNAY, 1997, 1999, 2002a, 2002b), dos estudos desenvolvidos no campo da Cr?tica Gen?tica (GR?SILLON, 1987, 1994, 1992, 2008) e aqueles desenvolvidos por Eduardo Calil (2004) sobre os manuscritos escolares
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Tipperary, by Frank Delaney: a reading of the rewriting of history of Ireland / Tipperary, by Frank Delaney: a reading of the rewriting of history of Ireland

Gabriela Romana Viveiros 25 March 2011 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é o de discutir a reescrita da história da Irlanda, mais especificamente aspectos relacionados à construção da identidade nacional e de marcas da tradição, a partir da leitura do romance Tipperary, de Frank Delaney. Publicada em 2007, essa obra aborda de forma singular as querelas sobre identidade nacional, nacionalismo, passado, memória, e seus personagens principais e a trama estão significativamente ligados ao contexto político-social da história da Irlanda. Nessa reconstrução da história, o passado é revisitado através de diferentes pontos de vista. Nossa atenção estará voltada para a seleção de elementos/momentos da história do país que ganham foco na narrativa, e as possíveis repercussões deste processo. Além disso, nos concentraremos na questão das tênues fronteiras entre história e ficção, ou seja, as fronteiras pouco delimitadas entre o discurso histórico e o discurso ficcional. Na escrita da história em Tipperary, Delaney aborda questões relativas a mitos, lendas e tradições como importantes fatores de identidade nacional em uma Irlanda que emerge como uma nação independente. No romance em questão, podemos observar como história e memória se unem na jornada do protagonista, em sua empreitada de narrar a história de sua vida e de seu país / The goal of this present work is to discuss the rewriting of the history of Ireland, more specifically aspects related to the construction of national identity and marks derived by tradition from the reading of the novel Tipperary, by Frank Delaney. Published in 2007, the author works with the quarrels of national identity, nationalism, past, memory in a singular way, and its central characters and plot are significantly connected to the history and the political and social context of Ireland. In this process of reconstructing history, the past is revisited through different points of view. We will focus our attention in moments/elements in the history of this country that are highlighted in the narrative, and the possible repercussions of this procedure. Besides, we will concentrate in the issue of the possible boundaries between history and fiction, that is, boundaries that are not very clear between the historical discourse and the fictional discourse.The writing of history in Tipperary, Delaney addressed matters related to myths, legends and traditions that are important factors of national identity in the context of Ireland emerging as an independent nation. In this novel, we observe how history and memory come together in the journey of the protagonist in his enterprise to rewrite the history of his life and country
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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.
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Retextualização do conto oral: a escrita pela apreciação da palavra

Moura, Maria do Ó Ramos de 26 November 2016 (has links)
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Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto. / O Brasil apresenta índices baixos nas avaliações nacionais e internacionais em relação às competências linguísticas conforme resultado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2012) expondo a pouca eficácia das práticas metodológicas no ensino da língua materna. Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto.
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Tradução, adaptação e reescrita da obra de Virginia Woolf por Michael Cunningham em The hours (1998) / Translation, adaptation and rewriting of Virginia Woolfs work by Michael Cunningham with the novel The Hours (1998)

Yuri Jivago Amorim Caribé 09 December 2014 (has links)
Esta tese propõe uma análise do romance americano The Hours (1998), de Michael Cunningham, que afirmamos ser uma reescrita da obra da escritora canônica Virginia Woolf na contemporaneidade. Trabalhamos com a ideia principal de adaptação, nos referindo de forma particular às adaptações literárias, tendo em vista que Cunningham utilizou para a composição de The Hours diversos trabalhos de ficção e não ficção que chamamos de obra de Woolf, estando assim inserida no campo dos trabalhos acadêmicos relacionados aos Estudos da Tradução e da Adaptação. Por esse motivo, decidimos utilizar dois conceitos principais de adaptação para embasar esta discussão: o de Linda Hutcheon (2006) e o de Julie Sanders (2006), pesquisadoras que atuam nessas áreas. Embora o trabalho de Hutcheon seja mais direcionado às chamadas adaptações fílmicas, sua importante teorização em torno da adaptação e dos adaptadores foi amplamente utilizada dentro da discussão que propomos sobre Michael Cunningham e a problemática em torno da elaboração do romance em questão. Segundo Hutcheon (2006), a adaptação é vista como um processo que comporta tanto a repetição quanto a novidade, sendo os adaptadores responsáveis pela seleção dos textos adaptados e também pelo modo como esses textos serão configurados em um produto final. Também trabalhamos com os conceitos de adaptação e de apropriação de Sanders (2006). Esse último revela o aspecto autoral e ideológico dos adaptadores nas adaptações. As apropriações servem, segundo nossa conclusão, para mostrar a interferência direta do adaptador na narrativa, seus preceitos e propostas literárias. Também evidenciam sua interpretação particular de temas, argumentos e personagens do texto-fonte. Ainda nos valemos do conceito de reescrita de Lefevere (1992a) para caracterizar The Hours como o trabalho que retomou as discussões em torno da obra virginiana na contemporaneidade. Essa retomada se deu para dois públicos: os professional readers conhecedores de seus textos de ficção e não ficção, as refrações e também para os non-professional readers, novo público que não necessariamente teve contato com a obra dessa autora. Esta pesquisa examinou o segundo volume dos Diários (1980), o sexto volume das Cartas (1982), além do romance Mrs. Dalloway (1925), trabalhos de Woolf, para mostrar, através de alguns exemplos e comentários, como se deu o processo de adaptação e apropriação de temas, personagens e outros elementos desses textos. Também serviu para observar de que maneira o adaptador Cunningham alternou adaptações com apropriações para formar a narrativa The Hours, produto literário final. Esse romance reescreve a obra de Woolf no contexto atual porque dialoga principalmente com o conceito pertinente de apropriação, indispensável para a apreciação de formas narrativas que trabalham com a ideia de adaptação. O leitor contemporâneo busca na ideologia do escritor-adaptador seu entendimento particular e propostas atuais para esse diálogo. / This thesis proposes an analysis of the American novel The Hours (1998), by Michael Cunningham, which we claim to be a modern-day rewrite of the oeuvre of canonical writer Virginia Woolf. We worked with the main idea of adaptation, referring in particular to literary adaptations, considering that Cunningham used several works of fiction and nonfiction, which we call Woolfs oeuvre, for the composition of The Hours. As such, it belongs to the field of academic work related to the Translation and the Adaptation studies. Therefore, we used two main concepts of adaptation to provide a basis for this discussion: those of Linda Hutcheon (2006) and Julie Sanders (2006), researchers working in these areas. Although Hutcheons work is more directed toward so-called filmic adaptations, its important theorizing regarding adaptation and adapters was extensively used in the discussion that we put forward on the subject of adapter Michael Cunningham and the problems surrounding the creation of the novel The Hours. According to Hutcheon (2006), adaptation is considered to be a process that involves as much repetition as it does novelty, and adapters are responsible both for the selection of adapted texts and also for how these texts will be configured in a final product. We also worked with the concepts of adaptation and appropriation of Sanders (2006). The concept of appropriation reveals the authorial and ideological aspect of adapters in adaptations, the direct intervention of the adapter in the narrative, its precepts and literary proposition. Besides, it demonstrates the adapters particular interpretation of themes, arguments and characters of the source text. We also availed ourselves of Lefeveres concept of rewriting (1992a) to characterize The Hours as the work that resumed the discussions surrounding Woolfs work in current times. This resumption was aimed at two readerships: professional readers connoisseurs of her works of fiction and nonfiction, and the refractions and also for non-professional readers a new readership that has not necessarily had contact with Woolfs oeuvre. This research then examined the second volume of Diaries (1980), the sixth volume of Letters (1982), and the novel Mrs Dalloway (1925) works by Woolf to show, through examples and comments, how the process of adaptation of themes, characters and other elements of these texts played out. It was also necessary to observe how the adapter Cunningham alternated adaptations with his appropriations to create the narrative of The Hours, the final literary product. The novel The Hours rewrites Woolfs work in the current context because it principally maintains a dialog with the relevant concept of appropriation, indispensable to the enjoyment of narrative forms that work with the idea of adaptation. Present-day readers seek their own personal understanding and current propositions in the ideology of the writeradapter for this dialog.
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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.

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