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O diálogo entre a física e a arte no renascimento: construindo uma proposta interdisciplinar envolvendo o estudo de pontes no ensino médio / Dialogue Between the Physical and art in the renaissance: building an interdisciplinary approach involving the study of bridges in high schoolKleber Roberto Schütt 04 November 2015 (has links)
Neste trabalho utilizamos o tema gerador relacionado à pontes para construirmos, com o apoio dos professores de arte e de história, discussões históricas sobre a física e a arte do período renascentista por meio de uma sequência didática. Além das discussões históricas, nas atividades também trabalhamos questões referentes à matematização da natureza e à estática dos corpos rígidos. Buscamos na educação humanizadora de Paulo Freire nossa base pedagógica para a construção de nossa sequência valorizando atributos como a criatividade, a imaginação e a experiência em oposição à um ensino que preze a memorização e as repetições excessivas. A segunda parte deste trabalho apresentamos a aplicação da sequência no ensino médio de uma escola pública e a análise qualitativa das aulas, das atividades e de um questionário. / In this work we utilized the themes-generators related to bridges to build, with the support of art and history professors, historical discussions about physics and the art during the renaissance period through a didactic sequence. Besides the historical discussions, in the activities we also worked with questions related to the mathematization of nature and to the static of rigid bodies. We sought in the humanizing education of Paulo Freire our pedagogical basis for the construction of our sequence, valuing attributes like creativity, imagination and the experience as opposed to an education that values memorizing and excessive repetitions. In the second part of this paper we present the application of the sequence in a public high school and the qualitative analysis of the classes, activities and a questionnaire
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Explorando as Villas de Palladio uma leitura contemporânea sobre composição arquitetônicaBarbosa, Rinaldo Ferreira January 2005 (has links)
O Renascimento é um período de mudança no pensamento da civilização ocidental, principalmente no campo das artes e da ciência. A partir de Brunelleschi a arquitetura se estabelece como profissão tal como hoje é conhecida, dotada do status de ciência, isto é, passível de registro, sistematização, publicação e crítica. Para isto, o tratado de Vitrúvio serve de base de pesquisa para a fundamentação intelectual da arquitetura do Renascimento e na elaboração dos tratados deste período, elaborados por Alberti, Serlio e Palladio, entre outros. Palladio, através de seu tratado, I Quattro Libri di Architettura, nos deixa seu legado teórico e profissional, diferenciado dos demais na medida em que é exemplificado através de seus projetos. Neste legado, as villas palladianas constituem um referencial tipológico da arquitetura ocidental, que se difunde através dos séculos seguintes e que revela princípios e métodos de projeto que são independentes da questão estilística do Renascimento. O presente trabalho aborda as questões de entendimento da mudança do pensamento arquitetônico no Renascimento; suas referências na formação de Palladio; e a influência deste processo na elaboração e sistematização de projeto através das villas. Os projetos das villas palladianas são explorados através de sua reconstrução a partir da computação gráfica, apresentados no final deste trabalho. Sob esta ótica a dissertação estuda a presença destes modelos tipológicos e explora as operações de projeto elaboradas por Palladio no conjunto das villas representadas no tratado O manuseio destes projetos permitiu consolidar a análise do conjunto destas obras, permitindo o seu agrupamento segundo operações de projeto identificadas na análise e apresentados a seguir, interpretando as villas palladianas sob uma ótica contemporânea de representação e análise, extraindo seus valores como sistematização do conhecimento arquitetônico e referência de metodologia projetual.
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Lições Albertianas : para a teoria e a prática da arquitetura contemporâneaStroher, Ronaldo de Azambuja January 2006 (has links)
Este trabalho se fundamenta na constatação da importância que os aspectos artísticos desempenham na produção e na apreciação da arquitetura, qualificando-a ao mesmo tempo em que problematizam seu ensino e sua avaliação. Considerando essa ambivalência como um traço distintivo que resiste há muito tempo à tentativa de objetivar a disciplina, o processo da subjetividade na arquitetura é aqui abordado a partir de um personagem do Renascimento, época em que efetivamente se estabelece e se consolida a crítica arquitetônica. Leon Battista Alberti, na condição de autor do primeiro tratado de arquitetura do período e de obras que contribuíram para as transformações estéticas de seu tempo, nos mostra, através da teoria e da prática profissional, a atualidade de uma postura que assume as incertezas que caracterizam a disciplina. / This work relies on the assumption that artistic aspects play a fundamental role in the production and appreciation of architecture, both qualifying and questioning its teaching and evaluation. Considering this ambivalence as a distinctive feature that for a long time has resisted the efforts in making the discipline an objective field, the subjective character in architecture is here approached having a Renaissance thinker as a reference, in a period when architectural criticism was established and consolidated. Leon Battista Alberti, as the writer of the first architectural treatise and the author of projects that express the aesthetic changes of his time, displays an attitude that remains pertinent today, embracing in theory and practice the uncertainties that are distinctive of the discipline.
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Giordano Vasari por ele mesmo : a construção da imagem de si na obra de um artista e historiador entre a virtude e a inveja no renascimento (1511-1574)Alvez, Pedro Henrique de Moraes January 2015 (has links)
Giorgio Vasari nasceu em 1511, na cidade de Arezzo, Itália. Em 1574, quando morreu, deixou atrás de si uma enorme quantidade de pinturas por toda a Toscana, uma série de empreendimentos arquitetônicos em Florença que realizou para o duque, bem como a obra pela qual talvez seja mais conhecido: o livro das Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (As vidas dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos de Cimabue até os nossos tempos descritas em língua toscana por Giorgio Vasari pintor aretino com uma introdução útil e indispensável para as diferentes artes). Tão impressionante quanto o sucesso de sua carreira, são a quantidade e a variedade de registros sobre si mesmo que Giorgio Vasari foi capaz de produzir. Hábil também como escritor, registrou uma autobiografia como pintor e arquiteto, que julgou pertinente inserir na segunda edição de seu livro, além de um diálogo em que explica a decoração do Palazzo Vecchio. Também guardou cuidadosamente o registro de boa parte de suas encomendas, e deixou uma série de papéis esparsos que seus descendentes reuniriam com orgulho no chamado Zibaldone, em que estariam preservadas as invenzione do cavaliere Giorgio Vasari. Conhecedor e amante das artes, como se apresenta não apenas em sua autobiografia, mas ao longo de todas as Vite, detinha os meios técnicos necessários para realizar os ciclos decorativos internos das duas casas que adquiriu com o sucesso de sua carreira. Uma em Arezzo, sua cidade natal, a outra em Florença, local de sua realização profissional. Nesses ciclos expressou, ainda que de forma menos evidente do que os padrões contemporâneos exigem, e sempre limitado pelas convenções de sua época, o entendimento que tinha de si mesmo e de sua trajetória. Nesse trabalho, dedico-me a analisar essa documentação deixada por Vasari, procurando os traços de sua descrição de si mesmo, e tentando entender seus limites, suas possibilidades, suas inovações e suas motivações. Procuro compreender esse material a partir de um horizonte de expectativas individual do próprio Vasari, relacionando-o ao contexto de possibilidades que se abriam ao artistas durante esse período do qual ele não apenas fez parte, mas também ajudou a construir conceitualmente para a disciplina histórica: o Renascimento. No primeiro capítulo tento entender os limites dentro dos quais operava sua autorrepresentação escrita recorrendo a fontes mais antigas. A análise dessa figuração retórica através do texto aparece no segundo capítulo, em que realizo o comentário mais extenso de seus escritos. Essa tarefa bipartida é condensada no terceiro capítulo, em que procuro delimitar sua representação pictórica através de exemplos anteriores e contemporâneos, antes de realizar a análise do material vasariano propriamente dito. / Giorgio Vasari was born in 1511 in the town of Arezzo, Italy. In 1574, when he died, he left behind a huge amount of paintings throughout Tuscany, a series of architectural projects in Florence wich he performed for the Duke, and the work for which is perhaps best known: the book of the Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (The lives of the most excellent italian architects, painters and sculptors from Cimabue to our times described in the Tuscan language by Giorgio Vasari aretine painter with a useful and indispensable introduction to the different arts). As impressive as the success of his career, is the quantity and the variety of records about himself that Giorgio Vasari was able to produce. Also skilled as a writer, he recorded an autobiography as a painter and architect, wich he judged appropriate to insert in the second edition of his book, as well as a dialogue in which explains the decoration of the Palazzo Vecchio. He also kept carefully the record of most of his works, and left a number of scattered papers that his descendants proudly gathered in the so-called Zibaldone, in wich would be preserved the invenzione of Cavaliere Giorgio Vasari. Connoisseur and lover of the arts, as he presents himself not only in his autobiography, but all over the Vite, he held the technical means to carry out the internal decorative cycles of the two houses he acquired with the success of his career. One in Arezzo, his hometown, the other in Florence, site of his professional achievement. These cycles expressed, albeit in a less obvious way than contemporary standards require, and always limited by the conventions of his time, his understanding of himself and his career. In this work, I dedicate myself to examine this documentation left by Vasari, looking for traces of his description of himself, and trying to understand its limits, possibilities, innovations and motivations. I try to understand this material from a perspective of Vasari‟s individual expectations, but also relating it to the context of possibilities that opened to artists during this period in which not only he took part, but also helped to form conceptually for the historical discipline: the Renaissance. In the first chapter I try to understand the limits within which Vasari operated his written self-representation using older sources. The analysis of this rhetoric figuration through the text appears in the second chapter, in which I render the more extensive review of his writings. This bipartisan task is condensed in the third chapter, in which I try to delineate his pictorial representation through previous and contemporary examples before performing the analysis of Vasari material itself.
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A representação do rio ‘das’ amazonas na cartografia quinhentista: entre a tradição e a experiência.Rabelo, Lucas Montalvão 28 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-28 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This work focuses on the representation of the Amazon River during the sixteenth century. We tried to make an overview of the regional and world maps in the river tide appeared figured. Thus, manuscripts and copies printed by cartographers as Juan de La Cosa, Martin Waldseemuller, Lopo Homem, Diogo Ribeiro, Sebastian Cabot, Gerardus Mercator, Abraham Ortelius, Luis Teixeira and others were studied. The line of research was based on the New Cultural History and its inherent problems. The maps were included in a representation reflecting the imagery of that time. That is, the imagery together composing the cognitive repertoire of those individuals and their society from which the maps are witnesses. This concept combines the methodology undertaken by Brian Harley. Scholar of the maps, the author proposed a way to address the maps do not like nature of mirrors, but as human speeches laden with intrinsic senses.
Thus, to study the cartographic representation of the Amazon River, the goal was to see how a cartographic tradition stemmed from the Middle Ages, on the one hand, and of antiquity, on the other influence. In parallel, also sought to determine the influence of boating experience and knowledge of the New World areas, and in particular the Amazon region. These two major aspects were seen in the first two chapters of this thesis. In the third there was a balance of these influences allying the particular issue of sixteenth-century cartographers. As its context generated particular issues and how could be a factor in the final work.
In this way, represent the Rio 'the' Amazon, as it became known, would be faced with new data from a part of the newly known world and completing the blanks with data coming from a cartographic rhetoric. In addition, there were the issues inherent in the author's interest, the intentions of the individual calls. Thus, this study aims to be a small contribution to new directions of research involving maps. / Este trabalho versa sobre a representação do Rio Amazonas ao longo do século XVI. Buscou-se realizar um panorama dos mapas-múndi e regionais em que o rio-mar aparecia figurado. Assim, os exemplares manuscritos e impressos por cartógrafos como Juan de La Cosa, Martin Waldseemuller, Lopo Homem, Diogo Ribeiro, Sebastião Caboto, Gerardus Mercator, Abraão Ortelius, Luís Teixeira, entre outros foram estudados. A linha de pesquisa baseou-se na Nova História Cultural e as suas problemáticas inerentes. Os mapas foram compreendidos dentro de uma representação que refletia o imaginário daquela época. Ou seja, o conjunto imagético que compunha o repertório cognitivo daqueles indivíduos e de sua sociedade da qual os mapas são testemunhas. Este conceito alia-se à metodologia empreendida por Brian Harley. Estudioso dos mapas, este propôs uma forma de abordar os mapas não como espelhos da natureza, mas como discursos humanos carregados de sentidos intrínsecos.
Assim, o objetivo, ao se estudar a representação cartográfica do Rio Amazonas, foi perceber de que maneira uma tradição cartográfica provinda do Medievo e da Antiguidade Clássica influenciaram os mapas do século XVI. Em paralelo, procurou-se verificar também a influência da experiência náutica e o conhecimento dos espaços do Novo Mundo, e, em especial, da região amazônica. Estes dois grandes aspectos são abordados nos dois primeiros capítulos desta dissertação. No terceiro realiza-se um balanço destas influências aliando-se a questão particular dos cartógrafos quinhentistas. Como o seu contexto gerava questões particulares e como teriam influído no produto final.
Desta forma, representar o Rio das Amazonas, como ficou conhecido no século XVI, seria estar diante de dados novos de uma parte do mundo recém conhecida e, como as novidades não davam conta de tudo, os espaços contavam com dados provindos de uma retórica cartográfica baseada em um simbolismo próprio. Além disso, havia as questões inerentes ao próprio interesse do autor, as chamadas intencionalidades do indivíduo. Desta forma, este estudo visa ser uma pequena contribuição aos novos rumos das pesquisas históricas envolvendo os mapas.
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Os senhores de seus mundos: um estudo sobre Angélica e o narrador no \"Orlando Furioso\", de Ludovico Ariosto / The owners of their own worlds: a study of Angelica and the narrator in the Orlando Furioso, of Ludovico AriostoFernanda Zambon Nunes Corrêa 08 August 2014 (has links)
Durante o Renascimento Italiano, em meio a uma situação de guerras e de incertezas, em uma sociedade cortesã permeada de relações aparentes motivadas por interesses políticos e pessoais, surge o Orlando Furioso, uma novela de cavalaria trabalhada durante quase trinta anos por Ludovico Ariosto, literato da corte de Ferrara que dedica seu poema a Ippolito dEste, seu senhor e mecenas. Embora se trate de uma novela de cavalaria. Ariosto deixa nela marcas que nos ajudam a entender um pouco da sociedade em que autor e obra estavam inseridos, por meio, sobretudo, das reflexões do narrador, o qual se coloca como personagem pertencente a uma sociedade historicamente determinada. Essa mistura espácio-temporal acaba concedendo um caráter paródico ao texto ariostesco. Diante disso, nosso estudo tem como objetivo analisar o comportamento contraditório da voz narrativa (que ora se mostra onisciente, ora se compara aos cavaleiros carolíngios errantes) e da principal personagem feminina do Furioso, Angélica, buscando relacionar tal comportamento com o meio social em que se dá a composição da obra e ao qual o próprio narrador demonstra pertencer / During Italian Renaissance, in the midst of a war situation and uncertainties, in a courtesan society permeated with apparent relationships motivated by political and personal interests comes Orlando Furioso, a novel of chivalry worked for nearly thirty years for Ludovico Ariosto, literati at the court of Ferrara, who dedicates his poem to Ippolito dEste, his master and patron. Despite being a novel of chivalry, Ariosto leaves marks on it that help us understand a little of the society in which author and work were inserted through mainly reflections of the narrator which arises as historically determined character; this spatiotemporal mixture just granted a parodic character to the text of Ariosto. Before that, our study aims to analyze the ambiguous behavior of narrative voice (that either shows itself omniscient, or compares itself to Carolingian knights errant) and the main female character of the Furioso, Angelica, seeking to relate such behavior to the social environment in which it gives the composition of the work to which the narrator demonstrates belong
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De Marsilio Ficino a Albrecht Dürer considerações sobre a inspiração filosófica de “Melencolia I”Rodrigues, Andréia de Freitas 14 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-14 / O tema da melancolia tem sido fonte de atenção de filósofos, médicos, artistas, historiadores, pensadores de várias áreas do conhecimento, desde tempos imemoriais. Parte desse interesse se compreende pelo mistério que guarda sua própria definição, ambivalente e fascinante, que se refere à melancolia ora como um estado de desequilíbrio doentio, ora como pecado a ser punido, ora como estado da alma que exalta a genialidade. Na história das artes, a melancolia sempre determinou uma iconografia à parte, desde a antiguidade clássica. Este trabalho trata então, da melancolia abordada por um artista em particular, em uma época específica. Tendo como ponto essencial o estudo e a interpretação da gravura “Melencolia I”, de Albrecht Dürer, este trabalho privilegiará não apenas as características formais desta obra, mas as várias possibilidades e conexões que a mesma possui com o tempo e lugar onde foi produzida, principalmente a filosofia neoplatônica de Marsilio Ficino. Percorrendo além dos limites estreitos de uma leitura puramente formalista, a pesquisa considera a obra de arte como uma relação complexa e ativa aos acontecimentos da história circundante, pensando em sua análise iconográfica como um instrumento de reconstrução do indivíduo, do ambiente, da história geral. / The topic of melancholy has been a source of attention from philosophers, doctors, artists, historians, thinkers in various fields of knowledge, since time immemorial. Part of this interest to understand the mystery that keeps its own definition, ambivalent and fascinating, which is sometimes referred to melancholy as a state of imbalance sick, sometimes as sin to be punished either as a state that exalts the soul of genius. In the history of the arts, the melancholy always the part of an iconography from ancient classic. This work is then addressed by melancholy of an artist in particular, in a specific time. With the key point the study and interpretation of the engraving "Melencolia I", by Albrecht Dürer, this work focus not only the formal characteristics of this work, but the various possibilities and connections that it has the time and place where it was produced, mainly Neo-Platonist the philosophy of Marsilio Ficin. Traveling beyond the narrow confines of a purely formalist reading, the study considers the work of art as an active and complex relationship to the events surrounding the story, thinking about his iconographic analysis as a tool for reconstruction of the individual, the environment, the general history.
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Arte, símbolo e religião: as influências do esoterismo na gravura “Melencolia I” de Albrecht DürerRodrigues, Marcel Henrique 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A temática dos símbolos e do esoterismo levou ao encontro com a enigmática gravura
“Melencolia I”, de Albrecht Dürer. Por trás desta obra desvela-se uma surpreendente
atmosfera renascentista em torno do tema da melancolia que, segundo pesquisas, fez com que
médicos, filósofos e teólogos se detivessem por séculos no estudo deste humor.
Historicamente estabelecida, a melancolia tornou-se um sintoma dos grandes intelectuais,
aqueles eruditos que, na eterna busca pelo conhecimento e enfrentando as limitações da
cognição humana em conhecer, caíram em estado de melancolia, ou na acídia, assim
denominada a melancolia medieval. A grande importância dada ao melancólico levou Dürer a
produzir “Melencolia I” como um tributo ao estado de ânimo que atingiu os grandes sábios.
Mas, sua obra não é simples. A quantidade de símbolos expostos na gravura reflete uma outra
realidade, a realidade esotérica. Partindo dessa compreensão e munido de uma compilação
científico-bibliográfica, nossa pesquisa deseja abordar o caráter esotérico em “Melencolia I”.
Assim, exploramos o contexto filosófico e religioso do Renascimento para compreender o
ambiente intelectual que impulsionou a confecção da obra. O Neoplatonismo florentino, a
grande confluência dos estudos humanísticos e o desabrochar do esoterismo, como a
Alquimia e a Magia, foram elementos chave no contexto renascentista que, chegando à
Alemanha, influenciaram Dürer a executar uma de suas mais famosas obras, a “Melencolia I”.
Como resultado a pesquisa encontrou uma hermenêutica para a gravura a partir do contexto
cultural em que a mesma foi produzida. Levamos em consideração os aspectos do esoterismo,
tão enaltecidos e promulgados no período, sobretudo pelo Neoplatonismo de Florença.
Também encontramos indícios de que alguns aspectos da vida e Dürer influenciaram a
temática de “Melencolia I”. / The matter of symbols and esoterism led to the encounter with the enigmatic Albretch Dürer’s
engraving “Melencolia I”. Behind this work, a surprising atmosphere from Renaissance is
revealed surrounding melancholy which has been the subject of studies by physicians,
philosophers and theologians for many years according to previous studies. Historically
registered, melancholy became the symptom of the greatest erudite intellectuals who in search
of science and defying the human limitations in learning often felt in the state of melancholy,
or acedia, as it was denominated during the Middle Ages. On the one hand, given the
importance paid to the “melancholic people” Albretch Dürer decided to work on “Melencolia
I” as a tribute to the mood of the greatest savants. On the other hand, his piece of art is not
unchallenging, for the amount of exposed symbols on the engraving reflects one another
reality: the esotericism. Starting from this comprehension along with a scientificbibliographic
compilation this research aims at approaching the esoteric side on “Melencolia
I”. Thus, exploring the philosophic and religious context during the Renaissance in order to
understand the intellectual environment which influenced Dürer’s engraving. In regards to
that, Neoplatonic Florentine Academy was the most important confluence of humanistic
studies during the rise of esotericism expressed in practices such as the Alchemy and
Witchcraft that were key elements on the context of Renaissance which in Germany
culminated in the influence on Dürer’s “Melencolia I”, one his most well-known and
celebrated works. As a result, this research finally unveiled a hermeneutic related to the
engraving from a cultural context in which it was conceived. Thus, it was taken in
consideration the aspects of esotericism – highly praised and diffused during that period
chiefly by the Neoplatonic Florentine Academy. There also evidence that some aspects of
Dürer’s life might have been influenced by the theme of “Melencolia I”.
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Nação e identidade no renascimento das literaturas periféricas da Espanha: a poesia de Rosalía de CastroALBUQUERQUE, Thays Keylla de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Secretaria de Educação de Pernambuco / O presente estudo tece uma análise comparativa do renascimento literário do século XIX das literaturas da Espanha de língua não castelhana: galega, catalã e basca. Centramo-nos em três perspectivas complementares para o desenvolvimento deste trabalho: a questão da identidade e do nacional que está presente na literatura renascentista foco do estudo; a história e a historiografia literária da Espanha, fundamental para entender o conflito identitário histórico (e atual) deste país; e o exemplo único de Rosalía de Castro, com sua poesia de valorização da língua galega em Cantares Gallegos e Follas Novas. Traçamos, pois, um percurso crítico-literário a partir da noção de Espanha, nação de nações , evidenciando a luta secular das nações periféricas para a preservação, reconhecimento e valorização da língua e literatura autóctones
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Relações internacionais na filosofia política moderna (séculos XVI-XVIII) / International relations in modern politics phylosophy (XVI-XVII centuries)Rafael Salatini de Almeida 16 July 2009 (has links)
A tese apresenta um estudo analítico do tema das relações internacionais no âmbito da filosofia política moderna, entre os séculos XVI e XVIII, destacando-se seus temas recorrentes: a guerra e a paz. Analisam-se os pensadores políticos do Renascimento, em especial Maquiavel, e do jusnaturalismo moderno, em especial Kant. / The thesis presents an analytical study of the international relations theme in the modern political philosophy, between centuries XVI and XVIII, detaching its retracing themes: the war and the peace. It analyses the political thinkers of Renaissance, especially Machiavelli, and of modern jusnaturalism, especially Kant
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