• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 102
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 104
  • 64
  • 20
  • 18
  • 16
  • 13
  • 13
  • 11
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Estruturas finitas de repetição verbal em português brasileiro / Finite structures with verbal repetition in Brazilian Portuguese

Santos, Leticia Evelyn Leite 20 September 2018 (has links)
O objetivo desta dissertação é descrever o comportamento de estruturas com repetição verbal em português brasileiro que apresentam características específicas diferentes de outras construções com repetição verbal já estudas no português brasileiro (Bastos 2001/ Bastos-Gee 2009) e no português europeu (Martins 2007). As estruturas em questão são iniciadas com que, sendo que em cada uma delas o constituinte encabeçado por que aparece em posições diferentes na sentença: quando o que está no primeiro bloco, nomeio a estrutura de que-reportativo; quando o que está no segundo bloco, nomeio a estrutura de que-adversativo. Essas construções apresentam similaridades, como a necessidade dos constituintes verbais serem idênticos, mas também apresentam muitas diferenças entre si além da posição do que: ter necessidade de repetir um antecedente discursivo obrigatoriamente, que só ocorre com que-reportativo, e a presença de uma sentença coordenada adversativa implícita, o efeito-mas (Bastos 2001/Bastos-Gee 2009), que também só ocorre com que-reportativo. Através da comparação com outras estruturas de repetição verbal já estudadas no português, mostro que as construções analisadas nesta dissertação possuem comportamentos diferenciados e envolvem tópicos diferentes, a saber, a estrutura com que-reportativo envolve tópico conversacional, enquanto a estrutura com que-adversativo envolve tópico contrastivo. / The goal of this dissertation is to describe the behavior of finite structures with verbal repetition in Brazilian Portuguese, which present different specific characteristics from other verbal repetition constructions previously studied in Brazilian Portuguese (Bastos 2001/ Bastos-Gee 2009) and in European Portuguese (Martins 2007). The structures in question start with que that, but the constituents headed by que occupy different positions in each structure: when que is in the first block of the sentence, I call the structure reportative-que; when que is in the second block of the sentence, I call the structure adversative-que. These structures present similarities, such as the requirement of identical verbal constituents, but also exhibit many differences besides the position where que appears: the requirement to repeat the previous discourse and the presence of an implicit adversative clause - the but-effect (Bastos 2001/ Bastos-Gee 2009) -, for instance, only happens with reportative-que. Through the comparison with other verbal repetition structures already studied in Portuguese, I demonstrate the structures analyzed in this dissertation have a differentiated behavior. I also demonstrate that they are composed by different topics, namely, reportative-que has a conversational topic, while adversative-que has a contrastive topic.
22

Estudo dos efeitos interacionais das repetições: colaboração e conflito / Study of interactional effects of repetitions: cooperation and conflict

Silva, Vanessa de Freitas 04 November 2008 (has links)
A repetição representa, certamente, uma das marcas da língua falada, cuja relevância para a produção e a compreensão do texto falado é atestada por diversos estudos, concernentes à Análise da Conversação, que se voltam à observação de tal fenômeno, principalmente no que se refere a seus aspectos formais e funcionais. O presente trabalho pauta-se na tipologia funcional das repetições proposta por Luiz Antônio Marcuschi, um dos mais renomados estudiosos da conversação, para analisar os seus efeitos interacionais. Assim, a partir do arcabouço teórico fornecido pela Análise da Conversação e pela Sociolingüística Interacional, procuramos compreender a relação existente entre diferentes tipos de repetição e dois traços qualitativos que podem permear as interações verbais: a colaboração e o conflito. / Repetition is a trait of spoken language whose relevance, both for production and comprehension of the spoken text, is highlighted in a number of studies on Conversation Analysis concerned with observing this phenomenon, especially with reference to its formal and functional aspects. This current study focuses on the functional typology of repetition proposed by Luiz Antônio Marcuschi, one of the most renowned academics of conversation, to analyze its interactional effects. Through the theoretical framework provided by Conversation Analysis and Interactional Sociolinguistics, we seek to comprehend the relationship between different types of repetition and two qualitative traits which can permeate verbal interactions: collaboration and conflict.
23

Supressão condicionada sobre linhas de base de variabilidade e repetição operantes / Conditioned suppression in operant variability and repetition

Bisaccioni, Paola 23 June 2010 (has links)
A supressão condicionada é definida como a redução na taxa de resposta operante diante de um estímulo que foi previamente pareado com um evento aversivo inevitável e independente do comportamento do sujeito. A linha de base na qual se sobrepõe os pareamentos tem sido apontada como uma das variáveis críticas na determinação do efeito supressivo. Portanto, o objetivo desse trabalho foi verificar se esquemas de reforçamento contingentes à variabilidade ou à repetição do comportamento seriam igualmente sensíveis ao procedimento de supressão condicionada. Ratos foram divididos em dois grupos (n=6), denominados Variabilidade (VAR) e Repetição (REP), que diferiram apenas quanto ao esquema de reforçamento da linha de base. Os sujeitos do grupo VAR foram submetidos a uma contingência que exigia que eles emitissem diferentes seqüências de quatro respostas de pressão a duas barras (esquema RDF). Já os sujeitos do grupo REP foram reforçados por emitir uma única seqüência (seqüência EEEE). Depois de 25 sessões sob esses esquemas, foram introduzidos os pareamentos aversivos, que consistiram na apresentação de duas luzes de 12 V, por 20 s, localizadas em cima de cada barra, que foram regularmente seguidas por choques de 0,8 mA por 0,5 s. Os resultados indicaram que os dois grupos foram sensíveis aos pareamentos CS-US, mostrando queda na taxa de resposta operante frente ao estímulo condicionado. Embora todos os sujeitos tenham apresentado forte efeito supressivo, a supressão foi mais acentuada no Grupo REP. No entanto, as diferenças obtidas nas razões de supressão dos dois grupos foram pequenas considerando a magnitude das diferenças entre as contingências de reforçamento utilizadas, que selecionavam padrões opostos em relação à variabilidade do comportamento. Discutiu-se que alguns parâmetros utilizados poderiam explicar a pequena diferença obtida aqui em comparação com os estudos da literatura. Os resultados apontaram ainda que os padrões de variar e repetir não foram afetados pela exposição ao US aversivo, mantendo-se no final do experimento os mesmos níveis da linha de base. Portanto, os dados sugerem que a variabilidade operante pode coexistir com contingências aversivas, ampliando o potencial de análise da variação do comportamento, que usualmente é investigada apenas com reforço positivo / Conditioned suppression is defined as a decrease in the rate of a positively reinforced response during a stimulus which precedes an unavoidable shock. The reinforcement schedule used to maintain the baseline performance is an important variable in determining the degree of suppression. Therefore, the purpose of the present study was to compare the effects of different reinforcement schedules that selected behavioral variation or repetition in the conditioned suppression procedure. Rats were divided into two groups (n=6), named Variability (VAR) and Repetition (REP), that differed from each other in relation to the reinforcement schedules used to maintain the baseline. In VAR Group, rats were rewarded for variable response sequences. In REP Group, rats were rewarded for repeating a single LLLL sequence. After 25 sessions in these schedules, periods of light (20 sec.) were terminated with a brief, unavoidable shock (0.8 mA/ 0.5 sec.) for the two groups. The results indicated that the rate of operant response of all subjects decrease during the CS. Therefore all subjects showed strong suppression, the effect was more severe in REP Group. However, the difference obtained was small considering the differences in the reinforcement schedules that selected opposite performances related to behavioral variation. It was discussed that some parameters of this experiment could explain the small difference obtained here in contrast with previous studies. The results also showed that variation and repetition sequences are not affected by the aversive US. Thus, the data suggest that operant variability could be maintained in aversive contingencies
24

Falas ecolálicas: uma discussão sobre a multiplicidade de seus efeitos

Santos, Iara Maria Ferreira dos 18 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Iara Maria Ferreira Santos.pdf: 755335 bytes, checksum: 1a39cc5a78aca25183742d31eb262826 (MD5) Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The so-called echolalia was the subject discussed in this paper. I was interrogated due to the fact that every child starts speaking by incorporating the speech of others, but there are those, especially the ones within the psychopathology group, who are stuck in this position and, practically, only repeat their interlocutor s words. Thus, I found it intriguing and stimulating that the same event the repetition of their interlocutor s words would be children s gateway to language but also being present in complex clinical cases. So as to prompt reflection upon this theme I visited the interactionism, as proposed by De Lemos, who took the repetition of one s speech as a privileged space of theorization (De Lemos, 1982, 1992, 2002 amongst others). In clinical literature, only a few papers have explored the articulation of this phenomenon with the subjective structuring, to this end, I chose for interlocution the researchers from Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem who had already approached the subject: Lier-DeVitto (1998, 2006 amongst others), Arantes (2001a, 2011) and Oliveira (2001). In regards to methodology, to illustrate the discussion, I based myself in data by authors that dealt with the speech of children who insisted in blocks (Arantes, 2011; Oliveira, 2011). Overall, this paper explores the effects of repetition regarding the subjective structuring. Thus, taking the individual for their unconscious marks, I found it necessary to visit the concept of repetition and holophrase as they appear in psychoanalyses (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), aiming to distinguish repetition as incorporation of the interlocutor s speech in the cases when they have success from the ones when the children fail. From psychoanalysis, I could gather that in a trajectory without accidents, repetition is a consequence of the operations of alienation and separation. When problems arise in the period of the subjective structuring, the scenario is totally different. In the case of the children mentioned in this dissertation, I concluded that we cannot speak of repetition, since the alienation and separation operations are not concluded / As ditas falas ecolálicas foram objeto de discussão neste trabalho. Fui interrogada pelo fato de que toda criança entra no campo da fala pela via da incorporação da fala do outro, mas há aquelas, especialmente no campo das psicopatologias, que ficam aprisionadas nessa posição e, praticamente, apenas repetem a fala de seu interlocutor. Assim, considerei intrigante e instigante que um mesmo acontecimento - a repetição da fala do outro - fosse porta de entrada da criança na linguagem, mas que fizesse, também, presença em quadros clínicos complexos. Para empreender uma reflexão sobre o tema visitei o interacionismo, conforme proposto por De Lemos que tomou o espelhamento da fala do outro como espaço privilegiado de teorização (De Lemos, 1982, 1992, 2002 e outros). Na literatura clínica, poucos são os trabalhos que têm se dedicado a buscar a articulação desse fenômeno ao da estruturação subjetiva, assim, elegi para interlocução os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem que já haviam abordado o tema: Lier-DeVitto (998, 2006 e outros); Arantes (2001a, 2011) e Oliveira (2001). Metodologicamente, para ilustrar a discussão, me baseei em dados da literatura de autoras que também trabalharam com dados de fala de crianças que insistiam em blocos (Arantes, 2011; Oliveira, 2011).Em suma, este trabalho problematiza os efeitos da repetição no que concerne à estruturação subjetiva. Assim, ao tomar o sujeito a partir da marca do inconsciente, considerei necessário visitar o conceito de repetição e de holófrase conforme comparecem na psicanálise (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), visando com isso distinguir a repetição, enquanto incorporação da fala do outro, nas trajetórias em que há sucesso daquelas em que as crianças fracassam. Do encontro com a psicanálise, pude apreender que, numa trajetória sem acidentes, a repetição é decorrência das operações de alienação e separação, quando há percalços no tempo da estruturação subjetiva a situação é bastante distinta. No caso das crianças apresentadas nesta dissertação, concluí que não se pode falar em repetição, dado que as operações de alienação e separação não se completam
25

A transposição da imagem para o espaço tridimensional

Diego Castro Pedroso 28 September 2012 (has links)
Esta dissertação é uma reflexão do artista sobre sua produção, os procedimentos e relações visuais das peças instaladas que materializam sua arte. Por meio da observação crítica, são estabelecidas relações entre os processos de criação das peças tridimensionais - iniciados com a apropriação e deslocamento da imagem - e seu desenvolvimento com apoio da repetição, o que abre potencialidades construtivas no espaço e dialógicas com ele. Diante da efetivação de tais possibilidades, busca-se expor e questionar a natureza do que é explorado em suas diferentes propriedades, como a cor, as formas sinuosas e geométricas, os planos, as escalas. O resultado de toda essa abordagem abre novas vertentes de pesquisa e elaboração de trabalhos, transformadas em projetos que, de certa forma, sintetizam esta dissertação. / This essay is a reflection of the artist on its production procedures and visual relationships of the parts installed that embody his art. Through critical observation, relations are established between the processes of creating three-dimensional parts - beginning with the appropriation and displacement of the image - and its development with the support of repetition, which opens potential constructive and dialogue space with him. Faced with the realization of such possibilities, seeks to expose and question the nature of what is explored in its various properties such a s color, sinuous shapes and geometric plans. The result of this approach opens up new areas of research and development work, turned into projects that somehow synthesize this essay.
26

REPETIÇÃO E SINGULARIDADE EM KALAHARI (LUIS SERGUILHA)

Deus, Deise Araújo de 09 March 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-27T12:34:28Z No. of bitstreams: 1 DEISE ARAUJO DE DEUS.pdf: 1515545 bytes, checksum: 616577a1a1a25cc802e0752d55d46a49 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T12:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DEISE ARAUJO DE DEUS.pdf: 1515545 bytes, checksum: 616577a1a1a25cc802e0752d55d46a49 (MD5) Previous issue date: 2017-03-09 / The present work aims to analyze the Portuguese poet Luis Serguilha‟s work The Kalahari, observing aspects related to repetition and uniqueness as part of the autopoetic performance; knowing that the work is situated in a zone of no bondaries of postmodern or contemporary, seeking to examine the literary composition procedures and the writing that make it a war machine in the Deleuze - Guattari sayings. The contemporary work is rhizomatic, desiring machine, boddy whithout organs, deterritoriality in flux. As this machine‟s assumptions, we have the decentralization, the desubjectivity, the dereference and the nonsense. In this work, nothing else will hold us back to the meaning and significant‟s meshes.Knowledge known only by those who mobilize affections and who vibrate through madness, from emptiness and animality: the art‟s signs. The work of art here is an uniqueness instance and repetition; subjectivation artifice. Uniqueness is an affirmative because it is also becoming (devir); Becoming (Devir) as a process connected to repetition that decentralizes the being, through a disjunctive synthesis, in a way that it will not be spoken about the totality of the being and the work, but in totalities. There is no more paternity, neither origin, nor destiny because in this work, the sign-art becomes a nomad in the desert. Cartographing this nomadism in the Kalahari‟s autopoiesis is to walk as a wanderer, by Blanchotiano‟s „outside‟, being deterritorialized and reterritorialized; becoming a writer-reader for himself, for the world, for life. / O presente trabalho tem por objeto analisar a obra Kalahari, do poeta português Luis Serguilha, observando aspectos relacionados à repetição e à singularidade como parte da performance autopoiética; sabendo que a obra se situa numa zona de deslimites do pósmoderno ou contemporâneo, buscamos examinar os procedimentos de composição literária e da escritura que a tornam uma máquina de guerra nos dizeres deleuze-guattarianos. A obra contemporânea é rizomática, máquina desejante, corpo sem órgãos, desterritorialidade em fluxo. Como pressupostos dessa máquina, temos o descentramento, a dessubjetividade, a desreferencialização e o nonsense. Nela, nada mais nos prenderá às malhas do significado ou significante. Saberes somente aqueles que mobilizem os afectos e que fazem vibrar por meio da loucura, do vazio e da animalidade: os signos da arte. A obra de arte aqui é uma instância de singularidade e de repetição; artifício de subjetivações. Singularidade é uma afirmatividade porque é também devir; devir como processo ligado à repetição que descentraliza o ser, por meio de uma síntese disjuntiva, de maneira que não se falará mais em totalidade do ser e da obra, e sim, em totalidades. Não há mais paternidade, nem origem, nem destino porque nela (obra) o signo-arte torna-se um nômade no deserto. Cartografar este nomadismo na autopoiese Kalahari é caminhar como errante, pelo ―fora‖ blanchotiano, sendo desterritorializado e se reterriorializando; tornando-se um excri-leitor para si, para o mundo, para vida.
27

Aspectos da compulsão à repetição na clínica psicanalítica: resistências e toxicomania

Pereira, Douglas Rodrigo 30 August 2013 (has links)
A compulsão à repetição é um conceito fundamental na obra de Freud. Em nosso atual estado da arte, ela está relacionada, mais diretamente, com determinados quadros clínicos, como a toxicomania. Assim, o objetivo deste trabalho é identificar e discutir as manifestações clínicas da compulsão à repetição: 1) em sua relação com as resistências, em especial com a reação terapêutica negativa; e 2) sua incidência no quadro psicopatológico da toxicomania. Trata-se de um estudo teórico, realizado com o método psicanalítico histórico-crítico de leitura. Foram utilizadas três categorias de análise textual: 1) identificação do tema central e dos temas periféricos; 2) identificação das possíveis contradições, esquecimentos, lacunas argumentativas, repetições e elementos intertextuais; e 3) identificação e contextualização dos diferentes usos que esse conceito tem em cada texto. Constatou-se que, em Freud, existem momentos centrais de análise desse conceito: a) postulação, em 1914, em Recordar, repetir e elaborar. Nessa situação, ela estava circunscrita ao princípio de prazer; b) situada Além do princípio de prazer (1920) e como fenômeno de base para hipótese das pulsões de morte; e c) como resistência do Id, em Inibição, sintoma e angústia (1926). A compulsão à repetição, em conjunto com a necessidade de punição originada no Superego, forma um bloco resistencial maciço, que pode ser identificado na reação terapêutica negativa. Para tanto, utiliza-se de outros tipos de resistências, tais como a transferência, o ganho secundário da neurose e o recalque. Na toxicomania, a acentuada incidência desse fenômeno repetitivo estaria relacionada com o excesso de impulsos em estado bruto, não ligados, assim como uma tendência a descarregá-los por meio de atuações. O prazer encontrado na droga encobriria, em última instância, o trabalho silencioso das pulsões de morte. Haveria uma estreita e complicada articulação entre prazer e desprazer; ausência/presença e falta. Se, por um lado, é importante não esquecermos a repetição do mesmo e os efeitos destrutivos da droga; por outro, é necessário nos lembrarmos de como a droga pode ser utilizada como uma espécie de medicação, para o enfrentamento do sofrimento psíquico. Nesse sentido, ela poderia indicar uma busca irrefreável por ligação (Bindung) e religação / The compulsion for repetition is a fundamental concept in the work of Freud. In our current state of art, it is related more directly to specific clinical pictures, such as drug addiction. Thus, the objective of this work is to identify and discuss the clinical manifestations of compulsion for repetition: 1) in its relation to the resistances, specially with the negative therapeutic reaction; 2) its incidence in the psychopathologic picture of drug addiction. It\'s a theoretical study, accomplished with the historical-critical psychoanalytic method of reading. Three categories of textual analysis were used: 1) identification of the central theme and of the peripheral themes; 2) identification of possible contradictions, forgetfulness, argumentative gaps, repetitions and intertextual elements; and 3) identification and contextualization of the different uses this concept has in each text. It was verified that, in Freud, there are central moments of analysis of compulsion for repetition: a) postulation, in 1914, in Recollecting, repeating and working -through. In this situation, it was circumscribed to the principle of pleasure; b) situated Beyond the pleasure principle (1920) and as base phenomenon for the death drives hypothesis; and c) as resistance of Id, in Inhibition, symptoms and anxiety (1926). The compulsion for repetition, together with the need of punishment originated in the Superego, forms a solid block of resistance that can be identified in the negative therapeutic reaction. Thereunto, other types of resistance are used, such as transference, the secondary gain of neurosis and the repression. In drug addiction, the accentuated incidence of this repetitive phenomenon would be related to the excess of impulses in a raw form, not connected, as well as a tendency to unload them through actions. The pleasure found in drugs would ultimately cover the silent work of death drives. There would be a close and complicated articulation between pleasure and displeasure; absence and presence. If, on the one hand, it is important not to forget the repetition and the destructive effects of drugs, on the other hand it is necessary to remember how drugs can be utilized as a type of medication for the confrontation of the psychic suffering. In this way, they could indicate an unrestrainable search for connection (Bindung) and reconnection
28

Restituição de tributo inconstitucional / Remboursement dimpôt inconstitutionnel

Thais Catib de Laurentiis 12 May 2014 (has links)
Ce travail se concentre sur la relation juridique où le Trésor Public a l\'obligation de rembourser des impôts indûment payés par le contribuable, étant donné que ces paiements étaient fondés sur une loi déclarée inconstitutionnelle par le Pouvoir Judiciaire. En tenant compte que la validité est inhérente à des règles juridiques, c`est-à-dire, que la validité des normes s`identifie avec son existence, on conclut que la nature fiscale et le régime fiscal règissent la relation de remboursement des impôts inconstitutionnels. Dailleurs, on essaie détudier la relation juridique, depuis sa naissance jusquà son extinction, par une analyse qui partage le phénomène juridique en moments logiques. Ainsi, d\'abord on analyse la procédure de transformation des paiements dus en paiements indus, cest à dire, le contrôle de la constitutionnalité de la loi. Une fois reconnue le paiement indu dimpôt, par un langage juridique compétent, le critère matériel de la relation juridique de l\'indu entre l\'État et le contribuable existe et par conséquent les valeurs indûment versées doivent être restituées. Cependant, ce n\'est pas seulement les impôts qui ont été collectés qui doivent être remboursés. Mais aussi tout ajouts (les amendes et les intérêts) dont la validité a été également frappée par la déclaration d\'inconstitutionnalité. Le contribuable a deux axes à choisir pour la reconnaissance et pour avoir la satisfaction du remboursement des taxes inconstitutionnelles : la voie administrative ou la voie judiciaire. La prochaine étape de la relation juridique est son extinction, qui aura lieu par l\'avènement de la déchéance, la prescription, la compensation, le remboursement administratif ou le remboursement judiciaire. Finalement, on verra que la discussion entre État et contribuable peut être reprise par une action de résiliation, guidée par la déclaration d\'inconstitutionnalité, qui atteint la chose jugée entre les parties. Donc, dans ce cas là, les contribuables ont le droit a la restitution des montants indûment versés au titre dimpôt. / O presente trabalho debruça-se sobre a relação jurídica em que a Fazenda Pública tem obrigação de restituir valores indevidamente recolhidos pelo contribuinte a título de tributo, uma vez que tais pagamentos foram embasados em lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. Tendo em vista que a validade é inerente às normas jurídicas, confundindo-se, portanto, com a sua existência, demonstra-se que a natureza tributária e o regime jurídico tributário regem a relação de restituição de tributos inconstitucionais. Dando continuidade, todos os momentos para a edificação da relação de restituição de tributos inconstitucionais, desde o seu nascimento até a sua extinção, são abordados neste estudo, por meio de análise que subdivide em momentos lógicos o fenômeno jurídico em questão. Assim, inicialmente aborda-se o procedimento de transformação do pagamento devido em pagamento indevido, leia-se, o controle de constitucionalidade das leis. Dada a constituição do pagamento indevido por linguagem jurídica competente, configurado está o critério material da relação jurídica de indébito, entre Fisco e contribuinte, pela qual as quantias indevidamente pagas devem ser restituídas. Porém, não só aquilo que foi recolhido como se tributo fosse deve ser restituído, mas também quaisquer acréscimos patrimoniais cuja validade tenha sido igualmente fulminada pela declaração de inconstitucionalidade. A via eleita para o conhecimento e satisfação do direito do contribuinte pode ser administrativa ou judicial. Por sua vez, o momento lógico seguinte é a extinção da relação jurídica sob estudo, a qual ocorrerá pelo advento da decadência, prescrição, compensação, restituição administrativa ou pagamento de precatórios. Por fim, estuda-se a possível reabertura da discussão entre Poder Público e contribuinte, por meio de ação rescisória pautada em declaração de inconstitucionalidade que atinge a coisa julgada entre as partes, sendo legítimo ao contribuinte reaver quantias indevidamente pagas mesmo sob o manto da res iudicata.
29

Linguagem e tempo: a memória na perspectiva da enunciação

Valério, Patrícia da Silva 16 December 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-02-29T16:57:45Z No. of bitstreams: 1 Patrícia da Silva Valério_.pdf: 1185572 bytes, checksum: 311fcc823be20f619bb52bb08d0da37b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-29T16:57:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patrícia da Silva Valério_.pdf: 1185572 bytes, checksum: 311fcc823be20f619bb52bb08d0da37b (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 / Nenhuma / Esta pesquisa, de natureza interdisciplinar, convoca os estudos linguístico-enunciativos (BENVENISTE, 1989; 1995), filosóficos (RICOUER, 2007) e psicanalíticos (FREUD,1975; GARCIA-ROZA, 1991; ROSSI, 2010), para produzir saberes sobre a especificidade do tempo e da memória na enunciação de adultos com mais de 60 anos. Para tanto, busca analisar de que modo a pessoa que fala se torna sujeito no discurso; entender como a instauração do outro (tu imediato) / Outro (cultura) contribui para o processo de subjetivação; examinar como a experiência do tempo se materializa na discursivização da ação do homem na linguagem e descrever a forma como a memória e a repetição tomam lugar no discurso (e na vida) de alguém que envelhece. A fundamentação teórica aprofunda três categorias que tomam lugar no discurso: sujeito, tempo e memória. O primeiro capítulo teórico (2) visa reconstruir, a partir de percurso de leitura sugerido por Flores (2013b), o conceito de sujeito da enunciação, derivado de parte de textos reunidos nos dois tomos dos Problemas de Linguística Geral, de Émile Benveniste (1989; 1995). O estudo aponta para a complexidade da construção dessa noção, atrelada a conceitos como os de homem, pessoa, locutor, subjetividade, intersubjetividade. O segundo capítulo teórico (3) apresenta a categoria tempo como elemento da construção de uma experiência na linguagem. Retoma algumas definições de tempo – físico, psicológico, cronológico, histórico, ficcional e linguístico, com base em Agostinho (1948), Alves (2008), Fiorin (2010), Mucida (2012), Bakhtin (2010) e Benveniste (1989; 1995), e aprofunda o conceito de tempo linguístico, ligado ao presente, o tempo do discurso. O terceiro capítulo teórico (4) explora a memória não sob a perspectiva biológica ou neurofisiológica, mas sob o viés filosófico e psicanalítico, com base em estudos de Ricouer (2007), Freud (1975), Garcia-Roza (1991) e Rossi (2010), a fim de pensar a respeito da memória sob o aspecto da singularidade da enunciação evocada. A metodologia (capítulo 5) propõe uma análise de fatos enunciativos que marcam a experiência na linguagem de um casal com mais de 60 anos. As análises dessa experiência revelam que a emergência do passado no discurso pode significar o atendimento a uma condição subjetiva que confere, para quem fala, o próprio sentido de existência, já que só existe sujeito na linguagem. Assim, a memória dá ao sujeito uma possibilidade de viver o tempo em uma dupla dimensão: no aqui-agora e na recorrência ao passado. Desse modo, não pode ser associada a um efeito natural do envelhecimento, pois constitui o sujeito, independentemente da idade. Espera-se contribuir para que os resultados alcançados possam abrir espaço para a expansão da linguística, especialmente dos estudos enunciativos, e para a ampliação da compreensão da dimensão subjetiva constitutiva da atividade linguística implicada nas interações sociais que envolvem o sujeito. / Cette recherche, de nature interdisciplinaire, évoque les études linguistico-énonciatives (BENVENISTE, 1989; 1995), philosophiques (RICŒUR, 2007) et psychanalytiques (FREUD, 1975; GARCIA-ROZA, 1991; ROSSI, 2010), dans le but de produire des savoirs sur la spécificité du temps et de la mémoire dans l’énonciation des adultes âgés de plus de 60 ans. Pour ce faire, on cherche à analyser de quelle façon la personne qui parle devient le sujet du discours; à comprendre comment l’instauration de l’autre (tu immédiat) / l’Autre (la culture) contribue au processus de la subjectivation; à examiner par quel moyen l’expérience du temps se matérialise dans la discursivisation de l’action de l’homme sur le langage et à décrire la façon dont la mémoire et la répétition prennent place dans le discours (et dans la vie) de quelqu’un qui vieillit. Le fondement théorique de cette recherche approfondit trois catégories qui prennent place dans le discours: le sujet, le temps et la mémoire. Le premier chapitre théorique de ce travail (2) vise à reconstruire, tout en partant du parcours suggéré par Flores (2013b), le concept de sujet de l’énonciation, issu d’une partie des textes réunis dans les deux tomes des Problèmes de linguistique générale d’Émile Benveniste (1989; 1995). La présente étude expose la complexité de la construction de cette notion, attachée à des concepts tels que homme, personne, locuteur, subjectivité, intersubjectivité. Le deuxième chapitre théorique (3) présente la catégorie du temps comme élément de la construction d’une expérience dans le cadre du langage. Il reprend quelques définitions de temps – physique, psychologique, chronologique, historique, fictionnel et linguistique – basées sur Agostinho (1948), Alves (2008), Fiorin (2010), Mucida (2012), Bakhtin (2010) et Benveniste (1989; 1995), et approfondit le concept de temps linguistique, lié au présent, le temps du discours. Le troisième chapitre théorique (4) se penche sur la mémoire non seulement dans la perspective biologique ou neurophysiologique, mais aussi dans la perspective philosophique et psychanalytique, basée sur les études de Ricœur (2007), Freud (1975), Garcia-Roza (1991) et Rossi (2010), afin de réfléchir sur la mémoire du point de vue de la singularité de l’énonciation évoquée. La méthodologie (chapitre 5) propose d’analyser des faits énonciatifs marquant l’expérience dans le langage d’un couple âgé de plus de 60 ans. Les analyses de cette expérience révèlent que l’émergence du passé dans le discours peut signifier la satisfaction d’une condition subjective qui confère, pour celui qui parle, le sens propre de l’existence, étant donné que le sujet existe seulement dans le langage. Ainsi, la mémoire offre au sujet une possibilité de vivre le temps dans une double dimension: dans le ici-maintenant et dans la récurrence du passé. De cette manière, elle ne peut pas être associée à un effet naturel du vieillissement, car elle constitue le sujet, indépendamment de son âge. On aspire à contribuer pour que les résultats atteints puissent favoriser l’expansion de la linguistique, spécialement celle des études énonciatives, et l’élargissement de la compréhension de la dimension subjective constitutive de l’activité linguistique impliquée dans les interactions sociales entourant le sujet.
30

Organização hierárquica e linguística: o modelo jesuítico após a restauração / Hierarchical and linguistics organization: the Jesuit model after the restoration

Colsato, Andréa 08 November 2016 (has links)
A investigação interdisciplinar proposta neste trabalho envolve uma análise linguística e social das práticas jesuíticas após a restauração da Companhia de Jesus quando a Igreja Católica passou a produzir uma memória apologética da ação da Ordem, reverberando uma ideologia civilizatória cujo personagem principal é o Pe. José de Anchieta. No século XIX, a Companhia retomou seu projeto pedagógico, investindo na criação de seminários e colégios, entre os quais se destaca o Colégio São Luís, fundado em Itu, cujos religiosos, responsáveis pela educação de setores católicos das elites paulistas, protagonizaram a oposição ao crescente laicismo republicano e ao Protestantismo que começava a se expandir na região devido à imigração norteamericana. Os discursos e panegíricos pronunciados na primeira década do século XX por ocasião das festividades do Colégio captam a voz jesuítica e um conjunto de representações de valores religiosos que, ao lado dos textos de jornais, articulam as ideias e polêmicas que circulavam naquele momento. Como objeto de estudo, destacamos a repetição de estruturas linguísticas, assumindo a hipótese de que há uma relação entre repetição de estruturas e reiteração de tópicas. Destacamos ainda a questão da colocação pronominal, verificando se a padronização linguística adotada pelo grupo segue o modelo do Português Europeu ou se atende o modelo brasileiro de português culto. Nesse sentido, este trabalho procurará evidenciar: Qual o imaginário jesuítico que se pretendia fixar para os ouvintes? Que bens culturais, sociais e simbólicos os jesuítas procuravam transmitir pela via educacional, com a criação do Colégio São Luís, voltado para os filhos da elite ituense? Quais meios linguísticos foram utilizados para a transmissão desses bens? / This interdisciplinary research aims to investigate the linguistics and social practices of the Jesuits after the restoration when the congregation produced an apologetic memory of their actions, reverberating a civilizing ideology whose main character is Fr. José de Anchieta. In the nineteenth century, the Society of Jesus resumed its pedagogical project, investing in the foundation of Seminaries and Schools, among which stands out the São Luís School, founded in Itu. The Jesuits were responsible for the education of Catholic sectors of the São Paulo elites, in the context of growing secularism and Protestantism that came with the North American immigrants. The Graduation Speeches and Panegyrics pronounced in the early years of the twentieth century by occasion of the School festivities capture the \"Jesuitical voice\" and other set of religious values representations that, in articulation with the Newspaper Texts, show the controversial ideas circulating at that time. This research highlights as a literary device, the repetition of structures, inferring the connection between repeating structures and topic reiteration. It also highlights the clitic position, in order to understand whether the model used is the Brazilian Portuguese or the European Portuguese. In this sense, this research will seek to answer the questions: What is the Jesuit imaginary spread for the audience? What are the cultural, social and symbolic assets transferred in their texts? What are the linguistic tools used to convey their ideas?

Page generated in 0.4512 seconds