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Avaliação da resposta ao acréscimo de estratégias de coping e resiliência na terapia cognitivo-comportamental em grupo para paciente com transtorno de pânico / Assessment of response to additional coping and resilience strategies in cognitive-behavioral group therapy for patients with panic disorder / Evaluación de respuesta a la adición de estrategias de coping y resiliencia en la terapia cognitivo-conductual en grupo para pacientes con trastorno de pánico

Viana, Ana Cristina Wesner January 2018 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente, acompanhada por sintomas físicos e cognitivos que causam prejuízos à qualidade de vida e ao funcionamento psicossocial dos pacientes. Apesar do tratamento eficaz com medicamentos e terapia cognitivocomportamental (TCC), a recaída dos sintomas é frequente. A falha de enfrentamento ou coping de eventos estressores tem sido apontada como um gatilho desse desfecho. O protocolo atual de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG) é específico para sintomas do TP, não abordando estratégias cognitivas de coping e de resiliência. O objetivo desta pesquisa foi o de avaliar a resposta em curto prazo ao acréscimo de estratégias de coping e de resiliência ao protocolo padrão de TCCG para o TP. Trata-se de um estudo de método misto, desenvolvido em duas etapas: primeiramente foi realizada uma pesquisa metodológica para o desenvolvimento e a avaliação da clareza de um protocolo com quatro sessões de TCCG, organizadas em um manual; a segunda etapa consistiu em um ensaio clínico controlado com pacientes com TP alocados aleatoriamente no grupo intervenção (TCCG padrão mais o acréscimo de quatro sessões de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping e resiliência) ou para o grupo controle (TCCG padrão). A gravidade dos sintomas do TP foi mensurada antes e depois da TCCG. Para identificar as estratégias de coping e de resiliência, foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Hospital de Clínicas de Porto Alegre (nº 140379). Após a elaboração do manual, um grupo-piloto de sete pacientes avaliou as quatro sessões e contribuiu com sugestões para a versão final. Na sequência, realizou-se o ensaio clínico com 100 pacientes selecionados e alocados 50 para cada grupo. Um total de 36 (72%) do grupo intervenção e 29 (58%) do controle concluiu as sessões de TCCG. Observou-se que ambos os grupos apresentaram melhora significativa dos sintomas do TP ao longo do tempo em todas as medidas de desfecho, porém sem interação tempo*grupo. Após a TCCG, os sintomas de ansiedade (pgrupo=0,016), depressão (pgrupo=0,025) e uso de benzodiazepínicos (ptempo*grupo<0,001) foram significativamente menores no grupo intervenção do que no grupo controle. Houve mudança significativa positiva nas estratégias de coping mais adaptativas e em todos os domínios da qualidade de vida (ptempo<0,001), embora sem diferença entre os grupos. Exceto para o domínio meio ambiente o aumento foi significativo considerando-se a interação tempo*grupo (ptempo*grupo=0,027). A resiliência apresentou um aumento significativo após a TCCG no grupo intervenção (pgrupo=0,041), com interação tempo*grupo (ptempo*grupo=0,027). Portanto, confirmou-se a efetividade da TCCG para melhora dos sintomas do TP, e adicionar as sessões ao protocolo padrão de TCCG mostrou-se uma medida viável e efetiva para melhorar a capacidade de resiliência e de aspectos da qualidade de vida dos pacientes com TP. Contudo, são necessários estudos de seguimentos para que se verifique os efeitos da intervenção em desfechos do TP como recaída. / Panic disorder (PD) is a chronic, recurrent condition characterized by physical and cognitive symptoms that are harmful to patients' quality of life (QOL) and psychosocial functioning. Despite the efficacy of drug treatment and cognitive-behavioral therapy (CBT), symptom relapse is common. Failure to cope with stressful events has been reported as a trigger for this outcome. The protocol with 12 sessions of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) currently used for PD symptoms does not include coping and resilience strategies. This study aimed to assess short-term response to the addition of coping and resilience strategies to the standard CBGT protocol for PD. This mixed methods research was conducted in two phases: first, a methodological research was performed to develop and assess the clarity of a protocol with four CBGT sessions, organized in a handbook; second, a controlled trial was performed, in which patients with PD were randomly allocated to an intervention group (standard CBGT plus four sessions using cognitive techniques for coping and resilience) or a control group (standard CBGT). PD symptom severity was measured before and after CBGT. The Coping Strategies Inventory (CSI) and the Resilience Scale were used to identify coping and resilience strategies, respectively. QOL was assessed using the WHOQOL-bref. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (protocol no. 140379) After the handbook was prepared, a pilot group of seven patients evaluated the four additional sessions and contributed with suggestions for the final version. The clinical trial was then conducted with 100 selected patients (50 patients in each group). Thirty-six (72%) patients in the intervention group and 29 (58%) controls completed the CBGT sessions. Both groups showed a significant improvement in PD symptoms in all outcome measures over time, but with no time*group interaction. After the CBGT sessions, anxiety symptoms (pgroup=0.016), depression (pgroup=0.025), and use of benzodiazepines (ptime*group<0.001) significantly decreased in the intervention group compared to the control group. There was a significant positive change in the more adaptive coping strategies and in all QOL domains (ptime<0.001), but with no between-group difference. Except for the environment domain, there was a significant increase considering time*group interaction (ptime*group=0.027). Resilience showed a significant increase after CBGT in the intervention group (pgroup=0.041), with time*group interaction (ptime*group=0.027). Therefore, the effectiveness of CBGT in improving PD symptoms was confirmed, and adding sessions to the standard CBGT protocol proved to be a feasible and effective measure to improve resilience and QOL aspects in patients with PD. However, follow-up studies are required to assess the effects of the intervention on PD outcomes such as relapse. / El trastorno de pánico (TP) es una condición crónica y recurrente, acompañada de síntomas físicos y cognitivos que perjudican la calidad de vida y el funcionamiento psicosocial del paciente. Pese al tratamiento eficaz con medicamentos y terapia cognitivo-conductual (TCC), la recurrencia de los síntomas es frecuente. La falla de afrontamiento o coping de eventos estresores ha sido apuntada como un disparador de este desenlace. El protocolo actual de 12 sesiones de TCC en grupo (TCCG) es específico para síntomas de TP y no trata de estrategias cognitivas de coping y de resiliencia. El objetivo de esta investigación fue evaluar la respuesta a corto plazo a la adición de estrategias de coping y de resiliencia al protocolo estándar de TCCG para TP. Se trata de un estudio con método mixto, desarrollado en dos etapas: primeramente, se realizó una investigación metodológica para el desarrollo y la evaluación da clareza de un protocolo con cuatro sesiones de TCCG, organizadas en un manual; la segunda etapa consistió en un ensayo clínico controlado con pacientes con TP asignados aleatoriamente al grupo intervención (TCCG estándar más cuatro sesiones de intervención con estrategias cognitivas de coping y resiliencia) o al grupo control (TCCG estándar). Se mensuró la gravedad de los síntomas de TP antes y después de la TCCG. Para identificar las estrategias de coping y de resiliencia, se aplicó el Inventario de Estrategias de Coping (IEC) e la Escala de Resiliencia, respectivamente. La calidad de vida (CV) se evaluó por la WHOQOL-bref. El estudio ha sido aprobado por el Comité de Ética en Investigación de Hospital de Clínicas de Porto Alegre (no. 140379) Tras la elaboración del manual, un grupopiloto de siete pacientes evaluó las cuatro sesiones y contribuyó con sugerencias para la versión final. A continuación, se realizó el ensayo clínico con 100 pacientes seleccionados y asignados en número de 50 para cada grupo. Un total de 36 (72%) pacientes del grupo intervención y 29 (58%) del grupo control concluyeron las sesiones de TCCG. Se observó que ambos grupos tuvieron una mejora significativa de los síntomas de TP a lo longo del tiempo en todas las medidas de desenlace, pero sin interacción tiempo vs. grupo. Tras la TCCG, los síntomas de ansiedad (pgrupo=0,016), depresión (pgrupo=0,025) y uso de benzodiazepínicos (ptiempo*grupo<0,001) fueron significativamente menores en el grupo intervención que en el grupo control. Hubo un cambio significativo positivo en las estrategias de coping más adaptativas y en todos los dominios de CV (ptiempo<0,001), pero sin diferencia entre los grupos. Excepto para el dominio medio ambiente, el aumento fue significativo, considerándose la interacción tiempo vs. grupo (ptiempo vs. grupo=0,027). La resiliencia presentó un aumento significativo tras la TCCG en el grupo intervención (pgrupo=0,041), con interacción tiempo vs. grupo (ptiempo vs. grupo=0,027). Así, se confirmó la efectividad de la TCCG para mejora de los síntomas de TP, y añadir las sesiones al protocolo estándar de TCCG se mostró una medida viable y efectiva para mejorar la capacidad de resiliencia y de aspectos de CV de los pacientes con TP. Sin embargo, son necesarios estudios de seguimiento para que se verifiquen los efectos de la intervención en desenlaces de TP como recurrencia.
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[en] BRINGING TOGETHER FLEXIBILITY AND EFFICIENCY IN THE DEVELOPMENT OF THE GINGA-NCL DECLARATIVE ENVIRONMENT / [pt] CONCILIANDO FLEXIBILIDADE E EFICIÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO AMBIENTE DECLARATIVO GINGA-NCL

MARCIO FERREIRA MORENO 24 September 2018 (has links)
[pt] Um sistema de TV Digital (TVD) é definido por um conjunto de especificações que determinam as tecnologias envolvidas na codificação, transmissão, recepção e apresentação de conteúdos, incluindo a especificação da aplicação (programa não-linear), seus vários objetos de mídia e metadados relacionados. Nesse cenário, o suporte a aplicações é realizado por uma camada intermediária de software, ou middleware, posicionada, no ambiente de recepção, entre o código das aplicações e a infra-estrutura de execução (plataforma de hardware e sistema operacional). O projeto e implementação de um middleware para receptores de sistemas de TVD trazem uma série de desafios. Entre eles estão: a eficiência na utilização de recursos, usualmente escassos no dispositivo receptor; o suporte à evolução dinâmica das funcionalidades do middleware; o suporte à recuperação de falhas em tempo de execução; os mecanismos para gerência de localização de recursos, permitindo o uso da mesma sintaxe de autoria em ambientes distintos de recepção; o suporte a edição ao vivo de programas não lineares, ou seja, das aplicações; a definição de uma infra-estrutura de transporte assíncrono de aplicações interativas e comandos de controle e; o controle do ciclo de vida das aplicações interativas, permitindo que aplicações possam ser iniciadas, pausadas e retomadas em qualquer ponto de sua duração, sem perder o histórico de sua evolução. As soluções da maioria dessas questões presentes nos sistemas existentes apresentam algumas limitações importantes, e em alguns casos nem mesmo existem, sendo o problema apenas contornado. O presente trabalho propõe soluções alternativas para as questões levantadas, e as incorpora na especificação do middleware declarativo Ginga-NCL e em sua implementação de referência. O middleware Ginga-NCL e sua linguagem declarativa NCL foram adotados pelo SBTVD-T em 2007. No início de 2009, Ginga-NCL e NCL se tornaram parte dos padrões ISDB-TB e parte da recomendação ITU-R BT 1699. Ainda no início de 2009, Ginga-NCL e NCL tornaram-se a Recomendação ITU-T H.761 para serviços IPTV. / [en] Digital TV (DTV) systems are defined by a set of specifications that establish the technologies involved in the content encoding, transmission, reception and presentation, including the specification of applications (non-linear programs), their various related media objects and metadata. In this scenario, support to applications is accomplished through an intermediary software layer, or middleware, positioned, in the receiving environment, between the application code and the execution infrastructure (hardware platform and operating system). The middleware design and implementation bring a number of challenging issues. Among them are: efficient resource management, since resources are usually scarce in DTV receiver devices; support to dynamic evolution of the middleware functionalities; support to fault recovery at runtime; the mechanisms for resource location management, allowing using the same syntax used in the authoring environment the different receiver environments; support to live editing of nonlinear programs (i.e. applications); the infrastructure definition for the asynchronous transport of interactive applications and control commands; and the life cycle control of interactive applications, allowing applications to be started, paused and resumed at any point in their life duration, without losing their evolution history. Most of these issues are addressed in the existing systems, however with important limitations; some of them are not even addressed, being only treated with workaround tricks. This work proposes alternative solutions to the mentioned issues and incorporates these solutions in the Ginga-NCL declarative middleware specification and in its reference implementation. Ginga- NCL and its declarative NCL language were adopted by SBTVD-T in 2007. In early 2009, Ginga-NCL and NCL have become part of the ISDB-TB standard and part of the ITU-R BT 1699 Recommendation. Even in early 2009, Ginga-NCL and NCL have become the ITU-T H.761 Recommendation for IPTV services.
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Resiliência em indivíduos com sequelas de acidente vascular encefálico

Lima , Raquel Janyne de 23 March 2017 (has links)
Submitted by Fernando Souza (fernandoafsou@gmail.com) on 2017-09-05T13:02:56Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1481714 bytes, checksum: d7535d8baf0906ed3c56d699fe639d5b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-05T13:02:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1481714 bytes, checksum: d7535d8baf0906ed3c56d699fe639d5b (MD5) Previous issue date: 2017-03-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: The consequences arising from stroke cause several limitations in the functionality, affecting the biopsychosocial well-being of individuals, since many feel worthless because they depend of others to perform daily activities. Family and professionals should provide emotional support, encouraging behaviors that stimulate resilience in order to be able to better cope with this new condition. Objective: To evaluate the resilience levels of individuals with stroke sequelae in the municipality of João Pessoa/PB. Method: Exploratory, descriptive, cross-sectional and quantitative study, performed with 108 individuals with stroke sequelae registered in the Family Health Units of the municipality. The instruments were: socio-demographic and health instrument, Resilience Scale, Barthel Index and the Social Support Scale. The data were analyzed by the Statistical Package for Social Science version 22.0. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Paraíba under protocol n. 0641/15 and CAEE: 51438115.9.0000.5188. All ethical aspects of the National Health Council were attended. Results: Prevalence of participants aged 66-80 or over, women who lived with relatives, they had caregivers and received up to 880 reais as an individual monthly income. The majority presented moderate resilience, followed by low and high. There was a predominance of mild dependent individuals, followed by moderate dependents to perform daily activities. The majority of the participants of this research presented satisfactory social support. There was significant correlation between resilience and: self-reported health status, functional capacity and social support. Conclusion: It is hoped that this research will bring contributions for professionals who work directly with stroke victims, so that they receive appropriate assistance with their real needs and specificities, and with stimuli to resilient behaviors, especially in the Family Health Strategy. / Introducción: Las consecuencias del accidente cerebrovascular causan diversas limitaciones en la funcionalidad, afectando el bienestar biopsicosocial de los individuos, ya que muchos se sienten inútiles por depender de otros para realizar las actividades diarias. Los familiares y profesionales deben proporcionar apoyo emocional, fomentando comportamientos que favorecen la resiliencia para ser posible afrontar mejor esta nueva condición. Objetivo: Evaluar los niveles de resiliencia de personas con secuelas de accidente cerebrovascular en João Pessoa/PB. Método: Estudio exploratorio, descriptivo, transversal, cuantitativo, realizado con 108 pacientes consecuelas del accidente cerebrovascular inscritos en Unidades Salud de la Familia del municipio. Los instrumentos fueron: instrumento sociodemográfico y de salud, Escala de Resiliencia, Índice de Barthel y Escala de Apoyo Social. Los datos fueron analizados utilizando Statistical Package for Social Science versión 22.0. El proyecto fue aprobado por el Comité Ético de Investigación de la Universidad Federal de Paraíba bajo protocolo n. 0641/15 y CAEE: 51438115.9.0000.5188. Todos los aspectos éticos del Consejo Nacional de Salud se han cumplido. Resultados: Se observó una prevalencia de individuos con edades entre 66-80 años, sexo femenino, viviendo con parientes, tenido cuidador and recibido hasta 880 reales como ingreso mensual individual. La mayoría tenía resiliencia moderada, seguido de baja y alta. Hubo un predominio de las personas dependientes leves, seguido de dependientes moderados para realización de las actividades diarias. La mayoría de los participantes tenía un apoyo social satisfactorio. Hubo una correlación significativa entre resiliencia y: estado de salud autonotificado, capacidad funcional y apoyo social. Conclusión: Se espera que esta investigación llevará contribuciones para los profesionales que trabajan directamente con víctimas de accidentes cerebrovasculares, de modo que reciban una asistencia apropiada con sus necesidades y especificidades reales, y estímulo para el comportamiento resiliente, principalmente en la Estrategia de Salud de la Familia. / Introdução: As sequelas decorrentes do Acidente Vascular Encefálico ocasionam diversas limitações na funcionalidade, afetando o bem-estar biopsicossocial dos indivíduos, pois muitos se sentem inúteis por depender de outrem para a realização de atividades cotidianas. Familiares e profissionais devem fornecer apoio emocional, incentivando comportamentos que estimulem a resiliência para assim ser possível um melhor enfrentamento desta nova condição. Objetivo: Avaliar os níveis de resiliência de indivíduos que possuem sequelas de Acidente Vascular Encefálico no município de João Pessoa/PB. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 108 indivíduos com sequelas de Acidente Vascular Encefálico cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do município. Os instrumentos foram: instrumento sociodemográfico e de saúde, Escala de Resiliência, Índice de Barthel e Escala de Apoio Social. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for Social Science versão 22.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba sob o protocolo nº 0641/15 e CAEE: 51438115.9.0000.5188. Todos os aspectos éticos do Conselho Nacional de Saúde foram atendidos. Resultados: Observou-se prevalência de indivíduos com idade entre 66-80 anos ou mais, do sexo feminino, que moravam com familiares, possuíam cuidador e recebiam até 880 reais como renda mensal individual. A maioria apresentou resiliência moderada, seguido de baixa e alta. Houve predomínio de indivíduos dependentes leves, seguido de dependentes moderados para a realização das atividades diárias. A maioria dos participantes desta pesquisa apresentou apoio social satisfatório. Houve correlação significativa entre resiliência e: estado de saúde autorreferido, capacidade funcional e apoio social. Conclusão: Espera-se que esta pesquisa traga contribuições para os profissionais que atuam diretamente com vítimas de Acidente Vascular Encefálico, para que estas recebam uma assistência condizente com suas reais necessidades e especificidades, e com estímulos a comportamentos resilientes, principalmente na Estratégia de Saúde da Família.
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Avaliação da resposta ao acréscimo de estratégias de coping e resiliência na terapia cognitivo-comportamental em grupo para paciente com transtorno de pânico / Assessment of response to additional coping and resilience strategies in cognitive-behavioral group therapy for patients with panic disorder / Evaluación de respuesta a la adición de estrategias de coping y resiliencia en la terapia cognitivo-conductual en grupo para pacientes con trastorno de pánico

Viana, Ana Cristina Wesner January 2018 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente, acompanhada por sintomas físicos e cognitivos que causam prejuízos à qualidade de vida e ao funcionamento psicossocial dos pacientes. Apesar do tratamento eficaz com medicamentos e terapia cognitivocomportamental (TCC), a recaída dos sintomas é frequente. A falha de enfrentamento ou coping de eventos estressores tem sido apontada como um gatilho desse desfecho. O protocolo atual de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG) é específico para sintomas do TP, não abordando estratégias cognitivas de coping e de resiliência. O objetivo desta pesquisa foi o de avaliar a resposta em curto prazo ao acréscimo de estratégias de coping e de resiliência ao protocolo padrão de TCCG para o TP. Trata-se de um estudo de método misto, desenvolvido em duas etapas: primeiramente foi realizada uma pesquisa metodológica para o desenvolvimento e a avaliação da clareza de um protocolo com quatro sessões de TCCG, organizadas em um manual; a segunda etapa consistiu em um ensaio clínico controlado com pacientes com TP alocados aleatoriamente no grupo intervenção (TCCG padrão mais o acréscimo de quatro sessões de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping e resiliência) ou para o grupo controle (TCCG padrão). A gravidade dos sintomas do TP foi mensurada antes e depois da TCCG. Para identificar as estratégias de coping e de resiliência, foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Hospital de Clínicas de Porto Alegre (nº 140379). Após a elaboração do manual, um grupo-piloto de sete pacientes avaliou as quatro sessões e contribuiu com sugestões para a versão final. Na sequência, realizou-se o ensaio clínico com 100 pacientes selecionados e alocados 50 para cada grupo. Um total de 36 (72%) do grupo intervenção e 29 (58%) do controle concluiu as sessões de TCCG. Observou-se que ambos os grupos apresentaram melhora significativa dos sintomas do TP ao longo do tempo em todas as medidas de desfecho, porém sem interação tempo*grupo. Após a TCCG, os sintomas de ansiedade (pgrupo=0,016), depressão (pgrupo=0,025) e uso de benzodiazepínicos (ptempo*grupo<0,001) foram significativamente menores no grupo intervenção do que no grupo controle. Houve mudança significativa positiva nas estratégias de coping mais adaptativas e em todos os domínios da qualidade de vida (ptempo<0,001), embora sem diferença entre os grupos. Exceto para o domínio meio ambiente o aumento foi significativo considerando-se a interação tempo*grupo (ptempo*grupo=0,027). A resiliência apresentou um aumento significativo após a TCCG no grupo intervenção (pgrupo=0,041), com interação tempo*grupo (ptempo*grupo=0,027). Portanto, confirmou-se a efetividade da TCCG para melhora dos sintomas do TP, e adicionar as sessões ao protocolo padrão de TCCG mostrou-se uma medida viável e efetiva para melhorar a capacidade de resiliência e de aspectos da qualidade de vida dos pacientes com TP. Contudo, são necessários estudos de seguimentos para que se verifique os efeitos da intervenção em desfechos do TP como recaída. / Panic disorder (PD) is a chronic, recurrent condition characterized by physical and cognitive symptoms that are harmful to patients' quality of life (QOL) and psychosocial functioning. Despite the efficacy of drug treatment and cognitive-behavioral therapy (CBT), symptom relapse is common. Failure to cope with stressful events has been reported as a trigger for this outcome. The protocol with 12 sessions of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) currently used for PD symptoms does not include coping and resilience strategies. This study aimed to assess short-term response to the addition of coping and resilience strategies to the standard CBGT protocol for PD. This mixed methods research was conducted in two phases: first, a methodological research was performed to develop and assess the clarity of a protocol with four CBGT sessions, organized in a handbook; second, a controlled trial was performed, in which patients with PD were randomly allocated to an intervention group (standard CBGT plus four sessions using cognitive techniques for coping and resilience) or a control group (standard CBGT). PD symptom severity was measured before and after CBGT. The Coping Strategies Inventory (CSI) and the Resilience Scale were used to identify coping and resilience strategies, respectively. QOL was assessed using the WHOQOL-bref. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (protocol no. 140379) After the handbook was prepared, a pilot group of seven patients evaluated the four additional sessions and contributed with suggestions for the final version. The clinical trial was then conducted with 100 selected patients (50 patients in each group). Thirty-six (72%) patients in the intervention group and 29 (58%) controls completed the CBGT sessions. Both groups showed a significant improvement in PD symptoms in all outcome measures over time, but with no time*group interaction. After the CBGT sessions, anxiety symptoms (pgroup=0.016), depression (pgroup=0.025), and use of benzodiazepines (ptime*group<0.001) significantly decreased in the intervention group compared to the control group. There was a significant positive change in the more adaptive coping strategies and in all QOL domains (ptime<0.001), but with no between-group difference. Except for the environment domain, there was a significant increase considering time*group interaction (ptime*group=0.027). Resilience showed a significant increase after CBGT in the intervention group (pgroup=0.041), with time*group interaction (ptime*group=0.027). Therefore, the effectiveness of CBGT in improving PD symptoms was confirmed, and adding sessions to the standard CBGT protocol proved to be a feasible and effective measure to improve resilience and QOL aspects in patients with PD. However, follow-up studies are required to assess the effects of the intervention on PD outcomes such as relapse. / El trastorno de pánico (TP) es una condición crónica y recurrente, acompañada de síntomas físicos y cognitivos que perjudican la calidad de vida y el funcionamiento psicosocial del paciente. Pese al tratamiento eficaz con medicamentos y terapia cognitivo-conductual (TCC), la recurrencia de los síntomas es frecuente. La falla de afrontamiento o coping de eventos estresores ha sido apuntada como un disparador de este desenlace. El protocolo actual de 12 sesiones de TCC en grupo (TCCG) es específico para síntomas de TP y no trata de estrategias cognitivas de coping y de resiliencia. El objetivo de esta investigación fue evaluar la respuesta a corto plazo a la adición de estrategias de coping y de resiliencia al protocolo estándar de TCCG para TP. Se trata de un estudio con método mixto, desarrollado en dos etapas: primeramente, se realizó una investigación metodológica para el desarrollo y la evaluación da clareza de un protocolo con cuatro sesiones de TCCG, organizadas en un manual; la segunda etapa consistió en un ensayo clínico controlado con pacientes con TP asignados aleatoriamente al grupo intervención (TCCG estándar más cuatro sesiones de intervención con estrategias cognitivas de coping y resiliencia) o al grupo control (TCCG estándar). Se mensuró la gravedad de los síntomas de TP antes y después de la TCCG. Para identificar las estrategias de coping y de resiliencia, se aplicó el Inventario de Estrategias de Coping (IEC) e la Escala de Resiliencia, respectivamente. La calidad de vida (CV) se evaluó por la WHOQOL-bref. El estudio ha sido aprobado por el Comité de Ética en Investigación de Hospital de Clínicas de Porto Alegre (no. 140379) Tras la elaboración del manual, un grupopiloto de siete pacientes evaluó las cuatro sesiones y contribuyó con sugerencias para la versión final. A continuación, se realizó el ensayo clínico con 100 pacientes seleccionados y asignados en número de 50 para cada grupo. Un total de 36 (72%) pacientes del grupo intervención y 29 (58%) del grupo control concluyeron las sesiones de TCCG. Se observó que ambos grupos tuvieron una mejora significativa de los síntomas de TP a lo longo del tiempo en todas las medidas de desenlace, pero sin interacción tiempo vs. grupo. Tras la TCCG, los síntomas de ansiedad (pgrupo=0,016), depresión (pgrupo=0,025) y uso de benzodiazepínicos (ptiempo*grupo<0,001) fueron significativamente menores en el grupo intervención que en el grupo control. Hubo un cambio significativo positivo en las estrategias de coping más adaptativas y en todos los dominios de CV (ptiempo<0,001), pero sin diferencia entre los grupos. Excepto para el dominio medio ambiente, el aumento fue significativo, considerándose la interacción tiempo vs. grupo (ptiempo vs. grupo=0,027). La resiliencia presentó un aumento significativo tras la TCCG en el grupo intervención (pgrupo=0,041), con interacción tiempo vs. grupo (ptiempo vs. grupo=0,027). Así, se confirmó la efectividad de la TCCG para mejora de los síntomas de TP, y añadir las sesiones al protocolo estándar de TCCG se mostró una medida viable y efectiva para mejorar la capacidad de resiliencia y de aspectos de CV de los pacientes con TP. Sin embargo, son necesarios estudios de seguimiento para que se verifiquen los efectos de la intervención en desenlaces de TP como recurrencia.
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Experiencia subjetiva de maternidad en mujeres adultas que fueron madres en su adolescencia / Subjective experience of motherhood in adult women who were mother in their adolescence

Robles Esparza, Andrea Del Carmen 14 December 2020 (has links)
Objetivos: Conocer las experiencias de maternidad en mujeres peruanas adultas del nivel socioeconómico medio-alto que fueron madres en su adolescencia. Material y método: Estudio cualitativo desarrollado con 9 mujeres peruanas adultas que fueron madres en su adolescencia y cuyas edades estuvieron comprendidas entre los 42 a 46 años. Se aplicó la estrategia de la entrevista no estructurada y la información recolectada fue analizada utilizando la técnica del análisis temático. Resultados: Los principales hallazgos revelan que las participantes construyen en la actualidad una imagen de madres resilientes, protectoras y valientes. Esto se ha logrado, según refieren, porque en el proceso del embarazo y la crianza de sus hijos vivenciaron acontecimientos que cambiaron su vida: se casaron, dejaron de estudiar y tuvieron que asumir, en algunos casos, el rol de la figura paterna. Por otra parte, las mujeres reconocen que pensamientos y emociones como la inseguridad, desconfianza y tristeza han estado presentes en el inicio de su maternidad y fueron importantes para afrontar el cuidado de sus hijos. Conclusiones: Ser madre en la adolescencia, aún en contextos socioeconómicos medio y alto, está sujeta a dificultades personales y familiares. A pesar de estas circunstancias, las mujeres que participaron en el estudio han enfrentado la maternidad en su adolescencia y construyeron una figura de madres resilientes. En el inicio de la maternidad se reconocen pensamientos y emociones que fueron afrontándose en la medida que se construía el vínculo del cuidado con sus hijos. / Aim: Become aware of the maternity experiences of Peruvian adult women of the medium-high socioeconomic level who become mothers in their adolescence. Material y method: Qualitative research conducted on 9 Peruvian adult women who became mothers in their adolescence whose age ranged from 42 to 46 years. The unstructured interview strategy was applied, and the findings were analyzed using the thematic analysis technique. Results: The main findings reveal that the participants currently build an image of resilient, protective and courageous mothers. This has been achieved, according to them, because during pregnancy and their offspring upbringing they experienced events that changed their lives: they got married as well as the need to interrupt their studies and assume in some of the cases the role of both parents in the absence of a father figure. Otherwise, women identify that thoughts and emotions such as insecurity, mistrust and sadness had been since the beginning of their maternity and were important to cope with the care of their children. Conclusions: Even in medium and high socioeconomic contexts, being a mother in adolescence mean to confront emotional, family and professional difficulties. Despite the circumstances, the women who participated in the study had been coping with maternity in their adolescence and they built a resilient mother figure. At the beginning of their maternity thoughts and emotions were recognized as women had been coping with it while they were building a family bond care with their children. / Tesis
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Resiliencia en personas con epilepsia idiopática / Resilience in people with idiopathic epilepsy

Ramirez Huamán, Paloma, Zloczover Villarreal, Patrick Claudio 11 February 2022 (has links)
El objetivo de la investigación es explorar la resiliencia en personas diagnosticadas con epilepsia idiopática. Para tal fin, se desarrolló un estudio cualitativo de diseño fenomenológico, aplicando la técnica de la entrevista semiestructurada a una muestra de 10 participantes, 6 mujeres y 4 hombres, cuyas edades se situaron en el rango de 20 a 29 años. Los principales resultados muestran que los sesgos personales, la estigmatización, el desconocimiento de la sociedad sobre la enfermedad, la falta de reconocimiento de los participantes sobre la participación en actividades riesgosas y la aversión a la adherencia al tratamiento y su relación con los recordatorios familiares, representan amenazas significativas. Por otro lado, como principales competencias se encuentran el apoyo familiar y el proceso de adaptación a la enfermedad. Las principales conclusiones son: (1) Se comprende que existen riesgos significativos para su autonomía, (2) se identifican factores que representan una protección frente a los posibles riesgos, (3) cuentan con factores protectores que facilitan el crecimiento personal. / The aim of the research is to explore resilience in people diagnosed with idiopathic epilepsy. For this purpose, a qualitative study of phenomenological design was developed, applying the semi-structured interview technique to a sample of 10 participants, 6 women and 4 men, whose ages ranged between 20 to 29 years. The main results show that personal biases, stigmatization, unawareness by society about the disease, lack of recognition by participants about participation in risky activities and aversion to adherence to treatment and its relationship with family reminders represent significant threats. On the other hand, the main competences are family support and the process of adaptation to the disease. As conclusions: (1) It is understood that there are significant risks to their autonomy, (2) they have factors that represent a protection against possible risks, (3) they have protective factors that facilitate personal growth. / Tesis
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Generating socio-emotional learning in children and adolescents living in vulnerable conditions: : Perceptions of practices / Generando aprendizaje socio-emocional en niñas, niños y adolescentes que viven en condiciones de vulnerabilidad: : Percepciones acerca de las prácticas.

Camacho Ortiz, Carolina January 2020 (has links)
Many children and adolescents that live under vulnerable social conditions in Latin America and Colombia do not have access to quality programmes that focus on psychosocial education based on socio-emotional learning. Research evidence on practices used by programme facilitators is still underdeveloped in the region. This study explores facilitators’ perceptions of practices that are considered to generate socio-emotional learning in children and adolescents who participate in related programmes in Bogotá-Colombia. The main objective of this exploratory, non-experimental research study is to provide an account of existing methodologies and practices as perceived by facilitators belonging to the fields of social work, education, and psychology. An interview guide was designed to invite respondents to share their views and experiences of socio-emotional learning. Then, content analysis procedures were used to find out the relevant themes and categories shared by the respondents, and thereby identify the critical factors related to the stated research problem. Respondents were invited to answer a predetermined sequence of questions following an interview guide. This process resulted in two main themes: (1) Conditions that contribute to socio-emotional learning and (2) Factors considered relevant for programme operation. Emerging categories explore the following topics: further observation of needs among children; social, emotional and pedagogical skills among facilitators; parents’ current situation with parenting and social and emotional skills; ways to plan and implement activities or interventions; examples of key partnerships; and ways to follow up the impact of practices on children. In this study, respondents’ shared experiences show that socio-emotional learning is key to resilience processes. With the enacted legislation and some design and management of programmes to promote mental wellbeing through social and emotional education, continued research from psychosocial and education fields is needed to assess the impact of programme practices in schools, families, and communities. Research is also needed on how to revise social and emotional learning approaches implemented in school settings for use by participants in other contexts with increased levels of aggressiveness and violence. These aspects must be considered in regard to a family’s or a community’s willingness to learn and adopt socio-emotional skills. / Muchos niños, niñas y adolescentes que viven en condiciones sociales vulnerables en América Latina y Colombia no tienen acceso a programas de calidad que se enfoquen en la educación psicosocial basada en el aprendizaje socioemocional. La evidencia acerca de la investigación sobre las prácticas utilizadas por los facilitadores en programas relacionados aún está poco desarrollada en la región. Este estudio explora las percepciones de facilitadores sobre prácticas que se consideran generadoras de aprendizaje socioemocional en niñas, niños y adolescentes que participan en programas relacionados en Bogotá-Colombia. El objetivo principal de esta investigación exploratoria, no experimental, es dar cuenta de las metodologías y prácticas existentes tal como las perciben los facilitadores pertenecientes a los campos del trabajo social, la educación y la psicología. Se diseñó una guía de entrevistas para invitar a los participantes a compartir sus puntos de vista y experiencias sobre el aprendizaje socioemocional. Luego, se utilizaron procedimientos de análisis de contenido para derivar temas y categorías relevantes compartidos por los encuestados, y así identificar factores críticos relacionados con el problema de investigación planteado. Se invitó a los encuestados a responder una secuencia predeterminada de preguntas siguiendo una guía de entrevista. Este proceso resultó en dos temas principales: (1) Condiciones que contribuyen al aprendizaje socioemocional y (2) Factores considerados relevantes para la operación del programa. Las categorías emergentes exploran los siguientes temas: mayor observación de las necesidades de los niños; habilidades sociales, emocionales y pedagógicas entre los facilitadores; la situación actual de los padres en relación a la crianza y sus habilidades sociales y emocionales; formas de planificar e implementar actividades o intervenciones; ejemplos de asociaciones clave; y formas de hacer un seguimiento del impacto de las prácticas en los niños. En este estudio, las experiencias compartidas de los participantes muestran que el aprendizaje socioemocional es clave para los procesos de resiliencia. Con la legislación promulgada y algunas iniciativas de diseño y administración de programas para promover el bienestar mental a través de la educación social y emocional, se hace necesaria el desarrollo de una investigación continua desde los campos psicosociales y educativos para evaluar el impacto de las prácticas de programas en las escuelas, las familias y las comunidades. También se requiere investigación sobre cómo evaluar los enfoques de aprendizaje social y emocional implementados en entornos escolares para revisar el uso las habilidades aprendidas en otros contextos con mayores niveles de agresividad y violencia. Estos aspectos deben considerarse en relación con la disposición de una familia o una comunidad para aprender y adoptar habilidades socioemocionales.
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Evaluación de la calidad de vida relacionada con la salud en el envejecimiento saludable y deterioro cognitivo leve

Clement, Violeta 18 September 2020 (has links)
Antecedentes: La Calidad de Vida Relacionada con la Salud en la población mayor ha sido objeto de estudio durante los últimos años motivado, entre otros factores, por el envejecimiento poblacional. La Calidad de Vida Relacionada con la Salud es un término dinámico y multidimensional que incluye diversos componentes como son el funcionamiento físico, mental, emocional y social y hace referencia a cómo afecta la salud a la capacidad de funcionamiento de una persona y a su bienestar biopsicosocial autopercibido. Las investigaciones realizadas evidencian que la Calidad de Vida Relacionada con la Salud está determinada por numerosos factores, entre ellos los estilos de vida como son la dieta, el consumo de tabaco y alcohol y el ejercicio físico; variables psicológicas como la resiliencia y la capacidad funcional en la vida diaria. Durante el envejecimiento se producen números cambios en las esferas física, psicológica y social que determinan en gran medida la Calidad de Vida Relacionada con la Salud de estos años. Desde un punto de vista conceptual, el envejecimiento puede seguir diferentes trayectorias que se definen en función de la salud, la autonomía, las capacidades cognitivas y la calidad de vida. Por tanto, en la población mayor encontramos personas que disfrutan de un envejecimiento satisfactorio y otras que, por la presencia de patologías propias de este grupo de edad, presentan un envejecimiento patológico. En este segundo grupo, el Deterioro Cognitivo Leve es un síndrome clínico muy común cuya prevalencia puede alcanzar el 25.2% entre las personas de más de 80 años. Se sitúa entre el envejecimiento normal y la demencia y hace referencia a un estado temprano de deterioro cognitivo, pero sin cumplir los criterios de demencia. Este concepto ha suscitado numerosas investigaciones en los últimos años llegando a la conclusión de que el diagnóstico precoz es fundamental para iniciar intervenciones encaminadas a retrasar en la medida de lo posible la aparición de demencia. En este sentido, la Calidad de Vida Relacionada con la Salud ha demostrado ser un potente indicador en la medición de los resultados en salud, y en ella influyen variables como la resiliencia y el nivel de autonomía. Sin embargo, y a pesar de la existencia de numerosos instrumentos tanto genéricos como específicos, que evalúan la Calidad de Vida Relacionada con la Salud en personas mayores, no contamos con herramientas válidas y fiables para poder evaluar este constructo de manera adecuada en el colectivo de personas con Deterioro Cognitivo Leve en España. Objetivos: Con el propósito de evaluar la Calidad de Vida Relacionada con la Salud tanto en el envejecimiento saludable como en personas con Deterioro Cognitivo Leve se plantean los siguientes objetivos: a) evaluar la relación entre los estilos de vida y la Calidad de Vida Relacionada con la Salud en personas mayores; b) evaluar las diferencias en los estilos de vida, Calidad de Vida Relacionada con la Salud y autonomía entre personas resilientes y no resilientes con Deterioro Cognitivo Leve y c) evaluar la Calidad de Vida Relacionada con la Salud en personas con Deterioro Cognitivo Leve, mediante la adaptación al castellano de un instrumento específico, el Mild Cognitive Impairement Questionnaire (MCQ). Resultados: Para el primer objetivo se llevó a cabo un estudio transversal con una muestra de 340 personas mayores de 60 años (59.1% mujeres; 40.9% varones) residentes en el área mediterránea. Se utilizó un cuestionario elaborado “ad hoc” para la recogida de los datos sociodemográficos, antropométricos y de estilos de vida. La adherencia a la dieta mediterránea se evaluó mediante la versión española del Mediterranean Islands Study Food Frequency Questionnaire (MEDIS-FFQ) y la Calidad de Vida Relacionada con la Salud se evaluó mediante el cuestionario Short Form Healthy Survey (SF-12). Los resultados muestran una mejor Calidad de Vida Relacionada con la Salud en los hombres. En los estilos de vida se encontró un consumo moderado de alcohol y tabaco junto a una mayor frecuencia de actividad física en los hombres frente a las mujeres. Los modelos predictivos de la Calidad de Vida Relacionada con la Salud también fueron diferentes entre hombres y mujeres, mostrando en los primeros una mayor influencia de los estilos de vida y de la dieta mediterránea. Para el segundo objetivo se realizó un estudio transversal con una muestra compuesta por 62 individuos (66.1% mujeres; 33,9% varones) con edades comprendidas entre los 60 y los 97 años, y con una puntuación media en el MMSE de 22.91 (DT = 2.21). Se utilizó la Escala Breve de Afrontamiento Resiliente (BRCS) para evaluar los niveles de resiliencia, el cuestionario Short Form Healthy Survey (SF-12) para evaluar la Calidad de Vida Relacionada con la Salud, el índice de Barthel y las Actividades Instrumentales de la Vida Diaria de Lawton para evaluar la autonomía. Los resultados mostraron una relación positiva entre resiliencia, autonomía y Calidad de Vida Relacionada con la Salud. Por lo tanto, los participantes resilientes mostraron una mayor independencia en las actividades de la vida diaria y una mejor Calidad de Vida Relacionada con la Salud que los individuos no resilientes. Los análisis de mediación confirmaron una influencia indirecta de la resiliencia en la Calidad de Vida Relacionada con la Salud a través del efecto de mediación de un mejor desempeño en las Actividades Instrumentales de la Vida Diaria. Para el tercer y último objetivo se realizó un proceso estandarizado de validación lingüística y traducción-retrotraducción del Mild Cognitive Impairment Qustionnaire (MCQ). Para determinar la equivalencia estructural de la versión española de la escala, se realizó un análisis factorial confirmatorio. Además, se examinó la fiabilidad y validez de constructo del instrumento. La muestra estuvo compuesta por un total de 100 personas con Deterioro Cognitivo Leve (63% mujeres) con una media de edad de 79.5 años, procedentes de centros de mayores en España. A través del análisis factorial confirmatorio, encontramos que el instrumento contaba con una estructura de un solo factor y una consistencia interna adecuada. En relación con la validez del constructo, encontramos relaciones significativas con medidas de Calidad de Vida Relacionada con la Salud y depresión. Discusión: Estos resultados tienen una importante utilidad clínica para el diseño de programas que fomenten un envejecimiento adaptativo tanto en personas mayores con un envejecimiento saludable como en personas con Deterioro Cognitivo Leve, así como ofrecer un instrumento con adecuadas propiedades psicométricas para la evaluación de la Calidad de Vida Relacionada con la Salud en personas con Deterioro Cognitivo Leve. En el caso de personas mayores con un envejecimiento saludable, nuestros resultados apuntan a una mayor calidad de vida en hombres que en mujeres, siendo determinantes de la misma los hábitos alimentarios y los estilos de vida. El consumo de pescado azul parece ser un factor común en cuanto a su relación con la calidad de vida en hombres y mujeres. En cuanto a los estilos de vida, las mujeres presentan menor frecuencia de actividad física y los hombres mayor consumo de tabaco y alcohol. En el caso de personas con Deterioro Cognitivo Leve, nuestros hallazgos subrayan la relevancia de la resiliencia como estilo de afrontamiento para compensar los déficits en la vida diaria de las personas con Deterioro Cognitivo Leve. La relación entre resiliencia y actividades de la vida diaria halladas en la presente investigación apuntan que las personas resilientes desarrollan mayores recursos compensatorios, minimizando el impacto de la pérdida de autonomía derivada de los déficits cognitivos en las actividades cotidianas. La inclusión de programas de intervención, orientados a la promoción de la capacidad de recuperación ante las dificultades de los adultos mayores, podría aumentar los niveles de autonomía de esta población, mejorando su Calidad de Vida Relacionada con la Salud. Dada la relevancia de la evaluación de la Calidad de Vida Relacionada con la Salud como indicador de los resultados en salud en personas con Deterioro Cognitivo Leve y teniendo en cuenta la escasez de instrumentos que evalúen dicho constructo en este colectivo, se llevó a cabo la adaptación transcultural y la validación al español del Mild Cognitive Impairment Questionnaire (MCQ). Nuestros resultados apoyan que la versión española del MCQ está compuesta por un único factor y que la escala es un instrumento válido y fiable como medida de Calidad de Vida Relacionada con la Salud en personas españolas con Deterioro Cognitivo Leve. El proceso de traducción y adaptación cultural del Mild Cognitive Questionnaire mostró indicadores de dificultad bajos para todos los ítems y una buena consistencia interna tanto para la escala total como para las subescalas. Con respecto a la validez de constructo se observan relaciones estadísticamente significativas con depresión y satisfacción vital en la dirección de las hipótesis planteadas a priori.
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[en] DISTRIBUTION GRID PLANNING WITH LINES INVESTMENT AND TOPOLOGY RECONFIGURATION FOR WILDFIRE RESILIENCE UNDER DECISION-DEPENDENT UNCERTAINTY / [pt] PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO COM INVESTIMENTO EM LINHAS E RECONFIGURAÇÃO DE TOPOLOGIA PARA RESILIÊNCIA A INCÊNDIOS FLORESTAIS SOB INCERTEZA-DEPENDENTE DE DECISÃO

FELIPE NEVES PIANCÓ 05 March 2024 (has links)
[pt] Os incêndios florestais podem ser uma fonte de vulnerabilidade para sistemas de potência. Esses eventos podem afetar especialmente a operação de sistemas de distribuição, interrompendo o fornecimento de energia, aumentando os custos, e diminuindo a confiabilidade. Nesta dissertação, é considerada a relação entre as decisões operativas e a probabilidade de falha nas linhas sob o contexto de queimadas. Este tipo de estudo ainda não foi devidamente avaliado pelo meio acadêmico. Ao não reconhecer este aspecto, o funcionamento dos sistemas de potência pode estar sendo prejudicado. A modelagem adequada dessa dependência poderia reduzir a incidência de queimadas e perda de carga. Considerando este aspecto, um problema de otimização distributivamente robusto de dois estágios com incerteza endógena foi desenvolvido para considerar a operação multiperíodo de sistemas de distribuição. O primeiro estágio determina a topologia da rede e os investimentos nas linhas, e o segundo estágio avalia o custo operacional esperado no pior caso. Nessa estrutura, a incerteza é modelada de forma dependente das decisões do modelo, onde as probabilidades de falha da linha são em função do fluxo de potência das próprias linhas. Um método iterativo é proposto para resolver este modelo e uma análise fora da amostra é desenvolvida para validação através de diferentes estudos. Os resultados mostraram que, ao negligenciar a dependência da incerteza, uma maior perda de carga e um maior custo operacional são esperados. Ao considerar esta nova abordagem, a confiabilidade da rede pode ser melhorada e as consequências dos incêndios podem ser mitigadas com ações mais econômicas. / [en] Wildfires can be a source of vulnerability for power systems operations. These events can especially affect the operation of distribution systems. They can interrupt energy supply, increase costs, and decrease grid resilience. Numerous approaches can be executed to prevent them. In this dissertation, it is considered the relationship between operative actions and the probability of wildfire disruption. This type of study has not been properly evaluated in technical and scientific literature. By not recognizing this aspect, the operation of power systems may be impaired. Properly modeling this dependency could lower wildfire disruption and loss of load. Considering this, a two-stage distributionally robust optimization problem with decision-dependent uncertainty is developed to consider distribution system multiperiod operation. The first stage determines the optimal switching actions and line investments, and the second stage evaluates the worst-case expected operation cost. It is designed a decision-dependent uncertainty framework where the line failure probabilities are a function (dependent) of its power flow levels. An iterative method is proposed to solve this model and an out-of-sample analysis is developed to validate it through different case studies. Results showed that, by neglecting the uncertainty dependency on operative decisions, there could be a higher expected loss of load and a higher operational cost. By considering this new approach when operating power lines, the grid s resilience could be improved and wildfire consequences can be mitigated with less costly actions.
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Análisis de los factores de la resiliencia organizacional en el sector textil en la era del Covid-19: Estudio de casos múltiples de tres microempresas del Emporio Comercial Gamarra

Huayhua Ucharo, Rosmery Tais, Lopez Peña, Nayeli Jazmin 28 March 2023 (has links)
La presente investigación tiene como objetivo principal conocer los factores que contribuyen con el desarrollo de la capacidad de resiliencia organizacional en tres microempresas del sector textil en la era del COVID-19, a partir del modelo multidimensional de Chen, Xie & Liu, el cual categoriza los factores en las siguientes dimensiones: resiliencia de capital, resiliencia estratégica, resiliencia relacional, resiliencia cultural y resiliencia de aprendizaje. Estas dimensiones permitieron contextualizar a las organizaciones sujetos de estudio previamente mencionadas dado que se enfocan en el análisis de microempresas. Respecto a los objetivos específicos. En primer lugar, se busca identificar y describir los modelos de la resiliencia organizacional para microempresas a partir de la literatura teórica y empírica. En segundo lugar, analizar y describir el ámbito interno y entorno. En tercer lugar, se identificaron los factores del modelo de resiliencia organizacional seleccionado en las tres microempresas sujetos de estudio. Asimismo, se emplea el caso de estudio de tres microempresas del sector textil: Isamar, Dios es Amor y Primera de Corintios, con 5, 10 y 11 años en el mercado respectivamente. Estas han demostrado un crecimiento sostenible durante los últimos años, a pesar de la creciente mortalidad en el número de microempresas del sector, debido a la competencia desleal y los retos socio-económicos ocasionados tras la llegada del coronavirus al país. Esta investigación tiene un enfoque cualitativo con un alcance descriptivo. Además, se emplearon entrevistas semi estructuradas a las gerentas de las microempresas y a los stakeholders de estas: trabajadores, clientes y proveedores. Asimismo, la información obtenida fue validada por tres expertos en microempresas del sector textil y resiliencia, de acuerdo con el modelo de resiliencia organizacional antes mencionado. Finalmente, se presentan los hallazgos obtenidos con la triangulación de la información, al igual que las conclusiones y recomendaciones que pueden ser implementadas posteriormente por las tres organizaciones, así como otras microempresas del Emporio Comercial Gamarra o del sector textil peruano. De esta manera, de los veinte factores del modelo empleado se identificó que once factores fueron los que contribuyeron con la capacidad de resiliencia

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