• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 115
  • Tagged with
  • 115
  • 94
  • 92
  • 86
  • 44
  • 40
  • 30
  • 30
  • 26
  • 25
  • 18
  • 18
  • 16
  • 16
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico / Lamotrigine and sodium valproate coadministration in children and adolescents with refractory epilepsy: clinical study

Souza, Maria Sigride Thomé de 20 March 2012 (has links)
A associação de ácido valpróico/ divalproato de sódio e lamotrigina tem se mostrado eficaz no tratamento das epilepsias refratárias, tendo como limitador ao seu uso os efeitos adversos, principalmente numa população de crianças e adolescentes, onde esses efeitos são maximizados. Este estudo clínico tem como objetivo avaliar as propriedades farmacológicas da associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina em uma população pediátrica refratária ao tratamento medicamentoso usando método de introdução e escalonamento mais lento do que o preconizado, com seguimento prolongado. Para tal, foi estudado um grupo de 51 crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle, com idades de 4 a 16 anos (mediana de 8 anos), sendo 27 (52,9%) meninas. Dezesseis (31,4%) crianças apresentavam epilepsia generalizada; 35 (68,6%), epilepsia parcial. A associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina foi eficaz no primeiro ano de acompanhamento para 39 (76,5 %) pacientes. No segundo ano de tratamento, esta associação foi eficaz para 36 (70,6%) pacientes. Houve melhora dos drop attacks em 22 pacientes (88,5%), mas não houve especificidade em relação à síndrome ou crise epiléptica. Efeitos adversos observados foram rash, em quatro (7,8%) pacientes, com descontinuidade do tratamento, e tremores sutis em seis (11,7%), resolvidos com a diminuição da dose da lamotrigina. A descontinuidade ocorreu em 12 (23,5%) pacientes, sendo que a maior razão foi o rash cutâneo, seguido pela perda da eficácia ao tratamento, em oito (15,7%) pacientes. Concluímos que, com a proposta de introdução mais lenta da lamotrigina, os efeitos adversos são minimizados (principalmente os referentes ao sistema nervoso central), assim como há melhora das crises debilitantes, que comprometem a qualidade de vida desses pacientes, tendo como resultado uma maior adesão ao esquema terapêutico. Além disso, pontuamos que a eficácia terapêutica se mantém com doses mais baixas de lamotrigina, mesmo após o primeiro ano de tratamento / The association lamotrigine and sodium valproate/divalproex sodium has been shown to be effective in the treatment of refractory epilepsy, having as a limiting factor for its use, adverse effects, especially in a population of children and adolescents where these effects are maximized. This clinical study aims to evaluate the pharmacological properties of this association in a pediatric population refractory to medical treatment using a method of introduction and titration slower than the usually recommended, with extended follow-up. For this purpose, we studied a group of 51 children and adolescents, with refractory epilepsy, ranging from 4 to 16 years old (median 8 years), with 27 (52.9%) girls. Sixteen (31.4%) children presented generalized and 35 (69.6%) focal epilepsy. The association sodium valproate/ divalproex sodium and lamotrigine was effective in the first year of followup in 39 (76.5%) patients. In the second year of treatment this combination was effective in 36 (70.6%) patients. An improvement of drop attacks was observed in 22 (88.5%) patients, but there was no specificity as to the epileptic syndrome or seizure type. Adverse effects were rash, leading to discontinuation in four (7.8%), and subtle tremors, that resolved with reduction of the dose of lamotrigine in six (11.7%) patients. In twelve (23.5%) patients treatment was withdrawn, because of rash (7.8%) and loss of efficacy, in eight (15.7%) patients. We concluded that with the proposed slower introduction of lamotrigine, adverse effects are minimized, especially in the central nervous system, as well as better obtained control of debilitating seizures, affecting quality of life, and resulting in better adherence to the therapeutic scheme. Furthermore, we point out that the therapeutic efficacy is maintained with lower doses of lamotrigine, even after the first year of treatment
22

Influência da exérese da cápsula de Tenon na cirurgia de implante de Ahmed com uso da mitomicina C em portadores de glaucoma neovascular / Partial Tenon´s capsule resection with adjunctive mitomycin C in Ahmed valve implant surgery among neovascular glaucoma patients

Giampani Junior, Jair 15 October 2004 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a eficácia e a segurança da cirurgia de implante de Ahmed, associada à ressecção parcial da cápsula de Tenon e ao uso da mitomicina C, em portadores de glaucoma neovascular. A amostra foi constituída por 31 olhos de trinta pacientes portadores de glaucoma neovascular, secundário à retinopatia diabética proliferativa ou à oclusão da veia central da retina, com acuidade visual maior ou igual à percepção luminosa. Os olhos foram randomizados para formarem dois grupos: implante de Ahmed convencional, associado ao uso da mitomicina C (n=15), e implante de Ahmed de alta resistência, associado à ressecção parcial da cápsula de Tenon e ao uso da mitomicina C (n=16). Controlaram-se as variáveis procurando homogeneizar os grupos a fim de prevenir vieses nas avaliações dos desfechos. Definiram-se como sucesso cirúrgico simples os casos com pressões oculares maiores ou iguais a 5 mm Hg e menores ou iguais a 21 mm Hg. A média de idade foi de 58,06 anos ± 13,02 , sendo de 62,63 anos ± 10,23 no grupo com e de 53,20 anos ± 14,22 no grupo sem ressecção parcial da cápsula de Tenon (p = 0,109). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos com relação ao sexo (p = 0,722), olho operado (p = 1,0), causa do glaucoma neovascular (p = 1,0), existência de panfotocoagulação prévia (p = 1,0) e acuidade visual pré-operatória (p = 0,154). A pressão ocular média pré-operatória foi de 51,00 ± 10,05 mm Hg no grupo com ressecção parcial da cápsula de Tenon e de 51,20 ± 11,58 mm Hg no grupo sem ressecção da cápsula de Tenon (p = 0,889). Houve redução significativa da pressão ocular em ambos os grupos a partir do primeiro dia do pós-operatório. A pressão ocular média dos grupos com e sem ressecção parcial da cápsula de Tenon aos 24 meses de seguimento foi de, respectivamente, 17,00 ± 12,77 mm Hg e 19,78 ± 15,71 mm Hg (p = 0,820). O seguimento médio foi de 23,44 meses ± 9,63 no grupo com ressecção parcial da cápsula de Tenon e de 23,40 meses ± 9,62 no grupo sem ressecção parcial da cápsula de Tenon (p = 0,952). Registraram-se diferenças estatisticamente significativas entre as pressões médias nos grupos com e sem ressecção parcial da cápsula de Tenon apenas no primeiro dia, terceiro e sétimo meses do pós-operatório. Houve redução mais intensa da acuidade visual no grupo sem ressecção parcial da cápsula de Tenon do que no grupo com exérese da cápsula de Tenon (p = 0,023*). O sucesso simples foi de 62,5% (dez olhos) no grupo com e de 53,3% (oito olhos) no grupo sem ressecção parcial da cápsula de Tenon (p = 0,722). Não se verificaram bolhas transparentes, pálidas ou isquêmicas em fase alguma do pós-operatório, em ambos os grupos. As freqüências das complicações foram semelhantes em ambos os grupos, exceto por uma freqüência quase quatro vezes maior de exposição do implante no grupo com ressecção parcial da cápsula de Tenon. Em resumo, os índices de sucesso cirúrgico foram semelhantes entre os grupos com e sem ressecção parcial da cápsula de Tenon, após um seguimento médio de 23,42 meses. Houve redução significativa da acuidade visual nos dois grupos, a qual foi mais intensa naquele sem ressecção parcial da cápsula de Tenon. A exposição do implante de drenagem foi quase quatro vezes mais freqüente no grupo submetido à ressecção parcial da cápsula de Tenon / The objective of the study was to evaluate the safety and efficacy of Ahmed glaucoma valve implant surgery combined with partial Tenon\'s capsule resection and mitomycin C administration in neovascular glaucoma patients. Our sample comprised 31 eyes of 30 patients with neovascular glaucoma secondary to proliferative diabetic retinopathy or central retinal vein occlusion. The 30 patients all had visual acuity equal to or greater than their perception of light. The eyes were randomized into two groups: conventional Ahmed valve implant combined with mitomycin C administration (n = 15); and high-resistance Ahmed implant combined with partial Tenon\'s capsule resection and mitomycin C administration (n = 16). Variables were controlled in an attempt to homogenize the groups and thereby avoid any bias in the evaluation of the results. Simple surgical success was defined as ocular pressure equal to or greater than 5 mmHg but less than or equal to 21 mmHg. Median age was 58.06 ± 13.02 (53.20 ± 14.22 in the group not submitted to resection and 62.63 ± 10.23 in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection; p = 0.109). No statistically significant difference between the groups was found related to gender (p = 0.722), operated eye (p = 1.0), cause of neovascular glaucoma (p = 1.0), previous panphotocoagulation (p = 1.0), or preoperative visual acuity (p = 0.154). Mean preoperative ocular pressure was 51.20 ± 11.58 mmHg in the group not submitted to resection and 51 ± 10.05 mmHg in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection (p = 0.889). From the first preoperative day, there was a significant reduction in ocular pressure in both groups. At 24 months after surgery, mean ocular pressure of subjects not submitted and submitted to partial Tenon\'s capsule resection was 19.78 ± 15.71 mmHg and 17.00 ± 12.77 mmHg, respectively (p = 0.820). Mean length of the follow-up period was 23.40 ± 9.62 months in those not submitted to resection and 23.44 ± 9.63 months in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection (p = 0.952). Statistically significant differences in ocular pressure were found between the two groups only on postoperative day 1 and at 3 and 7 months after surgery. In the group not submitted to resection, there was a more marked reduction in visual acuity (p = 0.023*). Simple surgical success was achieved in 53.3% (8) of the eyes in the group not submitted to resection and in 62.5% (10) of the eyes in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection (p = 0.722). There were no pale or transparent blebs in either group during the postoperative phase. The incidence of complications was similar between the two groups, with the exception of the incidence of implant tube exposure, which was four times greater in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection. In conclusion, after a mean follow-up period of 23.42 months, the measures of surgical success were comparable between the two groups. There was significant reduction in visual acuity in both groups, more markedly in the group not submitted to resection. The implant drainage tube became exposed four times more frequently in the group submitted to partial Tenon\'s capsule resection
23

Operação de Serra Dória no tratamento do megaesôfago operado com recidiva dos sintomas / The Serra Dória procedure for reoperation of megaesophagus with recurrence of symptoms

Trevenzol, Hélio Ponciano 14 November 2003 (has links)
Nas operações de cardiomiotomia para tratamento do megaesôfago ocorre recidiva dos sintomas em até 15% dos pacientes, sendo que alguns necessitam reoperação. Foram estudados de forma retrospectiva, 20 pacientes com megaesôfago previamente tratados por cardiomiotomia e submetidos a reoperação, por cardioplastia com gastrectomia parcial em Y-de-Roux, conforme técnica proposta por Serra Dória et al (1970). A causa de recidiva dos sintomas foi esofagite de refluxo em nove (45,0%), miotomia incompleta em um (5,0%), cicatrização da miotomia em cinco (25,0%) e presença de megaesôfago avançado em cinco (25,0%). Foram analisadas as complicações intra e pósoperatórias. Os pacientes foram avaliados sob o ponto de vista clínico (disfagia, regurgitação, pirose e variação de peso), radiológico e endoscópico, no pré e no pós-operatório imediato e tardio. Cinco (25,0%) doentes apresentaram complicações no pós-operatório imediato. Não houve mortalidade. Todos os doentes melhoraram da disfagia, com quase total desaparecimento da regurgitação e pirose. Houve manutenção ou aumento de peso em 64,7% dos pacientes. O estudo radiológico mostrou diminuição do calibre do esôfago em 53,0% e manutenção nos demais. Não houve aumento do calibre em nenhum dos pacientes. No exame endoscópico realizado no pós-operatório tardio em 17 pacientes, observou-se que seis entre nove que apresentavam esofagite de refluxo, melhoraram; dois entre oito, que apresentavam esôfago normal no préoperatório, desenvolveram esofagite. Concluiu-se que a operação de Serra Dória para tratamento do megaesôfago, operado por cardiomiotomia com recidiva dos sintomas apresentou baixa morbidade e ausência de mortalidade. Permitiu expressivo alívio dos sintomas e diminuição do calibre do esôfago em vários doentes. Possibilitou também melhora da esofagite de refluxo, havendo, entretanto, a possibilidade de sua manutenção, bem como do seu aparecimento em doentes que não a apresentavam / After cardiomyotomy for the treatment of megaesophagus, recurrence of symptoms occur in up to 15% of the patients, but only some require a reoperation. Twenty patients with megaesophagus were retrospectively studied. They were previously treated by cardiomyotomy, and underwent to reoperation through cardioplasty with Roux-en-Y partial gastrectomy, according to the technique proposed by Serra Dória et al (1970). The etiology of symptoms recurrence was reflux esophagitis in nine (45.0%) patients, incomplete myotomy in one (5.0%), healing of the myotomy in five (25.0%) and end staging megaesophagus in five (25.0%). Intra and postoperative complications were analyzed. The patients were studied by clinical (dysphagia, regurgitation, heartburn and weight gain), radiological and endoscopic evaluation, in the preand postoperative period. Five (25.0%) patients had complications in the immediate postoperative period. No deaths were observed. Dysphagia improved in all the patients. Regurgitation and heartburn almost disappeared in the whole group. Weight was maintained or increased in 64,7% of the patients. Radiological studies showed a decrease in the caliber of the esophagus in 53.0%, while the remaining patients maintained the pre-operative diameter. Endoscopy, performed during the late postoperative period in 17 patients, showed that six among the nine with reflux esophagitis improved; two among the eight with a normal esophagus during the preoperative period, developed esophagitis. It was concluded that the Serra Dória procedure for the treatment of megaesophagus in patients who had already undergone a cardiomyotomy and whose symptoms recurred, presented a low morbidity and no mortality. It afforded a significant relief of symptoms with a decrease of the caliber of the esophagus in several patients. The patients also improved with regards to reflux esophagitis. In some cases reflux was still present after surgery. Others with normal esophagus in the pre operative period developed esophagitis
24

Seguimento clínico de pacientes identificados como portadores do vírus da hepatite C através da doação de sangue / Clinical follow-up of patients identified as carriers of the hepatitis C virus through blood donation

Machado, Soraia Mafra 15 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Atualmente a hepatite C é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Uma característica dessa infecção é o fato de que menos da metade dos indivíduos infectados conhece seu status de portador, consequência de fatores associados às dificuldades de diagnóstico e de acesso à assistência médica e ao tratamento. Por sua vez, a triagem sorológica realizada no momento da doação de sangue possibilita a oportunidade de identificar indivíduos assintomáticos e incluí-los num seguimento. A Fundação Pró-Sangue, do Hemocentro de São Paulo, realiza triagem para hepatite C desde 1992. Nos últimos 20 anos, cerca de três mil doadores foram diagnosticados pela triagem, porém pouco se sabe sobre o acompanhamento médico recebido por estes indivíduos e seus desfechos clínicos. OBJETIVOS: Os objetivos do presente estudo foram: descrever as características do seguimento clínico de pacientes identificados como infectados pelo vírus da hepatite C através da doação de sangue em um serviço de referência; descrever as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais destes doadores; estimar a proporção de doadores de sangue que não receberam acompanhamento clínico adequado após o diagnóstico; identificar os fatores associados ao não acompanhamento clínico adequado dessa população. MÉTODOS: Desenvolveu-se um estudo descritivo de pacientes infectados pela hepatite C identificados através de doação de sangue da Fundação Pró-Sangue. O diagnóstico da infecção pelo VHC foi realizado através de identificação de anticorpo anti-VHC por técnica imuno-enzimática (ELISA) e confirmação através de teste de imunoblot (RIBA), em segunda amostra coletada, no período compreendido entre 1994 a 2012. Os pacientes foram convidados a participar do estudo através do envio de cartas e de telefonemas. As variáveis analisadas durante as entrevistas, por meio de questionário padronizado, foram: demográficas, uso prévio de drogas, transfusão de sangue, consumo de álcool, hábitos sexuais, comorbidades e variáveis relativas ao conhecimento do status sorológico da hepatite C, ao seguimento clínico e à terapia medicamentosa. Análise multivariada foi realizada para identificar fatores associados à falta de encaminhamento para consulta ou perda de seguimento clínico. RESULTADOS: Entre os 2952 doadores de sangue convidados, 781 (26%) concordaram em participar: 57% do sexo masculino, idade média de 47 anos. A principal via de aquisição da hepatite C foi transfusão de sangue anterior (32%). Um total 282 pacientes (36% da coorte estudada [IC 95% 32,7 - 39,6]) não receberam adequado seguimento clínico após o diagnóstico na doação. As principais causas do não seguimento clínico foram a falta de compreensão da necessidade desse acompanhamento (para 71%) ou dificuldades de acesso a serviços de saúde. Após análise multivariada, estiveram associados ao não seguimento adequado: sexo masculino (p < 0,001), cor de pele não branca (p < 0,001), idade abaixo de 50 anos (p < 0,001) e menor escolaridade (p=0.024). CONCLUSÕES: Uma proporção significativa de pacientes com hepatite C, identificados após doação, não recebeu acompanhamento clínico adequado após o diagnóstico e não foi encaminhada para tratamento específico. Os motivos mais frequentes foram: a falta de compreensão, pelos pacientes, da necessidade de cuidados clínicos e falta de acesso aos serviços de saúde. Acreditamos que nossos resultados reforçam a necessidade e a importância de aconselhamento médico adequado no momento do diagnóstico. Reforçam também a necessidade de implementação de estratégias educacionais e de políticas públicas que ampliem o acesso dos pacientes a serviços e tratamentos disponíveis / BACKGROUND: Hepatitis C is a major public health problem worldwide. A characteristic of this infection is the fact that less than half of infected people know their carrier status, as a result of factors associated with barriers to diagnosis and access to healthcare services and specific treatment. On the other hand, serological screening at the time of blood donation provides the opportunity to identify asymptomatic individuals and include them in a follow-up. The Fundação Pro-Sangue de São Paulo , conducts screening for hepatitis C since 1992. Over the past 20 years, about three thousand donors were diagnosed by serological screening, but little is known about the medical care received by these individuals and their clinical outcomes. OBJECTIVE: The objectives of the present study were as follows: to describe the characteristics of the clinical follow-up of patients identified as infected with hepatitis C through blood donation in a reference service; to describe the demographic and clinical characteristics of this group of patients; to estimate the proportion of blood donors who did not receive proper clinical follow-up after diagnosis; to identify the factors associated with inadequate follow-up. METHODS: A descriptive study of patients infected with hepatitis C identified through blood donation at Fundação Pro-Sangue de São Paulo. Patients were identified as anti-HCV positive using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and confirmed by immunoblot recombinant assay (RIBA), from 1994 to 2012. Patients were invited to participate in the study by letters and phone calls. Variables analyzed during the interviews to patients through a standardized questionnaire were: demographic, previous use of drugs, blood transfusion, alcohol consumption, sexual behavior, comorbidities, and variables related to awareness of hepatitis C serological status, clinical follow-up and drug therapy. Multivariate analysis was conducted to identify factors associated with the lack of medical consultation or loss to clinical follow-up. RESULTS: Among 2952 invited blood donors, 781 (26%) agreed to participate: 57% male, mean age of 47 years. The main route of acquisition of hepatitis C was the previous blood transfusion (32%). A total 282 patients (36% of the study cohort [95% CI 32.7 to 39.6]) did not receive proper follow-up or treatment after diagnosis. The main reasons for interruption of clinical follow-up were not understanding the need of medical care (to 71%) or obstacles to access to healthcare services. In multivariate analysis, were associated with inadequate follow-up: male gender (p < 0.001), non-white skin color (p < 0.001) and age below 50 years (p < 0.001) and low education level (p=0.024). CONCLUSIONS: An important proportion of patients identified through blood donation did not receive proper clinical follow-up after diagnosis and were not referred for specific treatment. The most frequent reasons were: lack of understanding, by patients, of the need for clinical care and barriers to access health services. We believe that our results reinforce the need and the importance of proper medical advice at diagnosis of this infection. Our findings also reinforce the need to implement educational strategies and public policies that increase patient access to available services and treatments
25

Alterações do antígeno prostático específico após prostatectomia aberta / Prostate-specific antigen alterations after open prostatectomy

Gabriel, Armando José 18 March 2005 (has links)
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB), uma das doenças mais comuns do homem idoso, pode estar associada com sintomas do trato urinário inferior que afetam sua qualidade de vida. A prostatectomia aberta é uma das opções de tratamento. O antígeno prostático específico (PSA) pode estar aumentado em pacientes com HPB, reduzindo sua especificidade diagnóstica para câncer de próstata. O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do PSA após a prostatectomia aberta, particularmente, em pacientes com o exame aumentado no pré-operatório. Método: Foi realizado um estudo prospectivo com 130 pacientes submetidos à prostatectomia aberta no HCFMUSP de julho de 2000 a setembro de 2003. Os pacientes foram divididos em dois grupos de estudo. O grupo caso foi composto por pacientes com PSA > = 4,0ng/ml e o grupo controle formado por pacientes com PSA < 4,0ng/ml. Após seis a doze meses das operações foram realizados exame digital retal e PSA. Os pacientes com exame digital retal anormal ou PSA após a prostatectomia > = 4,0ng/ml ou queda percentual do PSA < 70% do valor inicial foram biopsiados. Resultados: Em média, os pacientes apresentaram 71,18 anos e 10,81ng/ml de nível sérico de PSA total. O tamanho da próstata e o peso do adenoma foram, em média, de 122,91cm³ e 76,54g, respectivamente. A necessidade da sonda vesical foi vista em 42,31% (55/130) dos pacientes. O exame digital retal foi anormal em 11,54% (15/130) dos pacientes. A presença de prostatite crônica ocorreu em 49,23% (64/130) das análises histológicas dos espécimes cirúrgicos. Apresentaram PSA aumentado 76,15% (99/130) dos pacientes, formando o grupo caso. Não se encontrou variável que apresentasse diferença estatisticamente significativa entre os grupos para justificar o aumento do PSA. Câncer de próstata incidental foi verificado em 6,51% (8/130) dos pacientes. Em média, a queda percentual do PSA foi de 81,13% do valor inicial após 10,1 meses da operação. Pacientes do grupo caso apresentaram queda de 85,16% e pacientes do grupo controle queda de 67,01% (p = 0,004). Em média, o PSA após a prostatectomia aberta foi de 1,38ng/ml. Pacientes do grupo caso apresentaram média de 1,56ng/ml enquanto que os pacientes do grupo controle tiveram média de 0,73ng/ml (p = 0,001). Observou-se PSA > = 4,0ng/ml após a prostatectomia aberta em 6,56% (8/122) dos pacientes. Houve correlação positiva entre a variação do PSA e o peso do adenoma (r = 0,262, p = 0,004). Foi diagnosticado câncer de próstata em 4,1% (5/122) dos pacientes. Todos pacientes pertenciam ao grupo caso e tiveram PSA > = 4,0ng/ml após a operação. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou PSA pré-operatório aumentado. O comportamento do PSA se caracterizou por queda percentual acentuada após 10,1 meses da prostatectomia aberta. Os pacientes com PSA préoperatório aumentado apresentaram queda mais expressiva, porém com valores mais elevados de PSA após a prostatectomia aberta em relação aos pacientes com PSA pré-operatório normal. / INTRODUCTION: Benign prostatic hyperplasia (BPH), a common aging male disease, is associated with lower urinary tract symptoms that may affect overall quality of life. Open prostatectomy is one of the treatment options. Prostate-specific antigen (PSA) specificity for prostate cancer is impaired because patients with BPH may have elevated PSA. The PSA evolution after open prostatectomy is the objective of this study, particularly, in patients with elevated PSA before operation. Methods: A prospective study was made with 130 patients undergoing open prostatectomy for BPH from July 2000 to September 2003 at HCFMUSP. Patients were divided into two study groups by PSA cut-off value. Patients with PSA > = 4,0 ng/ml integrated case group. Patients with PSA < 4,0ng/ml integrated control group. Digital rectal examination and PSA were repeated after six to 12 months after operation. Biopsy was performed in patients with altered digital rectal examination, PSA > = 4,0ng/ml or PSA reduction less than 70%. Results: Mean patient age was 71,18 years. Total PSA average value was 10,81ng/ml. The mean prostatic volume and adenoma weight was 122,91cm³ and 76,54g, respectively. 42,31% (55/130) of patients had an indwelling catheter. Digital rectal examination was altered in 11,54% (15/130) of patients. Pathologic examinations of the prostatic specimens showed chronic prostatitis in 49,23% (64/130) of them. PSA was elevated in 76,15% (99/130) of patients. They composed the case group. It was not found any factor between study groups that showed significant difference to justify the elevated PSA. Incidental prostate cancer was detected in 6,15% (8/130) of patients. The mean PSA reduction was 81,13% 10,1 months after open prostatectomy. The mean PSA reduction was 85,16% and 67,01% for case group and control group patients, respectively (p = 0,004). PSA average value was 1,38ng/ml 10,1 months after open prostatectomy. PSA average value was 1,56ng/ml and 0,73ng/ml for case group and control group patients, respectively (p = 0,001). Only 6,56% (8/122) of patients had PSA > = 4,0ng/ml after open prostatectomy. It was observed statistical correlation between adenoma weight and PSA change (r = 0,262, p = 0,004). Prostate cancer was detected in 4,1% (5/122) of patients. All of them had elevated PSA after operation and belonged to case group. Conclusions: Most of patients had preoperative elevated PSA. It was observed an important PSA reduction 10,1 months after open prostatectomy. Patients with preoperative elevated PSA had more important reduction but higher postoperative PSA values than patients with preoperative normal PSA.
26

Avaliação clínico-laboratorial dos pacientes com mucopolissacaridose tipos I,II e VI em terapia de reposição enzimática (TRE) / Clinical and laboratory evaluation of patients with mucopolysaccharidosis types I, II and VI receiving enzyme replacement therapy (ERT)

José Francisco da Silva Franco 13 January 2016 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças de depósito lisossômico causadas por deficiências enzimáticas envolvidas na degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs). As MPSs dos tipos I, II e VI decorrem da deficiência das enzimas alfa-L-iduronidase, iduronato-2-sulfatase e Nacetilgalactosamina 4-sulfatase, respectivamente. As manifestações clínicas são multissistêmicas e progressivas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever a evolução clínica e laboratorial de pacientes com Mucopolissacaridose I, II e VI, em terapia de reposição enzimática (TRE). Métodos: Foram avaliados 27 pacientes com MPS (13 MPS I, 8 MPS II e 6 MPS VI), com diagnóstico confirmado pela dosagem enzimática e GAGs urinários, acompanhados em três centros de referência para TRE. Resultados: Cinco pacientes eram casos familiares (3 MPS I e 2 MPS VI). Todos os indivíduos estudados nasceram sem alterações clínicas e as mães relataram o aparecimento dos sintomas (alteração da face, aumento do volume abdominal, rigidez articular e déficit de crescimento) a partir dos 6 meses a 8 anos de idade, MPS I-Hurler (média 7m), MPS I Hurler-Scheie (média 2a), MPS I- Scheie (6a10m), MPS II (média 3a6m) e MPS VI (média 1a). A idade ao diagnóstico foi: MPS I-H (média 1a6m), I-HS (média 4a8m) e I-S (média 13a7m), MPS II e VI (média 5a). Entre os pacientes avaliados, observaram-se cinco casos familiais, sendo uma família com duas irmãs com MPS VI e outra família com dois irmãos e um primo com MPS I-S. Todos os pacientes apresentaram dismorfismos faciais típicos, associados a outros achados frequentes: restrição articular, mãos em garra, macrocefalia, baixa estatura, déficit ponderal. Pacientes com atraso no DNPM e/ou deficiência intelectual foram: Hurler (3/3), Hurler-Scheie (3/5) e MPS II (4/8). A idade do início da TRE foi de 1a2m a 31a9m. O tempo de TRE variou de 40 semanas a 556 semanas (média 259 semanas). Ao diagnóstico, todos os pacientes I, II e VI apresentaram o nível de GAGs urinários aumentado de 2 a 13 vezes o valor de referência para a idade. Aproximadamente 26 semanas após TRE, houve redução de GAGs urinários com a normalização do nível em 12/27 (44%) e o valor ainda um pouco acima do normal em 15/27(56%). Antes da TRE, 24/26 (92%) pacientes apresentaram alterações ecocardiográficas, e a despeito da TRE, houve persistência ou progressão das anormalidades. A polissonografia foi realizada em 10 pacientes antes da TRE sendo constatada a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) em nove pacientes (2 Hurler, 3 HurlerScheie, 3 MPS II e 1 MPS VI). Mesmo com o uso da TRE observou-se aumento do índice de apneias. As reações às infusões foram observadas em 55% dos pacientes (15/27), a maioria, presente nas primeiras semanas de infusão. Elas consistiram de: erupção cutânea, HAS, febre e broncoespasmo, revertidas após o uso de anti-histamínicos, antitérmicos e/ou redução da velocidade da infusão. As reações mais graves foram encontradas em dois pacientes. As principais complicações clínicas diagnosticadas, antes da TRE, foram: HAS (25%), perda auditiva (37%) e hidrocefalia (15%). Durante a TRE, houve aumento das frequências das complicações: HAS (37%), perda auditiva (59%) e hidrocefalia (22%). Entre os pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas, cinco apresentaram complicações anestésicas e dois faleceram durante o procedimento. Conclusões: Este estudo mostrou heterogeneidade clínica pela variabilidade inter e intrafamilial. A utilização da TRE é capaz de atenuar, mas não de impedir a progressão da doença, cuja mortalidade permanece elevada. O diagnóstico precoce e a instituição da TRE pode modificar substancialmente a história natural da doença e melhorar a qualidade de vida / Introduction: Mucopolysaccharidosis (MPS) are lisosomal storage disorders caused by glycosaminoglycans (GAGs) enzymatic catabolism deficiencies, leading to mucopolysaccharides organ and tissues deposition. MPS types I, II and VI are due to deficiency of respectively, alpha-L-iduronidase, iduronate-2sulfatase and N-acetylgalactosamine-4-sulfatase. Clinical manifestations are progressive and multisystemic. Objective: The aim of this study was to describe the clinical and laboratory data of patients with MPS types I, II and VI receiving Enzyme Replacement Therapy (ERT). Methods: This study involved 27 patients with MPS (13 MPS I; 8 MPS II and 6 MPS VI) diagnosed by enzymatic and urinary GAGs measurement, followed in three reference centers for ERT. Results: Five patients were familial cases (3 MPS I and 2 MPS VI). All patients. All patients were born without clinical complications and their mothers referred the first signs and symptoms (coarse face, enlarged abdomen, stiff joints, short stature) had started at 6mo to 8y: MPS I Hurler (mean 7mo), MPS I Hurler-Scheie (mean 2y), MPS I Scheie (mean 6y10mo), MPS II (mean 3y6mo) and MPS VI (mean 1y). The mean age of diagnosis was: MPS I Hurler (1y6mo), MPS I Hurler-Scheie (4y8mo), MPS I Scheie (13y7mo), MPS II and VI (5y). There were five familial cases, including a MPS VI family (two sisters) and a MPS I Scheie family (two brothers and one cousin). All patients presented progressive typical facial coarsening. Other frequent findings were: stiff joints, clowded hands, macrocrania, failure to thrive. The prevalence of developmental milestones delay and/or mental intellectual disability was: MPS I Hurler (3/3), MPS I Hurler-Scheie (3/5) and MPS II (4/8). The age of onset of ERT ranged from 1y 2mo to 31y 9mo. The follow-up time after ERT initiation ranged from 40w to 556w (mean 259w). The baseline levels of urinary GAGs were increased two to 13 folds compared to reference values according to age. Approximately 26 weeks after ERT, urinary GAGs levels decreased. Normal levels of urinary GAGs in 12/27 (44%) and slightly increased in 15/27(56%) patients were observed. Before ERT, 24/26 (92%) patients presented echocardiographic abnormalities, which persisted or worsened in spite of ERT. Polysomnography was performed in 10 patients before ERT and revealed obstructive sleep apnea in nine patients (2 MPS I Hurler, 3 MPS I Hurler-Scheie, 3 MPS II and 1 MPS VI); the apnea/hypopnea index increased after ERT. Adverse infusion reactions were reported in 55% (15/27) of patients. Most of them was observed during the first weeks of treatment and included: skin rash, arterial hypertension, fever and bronchospasm, and were solved with antihistamines, antipyretics and/or reduction of infusion rate. Severe reactions were noted in two patients. Regarding clinical complications, arterial hypertension (25%), hypoacusia (37%) and hydrocephalus (15%) were diagnosed before ERT. After ERT arterial hypertension (37%), hypoacusia (59%) and hydrocephalus (22%) were reported. Among the patients that undergone surgical procedures, five presented anesthestical complications and two patients deceased during the procedure. Conclusions: This study showed both inter and intrafamilial clinical heterogeneity. ERT is able to ameliorate but not to stop the progression of the disease that remains with high mortality rate. This study emphasizes that the early diagnosis and ERT are critical for a better outcome and for enhancing the quality of life of these patients
27

Alterações do antígeno prostático específico após prostatectomia aberta / Prostate-specific antigen alterations after open prostatectomy

Armando José Gabriel 18 March 2005 (has links)
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB), uma das doenças mais comuns do homem idoso, pode estar associada com sintomas do trato urinário inferior que afetam sua qualidade de vida. A prostatectomia aberta é uma das opções de tratamento. O antígeno prostático específico (PSA) pode estar aumentado em pacientes com HPB, reduzindo sua especificidade diagnóstica para câncer de próstata. O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do PSA após a prostatectomia aberta, particularmente, em pacientes com o exame aumentado no pré-operatório. Método: Foi realizado um estudo prospectivo com 130 pacientes submetidos à prostatectomia aberta no HCFMUSP de julho de 2000 a setembro de 2003. Os pacientes foram divididos em dois grupos de estudo. O grupo caso foi composto por pacientes com PSA > = 4,0ng/ml e o grupo controle formado por pacientes com PSA < 4,0ng/ml. Após seis a doze meses das operações foram realizados exame digital retal e PSA. Os pacientes com exame digital retal anormal ou PSA após a prostatectomia > = 4,0ng/ml ou queda percentual do PSA < 70% do valor inicial foram biopsiados. Resultados: Em média, os pacientes apresentaram 71,18 anos e 10,81ng/ml de nível sérico de PSA total. O tamanho da próstata e o peso do adenoma foram, em média, de 122,91cm³ e 76,54g, respectivamente. A necessidade da sonda vesical foi vista em 42,31% (55/130) dos pacientes. O exame digital retal foi anormal em 11,54% (15/130) dos pacientes. A presença de prostatite crônica ocorreu em 49,23% (64/130) das análises histológicas dos espécimes cirúrgicos. Apresentaram PSA aumentado 76,15% (99/130) dos pacientes, formando o grupo caso. Não se encontrou variável que apresentasse diferença estatisticamente significativa entre os grupos para justificar o aumento do PSA. Câncer de próstata incidental foi verificado em 6,51% (8/130) dos pacientes. Em média, a queda percentual do PSA foi de 81,13% do valor inicial após 10,1 meses da operação. Pacientes do grupo caso apresentaram queda de 85,16% e pacientes do grupo controle queda de 67,01% (p = 0,004). Em média, o PSA após a prostatectomia aberta foi de 1,38ng/ml. Pacientes do grupo caso apresentaram média de 1,56ng/ml enquanto que os pacientes do grupo controle tiveram média de 0,73ng/ml (p = 0,001). Observou-se PSA > = 4,0ng/ml após a prostatectomia aberta em 6,56% (8/122) dos pacientes. Houve correlação positiva entre a variação do PSA e o peso do adenoma (r = 0,262, p = 0,004). Foi diagnosticado câncer de próstata em 4,1% (5/122) dos pacientes. Todos pacientes pertenciam ao grupo caso e tiveram PSA > = 4,0ng/ml após a operação. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou PSA pré-operatório aumentado. O comportamento do PSA se caracterizou por queda percentual acentuada após 10,1 meses da prostatectomia aberta. Os pacientes com PSA préoperatório aumentado apresentaram queda mais expressiva, porém com valores mais elevados de PSA após a prostatectomia aberta em relação aos pacientes com PSA pré-operatório normal. / INTRODUCTION: Benign prostatic hyperplasia (BPH), a common aging male disease, is associated with lower urinary tract symptoms that may affect overall quality of life. Open prostatectomy is one of the treatment options. Prostate-specific antigen (PSA) specificity for prostate cancer is impaired because patients with BPH may have elevated PSA. The PSA evolution after open prostatectomy is the objective of this study, particularly, in patients with elevated PSA before operation. Methods: A prospective study was made with 130 patients undergoing open prostatectomy for BPH from July 2000 to September 2003 at HCFMUSP. Patients were divided into two study groups by PSA cut-off value. Patients with PSA > = 4,0 ng/ml integrated case group. Patients with PSA < 4,0ng/ml integrated control group. Digital rectal examination and PSA were repeated after six to 12 months after operation. Biopsy was performed in patients with altered digital rectal examination, PSA > = 4,0ng/ml or PSA reduction less than 70%. Results: Mean patient age was 71,18 years. Total PSA average value was 10,81ng/ml. The mean prostatic volume and adenoma weight was 122,91cm³ and 76,54g, respectively. 42,31% (55/130) of patients had an indwelling catheter. Digital rectal examination was altered in 11,54% (15/130) of patients. Pathologic examinations of the prostatic specimens showed chronic prostatitis in 49,23% (64/130) of them. PSA was elevated in 76,15% (99/130) of patients. They composed the case group. It was not found any factor between study groups that showed significant difference to justify the elevated PSA. Incidental prostate cancer was detected in 6,15% (8/130) of patients. The mean PSA reduction was 81,13% 10,1 months after open prostatectomy. The mean PSA reduction was 85,16% and 67,01% for case group and control group patients, respectively (p = 0,004). PSA average value was 1,38ng/ml 10,1 months after open prostatectomy. PSA average value was 1,56ng/ml and 0,73ng/ml for case group and control group patients, respectively (p = 0,001). Only 6,56% (8/122) of patients had PSA > = 4,0ng/ml after open prostatectomy. It was observed statistical correlation between adenoma weight and PSA change (r = 0,262, p = 0,004). Prostate cancer was detected in 4,1% (5/122) of patients. All of them had elevated PSA after operation and belonged to case group. Conclusions: Most of patients had preoperative elevated PSA. It was observed an important PSA reduction 10,1 months after open prostatectomy. Patients with preoperative elevated PSA had more important reduction but higher postoperative PSA values than patients with preoperative normal PSA.
28

Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico / Lamotrigine and sodium valproate coadministration in children and adolescents with refractory epilepsy: clinical study

Maria Sigride Thomé de Souza 20 March 2012 (has links)
A associação de ácido valpróico/ divalproato de sódio e lamotrigina tem se mostrado eficaz no tratamento das epilepsias refratárias, tendo como limitador ao seu uso os efeitos adversos, principalmente numa população de crianças e adolescentes, onde esses efeitos são maximizados. Este estudo clínico tem como objetivo avaliar as propriedades farmacológicas da associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina em uma população pediátrica refratária ao tratamento medicamentoso usando método de introdução e escalonamento mais lento do que o preconizado, com seguimento prolongado. Para tal, foi estudado um grupo de 51 crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle, com idades de 4 a 16 anos (mediana de 8 anos), sendo 27 (52,9%) meninas. Dezesseis (31,4%) crianças apresentavam epilepsia generalizada; 35 (68,6%), epilepsia parcial. A associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina foi eficaz no primeiro ano de acompanhamento para 39 (76,5 %) pacientes. No segundo ano de tratamento, esta associação foi eficaz para 36 (70,6%) pacientes. Houve melhora dos drop attacks em 22 pacientes (88,5%), mas não houve especificidade em relação à síndrome ou crise epiléptica. Efeitos adversos observados foram rash, em quatro (7,8%) pacientes, com descontinuidade do tratamento, e tremores sutis em seis (11,7%), resolvidos com a diminuição da dose da lamotrigina. A descontinuidade ocorreu em 12 (23,5%) pacientes, sendo que a maior razão foi o rash cutâneo, seguido pela perda da eficácia ao tratamento, em oito (15,7%) pacientes. Concluímos que, com a proposta de introdução mais lenta da lamotrigina, os efeitos adversos são minimizados (principalmente os referentes ao sistema nervoso central), assim como há melhora das crises debilitantes, que comprometem a qualidade de vida desses pacientes, tendo como resultado uma maior adesão ao esquema terapêutico. Além disso, pontuamos que a eficácia terapêutica se mantém com doses mais baixas de lamotrigina, mesmo após o primeiro ano de tratamento / The association lamotrigine and sodium valproate/divalproex sodium has been shown to be effective in the treatment of refractory epilepsy, having as a limiting factor for its use, adverse effects, especially in a population of children and adolescents where these effects are maximized. This clinical study aims to evaluate the pharmacological properties of this association in a pediatric population refractory to medical treatment using a method of introduction and titration slower than the usually recommended, with extended follow-up. For this purpose, we studied a group of 51 children and adolescents, with refractory epilepsy, ranging from 4 to 16 years old (median 8 years), with 27 (52.9%) girls. Sixteen (31.4%) children presented generalized and 35 (69.6%) focal epilepsy. The association sodium valproate/ divalproex sodium and lamotrigine was effective in the first year of followup in 39 (76.5%) patients. In the second year of treatment this combination was effective in 36 (70.6%) patients. An improvement of drop attacks was observed in 22 (88.5%) patients, but there was no specificity as to the epileptic syndrome or seizure type. Adverse effects were rash, leading to discontinuation in four (7.8%), and subtle tremors, that resolved with reduction of the dose of lamotrigine in six (11.7%) patients. In twelve (23.5%) patients treatment was withdrawn, because of rash (7.8%) and loss of efficacy, in eight (15.7%) patients. We concluded that with the proposed slower introduction of lamotrigine, adverse effects are minimized, especially in the central nervous system, as well as better obtained control of debilitating seizures, affecting quality of life, and resulting in better adherence to the therapeutic scheme. Furthermore, we point out that the therapeutic efficacy is maintained with lower doses of lamotrigine, even after the first year of treatment
29

Avaliação clínico-laboratorial dos pacientes com mucopolissacaridose tipos I,II e VI em terapia de reposição enzimática (TRE) / Clinical and laboratory evaluation of patients with mucopolysaccharidosis types I, II and VI receiving enzyme replacement therapy (ERT)

Franco, José Francisco da Silva 13 January 2016 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças de depósito lisossômico causadas por deficiências enzimáticas envolvidas na degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs). As MPSs dos tipos I, II e VI decorrem da deficiência das enzimas alfa-L-iduronidase, iduronato-2-sulfatase e Nacetilgalactosamina 4-sulfatase, respectivamente. As manifestações clínicas são multissistêmicas e progressivas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever a evolução clínica e laboratorial de pacientes com Mucopolissacaridose I, II e VI, em terapia de reposição enzimática (TRE). Métodos: Foram avaliados 27 pacientes com MPS (13 MPS I, 8 MPS II e 6 MPS VI), com diagnóstico confirmado pela dosagem enzimática e GAGs urinários, acompanhados em três centros de referência para TRE. Resultados: Cinco pacientes eram casos familiares (3 MPS I e 2 MPS VI). Todos os indivíduos estudados nasceram sem alterações clínicas e as mães relataram o aparecimento dos sintomas (alteração da face, aumento do volume abdominal, rigidez articular e déficit de crescimento) a partir dos 6 meses a 8 anos de idade, MPS I-Hurler (média 7m), MPS I Hurler-Scheie (média 2a), MPS I- Scheie (6a10m), MPS II (média 3a6m) e MPS VI (média 1a). A idade ao diagnóstico foi: MPS I-H (média 1a6m), I-HS (média 4a8m) e I-S (média 13a7m), MPS II e VI (média 5a). Entre os pacientes avaliados, observaram-se cinco casos familiais, sendo uma família com duas irmãs com MPS VI e outra família com dois irmãos e um primo com MPS I-S. Todos os pacientes apresentaram dismorfismos faciais típicos, associados a outros achados frequentes: restrição articular, mãos em garra, macrocefalia, baixa estatura, déficit ponderal. Pacientes com atraso no DNPM e/ou deficiência intelectual foram: Hurler (3/3), Hurler-Scheie (3/5) e MPS II (4/8). A idade do início da TRE foi de 1a2m a 31a9m. O tempo de TRE variou de 40 semanas a 556 semanas (média 259 semanas). Ao diagnóstico, todos os pacientes I, II e VI apresentaram o nível de GAGs urinários aumentado de 2 a 13 vezes o valor de referência para a idade. Aproximadamente 26 semanas após TRE, houve redução de GAGs urinários com a normalização do nível em 12/27 (44%) e o valor ainda um pouco acima do normal em 15/27(56%). Antes da TRE, 24/26 (92%) pacientes apresentaram alterações ecocardiográficas, e a despeito da TRE, houve persistência ou progressão das anormalidades. A polissonografia foi realizada em 10 pacientes antes da TRE sendo constatada a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) em nove pacientes (2 Hurler, 3 HurlerScheie, 3 MPS II e 1 MPS VI). Mesmo com o uso da TRE observou-se aumento do índice de apneias. As reações às infusões foram observadas em 55% dos pacientes (15/27), a maioria, presente nas primeiras semanas de infusão. Elas consistiram de: erupção cutânea, HAS, febre e broncoespasmo, revertidas após o uso de anti-histamínicos, antitérmicos e/ou redução da velocidade da infusão. As reações mais graves foram encontradas em dois pacientes. As principais complicações clínicas diagnosticadas, antes da TRE, foram: HAS (25%), perda auditiva (37%) e hidrocefalia (15%). Durante a TRE, houve aumento das frequências das complicações: HAS (37%), perda auditiva (59%) e hidrocefalia (22%). Entre os pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas, cinco apresentaram complicações anestésicas e dois faleceram durante o procedimento. Conclusões: Este estudo mostrou heterogeneidade clínica pela variabilidade inter e intrafamilial. A utilização da TRE é capaz de atenuar, mas não de impedir a progressão da doença, cuja mortalidade permanece elevada. O diagnóstico precoce e a instituição da TRE pode modificar substancialmente a história natural da doença e melhorar a qualidade de vida / Introduction: Mucopolysaccharidosis (MPS) are lisosomal storage disorders caused by glycosaminoglycans (GAGs) enzymatic catabolism deficiencies, leading to mucopolysaccharides organ and tissues deposition. MPS types I, II and VI are due to deficiency of respectively, alpha-L-iduronidase, iduronate-2sulfatase and N-acetylgalactosamine-4-sulfatase. Clinical manifestations are progressive and multisystemic. Objective: The aim of this study was to describe the clinical and laboratory data of patients with MPS types I, II and VI receiving Enzyme Replacement Therapy (ERT). Methods: This study involved 27 patients with MPS (13 MPS I; 8 MPS II and 6 MPS VI) diagnosed by enzymatic and urinary GAGs measurement, followed in three reference centers for ERT. Results: Five patients were familial cases (3 MPS I and 2 MPS VI). All patients. All patients were born without clinical complications and their mothers referred the first signs and symptoms (coarse face, enlarged abdomen, stiff joints, short stature) had started at 6mo to 8y: MPS I Hurler (mean 7mo), MPS I Hurler-Scheie (mean 2y), MPS I Scheie (mean 6y10mo), MPS II (mean 3y6mo) and MPS VI (mean 1y). The mean age of diagnosis was: MPS I Hurler (1y6mo), MPS I Hurler-Scheie (4y8mo), MPS I Scheie (13y7mo), MPS II and VI (5y). There were five familial cases, including a MPS VI family (two sisters) and a MPS I Scheie family (two brothers and one cousin). All patients presented progressive typical facial coarsening. Other frequent findings were: stiff joints, clowded hands, macrocrania, failure to thrive. The prevalence of developmental milestones delay and/or mental intellectual disability was: MPS I Hurler (3/3), MPS I Hurler-Scheie (3/5) and MPS II (4/8). The age of onset of ERT ranged from 1y 2mo to 31y 9mo. The follow-up time after ERT initiation ranged from 40w to 556w (mean 259w). The baseline levels of urinary GAGs were increased two to 13 folds compared to reference values according to age. Approximately 26 weeks after ERT, urinary GAGs levels decreased. Normal levels of urinary GAGs in 12/27 (44%) and slightly increased in 15/27(56%) patients were observed. Before ERT, 24/26 (92%) patients presented echocardiographic abnormalities, which persisted or worsened in spite of ERT. Polysomnography was performed in 10 patients before ERT and revealed obstructive sleep apnea in nine patients (2 MPS I Hurler, 3 MPS I Hurler-Scheie, 3 MPS II and 1 MPS VI); the apnea/hypopnea index increased after ERT. Adverse infusion reactions were reported in 55% (15/27) of patients. Most of them was observed during the first weeks of treatment and included: skin rash, arterial hypertension, fever and bronchospasm, and were solved with antihistamines, antipyretics and/or reduction of infusion rate. Severe reactions were noted in two patients. Regarding clinical complications, arterial hypertension (25%), hypoacusia (37%) and hydrocephalus (15%) were diagnosed before ERT. After ERT arterial hypertension (37%), hypoacusia (59%) and hydrocephalus (22%) were reported. Among the patients that undergone surgical procedures, five presented anesthestical complications and two patients deceased during the procedure. Conclusions: This study showed both inter and intrafamilial clinical heterogeneity. ERT is able to ameliorate but not to stop the progression of the disease that remains with high mortality rate. This study emphasizes that the early diagnosis and ERT are critical for a better outcome and for enhancing the quality of life of these patients
30

Seguimento clínico de pacientes identificados como portadores do vírus da hepatite C através da doação de sangue / Clinical follow-up of patients identified as carriers of the hepatitis C virus through blood donation

Soraia Mafra Machado 15 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Atualmente a hepatite C é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Uma característica dessa infecção é o fato de que menos da metade dos indivíduos infectados conhece seu status de portador, consequência de fatores associados às dificuldades de diagnóstico e de acesso à assistência médica e ao tratamento. Por sua vez, a triagem sorológica realizada no momento da doação de sangue possibilita a oportunidade de identificar indivíduos assintomáticos e incluí-los num seguimento. A Fundação Pró-Sangue, do Hemocentro de São Paulo, realiza triagem para hepatite C desde 1992. Nos últimos 20 anos, cerca de três mil doadores foram diagnosticados pela triagem, porém pouco se sabe sobre o acompanhamento médico recebido por estes indivíduos e seus desfechos clínicos. OBJETIVOS: Os objetivos do presente estudo foram: descrever as características do seguimento clínico de pacientes identificados como infectados pelo vírus da hepatite C através da doação de sangue em um serviço de referência; descrever as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais destes doadores; estimar a proporção de doadores de sangue que não receberam acompanhamento clínico adequado após o diagnóstico; identificar os fatores associados ao não acompanhamento clínico adequado dessa população. MÉTODOS: Desenvolveu-se um estudo descritivo de pacientes infectados pela hepatite C identificados através de doação de sangue da Fundação Pró-Sangue. O diagnóstico da infecção pelo VHC foi realizado através de identificação de anticorpo anti-VHC por técnica imuno-enzimática (ELISA) e confirmação através de teste de imunoblot (RIBA), em segunda amostra coletada, no período compreendido entre 1994 a 2012. Os pacientes foram convidados a participar do estudo através do envio de cartas e de telefonemas. As variáveis analisadas durante as entrevistas, por meio de questionário padronizado, foram: demográficas, uso prévio de drogas, transfusão de sangue, consumo de álcool, hábitos sexuais, comorbidades e variáveis relativas ao conhecimento do status sorológico da hepatite C, ao seguimento clínico e à terapia medicamentosa. Análise multivariada foi realizada para identificar fatores associados à falta de encaminhamento para consulta ou perda de seguimento clínico. RESULTADOS: Entre os 2952 doadores de sangue convidados, 781 (26%) concordaram em participar: 57% do sexo masculino, idade média de 47 anos. A principal via de aquisição da hepatite C foi transfusão de sangue anterior (32%). Um total 282 pacientes (36% da coorte estudada [IC 95% 32,7 - 39,6]) não receberam adequado seguimento clínico após o diagnóstico na doação. As principais causas do não seguimento clínico foram a falta de compreensão da necessidade desse acompanhamento (para 71%) ou dificuldades de acesso a serviços de saúde. Após análise multivariada, estiveram associados ao não seguimento adequado: sexo masculino (p < 0,001), cor de pele não branca (p < 0,001), idade abaixo de 50 anos (p < 0,001) e menor escolaridade (p=0.024). CONCLUSÕES: Uma proporção significativa de pacientes com hepatite C, identificados após doação, não recebeu acompanhamento clínico adequado após o diagnóstico e não foi encaminhada para tratamento específico. Os motivos mais frequentes foram: a falta de compreensão, pelos pacientes, da necessidade de cuidados clínicos e falta de acesso aos serviços de saúde. Acreditamos que nossos resultados reforçam a necessidade e a importância de aconselhamento médico adequado no momento do diagnóstico. Reforçam também a necessidade de implementação de estratégias educacionais e de políticas públicas que ampliem o acesso dos pacientes a serviços e tratamentos disponíveis / BACKGROUND: Hepatitis C is a major public health problem worldwide. A characteristic of this infection is the fact that less than half of infected people know their carrier status, as a result of factors associated with barriers to diagnosis and access to healthcare services and specific treatment. On the other hand, serological screening at the time of blood donation provides the opportunity to identify asymptomatic individuals and include them in a follow-up. The Fundação Pro-Sangue de São Paulo , conducts screening for hepatitis C since 1992. Over the past 20 years, about three thousand donors were diagnosed by serological screening, but little is known about the medical care received by these individuals and their clinical outcomes. OBJECTIVE: The objectives of the present study were as follows: to describe the characteristics of the clinical follow-up of patients identified as infected with hepatitis C through blood donation in a reference service; to describe the demographic and clinical characteristics of this group of patients; to estimate the proportion of blood donors who did not receive proper clinical follow-up after diagnosis; to identify the factors associated with inadequate follow-up. METHODS: A descriptive study of patients infected with hepatitis C identified through blood donation at Fundação Pro-Sangue de São Paulo. Patients were identified as anti-HCV positive using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and confirmed by immunoblot recombinant assay (RIBA), from 1994 to 2012. Patients were invited to participate in the study by letters and phone calls. Variables analyzed during the interviews to patients through a standardized questionnaire were: demographic, previous use of drugs, blood transfusion, alcohol consumption, sexual behavior, comorbidities, and variables related to awareness of hepatitis C serological status, clinical follow-up and drug therapy. Multivariate analysis was conducted to identify factors associated with the lack of medical consultation or loss to clinical follow-up. RESULTS: Among 2952 invited blood donors, 781 (26%) agreed to participate: 57% male, mean age of 47 years. The main route of acquisition of hepatitis C was the previous blood transfusion (32%). A total 282 patients (36% of the study cohort [95% CI 32.7 to 39.6]) did not receive proper follow-up or treatment after diagnosis. The main reasons for interruption of clinical follow-up were not understanding the need of medical care (to 71%) or obstacles to access to healthcare services. In multivariate analysis, were associated with inadequate follow-up: male gender (p < 0.001), non-white skin color (p < 0.001) and age below 50 years (p < 0.001) and low education level (p=0.024). CONCLUSIONS: An important proportion of patients identified through blood donation did not receive proper clinical follow-up after diagnosis and were not referred for specific treatment. The most frequent reasons were: lack of understanding, by patients, of the need for clinical care and barriers to access health services. We believe that our results reinforce the need and the importance of proper medical advice at diagnosis of this infection. Our findings also reinforce the need to implement educational strategies and public policies that increase patient access to available services and treatments

Page generated in 0.2177 seconds