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Avaliação clínica, de qualidade de vida e atividade eletromiográfica de indivíduos com disfunção temporomandibular / Clinical evaluation of quality of life and activity electromyographic in individual with temporomandibularar disfunction

Bruno Gonçalves Dias Moreno 14 December 2006 (has links)
A disfunção temporomandibular (DTM) abrange vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, cujas características são: dor crônica, fadiga, sensibilidade nos músculos da mastigação, ruídos e limitação de movimento. Este estudo teve por objetivo verificar presença e intensidade de características clínicas como sintomas, mobilidade articular, atividade eletromiográfica e sensibilidade dolorosa nos principais músculos mastigatórios e estabilizadores cervicais, qualidade de vida e curvatura cervical de portadores de DTM miogênica, Helkimo III. Foram selecionadas para esta pesquisa 46 mulheres, divididas em dois grupos. O Grupo I, composto por 28 mulheres com DTM e média de idade de 30,1 (5,8) anos; e o Grupo II, controle, composto por 18 mulheres saudáveis com idade média de 23,4 (5,5) anos. O Grupo com DTM foi subdividido em um grupo com e um sem alteração da curvatura cervical, para verificar a relação entre a curvatura e a DTM. A intensidade dos sintomas foi avaliada por meio de escala analógica visual, a sensibilidade dolorosa com dolorímetro, a amplitude dos movimentos da mandíbula com um paquímetro, a qualidade de vida foi mensurada pelo Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e a curvatura cervical avaliada por inspeção de radiografias. Os resultados mostraram que indivíduos com DTM, têm maior intensidade dos sintomas avaliados, sensibilidade dolorosa e atividade eletromiográfica dos músculos masseter, temporal anterior, trapézio superior e esternocleidomastoideo e qualidade de vida, estatisticamente diferentes do grupo controle (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes na abertura da mandíbula e em relação aos sintomas, sensibilidade dolorosa e atividade eletromiográfica, das pacientes com e sem alterações da curvatura cervical (p>0,05). Foi possível concluir que, mulheres com DTM miogênica, têm maior intensidade dos sintomas avaliados, sensibilidade dolorosa e atividade eletromiográfica nos músculos mastigatórios e cervicais, pior qualidade de vida quando comparadas com mulheres saudáveis. Não foi possível estabelecer relação entre intensidade de sintomas, sensibilidade dolorosa e atividade eletromiográfica com a postura cervical destas pacientes / Temporomandibular disfunction (TMD) embraces different clinical problems which include the muscles of mastigation, temporomandibular articulation (TMA) and associated structures. Their characteristics are chronicle pain, fatigue, sensibility in the muscles of mastigation, noise, limited motion. The aim of this study is to examine the presence and intensity of clinical characteristics such as symptoms, articular mobility electromyographic activity and painful sensibility in the main muscles of mastigation and cervical stabilizer, quality of life and cervical curvature in miogenic TMD, HelKimo III carrier. For this research, there were 46 women selected. They were shared in two groups. In group 1, there were 28 women with TMD, 30,1 (5,8) years old. The group 2 control was constituted by 18 healthy women 23,4 (5,5) years old. The TMD group was subdivided in a group with cervical curvature alteration and one without it, in order to confirm the relationship between the TMD and the curvature. The intensity of the symptoms was evaluated by a visual analogic scale, to painful sensibility with a algometer, the largeness of the mandible movements with a caliper, the quality of life was measured by SF-36 Quality of Life Questionary and the cervical curvature evaluated by radiography examination. The results showed that TMD persons present severe intensity of the evaluated symptoms, painful sensibility and electromyographic activity of masseter, anterior temporal, superior trapezoid and sternocleidomastoid muscles and in statistics different quality of life from control group (p<0,05). In statistics there weren`t any signicative differences in the largeness of the mandible considering symptoms, pain sensibility and electromiographic activity in patients with and without cervical curvature alterations. It follows that miogenic TMD women present severe intensity of the evaluated symptoms, painful sensibility and electromiographic activity in the cervical and mastigation muscles, the quality of life is worse than in healthy women. It was not possible to stablish relationship between the intensity of the symptoms, aching sensibility and electromyographic activity with cervical posture in these patients
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Persistência dos sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico na vigência de inibidor da bomba de próton: características clínicas, endoscópicas, manométricas e de pH-metria de 24 horas / Persistent typical symptoms of gastroesophageal reflux disease on proton pump inhibitor treatment. Clinical, endoscopic, manometric and 24- hour pH-metry characteristics

Cláudia Cristina de Sá 12 August 2009 (has links)
I NTRODUÇÃO: A refratariedade aos inibidores da bomba de prótons (IBP) tem sido o grande desafio dos gastroenterologistas. Este trabalho visa caracterizar os pacientes que persistem com sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), em uso de inibidores de bomba de prótons em doses de, pelo menos 40mg/dia, quanto aos aspectos demográficos, clínicos e laboratoriais, determinando-se a freqüência da persistência de refluxo ácido pela pH-metria esofágica de 24h. Secundariamente procurouse determinar a freqüência da esofagite eosinofílica nessa população. MÉTODO: Foram entrevistados 110 pacientes que apresentavam persistência de sintomas de pirose e/ou regurgitação em uso de pelo menos 40 mg de IBP por pelo menos 6 semanas. Os mesmos foram submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsia esofágica, manometria, pHmetria esofágica de duplo canal e exames laboratoriais. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 77,3% eram do sexo feminino, com média de 46 anos e predomínio de baixa escolaridade. Apenas 10,9% eram tabagistas, 55% apresentavam índice de massa corpórea (IMC) acima de 25Kg/m2, sendo o IMC médio de 27Kg/m2. Entre as comorbidades, as mais freqüentes foram: alergias (72,7%); hipertensão arterial (34,5%), asma (18,2%), depressão (29,1%) e fibromialgia (8,2%), sendo estas duas últimas maiores que a encontrada na população geral. Observou-se freqüência elevada de sintomas dispépticos (70% dos pacientes relataram epigastralgia e 70% plenitude pós-prandial), disfagia (60,9%); globus (37,3%), tosse (37,3%) e dor torácia não cardíaca (30,9%). Apenas 16,4% evidenciavam à endoscopia, lesão em corpo esofágico e 23,6% hérnia de hiato. A maioria dos pacientes (61,8%) apresentava alguma alteração à manometria esofágica. Encontrou-se, entre os pacientes estudados, 24,6% com pHmetria positiva (8,1% no canal distal e 16,45% no proximal) e 75,4% com pH-metria normal. Comparando-se os resultados desses dois grupos de pacientes (pH-metria positiva e normal), segundo as variáveis estudadas, apenas a presença de lesão no corpo esofágico à endoscopia e a elevada escolaridade evidenciaram associação com persistência de pH-metria positiva (p: 0,0061 OR: 4,11 IC: 1,43:11,84 e p: 0,0237 OR: 2,74 IC: 1,13: 6,67 respectivamente). Ao se comparar presença de sintomas atípicos com a presença de refluxo ácido (no esôfago proximal versus distal), apenas globus apresentou associação com pH-metria positiva no canal proximal. Foi diagnosticado um único caso de esofagite eosinofílica entre os pacientes com sintomas típicos de DRGE refratários ao IBP. CONCLUSÃO: DRGE refratária predomina em mulheres de meia idade, associada à alta freqüência de história de alergia, depressão, fibromialgia e sintomas dispépticos. Segundo os resultados da pH-metria, a presença de esofagite erosiva em uso do IBP ou elevada escolaridade foram os únicos fatores de risco para a persistência de refluxo ácido nos dois canais, e globus no canal proximal. Não se observou diferença entre os pacientes com pH-metria positiva ou normal quanto às demais variáveis, até mesmo sintomas dispépticos. É baixa a freqüência de esofagite eosinofílica entre pacientes com pirose e/ou regurgitação refratários ao inibidor da bomba de próton / BACKGROUND: Proton pump inhibitor (PPI) refractory patients have been a big challenge to gastroenterologists. The aim of this study was to characterize the patients that had gastroesophageal reflux disease (GERD) persistent typical symptoms, undergoing PPI medication, administered at a dose of at least 40 mg/day, according to demographic, clinical and laboratory aspects. The primary outcome was to determine the frequency of acid reflux persistence based on the 24-hour esophageal pH-metry result. The secondary outcome was to determine, the frequency of eosinophilic esophagitis in the same population. METHODS: We interviewed 110 patients that presented persistence of heartburn and/or regurgitation symptoms and were undergoing treatment with PPI at a minimum dose of 40 mg/day for at least six weeks. They underwent upper gastrointestinal endoscopy with esophageal mucosa biopsy, esophageal manometry and double probe 24- hour esophageal pH-metry, as well as laboratory tests. RESULTS: 77.3% of the evaluated patients were female, with mean age of 46 years old, and most of them with low educational level. Only 10.9% were tobacco smokers and 55% had body mass index (BMI) greater than 25Kg/m2, showing mean BMI of 27Kg/m2. The most frequent comorbidities were allergy (72.7%), arterial systemic hypertension (34.5%), asthma (18.2%), depression (29.1%) and fibromyalgia (8.2%). Comparing the general population and the group of patients, a higher frequency of depression and fibromyalgia was observed. Some symptoms were found in high frequency: dyspeptic symptoms (70% associated with epigastric pain and 70% with postprandial fullness), dysphagia (60.9%), globus and cough (37.3% each) and no-cardiac chest pain (30.9%). By endoscopy, only 16.4% showed esophageal body lesion and 23.6% hiatal hernia. Most patients (61.8%) presented some alteration in esophageal manometry. Among studied patients, 24.6% had abnormal pHmetry (8.1% in distal probe and 16.45% in the upper probe) and 75.4%, a normal result. When comparing normal to abnormal pH-metry patients according to studied variables only the presence of esophageal body lesion, observed by endoscopy, and high educational level were associated to the persistence of abnormal pH-metry (p: 0.0061; OR: 4.11; IC: 1.43:11.84; and p: 0.0237; OR: 2.74; IC: 1.13: 6.67; respectively). When comparing atypical symptoms with the presence of acid reflux (proximal versus distal esophagus) only globus was associated with abnormal upper probe pHmetry. Only one patient was diagnosed with eosinophilic esophagitis among the total sample with typical gastroesophageal reflux symptoms refractory to PPI treatment. CONCLUSION: Refractory GERD was predominant in middleaged females, associated with high frequency of previous allergy, depression, fibromyalgia and dyspeptics symptoms. The risk factors to the persistence of acid reflux in the two pH-metry probes and to the symptom of globus in the upper pH-metry probe were the persistence of erosive esophagitis in patients undergoing treatment with PPI an a higher educational level. No differences between abnormal or normal pH-metry results patients were found regarding the other variables, such as dyspeptic symptoms. The frequency of eosinophilic esophagitis was low in heartburn and/or regurgitation in PPI refractory patients
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Sintomas depressivos, atividade física e obesidade de idosos residentes no munícipio de São Paulo - Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Depressive symptoms, physical activity and obesity and obesity of elderly people living in the city of São Paulo - SABE study: Health, Well-being and Aging

Mara Jordana Magalhães Costa 28 September 2017 (has links)
Sintomas depressivos, sedentarismo e obesidade são problemas de saúde pública prevalentes em idosos e, quando presentes, podem diminuir a qualidade de vida e aumentar a incapacidade no envelhecimento. O presente estudo teve como objetivo geral estudar a associação entre sintomas depressivos, atividade física e obesidade de idosos residentes no município de São Paulo Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. Realizou-se estudo longitudinal, com amostra de 826 idosos. Os sintomas depressivos (SD) foram avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica (GDS), forma abreviada de 15 itens. Foram excluídos idosos com comprometimento cognitivo e que haviam tido ajuda de informante para responder à GDS. O nível de atividade física foi avaliado pelo IPAQ (International Physical Activity Questionnaire, questionário internacional, validado e adaptado para idosos) e a obesidade pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para a classificação do estado nutricional, utilizou-se a classificação da OPAS(2002). Informações sociodemográficas e econômicas (sexo, idade, escolaridade, arranjo familiar, situação conjugal, percepção de renda, situação ocupacional e arranjo familiar), informações sobre condições de saúde e importância da religião também foram avaliadas. As associações foram estudadas por meio do teste de Rao-Scott. Foi realizada a análise múltipla por meio da regressão logística (RL) tipo stepwise/forward. Foram incluídas no modelo da RL todas as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise univariada e outras variáveis de relevância teórica. O programa estatístico utilizado para análise de dados foi o programa estatístico Stata (versão 12.0), sendo para todas as análises utilizado o nível de significância de 5 por cento . Obteve-se prevalência de 12,92 por cento de sintomas depressivos. Associaram-se significativamente a SD: sexo (OR: 3,44;IC95 por cento : 1,93-6,16), percepção de saúde classificada como regular (OR: 3,60;IC95 por cento : 1,80-7,17) e ruim (OR: 9,23;IC95 por cento : 3,32-25,66), dificuldades em realizar de uma a duas atividades básicas da vida diária (OR:1,80;IC95 por cento : 1,03-3,16) ou três ou mais atividades básicas da vida diária (OR:4,15;IC95 por cento : 1,72-10,0), ter sido classificado como insuficientemente ativo quanto às práticas de caminhadas (OR:2,38;IC95 por cento : 1,17-3,32) e não ter relatado a religião como importante em sua vida (OR:9,75;IC95 por cento : 2,10-45,14. A incidência de sintomas depressivos foi de 28,6 casos por 1.000 pessoas ano (IC: 22,7-36,7), associando-se significativamente à: tomar entre um a quatro medicamentos (OR: 3,43; IC95 por cento :1,67 7,07) e cinco ou mais medicamentos (OR:81,39; IC95 por cento :8,42-786,70), ter dificuldades para realizar de uma a duas atividades básicas da vida diária (OR:2,0; IC95 por cento : 1,04-3,85), perceber a saúde como ruim (OR: 3,85; IC95 por cento : 1,21-12,26). Praticar de forma irregular atividades físicas como a caminhada também foi um fator de risco associado aos sintomas depressivos, apesar da associação ter sido limítrofe (OR: 1,78; IC95 por cento : 0,98 3,22). Portanto, não se obteve associação significativa entre sintomas depressivos e obesidade, mas constatou-se associação de sintomas depressivos com a prática de caminhada e outros fatores que corroboram com a literatura nacional e internacional / Depressive symptoms, sedentary lifestyle and obesity are prevalent public health problems in the elderly and, when present, may decrease quality of life and increase disability in aging. The present study aimed to study the association between depressive symptoms, physical activity and obesity among elderly people living in the city of São Paulo - SABE Study: Health, Welfare and Aging. A longitudinal study was carried out, with a sample of 826 elderly. Depressive symptoms (SD) were evaluated by the Geriatric Depression Scale (GDS), abbreviated form of 15 items. Elderly individuals with cognitive impairment and who had the help of informant to respond to GDS were excluded. The level of physical activity was assessed by the IPAQ (international questionnaire, validated and adapted for the elderly) and obesity by the calculation of Body Mass Index (BMI). For the classification of nutritional status, the PAHO classification (2002) was used. Sociodemographic and economic information (sex, age, schooling, family arrangement, marital status, income perception, occupational situation and family arrangement), information about health conditions and importance of religion were also evaluated. The associations were studied using the Rao-Scott test. Multiple analysis was performed using stepwise / forward logistic regression (RL). All the variables that presented p <0.20 in the univariate analysis and other variables of theoretical relevance were included in the RL model. The statistical program used for data analysis was the statistical program Stata (version 12.0), and for all analyzes the significance level of 5 per cent was used. A prevalence of 12.92 per cent of depressive symptoms was obtained. There was a significant association between SD: sex (OR: 3.44; CI95 per cent : 1.93-6.16), health perception classified as regular (OR: 3.60; CI95 per cent :1.80-7.17) and poor (OR: 9.23, CI95 per cent :3.32-25.66), difficulties in performing one to two basic activities of daily living (OR: 1.80, CI95 per cent : 1.03 - 3,16) or three or more basic activities of daily living (OR: 4.15, CI 95 per cent : 1.72-10.0), were classified as insufficiently active in walking practices (OR 2.38, CI95 per cent : 1.17-3.32) and did not report religion as important in their life (OR: 9.75; CI95 per cent : 2.10-45.14). The incidence of depressive symptoms was 28.6/1,000 patients a year (CI95 per cent : 22.7 - 36.7), significantly associated with: taking between one to four medications (OR: 3.43; CI95 per cent : 1.67 - 7.07) and five or more medications (OR: 81.39, CI95 per cent : 8.42-786.70), have difficulty performing one to two basic activities of daily living (OR:2.0, CI95 per cent : 1.04-3.85) , perception health as poor (OR: 3.85; 95 per cent CI: 1.21-12.26). Irregularly performing physical activities such as walking was also a risk factor associated with depressive symptoms, although the association was borderline (OR: 1.78; CI95 per cent : 0.98 - 3.22). Therefore, there was no significant association between depressive symptoms and obesity, but there was an association of depressive symptoms with walking and other factors that corroborate with the national and international literature
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Percepção dos sintomas e sofrimento no fim da vida das crianças com câncer e repercussões nos cuidadores / Symptom perception and end of life suffering of cancer children and the repercussion on caregivers

Erica Boldrini 02 February 2015 (has links)
Introdução: Apesar do progresso da oncologia pediátrica, ainda existem pacientes que não atingem a cura. Estudos mostram que estes recebem tratamento agressivo no fim da vida, sem controle efetivo dos sintomas, com sofrimento significativo. O cuidador familiar é fonte preciosa de informações conforme a morte da criança se aproxima. No entanto, as impressões parentais podem não refletir precisamente a experiência da criança, pois presenciar sofrimento pressupõe sofrimento. Talvez isso explique a discordância entre o relato dos pais e os registros médicos. A convivência com o sofrimento do filho morrendo permanece gravado na memória dos pais. Acreditar que o filho morreu sofrendo pode levar a morbidade psicológica e interferir no futuro deles. Avaliou-se a percepção dos pais sobre os sintomas que afetaram o bem estar dos seus filhos no fim da vida, comparou-se com os dados da equipe médica e relacionaram-se as circunstâncias em que a morte ocorreu com transtornos de humor e presença de luto complicado. Material e métodos: em 2012 entramos em contato com 250 famílias que perderam o filho no período de 2000 a 2010, em um Hospital especializado, no interior do Brasil, que realiza atendimento através do sistema governamental. A pesquisa foi conduzida através de questionários auto-aplicáveis enviados pelos correios. Resultados: tivemos a participação de 60 cuidadores com tempo de luto variando entre 14 e 80 meses. Esses relataram média de 12 sintomas que afetaram o bem estar dos filhos na última semana de vida, sem concordância quando comparado com os dados registrados pela equipe médica, até mesmo para o sintoma dor. Esses pais apresentam altos níveis de ansiedade e depressão (74,0% e 81,0% respectivamente) e altos níveis de luto complicado (38,0% com luto baixo/ausente, 12,0% com luto adiado e 34,0% como luto prolongado). Os maiores escores de luto atual foram evidenciados entre os cuidadores casados, com idade variando entre 30-39 anos, analfabetos, assalariados, com outras religiões que não a católica, pertencente às classes econômicas C/D/E, que tiveram um filho único, que está há mais de 72 meses de luto, cujo filho tinha no momento do óbito idade entre 12 e 18 anos, era portador de tumor de SNC, estava em tratamento com intenção curativa e faleceu na enfermaria. Evidenciamos correlação entre a carga de sintomas referida pelos médicos com luto passado e luto presente. Analisando as Introdução: Apesar do progresso da oncologia pediátrica, ainda existem pacientes que não atingem a cura. Estudos mostram que estes recebem tratamento agressivo no fim da vida, sem controle efetivo dos sintomas, com sofrimento significativo. O cuidador familiar é fonte preciosa de informações conforme a morte da criança se aproxima. No entanto, as impressões parentais podem não refletir precisamente a experiência da criança, pois presenciar sofrimento pressupõe sofrimento. Talvez isso explique a discordância entre o relato dos pais e os registros médicos. A convivência com o sofrimento do filho morrendo permanece gravado na memória dos pais. Acreditar que o filho morreu sofrendo pode levar a morbidade psicológica e interferir no futuro deles. Avaliou-se a percepção dos pais sobre os sintomas que afetaram o bem estar dos seus filhos no fim da vida, comparou-se com os dados da equipe médica e relacionaram-se as circunstâncias em que a morte ocorreu com transtornos de humor e presença de luto complicado. Material e métodos: em 2012 entramos em contato com 250 famílias que perderam o filho no período de 2000 a 2010, em um Hospital especializado, no interior do Brasil, que realiza atendimento através do sistema governamental. A pesquisa foi conduzida através de questionários auto-aplicáveis enviados pelos correios. Resultados: tivemos a participação de 60 cuidadores com tempo de luto variando entre 14 e 80 meses. Esses relataram média de 12 sintomas que afetaram o bem estar dos filhos na última semana de vida, sem concordância quando comparado com os dados registrados pela equipe médica, até mesmo para o sintoma dor. Esses pais apresentam altos níveis de ansiedade e depressão (74,0% e 81,0% respectivamente) e altos níveis de luto complicado (38,0% com luto baixo/ausente, 12,0% com luto adiado e 34,0% como luto prolongado). Os maiores escores de luto atual foram evidenciados entre os cuidadores casados, com idade variando entre 30-39 anos, analfabetos, assalariados, com outras religiões que não a católica, pertencente às classes econômicas C/D/E, que tiveram um filho único, que está há mais de 72 meses de luto, cujo filho tinha no momento do óbito idade entre 12 e 18 anos, era portador de tumor de SNC, estava em tratamento com intenção curativa e faleceu na enfermaria. Evidenciamos correlação entre a carga de sintomas referida pelos médicos com luto passado e luto presente. Analisando as variáveis relacionadas ao luto presente evidenciou-se forte correlação positiva com o luto passado, com ansiedade e depressão e correlação negativa com o tempo de cuidados paliativos. Como fatores preditores na análise de regressão múltipla evidenciaram-se o luto passado e a depressão. Conclusão: Os pais relataram grande sofrimento dos filhos no fim da vida, sem concordância com os dados da equipe médica. Dois terços dos cuidadores apresentam sintomas de ansiedade e depressão e 84% apresentaram alguma reação de luto complicado. Evidenciou-se forte correlação positiva do luto presente com o luto passado, com ansiedade e depressão e a com a carga de sintomas referida pelos médicos e correlação negativa com o tempo de cuidados paliativos / Introduction: Despite all the progress in pediatric oncology, there are still patients who cannot achieve cure. Studies show that they receive aggressive treatment in the end of life, with no effective control of symptoms, and endure considerable suffering. The family caregiver is a precious source of information as the death of the child approaches. Parental impressions may not reflect accurately the child\'s experience due to the fact that witnessing suffering implies in suffering. This may explain the discrepancy between the parents\' reports and the medical records. Living with a dying child remains engraved in the parents\' memories. Believing that their child died in pain may lead to psychological morbidity and interfere in their future. Parental perception on the symptoms that affected the well- being of the child in the end of life was evaluated and compared with medical data, and the circumstances in which death occurred were related with mood swings and the presence of complicated grief. Material and methods: In 2012, 250 families that had lost a child between the years of 2000 and 2010, in a specialized, public hospital in Brazil, were contacted. A survey was carried out through self- applied questionnaires sent by mail. Results: 60 caregivers with time of mourning ranging between 14 and 80 months reported, on average, 12 symptoms that affected the well-being of their children on their last week of life, and these reports did not agree with the data recorded by the medical team. These parents present with high levels of anxiety and depression (74.0% and 81.0% respectively), as well as complicated grief (38.0% absent/ low grief, 12.0% delayed grief and 34.0% prolonged grief). The highest grief scores were seen among the caregivers who met the following parameters: married, age range between 30 and 39, illiterate, minimum wage and social class C/D/E. They had also been mourning the loss of their only child, who was between 12 and 18 years old at the time of death, had CNS tumor, was treated with curative intention and died in the infirmary. There was evident correlation between the burden of symptoms referred by the doctors with past and present grief. When the variables related to present grief were analyzed, there was strong positive correlation with past grief, showing anxiety and depression; and negative correlation with palliative care time. As predictor factors in the multiple regression analysis, past grief and depression were evident. Conclusion: Parents related great suffering of their children in the end of life, which did not agree with the medical data. Two thirds of the caregivers present symptoms of anxiety and depression and 84.0% present some reaction of complicated grief. There was strong positive correlation between present and past grief with anxiety and depression, and with the burden of symptoms referred by doctors, and negative correlation with palliative care time
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"Alterações de humor associadas a atividade física intensa" / Mood alterations associated with intense physical activity

Marco Aurélio Monteiro Peluso 08 May 2003 (has links)
A atividade física é considerada uma prática que traz benefícios para o corpo e a mente. Entretanto, se por um lado há evidências de que exercício físico moderado pode ajudar a saúde mental, também existem relatos de alterações de humor com características depressivas associadas ao treinamento de atletas de elite, podendo culminar com o aparecimento da chamada “síndrome de overtraining”. Este trabalho procurou avaliar estas alterações de humor associadas a atividade física intensa, focando-se em três pontos: 1) caracterização de suas manifestações psicológicas, 2) avaliação da especificidade da associação e 3) verificação da possibilidade de alguma vulnerabilidade constitucional influenciar as alterações. Os sujeitos se dividiram em três grupos: atletas (N = 56, 30 homens – 26 mulheres; idade média = 18,16 anos), vestibulandos (222, 120 – 102; 17,48) e universitários (446, 259 – 187; 22,08). Instrumentos de avaliação de humor (POMS e PANAS-X) foram aplicados em atletas e vestibulandos em três oportunidades, ao longo da preparação para a competição mais importante da temporada ou o vestibular. Universitários, submetidos a estresse físico e intelectual estável e relativamente menor, foram avaliados apenas uma vez. Foram estudadas as variações de estados afetivos de cada grupo e suas relações com a quantidade de treinamento / estudo e a proximidade da competição / vestibular. O grupo de atletas e uma amostra de vestibulandos, definida randomicamente, foram avaliados com um instrumento de diagnóstico psiquiátrico (SCAN). Foi estudado, utilizando-se sintomatologia psiquiátrica prévia ou “afeto negativo traço” como marcadores, se fatores de vulnerabilidade exerceram algum tipo de influência sobre as alterações de humor em estudo. Os resultados foram avaliados segundo os três grupos de sintomas de um modelo tripartide de ansiedade e depressão: 1) um fator geral de afeto negativo, que inclui sintomas não específicos; 2) um grupo de sintomas relativamente específicos de depressão, o qual reflete falta de experiências emocionais positivas (chamado de afeto positivo), e 3) um grupo de sintomas relativamente específicos de ansiedade, o qual reflete manifestações de tensão somática. Foram encontradas alterações de humor entre os atletas. Suas características principais foram: aumento de fadiga, diminuição de afeto positivo e nenhuma alteração de afeto negativo (o que indica proximidade com o construto de depressão); associação com a quantidade e a intensidade de treinamento, mas não com a proximidade da competição; nenhuma influência de fatores de vulnerabilidade. Os vestibulandos também apresentaram alterações de humor, mas com características diferentes: aumento de fadiga, aumento do afeto negativo e nenhuma alteração do afeto positivo (o que indica proximidade com o construto de ansiedade); associação com a proximidade do vestibular (a associação com a quantidade de estudo não foi conclusiva); tendência de que fatores de vulnerabilidade ligados a sintomatologia psiquiátrica prévia influenciem sua intensidade. Esses resultados apontam para a especificidade da associação entre as alterações de humor encontradas entre os atletas e a atividade física intensa a qual se submetem. / Physical activity is considered to be beneficial to both body and mind and evidences that moderate intensity exercise can improve mental health are increasing. Nevertheless, there are also evidences that depressive mood alterations are associated with elite athletes training and that this training can lead to the so called “overtraining syndrome”. This work aimed to evaluate these mood alterations associated with intense physical activity considering three points: 1) characterization of its psychological manifestations, 2) association specificity, and 3) influence of some kind of constitutional vulnerability. Subjects were athletes (N = 56, 30 men – 26 women; mean age = 18,16 years), last year high school students (222, 120 – 102; 17,48) and college students (446, 259 – 187; 22,08). Athletes and high school students were evaluated with psychometric instruments (POMS and PANAS-X) three times during the preparation for the most important competition of the season or for the “vestibular” (Brazilian exam to enter college). College students, submitted to stable and relatively lower levels of physical and intellectual demands, were evaluated only once. Mood states fluctuations and their relation to training volume / hours of study and proximity to competition / “vestibular” were studied. The athletes and part of the high school students, randomly selected, were also evaluated with a psychiatric diagnostic instrument (SCAN). The influence of vulnerability factors over the mood alterations were studied, using previous psychiatric symptomatology or negative affect trait as markers. Results were evaluated according to the three groups of symptoms from a tripartite model of anxiety and depression: 1) a general negative affect factor, which includes nonspecific symptoms; 2) a relatively specific depression cluster of symptoms that reflects the absence of positive emotional experiences (called positive affect); and 3) a relatively specific anxiety cluster of symptoms that reflects the manifestations of somatic tension. Mood alterations were found among the athletes. Presence of fatigue, diminished positive affect and no alteration in negative affect (which points to proximity to the depression construct); association with training volume and intensity, but not with competition proximity; and no vulnerability factors (related to psychiatric history, trait negative affect and profile of affective traits) influence were the athlete mood alterations characteristics. The high school students showed mood alterations too, but with different characteristics: fatigue, increased negative affect and no alteration in positive affect (which points to proximity to the anxiety construct); association with “vestibular” proximity (the association with study volume was non conclusive); and a tendency that vulnerability factors (related to psychiatric history) influences their intensity. Results point to the specificity of the association between the athletes’ mood alterations and the intense physical activity performed by them.
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Dist??rbios miccionais e problemas emocionais e comportamentais em crian??as e adolescentes: estudo populacional

Mello, Eneida Regis Dourado 24 August 2018 (has links)
Submitted by Carla Santos (biblioteca.cp2.carla@bahiana.edu.br) on 2018-11-20T18:36:55Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ENEIDA FINAL POS DEFESA 27 10 enviada 17 30 (1).pdf: 1373600 bytes, checksum: 146d362c40bf3d1ccbab9ce75aa46406 (MD5) / Approved for entry into archive by JOELMA MAIA (ebmsp-bibliotecacp2@bahiana.edu.br) on 2018-11-20T18:41:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ENEIDA FINAL POS DEFESA 27 10 enviada 17 30 (1).pdf: 1373600 bytes, checksum: 146d362c40bf3d1ccbab9ce75aa46406 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-20T18:41:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ENEIDA FINAL POS DEFESA 27 10 enviada 17 30 (1).pdf: 1373600 bytes, checksum: 146d362c40bf3d1ccbab9ce75aa46406 (MD5) Previous issue date: 2018-08-24 / A disfun????o do trato urin??rio inferior ?? comum em crian??as e adolescentes, apresentando sintomatologia variada. A sua associa????o com problemas emocionais e comportamentais vem sendo demonstrada em estudos populacionais, com ??nfase na presen??a de incontin??ncia urin??ria. Entretando, os demais sintomas envolvidos nessa disfun????o e a coexist??ncia da constipa????o funcional necessitam de melhor an??lise nessa poss??vel associa????o. Objetivo: Testar a hip??tese que crian??as e adolescentes com disfun????o do trato urin??rio inferior apresentam mais problemas emocionais e comportamentais. Material e M??todos: Estudo transversal multic??ntrico, populacional, realizado em pra??as e parques p??blicos de duas cidades do Brasil, entrevistando pais que aceitaram participar do estudo ap??s assinatura do termo de consentimento, respondendo sobre quest??es urin??rias e aspectos psicol??gicas dos seus filhos de 5 a 14 anos. Foram exclu??dos deste estudo crian??as ou adolescentes com problemas neurol??gicos e com altera????es anat??micas do trato urin??rio. Os question??rios utilizados foram o Disfunctional Voiding Score Symptom (DVSS) para avalia????o da disfun????o urin??ria, Roma III para avalia????o dos sintomas intestinais e o Strenghts and Difficulties Questionare (SDQ) para avaliar as quest??es emocionais e comportamentais. Resultados: Participaram 806 crian??as e adolescentes, com idade m??dia de 9,1??2,7 anos, sendo 427(53%) do sexo feminino. A preval??ncia de disfun????o do trato urin??rio inferior, segundo o DVSS foi de 16,4% e 26,2% dos participantes apresentaram altera????o na escala total do SDQ. As subescalas do SDQ que tiveram maior frequ??ncia de escores anormais foram a de sintomas emocionais (29,2%) e de problemas de conduta (30%). Dentre as crian??as com disfun????o do trato urin??rio inferior, 40,5% apresentaram rastreamento positivo para problemas emocionais e comportamentais, com associa????o estatisticamente significativa tanto na escala total (p<0,001), como nas subescalas de sintomas emocionais (p<0,001), problema de conduta (p<0,001) e na de hiperatividade (p=0,037). Quando avaliadas em rela????o aos sintomas da disfun????o do trato urin??rio inferior, como presen??a de urg??ncia, incontin??ncia urin??ria e posterga????o da mic????o, foram associadas ?? maior preval??ncia de clinica relevante de problemas emocionais e comportamentais, com altera????es na escala total do SDQ, sendo estatisticamente significante, com os respectivos valores: (p=0,005), (p=0,004) e (p=0,012). Ter disfun????o vesical, associada ?? constipa????o funcional, denominada Bladder and Bowel Dysfunction, foi fator agravante para os problemas emocionais e comportamentais, com sintomas mais intensos, tanto na escala total do SDQ, como nas subescalas de dificuldade, quando comparado com quem s?? tinha disfun????o do trato urin??rio inferior ou constipa????o, sem a citada disfun????o. A an??lise multivariada demonstrou que disfun????o do trato urin??rio inferior (OR:1,91), constipa????o (OR:1,7), estudar em col??gio p??blico (OR: 2,2 ) e menor escolaridade do chefe da fam??lia (OR: 1,9), foram fatores com associa????o independente para a presen??a de problemas emocionais e comportamentais em crian??as e adolescentes. Conclus??o: Crian??as e adolescentes com disfun????o do trato urin??rio inferior e constipa????o tem mais problemas emocionais e comportamentais e ter Bladder and Bowel Dysfunction ?? um fator agravante para essa associa????o.
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Sinais e sintomas autonômicos óculonasais na migrânea e na cefaleia em salvas

da Conceição Filgueira Sampaio, Maria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1350_1.pdf: 3219332 bytes, checksum: d76ced81765649c3e7f285dbc09028b9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Hospital das Clínicas da UFPE / Migrânea é uma cefaleia primária e incapacitante. Sintomas autonômicos podem ser encontrados durante crises de migrânea e são pouco mencionados na literatura. Objetivou-se verificar a frequência dos sintomas autonômicos nas crises de migrânea. O estudo foi de série de casos, os dados coletados dos prontuários de consultório privado do orientador Prof. Wilson Farias da Silva e do ambulatório de cefaleia do Hospital das Clínicas da UFPE no período de julho de 2005 a julho de 2008. Incluídos os pacientes com diagnóstico de migrânea com e sem aura e com cefaleia em salvas, de acordo com os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do CCS-UFPE. Os dados foram analisados pelo SPSS 15.0. Foram selecionados 668 pacientes migranosos, desses 266 (39,8%) apresentaram sintomas autonômicos fazendo parte das manifestações clinicas das crises de migrânea. Dos sinais e sintomas autonômicos óculo-nasais: hiperemia conjuntival 125 (18,7%) sendo 102 do gênero feminino, lacrimejamento 110 (16,5%), foram 93 do gênero feminino; edema de pálpebra 71(10,6%) sendo 63 mulheres, rinorreia 21 (3,1%), 18 mulheres, obstrução nasal 33 (4,9%), 25 mulheres. A aura foi encontrada em 157/668 (23,5%) dos examinados. Os três fatores desencadeantes mais freqüentes no grupo de migranosos foram: emocional (56,4%), sono (28,1%) e jejum (8,4%) e os demais fatores ocorreram de um (0,1%) a 15 (2,2%) casos. Quanto à lateralidade da dor, 309/668 (46,3%) foram unilaterais, 160 (24,0%) bilaterais. Em relação a distribuição dos sintomas oculares isolados ou associados no grupo de migranosos, destaca-se que 32,8% tiveram sintomas oculares: lacrimejamento 38 (5,7%), hiperemia conjuntival 52 (7,8%), edema palpebral 51 (7,6%) e associados: lacrimejamento + hiperemia conjuntival 59 (8,8%), lacrimejamento + edema palpebral 6 (0,9%), hiperemia conjuntival + edema palpebral 7 (1,0%), lacrimejamento + hiperemia conjuntival + edema palpebral 7 (1,0%). Apresentavam sintomas nasais 6,8% , isolados: rinorreia 13 (1,9%), obstrução nasal 25 (3,7%) e associados rinorreia + obstrução nasal 8 (1,2%). Pode-se ver que nas crises de migrânea os sintomas autonômicos embora mais freqüentes nos casos com dor unilateral podem ser registrados, também, em pacientes com dor bilateral, assim como, maior frequência se deu para os sintomas oculares
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Alergia à proteína do leite de vaca em crianças: avaliação clínica e concentrações séricas de interferon- &#947; e interleucina- 4

das Graças Moura Lins, Maria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1463_1.pdf: 1455591 bytes, checksum: bf2a747cb7a90cbe76baa0eee15dd9df (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução O diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca através de sintomas é bastante falível, representa mais ou menos a metade dos casos suspeitos. A produção e as concentrações do Interferon-&#947; e Interleucina-4 têm sido estudadas como sinalizadores das reações inflamatórias na alergia à proteína do leite de vaca em atividade e na tolerância oral com ações contrarreguladoras. Objetivos. 1- Determinar a frequência de alergia em crianças com sintomas de intolerância ao leite de vaca. 2 - Determinar as concentrações séricas do interferon-gama e da interleucina-4 em crianças com sintomas suspeitos de alergia à proteína do leite de vaca. Método. Foram estudada 65 crianças (2-84 meses), com intolerância ao leite de vaca, foram estudadas. Informações da história clínica, níveis e IgE total e específicas, Interferon-&#947;, Interleucina-4 e teste do desencadeamento alimentar oral, realizado para determinação das crianças com e sem alergia à proteína do leite de vaca foram registrados em formulário estruturado.Os sintomas entre os dois grupos foram analisados. As idades e citocinas foram sumarizadas como medianas e comparadas pelo teste de Mann-Whitney. As diferenças entre as variáveis categóricas foram determinadas pelo teste qui-quadrado. Os testes estatísticos foram considerados significantes com p< 0,05. Resultados. A mediana de idade foi 5 meses (P25=2- P75=9 meses) no grupo caso e 7 meses (P25=4-P75=11 meses) no grupo comparação (p=0,05). O teste de desencadeamento alimentar oral não confirmou alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo 18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p=0,04), mas não com sintomas digestivos e respiratórios. Nas crianças acima de seis meses de idade, o nível de Interleucina-4 foi 3,49 (0,32-36,40pg/mL) e, nas abaixo de seis meses, 2,14pg/mL(0,33-8,12pg./mL), p = 0, 006. As concentrações de Interferon-&#947; foram de 115,96 pg/mL (69,27-150,60 pg./mL) nos pacientes com alergia e 97,88 pg/mL (75,30-174,69 pg/mL) nos sem alergia (p=0,86). A idade maior de 6 meses foi fator contribuinte para o aumento de Interleucina-4 e explicou 7% da sua variação (r2 ajustado = 0,07; p < 0,05), mas não contribuiu para o aumento de Interferon-&#947;. Conclusões: o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca, baseado apenas em sintomas, é bastante falível. O estudo corrobora a necessidade do teste de desencadeamento alimentar oral para o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca em crianças As concentrações de Iinterleucina-4 e Interferon-&#947; no sangue periférico, não diferiram entre os pacientes com e sem alergia. Descritores Hipersensibilidade a leite, lactente, pré-escolar, sinais, sintomas, Interferon-&#947;, Interleucina-4
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Prevalência e fatores associados aos sintomas do envelhecimento masculino : estudo de base populacional na cidade de Pelotas, RS

Correa, Leandro Quadro 13 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leandroquadrocorrea.pdf: 651952 bytes, checksum: fd9af868bcc57241da4da0e9f1b11b4c (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / O objetivo desse projeto é verificar a prevalência dos sintomas do envelhecimento masculino em uma amostra representativa de homens com idade igual ou superior a 40 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas - RS, assim como verificar as associações desses sintomas com características demográficas, comportamentais e de saúde, tendo como exposição de interesse o nível de atividade física. O projeto apresenta delineamento do tipo observacional de corte transversal e de base populacional, sendo o processo de amostragem probabilístico por conglomerados e realizado em múltiplos estágios. Para verificar os sintomas do envelhecimento será utilizada a escala AMS - The Aging Male´s Symptoms Scale e, para verificar o nível de atividade física, o IPAQ - Questionário Internacional de Atividades Físicas. A escala AMS é composta por 17 questões divididas em três blocos: fatores psicológicos, somáticos e sexuais. Os sujeitos serão divididos em categorias conforme a pontuação gerada pela escala, de modo que homens que apresentarem pontuação entre 17 e 26 serão considerados como não tendo sintomas ; entre 27 e 36 pontos como tendo sintomas suaves/leves ; com pontuação de 37 a 49 pontos como tendo sintomas moderados e os com pontuação ≥ a 50 como tendo sintomas severos . Em relação ao nível de atividade física, serão considerados ativos aqueles que atingirem pelo menos 150 minutos de atividades físicas por semana. Para análise dos dados, primeiramente, serão realizadas análises descritivas e, para testar as associações, serão realizadas análises bivariada (teste-t ou equivalente não paramétrico para comparação das médias; qui-quadrado e tendência linear para variáveis categóricas) e multivariável (regressão ordinal para desfecho categórico e regressão logística ou Poissom para desfecho dicotômico). Para todas as análises será aceito nível de significância de 5%.
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Prevalência de desordens temporomandibulares em pacientes portadores de desordens crânio cervicais / Prevalence of temporomandibular disorders in patients with cervical spine disorders

Corradini, Gustavo Forjaz, 1990- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Wilkens Aurelio Buarque e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:28:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Corradini_GustavoForjaz_M.pdf: 1092734 bytes, checksum: 59537ced0e1acdef3e19856bb3234b78 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: O objetivo neste trabalho foi caracterizar e verificar a prevalência de sinais e sintomas de desordens temporomandibulares em pacientes portadores de desordens crânio cervicais. Foram selecionados aleatoriamente 176 prontuários clínicos de pacientes que foram tratados no Curso de Especialização em Prótese Dental da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Todos os voluntários foram submetidos às avaliações previstas na Ficha Clínica do CETASE (Centro de Estudos e Tratamento das Alterações Funcionais do Sistema Estomatognático da FOP-UNICAMP) com o objetivo de identificar os sinais e sintomas de Desordem Temporomandibular (DTM), por meio de exames anamnésicos, clínicos e físicos; os voluntários foram diagnosticados com Desordem Crânio Cervicais (DCC). Os resultados obtidos foram agrupados em tabelas, a análise percentual foi realizada no programa computacional Excel 2007 e a analise estatística foi feita por meio do Teste Qui-quadrado e Coeficiente de Correlação de Pearson. Os sinais e sintomas da DTM que apresentaram maior prevalência nos pacientes com DCC foram: ausência do espaço de Christensen, dores espontâneas nas costas, apito ou zumbido, dores espontâneas na nuca e/ou pescoço, sensação de surdez, anuviamento visual, dvo baixa, dor a palpação no músculo trapézio e a dor a palpação no músculo masseter. Todos os sinais e sintomas observados foram mais prevalentes no gênero feminino. Houve inter-relação significativa (p?0,05) entre quase todos os sinais e sintomas observados sugerindo alta probabilidade de ocorrerem conjuntamente / Abstract: The aim of this study was to characterize and determine the prevalence of signs and symptoms of Temporomandibular Disorders (TMD) in patients with Cervical Spine Disorders (CSD). Were randomly selected 176 medical records from patients who were treated in the Specialization Course in Dental Prosthesis of Piracicaba Dental School. All volunteers were subjected to the evaluations defined in medical records of Centro de Estudos e Tratamento das Alterações Funcionais do Sistema Estomatognático da FOP-UNICAMP (CETASE) in order to identify the signs and symptoms of TMD, through anamnestic examinations, clinical and physical. All volunteers had diagnosis of CSD. The results were grouped in tables, the percentage analysis was performed using Excel 2007 computer program and the statistical analysis was performed using the Chi-square test and Pearson's correlation coefficient. The signs and symptoms of TMD more prevalent in patients with CSD were: absence of Christensen space (73.29%), spontaneous back pain (59.66%), whistle or hum (44.88%), pain spontaneous neck and/or neck (44.88%), deafness (43.18%), visual numbness (43.18%), low DVO (42.61%), pain on palpation trapezius muscle (38.07 %) and pain on palpation in the masseter muscle (33.52%). All observed signs and symptoms were more prevalent in females. There was a significant inter-relationship (p?0.05) between almost all signs and symptoms observed, suggesting a high probability of occurring together / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica

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