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Representações sociais de violência na escola : um diálogo com alunos e professores da Paraíba

MACIEL, Milena Ataíde 29 April 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-17T19:15:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO MILENA MACIEL - final.pdf: 2047299 bytes, checksum: c548e813da6b4b29f1839de55b1faf87 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T19:15:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO MILENA MACIEL - final.pdf: 2047299 bytes, checksum: c548e813da6b4b29f1839de55b1faf87 (MD5) Previous issue date: 2015-04-29 / PROPESQ UFPE / Esta pesquisa teve por objetivo compreender as Representações Sociais de violência na escola compartilhadas por alunos e professores do ensino fundamental no estado da Paraíba. A escola é um dos principais ambientes de convivência social de jovens e crianças, e é um espaço de crescimento intelectual e interação social onde diferentes grupos convivem cotidianamente, permeados pela diversidade cultural e uma composição plural de alunos, gestores, professores e pais o que torna inevitável que surjam divergências e conflitos. Estes desacordos fazem parte do processo de interação e do convívio em sociedade, porém, quando extrapolam limites, podem culminar em violência. O conceito de violência transforma-se à medida que a sociedade se reestrutura e avança em termos de garantias e afirmação de direitos sociais. De maneira geral, define-se por violência quando a interação direta ou indireta de indivíduos ou grupos causa danos a outrem em diferentes graus, seja de natureza física, emocional ou simbólica. Diante desta realidade é um desafio compreender de que maneira as práticas sociais se estabelecem a partir de diferentes representações de violência. As representações sociais são um modo de pensamento social, teorias de senso comum que norteiam as ações ou saberes socialmente compartilhados. Participaram do estudo alunos das turmas de 6º ao 9º ano do ensino fundamental, bem como professores de duas escolas públicas municipais da Paraíba. O levantamento de dados se deu em etapas nas quais foram utilizados métodos qualitativos, que favorecem a compreensão dos fenômenos sociais. Utilizou-se de teste de associação livre (TAL), grupos focais com alunos e entrevistas com os professores. O material do TAL foi analisado a partir do Software EVOC e o conteúdo das entrevistas e grupos, a partir da análise temática de conteúdo. Professores e alunos recorreram a diferentes explicações do fenômeno: Os alunos objetivaram a violência em aspectos físicos e simbólicos como bater, xingar e desrespeito, e ancoram seus sentidos em aspectos sociais e afetivos decorrentes de preconceito e discriminação; Já os professores representaram a violência como transgressão às normas e indisciplina, objetivando-a como impunidade, indisciplina e má conduta e ancoraram seus sentidos enfocando o papel da família e do Estado como principais responsáveis pelo fenômeno. Os dados nos mostraram que, embora compartilhem do mesmo espaço e da mesma realidade na escola, professores e alunos constroem representações sociais distintas a respeito da violência e norteiam suas ações, atitudes e julgamentos a partir de diferentes perspectivas. / This research had the objective of comprehending the Social Representations of violence at school, shared by students and teachers of the basic education in the state of Paraíba. The school is one of the main environments of social coexistence for youth and children and it is an space of intellectual growth and social interaction where different groups daily coexist, permeated by cultural diversity and a range composition of students, managers, teachers and parents which makes inevitable the arise of disagreements and conflicts. These disagreements are part of the process of interaction and of the social coexistence, however when it exceeds limits these divergences may culminate in violence. The concept of violence changes as far as the society restructures itself and advances in terms of guarantees and the establishment of social rights. In general, violence is defined when the direct or indirect interaction of individuals or groups cause damages to others on different degrees, whether physical, emotional or symbolic natures. Faced with this reality, it is a challenge to understand how social practices are established from different representations of violence. The social representations are a form of social thought, common sense theories that guide the shared actions or knowledges. Students of classes from 6º to 9º levels of the basic education participated in the study, as long as teachers of two municipal public schools. The collection of data occurred in steps in which it were used qualitative methods that favour the understanding of social phenomena. It has been used a free association test, and two focal groups with students and interviews with the teachers. The test material was analysed from the EVOC software and the content of the enterviews and groups, from the thematic content analysis. The two groups of participants used different explanations for the phenomenon. The students reported the violence in physical and symbolic aspects as to beat, to inveigh and disrespect; and anchor their senses in social and affective aspects arising from prejudice and discrimination. On the other hand, the teachers represented the violence as transgression of the norms and indiscipline, reporting it as impunity, indiscipline and misconduct and anchor to their senses focusing the role of the family and the state as main responsible for the phenomenon. The data showed us that, although they share the same space and the same reality in the school, teachers and students build different social representations about violence and guide their actions, attitudes and judgments from different perspectives.
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A Pessoa Cega e a Comunicação Humana: Um Estudos das Representações Sociais

Siebra, Isabela Rocha 05 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-01T15:24:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) PESSOA CEGA E COMUNICAÇÃO HUMANA.pdf: 3265799 bytes, checksum: a15b2b1c85ebe00f0d733cdb586477e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-01T15:24:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) PESSOA CEGA E COMUNICAÇÃO HUMANA.pdf: 3265799 bytes, checksum: a15b2b1c85ebe00f0d733cdb586477e3 (MD5) Previous issue date: 2015-10-05 / A deficiência visual e a sua inclusão na sociedade têm se tornado algo mais comum no dia-a-dia das pessoas, mas, apesar dessa mudança, a verdadeira inclusão ainda não se instituiu plenamente. A comunicação apresenta uma das principais variáveis para a ocorrência de inclusão de pessoas com deficiência visual, pois quando se constrói um ambiente comunicacional favorável, elas passam a ter condições básicas de participação junto à sociedade. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é conhecer as representações sociais de pessoas com cegueira e de pessoas videntes acerca da pessoa cega e a comunicação humana. A coleta foi realizada em duas etapas, inicialmente, através da técnica de associação livre como acesso às representações dos grupos, na qual os sujeitos eram solicitados a emitir evocações que se remetessem ao termo indutor “ser cego”, dando base ao Procedimento de Classificações Múltiplas (PCM). A amostra da pesquisa para esta etapa foi constituída por 50 pessoas cegas (Grupo A), 60 videntes que convivem com pessoas cegas (Grupo B) e 65 videntes que não convivem (Grupo C). No método PCM utilizou-se a classificação livre e classificação dirigida, a partir das palavras mais citadas na etapa de associação livre. Para esta etapa, a amostra foi constituída por 25 do Grupo A, 35 do Grupo B e 40 do Grupo C. Na classificação livre os sujeitos eram solicitados a agruparem os itens da primeira etapa, mais o termo indutor, de forma que encontrassem semelhanças entre si. Já na classificação dirigida, os participantes teriam que ordenar os itens de acordo com o grau de associação com o termo “ser cego”. Para melhor compreender a estrutura da Representação Social, a análise dos dados aconteceu por meio da Análise de Menores Espaços – SSA, que estabelecem a estruturação do campo das representações e foi utilizada a Teoria das Facetas que proporciona um apoio para a análise em questão. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos e a pesquisa foi realizada no município do Crato – Ce. O SSA apresenta áreas que mostra o posicionamento dos itens em cada grupo, diante disso, quatro regiões expressaram a representação dos sujeitos: Autonomia, Comunicação humana, Obstáculos à inclusão e Aspectos emocionais negativos. Verificou-se que o grupo A, que vivencia a cegueira, acredita em um bom desempenho comunicativo através do auxílio de outros sentidos e para este grupo, os fatores negativos foram os menos relacionados à deficiência. O grupo B, que conhece o dia-a-dia da pessoa cega, representou os fatores que abordam as dificuldades diárias como os mais relevantes, apesar de conhecer e acreditar nas potencialidades de cada um. Para o grupo C, que não tem convívio com pessoas cegas, os fatores negativos aparecem como os mais predominantes em relação à cegueira. Diante do exposto, conclui-se que os grupos representam de maneira distinta a relação ser cego e a comunicação humana e que, quanto mais se vive a realidade da pessoa cega, mais esta deficiência é relacionada a aspectos positivos, distante da representação de quem não convive e não conhece. / The visually impaired and their inclusion in society have become something more common in day-to-day lives, but in spite of this change, the real inclusion is not yet fully established. The communication presents one of the main variables for the occurrence of inclusion of people with visual impairment, as when building a favorable communication environment, they now have the basic conditions of participation in society. Thus, the aim of this study is to understand the social representations of people with blindness and sighted people about the blind person and human communication. Data collection was conducted in two stages, initially, through the technique of free association as access to representations of the groups, in which subjects were asked to issue evocations that refers the inducing term "be blind", giving basis to Multiple Classifications Procedure (MCP). The survey sample for this stage consisted of 50 blind people (Group A), 60 seers who live with blind people (Group B) and 65 seers who do not live (Group C). In the MCP method used to free classification and directed classification, from the words most frequently mentioned in free association step. For this step, the sample consisted of 25 in Group A, 35 in Group B and 40 in Group C. In free classification the subjects were asked to group together items from the first step, plus the inductor term, so they found similarities between itself. In the run classification, participants would have to sort the items according to the degree of association with the term "be blind". To better understand the structure of Social Representation, the analysis of the data happened through the Smallest Space Analysis - SSA that establish the structure of the field of representations and we used the Theory of Facets which provides support for the analysis in question. The project was submitted to the Research Ethics Committee in Human Beings and the survey was conducted in the municipality of Crato - Ce. The SSA has areas showing the placement of items in each group, before that, four regions expressed the representation of subjects: Autonomy, Human Communication, Barriers to inclusion and negative emotional aspects. It was found that the group A, who experience blindness, believe in a good communicative performance through the help of other senses and for this group, the negative factors were the least related to disability. Group B, who knows the day-to-day blind person, represented the factors that address the daily difficulties as the most relevant, although know and believe in the potential of each. For group C, which has no contact with blind people, the negative factors emerge as being the most prevalent in relation to blindness. Given the above, it is concluded that the groups represent differently the relationship be blind and human communication and that the more one lives the reality of the blind person, the more this deficiency is related to positive aspects, apart from the representation of those who do not lives and do not know.
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Relações entre representações sociais sobre ciências e ensino de ciências de licenciandos em física

MELO, Énery Gislayne de Sousa 16 July 2007 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-11-03T14:08:47Z No. of bitstreams: 1 Enery Gislayne de Souza Melo.pdf: 640128 bytes, checksum: 0778e1f09d066b63eb0918b456e84bbc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-03T14:08:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Enery Gislayne de Souza Melo.pdf: 640128 bytes, checksum: 0778e1f09d066b63eb0918b456e84bbc (MD5) Previous issue date: 2007-07-16 / In this work we analyze relations between the social representations of science and Science teaching of professors in initial formation in Physics. For this, we based in the Theory of the Social Representations of Serge Moscovici, beyond categorizing the Science as idealistic, empirist, construtivist and externalist and the Science teaching in new trends, redescover and traditional. The methodological approach consisted of applying in a sample of 26 in of professors in initial formation in Physics a partnercultural questionnaire, a hierarquical evocation Test and two alternative multiple questionnaires, one of them relating to the science and other to the Science teaching. We detach in our results as correlations strongest, that is, of bigger coefficient, corresponding to the pairs Idealism - New Trends, Externalism - New Trends, Construtivist - New Treds and Externalism - Traditional. Then, the initial formation in Physics seem to have in the ideas most innovative of Science teaching a powerful ally for the creation of strategy of if argue science. Inversely, the ideas most traditional seem to become a possible obstacle in the establishment of connections with science. The study of these relations it leads to the knowledge of the institutions, on its pupils, its formation, making possible the reflection concerning the paper of science and its education and its technologies in the transformation for a model of development, and socially more just democratic. / Neste trabalho analisamos relações entre as representações sociais de ciência e de ensino de ciência de licenciandos em Física. Para isso, baseamo-nos na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici, além de categorizarmos a ciência como idealista, empirista, construtivista e externalista e o ensino de ciências em novas tendências, redescoberta e tradicional. A abordagem metodológica consistiu em aplicar em uma amostra de 26 licenciandos em Física um questionário sócio-cultural, o teste de evocação hierarquizada e dois questionários de múltiplas alternativas, um deles referente às visões de ciência e o outro ao ensino de ciências. Destacamos nos nossos resultados as correlações mais fortes, ou seja, de maior coeficiente de correlação. São eles: Idealismo - Novas Tendências, Externalismo - Novas Tendências, Construtivista - Novas Tendências e Externalismo – Tradicional. Portanto, os licenciandos em Física parecem ter nas idéias mais inovadoras de ensino de Ciência um forte aliado para a criação de oportunidades de se discutir a ciência. Inversamente, as idéias mais tradicionais parecem se tornar um possível obstáculo no estabelecimento de conexões com a ciência. O estudo dessas relações conduz ao conhecimento das instituições, sobre seus alunos, sua formação, possibilitando a reflexão acerca do papel da ciência e de seu ensino e de suas tecnologias na transformação para um modelo de desenvolvimento, socialmente mais justo e democrático.
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Os sentidos do trabalho: as representações sociais em uma rádio comunitária

Costa, Fernanda Lúcia Pereira 05 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:40:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Lucia Pereira Costa.pdf: 2035328 bytes, checksum: daf1cc3c40b8c916bee242f4bd060af4 (MD5) Previous issue date: 2010-07-05 / This study aimed to analyze the meaning of the work done within a community radio station in Manaus / AM, the radio "Voice of the Communities" for being the first community radio legally recognized in Brazil. The study was conducted through interviews, archival research and participant observation with the intention of understanding the reality experienced by the participants of the radio toward an understanding of the psychosocial aspects that relate to the social representation of the radio and permeate the relationship between paid and unpaid work in capitalist world. Therefore, the socioeconomic survey and how the participants establish their relations in the context of that community radio, was made necessary. It was also necessary to seek the understanding of the motivational factors that allow unpaid work in a public space. The community radio station run by voluntary participation of its members and is linked to the Community Movement for Citizenship (MOCOCA), non-governmental organization created at the instigation of the Catholic Church. As a "private apparatus of hegemony," ie, producing institution of culture and ideologies that are part of social construction. Thus, as a radio project of civil society is represented socially as a result of winning the struggle for democratization of communication and maintenance of alternative spaces. But even as a conquest, the survey data revealed that there are dilemmas that characterize the functioning of the radio, mainly due to the rotation of its participants. They also revealed that activities in the context of radio are representative of political actions meant the condition of "appearance" in the social sphere. Although the meanings of work in community radio are associated with positive representational content, we find that radio remains little known by the residents of their area. But on the other hand, the social place ever won by radio represented through its programs and consequently, participants reinforced the foundations of the existence of community radio stations, these being: a guide to political action, social solidarity and dissemination of culture / Essa pesquisa buscou analisar os sentidos do trabalho realizado no espaço de uma rádio comunitária na cidade de Manaus/AM, a rádio A Voz das Comunidades , por ser a primeira rádio comunitária reconhecida legalmente no Brasil. O estudo foi realizado a partir de entrevistas, pesquisa documental e observação participante com a pretensão de compreender a realidade vivenciada pelos participantes da rádio visando o entendimento de aspectos psicossociais que remetem às Representações Sociais da rádio e perpassam a relação entre trabalho remunerado e o não remunerado no mundo capitalista e globalizado. Portanto, o levantamento de aspectos socioeconômicos e do modo como os participantes estabelecem suas relações no contexto da referida rádio comunitária, se fizeram necessários. Foi necessário, também, a busca do entendimento dos elementos motivacionais que permitem o trabalho não remunerado em um espaço público. A rádio comunitária funciona pela participação voluntária de seus membros e está vinculada ao Movimento Comunitário pela Cidadania (MOCOCI), organização não governamental, criada por incentivo da Igreja Católica. Enquanto um aparelho privado de hegemonia , isto é, instituição produtora de cultura e de ideologias que fazem parte da construção social. Sendo, portanto, a rádio um projeto da sociedade civil, é representada socialmente como uma conquista decorrente da luta pela democratização da comunicação e manutenção de espaços alternativos. Mas, mesmo sendo uma conquista, os dados da pesquisa revelaram que há dilemas que marcam o funcionamento da rádio, principalmente, em função da rotatividade dos seus participantes. Revelaram também que as atividades realizadas no contexto da rádio são representativas de ações políticas significadas na condição de aparecimento na esfera social. Apesar dos sentidos do trabalho na rádio comunitária estarem associados a conteúdos representacionais positivos, verificamos que a rádio continua sendo pouco conhecida pelos moradores de sua área de abrangência. Mas, por outro lado, o lugar social já conquistado pela rádio representado através dos seus programas e consequentemente dos seus participantes, reforça os fundamentos da existência das rádios comunitárias, sendo esses: a orientação à ação política, a solidariedade social e a divulgação da cultura
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A mancha visÃvel e o nervo sentido - representaÃÃo social da hansenÃase para agentes comunitÃrios de saÃde de municÃpios do norte e nordeste do Brasil / The stain and the nerve visible sense - social representation of leprosy for community health regions in northern and northeastern Brazil

Olga Maria de Alencar 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / âA mancha visÃvel e o nervo sentidoâ - representaÃÃo social da hansenÃase para agentes comunitÃrios de saÃde objetiva compreender as representaÃÃes sociais sobre a hansenÃase/lepra na prÃtica discursiva das/dos Agentes ComunitÃrios de SaÃde (ACS), identificando crenÃas, valores e tabus que possam estar imbricados no trabalho. Por ser a hansenÃase uma doenÃa mÃtica e estigmatizada, envolta de saberes e prÃticas construÃdas historicamente, acreditamos que as prÃticas da/do ACS tÃm representaÃÃes que, sÃo incorporadas ao seu trabalho. Contextualizamos a evoluÃÃo sÃcio-histÃrica do adoecimento, bem como a elaboraÃÃo ideolÃgica presente no imaginÃrio coletivo dos ACS. Com suporte nos conceitos de ideologia, discurso e poder, verificamos como as representaÃÃes sociais que os sujeitos da pesquisa tÃm acerca da hansenÃase afetam a sua vida. Duas questÃes nortearam este estudo: que representaÃÃes sociais as/os ACS tÃm sobre a hansenÃase/ lepra? E como estas representaÃÃes se imbricam em seu trabalho? Participaram 91 ACS que atuam na EstratÃgia SaÃde da FamÃlia dos MunicÃpios de SÃo Josà de Ribamar (MA), Paragominas (PA), AraguaÃna (TO) e Floriano (PI). A metodologia consistiu na anÃlise temÃtica. Utilizamos a tÃcnica do grupo focal. Do material produzido em campo, estabelecemos o corpus empÃrico, de onde emergiram as categorias/temas (conceitos-imagens). Em cada tema foram divisadas as subcategorias, que se denominou Unidade Representacional (UR). Os conceitos-imagens emergidos foram: 1) lepra X hansenÃase - significados e sentidos; 2) Estigma - a marca do preconceito e da discriminaÃÃo nas prÃticas discursivas; 3) MicropolÃtica na produÃÃo de cuidado a pessoa com hansenÃase; 4) Envolvimento das famÃlias no processo de cuidado; 5) Vivendo/convivendo com a hansenÃase. A pesquisa revelou, dentre outras representaÃÃes, que as/os ACS acreditam na existÃncia de alimentos âreimososâ. Evidenciou-se, tambÃm, culpabilizaÃÃo, do uso de Ãlcool como determinante para o prolongamento da terapia. Constatamos que a lepra e a hansenÃase nÃo se configuram como sinÃnimos, mas sim como duas entidades distintas. Ao termo lepra, cabe o sentido de medo, vergonha e exclusÃo, enquanto hansenÃase adquire o sentido de doenÃa curÃvel. Evidenciamos nos discursos preconceito e prÃticas discriminatÃrias vivenciadas pelas pessoas com hansenÃase, configurando-se em legitimaÃÃo do estigma.
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A psicologia e o SUAS: um estudo sobre representa??es sociais / PSYCHOLOGY AND SUAS: A study about Social Representations

SILVA, Juliana Gomes da 01 June 2015 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-03T17:33:18Z No. of bitstreams: 1 2015 - Juliana Gomes da Silva.pdf: 3387155 bytes, checksum: fcbe4652333f24fae312c1108eb7bb9b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T17:33:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - Juliana Gomes da Silva.pdf: 3387155 bytes, checksum: fcbe4652333f24fae312c1108eb7bb9b (MD5) Previous issue date: 2015-06-01 / This dissertation objective is to present a study of Social Representations of psychologists that work at the ?United System of Social Assistance? (SUAS). This anlayis was based on the theory of Social Representations (SR), developed by Serge Moscovici. The SR are a way of explanation and assimilation of science and the unknown shared by different groups. The SR have great importance in daily life because their role is to guide, identify and qualify the new, ensemble. For this research the subjects were the participants of the ?United System of Social Assistance? and public politic. They deliberated at the IV Social Assistance Coference in 2003, organazing what was in the Organic Law of Social Assistance (LOAS) of 1993. This is part of the Social Welfare foreseen at the constitution of 1988. Among the professionals that can create the work teams, the emphasis is made upon the psychology professional. The psychologist was included as a SUAS worker after the Human Resources Basic Operational Norm (NOBRH). This professional, that, until then, had his focus on the health and the work of clinics, sees a new market possibility. This entrance of the professional at the SUAS happened just when the profile of the psychologist professionals started to change. A university major that was, until then, considered elitist and working for dominant practitioners, assumes the commitment of the Brazilian society. It is through the basic knowledge of the participant of the assistance politics that the analyze at this dissertation, how is the entrance of the psychologists at the SUAS and what's the response to it? / Este trabalho tem objetivo de apresentar um estudo sobre as Representa??es Sociais de psic?logas(os) que atuam no Sistema ?nico de Assist?ncia Social (SUAS). Para analise foi feito um recorte sob a ?tica da teoria das Representa??es sociais (RS), desenvolvida por Serge Moscovici. As RS s?o uma forma de explica??o e assimila??o da ci?ncia e do objetos sociais, partilhada por grupos distintos. As RS tem import?ncia grandiosa na vida cotidiana, pois tem o papel de guiar, nomear, qualificar conjuntamente o novo. Nessa pesquisa os sujeitos foram os Usu?rios dos equipamentos do Sistema ?nico de Assist?ncia Social, pol?tica p?blica, deliberada na IV Confer?ncia de assist?ncia social 2003, organizando o que previa, a Lei org?nica de Assist?ncia Social (LOAS) de 1993, que faz parte da seguridade social prevista na Constitui??o de 1988. Dentre os profissionais que podem compor as equipe de trabalho, ressaltamos a(o) profissional de Psicologia. A(o) psic?loga(o) foi inclu?da(o) como trabalhador(a) no SUAS, atrav?s da Norma Operacional B?sica de Recursos Humanos (NOBRH). Esse profissional que at? ent?o, tinha seu foco para a sa?de e o trabalho aut?nomo e solit?rio da cl?nica, enxerga uma nova possibilidade de mercado. Essa entrada do profissional no SUAS acontece justamente quando o perfil das(os) profissionais de psicologia come?a a mudar. Um curso superior que at? ent?o era considerado elitista e a favor das pr?ticas dominantes, assume seu compromisso com a sociedade brasileira. E ? atrav?s do saber ing?nuo do usu?rio das pol?ticas de assist?ncia que nos pautamos neste trabalho, como ? esta entrada das (os) psic?logas no SUAS e qual a resposta a ela?
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Representações sociais da escola em produções de alunos do Ensino Fundamental / School's social representations based on elementary school student's activities

Lima, Cinthia Vieira Brum, 1982- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Sérgio Antônio da Silva Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-26T21:56:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_CinthiaVieiraBrum_M.pdf: 3165018 bytes, checksum: b2fae90581cef5aca5640a181a127ae9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo investiga as representações sociais de escola em produções de alunos do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal em Campinas, SP. Está ancorado na Teoria das Representações Sociais (TRS), do franco-romeno Serge Moscovici, que parte dos estudos sobre Representações Coletivas de Durkheim para elaborar o conceito de representações sociais. Moscovici elege a TRS como o cerne da Psicologia Social. Está relacionada ao conhecimento do/elaborado pelo senso comum, com a finalidade de comunicação e orientação de comportamentos. Sendo a escola uma das instituições marcantes na vida do sujeito social, investigar as representações ali formadas sobre a própria instituição torna-se relevante. Inúmeros são os trabalhos que abordam as representações sociais sobre a escola ou elementos do universo escolar, formadas por educadores, no exercício da profissão, ou por estudantes universitários. Porém, os trabalhos que versam sobre as ideias, concepções, discursos e representações das crianças, "usuárias" diretas desta instituição aqui problematizada, são em menor quantidade, conforme se constata na literatura; neste cenário, dar voz aos alunos torna-se relevante. Foram então analisadas produções "livres" e direcionadas de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. A análise foi baseada nos pressupostos da pesquisa de cunho qualitativo, nos quais a análise é o processo de busca e de organização sistemática dos dados coletados, com o objetivo de aumentar a compreensão desses materiais e permitir apresentar aos outros o que foi encontrado. Assim, a partir da leitura cuidadosa das produções das crianças, foi feita a seleção daquelas que possuem conteúdos que contribuem para este estudo. Em seguida, buscou-se identificar possíveis núcleos e subnúcleos de significação referentes às representações sociais que os alunos têm de escola, os quais foram posteriormente discutidos à luz da base teórica assumida. Esperou-se, com este estudo, identificar e analisar as representações que os alunos têm de escola e, a partir daí, inferir as possíveis relações que essas representações têm com o modo de participação dos sujeitos nesse ambiente. Os resultados sugerem que os alunos representam positivamente a escola, como lugar privilegiado para a aquisição do conhecimento, espaço das relações, das brincadeiras e também como preparatória para a inserção no mercado de trabalho. Através de suas expectativas e sugestões, foi possível acessar seus desejos sobre a escola: é um lugar que deve ser limpo e organizado, harmonioso e preocupado em oferecer educação integral através de uma reorganização das práticas e espaços/tempos escolares. Ressalta-se a importância de se legitimar a voz dos alunos e engajá-los junto aos outros atores da comunidade escolar para participar das decisões escolares, a fim de forjar um sujeito autônomo e participativo / Abstract: This study investigates the school¿s social representations among children of a municipal public school in Campinas, by focusing on their school activities. It is based on the Theory of Social Representations of the Franco-Romanian, Serge Moscovici, who was inspired by the notion of Collectives Representations of Émile Durkheim. The Theory of Social Representations was elected by Moscovici as the core of the Social Psychology and it gives us an insight into how knowledge is understood by the common sense with the purposes of stablishing communication and guiding behaviours. Schools are strong influences at the lives of social subjects; therefore it is relevant to investigate what are the created representations of these institutions by those who are inside them. Most of the papers about social representations of schools and their elements have as their subjects professionals in education and university students. Children, however, have not received the same attention, and only a lower number of papers about pupil¿s representations of their schools have been written. In order to gather information about the views of these children, who are the direct "users" of the Elementary School here in study, an analysis of their schoolworks was done. The students were all on 5th grade, and some of their works were produced with the guidance of the educator and others without it. A framework of qualitative research was used in the analyses, thus the process of searching data and its posterior systematic organization, aim to increase the comprehension of the gathered material and to enable the presentation of the findings. After a careful reading of the children¿s productions, a selection of what would contribute to this study was made. Next step was to identify possible significant nucleus and sub-nucleus related to the pupils¿ social representations about the school. These were discussed under the chosen theoretical framework. The study expects to identify and analyse the social representations that the children have about the school and infer the possible relations between these representations and the way the subjects participate in school environment. The outcome of it suggests a positive representation of the school by its pupils, who view the school as a privileged place where they can acquire knowledge, build relationships, have fun and also be prepared for the labour market. Through their expectations and suggestions it was possible to know that they idealize school as a place that should be organized, clean and harmonious. They also demonstrated a wish to have a more extensive type of education, in its scope and content, by reorganizing school practices, space and timetables. It is noteworthy the importance of legitimizing pupil¿s voice and engaging them with the others at the school community for the decision making, in order to create autonomous and participative beings / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestra em Educação
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What constitutes a 'risky' identity? : the social representation of the risk of contracting HIV among South African students.

Stadler, Sarah Louise 04 April 2011 (has links)
This research aimed to explore the social representation of a ‘risky identity’ with regard to HIV. 12 students participated in the research and these participants were required to take photographs regarding their perceptions of a ‘risky identity’. Each participant also took part in a semi-structured interview that prompted discussion of the photographs and the different factors perceived to influence the risk of HIV infection. These interviews were audiorecorded and transcribed. Discourse analysis was used to analyse the data and how the participants position the ‘other’ as more at risk of HIV infection than the self. The analysis also revealed that the most common factor perceived to influence the risk of HIV infection is substance use. Other factors include: gender, race, age, and socio-economic status. Interestingly, the participants found it easier to attribute risk to behavioural and environmental factors, whereas they were more reluctant to associate risk with factors such as race and gender. In fact, when doing so, many of the participants emphasised the impact of environmental and behavioural factors as a means to justify their perceptions. The risk of justifying social representations in such a manner is that prejudiced attitudes remain, just in a seemingly more socially acceptable form. Subsequently, it is recommended that HIV prevention programs go beyond education to critical discussions about issues of identity and the social representations and risk perceptions influencing sexual behaviour.
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South African perceptions of risk and the social representations of HIV/AIDS.

Howard, Lynlee 26 February 2007 (has links)
Student Number : 0106135V - MA research report - School of Human and Communitiy Development - Faculty of Humanities / The mass media persistently thrusts the awareness of risk of HIV/AIDS into our lives. The question is: how do people respond to this increased awareness and how do people cope with living in what has been termed ‘the risk society’? This can only be investigated within a given social and cultural context, in order to examine how individuals make sense of a perceived imminent crisis. This research has highlighted the prominent phenomenon of a widespread sense of personal invulnerability when faced with risk: the ‘not me’ dynamic in response to the negative Social Representations that surround this disease. Social representations Theory is a useful psychological framework as it approaches the study of perceptions of HIV risk by highlighting the emotional factors which are key to the human responses of risk while at the same time concentrating on the role of cognitive processing in the development of representations of social phenomena. The results from the HIV Knowledge, Perceptions & Practices questionnaire survey in this cross-sectional study with 200 Johannesburg university students indicate that while the large majority of the participants know a great deal about HIV, this knowledge is highly impacted upon by the Social Representations that exist around this virus. It is believed that the Social Representations surrounding HIV (death, pollution, the evil perpetrator etc.) can act as a barrier between intellectual knowledge of HIV and the related behaviour to reduce the risk of infection by distorting one’s perception of susceptibility of infection through the process of ‘othering’.
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Les filles à l'école au Mali : langage, représentations et interactions / Girls at school in Mali : language, representations and interactions

Tholé, Marie-gaëlle 14 December 2010 (has links)
Le système scolaire du Mali, l’un des pays les plus pauvres du monde, connaît de graves difficultés (d’origine économique, socioculturelle, politique…) auxquelles le gouvernement tente de faire face pour relancer le développement. Dans ce pays, la situation de la fille et de la femme est problématique et préoccupante. La sous-scolarisation des filles, une des caractéristiques de l’éducation en Afrique, tend à se réduire mais les inégalités persistent entre les filles et les garçons. Dans les études réalisées en France, l’école apparaît comme le lieu de reproduction de structures idéologiques figées mettant les femmes et les filles dans une position d’infériorité. Les rapports sociaux de sexe qui sont en jeu dans la société façonnent les interactions en classe et réciproquement. Notre étude a comme fondement les sciences du langage, elle s’inspire également de travaux en sciences de l’éducation. Elle a pour objet de décrire, d’une part, les représentations sociales des enseignants et des filles et, d’autre part, les phénomènes langagiers et interactionnels qui se produisent dans la classe. Nous chercherons à déterminer si le fonctionnement de la classe reflète celui de la société, en ce qui concerne le rôle et la place de la fille et de la femme au Mali. Nous nous appuierons sur un corpus, collecté au Mali et comportant des entretiens réalisés avec des enseignants et des filles de 4e et de 9e année, ainsi que des vidéos de classe, filmées dans deux villes du Mali : N’Kourala, village rural, et Bamako, la capitale. / The education system in Mali, one of the poorest countries in the world, suffers from severe difficulties (stemming from socioeconomic, socio-cultural and political problems) which the government has been trying to address to foster economic development. In this country, the situation of girls and women is problematic and a cause of concern. Although female under-education, a characteristic of Africa, tends to decrease, gender inequalities prevail. Research conducted in France has shown that school appears as the place where fossilized ideological structures placing girls and women in an inferior position are reproduced. In that sense, gender interactions at stake in society shape interactions in the classroom and vice versa. The present study is rooted in linguistics and also relies on research in education. Its aim is to describe on the one hand the girls’ and teachers’ social representations, and on the other hand the linguistic and interactional phenomena that occur in the classroom. The purpose of this research is to determine whether the way the classroom works reflects society, as regards the role and place of girls and women in Mali. This study relies on a corpus collected in Mali, which includes interviews with teachers and 4th-year and 9th-year girls, as well as videos filmed in class in two Malian towns – N’Kourala, a rural village, and Bamako, the capital city of Mali.

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