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Binômio mãe-filho: estudo epidemiológico e de base populacional desenvolvido em maternidades de baixo e alto risco / Mother- child: epidemiological studies and population-based developed in low and high risk maternity hospitals

Carvalheira, Ana Paula Pinho [UNESP] 25 February 2016 (has links)
Submitted by ANA PAULA PINHO CARVALHEIRA null (nana_carvalheira@hotmail.com) on 2016-03-10T14:36:17Z No. of bitstreams: 1 tese final.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-10T17:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carvalheira_app_dr_bot.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-10T17:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carvalheira_app_dr_bot.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: a) Descrever a adequação do local de assistência pré-natal, segundo fatores de risco gestacional. b) Identificar fatores maternos associados e o resultado perinatal de gestantes com hipertensão; c) Comparar as características sociodemográficas das parturientes, a atenção desenvolvida ao binômio mãe-bebê no momento do parto e as condições dos neonatos ao nascer em hospitais público e privado. Método: Trata-se de estudo epidemiológico, observacional, realizado com população de parturientes de município de médio porte do interior do Estado de São Paulo - Brasil, cujos partos ocorreram de janeiro a junho de 2012, totalizando 1343 mulheres. Utilizou-se instrumento construído especialmente para este estudo, contendo as variáveis de interesse. Resultados: Das 291 gestantes/parturientes atendidas no pré-natal de alto risco, 131 (45,0%) não tinham indicação para tal e deveriam estar sendo acompanhadas na atenção básica ou serviços privados. As mulheres que apresentavam condições clínicas prévias que indicavam seguimento especializado, totalizaram 39 casos e 19 (48,7%) recebiam esse tipo de atendimento. Entre os fatores de risco da gestação atual que requerem encaminhamento ao alto risco, foram 198 casos, dos quais 90 (45,5%) foram seguidos neste nível de complexidade. Foram atendidos no alto risco 31 (39,2%) dos 79 casos classificados como requerendo encaminhamento para urgência/emergência obstétrica. O conjunto das síndromes hipertensivas constituiu o grupo mais frequentemente mantido na atenção básica, embora tivesse indicação de pré-natal de alto risco por doença prévia à gravidez, doença na gestação atual ou condição de urgência/emergência. Quanto aos fatores maternos associados a hipertensão, a única variável sociodemográfica com associação foi a idade superior a 35 anos (OR=1,64; IC95%=1,02-2,64 e p=0,043); de maneira independente, observou-se entre as mulheres que apresentaram síndrome hipertensiva na gestação maior chance de reanimação neonatal (OR=2,24; IC95%=1,31-3,83 e p=0,003), nascimento pré-termo (OR=3,47; IC95%=2,09-5,77 e p<0,001) e baixo peso ao nascer (OR=2,33, IC95%=1,33-4,09 e p=0,003). Houve associação positiva entre nascer no hospital público e ser adolescente (OR=4,21, IC=2,64-6,73), estudar até o ensino fundamental (OR=10,9, IC=6,94-17,39), ser primípara (OR=1,54, IC=1,21-1,96), não ter companheiro (OR=2,65, IC=1,74-4,04), não ter planejado a gestação (OR=3,23, IC=2,51-4,15), ter realizado até seis consultas pré-natais (OR=3,10, IC=2,04-3,23) e ter feito pré-natal no serviço público (OR=49,75, IC=32,80-75,47). Quanto à atenção ao parto, nascer no hospital público protegeu da realização de parto cesárea e cesárea eletiva (OR=0,001, IC=0,0004-0,006) e de outros procedimentos rotineiros, cujas evidências apontam prejuízos. Mostrou-se associação significativa entre nascer no hospital público e desfechos neonatais negativos, incluindo prematuridade (OR=1,63, IC=1,12-2,36), baixo peso (OR=2,26, IC=1.46-3,51) e necessidade de reanimação (OR=3,32, IC=1,97-5,59). Mesmo havendo essas condições negativas, nascer no hospital público favoreceu o aleitamento materno exclusivo na alta. Conclusão: É importante que se identifiquem os fatores de risco gestacional o mais precocemente possível, favorecendo a agilidade na assistência, definição da necessidade de cuidado e da densidade tecnológica que devem ser ofertadas às usuárias em cada momento. Mulheres acima de 35 requerem ainda mais cuidado no seguimento pré-natal, para identificação precoce de alterações pressóricas. Controlar as síndromes hipertensivas na gravidez e intervir no momento oportuno pode resultar em gestação sem complicações maternas e agravos à saúde do concepto. Tanto no hospital público quanto no privado verificaram-se aspectos que merecem medidas e ações efetivas de profissionais de saúde, bem como de gestores, com vistas ao sucesso da atenção materno-infantil, especialmente no que se refere a melhores desfechos neonatais. / Objectives: a) Describe the adequacy of prenatal care site, according to gestational risk factors. b) Identify factors associated with maternal and perinatal outcome in pregnant women with hypertension; c) Compare the sociodemographic characteristics of the pregnant women, the care given to the mother-child binomial at delivery and conditions of newborns at birth in public and private hospitals. Method: This is an epidemiological, observational study conducted with a total of 1343 pregnant women in a medium sized city in the state of São Paulo - Brazil, whose deliveries occurred from January to June 2012. Using instruments built specifically for this study, containing the variables of interest. Results: Of the 291 pregnant women/mothers who were attended at high risk prenatal, 131 (45.0 %) had no indication for such and should be being followed in primary care or private services. Women who had previous medical conditions that indicated specialized follow-up, totaled 39 cases and 19 (48.7 %) received this type of care. Among the risk factors of current pregnancy that require referral to high risk, were 198 cases, of which 90 (45.5%) were followed in this level of complexity. There were 31 at high risk (39.2%) of the 79 cases classified as requiring referral to urgent/emergency obstetric care. The group of hypertensive disorders was the group most frequently kept in primary care, despite having an indication of high risk prenatal for disease prior to pregnancy, illness during the pregnancy or urgent/emergency condition. As for maternal factors associated with hypertension, the only socio-demographic variable with the association was the age older than 35 years (OR = 1.64, 95% CI 1.02 to 2.64, p = 0.043); independently, it was observed among women who had hypertension during pregnancy, a higher rate of neonatal resuscitation (OR = 2.24, 95% CI 1.31 to 3.83, p = 0.003), preterm birth (OR = 3.47, 95% CI 2.09 to 5.77 and p <0.001) and low birth weight (OR = 2.33, 95% CI 1.33 to 4.09, p = 0.003). There was a positive association between giving birth in a public hospital and being a teenager (OR = 4.21, CI = 2.64 to 6.73), having elementary education (OR = 10.9, CI = 6.94 to 17.39), being primiparous (OR = 1.54, CI = 1.21 to 1.96), not having a partner (OR = 2.65, CI = 1.74 to 4.04), having unplanned pregnancy (OR = 3.23, CI = 2.51 to 4.15), having held up to six prenatal consultations (OR = 3.10, CI = 2.04 to 3.23) and having prenatal care in public service (OR = 49.75, CI 32.80 to 75.47). As for care during labor, birth in a public hospital was protected from performing cesarean delivery and elective caesarean section (OR = 0.001, CI = 0.0004 to 0.006) and other routine procedures, whose evidence points losses. Showed a significant association between birth in the public hospital and adverse neonatal outcomes, including prematurity (OR = 1.63, CI = 1.12 to 2.36), low birth weight (OR = 2.26, CI = 1.46-3, 51) and need for resuscitation (OR = 3.32, CI = 1.97 to 5.59). Even with these negative conditions, born in the public hospital favored the exclusive breastfeeding at discharge. Conclusion: It is important to identify the gestational risk factors as early as possible, promoting agility in service, defining the need for care and technological density that should be offered to users at all times. Women over 35 require even more care during the prenatal follow-up for early detection of pressure changes. Controlling the hypertensive disorders in pregnancy and intervening in a timely manner may result in no maternal complications and health problems in the fetus. Both the public and the private hospitals, there have been aspects that deserve and effective measures and actions by health professionals, as well as managers, envisisioning the success of maternal and child care, especially with regard to better neonatal outcomes. / FAPESP: 2009/53253-8
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Análise de ação educativa sobre vigilância do óbito infantil para profissionais da saúde do Estado do Maranhão / Analysis of educational action of infant mortality surveillance for health professionals of the State of Maranhão

Perez, Caroline Wey [UNESP] 01 March 2016 (has links)
Submitted by Caroline Wey Perez (carolweyperez@gmail.com) on 2016-04-20T17:57:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Análise de ação educativa - Caroline Wey Perez 2016.pdf: 1091386 bytes, checksum: 730dabcb1d7034b8d853cc133f23833f (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-26T18:19:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 perez_cw_me_bot.pdf: 1091386 bytes, checksum: 730dabcb1d7034b8d853cc133f23833f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-26T18:19:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 perez_cw_me_bot.pdf: 1091386 bytes, checksum: 730dabcb1d7034b8d853cc133f23833f (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo objetivou analisar uma ação educativa sobre redução do óbito infantil no município de São Luís, estado do Maranhão, Brasil, na perspectiva de seus participantes. Essa ação educativa foi realizada em 2014, sob a modalidade de ensino presencial e à distância e compõe um amplo projeto de educação permanente em saúde, intitulado “Vigilância em saúde materno-infantil: ação educativa para redução do óbito infantil, a partir da realidade epidemiológica de estados selecionados”. Este projeto foi elaborado e executado em parceria de docentes do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista e de responsáveis pela Área Técnica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de São Luís.Por meio da abordagem qualitativa de pesquisa, no primeiro semestre de 2015, foram entrevistados 17 participantes da referida ação, advindos de diferentes pontos da rede de atenção e vigilância em saúde materno-infantil do município em foco. Os dados foram sistematizados segundo o Método de Análise de Conteúdo, numa vertente temática e foram analisados com base em princípios da educação permanente em saúde e na produção científica e técnica atual sobre vigilância em saúde materno-infantil e do óbito infantil. O projeto desta pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Os depoimentos obtidos foram sistematizados em três grandes temas: 1. Vigilância do óbito infantil como processo para qualificar a atenção à saúde materno-infantil; 2. A ação educativa como estratégia facilitadora da aprendizagem sobre a vigilância do óbito infantil; 3. Implicações da experiência quanto ao desenvolvimento profissional e para os serviços de saúde. Os núcleos de sentido destes temas revelaram concepções ampliadas, porém experiências restritas quanto à realização da vigilância em saúde materno-infantil. Para as participantes, a ação educativa contribuiu para a aprendizagem significativa do conteúdo abordado, ao empregar métodos ativos, inovadores e considerando a realidade profissional dos mesmos. Houve destaque para a complementação do conhecimento teórico e prático sobre o tema e, também, quanto à proposição, implementação e resultados de operações apropriadas para solução de problemas relativos à atenção à saúde materno-infantil e à vigilância do óbito infantil. Considerando os achados deste estudo e em acordo com as participantes do mesmo, recomenda-se a continuidade do processo educativo em nível local, ampliando a participação para outros profissionais da atenção e gestão em saúde. / ABSTRACT This study aimed to analyze an educational action on reducing child death in the city of São Luís, in the State of Maranhão, Brazil, from the perspective of its participants. This activity was carried out in 2014, in the form of classroom and distance learning education and makes up a large permanent health education project, entitled "Surveillance of maternal and child health: educational action to reduce infant mortality, from the epidemiological reality of selected states." This project was prepared and implemented in a teacher partnership of the Department of Nursing, Botucatu Medical School, Universidade Estadual Paulista and by responsible parties in the Surveillance Technical Area of the Ministry of Health and the State Department of Health of São Luís. Through the qualitative approach, in the first half of 2015, 17 participants of that action were interviewed, coming from different points in the network of attention and vigilance in maternal and child health of the municipality in question. The data were organized in accordance with the Content Analysis Method, in a thematic strand and analyzed based on principles of continuing education in health and scientific production through current technical surveillance on maternal and child health and infant mortality. The research project was approved by the Ethics Committee of the Botucatu School of Medicine - UNESP. The statements obtained were organized in three main areas: 1. Surveillance of infant death as a process to qualify attention to maternal and child health; 2. The educational activity as a facilitator of learning strategy on surveillance of infant death; 3. Implications of experience on professional development and health services. The core meanings of these themes revealed enlarged conceptions, but limited experience regarding the realization of monitoring in maternal and child health. For participants, the educational activity contributed to the significant learning of the content addressed by employing innovative and active methods, and considering the professional reality of the content. There was emphasis on the complementation of theoretical and practical knowledge on the subject and also on the proposition, implementation and results of operations appropriate to solving problems of attention to maternal and child health and monitoring of infant death. Considering these findings and in accordance with the participants of this study, it is recommended to continue the educational process at the local level, expanding participation to other professional care and health management.
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Maternidade e cuidado infantil : concepções presentes no contexto de um programa de atenção à saúde da criança - Porto Alegre/RS

Duro, Carmen Lúcia Mottin January 2002 (has links)
Fundamentando-me em estudos dos campos da Saúde Pública, Educação em Saúde e Estudos de Gênero e utilizando-me de uma abordagem de pesquisa qualitativa que se aproxima de um estudo de caso, me propus a identificar e analisar as concepções de maternidade e de cuidado infantil de um grupo de mulheres-mães ,cadastradas no Programa Pra-Nenê na Vila Cruzeiro do Sul, em Porto Alegre/RS, relacionando-as às concepções dos/as profissionais de saúde que trabalham com essa população e com aquelas contidas nos documentos oficiais que norteiam esse programa. Realizei entrevistas semi-estruturadas com dezesseis mães e três profissionais de enfermagem e examinei os seguintes documentos: Programa da Atenção Integral à Criança (PAISC): Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (Módulo 05) Aconselhar a Mãe Acompanhante –(Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Brasília,1999); Programa de Vigilância e Atenção Integral à Saúde das crianças menores de um ano em Porto Alegre – Prá-Nenê – (Secretaria Municipal de Saúde, Porto Alegre, 2001) e Agenda da Gestante (Ministério da Saúde, Brasília, 1997). A análise permitiu-me compreender que as concepções de maternidade e de cuidado infantil dessas mulheres-mães estão atravessadas por elementos do senso comum ao mesmo tempo em que incorporam práticas de cuidado da criança resultantes da precariedade e das adversidades que se impõem no cotidiano de sua vida. Viver o presente é a preocupação mais importante, e ser mãe para essas mulheres significa criar e cuidar das crianças de acordo com as condições que possam ter hoje. Com a maternidade, elas adquirem o status social de serem reconhecidas como mulheres frente à comunidade feminina do local onde residem. As questões sociais, culturais e de gênero, estão presentes em um entrelaçamento que nos permite visualizar diferentes formas de viver a maternidade pelas mulheres-mães deste estudo. Nos documentos analisados, a mulher-mãe é ainda percebida como aquela que deve se apropriar e efetivar o cuidado das crianças, que dispõe de tempo livre e está presente em casa para o cuidado com a criança, não está inserida no mercado de trabalho e, de algum modo, tem uma união estável, com a figura paterna presente. Tais concepções dos programas de saúde materno-infantil contrastam verticalmente com a realidade e forma de ser mãe das mulheres entrevistadas. As profissionais de enfermagem entrevistadas incorporam as diretrizes de cuidado materno-infantil ditadas pelos programas e documentos em questão, mas se questionam acerca da efetividade das ações de saúde que desenvolvem nesse contexto de dificuldades. Penso que a análise contribui para que o(a) enfermeiro(a) em sua prática se questione acerca das concepções de maternidade e cuidado infantil que balizam as ações que desenvolve, no sentido de dar-se conta de que estas nem sempre convergem com aquelas dos grupos de mães com quem trabalham, tendo em vista a diversidade das comunidades onde atuam. / Based on studies in the fields of Public Health, Education on Health and Gender Studies in a qualitative research approach, similar to a case study, this thesis aims at identifying and analysing conceptions of maternity and child care among a group of mothers enrolled in Pra- Nenê, a government program designed to babies and their mothers living in Vila Cruzeiro, an impoverished neighborhood in Porto Alegre/RS. These conceptions were contrasted both with the ones by health care professionals working with that population and those from the official documents that guide the program. Semistructured interviews were carried out with 16 mothers and 3 nurses. The following documents were analysed: Programa de Atenção Integral à Criança (PAISC); Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – Módulo 5 – Aconselhar a Mãe e Acompanhante (Ministry of Health, World Health Organization, Pan- American Health Organization, Brasilia, 1999); Programa de Vigilância e Atenção Integral e Atenção Integral à Saúde for children under one year old in Porto Alegre – Pra-Nenê (City Health Office, Porto Alegre, 2001) and Agenda da Gestante (Ministry of Health, Brasilia, 1997). The analysis allows us to understand that the conceptions of maternity and child care by those mothers are impregnated with elements of common sense at the same time that they incorporate practices of child care that result from the precariousness and adversities of their daily lives. Living the present time is the main concern among those women, and being a mother means to raise and take care of their children according to the their current conditions. With maternity, they acquire the social status of being acknowledged as women in the female community where they live in. The social, cultural and gender issues are intertwined, allowing for the view of different ways of living maternity by the mothers studied. In the documents considered here, the mother is still perceived as that woman who has both to take over and effect the child care. This woman has spare time and is present at home to look after the child, she is not included in the work market, and somehow has a stable relationship, with the presence of the father figure. Such conceptions of the mother/child health care programs contrast vertically with reality and the way the women interviewed are mothers. The nurses interviewed incorporate the guidelines of mother/child care recommended by the programs and documents mentioned above, but they also question the effectiveness of the health actions they develop in that difficult context. The analysis makes the health professional question the conceptions of maternity and child care that guide their actions in their practice, so that they may realize that those conceptions are not always the same as the ones by the groups of mothers they work with, in view of the diversity existing in those communities.
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Vivências da adolescente no aleitamento materno e participação de sua mãe nesse processo

Kohler, Celina Valderez Feijó January 2005 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo. Objetivou conhecer a vivência da nutriz adolescente e a participação da sua mãe no seu processo de aleitamento materno. Participaram 15 adolescentes que tiveram seus bebês em Porto Alegre, RS em 2003. Trata-se de um estudo longitudinal. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação no domicílio, e submetidos a análise de conteúdo segundo Bardin. A partir da análise dos dados, emergiram cinco temas: conhecendo as adolescentes; vivenciando a gestação e a maternidade; vivenciando a amamentação; superando as dificuldades da amamentação; e a participação da mãe da adolescente no aleitamento materno.
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Encontros de diálogos no pré-natal e o cuidado materno às intercorrências com o recém-nascido

Lino, Amanda de Assunção 18 April 2016 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-10-21T11:36:06Z No. of bitstreams: 1 DissAAL.pdf: 2111977 bytes, checksum: 55428abe4f0452ed97e1685c1b05e195 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-11-08T18:52:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissAAL.pdf: 2111977 bytes, checksum: 55428abe4f0452ed97e1685c1b05e195 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-11-08T18:52:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissAAL.pdf: 2111977 bytes, checksum: 55428abe4f0452ed97e1685c1b05e195 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T18:52:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissAAL.pdf: 2111977 bytes, checksum: 55428abe4f0452ed97e1685c1b05e195 (MD5) Previous issue date: 2016-04-18 / Não recebi financiamento / Introduction: The promotion of child development is among the priorities of the Health Agenda The prenatal period is considered as strategic for bond formation and empowerment of women, and we can also tell your family. Direct the focus to the child, the enhancement and empowerment of caregivers and family are essential for building knowledge and thus promote child development. This study is linked to the development of Dialogue Meetings (DM) among pregnant women and researchers during the prenatal period, with a view to empowering women and families to face common during the neonatal period. Objective: This study aims to analyze the influence of ED in prenatally in maternal care experience to term newborn, with special attention to health complications in the first month after the child's birth. Methodology: This is an exploratory qualitative study, adopting as a theoretical Symbolic Interactionism and the methodological framework to Bardin Content Analysis. The results are derived from interviews with seven women. There is approval of the study with an ethics committee under number 957814. Results: Results are presented from two themes: "Breastfeeding and infant colic" and "care for the newborn and maternity." The women report difficulties in breastfeeding, especially in terms of grip and handling. In addition, experience the infant colic and limitations of resolution, the need to take care of the umbilical stump, skin manifestations and flow / milk regurgitamentos. All in a context immersed knowledge and popular beliefs. Experience insecurities and fears, but are lived in the DM support for facing them. Conclusion: The results indicate contributions of DM in the management of health complications in children in their first month of life. This determines your statement as a strategy for pre-natal practices in primary health care. / Introdução: A promoção do desenvolvimento infantil está entre as prioridades da Agenda de Saúde. O período pré-natal é apontado como estratégico para formação do vínculo e empoderamento da mulher e, podemos dizer também de sua família. Direcionar o foco à criança, a valorização e empoderamento de cuidadores e sua família são fundamentais para construção de conhecimentos e, assim promover o desenvolvimento infantil. O presente estudo se articula com o desenvolvimento de Encontros de Diálogos (ED) entre gestantes e pesquisadoras ao longo do período prénatal, com vistas ao empoderamento de mulheres e famílias para enfrentar as intercorrências comuns no período neonatal. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar a influência dos ED no período pré-natal na experiência de cuidado materno ao recém-nascido de termo, com especial atenção às intercorrências de saúde no primeiro mês após o nascimento da criança. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório de caráter qualitativo, adotando como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados derivam de entrevistas com sete mulheres. Há aprovação do estudo junto a um comitê de ética sob o número 957.814. Resultados: Os resultados estão apresentados a partir de dois temas: “Aleitamento materno e cólica infantil” e “Cuidado ao recém-nascido e a maternidade”. As puérperas relatam dificuldades no aleitamento materno, sobretudo em termos de pega e manejo. Além disso, vivenciam a cólica infantil e suas limitações de resolução, a necessidade de cuidar do coto umbilical, das manifestações cutâneas e refluxos/regurgitamentos de leite. Tudo sob um contexto imerso de conhecimentos e crenças populares. Vivenciam inseguranças e medos, mas encontram no vivido no ED um apoio para enfrenta-los. Conclusão: Os resultados apontam para contribuições dos ED no manejo das intercorrências de saúde da criança no seu primeiro mês de vida. Isto determina sua indicação como estratégia para as práticas de pré-natal na Atenção Primária em Saúde.
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Análise de ação educativa sobre vigilância do óbito infantil para profissionais da saúde do Estado do Maranhão

Perez, Caroline Wey. January 2016 (has links)
Orientador: Vera Lúcia Pamplona Tonete / Resumo: Este estudo objetivou analisar uma ação educativa sobre redução do óbito infantil no município de São Luís, estado do Maranhão, Brasil, na perspectiva de seus participantes. Essa ação educativa foi realizada em 2014, sob a modalidade de ensino presencial e à distância e compõe um amplo projeto de educação permanente em saúde, intitulado “Vigilância em saúde materno-infantil: ação educativa para redução do óbito infantil, a partir da realidade epidemiológica de estados selecionados”. Este projeto foi elaborado e executado em parceria de docentes do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista e de responsáveis pela Área Técnica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de São Luís.Por meio da abordagem qualitativa de pesquisa, no primeiro semestre de 2015, foram entrevistados 17 participantes da referida ação, advindos de diferentes pontos da rede de atenção e vigilância em saúde materno-infantil do município em foco. Os dados foram sistematizados segundo o Método de Análise de Conteúdo, numa vertente temática e foram analisados com base em princípios da educação permanente em saúde e na produção científica e técnica atual sobre vigilância em saúde materno-infantil e do óbito infantil. O projeto desta pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Os depoimentos obtidos foram sistematizados em três grandes temas: 1. Vigilânc... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: ABSTRACTThis study aimed to analyze an educational action on reducing child death in the city of São Luís, in the State of Maranhão, Brazil, from the perspective of its participants. This activity was carried out in 2014, in the form of classroom and distance learning education and makes up a large permanent health education project, entitled "Surveillance of maternal and child health: educational action to reduce infant mortality, from the epidemiological reality of selected states." This project was prepared and implemented in a teacher partnership of the Department of Nursing, Botucatu Medical School, Universidade Estadual Paulista and by responsible parties in the Surveillance Technical Area of the Ministry of Health and the State Department of Health of São Luís. Through the qualitative approach, in the first half of 2015, 17 participants of that action were interviewed, coming from different points in the network of attention and vigilance in maternal and child health of the municipality in question. The data were organized in accordance with the Content Analysis Method, in a thematic strand and analyzed based on principles of continuing education in health and scientific production through current technical surveillance on maternal and child health and infant mortality. The research project was approved by the Ethics Committee of the Botucatu School of Medicine - UNESP. The statements obtained were organized in three main areas: 1. Surveillance of infant death as a... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Evolução temporal de fatores determinantes de saúde materno-infantil relacionados ao baixo peso ao nascer no Brasil

Buriol, Viviane Costa de Souza January 2014 (has links)
O peso de nascimento tem importante relação com a sobrevivência infantil, pois recém-nascidos com baixo peso – BPN (até 2.500 gramas) apresentam maior morbimortalidade no primeiro ano de vida e, além disso, repercussões importantes na sua saúde quando adultos. O presente estudo investigou o impacto de fatores determinantes biológicos, assistenciais e demográficos, sobre a prevalência do BPN e sua evolução temporal no Brasil. Este é um estudo de séries temporais, baseado no registro dos nascidos vivos das vinte e sete capitais das cinco regiões brasileiras de acordo com a residência materna e o local de ocorrência do parto, obtidos por intermédio do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC) no período de 1996 a 2011. As taxas de BPN, as variáveis idade e escolaridade materna, pré-natal, idade gestacional e tipo de parto foram analisadas pelo teste de qui-quadrado de tendência. A estimativa da proporção de casos que poderiam ser evitados de acordo com cada estrato das variáveis foi calculado de acordo com a Fração Atribuível Populacional (FAP). O impacto desses fatores determinantes na tendência do BPN, incluindo a variável ano de nascimento, foi verificado num modelo sequencial ajustado por intermédio da Regressão de Poisson. Foram incluídos no estudo 11.200.255 recém-nascidos únicos com peso igual ou superior a 500 gramas. Diminuiu o número de nascimentos em todo país, e a prevalência média da taxa de BPN manteve-se em torno de 8%. A proporção de gestações na adolescência diminuiu em todas as regiões, no Brasil, de acordo com as capitais, passou de 10,1% em 1996 para 8,1% em 2011, enquanto para mulheres acima de 35 anos aumentou de 8,0% em 1996 para 13,1% em 2011. Os extremos da idade materna mostraram um efeito significativo sobre o BPN. Houve aumento da escolaridade materna, da cobertura de pré-natal, de cesarianas e de partos prematuros, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul, as mais desenvolvidas. Nas capitais brasileiras durante o período, diminuiu 33,1% o percentual de mães com menos de oito anos de estudo; aumentou 7,6% a proporção de mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal; aumentou 4,4% o percentual de nascimentos prematuros e 12,2% o percentual de cesarianas. Houve maior risco para o BPN entre gestantes adolescentes, mulheres de baixa escolaridade, entre àquelas que realizaram um pré-natal incompleto, entre os recém-nascidos pré-termo, e, nas regiões Sudeste e Sul, o parto cesáreo foi fator de exposição para o BPN. Quando a variável ano de nascimento foi ajustada aos fatores determinantes, a idade materna mostrou um impacto anual de 0,2% sobre o BPN e o tipo de parto 0,3%. Comparativamente à idade materna, a escolaridade materna e a cobertura de pré-natal apresentaram um impacto quatro e cinco vezes maiores, respectivamente, sobre o BPN no período, indicando o fator protetor dessas variáveis. Os resultados do estudo demonstram uma melhora na assistência pré-natal no Brasil com repercussões favoráveis em relação ao peso de nascimento. Em contrapartida, o aumento do número de partos operatórios e prematuros torna-se uma preocupação crescente contribuindo positivamente para a manutenção das taxas de baixo peso ao nascer no país. Nessa perspectiva, torna-se necessária a elaboração de políticas efetivas em saúde que contribuam para uma assistência pré-natal mais acessível e qualificada e a execução de ações intersetoriais como, por exemplo, uma melhor rede pública de ensino no país, que permitam um acesso universal. / The birth weight has an important relation with the children survival thus newborns with low birth weight – LBW (till 2,500 grams) show a higher morbimortality in the first year of life and, in addition, substantial effects on health in adulthood. The present study investigated the impact of biological, assistencial and demographic determinant factors over the prevalence of LBW and its temporal evolution in Brazil. This is a time series study, based on the record of live births of the twenty-seven capitals from five Brazilian regions according to maternal residence and the birth place, obtained through the National System of Live Born (SINASC) from 1996 to 2011. The rates of low birth weight, age and maternal schooling, prenatal care, gestational age and type of delivery were analyzed by the chi-square test of trend. The estimation of the cases proportion that could be avoided according to each stratum of the variables was calculated according to the Population Attributable Fraction (PAF). The impact of these determinant factors in the trend of BPN, including the variable year of birth, was verified at a sequential model adjusted through the Poisson Regression. It was included at the study 11.200.255 single newborns that had their birth weight equal or greater than 500 grams. It diminished the number of newborn in all the country and the prevalence average of LBW rate kept 8.0%. The proportion of teenage pregnancies diminished in all the regions in Brazil, and according to the capitals, decreased from 10.1% in 1996 to 8.1% in 2011, while that for women over 35 years increased from 8, 0% in 1996 to 13.1% in 2011. The extremes of maternal age showed a signigicant effect on LBW. There was an increase in maternal schooling, coverage of prenatal care, cesarean section and premature births, mainly in the South and Southeast that more developed. In Brazilian capitals during the period, 33.1% decreased the percentage of mothers with less than eight years of study; increased 7.6% the proportion of mothers who had seven or more prenatal appointments; increased 4.4% the percentage of premature births and 12.2% the percentage of cesarean. There was a higher risk for LBW among pregnant adolescents, low schooling mothers, mothers with an incomplete prenatal, pre-term newborns and in the Southeast and South regions, the cesarean section was the exposition factors for LBW. When the variable year of birth was fitted for the determinant factors, the maternal age showed an annual impact of 0.2% on LBW and the type of delivery 0.3%. Comparatively to the maternal age, the maternal schooling and the prenatal coverage had an impact four and five times higher, respectively, on LBW in the period, indicating the protective factor of these variables. The study results demonstrate an improvement at the prenatal care assistance in Brazil with favorable repercussions in relation to birth weight. In contrast, the increase in the number of cesarean section and premature births become a growing concern contributing positively to the maintenance of LBW rates in the country. From this perspective, it becomes necessary the elaboration of policies in effective health that contribute for a more affordable and qualified prenatal assistance and implementation of inter-sectorial actions, for example, a better public school teaching in the country that enable a universal access.
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Trajetórias do nascer : a construção cultural da incompetência de mulheres gestantes para gestar e parir no subsetor suplementar de saúde em Porto Alegre, RS / Birth trajectories : cultural representations of pregnant women assisted by the supplemental subsector of health in Porto Alegre, RS / Trayectorias del nacer : las representaciones culturales de mujeres embarazadas atendidas en el subsector suplementar de salud en Porto Alegre, RS

Veleda, Aline Alves January 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar a construção de uma representação cultural sobre a incompetência feminina para gestar e parir por meio da análise das trajetórias assistenciais de mulheres atendidas no subsetor suplementar de atenção à saúde de Porto Alegre, RS. Procurou-se problematizar o contexto social e cultural da vivência da gestação e do parto das mulheres atendidas por planos ou seguros saúde, compreendendo a gestação e o nascimento como processos culturais e inseridos na contemporaneidade. Para tanto foi realizado um estudo etnográfico de abril a novembro de 2014 na cidade de Porto Alegre, RS, com a participação de oito mulheres gestantes, atendidas por planos de saúde e que estavam com mais de 32 semanas de gestação. Os dados foram produzidos por meio de observação participante, anotações em diário de campo e entrevistas semi estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas na íntegra. O processo analítico foi orientado pela antropologia interpretativa, tendo como base o referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Foi possível apreender as trajetórias assistenciais das mulheres acompanhadas, desenhando caminhos de modulação e resistência. Apreendeu-se visões complexas e subjetivas sobre a gestação e o parto, sempre compreendidas em meio a cultura em que as mulheres viviam e experencivam estes processos. As redes sociais apresentam-se como elementos moduladores sobre os ideais de maternidade e escolhas do parto. A gestação é compreendida por um olhar medicalizado, orientando à ideia de que a mulher não deve envolver-se com a gravidez e o parto, visto ser estes de domínio da medicina. Crenças e rituais fortalecem tais ideais, servindo como modelos culturais para a futura mulher-mãe. O momento do nascimento é envolto pelo discurso do medo e do risco, reforçando a necessidade do saber médico e a incompetência feminina para viver o parto. Durante o puerpério a mulher vivencia o processo de “tornar-se mulher-mãe”, questionando sobre seus ideais de maternidade e vivendo uma ambivalência de sentimentos, o que a fragiliza, tornando-a sensível à opiniões, intromissões e modulações culturais e sociais. Por fim, identificam-se trajetórias de atenção marcadas pela violência física e emocional no subsetor suplementar, levantando questionamentos sobre a qualidade da assistência ofertada às suas usuárias. A partir disso tudo, fica a compreensão que as mulheres, moduladas por saberes biomédicos caminham por trajetórias semelhantes na saúde suplementar, por caminhos que desapropriam-nas de seu corpo e de suas escolhas, experenciando momentos de desrespeito e violência. No entanto, ainda existem movimentos de resistência, trajetórias de fuga, as quais possibilitam, não sem sofrimento, a vivência de gestar e parir que elas desejam. É preciso urgentemente atentar para como está ocorrendo a atenção obstétrica no subsetor suplementar, para além dos percentuais de cesariana, os quais são apenas o desfecho esperado de uma gestação modulada, invadida e culturalmente medicalizada. / This study aimed to analyze the construction of a cultural representation of women's inability to gestate and give birth through the analysis of care trajectories of women assisted by the supplemental subsector of healthcare in Porto Alegre, RS. It sought to question the social and cultural context of the experience of pregnancy and delivery of women attended by health plans or insurances, including pregnancy and birth as cultural processes, inserted in contemporary times. For that purpose, an ethnographic study was performed from April to November 2014 in the city of Porto Alegre, RS, with the participation of eight pregnant women, attended by health plans and who were with more than 32 weeks of pregnancy. Data were produced through participant observation, field diary notes and semi-structured interviews, which were recorded and fully transcribed. The analytical process was guided by the interpretive anthropology, based on the theoretical framework of Clifford Geertz on culture. It was possible to capture the healthcare trajectories of the women, drawing modulation and resistance paths. Also, complex and subjective views about pregnancy and delivery were internalized, and they were always understood in the midst of the culture in which women lived and experienced such processes. Social networks are presented as modulator elements on the ideals of motherhood and childbirth choices. Pregnancy is comprised of a medicalized look, guiding to the idea that women should not be involved with pregnancy and childbirth, given they’re both of medicine domain. Beliefs and rituals strengthen these ideals, serving as cultural models for the future mother-woman. The moment of birth is surrounded by the discourse of fear and risk, stressing the need for medical knowledge and women's inability for living the parturition. During puerperium women go through the process of "becoming a mother-woman", questioning their ideals of motherhood and living an ambivalence of feelings, which weakens themselves, making them sensitive to opinions, intrusions and cultural and social modulations. Finally, care trajectories marked by physical and emotional violence are identified in the supplemental subsector, raising questions about the quality of assistance given to its users. From all this is the understanding that women, modulated by biomedical knowledge go through similar paths in the supplemental health, by ways that evict them from their bodies and their choices, experiencing moments of disrespect and violence. However, there still are movements of resistance, escape paths, which enable, not without suffering, the experience of gestating and giving birth that they want. It is urgent to pay attention to how the obstetric care in the supplemental subsector is happening, beyond Cesarean percentage, which is only the outcome expected from a modulated pregnancy, invaded and culturally medicalized. / Este trabajo tuvo como objetivo analizar la construcción de una representación cultural sobre la incompetencia femenina para gestar y parir por medio del análisis de las trayectorias asistenciales de mujeres atendidas en el subsector suplementar de atención a la salud de Porto Alegre, RS. Se buscó problematizar el contexto social y cultural de vivencia de la gestación y del parto de las mujeres atendidas por planes o seguros salud, comprendiendo la gestación y el nacimiento como procesos culturales e inseridos en la contemporaneidad. Para tanto, fue realizado un estudio etnográfico de abril a noviembre de 2014 en la ciudad de Porto Alegre, RS, con la participación de ocho mujeres embarazadas, atendidas por planes de salud y que estaban con más de 32 semanas de gestación. Los datos fueron producidos por medio de observación participante, anotaciones en diario de campo y entrevistas semi estructuradas, las cuales fueron grabadas y transcriptas a la íntegra. El proceso analítico fue orientado por la antropología interpretativa, teniendo como base el referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Fue posible comprender las trayectorias asistenciales de las mujeres acompañadas, dibujando caminos de modulación y resistencia. Fueron tomadas visiones complejas y subjetivas sobre la gestación y el parto, siempre comprendidas en el medio a la cultura en que las mujeres vivían y experienciaban estos procesos. Las redes sociales se presentan como elementos moduladores sobre los ideales de maternidad y elección del parto. La gestación es comprendida por una mirada medicalizada, orientada a la idea de que la mujer no debe preocuparse con el embarazo y el parto, vistoéstos de dominio de la medicina. Creencias y rituales fortalecen tales ideales, sirviendo como modelos culturales para la futura mujer-madre. El momento del nacimiento es tomado por el discurso del miedo y del riesgo, reforzando la necesidad del saber médico yla incompetencia femenina para vivir el parto. Durante el puerperio la mujer experimenta el proceso de “convertirse mujer-madre”, cuestionando sobre sus ideales de maternidad y viviendo una ambivalencia de sentimientos, lo que la fragiliza, la convirtiendo sensible a opiniones, intromisiones y modulaciones culturales y sociales. Por fin, se identifican trayectorias de atención marcadas por la violencia física y emocional en el subsector suplementar, levantando cuestionamientos sobre la cualidad de la asistencia ofertada a sus usuarias. Con eso, quedala comprensión de que las mujeres, moduladas por saberes biomédicos, caminan por trayectorias semejantes en la salud suplementar, por caminos que las desapropian de su cuerpo y de sus elecciones, experienciando momentos de falta de respeto y violencia. Sin embargo, todavía existen movimientos de resistencia, trayectorias de fuga, las cuales posibilitan, no sin sufrimiento, la vivencia de gestar y parir que ellas desean. Es necesario urgentemente atentar para cómo está ocurriendo la atención obstétrica en el subsector suplementar, para más allá de los porcentuales de cesariana, los cuales son apenas el desfecho esperado de una gestación modulada, invadida y culturalmente medicalizada.
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Vivências da adolescente no aleitamento materno e participação de sua mãe nesse processo

Kohler, Celina Valderez Feijó January 2005 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo. Objetivou conhecer a vivência da nutriz adolescente e a participação da sua mãe no seu processo de aleitamento materno. Participaram 15 adolescentes que tiveram seus bebês em Porto Alegre, RS em 2003. Trata-se de um estudo longitudinal. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação no domicílio, e submetidos a análise de conteúdo segundo Bardin. A partir da análise dos dados, emergiram cinco temas: conhecendo as adolescentes; vivenciando a gestação e a maternidade; vivenciando a amamentação; superando as dificuldades da amamentação; e a participação da mãe da adolescente no aleitamento materno.
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Trajetórias do nascer : a construção cultural da incompetência de mulheres gestantes para gestar e parir no subsetor suplementar de saúde em Porto Alegre, RS / Birth trajectories : cultural representations of pregnant women assisted by the supplemental subsector of health in Porto Alegre, RS / Trayectorias del nacer : las representaciones culturales de mujeres embarazadas atendidas en el subsector suplementar de salud en Porto Alegre, RS

Veleda, Aline Alves January 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar a construção de uma representação cultural sobre a incompetência feminina para gestar e parir por meio da análise das trajetórias assistenciais de mulheres atendidas no subsetor suplementar de atenção à saúde de Porto Alegre, RS. Procurou-se problematizar o contexto social e cultural da vivência da gestação e do parto das mulheres atendidas por planos ou seguros saúde, compreendendo a gestação e o nascimento como processos culturais e inseridos na contemporaneidade. Para tanto foi realizado um estudo etnográfico de abril a novembro de 2014 na cidade de Porto Alegre, RS, com a participação de oito mulheres gestantes, atendidas por planos de saúde e que estavam com mais de 32 semanas de gestação. Os dados foram produzidos por meio de observação participante, anotações em diário de campo e entrevistas semi estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas na íntegra. O processo analítico foi orientado pela antropologia interpretativa, tendo como base o referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Foi possível apreender as trajetórias assistenciais das mulheres acompanhadas, desenhando caminhos de modulação e resistência. Apreendeu-se visões complexas e subjetivas sobre a gestação e o parto, sempre compreendidas em meio a cultura em que as mulheres viviam e experencivam estes processos. As redes sociais apresentam-se como elementos moduladores sobre os ideais de maternidade e escolhas do parto. A gestação é compreendida por um olhar medicalizado, orientando à ideia de que a mulher não deve envolver-se com a gravidez e o parto, visto ser estes de domínio da medicina. Crenças e rituais fortalecem tais ideais, servindo como modelos culturais para a futura mulher-mãe. O momento do nascimento é envolto pelo discurso do medo e do risco, reforçando a necessidade do saber médico e a incompetência feminina para viver o parto. Durante o puerpério a mulher vivencia o processo de “tornar-se mulher-mãe”, questionando sobre seus ideais de maternidade e vivendo uma ambivalência de sentimentos, o que a fragiliza, tornando-a sensível à opiniões, intromissões e modulações culturais e sociais. Por fim, identificam-se trajetórias de atenção marcadas pela violência física e emocional no subsetor suplementar, levantando questionamentos sobre a qualidade da assistência ofertada às suas usuárias. A partir disso tudo, fica a compreensão que as mulheres, moduladas por saberes biomédicos caminham por trajetórias semelhantes na saúde suplementar, por caminhos que desapropriam-nas de seu corpo e de suas escolhas, experenciando momentos de desrespeito e violência. No entanto, ainda existem movimentos de resistência, trajetórias de fuga, as quais possibilitam, não sem sofrimento, a vivência de gestar e parir que elas desejam. É preciso urgentemente atentar para como está ocorrendo a atenção obstétrica no subsetor suplementar, para além dos percentuais de cesariana, os quais são apenas o desfecho esperado de uma gestação modulada, invadida e culturalmente medicalizada. / This study aimed to analyze the construction of a cultural representation of women's inability to gestate and give birth through the analysis of care trajectories of women assisted by the supplemental subsector of healthcare in Porto Alegre, RS. It sought to question the social and cultural context of the experience of pregnancy and delivery of women attended by health plans or insurances, including pregnancy and birth as cultural processes, inserted in contemporary times. For that purpose, an ethnographic study was performed from April to November 2014 in the city of Porto Alegre, RS, with the participation of eight pregnant women, attended by health plans and who were with more than 32 weeks of pregnancy. Data were produced through participant observation, field diary notes and semi-structured interviews, which were recorded and fully transcribed. The analytical process was guided by the interpretive anthropology, based on the theoretical framework of Clifford Geertz on culture. It was possible to capture the healthcare trajectories of the women, drawing modulation and resistance paths. Also, complex and subjective views about pregnancy and delivery were internalized, and they were always understood in the midst of the culture in which women lived and experienced such processes. Social networks are presented as modulator elements on the ideals of motherhood and childbirth choices. Pregnancy is comprised of a medicalized look, guiding to the idea that women should not be involved with pregnancy and childbirth, given they’re both of medicine domain. Beliefs and rituals strengthen these ideals, serving as cultural models for the future mother-woman. The moment of birth is surrounded by the discourse of fear and risk, stressing the need for medical knowledge and women's inability for living the parturition. During puerperium women go through the process of "becoming a mother-woman", questioning their ideals of motherhood and living an ambivalence of feelings, which weakens themselves, making them sensitive to opinions, intrusions and cultural and social modulations. Finally, care trajectories marked by physical and emotional violence are identified in the supplemental subsector, raising questions about the quality of assistance given to its users. From all this is the understanding that women, modulated by biomedical knowledge go through similar paths in the supplemental health, by ways that evict them from their bodies and their choices, experiencing moments of disrespect and violence. However, there still are movements of resistance, escape paths, which enable, not without suffering, the experience of gestating and giving birth that they want. It is urgent to pay attention to how the obstetric care in the supplemental subsector is happening, beyond Cesarean percentage, which is only the outcome expected from a modulated pregnancy, invaded and culturally medicalized. / Este trabajo tuvo como objetivo analizar la construcción de una representación cultural sobre la incompetencia femenina para gestar y parir por medio del análisis de las trayectorias asistenciales de mujeres atendidas en el subsector suplementar de atención a la salud de Porto Alegre, RS. Se buscó problematizar el contexto social y cultural de vivencia de la gestación y del parto de las mujeres atendidas por planes o seguros salud, comprendiendo la gestación y el nacimiento como procesos culturales e inseridos en la contemporaneidad. Para tanto, fue realizado un estudio etnográfico de abril a noviembre de 2014 en la ciudad de Porto Alegre, RS, con la participación de ocho mujeres embarazadas, atendidas por planes de salud y que estaban con más de 32 semanas de gestación. Los datos fueron producidos por medio de observación participante, anotaciones en diario de campo y entrevistas semi estructuradas, las cuales fueron grabadas y transcriptas a la íntegra. El proceso analítico fue orientado por la antropología interpretativa, teniendo como base el referencial teórico sobre Cultura de Clifford Geertz. Fue posible comprender las trayectorias asistenciales de las mujeres acompañadas, dibujando caminos de modulación y resistencia. Fueron tomadas visiones complejas y subjetivas sobre la gestación y el parto, siempre comprendidas en el medio a la cultura en que las mujeres vivían y experienciaban estos procesos. Las redes sociales se presentan como elementos moduladores sobre los ideales de maternidad y elección del parto. La gestación es comprendida por una mirada medicalizada, orientada a la idea de que la mujer no debe preocuparse con el embarazo y el parto, vistoéstos de dominio de la medicina. Creencias y rituales fortalecen tales ideales, sirviendo como modelos culturales para la futura mujer-madre. El momento del nacimiento es tomado por el discurso del miedo y del riesgo, reforzando la necesidad del saber médico yla incompetencia femenina para vivir el parto. Durante el puerperio la mujer experimenta el proceso de “convertirse mujer-madre”, cuestionando sobre sus ideales de maternidad y viviendo una ambivalencia de sentimientos, lo que la fragiliza, la convirtiendo sensible a opiniones, intromisiones y modulaciones culturales y sociales. Por fin, se identifican trayectorias de atención marcadas por la violencia física y emocional en el subsector suplementar, levantando cuestionamientos sobre la cualidad de la asistencia ofertada a sus usuarias. Con eso, quedala comprensión de que las mujeres, moduladas por saberes biomédicos, caminan por trayectorias semejantes en la salud suplementar, por caminos que las desapropian de su cuerpo y de sus elecciones, experienciando momentos de falta de respeto y violencia. Sin embargo, todavía existen movimientos de resistencia, trayectorias de fuga, las cuales posibilitan, no sin sufrimiento, la vivencia de gestar y parir que ellas desean. Es necesario urgentemente atentar para cómo está ocurriendo la atención obstétrica en el subsector suplementar, para más allá de los porcentuales de cesariana, los cuales son apenas el desfecho esperado de una gestación modulada, invadida y culturalmente medicalizada.

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