• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • 1
  • Tagged with
  • 10
  • 10
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A construção dialógica da identidade em pessoas intersexuais: o x e o y da questão

Canguçú-Campinho, Ana Karina Figueira, Lima, Isabel Maria Sampaio Oliveira 11 June 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-06-11T18:05:25Z No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_ Ana Karina Canguçú-Campinho.pdf: 1501549 bytes, checksum: 6f64c774c0da1576bd822dea8be553df (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-11T18:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ICS_ Ana Karina Canguçú-Campinho.pdf: 1501549 bytes, checksum: 6f64c774c0da1576bd822dea8be553df (MD5) / O advento do nascimento repercute de forma direta na dinâmica da família, que, ao se deparar com a indefinição dos genitais, tem suas expectativas em torno da criança, nesse primeiro momento frustradas. Os significados antes construídos para referir-se à criança tornam-se inadequados, surgindo a necessidade de criar outros que possam expressar a sua existência. A existência de uma criança intersexual também se configura como um desafio para os profissionais de saúde, seja pela necessidade de ampliação do conhecimento sobre os mecanismos que influenciam a formação da identidade, seja pela necessidade de discussão sobre as questões éticas próprias ao atendimento a estas pessoas. É na intersecção entre estes dois contextos: familiar e médico que se configura e se reconfigura a identidade da pessoa intersexual. O presente estudo pretendeu compreender: como os significados e práticas de cuidado em saúde participam da configuração da identidade em pessoas intersexuais, e como a pessoa intersexual experiência e configura seu senso de identidade na interlocução com o outro. Esta tese é composta de três artigos: o primeiro artigo envolveu uma revisão de literatura com o objetivo de esboçar o estado da arte, tanto dos estudos sobre a identidade quanto dos estudos sobre a intersexualidade, lapidando o objeto de estudo: construção de identidade em pessoas intersexuais. Realizaram-se buscas em portais eletrônicos (CAPES e Scielo) e em websites (SAGE). Foram encontrados 28 artigos que incluíam como descritores as seguintes palavras chaves: intersexualidade e identidade, intersexo e identidade (em inglês e português). No entanto, ao analisar o conteúdo dos artigos, constatou-se que, na maioria das vezes, a identidade não é abordada como objeto principal, sendo tratada como tema paralelo. As reflexões teóricas da Psicologia e do Feminismo nortearam produções de outras disciplinas como a Sociologia, a Arqueologia e Teologia. A Psicologia destacou aspectos subjetivos ligados ao intersexual, à influência do ciclo de vida e a experiência do próprio intersexual. A perspectiva feminista destacou a identidade de gênero e a influência dos discursos dominantes na formatação do sexo e gênero. A cirurgia cosmética foi veementemente criticada. Foram identificados dois posicionamentos distintos do feminismo em relação ao intersexo: uma posição percebe o intersexual como uma terceira categoria de gênero enquanto outra posição acredita que criar outra categoria de gênero não resolve a questão das hierarquias e dominação ente gêneros. A relevância da cultura e os discursos sociais na construção da identidade do intersexual foram destacados nos estudos, em todos esses campos disciplinares. O segundo e o terceiro artigo priorizaram as observações dos atendimentos médicos e as entrevistas com os profissionais médicos do serviço de genética da UFBA. O segundo artigo analisou os significados sobre a pessoa intersexual expressos e elaborados pela família e profissionais de saúde quanto ao sexo, gênero e sexualidade e os resultados do artigo apontam para a coexistência da perspectiva biomédica e da integralidade no que se refere à visão sobre a pessoa intersexual.A intersexualidade é configurada especialmente pelo saber médico, que a classifica como uma má formação congênita, uma anormalidade, um erro. O intersexual passa a ser visto a partir da dimensão orgânica, perdendo-se a perspectiva da pessoa como um todo. O corpo intersexual expressa a ambivalência e a tênue fronteira entre os gêneros; há um temor de que o corpo materialmente ambíguo possibilite uma identidade ambivalente. Neste sentido, ocorrem dois movimentos principais: a desvalorização semiótica da ambigüidade através da noção de intolerância assimilativa proposta por Valsiner (2007) e intervenção corporal através das cirurgias “reparadoras” nos órgãos sexuais. Entre os médicos, houve a utilização de metáforas na tentativa de integrar a visão de intersexo às novas concepções de sexo e gênero. A visão de gênero e sexo tradicional também é questionada surgindo uma concepção ainda linear, mas multifatorial. Descreve-se uma escada, em que cada um destes elementos funciona como degraus para determinação do sexo.Em relação à identidade de gênero, esta é considerada como um produto das crenças, desejos e expectativas familiares, mais do que uma dimensão singular do sujeito. Compreende-se a identidade, aqui, como um processo maleável que se configura na interdependência entre o contexto familiar e o corpo. O terceiro artigo teve como objetivo principal analisar as práticas em saúde direcionadas à pessoa intersexual, enfatizando a relação entre a família, os profissionais de saúde e a pessoa intersexual. Os resultados revelaram que as práticas em saúde direcionadas para esta população específica organizam-se em torno de três dimensões do cuidado: capacidade técnica, disposição afetiva e garantia de direitos. Ainda que a visão técnica apresente-se como dominante, percebem-se movimentos no sentido de incorporar a dimensão afetiva e do direito nas práticas de atendimento às pessoas intersexuais e sua família. Na condição de intersexo, a medicalização toma grandes proporções ao impactar não só nas rotinas de vida, na forma de criação dos filhos, nas relações sociais, na redução da privacidade corporal, mas na própria construção da identidade destas pessoas. O quarto artigo foi elaborado a partir das entrevistas realizadas com as pessoas intersexuais assistidas pelo mesmo serviço de genética e teve como objetivo analisar a construção da identidade em pessoas intersexuais a partir da Teoria do Self Dialógico. Os resultados apontaram que tanto as vozes dos familiares, amigos, vizinhos, profissionais de saúde, como seus silêncios, possuíram um importante papel na configuração da identidade ao participar como mediadores na construção de significados sobre o corpo. O silenciamento familiar sobre a história destas pessoas foi compreendido como forma de protegê-las do sofrimento que o “saber” poderia promover. No entanto, este silenciamento diante do evento do nascimento e a existência de um corpo dito “ambíguo” possibilitou a construção de significados ambivalentes sobre identidade de gênero. O corpo foi compreendido como ambivalente, sendo rejeitado pelo outro e em parte pela própria pessoa. A aceitação do corpo ocorre na medida em que este é modificado por medicamentos ou cirurgias. O processo de construção da identidade envolveu diversas posições de Eu: Eu-diferente, Eu-igual/semelhante, Eu-doente. Outras posições de Eu se configuraram enquanto estratégias de manejo de tensões: Eu- singular, Eu-mulher diferente / Eu- homem diferente, Eu-Ausente/Alienado, Eu-desempregado(a), Eu-isolado(a) e Eu- em transformação. A identidade é assim dialogicamente construída e envolve descontinuidades, mas se direciona, principalmente, para a construção de um sentimento de estabilidade do self. O Eu-diferente/singular aparece como uma posição central do self, regulando outros posicionamentos e orientando o processo de construção da identidade. Conclusão A experiência tanto da pessoa nascida intersexual quanto da sua família é então configurada no encontro com saberes e poderes próprios ao campo da medicina, ensejando a coexistência de um olhar prioritariamente biológico e um outro olhar que inclui outras dimensões da pessoa como: sentimentos, valores e experiência. O senso de si é então elaborado a partir da negociação de sentidos familiares e médicos sobre o corpo e gênero, mas envolve uma dimensão pessoal que organiza e dá sentido às experiências tornando-as base para a configuração da identidade. / Salvador
2

Dinâmica das significações de si em crianças na perspectiva dialógico-cultural

Roncancio Moreno, Mónica 19 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2015. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-06-25T20:25:29Z No. of bitstreams: 1 2015_MonicaRoncancioMoreno.pdf: 2868897 bytes, checksum: 7a884e9ba871a82d321cb2b8340599c2 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-06-26T14:41:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_MonicaRoncancioMoreno.pdf: 2868897 bytes, checksum: 7a884e9ba871a82d321cb2b8340599c2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-26T14:41:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_MonicaRoncancioMoreno.pdf: 2868897 bytes, checksum: 7a884e9ba871a82d321cb2b8340599c2 (MD5) / A presente pesquisa se contextualiza na interseção entre a Psicologia Cultural e a Teoria do Self Dialógico. O objetivo geral foi caracterizar a maneira como as crianças constroem e reconstroem significações sobre si no processo de transição institucional da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, tendo em vista analisar o desenvolvimento do seu sistema de Self. Para tanto, propomos, neste trabalho, alguns construtos advindos da psicologia cultural e da psicologia dialógica. Os três conceitos propostos para análise do sistema de Self dialógico em desenvolvimento são: Campos Afetivo-Semióticos (CAS), Posicionamentos Dinâmicos de Si (PDS) e Clusters de significação (associados aos CAS). Os participantes foram sete crianças, entre cinco e seis anos, em fase de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, em instituições públicas de Brasília, DF. A pesquisa se desenvolveu nos últimos seis meses da EI (Tempo1) e nos primeiros seis meses do EF (Tempo 2). Das sete crianças da pesquisa, três foram selecionadas para os estudos de caso que analisamos no presente documento. A metodologia desenvolvida para este estudo foi qualitativa, de caráter idiográfico, e incluiu entrevistas semiestruturadas individuais e conversas informais com crianças, pais e professoras, atividades semiestruturadas com as crianças, observações diretas em sala de aula e videogravação de interações criança-criança e professora-crianças. As análises mostraram que os alunos assumem diferentes Posicionamentos Dinâmicos de Si ao longo do tempo, e que esses posicionamentos mudam de um contexto educacional para outro. Vários processos de desenvolvimento, integrados de maneira dinâmica, foram identificados, a saber, canalização cultural, mediação semiótica, processos de antecipação, entre outros. Com base nos estudos de caso analisados em diferentes níveis, verificou-se que as crianças, em seus processos de transição da EI para o EF, enfrentam não apenas o desafio de se incorporar a um ambiente novo, mas também precisam lidar com suas significações de si neste novo contexto, de maneira a facilitar ou a dificultar o seu próprio desenvolvimento, atuando como indivíduos ativos na coconstrução de suas trajetórias de desenvolvimento. A nosso ver, este trabalho pode contribuir para mais um pequeno avanço, em termos teóricos e metodológicos, em direção ao estudo do desenvolvimento do Self dialógico. / This research has been developed in the intersection between the Cultural Psychology and the Dialogical Self Theory. The main objective was to characterize the h l r n‘s m n n -making process in the institutional transition from preschool to primary school, analyzing the development of their Self-System. For this purpose, we suggested some concepts from the Cultural Psychology and the Dialogical Theory: Affective-Semiotic Fields (CAS), Dynamic Self-Positioning (PDS) and Clusters. The participants were seven children, among five and six years old from public institutions in Brasilia, DF. The study was conducted in the last six months of preschool and in the first six months of primary. Three children were selected for the case studies that we are presenting in this paper. Using a qualitative and an idiographic approach, we interviewed children, teachers and parents and observed and videotaped the daily routine in the classroom. Moreover, we constructed semi-structured tasks, e.g. school dolls, storybooks, etc. The results showed that children can assume different Self-positioning and it may change from one educational context to the other. Different developmental processes were identified: cultural canalization, semiotic mediation, anticipation, and others. On the basis of case studies, we concluded that children could not only cope with the challenge of adaptation to a new educational level, but also were able to create meanings about themselves. The children acted like active individuals in the construction of their own developmental trajectories. Finally, this work can contribute for a small progress, theoretical and methodological, oriented to the study of the dialogical Self.
3

Performance de gênero não normativa na adolescência : contribuições da teoria do Self dialógico

Toledo, Davi Contente 24 March 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-11-06T15:31:29Z No. of bitstreams: 1 2014_DaviContenteToledo.pdf: 1054922 bytes, checksum: eaeb925699434126f5f4b7f6873a1547 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-11-11T15:18:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_DaviContenteToledo.pdf: 1054922 bytes, checksum: eaeb925699434126f5f4b7f6873a1547 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-11T15:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_DaviContenteToledo.pdf: 1054922 bytes, checksum: eaeb925699434126f5f4b7f6873a1547 (MD5) / O objeto desta dissertação é o desenvolvimento dinâmico do sistema de self de adolescentes que apresentam performance de gênero não-normativa. Parte-se de uma perspectiva teórica sociocultural alinhada com a Teoria do Self Dialógico. O conceito de performance de gênero provém dos estudos feministas e da teoria queer. Esse conceito sustenta que o modo pelo qual os sujeitos se apresentam socialmente nunca é neutro, mas gendrado; e busca definir como as práticas culturais, discursos e instituições sociais participam desse processo. O adjetivo ‘não normativo’ destaca as divergências entre a expressão subjetiva de gênero e os padrões heteronormativos estabelecidos. As perspectivas adotadas no estudo consideram o desenvolvimento humano como um processo dual de continuidade-descontinuidade no tempo, que é experienciado pela pessoa em meio a contextos sociais heterogêneos. De acordo com as mesmas perspectivas, tensões e ambivalências são inerentes à construção dos sentidos e significados, os quais são considerados catalisadores de desenvolvimento. Considerando-se as especificidades da adolescência contemporânea, este se mostra um momento do ciclo de vida propício à investigação destes catalisadores desenvolvimentais. Uma das principais tensões vividas no processo de desenvolvimento refere-se à identidade sexual e de gênero. Cada sujeito experimenta e expressa o gênero de forma única, que se forma na coordenação entre valores socioculturais, sentidos e motivações subjetivas. O objetivo dessa investigação é ampliar a compreensão sobre o desenvolvimento do sistema de self, na adolescência, com o foco dirigido aos adolescentes com performance de gênero não normativa. A investigação considerou os contextos e aparatos de regulação social das expressões sexuais e de gênero. A base metodológica da investigação foi a Epistemologia Qualitativa. Considerando-se a natureza do objeto, adotou-se uma perspectiva idiográfica, tendo-se conduzido três estudos de caso no intuito de aproximar aos aspectos singulares e potenciais generalidades envolvidas na construção da identidade de gênero. Os participantes tinham de 15 a 18 anos. O momento empírico deu-se em um centro de saúde do adolescente, localizado em Brasília, DF, onde o próprio pesquisador atuava como psicólogo à época da coleta de dados. As informações foram obtidas a partir de sessões de entrevista com os adolescentes, as quais foram gravadas e transcritas, na íntegra, pelo pesquisador. Também foram considerados nas análises os prontuários clínicos dos adolescentes e outros registros de campo feitos pelo pesquisador, que se considerou igualmente participante do estudo. As análises exploraram a sistematização do movimento do Self de cada participante. Foram ainda analisados dois cenários de negociação de significados e reposicionamento pessoal dos participantes: as interações pesquisador-participantes (e potenciais diferenças entre o contexto clínico e de pesquisa); e os papeis da escola, família e instituições religiosas frente à socialização de gênero. Tais contextos são aqueles nos quais as vozes heteronormativas ecoam de modo mais evidente, entrando em conflito com a performance de gênero não-normativa exibida pelos adolescentes. Ao mesmo tempo, podem ser percebidos por eles como ambientes protetivos, acolhedores e de pertencimento. As tensões dialógicas geradas por esse tipo de ambivalência são as que possibilitam a emergência de novos significados e posições pessoais, nas quais as alternativas queer suscitam como uma possibilidade real para o sujeito, que una no mesmo sistema de self os processos únicos de desenvolvimento, sem ignorar os aparatos de regulação social do gênero. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The object of this dissertation is the developmental movement of the self system of adolescents who present non-normative gender performance and it adopts a sociocultural perspective aligned with the Dialogical Self Theory. The concept of gender performance comes from feminist and queer studies. It sustains that the social presentation of all subjects is never neutral, but always gendered, and defines how cultural practices, discourses and social institutions are involved in this process. The adejective non- normative refers to forms of gender expression that does not fit into the main heterosexual established standards. The perspectives adopted here conceive of human development as a somehow dual process of continuity-discontinuity in time, that is experienced by the subjects within heterogeneous social contexts. Following those perspectives, tensions and ambivalences are parts of the the construction of sense and meaning, being considered as catalysts for development. Due to the specific features of this stage into contemporary societies, adolescence is a propitious context for the investigation of developmental tensions. One of the main developmental tensions lived concerns gender and sexual identity. Each subject experiences gender in an unique fashion, as a product of the coordination of social-historical values and personal senses and motives. The goal of this investigation is to improve the understanding of the development of the self system along adolescence and the focus is directed to adolescents with non-normative gender performance. The investigation considered the contexts and the apparatuses of social regulation of sexual and gender expressions. The methodological basis of the investigation was Qualitative Epistemology. Considering the nature of the object, an idiographic perspective was adopted and three case studies were conducted aiming at understanding both the uniqueness and potential generalities of the process of gender identification of the participants. The three subjects were between 15 and 18 years old .The empirical moment occurred in a public health care center for teenagers, in Brasília, DF, where the researcher himself used to work as a professional psychologist while data construction was in course. Information was raised through interview sessions with adolescents, which were recorded and fully transcribed by the researcher. Clinical protocols and personal reports of the researcher were also considered. The analysis explored the movement of Selves of the participants. Besides, two scenarios of meaning negotiation and positioning dynamics were analyzed: the transactions researcher- participants (and differences between the clinical and research settings); and the role of school, family and religious settings in the process of gender socialization. The latter contexts are those in which the heteronormative voices echo in a more evident way, potentially in shock with the adolescents non-normative gender performance. At the same time those may also be meant as belonging, protective and affectively bonding environments. The dialogic tension generated by ambivalent positions leads to the emergence of novel meanings and personal positions, in which queerness figures as a real possibility for the Self, uniting unique developmental processes while not ignoring to the apparatuses of social regulation of gender.
4

Construção narrativa do self por usuários de crack em tratamento / Amanda Carolina Claudino Pereira

Pereira, Amanda Carolina Claudino 25 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-26T14:59:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Amanda.pdf: 1557372 bytes, checksum: 226f2b8fed6616b0cb30dde1c59acd8a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T14:59:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Amanda.pdf: 1557372 bytes, checksum: 226f2b8fed6616b0cb30dde1c59acd8a (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / FACEPE / O uso abusivo de drogas vem preocupando a sociedade ocidental há muito tempo, no entanto, existem diversas modalidades de uso, que vão do chamado uso recreativo à dependência. Em relação a esta última, o uso do crack tem chamado bastante atenção nos últimos anos, levando o governo federal a estabelecer em 2010 o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. A dependência é uma modalidade de uso que sobressai à própria vontade do sujeito, modificando o seu comportamento e a maneira de relacionar-se com seus pares. Neste sentido, a mudança no comportamento com o outro, o abandono de vínculos antigos ou a aquisição de novos vínculos podem levar à reconfiguração do self do sujeito. A partir dessas ideias é que este estudo teve por objetivo investigar a continuidade/descontinuidade do self e suas implicações para a compreensão da permanência em (e ruptura com) o uso abusivo do crack pelo usuário. Para atingir esse objetivo, foram realizadas entrevistas com usuários de um CAPSad diagnosticados pela instituição com dependência de crack. A coleta se deu através de Entrevista Narrativa, partindo da frase geradora: Conte-me sobre a sua vida. Realizou-se a análise de dois estudos de caso, cujas narrativas foram delimitadas estruturalmente a partir da teoria de Labov, tendo seus conteúdos indexados e não indexados analisados de acordo com a proposta de Schutze. Os resultados do estudo apontam que o self foi constituído narrativamente pelos sujeitos de pesquisa de acordo com a fase do tratamento em que cada um deles se encontrava. A análise das narrativas demonstrou que houve algumas semelhanças nos atores e nas vozes utilizadas para compor o self destes participantes: 1) Os atores usuário do CAPS, pertencente a uma família, filho e amigável foram utilizados por ambos para encenar os eventos; 2) As vozes trabalhador, usuário de crack, em tratamento, homem de família e ex-usuário de crack constituíram os autores das narrativas; e 3) Ambos os participantes se utilizaram da metáfora da personificação para falar sobre o crack. Porém, também se evidenciou diferenças na configuração do self de cada participante: a voz que desestrutura o self predominante de um, é parte constituinte do self predominante do outro. Isso põe em foco a maneira como cada um dos autores compreende situações aparentemente semelhantes, tecendo um self predominante diferenciado.
5

Significados da violência na assistência ao parto em narrativas de mulheres atendidas na rede privada

Cardoso, Isa Patrícia 09 July 2015 (has links)
Submitted by Isa Patrícia Cardoso (isa.psi@gmail.com) on 2016-03-09T14:53:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação 2015 - ISA PATRÍCIA BARBOSA CARDOSO.pdf: 2021284 bytes, checksum: 6bb7585d009727c4d55e4d3d33a97d26 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-04-25T11:53:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação 2015 - ISA PATRÍCIA BARBOSA CARDOSO.pdf: 2021284 bytes, checksum: 6bb7585d009727c4d55e4d3d33a97d26 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-25T11:53:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação 2015 - ISA PATRÍCIA BARBOSA CARDOSO.pdf: 2021284 bytes, checksum: 6bb7585d009727c4d55e4d3d33a97d26 (MD5) / A violência obstétrica tem sido um problema nas práticas de atenção à mulher, visto que ela se apresenta de diversas formas, muitas vezes de maneira sutil, na gestação, no parto e no pós-parto. No Brasil, esse tema vem ganhando cada vez mais visibilidade, devido às ações dos movimentos sociais em prol da humanização no parto e no nascimento. Através de redes sociais, blogs, encontros, rodas de conversas sobre a humanização, documentários, filmes, entre outros, esses movimentos têm buscado instruir as mulheres, para que elas possam identificar esse tipo de violência, ao passo que possam também lutar pelos seus direitos. O presente estudo foi conduzido a partir da Psicologia Cultural, de orientação semiótica, bem como pela Teoria do Self Dialógico. Teve como objetivo analisar o processo de construção de significados por mulheres acerca da violência obstétrica na assistência ao parto na rede privada, que entraram em contato com o discurso da humanização. Para isso, foram realizados estudos de caso, a partir de entrevistas narrativas de três mulheres que foram selecionadas através do banco de dados de uma Organização Não Governamental, que visa ao fortalecimento da autonomia da mulher e da mudança na forma de assistência ao parto no Brasil. Entre os principais resultados, são identificados aspectos da dinâmica relacional do self na organização da experiência individual, envolvendo: (a) as formas como essas mulheres estabeleceram trocas dialógicas, no âmbito de seus selves, com outros significativos (obstetra, equipe da assistência ao parto e outros sociais); (b) como construíram signos promotores - imagem do parto idealizado - que orientaram suas trajetórias; e (c) as rupturas, ambivalências e os momentos inovativos no processo de construção do signo da violência obstétrica. O contato com o discurso da humanização mostrou como o contexto é relevante para as novas reconfigurações dos seus selves e posicionamentos na esfera intra e interpessoal. / Obstetric violence has been a problem in the practices of attention to woman, as it presents itself in various ways, often subtly, in pregnancy, childbirth and postpartum. In Brazil, this issue is gaining more and more visibility, due to the actions of social movements for the sake of humanization in labor and birth. Through social networks, blogs, dating, wheels of conversations about the humanization, documentaries, movies, among others, these movements have sought to instruct women, so that they can identify this type of violence, while they can also fight for their rights. This study was conducted from the Cultural Psychology, semiotics, as well as guidance by the theory of Dialogic Self. Aimed to analyze the process of constructing meanings by women about obstetric violence in childbirth care in the private system, which came into contact with the discourse of humanization. For this, case studies were performed, from three narratives interviews women who were selected through the database of a non-governmental organization, which aims at strengthening the autonomy of women and the change in the form of assistance to labor in Brazil. Among the key findings, are identified aspects of the relational dynamics of the self in the organization of individual experience, involving (a) the ways that dialogical exchanges were established by these women, within their selves, with others significant (obstetrician, childbirth assistance team and others) (b) how they built signs promoters - labor image idealized - that guided their trajectories and (c) breaks , ambivalence, the innovative moments in the process of construction of the sign of violence obstetric. The contact with the humanization speech showed how the relevant context for the new reconfigurations of their selves and placements in intra-and interpersonal sphere.
6

Transição para a maternidade em diferentes contextos socioculturais: a experiência de mães brasileiras no Brasil e nos EUA

Takei, Roberta Ferreira 24 February 2012 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-27T12:36:49Z No. of bitstreams: 1 Tese de Roberta Takei.pdf: 2148008 bytes, checksum: c2f2a1b0fe09b8b55b35dfaf5e08cad4 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-04-28T17:42:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese de Roberta Takei.pdf: 2148008 bytes, checksum: c2f2a1b0fe09b8b55b35dfaf5e08cad4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-28T17:42:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese de Roberta Takei.pdf: 2148008 bytes, checksum: c2f2a1b0fe09b8b55b35dfaf5e08cad4 (MD5) / FAPESB / Este estudo busca analisar os significados sobre maternidade construídos por mulheres brasileiras que foram mães em dois contextos socioculturais diferentes: Brasil e Estados Unidos. Insere-se dentro de um projeto-matriz mais amplo, “Transições familiares como eventos narrativos: um estudo comparativo transgeracional” (CNPq), coordenado pela Dra. Ana Cecília de Sousa Bastos (Instituto de Psicologia, UFBA) e envolvendo uma parceria com os Drs. Jaan Valsiner e Roger Bibace (Clark University, Massachussets), e representa a primeira aproximação sistemática a uma análise intercultural, comparativa. Sendo um estudo de casos múltiplos, focalizando as narrativas destas mães, pretende-se compreender a experiência de maternidade e seus circunscritores culturais, bem como a mediação entre a cultura individual e coletiva, aplicando a figura da migração como uma metáfora à transição para a maternidade. O presente estudo adota um setting de conversação como espaço privilegiado para a coleta de dados. Foram participantes desse estudo 14 mulheres, conformando dois grupos de casos: sete mulheres brasileiras que tiveram filhos no Brasil e sete mulheres brasileiras migrantes que tiveram filhos nos EUA. A análise de dados se deu a partir da construção de sinopses das entrevistas e de categorias temáticas, que estruturam a descrição comparativa da experiência das mulheres nos dois contextos, através dos critérios de a familiaridade com os recursos da cultura no que concerne às informações e práticas relativas à gravidez e ao parto e à aproximação ou distanciamento com os valores da cultura local, utilização de recursos simbólicos e práticos, redes sociais e relações de afeto. Além disso, utilizou-se da abordagem do Self Dialógico para uma aproximação microgenética da dinâmica do Self na transição para a maternidade, considerando em maior profundidade dois dos casos analisados. Espera-se que os resultados obtidos permitam compreender as especificidades da transição para a maternidade, e do parto enquanto um marcador crucial deste processo, a partir dos circunscritores socioculturais dos dois contextos, possibilitando discutir o processo mais geral através do qual as práticas e discursos normativos de cada cultura são negociados no âmbito individual e familiar. A discussão afunila-se considerando um aspecto específico: a emergência do protagonismo da mulher que se torna mãe. This study aims at analyzing the meanings of motherhood built by Brazilian women who had delivered children in two different socio-cultural contexts: Brazil and US. It is part of a bigger project called “Family transitions as narrative events: a comparative transgenerational study” (CNPq), coordinated by Dr. Ana Cecilia de Sousa Bastos (Institute of Psychology, UFBA) and involving a partnership with Drs. Jaan Valsiner and Roger Bibace (Clark University, Mass.), and it is the first systematic approach to an intercultural, comparative analysis. As a multiple case study, focusing on mothers ‘narratives, it intends to understand the experience of motherhood and their cultural constraints, as well as the mediation between the individual and the collective culture, adopting the figure of migration as a metaphor to explain the transition to motherhood. The present study adopts a conversational setting to data collecting, and 14 women had been interviewed. These participants belong to two groups: seven Brazilian women who had their children in Brazil and seven migrant Brazilian women who had their children in US. Data analysis is based on the construction of summaries of the interviews and categories that structure the comparative description of women’s experience in the two contexts, using as criteria the degree of familiarity with the resources of culture in relation to information and practices relating to pregnancy and childbirth, the levels of adherence to the values of local culture, the possibility of using symbolic and practical contextual resources, the availability of social networks and affective relationships. The Dialogical Self Theory is the theoretical tool managed in order to have a microgenetic approach of the dynamics of the Self in the transition to motherhood, considering in depth two of the cases analyzed. The results allow understanding the specificities of the transition to motherhood, having childbirth as a central sign along this process, based on the socio-cultural constraints of the two contexts, and allowing to discuss the more general process by which practices and discourses norms of each culture are negotiated at the individual and family levels. The discussion narrows down considering a specific aspect: the emergence of agency for the woman who becomes a mother.
7

Regulação semiótica no self educacional de adolescentes na transição para o ensino médio profissionalizante: a atuação da exotopia dentre as posições do eu

Gomes, Ramon Cerqueira 26 July 2018 (has links)
Submitted by Ramon Gomes (ramon.gomes017@gmail.com) on 2018-08-09T17:19:43Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Definitiva - 07-07-2018.pdf: 2816246 bytes, checksum: 1dc61218f9782e8a4c9dcbe9aa1c23a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-09-04T14:00:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Definitiva - 07-07-2018.pdf: 2816246 bytes, checksum: 1dc61218f9782e8a4c9dcbe9aa1c23a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T14:00:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Definitiva - 07-07-2018.pdf: 2816246 bytes, checksum: 1dc61218f9782e8a4c9dcbe9aa1c23a2 (MD5) / As transições escolares se constituem como objeto de estudo de muitos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento. Os estudantes, comumente, encontram alguma dificuldade em negociar as transições escolares ao longo de suas vidas acadêmicas. As demandas cognitivas, relacionais e institucionais dos contextos escolares convocam os adolescentes a solucionarem diversas tensões no self educacional, o que desencadeia, por vezes, transformações em suas identidades. O objetivo deste estudo foi compreender os processos de constituição do self envolvidos na passagem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio profissionalizante, enfatizando as rupturas-transições e as Posições do Eu, que possam emergir na dinâmica que configura o self educacional. Para tanto, foi realizado um estudo longitudinal, durante um ano, utilizando-se de entrevistas narrativas numa instituição profissionalizante de nível médio e respostas de conversas por e-mail ao pesquisador. Participaram do estudo três estudantes (um estudante do sexo masculino e duas estudantes do sexo feminino) provindos de cidades diferentes, os quais foram acompanhados ao longo de um ano na escola. A fim de facilitar a organização da análise, os dados foram analisados concomitantemente, a partir de: 1) identificação de aspectos críticos na narrativa relacionados à transição escolar e a possíveis rupturas-transições; 2) seleção de períodos nos quais aparecem situações de interações dialógicas com outros significativos; 3) análise dos trechos de narrativa, tomando-se em consideração os conceitos de mediação semiótica, de Valsiner, o de self dialógico, de Hermans, Kempen e van Loon, o de self educacional, de Marsico e Iannaccone e o de estratégias de bypass semiótico de Valsiner e Josephs e 4) a metáfora da exotopia como uma propriedade de uma Posição de Eu, a partir das noções de Bakhtin. A partir da literatura sobre transições e dos estudos da psicologia cultural semiótica, pudemos propor quatro dimensões para o self educacional, as quais engendram Posições do Eu no sistema autodialógico: 1) Dialogicidade com atores significativos para a vida acadêmica; 2) A percepção de autoeficácia acadêmica; 3) Pertencimento à instituição e 4) Projeção acadêmica e profissional de si no futuro. A noção da exotopia, como uma metáfora bakhtiniana para a Teoria do Self Dialógico, é proposta como sendo uma propriedade e mecanismo regulatório das Posições do Eu. A exotopia é, portanto, uma característica intrínseca de toda e qualquer Posição do Eu. É somente diante da exotopia que estou autorizado a me deparar com algum outro, que uma Posição do Eu pode dialogar com outra. É essa umas das condições mais fundamentais para o estabelecimento da interação, da multivocalidade, da dialogicidade no funcionamento polifônico do self, especialmente em situações eminentemente transicionais. / School Transitions are the object of study of many researchers in several areas of knowledge. Students commonly find some difficulty in negotiating school transitions along their academic lives. The cognitive, relational and institutional demands of school contexts invite adolescents to solve various tensions in the educational self and this sometimes provokes transformations in their identities. The objective of this study was to understand the processes of self-constitution involved in the transition from Elementary to Vocational High School, emphasizing the ruptures-transitions and the I Positions that can emerge in the dynamic that configures the educational self. For that, a longitudinal study was carried out for one year, using narrative interviews in a Vocational High School and conversations by e-mail between researcher and participants. Three students (one male student and two female students) from different cities were followed up for one year in school until the end of this study. In order to facilitate the organization of the analysis, the data were organized and analyzed concomitantly from: 1) identification of critical aspects in the narrative related to the school transition and possible ruptures-transitions; 2) selection of periods in which situations of dialogic interactions appear with significant ones; 3) analysis of the narrative excerpts, taking into account the concepts of Valsiner's semiotic mediation, the dialogical self, Hermans, Kempen and van Loon, the educational self, Marsico and Iannaccone, and the bypass strategies semiotic of Valsiner and Josephs e 4) the metaphor of exotopia as a property of a Position of Self, from the Bakhtin’s notions. From the literature on transitions and studies of semiotic cultural psychology, we were able to propose four dimensions for the educational self, which engender I Positions in the self-dialogic system: 1) Dialogicity with significant actors for the academic life; 2) The perception of academic selfefficacy; 3) Belonging to the institution and 4) Academic and professional projection of themselves in the future. The notion of exotopy, as a Bakhtinian metaphor for the Dialogical Self Theory, is proposed as being a property and regulatory mechanism of the I Positions. Exotopy is therefore an intrinsic feature of any and all I Position. It is only through the exotopy that we are allowed to be in dialogue with any other, that is, one I Position can dialogue with another. This is one of the most fundamental conditions for the establishment of interaction, multivocality and dialogicity in the polyphonic functioning of the self, especially in situations that are eminently transitional.
8

O self dialógico no processo de amadurecimento do seminarista católico: uma ampliação para a prática psicoterapêutica desde uma perspectiva cultural da religião

Massih, Eliana 20 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliana Massih.pdf: 678661 bytes, checksum: 2e70a35edc574595bdecf3d0289d23e8 (MD5) Previous issue date: 2012-06-20 / This thesis deals with a derivation of the Dialogic Self Theory in order to understand some psychotherapeutic issues on Catholic seminarians at the end of their personal training process. The life narratives, dreams, memories and reflections accounts of her clients are her main tools showing that dialogue established within the clinical conversations fosters the human adulthood. Some key concepts of this theory and the inclusion of some dimensions of the original culture of clients in the interpretation of clinical issues are the way used to reach that purpose. The author argues that her findings could be validated by the subjects of the research themselves; this is an appropriate way to investigate methodologically and epistemologically the human religiosity in its cultural dimension and, in particular, when one deals with subjects whose core value of their lives is the religiosity. As a last point, she validates her conclusions bringing up her own personal development as a researcher in Psychology of Religion and she proposes new research fields / A tese apresenta uma derivação da Teoria do self dialógico para a compreensão de aspectos emergentes na psicoterapia de seminaristas católicos em vias da ordenação. A autora utiliza as narrativas de vida, sonhos, memórias e reflexões de seus clientes para mostrar que o diálogo estabelecido na conversação clínica fomenta o amadurecimento humano dos mesmos. Esse objetivo é atingido através de alguns conceitos-chave da teoria e da inclusão da cultura original dos clientes na interpretação dos fatos da clínica. A autora mostra que suas conclusões são validadas pelos próprios sujeitos de pesquisa o que é metodológica e epistemologicamente adequado para investigar a religiosidade humana em sua dimensão cultural e, em especial, quando se trata de sujeitos que tem como valor central de suas vidas a religiosidade. Finalmente valida suas conclusões mencionando seu próprio amadurecimento enquanto pesquisadora em Psicologia da Religião e propõe novas aberturas de investigação
9

Significações Construídas no Diálogo entre Família, Espera Judicial e Sociedade sobre Adolescentes em Conflito com a Lei

Alcântara, Miriã Alves Ramos de January 2007 (has links)
p. 1-212 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-02T19:38:45Z No. of bitstreams: 1 111111yy.pdf: 968616 bytes, checksum: 2cd73071ddb6c3e55fa1425d561b960b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:42:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 111111yy.pdf: 968616 bytes, checksum: 2cd73071ddb6c3e55fa1425d561b960b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:42:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 111111yy.pdf: 968616 bytes, checksum: 2cd73071ddb6c3e55fa1425d561b960b (MD5) Previous issue date: 2007 / O presente estudo apresenta uma contribuição às investigações sobre construção de significações no encontro entre atores em situação de diálogo e as discussões sobre juventude na sociedade contemporânea. Problematizam-se conceitos do campo das ciências humanas ? integralidade, inserção social, ato infracional, família ? entendendo-os como relevantes para a análise da saúde do adolescente. A perspectiva teórico-metodológica do self dialógico fundamenta-se na concepção da interdependência entre subjetividade e cultura, segundo a qual a pessoa constrói significações no encontro com o outro. Neste processo, a memória narrativa atualiza vozes que, nos seus múltiplos posicionamentos, realizam trocas dialógicas análogas à assimetria das relações sociais. Enquanto gênero discursivo, o modelo de proteção integral incorpora concepções sobre o adolescente, fundadas no reconhecimento da igualdade e defesa da dignidade humana, o que sinaliza ruptura com a doutrina da situação irregular. Para o adolescente autor de ato infracional estão previstas medidas de caráter protecional e pedagógico, aplicadas ?erga omnes?, no curso do devido processo legal, no qual operadores judiciais dialogam com a família em reconhecimento de suas funções sociais e simbólicas. Com o objetivo de investigar o diálogo entre atores da família, sociedade e poder público em um âmbito de construção discursiva acerca da integralidade à saúde, foram selecionadas setenta e oito peças processuais que registram narrativas sobre vínculo familiar de adolescentes da instância judicial de responsabilidade juvenil por ato infracional em Salvador, entre 1996 e 2002. Propõe-se, como unidade de análise, o encontro entre atores judiciais e familiares, em face do objetivo específico de analisar a construção de significações em torno do eixo relacional pertencimento-desterro considerando a continuidade, a ruptura dos vínculos familiares e a construção de significados acerca do pertencimento. No primeiro artigo, as significações maternas acerca de vias de sociabilidade, risco e prática infracional de adolescentes, revelam a busca por minimizar as conseqüências da infração, mediante trocas significativas entre pessoas e contextos, a fim de restituir, em algum sentido, a ruptura gerada pela infração. Sobressai a busca, junto ao poder público, de contextos que ofereçam proteção ao adolescente. A fim de alcançar ainda o objetivo mais amplo, a análise do segundo artigo tem como objeto a construção da cultura pessoal e trata de trajetórias de adolescentes em conflito com a lei, discutindo processos que implicam em continuidade e na desistência da prática infracional. A partir da abordagem do self dialógico, os atores posicionam-se frente à participação do jovem em 8 contextos de sociabilidade que, na sua perspectiva, os aproximam da prática infracional. O terceiro artigo tem como objeto as tensões e paradoxos suscitados no encontro entre adolescente e genitor no contexto da justiça de responsabilidade juvenil. As narrativas paternas remetem à construção de sentidos relativos aos seguintes eixos: a. prática infracional; b. intervenções na medida socioeducativa; c. conflitos intergeracionais. As demandas do adolescente ultrapassam as condições familiares de resposta, o que requer ação planejada em nível de políticas públicas para oferta de suporte sistemático das relações familiares na constituição de sentidos subjetivos para a convivência social. A investigação aponta posicionamentos e vozes parentais diversas em relação à integralidade e família, bem como do lugar social da família e do adolescente em face da prática infracional que evoca limites da continuidade de vínculos. Os posicionamentos de figuras de cuidado demarcam padrões de trajetórias e propiciam demandas para o sistema de garantias. Nas conclusões, discutem-se relações dialógicas entre várias idéias ou vozes em conflito acerca da prática infracional, da trajetória do adolescente e dos recursos da família para inserção social. O estudo foi realizado com observância das exigências éticas. / Salvador
10

A inserção do psicólogo no Centro de Atenção Psicosocial: repercussão na significação da sua atuação profissional

Brito, Maria Alice Queiroz de January 2012 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-15T13:23:30Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Maria Alice Queiroz de Brito.pdf: 1817995 bytes, checksum: 9634e5b77394ff52aa36e4a54508740c (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-04-18T15:13:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Maria Alice Queiroz de Brito.pdf: 1817995 bytes, checksum: 9634e5b77394ff52aa36e4a54508740c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-18T15:13:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Maria Alice Queiroz de Brito.pdf: 1817995 bytes, checksum: 9634e5b77394ff52aa36e4a54508740c (MD5) / No Brasil, a ênfase dada à atenção primária em saúde, associada ao movimento da Reforma Psiquiátrica, levou à reestruturação dos serviços de saúde mental e à conceituação das equipes multiprofissionais em saúde mental, incorporando os psicólogos nos seus quadros efetivos. Nesse processo de reestruturação e criação de novos dispositivos de atenção à saúde mental, surgem os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, trazendo o enfoque de uma clínica psicossocial. Este contexto demanda do psicólogo um novo conjunto de habilidades e competências, configurando uma prática que vem sendo denominada de clínica ampliada. Buscando entender em que medida os psicólogos estão lidando com as mudanças que a atuação na atenção primária em saúde trouxe para a sua prática, este estudo pretende responder à seguinte questão: Como os psicólogos estão significando a sua prática profissional no contexto dos CAPS e como esta experiência repercute neste significado em construção? Este estudo teve por base a Teoria do Self Dialógico de Hubert Hermans. Optou-se por um estudo qualitativo exploratório, trabalhando-se com uma amostra intencional do universo dos Centros de Atenção Psicossocial, especificamente os CAPS II. Para a coleta de dados, foi utilizado o recurso da entrevista narrativa em profundidade, sendo entrevistados sete psicólogos, um de cada CAPS, indicados pela coordenação, em função da disponibilidade de horário do profissional no momento. Os relatos foram analisados através da técnica de Análise de Discurso proposta por Spink, obtendo-se as seguintes categorias: influência da formação acadêmica e profissional na relação com o trabalho da clínica ampliada; concepção do trabalho clínico psicológico e sua relação com a clínica ampliada; sentidos e desafios da proposta de trabalho no CAPS para o ser psicólogo; e impacto do trabalho com a equipe multiprofissional na delimitação do trabalho do psicólogo. As categorias de análise foram trabalhadas utilizando-se os Mapas de Associação de Idéias. Os resultados deste estudo demonstraram que, embora os psicólogos entrevistados tenham sido unânimes ao considerar o atendimento individual como o trabalho que caracterizaria a sua atuação como psicólogos, ao mesmo tempo concordam que o diferencial da clínica ampliada é o sair das “quatro paredes” do consultório e incluir o contexto social onde o cliente/usuário está inserido, uma atuação em todos os espaços da instituição e no espaço social. Isso sugere uma ambivalência entre o Eu-psicólogo como Eu-psicoterapeuta individual e o Eu-psicólogo como eu-técnico de saúde mental, que se reflete na própria identidade do psicólogo. Observou-se que a diversidade de atividades desenvolvidas aliada ao fato de serem integrantes de uma equipe multiprofissional, não só dificulta a delimitação do que seria o papel do psicólogo, por serem vários técnicos de diferentes áreas desenvolvendo o mesmo tipo de atividade, como também pode gerar uma crise de identidade para o profissional de Psicologia. Concluiu-se que o que vai realmente diferenciar o trabalho do psicólogo, é o “como” ele faz a intervenção, a qualidade do seu olhar, da sua escuta, muito mais do que o modelo de uma prática, como o atendimento individual. O estudo mostrou que a atuação do psicólogo nos CAPS deve estar sempre voltada para reabilitar o usuário como cidadão, empoderando-o e incluindo-o em seu território, o que implica um redimensionamento do Eu-psicólogo que trabalha com o sujeito para um Eu-psicólogo que trabalha com/em comunidade. Ficou também clara a dimensão política da atuação do psicólogo. In Brazil, the emphasis given to the health primary attention, connected to the Psychiatric Reform Movement, leaded to the mental health services restructuration. Because of it, it was also created mental health multiprofessional teams, thus incorporating psychologists in their boards. Among the units of mental heath services created because of that restructuration, there was the Psychosocial Attention Centers – CAPS. The CAPS brought the psychosocial clinical approach. In this context the psychologist needs to develop new abilities and competences; it´s the emergence of a new practice called a broader clinic. In an attempt to understand how the psychologists are dealing with all those changes, this research intends to answer the following question: What is the meaning that the psychologists are giving to their professional practice in the CAPS and what is the impact that this experience has on this meaning that is being developed? This research is based on Hubert Hermans` Dialogical Self Theory. It’s an exploratory qualitative study, working with a sample from the universe of the Psychosocial Attention Centers, the CAPS II. It was used the deep narrative interview, in order to collect the data. Seven psychologists were interviewed, one from each CAPS; they were chosen by their director, because they had some time available in their schedule, at the moment of the interview. Their speech were analyzed using Spink’s Speech Analysis Technique; resulting in the following categories: The academicals and professional influence on the broader clinical work; how the psychological clinical work is conceived and its relation with the broader clinic; meanings and challenges of the work in CAPS for the psychologist; the impact of the work with a multiprofessional team on defining borders of the psychologist`s work. The Ideas Association Maps were used to work with the categories. The results showed that, although the psychologist that were interviewed were unanimous on considering the individual psychotherapy as the work that would characterize their work as psychologists, at the same time they agree that what is specific of the broader clinic proposal is to “get out from inside of the walls” of the office, and to include the social context where the user belongs.; to work in all the spaces of the institution and in the social space. This brings about ambivalence between the I-psychologist as a I-individual psychotherapist and the I-psychologist as a I-mental health technician. It was also observed that variety of activities added to the fact that are done also by the multiprofessional team, not only makes it difficult to delimitate the role of the psychologist, as it can also generate a psychologist identity crisis. We reached the conclusion that what really characterizes the psychologist`s work is “how” he intervenes, the quality of his seeing, of his hearing, all these much more than his practice as the professional who does individual sessions. This study showed that the psychologist work in CAPS must always be towards rehabilitating the user as a citizen, empowering him and including him in his territory. This means a redimensioning of the I-psychologist that works with the individual to a I-psychologist that works with/in community. It was also observed the political dimension of the psychologist practice.

Page generated in 0.4711 seconds