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Prevalência de diabetes autorreferido em capitais brasileiras : estimativa a partir do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico - VIGITEL

Iser, Betine Pinto Moehlecke January 2012 (has links)
Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes. / Objective: To estimate the prevalence of self-reported diabetes and to describe diagnostic and treatment patterns in adults living in state capitals of Brazil. Methods: Questions about diabetes added in Vigitel 2011 were analyzed from 54,144 telephone interviews. Prevalence estimates are presented as proportions and confidence intervals, taking into account sample weights assigned to each participant. Results: Prevalence of self-reported diabetes was 5.6% (CI 5.2-6.0) with increasing rates according to age and nutritional status. Diagnosis occurred at ≥ 35 years of age in 88% of cases, on average 48 years for men and 47 for women. Almost all (99.9%) cases of diabetes informed having done a previous glucose test; only 28% of the non cases informed not having done a previous test. A small proportion (1.2%) of cases did not perform a glucose test or did so more than five years before the interview. The prevalence of self-reported diabetes based on being under any type of treatment was 5.1%, and under drug treatment, 4.4% (varying from 3.4% on the North Region to 5.0% on the Southeast and from 2.5% in Palmas to 5.1% in São Paulo). Among non cases, blood glucose testing was less frequent in men, in younger adults, in less educated and in those living in the North region. Conclusions: The high percentage of glucose testing strengthens the use of self-reported diabetes as a measure of diabetes prevalence. The additional questions to Vigitel 2011 allowed a better description of the diagnostic and treatment patterns of diabetes for the means in surveillance. Uncertainty remains about possible false reports, thus limiting corrections in current estimates of diabetes prevalence. Further studies need to be done to estimate directly false reports so as to estimate more accurately the total number and characteristics of cases of diabetes.
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Rotatividade, qualidade do emprego e autopercepção da saúde

Jesus, Cleber Souza de 09 June 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2016-04-14T17:15:18Z No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2016-04-18T12:39:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-18T12:39:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Introdução: A rotatividade no trabalho consiste na movimentação de entrada e saída de uma empresa, organização ou condição de ocupação em um determinado intervalo de tempo. Representa, portanto, a dinâmica de participação dos indivíduos no mercado de trabalho. A rotatividade pode ocorrer por iniciativa do trabalhador, o qual se reinsere em um novo emprego rapidamente, ou por término de contrato ou demissão, neste caso é comum o acúmulo de períodos de desemprego. A qualidade do emprego e a qualificação dos trabalhadores são apontados como determinantes para a rotatividade e autopercepção da saúde, independentemente. As condições de emprego e trabalho têm sido reconhecidos como determinantes sociais da saúde, entretanto, as relações entre estes e a saúde ainda são inconclusivas. Objetivos: Esta tese teve por objetivos: 1) identificar fatores sociodemográficos, de saúde e trabalho associados à rotatividade no trabalho; 2) identificar fatores associados à autopercepção negativa da saúde, considerando a rotatividade no trabalho, condições de emprego e trabalho e analisando homens e mulheres separadamente; e 3)verificar a existência de mediação da rotatividade para associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Métodos: Estudo transversal realizado com amostra probabilística domiciliar por conglomerado, de estágio único, com residentes da cidade de Salvador, Bahia, em 2000. A população elegível para o estudo foi de trabalhadores ativos e ocupados com idade entre 18 e 64 anos. Os dados foram obtidos por meio de questionários individuais. A rotatividade no trabalho nos últimos 12 meses foi categorizada em: sem rotatividade; rotatividade tipo 1, com uma ou mais mudanças e período curto de desemprego; e tipo 2, pelo menos uma e tempo de desemprego acima de seis meses. Foram realizadas análises descritivas com frequências simples e relativa, estimaram-se as medidas de associação entre as covariáveis e a rotatividade no trabalho. Em seguida, realizou-se análise para identificação dos preditores potenciais para autopercepção negativa da saúde. Para verificação do efeito de mediação da rotatividade na associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção da saúde foi elaborado um modelo teórico e realizadas análises com equações estruturais. Resultados: A população do estudo compreendeu 3.227 trabalhadores, dentre os quais a prevalência geral de autopercepção negativa da saúde foi de 11,1%. A proporção de trabalhadores com rotatividade tipo 1 foi de 13,4% e do tipo 2 de 11,4%. A proporção de trabalhadores com rotatividade diminuiu com o aumento da idade. Trabalhadores que tiveram rotatividade do tipo 2 foram os que receberam salário abaixo do mínimo (ORadj = 2,24; IC 95%: 1,63 – 3,07), não tinham carteira assinada (ORadj= 2,24; IC 95%: 1,62 – 3,10) e seguro de acidente de trabalho (ORadj= 2,38; IC 95%: 1,52 – 3,73), ajustados por sexo, idade e ter filhos menores de 6 anos. Os principais preditores para a autopercepção negativa da saúde foram sexo feminino, idade ente 44 e 64 anos, ausência de apoio social, ter faltado ao trabalho por doença e possuir uma baixa qualificação ocupacional. Na análise separada por sexo, apenas entre as mulheres, ter idade acima de 44 anos (ORadj = 1,43; IC95%: 1,06 – 1,94) e a ausência de apoio social da família (ORadj = 1,71; IC95%: 1,29 – 2,27) foram preditores de autopercepção negativa da saúde. Por fim, a rotatividade, independentemente do tipo, não foi mediadora da associação entre a baixa qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Todavia, emprego de menor qualidade foi diretamente associado com a rotatividade tipo 2 (β= 0,641) e também com a autopercepção negativa da saúde (β= 0,241). A baixa qualificação do trabalhador se associou diretamente com emprego de menor qualidade e também com a autopercepção negativa da saúde. Conclusões: A rotatividade no trabalho, do Brasil, é uma das maiores do mundo, pode ser decorrente das condições de precariedade do emprego e também da saúde do trabalhador. Dentre os fatores ocupacionais, a baixa qualidade do emprego e a pouca qualificação ocupacional foram mais importantes que a rotatividade para predizer a autopercepção negativa da saúde, em ambos os sexos. Para as mulheres, acrescenta-se a falta de apoio no cuidado da família, o que pode representar sobrecarga de trabalho. Os trabalhadores inseridos em empregos de baixa qualidade apresentaram mais comumente rotatividade com episódios de desemprego prolongado. Entretanto, esta não apresentou papel de mediação no efeito sobre a autopercepção negativa da saúde. A redução de rotatividade no trabalho, sobretudo do tipo 2, requer investimentos na melhoria da qualidade do emprego e aumento da qualificação dos trabalhadores, iniciativas nesse sentido poderão repercutir em melhores condições de vida, trabalho e saúde.
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Auto-eficácia geral e auto-relato de falhas de memória prospectiva e retrospectiva em adultos e idosos

Benites, Daniela January 2006 (has links)
O estudo do auto-relato de falhas de memória pode colaborar para o campo de investigação da qualidade de vida e de perda de memória, principalmente entre idosos. Sendo que percepção de auto-eficácia de memória é relacionada à capacidade de memória, questionou-se quais seriam as associações entre autoeficácia geral e o auto-relato de falhas de memória geral, prospectiva e retrospectiva a partir de dois estudos. O primeiro apresenta a tradução, adaptação e validação para o português do Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) (Smith e cols., 2000). A amostra constou de 642 participantes com idade entre 16 e 81 anos (26,62±13,89). Análises fatoriais apontaram que dos 16 itens do PRMQ, somente oito apresentaram validade de construto. Após a adição de dois itens divididos, obteve-se a validade convergente e discriminante em uma amostra de 38 participantes com idade entre 60 e 81 anos (69,03±5,28). O PRMQ-10 é apresentado como válido e fidedigno na sua composição reduzida, com cinco itens para cada uma das escalas: prospectiva e retrospectiva. Para o segundo estudo, foram investigadas as relações entre o autorelato de falhas de memória (prospectiva e retrospectiva), com auto-eficácia geral, idade, escolaridade e sexo. Os participantes foram os mesmos do primeiro estudo. Análises de regressão hierárquica e de covariância revelaram que o auto-relato de falhas de memória prospectiva está mais fortemente associado à auto-eficácia geral. Contrariamente, o auto-relato de falhas de memória retrospectiva apresentou maior associação com escolaridade e idade. São discutidos pontos de reciprocidade entre o auto-relato de falhas de memória e avaliações de desempenho de memória. / Studies concerning self-reported memory failures can contribute to investigations about quality of life field and memory loss, mainly among elders. Once general self-efficacy has been indicated as an intervenient factor in memory tasks, it was aimed to investigate the association between general self-efficacy and self-report of general, prospective and retrospective memory failures. The first study presents the Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) (Smith e cols., 2000) translation into Portuguese and psychometric validation. The sample was 642 participants aged between 16 and 81 years old (26,62±13,89). Factorial analysis showed construct validity of eight in 16 items. Two divided items were added to the retrospective factor, and convergent and concurrent validity were established in a sample of 38 participants aged between 60 and 81 years old (69,03±5,28). Thus, the Portuguese version of PRMQ showed validity and confidence with 10 items, five on each scale: prospective and retrospective. In the second study, performed with the same sample, are presented relations among self-reported memory failures (prospective and retrospective), general selfefficacy, age, years of formal education and gender. Analysis of hierarchical regression and covariance revealed a strong association between self-reported prospective memory failures and general self-efficacy. By contrast, the selfreported retrospective memory failures showed a strong association with years of education and age. As a further result, reciprocity between memory complaints and experimental results in memory tasks is discussed.
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Deficiência auditiva referida e condições de saúde de idosos: um estudo de base populacional / Self-reported hearing loss and the health conditions of elfderly in São Paulo: a population based study

Karina Mary de Paiva 15 October 2010 (has links)
Introdução: A deficiência auditiva em idosos é decorrente do processo fisiológico do envelhecimento que ocorre de forma individual e pode ser agravada por fatores como exposição a ruídos, medicamentos, doenças e estresse. As limitações decorrentes deste déficit podem ser minimizadas evitando consequências como isolamento e frustração no idoso. A deficiência auditiva referida representa um importante instrumento para obtenção de indicadores de prevalência desta deficiência que ainda são escassos em âmbito nacional, regional e local. Objetivos: Descrever a prevalência da deficiência auditiva referida e seu impacto nas condições de saúde de idosos do município de São Paulo. Métodos: Os dados são provenientes do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital), um estudo transversal de base populacional (n=3357) com a população não-institucionalizada e residente em área urbana do município de São Paulo. Analisou-se o subgrupo dos idosos (n=872). Foram utilizados os testes de associação do 2 e a análise de regressão de Poisson univariada. Resultados: A prevalência da deficiência auditiva referida pelos idosos foi 11,2 por cento e apesar do predomínio do sexo feminino na população estudada (60,3 por cento), esta prevalência foi quase duas vezes maior nos homens quando comparados às mulheres (p=0,006). Os homens que referiram deficiência auditiva apresentaram um diferencial na utilização de serviços de saúde, participavam mais dos programas de prevenção ao câncer de próstata (RP: 1,252 - p=0,015). A maior parte dos idosos com deficiência auditiva relatou não ter dificuldades em atividades de lazer (74,5 por cento), não necessitar de ajuda nas atividades de rotina (88,6 por cento), nem de assistência, seja médico-hospitalar ou para tratamentos de reabilitação (63,3 por cento) em decorrência deste déficit. Conclusão: A alta prevalência de deficiência auditiva referida pelos idosos, principalmente no sexo masculino, remete à relevância deste problema para a saúde pública, já que se observou desconhecimento dos idosos quanto a questões relativas a esta deficiência, assim como ações de prevenção, tratamento e reabilitação decorrentes da mesma. A utilização deste tipo de indicador em estudos de base populacional poderia representar a criação de dados para determinação da extensão da carga global e regional desta deficiência no processo do envelhecimento / Introduction: Hearing loss in the elderly is due to the physiological process of aging that occur individually and it may be aggravated by several factors such as noise exposure, medications, illnesses and stress. Limitations resulting from this deficit can be minimized by avoiding consequences such as isolation and frustration in the elderly. Self report hearing loss that is an important tool to obtain indicators of prevalence of disability and that are scarce at the national, regional and local levels. Objectives: To describe the prevalence of hearing loss and its impact on health conditions of elderly people in São Paulo, Brazil. Methods: Data are from the Survey of Health of São Paulo (ISA-Capital), a population-based cross-sectional study (n = 3357) with the non-institutionalized population residing in urban area of São Paulo. We analyzed the subgroup of elderly (n = 872). We used the 2 test of association and analysis of univariate Poisson regression. Results: The prevalence of hearing loss in elderly patients was 11.2 per cent and despite the preponderance of females in the population studied (60.3 per cent), the prevalence was higher in men than women (p = 0.006). Men who reported hearing loss had a differential use of health services, participated in more programs to prevent cancer of the prostate (RP: 1.252 - p = 0.015). Most elderly people with hearing impairment reported no difficulties in leisure activities (74.5 per cent) did not need help in routine activities (88.6 per cent), or assistance, whether medical or hospital treatment rehabilitation (63.3 per cent) as a result of this deficit. Conclusion: The high prevalence of self reported hearing loss, especially in the male sex, is relevant from the health public perspective, because the lack of knowledge the elderly regarding issues related to this deficiency as well as prevention, treatment and rehabilitation resulting from the same. The use of this type of indicator in population-based studies could represent the generation of data to determine the extent of global and regional burden of this deficiency in the aging process
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Prevalência de diabetes autorreferido em capitais brasileiras : estimativa a partir do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico - VIGITEL

Iser, Betine Pinto Moehlecke January 2012 (has links)
Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes. / Objective: To estimate the prevalence of self-reported diabetes and to describe diagnostic and treatment patterns in adults living in state capitals of Brazil. Methods: Questions about diabetes added in Vigitel 2011 were analyzed from 54,144 telephone interviews. Prevalence estimates are presented as proportions and confidence intervals, taking into account sample weights assigned to each participant. Results: Prevalence of self-reported diabetes was 5.6% (CI 5.2-6.0) with increasing rates according to age and nutritional status. Diagnosis occurred at ≥ 35 years of age in 88% of cases, on average 48 years for men and 47 for women. Almost all (99.9%) cases of diabetes informed having done a previous glucose test; only 28% of the non cases informed not having done a previous test. A small proportion (1.2%) of cases did not perform a glucose test or did so more than five years before the interview. The prevalence of self-reported diabetes based on being under any type of treatment was 5.1%, and under drug treatment, 4.4% (varying from 3.4% on the North Region to 5.0% on the Southeast and from 2.5% in Palmas to 5.1% in São Paulo). Among non cases, blood glucose testing was less frequent in men, in younger adults, in less educated and in those living in the North region. Conclusions: The high percentage of glucose testing strengthens the use of self-reported diabetes as a measure of diabetes prevalence. The additional questions to Vigitel 2011 allowed a better description of the diagnostic and treatment patterns of diabetes for the means in surveillance. Uncertainty remains about possible false reports, thus limiting corrections in current estimates of diabetes prevalence. Further studies need to be done to estimate directly false reports so as to estimate more accurately the total number and characteristics of cases of diabetes.
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Autoconsciência em medidas de autorrelato e em contextos de resolução de problemas

Silveira, Amanda da Costa da January 2011 (has links)
O conceito de autoconsciência em psicologia é definido como a habilidade de o indivíduo se tornar objeto de sua própria consciência. Este trabalho visou a investigar essa tradicional definição de forma teórica e empírica. Considerações sobre o conceito de autoconsciência sob a perspectiva da fenomenologia, do pragmatismo e da semiótica sugerem uma abordagem da autoconsciência não apenas como objeto da consciência, mas como uma instância presente em toda a experiência humana. Esta conclusão da parte teórica é posta à prova empírica em dois contextos que viabilizam o estudo da autoconsciência em psicologia: as medidas de autorrelato e a conversa interna verbalizada em tarefas de resolução de problemas. Para realizar estes dois estudos empíricos, a tese ainda envolveu a adaptação de três medidas de autorrelato relacionadas à autoconsciência para a população brasileira: a Escala de Autoabsorção, a Escala de Autorrelfexão e Insight e a Escala Filadélfia de Mindfulness. Os estudos empíricos que se seguiram apontaram resultados que sugerem inovações no conceito de autoconsciência em psicologia, no sentido de contemplar não apenas sua dimensão reflexiva, mas também pré-reflexiva. Tais achados puderam ser observados tanto nas dimensões resultantes da análise fatorial realizada com todos os itens das medidas de autorrelato integrantes do estudo, assim como na conversa interna verbalizada dos participantes que resolveram a problemas analíticos e de insight. / Self-consciousness has been definied within the Psychological Science as a capacity that one has to become the object of their own consciousness. This dissertation aimed to investigate such traditional definition using theoretical and empircal procedures. Considerations on the concept of self-consciousness in the phenomenological, pragmatical and semiotic approaches suggest an understanding of self-consciouness not only as an object of consciousness, but also as an instance that is present throughout the whole human experience. This conclusion is under empirical testing in two contexts that allow the study of selfconsciousness in Psychology: self-report measures and verbalized inner speech in problem-solving tasks. In order to proceed with these two empirical studies, this dissertation had to include the adaptation to the Brazilian population of three selfreport measures related to self-consciousness: the Self-Absorption Scale, the Self- Reflection and Insight Scale and the Philadelphia Mindfulness Scale. The following empirical studies suggested results related to inovations in the concept of self-consciousness to the Psychological Science, so that it would include not only its reflexive dimension, but also its pre-reflective one. Such outcomes were observed not only in the resulting dimensions of a factorial analysis of all the items from the self-report measures used in this study, but also in the verbalized inner speech of those participants who solved analytical and insight problem tasks.
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Autoconsciência em medidas de autorrelato e em contextos de resolução de problemas

Silveira, Amanda da Costa da January 2011 (has links)
O conceito de autoconsciência em psicologia é definido como a habilidade de o indivíduo se tornar objeto de sua própria consciência. Este trabalho visou a investigar essa tradicional definição de forma teórica e empírica. Considerações sobre o conceito de autoconsciência sob a perspectiva da fenomenologia, do pragmatismo e da semiótica sugerem uma abordagem da autoconsciência não apenas como objeto da consciência, mas como uma instância presente em toda a experiência humana. Esta conclusão da parte teórica é posta à prova empírica em dois contextos que viabilizam o estudo da autoconsciência em psicologia: as medidas de autorrelato e a conversa interna verbalizada em tarefas de resolução de problemas. Para realizar estes dois estudos empíricos, a tese ainda envolveu a adaptação de três medidas de autorrelato relacionadas à autoconsciência para a população brasileira: a Escala de Autoabsorção, a Escala de Autorrelfexão e Insight e a Escala Filadélfia de Mindfulness. Os estudos empíricos que se seguiram apontaram resultados que sugerem inovações no conceito de autoconsciência em psicologia, no sentido de contemplar não apenas sua dimensão reflexiva, mas também pré-reflexiva. Tais achados puderam ser observados tanto nas dimensões resultantes da análise fatorial realizada com todos os itens das medidas de autorrelato integrantes do estudo, assim como na conversa interna verbalizada dos participantes que resolveram a problemas analíticos e de insight. / Self-consciousness has been definied within the Psychological Science as a capacity that one has to become the object of their own consciousness. This dissertation aimed to investigate such traditional definition using theoretical and empircal procedures. Considerations on the concept of self-consciousness in the phenomenological, pragmatical and semiotic approaches suggest an understanding of self-consciouness not only as an object of consciousness, but also as an instance that is present throughout the whole human experience. This conclusion is under empirical testing in two contexts that allow the study of selfconsciousness in Psychology: self-report measures and verbalized inner speech in problem-solving tasks. In order to proceed with these two empirical studies, this dissertation had to include the adaptation to the Brazilian population of three selfreport measures related to self-consciousness: the Self-Absorption Scale, the Self- Reflection and Insight Scale and the Philadelphia Mindfulness Scale. The following empirical studies suggested results related to inovations in the concept of self-consciousness to the Psychological Science, so that it would include not only its reflexive dimension, but also its pre-reflective one. Such outcomes were observed not only in the resulting dimensions of a factorial analysis of all the items from the self-report measures used in this study, but also in the verbalized inner speech of those participants who solved analytical and insight problem tasks.
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Auto-eficácia geral e auto-relato de falhas de memória prospectiva e retrospectiva em adultos e idosos

Benites, Daniela January 2006 (has links)
O estudo do auto-relato de falhas de memória pode colaborar para o campo de investigação da qualidade de vida e de perda de memória, principalmente entre idosos. Sendo que percepção de auto-eficácia de memória é relacionada à capacidade de memória, questionou-se quais seriam as associações entre autoeficácia geral e o auto-relato de falhas de memória geral, prospectiva e retrospectiva a partir de dois estudos. O primeiro apresenta a tradução, adaptação e validação para o português do Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) (Smith e cols., 2000). A amostra constou de 642 participantes com idade entre 16 e 81 anos (26,62±13,89). Análises fatoriais apontaram que dos 16 itens do PRMQ, somente oito apresentaram validade de construto. Após a adição de dois itens divididos, obteve-se a validade convergente e discriminante em uma amostra de 38 participantes com idade entre 60 e 81 anos (69,03±5,28). O PRMQ-10 é apresentado como válido e fidedigno na sua composição reduzida, com cinco itens para cada uma das escalas: prospectiva e retrospectiva. Para o segundo estudo, foram investigadas as relações entre o autorelato de falhas de memória (prospectiva e retrospectiva), com auto-eficácia geral, idade, escolaridade e sexo. Os participantes foram os mesmos do primeiro estudo. Análises de regressão hierárquica e de covariância revelaram que o auto-relato de falhas de memória prospectiva está mais fortemente associado à auto-eficácia geral. Contrariamente, o auto-relato de falhas de memória retrospectiva apresentou maior associação com escolaridade e idade. São discutidos pontos de reciprocidade entre o auto-relato de falhas de memória e avaliações de desempenho de memória. / Studies concerning self-reported memory failures can contribute to investigations about quality of life field and memory loss, mainly among elders. Once general self-efficacy has been indicated as an intervenient factor in memory tasks, it was aimed to investigate the association between general self-efficacy and self-report of general, prospective and retrospective memory failures. The first study presents the Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) (Smith e cols., 2000) translation into Portuguese and psychometric validation. The sample was 642 participants aged between 16 and 81 years old (26,62±13,89). Factorial analysis showed construct validity of eight in 16 items. Two divided items were added to the retrospective factor, and convergent and concurrent validity were established in a sample of 38 participants aged between 60 and 81 years old (69,03±5,28). Thus, the Portuguese version of PRMQ showed validity and confidence with 10 items, five on each scale: prospective and retrospective. In the second study, performed with the same sample, are presented relations among self-reported memory failures (prospective and retrospective), general selfefficacy, age, years of formal education and gender. Analysis of hierarchical regression and covariance revealed a strong association between self-reported prospective memory failures and general self-efficacy. By contrast, the selfreported retrospective memory failures showed a strong association with years of education and age. As a further result, reciprocity between memory complaints and experimental results in memory tasks is discussed.
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Prevalência de diabetes autorreferido em capitais brasileiras : estimativa a partir do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico - VIGITEL

Iser, Betine Pinto Moehlecke January 2012 (has links)
Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes. / Objective: To estimate the prevalence of self-reported diabetes and to describe diagnostic and treatment patterns in adults living in state capitals of Brazil. Methods: Questions about diabetes added in Vigitel 2011 were analyzed from 54,144 telephone interviews. Prevalence estimates are presented as proportions and confidence intervals, taking into account sample weights assigned to each participant. Results: Prevalence of self-reported diabetes was 5.6% (CI 5.2-6.0) with increasing rates according to age and nutritional status. Diagnosis occurred at ≥ 35 years of age in 88% of cases, on average 48 years for men and 47 for women. Almost all (99.9%) cases of diabetes informed having done a previous glucose test; only 28% of the non cases informed not having done a previous test. A small proportion (1.2%) of cases did not perform a glucose test or did so more than five years before the interview. The prevalence of self-reported diabetes based on being under any type of treatment was 5.1%, and under drug treatment, 4.4% (varying from 3.4% on the North Region to 5.0% on the Southeast and from 2.5% in Palmas to 5.1% in São Paulo). Among non cases, blood glucose testing was less frequent in men, in younger adults, in less educated and in those living in the North region. Conclusions: The high percentage of glucose testing strengthens the use of self-reported diabetes as a measure of diabetes prevalence. The additional questions to Vigitel 2011 allowed a better description of the diagnostic and treatment patterns of diabetes for the means in surveillance. Uncertainty remains about possible false reports, thus limiting corrections in current estimates of diabetes prevalence. Further studies need to be done to estimate directly false reports so as to estimate more accurately the total number and characteristics of cases of diabetes.
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Adesão ao tratamento na doença renal crônica

Magacho, Edson José de Carvalho 25 January 2010 (has links)
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O presente estudo objetivou identificar os fatores associados à adesão medicamentosa em pacientes com doenças renais, acompanhados num ambulatório de nefrologia de atendimento multidisciplinar. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, realizado por um ano a partir de outubro de 2007, envolvendo 149 pacientes, convidados a participar do estudo no momento do seu comparecimento para consulta. A adesão medicamentosa foi avaliada pelo método do autorrelato em entrevista no início da pesquisa (período basal) e 12 meses após. Foi avaliada a adesão às classes medicamentosas de anti-hipertensivos betabloqueadores (BB), inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), bloqueador de receptor da angiotensina (BRA), bloqueadores de canais de cálcio (BcCa), diuréticos, às estatinas e ao ácido acetil salicílico. Foi considerado aderente o paciente que relatou os medicamentos e respectivas quantidades de comprimidos em uso prescrito na consulta que antecedeu a entrevista. O teste Minimental State Examination (MMSE) foi utilizado para excluir pacientes com declínio cognitivo. Na análise univariada realizada no período basal, os pacientes aderentes (82,6%) diferiram dos não aderentes (17,4%) por apresentar menor média de idade (49 ± 16,8 vs 59 ± 14,1, p=0,006), fazer uso de menor número de comprimidos por dia (6,3 ± 3,9 vs 8,5 ± 4,3, p=0,008), apresentar menor média de creatinina sérica (1,84 ± 0,91 vs 2,32 ± 1,25, p=0,030), maior média de filtração glomerular (52,1 ± 29,31 vs 35,24 ± 19,03, p=0,01), não apresentar a doença coronariana (0R=0,295,IC95%=[0,096-0,902],p=0,037) como comorbidade mais frequente, e não depender de cuidador na administração dos seus medicamentos (0R=4,163,IC95%=[1,688-10,269],p=0,003). Após ajuste do modelo de regressão logística, permaneceram como fatores significativamente associados à não adesão o uso de mais que cinco comprimidos por dia (IC95%=[0,99-7,41],p=0,052) e a administração da medicação feita por terceiros (OR=3,53,IC95%=[1,39-8,89],p=0,007). Na avaliação longitudinal foi observado que o percentual de não aderência aumenta com o tempo, quando se compara o período basal com a avaliação final aos 12 meses (17% VS 27%, p= 0,04). Conclusão: Na população estudada, a não aderência foi identificada em 17,8% de pacientes e apresentou associação significativa com o maior número de comprimidos em uso por dia e à administração dos medicamentos por terceiros e aumenta com o passar do tempo. / Introduction: Non-adherence to drug therapy favors the occurrence of adverse clinical outcomes in chronic diseases. Irregular use of medications can adversely impact the course of chronic kidney disease (CKD), regarding disease progression and occurrence of cardiovascular morbidity and mortality. This study aimed at identifying factors associated with drug therapy in patients with kidney disease, followed in an outpatient nephrology clinic of interdisciplinary care. Methods: This is a prospective cohort study which was conducted over a year from October 2007, involving 149 patients invited to participate in the study at the time of their visit. Adherence to drug therapy was evaluated by a self-report method in an interview at baseline and 12 months later. We evaluated adherence to drug classes of antihypertensive beta-blockers (BB), angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs), angiotensin receptor blockers (ARB), calcium channel blockers (CCB), diuretics, statins, and acetylsalicylic acid. The patient that reported the drugs and the respective number of prescribed pills in use in the visit that preceded the interview was considered adherent. Test Minimental State Examination (MMSE) was used to identify patients with cognitive decline, in which the assessment was done with their caregivers. Results: The univariate analysis performed at baseline showed that adherent patients (82.6%) differed from non-adherent (17.4%) due to their lower mean age (49 ± 16.8 vs 59 ± 14.1, p=0.006), use of fewer pills per day (6.3 ± 3.9 vs 8.5 ± 4.3, p=0.008), lower mean serum creatinine (1.84 ± 0.91 vs 2 32 ± 1.25, p=0.030), higher mean glomerular filtration rate (52.1 ± 29.31 vs 35.24 ± 19.03, p=0.01), absence of coronary artery disease (OR, 0.295; 95% CI, 0,096-0,902, p=0.037), such as more frequent comorbidity, and non reliance on caregivers for the administration of their medications (OR, 4.163, 95%, 1,688-10,269, p=0.003). After adjusting the logistic regression model, the factors that remained significantly associated with non-adherence were daily use of more than five pills (OR, 2.71, 95%, 0,99-7,41, p=0.052) and drug administration made by caregivers (OR, 3.53, 95%, 1,39-8,89, p=0.007). The longitudinal evaluation showed that the percentage of non-adherence increases with time, when comparing the baseline period with the final evaluation at 12 months (17% vs 27%, p=0.04). Conclusion: In the studied population, non-adherence was identified in 17.8% of the patients and significantly associated with the greatest number of pills used per day, drug administration by third parties, and with increase over the disease course.

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