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Condições associadas à saúde auto-referida em homens idosos de Juiz de Fora, MG / Conditions for the self-reported health in elderly men of Juiz de Fora, MGSantiago, Lívia Maria January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A saúde auto-referida tem sido considerada um indicador útil de condições e desfechos de saúde entre indivíduos idosos, especialmente a mortalidade. Essa medida baseia-se na interpretação de aspectos físicos objetivos, de status mental, de expectativas e referenciais de comparação, representando uma percepção individual, própria de cada sujeito. Apesar da importância dos problemas masculinos de saúde no perfil de morbimortalidade da população brasileira idosa, os homens idosos têm sido pouco contemplados em estudos que analisem suas particularidades. Esta dissertação, composta por dois artigos, objetivou estudar as condições associadas à saúde auto-referida em homens idosos do município de Juiz de Fora, MG. O primeiro artigo é um estudo transversal, que busca contribuir para o entendimento de questões relacionadas às características de saúde dos homens idosos e a forma como estes avaliam sua saúde. Realizou-se a análise descritiva das variáveis do estudo e as relações entre saúde auto-referida e as co-variáveis foram exploradas através de razões de prevalência (RP), sendo a análise multivariada efetuada através da regressão de Poisson. A população de estudo foi constituída por 2876 homens, com idade média de 70,01 anos (DP= 7,21). Saúde razoável/ruim foi referida por quase 40 por cento dos idosos. Na análise bivariada, os homens de 70 anos ou mais (RP= 1,14 IC 95 por cento 1,04-1,25), sem companheira (RP= 1,15 IC 95 por cento 1,03-1,27), com baixa escolaridade (RP= 1,61 IC 95 por cento 1,41-1,83), que não trabalhavam (RP= 1,64 IC 95 por cento 1,43-1,88), eram sedentários (RP= 1,22 IC 95 por cento 1,11-1,34), usuários do SUS (RP= 1,53 IC 95 por cento 1,36-1,71), utilizavam medicação regular (RP=2,44 IC 95 por cento 2,13-2,79), relatavam internação recente (RP= 1,69 IC 95 por cento 1,54-1,86) e uma ou mais condições crônicas de saúde (RP=1,98 IC 95 por cento 1,68-2,33), apresentaram maior probabilidade de referir saúde razoável/ruim. No modelo multivariado, mantiveram-se associadas à saúde auto-referida razoável/ruim as variáveis: número de condições crônicas, uso de medicação regular (RP= 2,22 IC 95 por cento 1,93-2,54), internação recente (RP=1,54 IC 95 por cento 1,38-1,71), não trabalhar (RP= 1,37 IC 95 por cento 1,20-1,56), ter baixa escolaridade (RP= 1,27 IC 95 por cento 1,11-1,45) e ser usuário do sistema público de saúde (RP= 1,40 IC 95 por cento 1,24-1,58). Os resultados desse estudo reforçam a hipótese de que múltiplas questões estão relacionadas à auto-avaliação da saúde em populações idosas. Considerando que este é um bom indicador das condições de saúde nesse grupo etário, é necessário que os serviços de saúde desenvolvam estratégias para captação dos homens idosos com perfil de risco para saúde auto-referida ruim. O segundo artigo, um estudo de seguimento, teve o objetivo de analisar o possível papel da saúde auto-referida como variável preditora de mortalidade nesse grupo populacional. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para a análise exploratória dos dados, comparando-se os indivíduos que relataram condição de saúde excelente/boa com aqueles que informaram condição de saúde razoável/ruim, em diferentes estratos de variáveis sóciodemográficas,de estilo de vida e de saúde, através do teste de log-rank, admitindo nível de significância estatística de 5 por cento. A análise multivariada foi efetuada através de modelos de regressão de Cox, com o método Enter, incluindo as variáveis que apresentaram associações estatisticamente significativas naanálise bivariada. A população deste estudo foi constituída por 2875 homens idosos, seguidos até a data do óbito ou do término do período de seguimento de dois anos, sendo então censurados os indivíduos vivos. Durante o seguimento, ocorreram 120 óbitos, sendo as doenças do aparelho circulatório (40 por cento), as neoplasias (22,5 por cento) e as doenças do aparelho respiratório (10 por cento) as principais causas de morte. Em praticamente todos os estratos de variáveis analisadas, os idosos com saúde auto-referida razoável/ruim apresentaram maior risco de morrer do que aqueles com saúde auto-referida excelente/boa. No modelo multivariado final, as variáveis saúde auto-referida razoável/ruim (HR=1,88 IC 95 por cento 1,29-2,72), idade (HR=1,05 IC 95 por cento 1,03-1,08), uso de serviço público de saúde (HR=1,69 IC 95 por cento 1,10-2,60), tabagismo atual (HR=1,94 IC 95 por cento 1,24-3,04) e doença cardiovascular aguda (HR=1,62 IC 95 por cento 1,06-2,47) se mostraram associadas à mortalidade. A saúde auto-referida mostrou-se uma importante variável preditora da mortalidade em homens idosos, em um período de seguimento de dois anos. Diante da importância da saúde auto-referida ruim na predição da mortalidade em homens idosos brasileiros, recomenda-se que os serviços de saúde incorporem esse indicador nas avaliações de saúde do usuário idoso. / Self-reported health has been considered a helpful indicator of health conditions and certain
outcomes, especially mortality, in elderly people. This measure is based on the interpretation of objective physical aspects, mental status, expectations and referential systems of comparison, representing an
individual perception. Studies have pointed to differences between genders not only in relation to determinants of self-reported health, but also in relation to its capacity to be a predictor of mortality and the magnitude of the associations. Despite the importance of male health problems in the morbimortality profile of the Brazilian elderly population, men have been little contemplated in studies that analyze their
particularities. Two studies were carried out to analyze conditions associated to self-reported health in elderly men of Juiz de Fora city, MG. The first was a cross-sectional study, seeking to contribute to the understanding of questions related to the health characteristics of elderly men and the way they evaluate their health. A descriptive analysis of the study variables was performed and relations among self-reported
health and covariates were explored through the estimation of prevalence ratios (PR). Multivariate
analysis was performed through Poisson regression. The study population was formed by 2876 men, with average age of 70.01 years (SD= 7.21). Poor health was referred by almost 40% of the participants. Bivariate analysis showed that, men of 70 years or more (PR= 1.14 95% CI 1.04-1.25), without a companion (PR= 1.15 95% CI 1.03-1.27), with few years of schooling (PR= 1.61 CI 95% 1.41-1.83), who did not work (PR= 1.64 95% CI 1.43-1.88), were sedentary (PR= 1.22 95% CI 1.11-1.34), were users of public health services (PR= 1.53 95% CI 1.36-1.71), used medication regularly (PR=2.44 95% CI 2.13- 2.79), related recent admission to a hospital (PR= 1.69 95% CI 1.54-1.86) and presented at least one chronic health condition (PR=1.98 CI 95% 1.68-2.33), had greater probability to relate poor health. In the
multivariate model, the variables: regular use of medications (PR= 2.22 95% CI 1.93-2.54), recent
admission to a hospital (PR= 1.54 95% CI 1.38-1.71), not be working (PR= 1.37 95% CI 1.20-1.56), few years of schooling (PR= 1.27 95% CI 1.11-1.45) and to be a user of public health services (PR= 1.40 95% CI 1.24-1.58) remained associated to poor self-reported health. The results of this study strengthen the hypothesis that multiple questions are related to the evaluation of self-reported health in aged populations. Considering that this variable is a strong indicator of health conditions in this age group, it is important that health services develop strategies to attract aged men with a risk profile for poor self-reported health. The
second was a follow-up study performed to analyze the possible role of self-reported health as a predictor of mortality in this population group and the study population consisted of 2875 elderly men, followed for two years or until their death, whichever came first. During the follow-up, 120 deaths occurred and cardiovascular diseases (40%), neoplasias (22.5%) and respiratory diseases (10%) were the major
causes. Elders with self-reported poor health presented a greater risk of death, compared to those with self-reported good/excellent health in almost all stratus of the analyzed variables. In the final model, the variable poor self-reported health (HR=1.88 95% CI 1.29-2.72), age (HR=1.05 95% CI 1.03-1.08), use of the public health services system (HR=1.69 95% CI 1.10-2.60), current use of cigarette smoking (HR=1.94
95% CI 1.24-3.04) and self-reported ardiovascular disease (HR=1.62 95% CI 1.06-2.47) were independently associated to mortality. As poor self-reported health seems to be a good predictor of mortality for elderly men, it is important that health care services incorporate this indicator in the health evaluation of this population group.
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Schwindel in der Allgemeinarztpraxis: Prävalenz, Versorgungsqualität und seine Assoziation mit Ängstlichkeit und Depressivität: Schwindel in der Allgemeinarztpraxis: Prävalenz, Versorgungsqualität und seineAssoziation mit Ängstlichkeit und DepressivitätSandel, Richard 16 July 2014 (has links)
Hintergrund:
Schwindel ist ein häufig vorgetragenes Symptom beim Hausarzt. Seine erhöhte Vergesellschaftung mit Ängstlichkeit und Depressivität ist aber bisher zu wenig untersucht worden, ebenso wenig ist dieser Zusammenhang Gegenstand der hausärztlichen Behandlung von Schwindelpatienten.
Zielstellung:
Kommen unbekannte psychische Hintergründe in Kombination mit Schwindel im hausärztlichen Patientengut häufiger vor als ohne Schwindel? Ergeben sich daraus als Konsequenz unterschiedliche Versorgungsformen durch den Hausarzt? Wie verhält es sich mit deren subjektiven Gesundheitszustand, dem Erfolg der hausärztlichen Behandlung, dem ihnen entgegengebrachten Verständnis und der Häufigkeit der Arztbesuche der Betroffenen?
Studiendesign:
Prospektive Multicenterstudie in der Allgemeinpraxis
Untersuchungsregion:
Zehn Hausarztpraxen in Halle a.d. Saale und Nordsachsen/ Leipzig im städtischen und ländlichen Einzugsbereich, welche von Fachärzten für Allgemeinmedizin geführt wurden.
Methodik:
Die Studie untersuchte insgesamt 590 zufällig am Untersuchungstag eintreffende Patienten in jeweils einer von insgesamt zehn Hausarztpraxen.
Die Ausprägung von Schwindelbeschwerden und eventuell vorhandene Merkmale von Ängstlichkeit und Depressivität beim jeweiligen Patienten wurden mit Elementen des Gießener Beschwerdebogens 24 und der Hospital Anxiety and Depression Scale (deutsche Version) untersucht.
Ergebnisse:
Die Patienten wurden in eine Gruppe mit relevanten (29,7%, n=175) und in eine Gruppe ohne relevante Schwindelbeschwerden (70,3%, n=408) eingeteilt (Cut off >=8 nach GBB 24). Die Gruppe mit relevantem Schwindel wies häufiger Merkmale für Ängstlichkeit (p<0,001) und Depressivität (p<0,001) in allen Altersgruppen auf, zeigte sich unzufriedener mit ihrem Behandlungserfolg (p=0,004), schätzte ihren aktuellen Gesundheitszustand schlechter ein (p<0,001) und konsultierte ihren Hausarzt in den letzten zwölf Monaten häufiger (p=0,020). Sie stellten sich nach ICPC-2 häufiger wegen neurologischer (p<0,001), psychologischer (p=0,026) und unspezifischer Beschwerden (p<0,001) vor. Sie erhielten mehr Diagnosen aus den ICD-10-Kapitel V (Psychische und Verhaltensstörungen) (p=0,030). Diese Patienten waren nach HADS-D auch häufiger psychisch auffällig (p<0,001). Relevanter Schwindel kam bei Frauen aller Altersgruppen häufiger vor als bei Männern (p<0,001). Dennoch ergaben sich keine Behandlungsunterschiede durch die Hausärzte zwischen beiden Gruppen (p=0,101 bis 0,930 je nach ärztlicher Maßnahme).
Schlussfolgerung:
Schwindelpatienten weisen häufger Ängstlichkeit und Depressivität auf, welche den Schwindel unterhalten. Dieser Zusammenhang sollte in der Sprechstunde bedacht werden. Die psychischen Hintergründe sollten vom Hausarzt aufgedeckt und behandelt werden. Dadurch könnte der Schwindel und damit der subjektive Gesundheitszustand der betroffenen Patienten verbessert und die Inanspruchnahme des Gesundheitswesens verringert werden.
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Surveillance épidémiologique fondée sur des indicateurs de santé déclarée : pertinence et faisabilité d’un dispositif à l’échelle locale en santé environnement. / Epidemiological surveillance based on self-reported health indicators : relevance and feasibility of the a system at local scale in environmental healthDaniau, Côme 27 June 2014 (has links)
Ce travail présente un dispositif de surveillance épidémiologique novateur en santé environnementale fondée sur des évènements de santé déclarée, au plus près de la nature des plaintes exprimées par les populations : des symptômes et une dégradation de la qualité de vie. Ce dispositif est proposé à partir d’une réflexion conceptuelle reposant sur une revue de la littérature sur les théories psychométriques et le modèle transactionnel du stress et d’une application de terrain portant sur la population (n=1 495) riveraine du site industriel chimique de Salindres (Gard). Ces travaux permettent de vérifier les principales propriétés métriques d’indicateurs de santé déclarée mesurés, par les instruments MOS SF-36 et SCL-90-R, dans le cadre d’une population exposée à une pollution environnementale. Ils vérifient également l’adéquation et la sensibilité de ces indicateurs pour étudier les facteurs de risque environnementaux qui se réfèrent aux représentations cognitives des risques, comme la perception sensoriels des stimuli émis par les sites industriels. Ils montrent, en outre, que la disponibilité de références nationales portant sur la mesure de ces indicateurs leur confère un critère de qualité essentiel d’interprétation des résultats. Ces travaux apportent enfin des éléments d’appréciation de l’acceptabilité de la mesure des indicateurs de santé déclarée dans la population, des recommandations sur la communication pour la mise en œuvre d’un tel dispositif et des pistes de réflexion pour la gestion. / This work presents an innovative epidemiological surveillance system in environmental health based on self-reported health indicators, closer to the complaints of the local population leaving around a source of environmental pollution: symptoms and loss of the quality of life. This approach is built up from a conceptual framework based on the psychometric theory and the transactional model of stress. A field application of this approach was carried out the population neighboring (n=1 495) the chemical industrial area of Salindres, Gard. This study verifies that self-reported health indicators measured with MOS SF-36 and SCL-90-R can be used to study populations exposed to multifactorial environmental risks. This study confirms that these indicators are relevant and sensitive when applied to environmental risk factors referring to the cognitive representations of risks, such as the sensorial perception of stimuli emitted by the industries. This work shows, besides, that the availability of national references for these indicators confers interpretability to these indicators, an essential quality criterion. This work discusses qualitatively the acceptability of measuring indicators of self-reported health in the population, proposes recommendations on communication for the setting of that kind of approach, and opens up avenues on management orientations.
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Arrangements résidentiels, transferts familiaux et santé des personnes âgées en Afrique subsaharienne : cas du SénégalYakam Yemtchoua, Willy Adrien 06 1900 (has links)
Alors que la question du vieillissement de la population dans les pays d’Afrique subsaharienne ne semble pas être particulièrement préoccupante pour l’instant, les conditions de vie des personnes âgées s’imposent graduellement comme un enjeu majeur de prise en charge sociale au regard de la croissance rapide de leur effectif. Les systèmes formels de retraite, d'assurance maladie et de protection sociale destinés aux personnes âgées vivant dans la plupart de ces pays demeurent quasiment inexistants, malgré la ratification et l’adoption de plusieurs conventions et recommandations internationales visant l’amélioration de leurs conditions de vie. Compte tenu de ces faiblesses, la famille est très souvent présentée comme la principale source de soutien des personnes âgées dans le besoin à travers leurs arrangements résidentiels, notamment la cohabitation avec d’autres personnes (conjoint, enfants adultes ou autres parentés), mais aussi par le biais des transferts financiers ou matériels qu’elles reçoivent en provenance de la famille qui vit en dehors de leur ménage.
L’objectif principal de la présente thèse est de contribuer aux connaissances actuelles sur les conditions de vie et de santé des personnes âgées en examinant leurs modes de cohabitation, les transferts de ressources qu’elles pourraient recevoir du réseau familial externe au ménage, les liens entre ces deux formes de soutien et leurs corrélations avec l’état de santé des personnes âgées vivant en contexte d’Afrique subsaharienne (le Sénégal). Afin d’atteindre cet objectif, trois articles scientifiques empiriques ont été rédigés en utilisant d’une part les données des trois derniers recensements de la population du Sénégal (1988, 2002 et 2013) et d’autre part, la deuxième Enquête Pauvreté et Structure Familiale au Sénégal réalisée en 2011.
Le premier article propose un portrait des arrangements résidentiels des personnes âgées notamment les situations où elles vivent avec/sans leur conjoint et/ou leurs enfants adultes selon le sexe et examine leur évolution à travers le temps. Les résultats suggèrent que la réalité du vieillissement est très différente pour les hommes et pour les femmes. Les hommes sont plus susceptibles de vivre accompagnés par leur conjointe et au moins un enfant adulte tandis que les femmes âgées sont beaucoup plus susceptibles de vivre sans conjoint mais avec un enfant adulte pour des raisons de veuvage, de séparation ou de divorce. En revanche, vivre seul tout comme vivre à la fois sans conjoint et sans autre adulte demeure un mode de cohabitation très marginal chez les personnes âgées au Sénégal, quel que soit leur sexe. Par ailleurs, les résultats ont aussi permis de constater qu’au fil des récentes décennies, il n’y a pas eu de changements majeurs dans les modes de cohabitation des personnes âgées, bien qu’on note des prémices d’une augmentation de la proportion des hommes qui vivent seuls ou sans conjoint ni adulte notamment chez les générations plus récentes.
Le second article vise à améliorer notre compréhension des mécanismes de soutien familial dans le contexte des pays en développement en examinant dans quelle mesure les modes de cohabitation des personnes âgées sont associées à la réception de transferts financiers ou matériels provenant de la famille qui vit en dehors de leur ménage. Les résultats mettent en évidence un avantage net des femmes à recevoir des transferts familiaux nets positifs par rapport aux hommes pour certains arrangements résidentiels. Il ressort également que le fait de vivre sans mari ni enfant adulte augmente significativement la probabilité pour les femmes âgées de recevoir un soutien de la part de membres de la famille non-cohabitants, comparativement à celles qui vivent à la fois avec un conjoint et un enfant adulte plus jeune. Toutefois, ces différences ne se sont pas révélées significatives chez les hommes âgés.
Dans le cadre du troisième article de la thèse, nous avons examiné dans quelle mesure la composition du ménage des personnes âgées et les transferts qu’elles reçoivent de la famille hors ménage sont associés à leur état de santé. L’utilisation d’une stratégie analytique prenant en compte des potentiels biais d’endogénéité a permis de constater que les femmes âgées qui vivent sans conjoint et sans adulte ont une probabilité plus élevée de déclarer une moins bonne santé que celles qui vivent avec l’un ou l’autre, ou les deux. En revanche, les différences en matière de santé perçue selon les types d’arrangements résidentiels ne se sont pas révélées significatives chez les hommes. Par ailleurs, il existe un désavantage en matière de perception de la santé chez les femmes qui n’ont pas reçu de transferts de la famille hors ménage, mais chez les hommes le rôle de ces transferts reste mitigé.
Globalement, les résultats de cette thèse suggèrent que les gouvernements devraient tenir compte des arrangements résidentiels des personnes âgées et du soutien du réseau familial externe à leur ménage afin d'optimiser l'impact des politiques et des interventions sur leur santé. / While the issue of population aging in sub-Saharan African countries does not seem to be of particular concern at present, the living arrangements of the older people are gradually becoming a major social issue given the rapid growth of their numbers. Generalized formal pension, health insurance and social protection systems for the older people living in most of these countries remain almost non-existent, despite the ratification and adoption of several international conventions and recommendations aiming to improve their living conditions. Given these limitations, the family is most often presented as the main source of support for older people in need through their living arrangements, including cohabitation with others (spouse, adult children, or other relatives), but also through the financial or material transfers received from family living outside their household.
The main objective of this thesis is to contribute to the current knowledge on the living and health conditions of the older people, by examining their living arrangements, the resource transfers they might receive from the family network outside their household, the links between these two forms of support and their correlations with the health status of older people living in a sub-Saharan African context (Senegal). To achieve this objective, three empirical scientific articles were written using data from the last three population censuses in Senegal (1988, 2002, and 2013) and from the second Poverty and Family Structure Survey in Senegal conducted in 2010-2011.
The first article presents a description of the residential arrangements of older people, especially situations where they live with their spouse and/or adult children, according to gender, and examines their evolution over time. The results suggest that the reality of aging is very different for men and women. Men are more likely to live accompanied by their spouse and at least one adult child, while older women are much more likely to live without a spouse but with an adult child due to widowhood, separation, or divorce. On the other hand, living alone as well as living without a spouse and without another adult remains a very unusual for both older men and women in Senegal. The results also show that over recent decades, there have been no major changes in other cohabitation patterns among the older adults, although there are signs of an increase in the proportion of men living alone or without a spouse or adult, especially among the more recent generations.
The second paper aims to improve our understanding of family support mechanisms in the context of developing countries by examining the extent to which older people's living arrangements are associated with the receipt of financial or material transfers from family living outside their household. The results show a net advantage of women over men in terms of receiving positive net family transfers for some residential arrangements. It also shows that living without a husband or adult child significantly increases the likelihood that older women will receive support from non-cohabiting family members, compared to those living with both a spouse and a younger adult child. This pattern, however, was not significant for older men.
In the third article of the thesis, which examines the extent to which older adults' household composition and the transfers they receive from non-household family are associated with their health status, it was found that older women who live without a spouse or other adult have a higher likelihood of reporting poorer health than those who live with one or both. In contrast, differences in self-rated health by type of living arrangement were not found to be significant for men. In addition, there was a disadvantage in self-rated health for women who did not receive non-household family transfers, while for men the role of such support was less clear.
Overall, the results of this thesis suggest that governments should take into account older adults' living arrangements and non-household family support in order to optimize the impact of policies and interventions on their health status.
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Avantage de santé des immigrants et dissipation de cet avantage avec la durée de résidence : analyse de leurs évolutions au Canada entre 2001 et 2018Méango, Zranwieu Rebecca Koyé Nabrissa 04 1900 (has links)
Diverses études s’accordent sur le fait que les immigrants, notamment dans les premiers moments succédant leur arrivée, sont en meilleure santé que les natifs, ce que l’on appelle l’« effet de sélection de l’immigrant en bonne santé » (ESIBS). Toutefois, cet effet tend à se dissiper avec la durée de résidence dans le pays d’accueil. Dans la perspective de vérifier si ce fait est toujours avéré au Canada, l’objectif principal de l’étude est de documenter l’évolution de l’ESIBS au cours des 20 dernières années. En outre, nous analysons l’évolution du rôle de la durée de résidence dans la dissipation de l’ESIBS, et en particulier nous cherchons à savoir si cette dissipation s’observe toujours et dans quelle mesure.
Pour atteindre notre objectif, nous appuyons nos analyses sur les données issues de tous les passages de l’Enquête sur la santé dans les collectivités canadiennes (ESCC) de 2001 à 2018 (au nombre de 8), excepté celle de 2011-2012 pour laquelle les données sont indisponibles. Pour mesurer la santé des individus, nous nous en remettons principalement à la variable de la santé perçue ou auto-déclarée de l’ESCC. L’analyse descriptive, dans un premier temps, met en lumière le rôle de la durée de résidence sur la santé perçue en croisant cette variable avec une série de variables sociodémographiques, en particulier l’âge, le sexe, l’ethnicité et le revenu. Une analyse multivariée, basée sur le modèle complémentaire log-log (ou cloglog), permet d’étudier de manière plus approfondie les relations entre la variable (dépendante) de santé perçue et ces variables indépendantes.
Comme résultats principaux, nous observons que l’ESIBS s’est maintenu tout au long de la période étudiée, de même que l’effet négatif sur la santé de la durée de résidence écoulée. Il semble même que l’ESIBS se soit accentué avec le temps, particulièrement pour les immigrants récents (i.e., durée de résidence < 10 ans). Cette amélioration s’observe plus particulièrement chez les femmes immigrantes récentes en 2018, probablement à cause d’un effet de sélection accru dans ces cohortes d’immigrantes. L’amélioration de la santé perçue des immigrants est également statistiquement significative, mais n’est pas aussi prononcée que pour les immigrantes. Hormis l’état matrimonial et la province de résidence pour lesquels l’effet n’était pas très important dans nos modèles, les autres variables conjuguées avec la durée de résidence permettent d’approfondir notre compréhension de l’ESIBS et de ses relations multivariées avec ses principaux déterminants mesurables. Fait notoire, l’ESIBS se manifeste presqu’exclusivement dans les groupes socioéconomiques les moins avantagés, et pratiquement pas dans les groupes avantagés, indiquant qu’un revenu élevé peut avoir le rôle d’un effet protecteur de la santé, chez les natifs comme chez les immigrants. / Various studies agree that immigrants, especially in the first moments after arrival, are healthier than the native-born, the so-called “healthy immigrant effect” (HIE). However, this effect tends to dissipate with the length of residence in the host country. In order to verify whether this fact is still true in Canada, the main objective of the study is to document the evolution of the HIE over the last 20 years. In addition, we analyze the changing role of residence time in the dissipation of HIE, and in particular whether and to what extent this dissipation is still observed.
To achieve our objective, we base our analyses on data from all the Canadian Community Health Survey (CCHS) rounds from 2001 to 2018 (8 in number), except for 2011-2012 for which data are unavailable. To measure the health of individuals, we rely primarily on the perceived or self-reported health variable of the CCHS. The descriptive analysis first highlights the role of length of residence on perceived health by cross-tabulating this variable with a series of socio-demographic variables, in particular age, gender, ethnicity and income. A multivariate analysis based on the complementary log-log (or cloglog) model, allows us to further investigate the relationships between the (dependent self-reported health variable and these independent variables.
As main results we observe that the HIE has been maintained throughout the study period, as well as the negative effect of the length of residence on health. It even seems that the HIE has increased over time, especially for recent immigrants (i.e., length of residence <10 years). This improvement is particularly observed among recent immigrant women in 2018, probably due to an increased selection effect in these immigrant cohorts. The improvement in the self-reported health of immigrants is also statistically significant but is not as pronounced as for female immigrants. Apart from marital status and province of residence, for which the effect was not very significant in our models, the other variables combined with length of residence provide further insight into the HIE and its multivariate relationships with its main measurable determinants. Notably, HIE occurs almost exclusively in the lowest socio-economic groups, and almost not in the highest, indicating that high income may act as a protective effect on health, both for natives and immigrants.
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