• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 25
  • Tagged with
  • 26
  • 26
  • 13
  • 11
  • 10
  • 8
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Separações conjugais em datas comemorativas / Conjugal dissolutions in comemorative dates and memories

Juliane Dominoni Gomes 30 June 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Visando apontar as vicissitudes que possam estar relacionadas ao fato de alguns rompimentos conjugais ocorrerem em datas comemorativas foi produzida a dissertação. O tema surgiu em pesquisas sobre separação conjugal e guarda de filhos do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, nas quais se observou que as dissoluções que ocorreram nas datas festivas eram relevantes. Foram desenvolvidas análises bibliográficas sobre casamento, dissolução da conjugalidade, comemorações, memórias e rituais. Devido à interdisciplinaridade da temática realizou-se estudos em Psicologia, Antropologia, Direito, História e Sociologia. Pretendeu-se verificar quais os sentidos atribuídos pelos ex-cônjuges à data comemorativa na qual ocorreu a separação. Buscou-se constatar se houve alteração ou reconfiguração do significado das datas após o rompimento e visou-se apresentar reflexões que possam auxiliar a prática clínica e jurídica, mediante a atuação do profissional psicólogo nas questões tangentes à separação conjugal. A metodologia utilizada foi de História de Oral História de vida. Foram entrevistados quatro sujeitos, um rapaz que tomou a iniciativa no seu aniversário, uma moça que anunciou a decisão no aniversário de vinte seis anos de casamento, uma mulher que recebeu a notícia no Natal e um homem que foi comunicado no Ano Novo. Todos são do Estado do Rio de Janeiro e de classe média. A partir do discurso foi realizada a análise qualitativa dos dados, classificando-se as respostas em categorias essenciais à pesquisa. Como resultados verificou-se, no que se refere às datas comemorativas, que os entrevistados vivenciaram esses momentos como se estas possuíssem algo de mágico. Como se nestas épocas todos os problemas pudessem ser colocados de lado e tréguas pudessem ser feitas. Entretanto, os relatos mostraram que a tal mágica não ocorreu, as dificuldades continuaram expostas e, pelo contrário, o clima do evento evidenciou as convergências ficando difícil progredir como se nada estivesse acontecendo. Os sujeitos que tiveram a iniciativa em terminar com o relacionamento afirmaram que as datas das bodas de casamento e o aniversário natalício deram força e coragem que não tinham tido até aquele momento. Este ato favoreceu a sensação de realização e conquista que, no entanto, vinham misturada de dor, frustração e mágoa. Os sujeitos que receberam o comunicado da decisão do rompimento do casamento no Natal e no Réveillon reconheceram que a noticia configurou-se numa surpresa impactante, ao ponto de provocar silêncio. Identificou-se que não houve reconfiguração nos sentidos atribuídos às datas comemorativas, ao contrário o rompimento nestes eventos sociais fortaleceram o acontecimento. No entanto, foi possível perceber uma adição ao calendário oficial. O Natal, o Réveillon, as bodas e o aniversário é, também, o dia do rompimento conjugal. Soma-se marcos e fortifica-se o evento na memória dos sujeitos que vivenciaram estas histórias. Dentre as contribuições para a prática da Psicologia Jurídica e da clínica evidenciou-se que estes profissionais devem estar atentos ao caráter cíclico das festividades que estão nos calendários, configurando-se em momentos de transição, de inícios e fins. / The thesis has been elaborated having an objective to underline the vicissitudes which may refer to the fact of some conjugal breaking-offs taken place on the commemorative dates. The topic resulted from researches of the Institute of Psychology of the State Rio de Janeiro in respect of conjugal dissolution and guardianship of children. Through the said research it has been observed that dissolutions which occurred on festive dates were relevant in this regard. There have been conducted certain bibliographical analyses on marriage, conjugal dissolution, commemorations, remembrances and rituals. Due to correlation with other subjects certain study has been realized on such disciplines as Psychology, Anthropology, Civil Law, History and Sociology. It has been an intention to verify meanings attributed by ex-husband and ex-wife to the commemorative date on which the dissolution occurred. The research has been made to ascertain whether there has been alteration or reconfiguration of the date meanings after the dissolution event with a purpose to present certain reflections which may contribute to clinical and juridical practice through the performance of the professional psychologist within the areas related to the issues on conjugal dissolution. The methodology of Oral History Life History has been applied. Four persons have been interviewed: a guy, who took initiative on his birthday, a girl who announced the decision on her twenty sixth wedding anniversary, a woman who received such news on Christmas day and a man who was communicated that information on the New Years Day. They all are from the State Rio de Janeiro and are representatives of the media class. The qualitative data analysis has been made to classify responses into essential categories to align with the research. As far as commemorative dates are concerned, it has been verified that interviewees experienced those moments in such a way as if those moments were of some magical nature. As if at that time all the problems could have been put aside and a truce could have been concluded. However, results have demonstrated that such magic did not occur and problems continued to exist, and on the contrary, the climate of the event proved that it was difficult for convergence to progress as if nothing has happened. Those persons who took an initiative to terminate the relationships confirmed that the dates of wedding anniversary and birthdays gave them such a strength and courage which they have not had before that moment. This action has favoured to the sensation of an ability to realize and explore being, however, mixed with pain, frustration and misfortune. Those persons who received the information about conjugal dissolution on the Christmas and New Years Days expressed that such information turned to have an effect of surprise causing a moment of silence. It has been identified that there were no reconfiguration in the meanings attributed to the commemorative dates, on the contrary, the breaking-off on such social events have strengthen the occasion. However, this made possible to perceive an appearance of the additional official date to the calendar. Christmas, New Years Day, birthday and anniversary, in addition are also date of conjugal dissolution. Such event is fortified in the memories of those persons who have experienced these occasions. Among contributions to the practice of the Juridical Psychology and of the clinical one, evidenciou - in case that than it is to these professionals must be advertent to the character cíclico of the festivities than it is to they are at the calendars , configuring - in case that well into moments transitional , as of starts AND fins.
12

A criança e as relações parentais no contexto da separação conjugal: um estudo de caso / Child and parental relationships in the marital separation context: a case study

Fritsch, Caroline de Abreu Prola 29 April 2016 (has links)
This present study aimed to investigate the comprehension and the fantasies of children related to the marital separation from their parents, contextualizing them with the established parental relationship. Therefore, a qualitative exploratory study was taken, the research was done by a study of multiple cases with three families having children of six years old, and whose parents have been divorced for not longer than two years, at the moment of this research. In order to collect the data with the children, the following projective tests were used: Fables Test – pictorial version and the procedure of Family Cartoons with Stories. The parents were individually interviewed for a Sociodemographic Data Interview and Interview about Marital Separation and Children. The main reference while examining the data was the content analysis. Based on the data received, it was possible to perceive differences on the perception of the children towards the meaning that parental relationships took on the postdivorce context. Two participants stated that parents were destined a position characterized by affection, whilst three of them said the mother had a conflictive position. In such way, on this study, on the eyes of the child the mother figure was understood by the children as source of safety, replacing the care. Related to the fantasies of the children on their parents post-divorce scenario, the fantasy of aggression dislocated to the environment prevailed and the fantasy of family aggression as well. There could be also pointed the fantasies of abandonment and death, showing the impact of the children in relation to the marital separation. It could be comprehended that the possible consequences for the children who had its parents separated are shown through emotional disorder, yet, the quality of the affection among the parents figure and the children acts as a mediator when great changes are faced, in the case of a separation, characterizing the emotional disorder of the children as temporary or expected to the moment of crisis the family experienced. In this way, it is emphasized the need of listening to the children on the marital separation process, enabling a space for distress, doubts and fantasies to be freely expressed. Even though there is connection, affection, and concern from the parents the marital separation occurrence can make the children feel fear and anxiety, since they are found in a situation passive over happenings prior to the decision of separation. / O presente estudo objetivou investigar a compreensão e as fantasias das crianças acerca da separação conjugal de seus pais, contextualizando-as nas relações parentais estabelecidas. Para tanto, realizou-se um estudo exploratório qualitativo composto por um estudo de casos múltiplos com três famílias de crianças com seis anos, cujos pais estavam separados conjugalmente há no máximo dois anos, no momento da pesquisa. Para o levantamento de dados com as crianças, foram utilizados os seguintes instrumentos projetivos: Teste das Fábulas – versão pictórica e o procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os pais foram acessados individualmente para uma Entrevista de Dados Sociodemográficos e uma Entrevista sobre a Separação Conjugal e os Filhos. A referência central na análise dos dados foi a análise de conteúdo. Com base nos dados, foi possível perceber diferenças na percepção das crianças a respeito dos significados que as relações parentais assumiram no contexto do pós-divórcio. Para dois dos participantes, aos pais foi destinada uma posição caracterizada pela afetividade, ao passo que para três deles a figura das mães ocupava uma posição de conflito. De modo singular, neste estudo, para uma criança a figura materna foi compreendida pelos filhos como continente, ocupando o lugar do cuidado. Com relação às fantasias das crianças no contexto pós-divórcio de seus pais, foram predominantes a fantasia de agressão deslocada para o ambiente e a fantasia de agregação familiar. Foram presentes também as fantasias de abandono e de morte, sinalizando o impacto da separação conjugal para os filhos. Entende-se que as possíveis repercussões para a criança da separação dos pais podem se manifestar através de desorganizações emocionais, no entanto a qualidade do apego entre as figuras parentais e as crianças atua como mediadora no momento de grandes mudanças, que se constitui a separação, caracterizando a desorganização emocional da criança como transitória ou esperada para o momento de crise que a família vivenciou. Desta forma, ressalta-se a necessidade de realizar uma escuta da criança no processo de separação dos pais, viabilizando um espaço para vazão de angústias, dúvidas e fantasias. Uma vez que mesmo com o envolvimento, afeto e preocupação dos pais o evento da separação conjugal pode gerar medo e ansiedade na criança, pois ela se encontra em uma posição passiva sobre os eventos posteriores à decisão de separação.
13

As tramas de gênero no processo de mediação familiar: um estudo sobre as percepções e atitudes de mediadores e mediadoras

Breitman, Stella January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000345097-Texto+Completo-0.pdf: 7025709 bytes, checksum: 67348756b350ed78c43511b112bb0160 (MD5) Previous issue date: 2006 / APRESENTAÇÃO O presente texto de dissertação foi estruturado conforme a proposta do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e da Personalidade, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Constituiu-se, assim, a partir de um grande desafio, já que possui três partes distintas e, ao mesmo tempo, integradas: o projeto de pesquisa, o artigo teórico e o artigo empírico. Além dos entrelaçamentos de conteúdos, o conjunto do texto precisou ir se diferenciando, porque a proposta é a de finalização de produções textuais para diferentes publicações. Assim, houve um cuidado gráfico de adequações aos limites de páginas e às exigências de formatação das revistas, para as quais os artigos serão encaminhados, depois de passarem pelas alterações decorrentes das orientações da banca examinadora. A produção de uma dissertação desta forma trouxe um aspecto positivo, no sentido de possibilidade de divulgação da produção acadêmica e do esforço de síntese, mas também representou limitações, já que o trabalho de condensação dos dados coletados acabou sendo, às vezes, redutor. A sensação, em alguns momentos, era de frustração, diante da necessidade de descartar conteúdos importantes, em função da restrição do número de páginas. O risco, então, é de não estar oferecendo um relato tão rico, quanto a coleta realizada. A expectativa, agora, é que o esforço tenha valido a pena e que os dois artigos contemplem respostas às inquietudes apresentadas no projeto, em relação ao modo como os(as) mediadores(as) percebem as questões de gênero, no processo de mediação familiar.
14

Separações conjugais em datas comemorativas / Conjugal dissolutions in comemorative dates and memories

Juliane Dominoni Gomes 30 June 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Visando apontar as vicissitudes que possam estar relacionadas ao fato de alguns rompimentos conjugais ocorrerem em datas comemorativas foi produzida a dissertação. O tema surgiu em pesquisas sobre separação conjugal e guarda de filhos do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, nas quais se observou que as dissoluções que ocorreram nas datas festivas eram relevantes. Foram desenvolvidas análises bibliográficas sobre casamento, dissolução da conjugalidade, comemorações, memórias e rituais. Devido à interdisciplinaridade da temática realizou-se estudos em Psicologia, Antropologia, Direito, História e Sociologia. Pretendeu-se verificar quais os sentidos atribuídos pelos ex-cônjuges à data comemorativa na qual ocorreu a separação. Buscou-se constatar se houve alteração ou reconfiguração do significado das datas após o rompimento e visou-se apresentar reflexões que possam auxiliar a prática clínica e jurídica, mediante a atuação do profissional psicólogo nas questões tangentes à separação conjugal. A metodologia utilizada foi de História de Oral História de vida. Foram entrevistados quatro sujeitos, um rapaz que tomou a iniciativa no seu aniversário, uma moça que anunciou a decisão no aniversário de vinte seis anos de casamento, uma mulher que recebeu a notícia no Natal e um homem que foi comunicado no Ano Novo. Todos são do Estado do Rio de Janeiro e de classe média. A partir do discurso foi realizada a análise qualitativa dos dados, classificando-se as respostas em categorias essenciais à pesquisa. Como resultados verificou-se, no que se refere às datas comemorativas, que os entrevistados vivenciaram esses momentos como se estas possuíssem algo de mágico. Como se nestas épocas todos os problemas pudessem ser colocados de lado e tréguas pudessem ser feitas. Entretanto, os relatos mostraram que a tal mágica não ocorreu, as dificuldades continuaram expostas e, pelo contrário, o clima do evento evidenciou as convergências ficando difícil progredir como se nada estivesse acontecendo. Os sujeitos que tiveram a iniciativa em terminar com o relacionamento afirmaram que as datas das bodas de casamento e o aniversário natalício deram força e coragem que não tinham tido até aquele momento. Este ato favoreceu a sensação de realização e conquista que, no entanto, vinham misturada de dor, frustração e mágoa. Os sujeitos que receberam o comunicado da decisão do rompimento do casamento no Natal e no Réveillon reconheceram que a noticia configurou-se numa surpresa impactante, ao ponto de provocar silêncio. Identificou-se que não houve reconfiguração nos sentidos atribuídos às datas comemorativas, ao contrário o rompimento nestes eventos sociais fortaleceram o acontecimento. No entanto, foi possível perceber uma adição ao calendário oficial. O Natal, o Réveillon, as bodas e o aniversário é, também, o dia do rompimento conjugal. Soma-se marcos e fortifica-se o evento na memória dos sujeitos que vivenciaram estas histórias. Dentre as contribuições para a prática da Psicologia Jurídica e da clínica evidenciou-se que estes profissionais devem estar atentos ao caráter cíclico das festividades que estão nos calendários, configurando-se em momentos de transição, de inícios e fins. / The thesis has been elaborated having an objective to underline the vicissitudes which may refer to the fact of some conjugal breaking-offs taken place on the commemorative dates. The topic resulted from researches of the Institute of Psychology of the State Rio de Janeiro in respect of conjugal dissolution and guardianship of children. Through the said research it has been observed that dissolutions which occurred on festive dates were relevant in this regard. There have been conducted certain bibliographical analyses on marriage, conjugal dissolution, commemorations, remembrances and rituals. Due to correlation with other subjects certain study has been realized on such disciplines as Psychology, Anthropology, Civil Law, History and Sociology. It has been an intention to verify meanings attributed by ex-husband and ex-wife to the commemorative date on which the dissolution occurred. The research has been made to ascertain whether there has been alteration or reconfiguration of the date meanings after the dissolution event with a purpose to present certain reflections which may contribute to clinical and juridical practice through the performance of the professional psychologist within the areas related to the issues on conjugal dissolution. The methodology of Oral History Life History has been applied. Four persons have been interviewed: a guy, who took initiative on his birthday, a girl who announced the decision on her twenty sixth wedding anniversary, a woman who received such news on Christmas day and a man who was communicated that information on the New Years Day. They all are from the State Rio de Janeiro and are representatives of the media class. The qualitative data analysis has been made to classify responses into essential categories to align with the research. As far as commemorative dates are concerned, it has been verified that interviewees experienced those moments in such a way as if those moments were of some magical nature. As if at that time all the problems could have been put aside and a truce could have been concluded. However, results have demonstrated that such magic did not occur and problems continued to exist, and on the contrary, the climate of the event proved that it was difficult for convergence to progress as if nothing has happened. Those persons who took an initiative to terminate the relationships confirmed that the dates of wedding anniversary and birthdays gave them such a strength and courage which they have not had before that moment. This action has favoured to the sensation of an ability to realize and explore being, however, mixed with pain, frustration and misfortune. Those persons who received the information about conjugal dissolution on the Christmas and New Years Days expressed that such information turned to have an effect of surprise causing a moment of silence. It has been identified that there were no reconfiguration in the meanings attributed to the commemorative dates, on the contrary, the breaking-off on such social events have strengthen the occasion. However, this made possible to perceive an appearance of the additional official date to the calendar. Christmas, New Years Day, birthday and anniversary, in addition are also date of conjugal dissolution. Such event is fortified in the memories of those persons who have experienced these occasions. Among contributions to the practice of the Juridical Psychology and of the clinical one, evidenciou - in case that than it is to these professionals must be advertent to the character cíclico of the festivities than it is to they are at the calendars , configuring - in case that well into moments transitional , as of starts AND fins.
15

Separação amorosa e individuação feminina: uma abordagem em grupo de mulheres no enfoque da psicologia analítica / Separation from love relationships and womens individuation: an approach into a group of women in the focus of the Analytical Psychology

Silvana Parisi 22 May 2009 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo a compreensão da separação amorosa vivenciada pela mulher de meia idade relacionada ao processo de individuação através de um trabalho realizado em grupo vivencial sob o enfoque da Psicologia Analítica. O método utilizado na pesquisa foi qualitativo sob a perspectiva simbólico arquetípica. Foram realizados oito encontros de grupo com sete participantes na faixa etária de quarenta a cinqüenta e cinco anos que estavam vivenciando uma separação amorosa. No grupo foram utilizados recursos expressivos, contos e mitos para favorecer a elaboração simbólica. A partir do material coletado observou-se uma grande diversidade de experiências em relação à perda como sentimentos de tristeza, solidão, desamparo, raiva, desejos de vingança, sensação de vazio e desorganização. Um tema comum manifestado pelas participantes foi a sensação de perda de identidade no relacionamento anterior ou em decorrência da separação. Identificou-se que esta perda estava associada a conteúdos inconscientes projetados no parceiro e na conjugalidade que ainda não haviam sido reintegrados à consciência. Verificou-se que em alguns casos a identidade estava alicerçada no vínculo simbiótico mantido com o parceiro. Reconhecer a raiva que estava na sombra do relacionamento, recolher as projeções depositadas no parceiro e ter que enfrentar a solidão se revelaram como oportunidades de diferenciação necessárias ao processo de individuação. Na compreensão dos dados, foi utilizado o referencial de mitos e contos para estabelecer algumas amplificações e analogias. Alguns padrões arquetípicos femininos mostraram estar ativados ou negligenciados na psique das participantes: a traição acionou uma Hera raivosa e vingativa em algumas mulheres, enquanto Afrodite parecia abandonada pelo desinteresse manifestado por algumas participantes para novos relacionamentos. Por outro lado a separação constelou arquétipos de deusas mais independentes em algumas mulheres que investem em trabalho e estudos. Observou-se que a temática da descida ao mundo inferior expressa nos mitos de Inana e de Core-Perséfone era constelada na vivência depressiva de algumas participantes, uma experiência necessária à elaboração do luto e ao enraizamento no Self feminino simbolizado pelo encontro com a deusa escura reprimida na cultura patriarcal. O grupo vivencial se mostrou eficaz para favorecer a elaboração do luto pela perda amorosa através da criação de um espaço ritual, permitindo a constelação de uma nova coniunctio. Os recursos expressivos e os contos e mitos utilizados facilitaram a expressão simbólica das participantes e mobilizaram as forças curativas da psique para iniciar a cicatrização das feridas ocasionadas pela perda. Constatou-se no grupo uma apropriação da própria trajetória de vida possibilitando assumir a responsabilidade pelo processo de individuação. São sugeridos novos estudos e o desenvolvimento de trabalhos em grupos vivenciais de mulheres e também de homens para lidar com a separação amorosa em consultórios e instituições de saúde, visando contribuir para a área de relações de gênero. / This thesis sought to understand the separation from a love relationship as experienced by middle-aged women related to the individuation process through experiential group work in the focus of Analytical Psychology. The method used in the research was qualitative, under a symbolic archetypal perspective. Eight group meetings were held with seven participants aged from forty to fifty-five who were undergoing separation from love relationships. Expressive resources, tales and myths were used in the group in order to favor the symbolic development. The material gathered showed a large diversity of experiences in relation to the loss, such as feelings of sadness, solitude, distress, anger, wishes of revenge, a feeling of emptiness and derangement. A common matter expressed by the participants was the feeling of loss of identity in the past relationship or as a result of the separation. It was identified that this loss was associated to unconscious contents projected in the partner and in the conjugality that had not yet rejoined their consciousness. It was verified that, in some cases, the identity was grounded on the symbiotic relationship had with the partner. To recognize the anger that was in the shadows of the relationship, to bring in the projections deposited in the partner and have to face solitude revealed to be opportunities of differentiation that are necessary for the individuation process. The referential of myths and tales was used in the understanding of the data, in order to establish some expansions and analogies. Some feminine archetypal standards were shown to be activated or neglected in the psyche of the participants: betrayal turned some women into an angry and vengeful Hera, while Aphrodite looked abandoned by the lack of interest for new relationships expressed by some participants. On the other hand, the separation constellated archetypes of more independent goddesses in some women who invest on their career and education. It was noted that the thematic of the descent to the underworld expressed in the myths of Inanna and Core-Persephone was constellated on the depressive life experience of some participants, a necessary experience for the elaboration of mourning and rooting into their feminine Self, symbolized by the meeting with the dark goddess repressed in the patriarchal culture. The experiential group was shown to be efficient to favor the elaboration of mourning for the loss of their love mate through the creation of a ritual space, allowing the constellation of a new coniunctio. The expressive resources and tales and myths used facilitated the symbolic expression and mobilized the healing forces of the psyche to start the healing of the wounds caused by the loss. The group demonstrated an appropriation of their own trajectories of life, allowing them to take responsibility for the individuation process. New studies are suggested, as well as the development of experiential group work with women and man to handle the separation from love relationships in clinical settings and health institutions, seeking to contribute to the gender relationship area.
16

PATERNIDADE E SEPARAÇÃO CONJUGAL: A PERSPECTIVA DO PAI / PATERNITY AND CONJUGAL SEPARATION: PERSPECTIVE OF THE FATHER

Bottoli, Cristiane 03 December 2010 (has links)
This research had as an objective to understand how paternity constitute itself in the conjugal separation and children guard context, throughout the fatherly figure for understanding that separation historically represents to fathers a moment where they are separated of their children. The research has a qualitative character and seeked to know more about the theme and to do so it‟s been developed semi-structured interviews with seven fathers that were going through the separation process and that for such reason seeked counselling at two juridical practice places that attend the community, in Santa Maria city. After the interviews had been done, a Content Analysis of the same had been applied which made it possible to stablish the following categories: being a father; conjugality and parenthood; guard; loss and suffer; the arising of a new father. The results point out that the conjugal separation has constituted itself as a moment that modifies the paternity exercise, in which meaningful differences occur in before and after mainly in regards to proximity with children and issues involving a relationship with ex-wife. Aspects that point out to inherent conflicts to the end of Conjugality and the maintenance of Parenthood were also identified. Other aspect that had been shown was the expressed desire by the fathers to be present in different moments in the children daily life. In regards to children guard it‟s been noticed a movement of the interviewed fathers in the sense to enlarge their participation. The same way the recognition of the maternal figure was present as that whom is naturally assigned to occupy this place. It can also be mentioned that the interviewed fathers have been seeked to built and rebuilt paternity at all moments, which is characteristical in the contemporary paternity exercise that considers a participative and present father. It‟s understood that the comprehension of this family reality throughout the father‟s point of view allowed to enlarge a glimpse over the phenomenum and made it possible a large understanding of the family‟s relationships dynamics in a current context. / Esta pesquisa objetivou conhecer a forma como a paternidade se constitui no contexto da separação e da guarda dos filhos, a partir da perspectiva da figura paterna, entendendo-se que, para o pai, o momento da separação conjugal, historicamente, também caracteriza a separação dos filhos. A pesquisa realizada foi de caráter qualitativo e buscou aprofundar o conhecimento acerca do tema, através de entrevistas semiestruturadas, com sete pais que vivenciavam o processo de separação e por essa razão buscaram atendimento, junto a dois locais de práticas jurídicas que atendem a comunidade, na cidade de Santa Maria, RS. Após a realização das entrevistas efetuou-se a Análise de Conteúdo das mesmas e foram estabelecidas as seguintes categorias: Ser Pai; Conjugalidade e Parentalidade; Guarda; Perdas e Sofrimentos; O Surgimento de um Novo Pai. Os resultados apontam que a separação conjugal tem se constituído como um momento que modifica o exercício da paternidade, onde ocorrem diferenças significativas no antes e no depois, principalmente em relação à proximidade com os filhos e a questões envolvendo o relacionamento com a ex-mulher. São evidenciados aspectos que apontam para conflitos inerentes ao fim da Conjugalidade e a manutenção da Parentalidade. Também se destacou o desejo expresso pelos pais de estarem presentes em diversos momentos na vida cotidiana dos filhos. Com relação à guarda dos filhos, percebeu-se um movimento por parte dos pais entrevistados no sentido de ampliar sua participação. Da mesma forma, esteve presente o reconhecimento da figura materna como aquela que está naturalmente designada para ocupar este lugar. Destaca-se ainda que os pais entrevistados tenham buscado construir e reconstruir a paternidade a todo o momento, características contemporâneas no exercício da paternidade, com um pai mais presente e participativo. Entende-se que a compreensão desta realidade familiar a partir do ponto de vista do pai, permitiu ampliar o olhar sobre o fenômeno e possibilitou um maior entendimento da dinâmica das relações familiares no contexto atual.
17

Da judicialização à psicologização dos conflitos: a presença da Psicologia na mediação de conflitos familiares / From judicialization to the psychologization of conflicts: the presence of Psychology in family conflict mediation

Rezende, Joyce Cristina de Oliveira 29 April 2015 (has links)
A vida em sociedade, sobretudo a vida em família, é fonte de conflitos interpessoais, que surgem muitas vezes por dificuldades de comunicação entre as pessoas. Para resolver seus conflitos, e frente às suas dificuldades de comunicação, é bastante comum as pessoas delegarem a decisão sobre as suas vidas a uma terceira pessoa, que institucionalmente em nossa sociedade é o juiz de Direito, acarretando assim a judicialização dos conflitos. A mediação é um método que tem como principal objetivo restaurar e fortalecer a boa comunicação entre as partes em litígio e, para tanto, utiliza-se do princípio da autonomia da vontade dos mediados, para que esses, por meio do diálogo, busquem conjuntamente a resolução para seus conflitos, evitando delegá-los a uma terceira pessoa. O mediador é um terceiro imparcial que auxilia as pessoas a se comunicarem, sem decidir ou oferecer soluções para o conflito. Ao se restaurar uma boa comunicação, espera-se que o acordo passe a ser a consequência lógica do diálogo, o que é muito importante para a área jurídica, pois pode significar um processo a menos no Judiciário. É importante frisar que a mediação não se confunde com terapia, embora dela possam surgir efeitos terapêuticos. Os objetivos da presente pesquisa foram analisar quais conceitos da Psicologia em geral, e da Psicanálise em particular, podem ser úteis no trabalho de mediação, bem como aprofundar a discussão sobre diferenças e semelhanças entre terapia e mediação. Com o intuito de se alcançar os objetivos propostos, foram entrevistados três mediadores reconhecidos na área, por meio de entrevistas semidirigidas, e observadas três reuniões de mediação, duas com as mesmas partes em conflito. Os resultados foram analisados com base na hermenêutica psicanalítica. Como contribuições da Psicanálise, pode-se destacar a possibilidade do uso da contratransferência por parte do mediador, para ampliar a compreensão do conflito entre as partes; a importância da escuta; o princípio de que tão importante quanto o que se diz é o que motiva a dizer; a compulsão à repetição; o fato de o sintoma dos filhos poder estar ligado ao conflito dos pais. Um resultado não previsto, e que merece particular atenção, é a presença de certa psicologização dos conflitos na mediação, reduzindo-se as características do litígio ao âmbito psicológico, bem como o perigo de os mediadores agirem como normalizadores, ao focarem e dirigirem a conversa para o que julgam que precisa ser acordado e como deve ser a repartição das responsabilidades pelo casal em relação aos seus filhos. Entende-se que esse papel cabe ao juiz de Direito, que tem esse poder, e não aos mediadores / Life in society, especially family life, is a source of interpersonal conflicts that often arise due to difficulty in communication between people. To resolve conflicts, and facing difficulty in communication, it is quite common for people to delegate the decisions about their lives to a third person, which institutionally in our society is the court judge, thus leading to the judicialization of conflicts. Mediation is a method which aims to restore and strengthen good communication between the parties in dispute and, therefore, uses the principle of autonomy of will on the mediated so that they, through dialogue, can jointly seek the resolution to their conflicts, to avoid delegating them to a third party. The mediator is an impartial third party who helps people communicate without deciding or offering solutions to the conflict. By restoring good communication, it is expected that an agreement becomes the logical consequence of the dialogue, which is very important for the legal department, since it can mean one process less in the Judiciary. It is important to stress that mediation should not be confused with therapy, although therapeutic effects may arise from it. The objectives of this study were to analyze which concepts from Psychology in general, and Psychoanalysis in particular, might be useful in mediation work, as well to deepen the discussion about the differences and similarities between therapy and mediation. In order to achieve the proposed objectives, three mediators recognized in the field were interviewed in semi-structured interviews, and three mediation meetings were observed, two with the same parties in conflict. The results were analyzed based on psychoanalytic hermeneutics. As contributions from Psychoanalysis, it can be highlighted the possible use of countertransference on the part of the mediator to broaden the understanding of the conflict between the parties; the importance of listening; the principle that as important as what is said is what motivates the saying; the compulsion for repetition; the fact that the symptom of the children can be linked to the parental conflict. An unforeseen result, and which deserves particular attention, is the presence of some psychologizing of conflicts in mediation, reducing the characteristics of the dispute to the psychological level, as well as the risk of the mediators acting as normalizers, by focusing and directing the conversation to what they think to be a necessary agreement and to how responsibilities should be divided by the couple in relation to their children. It is understood that this role belongs to the court judge, who has that power, and not to the mediators
18

Saindo da gaiola dourada : desquite, divórcio e relações de gênero no Recife de 1917 a 1937

BARBOSA, Izabelle Lúcia de Oliveira 31 March 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-12-26T12:03:32Z No. of bitstreams: 1 Izabelle Lucia de Oliveira Barbosa.pdf: 2071366 bytes, checksum: 85c401ff3585b60b502242b0ccc5131d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-26T12:03:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Izabelle Lucia de Oliveira Barbosa.pdf: 2071366 bytes, checksum: 85c401ff3585b60b502242b0ccc5131d (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / This work aims to analyze press, intelectuals and social actors' positioning about marital separation, through narratives and practices. The research timeframe begins in 1917, when 1916 civil code was promulgated. The first Brazillian civil code instituted the word "separation" instead of "divorce", used by the 1890 matrimonial code. Furthermore, the civil code ratified the parental power and introduced the married woman as a relatively powerless subject. Thus, we studied how the narratives were built, aiming to define the husbands and married women's social roles according to the models established by 1916 civil code. Around the 30's, the feminist movemente emerges in Recife, the Pernambuco's Federation for Female Progress and the Brazillian Feminist Crusade. Thereby, we'll analyze both movements to understand if there was a favorable or not-so positioning about marital separation, since the civil code workes as a moral and social regulation to women mainly. So, we studied the separation, marriage annulment and alimony lawsuits to investigate how social actors experienced Brazillian law practices and the established social behaviors for husbands and wives. This work demands to do a counterpoint between the narratives and practices established on a civil code that legitimated behaviors settled on promoting sexists and unequal model conducts for husbands and wives. This research's contribution, based on gender relations studies, allows us to understand which way the social construction, in history, influenced men and women's unequal roles maintenance and propagation. / O presente trabalho tem como objetivo analisar por meio das narrativas e práticas o posicionamento da imprensa, dos intelectuais e dos atores sociais a respeito da separação conjugal. O marco temporal de pesquisa tem início no ano de 1917, ano em que o Código Civil de 1916 é promulgado. O primeiro Código Civil brasileiro instituiu o termo desquite ao invés da palavra divórcio, utilizado pelo Código Matrimonial de 1890. Além disso, o Código Civil ratificou o Pátrio Poder, e inseriu a mulher casada como um sujeito relativamente incapaz. Desse modo, analisamos, por meio dos periódicos da época, como as narrativas foram construídas, visando definir os papéis sociais de maridos e mulheres casadas em consonância com os modelos estabelecidos pelo Código Civil de 1916. Por volta dos anos 30 do século XX, emerge o movimento feminista na cidade do Recife, a Federação Pernambucana pelo Progresso Feminino e a Cruzada Feminista Brasileira, assim, analisaremos ambos os movimentos a fim de compreender se houve um posicionamento favorável ou não às separações conjugais, Visto que o Código Civil funcionava como um regulador social e moral, principalmente para as mulheres. Por conseguinte, nos debruçamos sobre os processos de desquite, anulação de casamento e ação de alimentos, a fim de investigar como os atores sociais vivenciaram as práticas da legislação brasileira e dos comportamentos socialmente estabelecidos para maridos e esposas. O presente trabalho, assim, procura realizar um contraponto entre as narrativas e as práticas estabelecidas a partir de um Código Civil que legitimou comportamentos assentados sobre o biológico, promovendo, assim, modelos de condutas sexistas e desiguais para maridos e mulheres. A contribuição desta pesquisa, baseada nos estudos das relações de gênero, nos permite compreender de que maneira a construção social, ao longo da história, influenciou na manutenção e reprodução dos papéis ainda desiguais entre homens e mulheres.
19

Comportamento infantil, separação conjugal e habilidades sociais educativas parentais

Villas Boas, Ana Carolina Villares Barral [UNESP] 20 July 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-07-20Bitstream added on 2014-06-13T20:58:55Z : No. of bitstreams: 1 villasboas_acvb_me_bauru.pdf: 822801 bytes, checksum: c79624f141a26f19b066bd58b935e96d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A literatura sobre a separação conjugal tem documentado uma série de consequências negativas da separação para o desenvolvimento dos filhos, como a emergência de problemas de comportamento. Porém, as pesquisas também evidenciam que nem todas as crianças são igualmente afetadas pela separação dos pais e que não é a separação em si que pode trazer consequências negativas, mas outras variáveis a ela relacionadas, como as práticas educativas parentais. Pesquisadores sugerem que, quando os pais que têm a guarda da criança são capazes de prover um ambiente de cuidado positivo, podem prevenir o surgimento de problemas de comportamento e favorecer o desenvolvimento de um repertório socialmente habilidoso, sugerindo que muito do que a criança aprende está relacionado às habilidades sociais educativas parentais (HSE-P). Esse estudo teve por objetivo: a) descrever o comportamento de filhos de pais separados em idade pré-escolar quanto à existência de problemas de comportamento e de comportamentos socialmente habilidosos; b) descrever as habilidades sociais educativas parentais e investigar possíveis relações com o comportamento infantil; c) caracterizar o relacionamento da família com o pai da criança, após a separação conjugal. Participaram da pesquisa 43 mães separadas com crianças de ambos os sexos (26 meninos e 17 meninas), na faixa etária entre quatro e seis anos. As mães responderam a um Questionário Sociodemográfico... / Studies about marital separation have documented several negative consequences of separation to child's development, such as behavior problems. However, researchers also have found evidence that not all children are affected by parental separation, and that it's not the separation itself that produces deleterious effects, but others variables as parental practices. Researchers suggest that when a custodial parent can provide a positive parenting environment they can prevent behavior problems and contribute to the development of social skills, linking child's behavior to parental social educational skills (HSE-P). The present study aimed to describe preschool children's behavior problems and social skills after theirs parents' separation, maternal HSE-P and its relations to child's behavior, and characterize nonresident fathers' relationship with the family. The sample includec 43 separated mothers and their preschool children aged 4-6. Mothers answered a Social-Demographic Questionnaire, an interview about the HSE-P, and about the relationship with the Ex-Partner, Rutter's ECI A2 and a Social Skills Responses Questionnaire. Results demonstrated that most children presented evidence of behavior problems but also of social skills. Mothers reported the frequent use of coercion to express negative feelings, promote consequences for undesirable behaviors and establish rules to their children, which in turn reacted presenting mostly behaviors problems. Despite coercive interactions, mothers and children also engaged in... (Complete abstract click electronic access below)
20

Da judicialização à psicologização dos conflitos: a presença da Psicologia na mediação de conflitos familiares / From judicialization to the psychologization of conflicts: the presence of Psychology in family conflict mediation

Joyce Cristina de Oliveira Rezende 29 April 2015 (has links)
A vida em sociedade, sobretudo a vida em família, é fonte de conflitos interpessoais, que surgem muitas vezes por dificuldades de comunicação entre as pessoas. Para resolver seus conflitos, e frente às suas dificuldades de comunicação, é bastante comum as pessoas delegarem a decisão sobre as suas vidas a uma terceira pessoa, que institucionalmente em nossa sociedade é o juiz de Direito, acarretando assim a judicialização dos conflitos. A mediação é um método que tem como principal objetivo restaurar e fortalecer a boa comunicação entre as partes em litígio e, para tanto, utiliza-se do princípio da autonomia da vontade dos mediados, para que esses, por meio do diálogo, busquem conjuntamente a resolução para seus conflitos, evitando delegá-los a uma terceira pessoa. O mediador é um terceiro imparcial que auxilia as pessoas a se comunicarem, sem decidir ou oferecer soluções para o conflito. Ao se restaurar uma boa comunicação, espera-se que o acordo passe a ser a consequência lógica do diálogo, o que é muito importante para a área jurídica, pois pode significar um processo a menos no Judiciário. É importante frisar que a mediação não se confunde com terapia, embora dela possam surgir efeitos terapêuticos. Os objetivos da presente pesquisa foram analisar quais conceitos da Psicologia em geral, e da Psicanálise em particular, podem ser úteis no trabalho de mediação, bem como aprofundar a discussão sobre diferenças e semelhanças entre terapia e mediação. Com o intuito de se alcançar os objetivos propostos, foram entrevistados três mediadores reconhecidos na área, por meio de entrevistas semidirigidas, e observadas três reuniões de mediação, duas com as mesmas partes em conflito. Os resultados foram analisados com base na hermenêutica psicanalítica. Como contribuições da Psicanálise, pode-se destacar a possibilidade do uso da contratransferência por parte do mediador, para ampliar a compreensão do conflito entre as partes; a importância da escuta; o princípio de que tão importante quanto o que se diz é o que motiva a dizer; a compulsão à repetição; o fato de o sintoma dos filhos poder estar ligado ao conflito dos pais. Um resultado não previsto, e que merece particular atenção, é a presença de certa psicologização dos conflitos na mediação, reduzindo-se as características do litígio ao âmbito psicológico, bem como o perigo de os mediadores agirem como normalizadores, ao focarem e dirigirem a conversa para o que julgam que precisa ser acordado e como deve ser a repartição das responsabilidades pelo casal em relação aos seus filhos. Entende-se que esse papel cabe ao juiz de Direito, que tem esse poder, e não aos mediadores / Life in society, especially family life, is a source of interpersonal conflicts that often arise due to difficulty in communication between people. To resolve conflicts, and facing difficulty in communication, it is quite common for people to delegate the decisions about their lives to a third person, which institutionally in our society is the court judge, thus leading to the judicialization of conflicts. Mediation is a method which aims to restore and strengthen good communication between the parties in dispute and, therefore, uses the principle of autonomy of will on the mediated so that they, through dialogue, can jointly seek the resolution to their conflicts, to avoid delegating them to a third party. The mediator is an impartial third party who helps people communicate without deciding or offering solutions to the conflict. By restoring good communication, it is expected that an agreement becomes the logical consequence of the dialogue, which is very important for the legal department, since it can mean one process less in the Judiciary. It is important to stress that mediation should not be confused with therapy, although therapeutic effects may arise from it. The objectives of this study were to analyze which concepts from Psychology in general, and Psychoanalysis in particular, might be useful in mediation work, as well to deepen the discussion about the differences and similarities between therapy and mediation. In order to achieve the proposed objectives, three mediators recognized in the field were interviewed in semi-structured interviews, and three mediation meetings were observed, two with the same parties in conflict. The results were analyzed based on psychoanalytic hermeneutics. As contributions from Psychoanalysis, it can be highlighted the possible use of countertransference on the part of the mediator to broaden the understanding of the conflict between the parties; the importance of listening; the principle that as important as what is said is what motivates the saying; the compulsion for repetition; the fact that the symptom of the children can be linked to the parental conflict. An unforeseen result, and which deserves particular attention, is the presence of some psychologizing of conflicts in mediation, reducing the characteristics of the dispute to the psychological level, as well as the risk of the mediators acting as normalizers, by focusing and directing the conversation to what they think to be a necessary agreement and to how responsibilities should be divided by the couple in relation to their children. It is understood that this role belongs to the court judge, who has that power, and not to the mediators

Page generated in 0.0751 seconds