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Raciocinio difuso via logicas moduladas : uma solução ao paradoxo do SoritesPetrillo, Paulo Roberto 12 May 2005 (has links)
Orientador: Walter Carnielli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho estuda o conceito de vaguidade, analisando suas principais características e criticando a viabilidade do uso da Lógica Difusa a predicados vagos, mostrando diversos pontos discutíveis desta abordagem. Na tentativa de propor então uma lógica apropriada para tratar dos conceitos vagos, estuda-se as Lógicas Moduladas e conclui-se que estas se prestam bastante bem para expressar conceitos qualitativamente vagos. Através de quantificadores modulados aplicados a relações de pré-ordem propõe-se uma forma de definir predicados vagos que permitam uma nova abordagem a dilemas como o Paradoxo do Sorites. Mostra-se assim como o dilema sorítico se dissolve quando interpretado à luz das Lógicas Moduladas, e ao mesmo tempo sugere-se uma fundamentação alternativa, puramente qualitativa, aos predicados difusos / Abstract: This work studies the concept of vagueness, analyzing their main characteristics and criticizing the viability of Fuzzy Logic to express vague predicates. Vle conclude by showing several debatable points on this use of Fuzzy Logic. Looking for an appropriate logic to express vagueness we study the Modulated Logics, and conclude that they are better suited than Fuzzy Logic to express vague reasoning in the form of what we call qualitative vagueness. Through modulated quantifiers applied to restrict partial order relations we propose a new way to define vague predicates which allows us to approach the Sorites Paradox from a new point of view. We show how Sorites Paradox can be solved when interpreted by modulated logics, and offering an alternative, purely qualitative, foundation to vague predicates / Mestrado / Logica / Mestre em Filosofia
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Direitos humanos sociais: necessidade de positivação das regras de interpretação? / Social human rights: need to settle written interpretation rules?Barongeno, Maria Cristina de Luca 25 November 2009 (has links)
Apesar do reconhecimento formal do princípio da dignidade humana e da formulação evidente dos direitos humanos sociais na Constituição brasileira, observamos, pela análise de casos levados ao Judiciário, que muitos magistrados ainda apresentam dificuldade para aplicar os princípios constitucionais. Esses princípios representam valores e, como tais, nem sempre se encontram totalmente internalizados na cultura do juízes. Além disso, as mensagens enviadas pelo sistema normativo dos direitos humanos sociais são diversas e antagônicas. Esta tese constitui uma reflexão sobre o conhecimento prático das normas de direitos humanos sociais e sua aplicação concreta aos casos que se apresentam ao juiz no seu cotidiano. É um parar para pensar sobre o que estamos fazendo, por meio de um método experimental e de observação. Buscamos identificar os paradigmas do raciocínio jurídico desenvolvido pelos magistrados e seu impacto nas questões concernentes aos direitos sociais, apresentando proposta de um pequeno ajuste. Lastreado na experiência de mais de quinze anos de exercício da magistratura, este trabalho tem um viés essencialmente empírico e, para tanto, utilizamos, sobretudo, fontes primárias sentenças e acórdãos. Os casos apresentados foram selecionados em função do tipo e repetição do raciocínio do magistrado, a fim de possibilitar a identificação de aspectos comuns ao discurso decisório do judiciário brasileiro contemporâneo, registrando os seus acertos e desacertos, bem como suas implicações na concretização dos direitos humanos sociais. A burocratização do Poder Judiciário vem desumanizando os magistrados, transformando-os em engrenagens necessárias à produção de sentenças. Dessa forma, passam a perder o dom da prudência e da paciência para sentir e compreender o Direito, bem como o dom da criatividade e da improvisação para bem aplicá-lo. Para maximizar a efetividade concreta dos direitos sociais, concluímos não ser preciso nem conveniente positivar normas para guiar a interpretação. A solução que se mostra mais segura e eficaz seria que os juízes aprendessem a utilizar o silogismo não da maneira que o queriam os postivistas, mas fundamentado nos princípios -- como um instrumento adequado para melhor concretização dos Direitos Humanos sociais. Esse pequeno ajuste aproveita o Direto que possuímos, os magistrados que temos e a técnica de raciocínio que eles já vêm utilizando, além de constituir uma escolha consciente de espiritualizar o mundo e não mundanizar o espírito. Teríamos, assim, a oportunidade de vivenciar a Constituição Federal, que contém imperfeições, mas apresenta o grande mérito de estar impregnada de valores e de direitos conquistados arduamente ao longo da História / Despite the principle of human dignity being formally recognized by Brazilian Constitution, cases that come to the Courts show that many judges still have difficulties to apply constitutional principles. These principles represent values and, as so, they have sometimes not been internalized in the judges culture. To make things worse, messages sent by the social human rights normative system are diverse and antagonic. This thesis presents a reflexion about the practical knowledge of social human rights norms, an analysis of their daily appliance by judges. It represents, through na experimental and observational method, a pause to think about what we have been doing. Our aim is to identify the judges legal reasoning paradigms and its impact on the actions that concern about social rights. In the end, we also suggest them a little adjustment. Based on my fifteen-year experience as a judge, this work has an essencially empirical approach, making use of primary sources: judges and Courts decisions. Analyzed cases have been chosen for the type and repetition of the magistrates reasoning. This method enables to identify the common aspects of Brazilian judges verdicts, recording their merits and mistakes, as well as their implication on the social human rights realization. Bureaucratization of the judicial power has been depriving judges of their human spirit, turning them into verdict-producing gears. Therefore, they waste the virtues of prudence and patience, making it impossible for them to feel and understand the Law, as they lose creativity and improvisation to well apply it. In order to maximize social rights effectivity, it is neither necessary nor convenient to write positive rules of interpretation. The most secure solution would be to teach judges how to use the syllogism not in the way positivists preached, but rather guided by principles as an adequate tool in order to make social human rights concrete. The little adjustment we propose takes advantage of the Law we have, the judges we have and the argumentation method they have been using. It also represents a conscious choice to spiritualize the world rather than secularizing the spirit. We shall have then the opportunity to fully experience our Federal Constitution which has many imperfections, but also has the great quality of safeguarding values and rights hardly conquered throughout History.
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Direitos humanos sociais: necessidade de positivação das regras de interpretação? / Social human rights: need to settle written interpretation rules?Maria Cristina de Luca Barongeno 25 November 2009 (has links)
Apesar do reconhecimento formal do princípio da dignidade humana e da formulação evidente dos direitos humanos sociais na Constituição brasileira, observamos, pela análise de casos levados ao Judiciário, que muitos magistrados ainda apresentam dificuldade para aplicar os princípios constitucionais. Esses princípios representam valores e, como tais, nem sempre se encontram totalmente internalizados na cultura do juízes. Além disso, as mensagens enviadas pelo sistema normativo dos direitos humanos sociais são diversas e antagônicas. Esta tese constitui uma reflexão sobre o conhecimento prático das normas de direitos humanos sociais e sua aplicação concreta aos casos que se apresentam ao juiz no seu cotidiano. É um parar para pensar sobre o que estamos fazendo, por meio de um método experimental e de observação. Buscamos identificar os paradigmas do raciocínio jurídico desenvolvido pelos magistrados e seu impacto nas questões concernentes aos direitos sociais, apresentando proposta de um pequeno ajuste. Lastreado na experiência de mais de quinze anos de exercício da magistratura, este trabalho tem um viés essencialmente empírico e, para tanto, utilizamos, sobretudo, fontes primárias sentenças e acórdãos. Os casos apresentados foram selecionados em função do tipo e repetição do raciocínio do magistrado, a fim de possibilitar a identificação de aspectos comuns ao discurso decisório do judiciário brasileiro contemporâneo, registrando os seus acertos e desacertos, bem como suas implicações na concretização dos direitos humanos sociais. A burocratização do Poder Judiciário vem desumanizando os magistrados, transformando-os em engrenagens necessárias à produção de sentenças. Dessa forma, passam a perder o dom da prudência e da paciência para sentir e compreender o Direito, bem como o dom da criatividade e da improvisação para bem aplicá-lo. Para maximizar a efetividade concreta dos direitos sociais, concluímos não ser preciso nem conveniente positivar normas para guiar a interpretação. A solução que se mostra mais segura e eficaz seria que os juízes aprendessem a utilizar o silogismo não da maneira que o queriam os postivistas, mas fundamentado nos princípios -- como um instrumento adequado para melhor concretização dos Direitos Humanos sociais. Esse pequeno ajuste aproveita o Direto que possuímos, os magistrados que temos e a técnica de raciocínio que eles já vêm utilizando, além de constituir uma escolha consciente de espiritualizar o mundo e não mundanizar o espírito. Teríamos, assim, a oportunidade de vivenciar a Constituição Federal, que contém imperfeições, mas apresenta o grande mérito de estar impregnada de valores e de direitos conquistados arduamente ao longo da História / Despite the principle of human dignity being formally recognized by Brazilian Constitution, cases that come to the Courts show that many judges still have difficulties to apply constitutional principles. These principles represent values and, as so, they have sometimes not been internalized in the judges culture. To make things worse, messages sent by the social human rights normative system are diverse and antagonic. This thesis presents a reflexion about the practical knowledge of social human rights norms, an analysis of their daily appliance by judges. It represents, through na experimental and observational method, a pause to think about what we have been doing. Our aim is to identify the judges legal reasoning paradigms and its impact on the actions that concern about social rights. In the end, we also suggest them a little adjustment. Based on my fifteen-year experience as a judge, this work has an essencially empirical approach, making use of primary sources: judges and Courts decisions. Analyzed cases have been chosen for the type and repetition of the magistrates reasoning. This method enables to identify the common aspects of Brazilian judges verdicts, recording their merits and mistakes, as well as their implication on the social human rights realization. Bureaucratization of the judicial power has been depriving judges of their human spirit, turning them into verdict-producing gears. Therefore, they waste the virtues of prudence and patience, making it impossible for them to feel and understand the Law, as they lose creativity and improvisation to well apply it. In order to maximize social rights effectivity, it is neither necessary nor convenient to write positive rules of interpretation. The most secure solution would be to teach judges how to use the syllogism not in the way positivists preached, but rather guided by principles as an adequate tool in order to make social human rights concrete. The little adjustment we propose takes advantage of the Law we have, the judges we have and the argumentation method they have been using. It also represents a conscious choice to spiritualize the world rather than secularizing the spirit. We shall have then the opportunity to fully experience our Federal Constitution which has many imperfections, but also has the great quality of safeguarding values and rights hardly conquered throughout History.
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O entimema na arte retórica de Aristóteles : sua estrutura lógica e sua com o Páthos e o ÉthosNascimento, Joelson Santos 26 February 2014 (has links)
Na Arte Retorica, duas formas podem ser utilizadas para realizar uma demonstracao: o exemplo, considerado por Aristoteles como inducao, e o entimema, com sua forma dedutiva. Trataremos neste trabalho do entimema como um gcorpo h (s.ma)que carregara consigo as provas do discurso. Mostraremos sua estrutura silogistica e dialetica para compreendermos o seu uso. Mas isso nao sera suficiente se nao entendermos tambem as materias primas pelas quais o entimema e nutrido. Essa forma dedutiva, adaptada ao discurso retorico, tirara suas premissas de lugares-comuns a todos os generos do discurso (deliberativo, judicial e epidictico) e lugares especificos a cada um deles. Mas a materia prima que nos interessa e aquela fornecida pelo carater moral (ethos) do orador e das disposicoes criadas por ele nos ouvintes (pathos). Estas sao as provas artisticas (entechnai pistis)que sao fornecidas pelo
orador por meio do proprio discurso. Nosso objetivo nesta dissertacao e o de mostrar a estrutura logica do entimema, assim como sua relacao com esses dois tipos de provas. / In theRhetorical Art, there are two ways that can be used to perform a demonstration: the example, considered by Aristotle as induction, and the enthymeme, with its deductive form. We will treat in this work the enthymemeas a ``body´´(s.ma) which carries with it the evidence of speech. We´ll show its syllogistic and dialectic structure in order to understand their use. But it will not be enough unless we also understand the raw materials from which the enthymeme is nourished. This deductive form, adapted to rhetoric discourse, will take their premises from commonplacesbelonging to all genres of discourse (deliberative, judicial and epideictic) and specific to each one. But the raw material that interests us is supplied by the speaker´s moral character (éthos) and by the moods infused by him on the hearers (páthos). Those arethe artistic proofs (éntechnai pístis) provided by the rhetor through speech itself.
Our goal in this dissertation is to show the logical structure of the enthymeme and its relationship with these two types of evidence.
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O raciocínio prático em Aristóteles / The practical reasoning in AristotleD'oca, Fernando Rodrigues Montes 16 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-16 / The objective of this work is to explain how practical reasoning takes place in Aristotle. This is a delicate and controversial issue of the Aristotelian practical philosophy, since he did not dedicate any moment of his work the Stagirite to closely analyze the practical reasoning. In his Nicomachean Ethics, Aristotle deals with deliberation, prudence, and practical syllogism, but we do not see him coordinate these themes as a concluded whole in a theory of the practical reasoning. This research aims to do so in order to precisely determine how the practical reasoning of a moral agent works, since its beginning, in the apprehension of a conception of the good, until its conclusion, in the imminence of an action. To do so this work undertakes an analysis of important conceptions about the theory of practical reasoning. Initially, two preliminary themes are dealt with: happiness and moral virtue, and right in sequence it goes deeper in the theme of practical reasoning analyzing the concepts of deliberate choice, of deliberation, and, most of all, of prudential reason, seeing that its operation covers a considerable part of the practical reasoning of the moral agent. But practical reasoning is not completely explained only by understanding such themes neither can it be limited to the operation of prudential reason. The theory of practical syllogism also appears as an important element in the explanation of how practical reasoning works. As a result of this, a large part of this research is dedicated to discussing the role of practical syllogism in the corpus aristotelicum, as well as to understanding the relationship it establishes with deliberation. Given its role and identified the kind of relationship it has with deliberation a complete map of practical reasoning is finally presented and the question about how practical reasoning in Aristotle works is then answered. / O objetivo deste trabalho é explicar de que modo se dá o raciocínio prático em Aristóteles. Esta é uma delicada e controvertida questão da filosofia prática aristotélica, visto que em nenhum momento de sua obra o Estagirita se dedica a analisar detidamente o raciocínio prático. Em sua Ethica Nicomachea, Aristóteles trata da deliberação, da prudência e do silogismo prático, mas não o vemos coordenar estes temas em um todo acabado, em uma teoria do raciocínio prático. A presente pesquisa propõe-se a fazê-lo a fim de determinar precisamente como se dá o raciocínio prático de um agente moral, desde seu início, quando da apreensão de uma concepção de bem, até o seu término, quando da iminência de uma ação. Para tanto, procede-se a análise de conceitos importantes em torno da teoria do raciocínio prático. Inicialmente tratam-se dois temas preliminares: a felicidade e a virtude moral, e já na sequência se adentra ao tema do raciocínio prático ao se analisar os conceitos de escolha deliberada, de deliberação e, sobretudo, de razão prudencial, visto sua operação cobrir uma parte considerável do raciocínio prático do agente moral. Mas o raciocínio prático não se explica por completo apenas com a compreensão de tais temas e nem ele se resume à operação da razão prudencial. Também a teoria do silogismo prático figura como um elemento importante na explicação sobre como se dá o raciocínio prático. Em decorrência disto é dedicado neste trabalho um amplo espaço à discussão do papel do silogismo prático no corpus aristotelicum, bem como à compreensão de que relação ele estabelece com a deliberação. Determinado seu papel e identificada a espécie de relação que ele mantém com a deliberação, é, finalmente, apresentado o mapa completo do raciocínio prático e é respondida a questão sobre como se dá este raciocínio em Aristóteles.
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A Cláusula Final da Definição Geral do Silogismo e suas funções na silogística e nos "Primeiros Analíticos" I de Aristóteles / The Final Clause of the General Definition of the Syllogism and its role within syllogistic and Aristotle's "Prior Analytics" IWeinmann, Felipe, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T09:17:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A Definição Geral do Silogismo pode ser entendida como consistindo em duas partes de sua descrição de argumentos lógicos: as Condições Inferenciais e a Cláusula Final. Embora essa distinção clássica seja amplamente conhecida, a tradição interpretativa negligencia o papel que a Cláusula Final desempenha na silogística, concentrando-se apenas nas exigências estabelecidas pelas Condições Inferenciais. Tentamos mostrar que essa negligência da Cláusula Final descaracteriza não só a silogística, como também traz resultados indesejáveis para a exegese dos Primeiros Analíticos I. Por causa dessa negligência, tentamos propor uma análise da Cláusula Final e suas consequências para a própria silogística, apresentando-a como critério adicional próprio da Definição Geral do Silogismo e como fio condutor do primeiro livro da obra / Abstract: Aristotle's General Definition of the Syllogism may be taken as consisting of two parts: the Inferential Conditions and the Final Clause. Although this distinction being well known, traditional interpretations neglect the Final Clause and its influence on syllogistic. Instead, the aforementioned tradition focuses on the Inferential Conditions only. We intend to show that this neglect has severe consequences not just on syllogistic but on the whole exegesis of Aristotle's Prior Analytics I. Due to these consequences, our objective is to analyse the General Definition's Final Clause and its consequences on syllogistic. We propose a reading of the Final Clause as an additional criterion for distinguishing some arguments as properly syllogistic ones and as a main theme which connects all parts of the Prior Analytics I into one coherent piece of work / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A Lógica de Aristóteles : problemas interpretativos e abordagens contemporâneas dos primeiros analíticos / Aristotle's logic : interpretative problems and contemporary approaches to prior analyticsFerreira, Mateus Ricardo Fernandes 20 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T11:18:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Nesta tese discuto aspectos da logica de Aristóteles que sao ressaltados por abordagens contemporâneas dos Primeiros Analíticos e que mostram uma teoria mais rica e sutil do que tradicionalmente se entende como sendo a lógica aristotelica. Em especial, abordo teses sobre como devem ser compreendidas as proposições categóricas, o que sao precisamente silogismos, o que sao silogismos perfeitos e quais problemas enfrenta a parte da lógica de Aristoteles que lida com proposicoes modais. Nessa direcao, abordo evidencias textuais para duas concepcoes de proposicao categorica e as dificuldades para coaduna-las com as proposicoes singulares. Alem disso, argumento que silogismos devem ser compreendidos como cadeias de predicacoes e que Aristoteles concebe um sistema logico quando procura justificar quais arranjos entre termos formam de fato tais cadeias. Argumento, tambem, que os silogismos perfeitos sao evidentes nesse sistema nao porque considerados indemonstraveis, mas porque podem ser deduzidos a partir de definicoes das proposicoes categoricas e de certas regras gerais, isto e, de regras aplicaveis nao apenas a um tipo de proposicao categorica. Por fim, apresento as caracteristicas gerais e as dificuldades de uma parte da logica de Aristoteles muito pouco associada a logica aristotelica como tradicionalmente entendida: a silogistica modal / Abstract: The present dissertation discusses aspects of Aristotle's Logic which are enhanced by contemporary approaches to Prior Analytics and display a logical theory richer and subtler than what traditionally is comprehended as being the Aristotelian Logic. My main claims concern how categorical propositions must be understood, what is the exact nature of syllogisms, what is a perfect syllogism, as well as some questions in the part of Aristotelian Logic which deals with modal propositions. From an examination of texts that support two different conceptions of categorical proposition, I discuss the difficulties in adjusting each of them to singular propositions. I also argue that syllogisms must be comprehended as chains of predications and that Aristotle conceives a logical system when he proceeds to justify which terms arrangement does produce chains of the required kind. I also argue that in this system perfect syllogisms must be understood as evident not because they are unproved, but because they are deduced from definitions for categorical propositions and from general rules, i.e. rules not applied just to some categorical propositions. Finally, I discuss general features and problems concerning a part of Aristotle's Logic rarely attached to the Aristotelian Logic as traditionally comprehended: the modal syllogistic / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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[en] THE DEDUCTIVE MODEL IN NEIL MACCORMICK S THEORY OF LEGAL REASONING / [pt] O MODELO DEDUTIVO NA TEORIA DO RACIOCÍNIO JURÍDICO DE NEIL MACCORMICKPEDRO NAVARRO CESAR 22 February 2007 (has links)
[pt] Em 1978, Neil MacCormick publica o livro Legal Reasoning
and Legal
Theory com o principal objetivo de construir uma teoria
do
raciocínio jurídico
(legal reasoning) descritiva e normativa que fosse
compatível com o positivismo
jurídico de H. L. A. Hart. O método utilizado para
apresentar a teoria parte da
reconstrução racional de casos concretos pré-
selecionados.
A análise das decisões
judiciais oferece comprovações empíricas às teses de
MacCormick e também
indica o foco de sua teoria sobre o raciocínio jurídico:
o
estudo do processo de
justificação judicial. É com base neste enfoque que o
autor estabelece a divisão
entre justificação de primeira ordem (first-order
justification) e justificação de
segunda ordem (second-order justification). A presente
dissertação analisa apenas
a justificação de primeira ordem, que está relacionada
com
a correção formal do
raciocínio judicial. O modelo adotado para avaliar essa
característica é a dedução,
em especial o silogismo hipotético misto dos lógicos
tradicionais. Para o autor
escocês, a decisão judicial que lograr subsumir as
variáveis do caso concreto nos
componentes universais do fato operativo da regra
jurídica, derivando como
conclusão a conseqüência normativa daquela regra, estará
justificada em um
Estado que promove a legalidade (Rule of Law). / [en] In 1978, Neil MacCormick published the book Legal
Reasoning and Legal
Theory with the goal of constructing a descriptive and
normative theory of legal
reasoning, compatible with the legal positivism of H. L.
A. Hart. The author used
the rational reconstruction of concrete pre-selected cases
as the method to present
his theory. The analysis of judicial decisions offers
empirical backing to
MacCormick s theses and highlights the focus of his theory
of legal reasoning: the
study of the process of legal justification. Based on this
focus, the author
establishes the split between first-order justification
and second-order
justification. This dissertation only analyzes the first-
order justification, which is
related with the formal correction of legal reasoning. The
model adopted to
evaluate this characteristic is deduction, especially the
mixed hypothetical
syllogism of traditional logicians. According to the
Scottish author, the judicial
decision that attempts to subsume the variables of the
concrete case in the
universal components of the operative fact of the legal
rule, coming to the
conclusion of a normative consequence of that same rule,
will be justified in a
State that promotes the Rule of Law.
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O conhecimento científico nos Segundos Analíticos de Aristóteles = causa e necessidade na demonstração / Scientific knowledge in Aristotle's : posterior analytics cause and necessity in the demonstrationRibeiro, Francine M., 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T03:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: De acordo com Aristóteles, conhecemos algo cientificamente quando apreendemos a causa pela qual essa coisa é e apreendemos, também, certa relação necessária entre aquilo que pretendemos conhecer e o que descobrimos ser a causa adequada que explica por que tal fato é o caso. Além disso, o filósofo identifica o conhecimento científico com a posse de um silogismo científico ou demonstração. Neste trabalho, analisamos a relação entre a teoria demonstrativa que Aristóteles desenvolve, principalmente, no livro I dos Segundos Analíticos e sua teoria silogística dos Primeiros Analíticos I e tentamos responder por que o conhecimento científico deve ser via silogismo. Também procuramos explicitar como as noções de causa e de necessidade, pelas quais Aristóteles define o conhecimento científico, são contempladas pela exigência de que as proposições de uma demonstração sejam per se. Finalmente, discutiremos como essas noções de per se, necessidade e causa se encaixam na estrutura silogística, uma vez que conhecer algo cientificamente é possuir um silogismo científico / Abstract: According to Aristotle, we know something scientifically when we grasp not only the cause by which this something is and but also a certain kind of necessary relation between what we intend to know and what we have discovered to be the adequate cause that explains why this is the case. In addition, the philosopher identifies the scientific knowledge with the possession of a scientific syllogism or demonstration. In this work, we examine the relationship between the demonstrative theory that Aristotle develops mainly on book I of Posterior Analytics, and his syllogistic theory, presented in Prior Analytics I. We try to answer why scientific knowledge must be presented via syllogism. We also intend to explicit how the notions of cause and necessity, through which Aristotle defines scientific knowledge, are contemplated by the requirement that the propositions of a demonstration must be per se (in itself). Finally, we discuss how these ideas of per se, necessity and cause fit in the syllogistic structure, since knowing something scientifically means to have a scientific syllogism / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Escrita e raciocínio silogístico: um estudo com pré-escolares / Written and syllogistic reasoning: a study of preschool childrenAprobato, Gislaine Garcia Gutierres 09 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Studies on the early childhood education show that frequents it exerts positive
impact on the future life of the individuals, explaining the importance of this
stage of education. This study aims to contribute to the research on learning
and the development of the child that attends this modality of education. The
research was based on the concepts of psychology on the inter-relationship
between learning and development and the concepts of cognitive psychology of
reading, including the model of word recognition of Ehri. The objective of this
research was to verify if there are relations between the different stages of the
writing and the reasoning silogistico. It was accepted as a hypothesis that
children perform better in writing also show better results in syllogistic reasoning
expressed orally. The study included 29 children with a mean age of 6 years
and 3 months of age, enrolled in a public school of Sao Paulo in the last stage
of early childhood education. To verify our hypothesis the study was a
correlational design. Individual applications were made for evidence of written
words and syllogistic reasoning. The results showed a positive correlation
between writing words and syllogistic reasoning, allowing to conclude that as
children get better performance in writing, also demonstrate better performance
on syllogisms justify their answers based on the premises. It concludes with
considerations about the importance of paying attention in kindergarten, the
specificities of small children, favoring both the initial teaching of written
language and the development of deductive reasoning / Estudos sobre a educação infantil evidenciam que frequentá-la exerce impacto
positivo sobre a vida futura dos indivíduos, explicitando a importância desta
etapa da educação. Este estudo busca contribuir com as pesquisas sobre a
aprendizagem e o desenvolvimento da criança que frequenta esta modalidade
de ensino. A pesquisa baseou-se nos conceitos da psicologia sobre a interrelação
entre aprendizagem e desenvolvimento e nos conceitos da psicologia
cognitiva da leitura, incluindo o modelo de reconhecimento de palavras de Ehri.
O objetivo desta pesquisa foi de verificar se há relações entre as diferentes
fases da escrita e o raciocínio silogístico. Nossa hipótese de trabalho era de
que crianças que apresentam melhor desempenho na escrita apresentam
também melhores resultados no raciocínio silogístico expresso oralmente.
Participaram do estudo 29 crianças com média de idade de 6 anos e 3 meses
de idade, matriculadas em uma escola pública da cidade de São Paulo no
último estágio da educação infantil. Para verificar a nossa hipótese a pesquisa
teve um delineamento correlacional. O teste estatístico entre escrita de
palavras e raciocínio silogístico demonstrou que há correlação significativa
entre as variáveis, ou seja, à medida que as crianças demonstram melhor
desempenho na escrita, demonstram também melhor desempenho nos
silogismos justificando suas respostas baseando-se nas premissas. O
resultado de pesquisa confirma a nossa hipótese inicial. Portanto indica-se que
na educação infantil se dê atenção tanto a favorecer o ensino da linguagem
escrita tendo em vista as especificidades da criança pequena, quanto a
favorecer o desenvolvimento do raciocínio lógico dedutivo
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