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Equivalência de estímulos auditivos e táteis em crianças com deficiência visual : ensino de letras do alfabeto braile e romano

Nascimento, Raquel Mota Meireles do 27 April 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-01-07T23:30:01Z No. of bitstreams: 1 2007_RaquelMotaMeirelesdoNascimento.pdf: 590319 bytes, checksum: dc3612cd3e19a9156264017f679ff8ad (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-01-07T23:36:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_RaquelMotaMeirelesdoNascimento.pdf: 590319 bytes, checksum: dc3612cd3e19a9156264017f679ff8ad (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-07T23:36:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_RaquelMotaMeirelesdoNascimento.pdf: 590319 bytes, checksum: dc3612cd3e19a9156264017f679ff8ad (MD5) Previous issue date: 2007-04-27 / A formação de classes de estímulos equivalentes tem sido observada principalmente com estímulos auditivos e visuais. O presente trabalho investigou a emergência de relações de equivalência de estímulos auditivos e táteis com deficientes visuais. Os estímulos táteis foram letras em três modalidades – plástico (B), Braille (C) e relevo (D). Seis crianças cegas de 5 a 8 anos foram expostas a treinos de pareamento ao modelo que ensinavam as relações entre o nome da letra ditado e letras de plástico (AB), letras em braile (AC) e letras em relevo (AD). A ordem de exposição às rela ções foi balanceada entre os participantes. Após os treinos foram realizados testes para verificar a emergência das relações não treinadas diretamente - BC/CB, BD/DB e CD/DC. Os resultados mostraram que os participantes aprenderam todas as discriminações condicionais entre estímulos auditivos e táteis com pouco ou nenhum erro. Todos os participantes apresentaram a formação de classes equivalentes das três vogais representadas em Braille, plástico e relevo, estendendo resultados de estudos anteriores para estímulos táteis relevantes para o contexto acadêmico e pode ser importante para o desenvolvimento de nova tecnologia comportamental para ensinar leitura a crianças cegas. O procedimento de pareamento ao modelo foi efetivo para ensinar relações com estímulos táteis a crianças deficientes visuais. Os achados parecem importantes para o desenvolvimento de tecnologia de ensino alternativa para a educação especial. Estudos adicionais que utilizem estímulos mais complexos - sílabas e palavras - são necessários para verificar a generalidade do fenômeno. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The formation of equivalence classes has been documented mainly with auditory and visual stimuli. This study investigated the emergence of equivalence relations with auditory and tactual stimuli with blind children. The stimuli were three vowels represented in three tactual modalities: plastic (B), Braille (C) and raised (D). Six 5-8 years old blind children were exposed to a matching-to-sample procedure to teach relations between dictated letter names and plastic letters (AB), dictated letter names and Braille letters (AC) and dictated letter names and raised letters (AD). The order of exposure to the training relations was counterbalanced between subjects. Tests of emergent relations (BC/CB, BD/DB e CD/DC) were conducted following training. All subjects learned nine relations between dictated letters and their corresponding tactile exemplars with few or no errors. Testing results showed equivalence classes of the three vowels represented in plastic, Braille and raised. These results extend previous findings to tactile stimuli relevant for the academic context and may be important for the development of new behavior technology to teach reading by blind children. Further research using more complex stimuli - syllables and words - is necessary to assess the generality of the present findings.
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Cotidiano escolar: como professores alfabetizadores organizam seu trabalho pedagógico?

Silva, Sandra Cristina Oliveira da 30 August 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-17T13:14:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sandra da SILVA.pdf: 2429418 bytes, checksum: d6e6e4b31872be24dfe4ad955b63c7f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sandra da SILVA.pdf: 2429418 bytes, checksum: d6e6e4b31872be24dfe4ad955b63c7f2 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Defendemos que o trabalho pedagógico no ciclo de alfabetização pode ser organizado a partir dos eixos de ensino da Língua Portuguesa e, se assim for organizado, proprocionará um ensino qualitativo e significatico no processo de alfabetização. Desta forma, nessa pesquisa, tivemos como objetivo analisar como as professoras do 1º ano do ciclo de alfabetização organizam seu trabalho pedagógico para o processo de ensino do sistema de escrita alfabética, auxiliando os alunos a se apropriarem desse sistema de escrita. Para atingir esse objetivo realizamos observações de aulas e entrevistas semi-estruturadas de 2 (duas) professoras de turmas do 1º anodo ciclo de alfabetização. Foram observadas 30 aulas (15 de cada professora). A pesquisa foi realizada em 2 (duas) escolas públicas: uma da rede municipal de ensino da cidade do Paulista-PE e uma da rede municipal de ensino da cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE. Durante as aulas foram observados os seguintes aspectos: 1) a rotina das professoras participantes; 2) as formas de organização das salas de aula; 3) as formas de agrupamento dos alunos para a realização das atividades; 4) o tempo pedagógico utilizado pelas duas professoras em suas aulas; 5) as atividades de apropriação do sistema de escrita alfabética realizadas pelas professoras. Em todas as aulas foram realizadas gravações em áudio, transcritas na íntegra. Além das gravações, realizamos relatórios das aulas observadas e analisamos todos os dados, tendo como base a técnica de análise de conteúdo. Os resultados apontaram que a rotina de trabalho das professoras apresentaram algumas atividades em comum e atividades específicas realizadas por cada professora. Os dados revelaram indícios de que as professoras realizaram um trabalho voltado para as propostas de alfabetização sugeridas pelos municípios onde lecionam, no entanto, elas fabricaram “táticas” para adequar algumas dessas atividades, propostas pelos projetos e programas, às necessidades das suas turmas. As formas de agrupamento dos alunos nas atividades foram diversificadas. A organização do espaço da sala de aula, das professoras, não sofreram muitas mudanças, e apresentaram sempre uma organização fixa durante a realização das atividades. Em relação ao tempo pedagógico, foi observado que na maioria do tempo dedicado ao ensino da Língua Portuguesa as professoras realizaram atividades de apropriação do sistema de escrita ficando os outros eixos de ensino prejudicados. Os resultados, em relação aos tipo de atividades realizadas pelas professoras no ensino da Língua Portuguesa, indicaram que é preciso haver uma maior sistematicidade dessas atividades no trabalho das duas professoras. Os resultados sugeriram que as professoras precisam refletir mais sobre a organização do seu trabalho pedagógico, acrescentando em suas rotinas pedagógicas mais atividades de reflexão sobre o sistema de escrita, para que essas atividades apareçam com mais sistematicidade.
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Educação Infantil: um estudo das relações entre diferentes práticas de ensino e conhecimentos das crianças sobre a notação alfabética

CABRAL, Ana Catarina dos Santos Pereira 30 August 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-17T14:37:45Z No. of bitstreams: 2 TESE Ana Catarina CABRAL.pdf: 4252788 bytes, checksum: 7efd547f934f5563f8d7899be4397a5a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Ana Catarina CABRAL.pdf: 4252788 bytes, checksum: 7efd547f934f5563f8d7899be4397a5a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Nossa pesquisa teve como objetivo investigar a prática de professoras da Educação Infantil (crianças de 5 anos), a fim de compreender as relações entre prática de ensino e os conhecimentos infantis sobre a notação alfabética, em função de diferentes metodologias de ensino. Especificamente, nos interessava identificar e analisar quais atividades as professoras investigadas diziam priorizar para que seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita Alfabética; compreender a prática das professoras, o cotidiano de suas salas de aula e entender por que as docentes realizaram determinadas atividades, por que elas agiram de tal forma; identificar e analisar quais atividades as professoras investigadas utilizavam de fato, para que seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita Alfabética; identificar os conhecimentos das crianças quanto à notação alfabética, e qual a possível relação de tais conhecimentos com o tipo de ensino recebido. Selecionamos duas escolas do município do Recife que priorizavam o ensino da língua numa perspectiva de reflexão sobre a escrita alfabética e de ampliação do letramento, uma atendendo a um grupo sociocultural médio (escola particular) e outra atendendo a alunos de meio popular (escola pública); duas escolas no município de Garanhuns, que priorizavam a leitura, produção de textos e reflexão sobre o sistema alfabético de escrita, ensinados de maneira convencional, sendo também uma particular e outra pública, que atendiam a grupos socioculturais equivalentes aos do Recife. Utilizamos três procedimentos metodológicos: a) Observações participantes das aulas ministradas pelas professoras (15 observações em cada turma), no início, no meio e no final do ano letivo; b) Entrevista semi-estruturada, no final do ano, a fim de examinar quais concepções permeavam a prática das professoras sobre o ensino do sistema de escrita alfabética e da linguagem escrita e identificar e analisar quais atividades as professoras investigadas diziam priorizar para que seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita Alfabética e sobre os usos e funções da escrita. c) Aplicação de Sondagens com os alunos, também no início, no meio e no final do ano. As crianças, nesses momentos, foram solicitadas a fazer 6 tarefas. Realizamos, inicialmente, um “ditado de palavras”, a fim de avaliar as hipóteses de escrita. Em seguida, solicitamos a “escrita de letras e palavras que existem e não existem”, a fim de identificar como as crianças compreendiam certas propriedades ou restrições do sistema de escrita alfabético e o nível de explicitação do aprendiz sobre esse conhecimento. Por fim, realizamos três tarefas de consciência fonológica (identificação de palavras que começam com a mesma sílaba, identificação de palavras que rimam e identificação de palavras maiores), a fim de avaliar a evolução dos alunos nessas habilidades metalinguísticas. Os dados revelaram que as turmas que mais avançaram foram aquelas em que as professoras realizaram um trabalho sistemático, envolvendo o ensino da notação escrita, a partir de diferentes atividades de reflexão sobre o SEA, de forma lúdica e articulado às práticas de letramento. No entanto observamos que, apesar de as professoras considerarem o ensino da produção de texto importante, as mestras não consideravam esse eixo como foco da educação infantil. Ao longo deste estudo, também percebemos a necessidade de repensar e reinventar as metodologias para ensinar a escrita alfabética na educação infantil. Dessa maneira, defendemos que não podemos eliminar o ensino da escrita dentro das turmas de educação infantil, com o argumento de que as crianças dessa faixa etária devem viver em um ambiente lúdico, distantes de qualquer relação com o ensino da linguagem escrita, estando de acordo com Brandão e Leal (2010), Morais (2012), Ferreiro (1993). Nosso objetivo é o de defender que as crianças da Educação Infantil, das redes públicas de ensino, de grupos socioculturais menos privilegiados também têm o direito de refletir sobre a notação escrita, de iniciar a compreensão sobre o funcionamento do sistema de escrita alfabética, aprender o que a escrita nota e como a escrita cria notações. Nosso estudo revelou que, desde o final da educação infantil, as crianças demonstram interesse em compreender como a escrita funciona e podem ser ajudadas a desenvolver uma série de conhecimentos, tanto relativos aos aspectos conceituais quanto aos convencionais da escrita alfabética. No que diz respeito à relação entre o tipo de ensino recebido e o desenvolvimento das habilidades metafonológicas, identificamos que o que determinou o alto desempenho dos alunos nas diferentes tarefas propostas não foi o nível sociocultural, mas a didática das professoras. As turmas que realizaram um trabalho sistemático envolvendo a reflexão sobre as unidades que compõem a palavra, a partir de textos que exploram o extrato sonoro da língua, foram as que mais avançaram. Nosso estudo sugere que o desenvolvimento das habilidades fonológicas na educação infantil favorece que as crianças, desde cedo, iniciem o processo de compreensão do SEA e deve urgentemente ser encarado como um dos eixos centrais de ensino da notação escrita nessa etapa da educação.
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As práticas de alfabetização de professores da rede estadual de ensino de Pernambuco e a formação de crianças alfabetizadas e letradas

MORAES, Daisinalva Amorim de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5304_1.pdf: 6916225 bytes, checksum: 973d2803943b632cd000d7f384a7e065 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Esta pesquisa buscou analisar a relação existente entre as práticas de alfabetização de professoras que participavam do Projeto Alfabetizar com Sucesso, da rede estadual de ensino de Pernambuco, e a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética pelos alunos. Para o seu desenvolvimento, nos apoiamos na teoria da psicogênese da língua escrita, nos estudos sobre consciência fonológica, nas discussões sobre letramento e na teoria da fabricação do cotidiano escolar. Participaram do estudo duas professoras que lecionavam na 1ª etapa do 1º ciclo do Ensino Fundamental da rede estadual de Pernambuco. Como procedimentos metodológicos, fizemos entrevistas com as docentes e realizamos uma série de dez observações de aulas em cada turma investigada, a fim de caracterizarmos suas práticas de alfabetização. Para traçar o perfil de entrada das crianças e analisar suas aprendizagens no que se refere à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética ao longo do ano, aplicamos um instrumento aos alunos das duas turmas nos meses de abril e setembro. Os resultados da pesquisa indicaram que as professoras desenvolviam uma prática sistemática de alfabetização que contemplava a realização de atividades permanentes de leitura e de Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética - SEA (atividades de identificação, comparação, composição e decomposição, contagem de letras e sílabas e formação de palavras), apesar da realização de poucas atividades de consciência fonológica. Quanto aos alunos, constatamos um progresso no que se refere ao domínio do SEA em ambas as turmas, uma vez que antes mesmo do final do ano, a maioria das crianças tinha alcançado níveis mais elevados de compreensão da escrita. Enfim, constatamos que as duas professoras, no cotidiano de suas salas de aula, fabricam suas práticas de alfabetização com o apoio dos materiais e orientações disponibilizados pelo Projeto Alfabetizar com Sucesso, e criam táticas sustentadas pelos seus saberes e crenças, frutos de suas experiências e histórias como estudantes e profissionais
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O trabalho com consciência fonológica na educação infantil e o processo de apropriação da escrita pelas crianças

AQUINO, Socorro Barros de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5510_1.pdf: 895570 bytes, checksum: db02b4e6f8da3044865fc00cc4f32e70 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa, de caráter longitudinal, teve como objetivo central investigar a relação entre consciência fonológica, aquisição da linguagem escrita e o efeito do trabalho sistematizado de exploração de rimas no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética com crianças em idades de cinco anos. Para o seu desenvolvimento, nos apoiamos na teoria da psicogênese da língua escrita, nos estudos de consciência fonológica, nas discussões sobre letramento, bem como nos diferentes estudos relacionados às práticas pedagógicas de alfabetização. Participaram do estudo duas professoras que lecionavam no grupo V, segundo ciclo da Educação Infantil da rede municipal de Recife. Como procedimentos metodológicos foram realizados: entrevistas com as docentes, antes do início das observações, a fim de localizarmos as professoras e traçar um perfil das mesmas. Foi um total de oito observações de aulas em cada turma investigada. As aulas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas. As crianças foram avaliadas em testes como: ditado mudo e cinco atividades relacionadas ao desenvolvimento das habilidades metafonológicas, sendo três de identificação dos segmentos sonoros das palavras, quanto ao tamanho, aliteração e rima de fonemas e, duas de produção de palavras com segmentos sonoros iniciais e finais iguais. Os resultados da pesquisa indicaram que a turma A obteve avanços em relação à turma B, quanto à aquisição da escrita, uma vez que a maioria das crianças da turma A concluíram o ano letivo no nível de escrita silábica, enquanto que apenas 14% das crianças da turma B concluíram com esse mesmo nível de escrita. No que se refere às habilidades metafonológicas, ao observarmos os acertos das atividades de identificação de palavras que rimam ou comparação de tamanho de palavras, os percentuais da turma A também se apresentaram superiores aos da turma B. No entanto, no que diz respeito à identificação de sons iniciais, o percentual de acertos se aproximou nas duas turmas, o que pode revelar ser essa habilidade mais fácil que as outras. Enfim, constatamos que as práticas sistematizadas julgadas por Albuquerque e Morais (2004), de fato propiciam ao aprendiz a interação com a língua numa perspectiva reflexiva e de forma lúdica, aprender brincando, fazendo uso de gêneros textuais variados e apropriados para crianças da Educação Infantil
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Da tinta ao Braille

Anjos, Daiana Zanelato dos January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-06T04:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334699.pdf: 1368414 bytes, checksum: a2a6d32bf26afe1ebb19c0dd2a58d8a8 (MD5) Previous issue date: 2015 / Há cerca de trinta anos, falar sobre a inclusão de estudantes cegos em classes regulares de ensino era utopia. Atualmente, todo o sistema de ensino enfrenta dificuldades, entre elas: a preparação de professores (MACHADO, 2009) e o aumento do número de matrículas de estudantes com necessidades educativas especiais em escolas públicas regulares (BRASIL, 2001a). Mesmo assim, a inclusão saiu do âmbito da discussão e virou um fato e um direito de estudantes cegos. A presente pesquisa  de caráter qualitativo - conta com a experiência de uma professora em sala inclusiva com estudantes cegos do 9º ano do ensino fundamental que constatou a necessidade de análise de dois documentos utilizados para ensinar: o Código Matemático Unificado para a Língua Portuguesa  CMU e o Livro Didático transcrito para o Braille (LDB). No CMU foi analisada a coerência matemática em relação à simbologia. Já no LDB, foi analisada a conformidade em relação ao CMU e ao que é apresentado no livro didático em tinta (LDT). Tanto no CMU como no LDB buscou-se verificar a existência do fenômeno da não-congruência semântica em Duval (2003, 2004, 2011) e as suas influências para o estudante cego e para o professor. Concluindo tal análise, foram apontados equívocos em relação à coerência matemática do CMU e verificou-se a instalação do fenômeno da não-congruência semântica tanto no CMU como no LDB. A instalação da não-congruência semântica mostrou possíveis pontos geradores de dificuldades para o estudante cego (quantidade aumentada de caracteres, tempo de resolução de questões, leitura e interpretação de imagens prejudicadas) e para o seu professor (sanar dúvidas e conhecimento do Sistema Braille). A autora indica a necessidade de uma revisão no CMU, mostrando outros pontos a serem analisados além dos já mostrados na pesquisa, como: conteúdos de ensino médio e superior e ainda, a organização do conteúdo do Código em si. Constatou-se a necessidade do aprendizado do Braille pelo professor já indicada por Machado (2009) e Masini (2013), o que possibilitou a reflexão sobre as características necessárias ao desenrolar da educação inclusiva: a coragem e a persistência.<br> / Abstract : About thirty years ago, to talk about the inclusion of blind students in regular classes was a utopia. Nowadays, the whole education system faces difficulties such as teacher training (MACHADO, 2009) and the increased number of enrollement of students with special educational needs in regular public schools (BRASIL, 2001a). Nevertheless, the inclusion has gone beyond the scope of a discussion and become the fact and the rights of blind students. This present research - qualitative in nature - reports the experience of a teacher in an inclusive classroom with blind students from 9th grade of primary school where she found the need to analyze two documents used for teaching: the Unified Mathematical Code for the Portuguese language  CMU and the textbook transcribed into Braille (LDB). Mathematical consistency in relation to symbolism was analyzed in the CMU. As for the LDB, its compliance with the CMU and with material presented in ink print textbooks (LDT) was examined. In both the CMU and the LDB it was sought to verify the existence of the phenomenon of semantic noncongruence as in Duval (2003, 2004, 2011) and the influences of these two documents for the blind student and the teacher. Concluding that analysis, some misconceptions were pointed out regarding mathematical consistency of the CMU and the phenomenon of semantic noncongruence was found in both the CMU and the LDB. The existence of semantic non-congruence demonstrated potential sources of difficulties for the blind student (increased number of characters, time for problem solving, impaired reading and interpretation of images) and for the teacher (solving doubts and knowledge of the Braille System). The author emphasizes the need of the CMU revision showing other issues to be analyzed beyond those shown in the research such as the content standards in the Middle and High School and also the organization of the CMU content. There has been found the need for the teacher to learn the Braille System as already pointed by Machado (2009) and Masini (2013), and that allowed to reflect upon the characteristics required to improve inclusive education: courage and persistence.
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Três instâncias mediadoras na compreensão textual do gênero notícia com cegos de diferentes níveis de formação

BOAS, Ludmilla Lima Vilas 26 February 2014 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2015-05-28T17:06:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE LUDMILLA LIMA.pdf: 1280250 bytes, checksum: 602c8daef26f9274536da4b6fb9ed612 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-28T17:06:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE LUDMILLA LIMA.pdf: 1280250 bytes, checksum: 602c8daef26f9274536da4b6fb9ed612 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / CNPQ / Este estudo teve como objetivo geral verificar o desempenho na compreensão textual de cegos de diferentes níveis de formação frente a três notícias em três diferentes instâncias mediadoras de leitura: o braile, o ledor humano e o ledor digital; e como objetivos específicos: 1) Averiguar as experiências de leitura, o acesso e a utilização das três instâncias mediadoras de leitura por cegos de diferentes níveis de formação; 2) comparar a natureza da compreensão textual de cegos frente às notícias tendo-se as três diferentes instâncias mediadoras de leitura: o braile, o ledor humano e o ledor digital; 3) verificar a natureza das inferências geradas pelos cegos de diferentes níveis de formação frente às notícias tendo-se as três diferentes instâncias mediadoras de leitura. Para tal, participaram 27 cegos, que foram divididos em três grupos, organizados a partir do nível de formação. Para efetivação dos objetivos foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais e sessões de compreensão textual, utilizando-se três notícias em cada instância e realizando 5 perguntas para cada notícia. Os dados das sessões de compreensão textual foram analisados qualitativamente e quantitativamente. No caso das entrevistas, a análise se deu baseada na perspectiva dos núcleos de significação. Sendo assim, foram encontrados os seguintes resultados: como a compreensão da notícia é mais pontual, focada nos elementos do acontecimento mencionado no texto, as respostas às perguntas 1, 2 e 3, pelo fato de estarem relacionadas ao título das notícias, nos protocolos dos 27 participantes não houve a elaboração de inferências de base contextual, ficando as respostas ou na categoria “completas”, ou “inadequadas”, quando o participante realizava algum tipo de inferência sem base textual. Verificou-se que a natureza da compreensão independe do nível de formação, estando relacionado ao contexto em que se utilizam as instâncias e à experiência em leitura. Para as entrevistas, foram destacados os seguintes indicadores da instância braile: Material limitado: tanto em relação ao acesso, como ao elevado custo; Independência e autonomia proporcionadas pelo braile e falta de preparo dos professores e dos familiares em relação ao ensino do braile. Para o ledor digital, os indicadores foram: diversidade de materiais; limitação quanto ao transporte do recurso tecnológico; auxílio aos estudos; menor tempo exigido para a leitura e maior possibilidade de socialização. Já no caso do ledor humano, foram destacados os seguintes indicadores: universalidade de acesso; auxílio à formação; importância fundamental em relação aos elementos gráficos e menor autonomia de escolha e independência. Foi observado que a utilização das três instâncias apresentou restrições de natureza interna, determinadas pelas próprias características das instâncias, e restrições de ordens externas. Ademais, percebe-se que cada instância carrega benefícios e limitações, ficando a escolha por cada uma, seja o braile, o ledor digital ou o ledor humano, vinculada às necessidades específicas de leitura e ao contexto em que cada leitor cego encontra-se inserido.
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O ensino e a avaliação do aprendizado do sistema de notação alfabética numa escolarização organizada em ciclos

OLIVEIRA, Solange Alves de January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5725_1.pdf: 1356704 bytes, checksum: 57479496fb82fe438b122573dcb8e7be (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho buscou analisar como estava ocorrendo o ensino e a avaliação do aprendizado do Sistema de Notação Alfabética num regime ciclado. Tínhamos como aspectos a serem investigados, durante a pesquisa, os encaminhamentos didáticos na área de língua, as formas de avaliação, o tratamento dado aos erros dos educandos, as formas de registro, o tratamento da heterogeneidade na sala de aula, dentre outros. Nos apoiamos, sobretudo, na teoria da fabricação do cotidiano escolar (CERTEAU, 1985; 1994), no processo de apropriação dos saberes da ação pelos docentes (CHARTIER, 1998), bem como nas contribuições da teoria da transposição didática (CHEVALLARD, 1991), objetivando apreender um pouco do que estava sendo fabricado naquele cotidiano escolar; a apropriação que o professor estava fazendo frente à reorganização do ensino, bem como as transformações ocorridas no eixo do saber (por passarem a priorizar o atendimento à heterogeneidade). Para atingirmos tal finalidade, adotamos, em nossos procedimentos metodológicos, entrevistas de grupos focais com professoras de três escolas dos três anos do ciclo I, na rede municipal de Recife. Tivemos acesso, ainda, aos diários de classe , a fim de nos apropriarmos de suas formas de registro, logo, das formas de avaliação na área de língua, priorizados a partir da implantação da proposta. Os resultados da pesquisa apontaram para uma evidente preocupação das mestras com a promoção automática dos aprendizes, defendida pela rede. Segundo elas, era preciso garantir os conhecimentos necessários ao aluno. Por outro lado, tinham uma evidente dificuldade em explicitar tais conhecimentos, visto que a proposta, à qualtinham acesso, não delimitava por ano-ciclo os conteúdos a serem abordados, além de que estes eram organizados de maneira vaga , pouco precisa , na concepção das professoras. Destacaram, ainda, que deveria haver retenção, caso os alunos não conseguissem alcançar os parâmetros mínimos , sobretudo nos terceiros anos. Reconheciam a necessidade de se levar em consideração os diferentes ritmos de aprendizagem, já que sala homogênea se constituiria numa utopia . Porém, revelaram dificuldades em lidar com a diversidade, especialmente, quando se tratava de alunos que mantinham um desempenho bem inferior ao padrão por elas considerado. Diante dessa realidade, as professoras estavam fabricando táticas que viessem a suprir as lacunas da proposta oficial. Houve casos, por exemplo, de reter o aprendiz por falta, ou da prática de um rodízio (deixar o aluno matriculado no diário de acordo com sua idade, mas colocá-lo em outra turma, de acordo com o nível de desenvolvimento que tinha). Segundo as professoras, era preciso promover reuniões que oportunizassem a discussão da proposta, bem como suas formas de operacionalização. Como isso não ocorria, buscavam fabricar táticas que viessem suprir as necessidades educativas daquele cotidiano
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Usabilidade da plataforma Portáctil : avaliação de professores e alunos /

Frota, João Batista Bezerra. January 2017 (has links)
Orientadora: Lígia Maria Presumido Braccialli / Banca: Célia Regina Vitaliano / Banca: Adriana Garcia Gonçalves / Banca: Jáima Pinheiro de Oliveira / Banca: Nilson Rogério da Silva / Resumo: Este estudo aborda aspectos relativos à contribuição da Tecnologia Assistiva para a educação, acesso à informação e processos sociais para pessoas cegas. Apresenta o Portactil, plataforma de acessibilidade baseada em dispositivos móveis (tablets) associado a um dispositivo para leitura em Braille chamado Mouse Braille. O objetivo principal do estudo foi avaliar a usabilidade do Portactil enquanto plataforma para a escrita e a leitura de textos em áudio e em Braille. A pesquisa foi dividida em dois estudo: Estudo 1: Avaliação da usabilidade do Portactil: opinião de professores das Salas de Recursos Multifuncionais de escolas públicas municipais; Estudo 2: Avaliação da usabilidade do Portactil: opinião de alunos e professores cegos de Associação de Apoio a cegos. No estudo 1 participaram 68 professores das Salas de Recursos Multifuncionais de escolas públicas. Para a coleta de dados desse estudo foi realizado um minicurso de formação com os professores e a seguir eles responderam a um questionário de usabilidade com perguntas fechadas e abertas. Os dados do questionários foram tabulados e transformados em notas, sendo a pontuação máxima dez pontos. Os dados qualitativos foram classificados quanto aos aspectos positivos e negativos da plataforma. A análise quantitativa da usabilidade indicaram as seguintes médias: eficiência de uso 6,71; facilidade de aprendizado 5,94; facilidade de memorização 5,65; baixa taxa de erros 5,43; satisfação subjetiva 6,46; ergonomia 7,32 e usabilid... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study approaches aspects related to Assistive Technology for education, access to information and social processes to the blind. It presents Portactil, an accessibility platform based upon tablets associated to a device named Braille Mouse. The main objective of this research was to evaluate the usability of Portactil as a platform for writing and reading audio texts in Braille. The thesis was divided into two studies: Study 1: Evaluation of Portactil usability: teachers' opinions from public schools multifunctional resource classrooms; Study 2: Evaluation of Portactil usability: Opinions of blind students and teachers from Blind Support Association. In Study 1, 68 public school multifunctional resource classroom teachers took part. To collect data, a teacher training short term course was offered and after they answered a usability questionnaire contained closed and open questions. Questionnaire data were tabled and transformed into grades up to ten scores. Qualitative data were ranked as negative or positive. Usability quantitative analysis showed the following averages: 6,71 use efficiency; user friendly; 5,94; memorization propensity: 5,65; low error range: 5,43; subjective satisfaction: 6,46; ergonometric: 7,32 and general usability: 6,24. Qualitative analysis showed that the platform needs modifications mainly when it comes to the Braille Mouse and to editing text process and file manipulation. There were 2 blind teachers and 7 blind students from Blind Support Association. At first, a short term course was offered and then, a questionnaire and an interview were applied to collect data. Data questionnaire were tabled and transformed into grades up to ten scores. Qualitative data were ranked as platform positive and negative aspects. Results of Study 2 indicated the following averages: use efficiency: 7,0; Learning propensity: 4,5; ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Entre a internet e a escola: a influência do código de escrita virtual sobre a modalidade padrão escrita do português brasileiro em redações escolares / Between the internet and the school: the influence of virtual writing code above the writing standard modality of Brazilian Portuguese at scholar writing

Santos, Juliana Lopes dos 14 September 2015 (has links)
Essa dissertação objetiva investigar a extensão da influência do sistema de escrita virtual, denominado txtng por Crystal (2009) - sistema utilizado frequentemente na composição de mensagens de texto enviadas via sites de relacionamento e programas de comunicação sincrônica sobre a variedade padrão escrita da língua portuguesa. Para melhor compreender essa relação de contato, buscou-se investigar o contexto de produção, a formação e os recursos comuns desse novo sistema gráfico cujo desenvolvimento foi motivado pela evolução tecnológica. Isso levou à conclusão de que não se trata de uma nova língua, nem somente da variação de um sistema de escrita oficial, mas de um novo sistema gráfico, paralelo ao oficial, repleto de recursos comuns em línguas diversas, que visa à comunicação com agilidade, rapidez e facilidade, acrescido de ludicidade. Partindo-se disso, foi colhido um corpus composto por cem redações escolares de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II da região do Grande ABC, procurando-se levantar dos textos escritos segundo a norma padrão da língua portuguesa recursos comuns na txtng. Constatou-se que a influência do sistema de escrita tecnológico, menos prestigiada, sobre a padrão diz respeito principalmente a transferências estruturais, e não de vocabulário, havendo destaque para a análise de aspectos relacionados à ortografia e a tendências de organização e diagramação do texto no papel. Frisa-se, por fim, que algumas analogias e assimilações que dão origem às formas estudadas são trazidas inicialmente da fala, mas que é o ambiente de comunicação escrita virtual que concretiza de forma marcante as mesmas no modelo e repertório de texto escrito do indivíduo e da comunidade linguística a qual pertence, levando às transferências gramaticais sobre a variedade padrão, dentre as quais a fragmentação se mostra como característica marcante. / This thesis has the purpose of investigating the extent of the influence of the virtual writing system named txtng by Crystal (2009) a system which is frequently used to compose text messages sent via social networks and synchronous communication programs on the standard written modality of Portuguese. In order to better understand this contact relation, an investigation was made of the context of production, the formation and the common resources of this new graphic system, whose development was motivated by the the evolution of technology. This led to the conclusion that it is not a new language, nor a variation of an official writing system, but a new graphic system, parallel to the standard one. This system is filled with resources which are common in several languages, which aim at swift, fast, easy, but also playful communication. For that purpose, a corpus was formed out of a hundred school essays written by 8th year students from the region of the Greater ABC. It was then used to survey the common txtng resources which are found in the texts written according to the standard norm of the Portuguese language. It was found that the influence of the less prestigious technological modality over the standard one is located mainly in structural, not lexical, transfers, with aspects related to orthography and the trends in organization and layout of the text on paper standing out. The thesis highlights the fact that some analogies and assimilations which give rise to the forms under study are initially used in speech, but it is the virtual written communication environment that concretizes them so forcefully in the model and repertoire of the written text of individuals and the linguistic community they belong to, producing interferences on the standard modality, with fragmentation being one of its hallmarks.

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