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A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios : a instauração de lugares enunciativos

Azevedo, Adelia Maria Evangelista January 2014 (has links)
La thèse «L’expérience dans et par la langue(langage) dans les témoignages des peuples amérindiens: l’instauration de lieux énonciatifs» propose de comprendre les lieux occupés par des sujets lorsque l’appropriation de la langue(langage), dans la situation de communication, de réalisation de l’Épreuve de Rédaction – Test d’accès à l’université pour les étudiants indigènes – 2012/COPERSE – UFRGS. Pour le parcours théorique de la thèse, nous avons faits des incursions aux idées de William D. Whitney et de Ferdinand de Saussure, principalement, en ce qui concerne la genèse des principes généraux de la Linguistique moderne, étant donné la nature du biais anthropologique inscrit dans les concepts de langue, liés aux faits humains. Le biais anthropologique de la Linguistique suit par les développements épistémologiques produits par Émile Benveniste, à travers l’étude des catégories de personnes, de temps et d’espace. Le linguiste français est dédié aux questions de signification dans et par le langage, dans l’interface entre la Linguistique et les autres sciences, en faveur de la Science générale de l’homme, afin de clarifier des problèmes de langue et de langage. En outre, il inaugure la Sémantique de la phrase, dans une époque où les linguistes se dédiaient à la Sémiotique. Les lectures théoriques basées sur les fondamentaux de l’énonciation, à la lumière des idées de Benveniste, et l’expérience de lecture des textes, produits par des indigènes, cela nous a donné la possibilité de penser sur une hypothèse pour la thèse: il y a un mode distinct d’écriture de la langue portugaise pour les peuples amérindiens. Pour la prouver, nous passons par la définition de culture; de forme et de sens dans la langue; nous nous tournons vers les concepts de trace, d’énonciation et de référence. Nous nous guidons dans le parcours théorique et méthodologique à partir de deux entrées dans la langue. La première entrée se fait par le locuteur à travers l’énonciation; et la seconde entrée concerne le chemin inverse à être parcouru par le linguiste lorsque l’analyse de temoignages résultants de l’usage de la langue vivante par les sujets. Nous avons choisi une production textuelle représentative, puisque la rédaction remplit les conditions nécessaires aux procédures de coupures d’analyses des témoignages des expériences de langue(langage) des peuples amérindiens. Les analyses des témoignages à partir des marques (inter)subjectives dans le langage indiquent l’existence de traces et des références dans et par la langue(langage). Ceux-ci sont des phénomènes responsables des mouvements de rétrospection et de prospection qui sont au coeur de l’énonciation, lorsque l’appropriation de la langue(langage) par le locuteur. Le passage de langue à discours fait ressortir le sujet hétérogène. Celui-ci est né de l’énonciation écrite, en L2, en langue portugaise, étant donné la nature de la langue dans la constitution du «je» et de l’instaurer par le rapport avec le «tu». Pour la lecture des «données», nous considérons les symbolismes résultants du perspectivisme des peuples amérindiens, en L1, langue maternelle. En confirmant ainsi l’existence d’une langue portugaise singulière, avec syntaxe et sémantique propre, dont les origines sont dans la diversité de la situation de communication. Nous sommes intéressés par l’étude des significations produites dans l’énonciation écrite des peuples amérindiens lorsque la diversité des relations interlocutives vécues en société. / A tese “A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios: a instauração de lugares enunciativos” propõe compreender os lugares ocupados por sujeitos quando da apropriação da língua(gem), na situação comunicativa, de realização da Prova de Redação – Vestibular para Estudantes Indígenas – 2012∕COPERSE – UFRGS. Para o percurso teórico da tese realizamos incursões às ideias de William D. Whitney e de Ferdinand de Saussure, principalmente, no que diz respeito à gênese dos princípios gerais da Linguística moderna, dada a natureza do viés antropológico inscrito nos conceitos de língua, vinculados aos fatos humanos. O viés antropológico da Linguística segue por desdobramentos epistemológicos elaborados por Émile Benveniste, via estudo das categorias de pessoa, tempo e espaço. O linguista francês dedica-se às questões de significação na e pela linguagem, na interface entre a Linguística e as demais ciências, em prol da Ciência geral do homem, com vistas a elucidar problemáticas de língua e de linguagem. Além disso, inaugura a Semântica da frase, uma época que os linguistas voltavam-se à Semiótica. As leituras teóricas centradas nos fundamentos da enunciação, à luz das ideias benvenistianas, e a experiência de leitura dos textos, produzidos por indígenas, possibilitaram-nos pensar a respeito de uma hipótese para a tese: há um modo distinto de escrita da língua portuguesa para os povos ameríndios. Para comprová-la, percorremos a definição de cultura; de forma e sentido na língua; voltamo-nos aos conceitos de vestígio, enunciação e referência. Norteamo-nos no percurso teórico-metodológico a partir de duas entradas na língua. A primeira entrada dá-se pelo locutor por conta da enunciação; e, a segunda, diz respeito ao caminho inverso a ser percorrido pelo linguista quando da análise de testemunhos decorrentes do uso da língua viva pelos sujeitos. Selecionamos uma produção textual representativa, visto que essa reúne algumas condições pontuais aos procedimentos de recortes análises dos testemunhos das experiências de língua(gem) dos povos ameríndios. As análises dos testemunhos a partir das marcas (inter)subjetivas na linguagem apontam para a existência de vestígios e de referências na e pela língua(gem). Esses são fenômenos responsáveis pelos movimentos de retrospecção e prospecção que estão no centro da enunciação, quando da apropriação da língua(gem) pelo locutor. A passagem de língua a discurso faz emergir o sujeito heterogêneo. Este nasce da enunciação escrita, em L2, em língua portuguesa, dada a natureza da língua em constituir o “eu” e de instaurá-lo na relação com o “tu”. Além disso, consideramos para a leitura dos “dados” os simbolismos resultantes do perspectivismo dos povos ameríndios, em L1, língua materna. Confirmando, assim a existência de uma língua portuguesa singular com sintaxe e semântica própria, cujas origens estão na diversidade da situação comunicativa. Interessamo-nos pelo estudo das significações produzidas na enunciação escrita dos povos ameríndios quando da diversidade das relações interlocutivas vividas em sociedade. / The thesis “The experience in and by language in testimonies of Amerindian people: the establishment of enunciative places” proposes to understand the occupied places by subjects when the appropriation of the language, in communicative situation, of performing the essay examination – Entrance Examination to Indigenous Students – 2012/COPERSE – UFRGS. In relation to the theoretical pathway of the thesis, we realize incursions to William D. Whitney and Ferdinand de Saussure ideas, mainly, with regard to the genesis of the general principles of modern Linguistics, given the nature of the anthropological bias in the definitions of language, linked to the human facts. The anthropological bias of Linguistics follows by epistemological developments elaborated by Émile Benveniste throughout the categories of study of person, time and space. The French linguist dedicates to signification questions in and by language, in the interface between Linguistics and other sciences, in favor of the General Science of the Human, in order to clarify language problems. Besides, he starts the phrase Semantics, in a period in which linguists studied to Semiotics. The theoretical readings centered in the enunciation foundations, in the light of Benveniste’s ideas, and the reading experience of the texts, produced by indigenous, helped us to think concerning of a hypothesis to the thesis: Is there a distinct mode of Portuguese Language writing to the Amerindian people? To prove this question, we define culture; form and sense in the language; as well as trace, enunciation and reference. Our methodological-theoretical trajectory presents two entries in the language. The first one occurs by the locutor because of the enunciation; and the second one throughout the reverse way to be covered by the linguist when the analysis of testimonies due to the use of the living language by the subjects. We have selected just one representative textual production since the essay gathers the necessary conditions to the procedures of analysis cuttings of the testimonies of the experiencies of the Amerindian people language. The analysis of the testimonies from intersubjective marks in the language point to the existence of traces and of references in and by language. These are responsible phenomena by the moviments of retrospecting and prospecting that are in the center of the enunciation, when the appropriation of the language by the locutor. The language’s passage to the discourse appears the heterogenous subject. This emerges from the written enunciation in L2, in Portuguese Language, given the nature of the language in constituting the “I” and of establishing it by the complementarity relation to the “you” and to establish it in the relation with the “you”. Besides, we consider to the “data” reading, the resulting symbolisms of the Amerindian people perpectivism, in L1, mother tongue. Thus, we confirm the existence of a singular Portuguese Language with its own syntax and semantics, whose origins are in the diversity of the communicative situation. Also, we are interested in the study of the significations produced in the written enunciation of the Amerindian people when the diversity of the interlocutive relationships experienced in society.
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L'influence du porte-parole publicitaire sur son récepteur : une étude basée sur le modèle de la probabilité d'élaboration

Lachance, Patrick 11 April 2018 (has links)
Le modèle de la probabilité d'élaboration de Petty et Cacioppo place le récepteur au cœur du processus de persuasion puisqu'il le considère actif dans le traitement des divers éléments du message. Il soutient qu'un récepteur peu impliqué envers l'objet d'un message persuasif accordera davantage d'importance à ses éléments périphériques, notamment à sa source, qu'à son contenu argumentatif dans la formation de son attitude envers ledit objet. Par ailleurs, si la publicité constitue une forme de message persuasif comme le prétend Kapferer, le récepteur peu impliqué envers l'objet d'un message publicitaire est-il influencé par son porte-parole dans sa perception du produit annoncé selon un mécanisme semblable au modèle de la probabilité d'élaboration ? Les résultats de notre expérience à ce sujet ne nous permettent pas de le confirmer.
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De combattants à ex-combattants : interprétations des ex-combattants des groupes paramilitaires colombiens sur leur participation au conflit armé

Manrique Rueda, Gabriela 10 1900 (has links)
Ce mémoire s’intéresse aux récits des ex-combattants des groupes paramilitaires Autodéfenses unies de Colombie sur leur participation au conflit armé. Ces narrations, construites dans un contexte de réintégration à la société, permettent de réfléchir à la construction de la vérité par les ex-combattants dans les contextes post-conflit. Nous avons analysé les histoires de vie de 18 ex-combattants qui participaient au Programme de réintégration à la vie civile à Bogota. Nos interviewés ont adopté une position de victimes, en élaborant des discours justificateurs visant à se déresponsabiliser. Ces discours montrent une normalisation de la violence qui revient à la notion de « banalité du mal » d’Hannah Arendt. Nos interviewés ont employé plusieurs rhétoriques des groupes paramilitaires afin de justifier la violence. Ces rhétoriques font partie de la construction psychologique de l’ennemi par les groupes et elles invitent à analyser le rôle du langage dans la construction d’une culture paramilitaire. Néanmoins, certains interviewés ont condamné la violence exercée par leur groupe. Nous avons observé qu’il existe plusieurs interprétations de la manière dont nos interviewés disaient avoir réagi aux contextes de violence de masse, ce qui nous a amenés à réfléchir aux notions de culpabilité morale et juridique. / This paper studies the interpretations of the ex-combatants of the paramilitary groups United Self-Defense Forces of Colombia about their participation in the internal conflict. These discourses, created in a context of social reintegration, are used to discuss the recreation of the truth brought by the ex-combatants in post-conflict contexts. We analyzed the life stories of 18 ex-combatants who were part of the reintegration to civil life Program held in Bogota. Our interviewees have adopted a position of victims, creating discourses of legitimation of the violence in order to avoid the according responsability. In there, it suggests a normalization of violence, remembering the concept of the “banality of evil” brought by Hannah Arendt. Our interviewees have used the paramilitary rhetoric to justify violence. This rhetoric belongs to the psychological construction of the enemy by the groups and it reveals the role of language in the construction of a paramilitary culture. Although, we found that there are other interpretations that don’t concede and justify violence. There are different interpretations of their reactions in the contexts of mass violence. From there we discussed the notions of moral and legal guilty. / Esta investigación se interesa por las interpretaciones de los excombatientes de los grupos paramilitares Autodefensas Unidas de Colombia sobre su participación en el conflicto armado interno. Estas narraciones, creadas en un contexto de reintegración social, permiten reflexionar sobre la construcción de la verdad por los excombatientes en los contextos post-conflicto. Analizamos las historias de vida de 18 excombatientes que participaban en el Programa de Reintegración a la Vida Civil en Bogotá. Nuestros entrevistados adoptaron una posición de víctimas, construyendo discursos justificatorios buscando des-responsabilizarse. Estos discursos muestran una normalización de la violencia que recuerdan la noción de “banalidad del mal” de Hannah Arendt. Nuestros entrevistados emplearon varias retóricas de los grupos paramilitares para justificar la violencia. Estas retóricas hacen parte de la construcción psicológica del enemigo por los grupos e invitan a analizar el rol del lenguaje en la construcción de una cultura paramilitar. Sin embargo, no todos utilizaron discursos justificatorios. Encontramos que existen varias interpretaciones de la manera en que nuestros entrevistados decían haber reaccionado a los contextos de violencia de masa, lo cual nos condujo a reflexionar sobre las nociones de culpabilidad moral y jurídica.
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De combattants à ex-combattants : interprétations des ex-combattants des groupes paramilitaires colombiens sur leur participation au conflit armé

Manrique Rueda, Gabriela 10 1900 (has links)
Ce mémoire s’intéresse aux récits des ex-combattants des groupes paramilitaires Autodéfenses unies de Colombie sur leur participation au conflit armé. Ces narrations, construites dans un contexte de réintégration à la société, permettent de réfléchir à la construction de la vérité par les ex-combattants dans les contextes post-conflit. Nous avons analysé les histoires de vie de 18 ex-combattants qui participaient au Programme de réintégration à la vie civile à Bogota. Nos interviewés ont adopté une position de victimes, en élaborant des discours justificateurs visant à se déresponsabiliser. Ces discours montrent une normalisation de la violence qui revient à la notion de « banalité du mal » d’Hannah Arendt. Nos interviewés ont employé plusieurs rhétoriques des groupes paramilitaires afin de justifier la violence. Ces rhétoriques font partie de la construction psychologique de l’ennemi par les groupes et elles invitent à analyser le rôle du langage dans la construction d’une culture paramilitaire. Néanmoins, certains interviewés ont condamné la violence exercée par leur groupe. Nous avons observé qu’il existe plusieurs interprétations de la manière dont nos interviewés disaient avoir réagi aux contextes de violence de masse, ce qui nous a amenés à réfléchir aux notions de culpabilité morale et juridique. / This paper studies the interpretations of the ex-combatants of the paramilitary groups United Self-Defense Forces of Colombia about their participation in the internal conflict. These discourses, created in a context of social reintegration, are used to discuss the recreation of the truth brought by the ex-combatants in post-conflict contexts. We analyzed the life stories of 18 ex-combatants who were part of the reintegration to civil life Program held in Bogota. Our interviewees have adopted a position of victims, creating discourses of legitimation of the violence in order to avoid the according responsability. In there, it suggests a normalization of violence, remembering the concept of the “banality of evil” brought by Hannah Arendt. Our interviewees have used the paramilitary rhetoric to justify violence. This rhetoric belongs to the psychological construction of the enemy by the groups and it reveals the role of language in the construction of a paramilitary culture. Although, we found that there are other interpretations that don’t concede and justify violence. There are different interpretations of their reactions in the contexts of mass violence. From there we discussed the notions of moral and legal guilty. / Esta investigación se interesa por las interpretaciones de los excombatientes de los grupos paramilitares Autodefensas Unidas de Colombia sobre su participación en el conflicto armado interno. Estas narraciones, creadas en un contexto de reintegración social, permiten reflexionar sobre la construcción de la verdad por los excombatientes en los contextos post-conflicto. Analizamos las historias de vida de 18 excombatientes que participaban en el Programa de Reintegración a la Vida Civil en Bogotá. Nuestros entrevistados adoptaron una posición de víctimas, construyendo discursos justificatorios buscando des-responsabilizarse. Estos discursos muestran una normalización de la violencia que recuerdan la noción de “banalidad del mal” de Hannah Arendt. Nuestros entrevistados emplearon varias retóricas de los grupos paramilitares para justificar la violencia. Estas retóricas hacen parte de la construcción psicológica del enemigo por los grupos e invitan a analizar el rol del lenguaje en la construcción de una cultura paramilitar. Sin embargo, no todos utilizaron discursos justificatorios. Encontramos que existen varias interpretaciones de la manera en que nuestros entrevistados decían haber reaccionado a los contextos de violencia de masa, lo cual nos condujo a reflexionar sobre las nociones de culpabilidad moral y jurídica.
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La guerre contre-insurrectionnelle guatémaltèque : sa généalogie, le déni des responsables et les sources historiques

Drouin, Marc 12 1900 (has links)
L’Amérique centrale, théâtre des dernières batailles rangées de la guerre froide, est aujourd’hui la région la plus violente au monde, selon les Nations unies. Notre étude s’intéresse à la forme de guerre irrégulière livrée par l’État guatémaltèque contre sa propre population pendant la deuxième moitié du vingtième siècle. À la lumière de rares témoignages d’exécutants et d’archives militaires et policières, nous examinons un mécanisme clandestin de répression dont les trois principales composantes – les enlèvements, la torture et les exécutions sommaires – pouvaient s’abattre sur toute personne soupçonnée, à tort ou à raison, de conspirer contre un statu quo d’exclusion. Au moment de leur articulation, ces moyens répressifs ont constitué un dispositif qui, à partir de 1966, s’est avéré d’une redoutable efficacité. Arme de prédilection des adeptes de la guerre antisubversive pendant plus de vingt ans, le dispositif permettait, telle une chaîne de production, l’accumulation des renseignements jugés indispensables à cette forme de guerre, ainsi que les cadavres dont l’absence éternelle ou la présence outrageuse sur la place publique servaient d’avertissement funeste à l’ensemble du corps social. Où chercher les origines d’un tel dispositif? À partir des ouvrages de référence cités dans le manuel de guerre contre-subversive de l’armée guatémaltèque, la réponse à cette question nous fera découvrir des parachutistes français pour qui la défaite militaire en Indochine et en Algérie pendant les années 1950 n’était pas une option et pour qui la victoire justifiait absolument tous les moyens. Le penchant de ces pionniers de la guerre hors-norme pour les cours magistraux, les entrevues et les articles, nous a permis d’étudier les méthodes qu’ils préconisaient et de repérer leurs traces au Guatemala. Alors que la guerre qui avait servi de prétexte au maintien du dispositif est terminée, sa très réputée efficacité assure encore aujourd’hui sa pérennité auprès de ceux qui peuvent s’offrir le service. En ce sens, la contre-insurrection se poursuit, et ce, malgré l’absence depuis une quinzaine d’années d’un conflit armé. Cette thèse aborde l’histoire de la guerre irrégulière et son déroulement au Guatemala. Les archives et les témoignages à notre disposition contredisent le déni des crimes commis dans les villes et les campagnes guatémaltèques, dont le génocide de 1982. Finalement, certains signes avant-coureurs indiquent que la violence et l’impunité actuelles au pays pourraient mener à la répétition de tels crimes à l’avenir. / Central America, said to have harboured the Cold War’s last pitched battles, is the world’s most violent place today, according to the United Nations. This dissertation studies the form of irregular warfare that the Guatemalan state waged against its own population during the second half of the twentieth century. Through an analysis of a few extant perpetrator accounts as well as military and police sources, this study sheds light on the three main modes by which the Guatemalan government acted against individuals justly or falsely suspected of conspiring against an exclusionary status quo: kidnapping, torture and summary executions. Combined, these three separate acts constituted a covert apparatus of repression which, beginning in 1966, proved immensely efficient. As the weapon of choice for the practitioners of counterinsurgency warfare for over twenty years, the apparatus, not unlike a production line, allowed for the accumulation of intelligence that was essential for the prosecution of this kind of war, as well as the bodies that, in their perpetual absence or desecrated presence in the public domain, served as a deadly warning to the entire social body. Yet, what are the origins and history of this apparatus of state terror? Starting with the cited references in the Guatemalan military’s counter-insurgency field manual, the answer to this question led to French paratroopers for whom military defeat in Indochina and Algeria in the 1950s was not an option, and for whom victory justified all means necessary. The penchant of the pioneers of this form of no-holds-barred warfare for lectures, interviews and articles allowed us to study the methods they encouraged and to identify their tell-tale signs in Guatemala. While the war that justified the existence of this apparatus has ended, its reputable efficiency has allowed it to persevere among those who can afford to pay for its services today. In this sense, if the war has been formally over in Guatemala for over fifteen years, the counter-insurgency continues. This dissertation traces the roots of irregular warfare and how it played out in Guatemala. Historical sources, including state records and perpetrator accounts, make denial of the crimes committed in urban and rural settings, including genocide in 1982, ring hollow. Finally, present warning signs indicate that on-going violence and impunity in the country could lead to the repetition of such crimes in the future.
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Entre aspiration documentaire et nécessité littéraire : la mise en récit de l’expérience des camps dans des témoignages français et italiens de l’immédiat après-guerre (1945-1947)

Santerre, Ariane 12 1900 (has links)
No description available.
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La guerre contre-insurrectionnelle guatémaltèque : sa généalogie, le déni des responsables et les sources historiques

Drouin, Marc 12 1900 (has links)
No description available.
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Memoria cultural e histórica afrocolombiana en La Trilogía de Urabá de Marta Rodríguez y Fernando Restrepo

Noguera, Margarita Sofia 07 1900 (has links)
Ce mémoire de maîtrise a pour objectif de réaliser l’analyse de l’œuvre La Trilogía de Urabá des cinéastes colombiens Marta Rodríguez et Fernando Restrepo en considérant la notion de « mémoire » et comment celle-ci se développe dans ces documentaires à travers des témoignages et des pratiques culturelles comme les chroniques chantées, le dessin et la danse. Dans les films qui composent la trilogie, la mémoire se présente comme un mécanisme de résistance contre la violence subie par la population civile pendant le conflit armé en Colombie, époque durant laquelle la population civile a été sans cesse massacrée et forcée à abandonner son territoire. Notre analyse considère notamment le rôle que les documentaires attribuent aux femmes afro-colombiennes dans la construction de la mémoire culturelle et historique, étant donné que leurs témoignages dévoilent leur grand effort de résistance contre la violence. En second lieu, notre analyse vise à montrer comment La Trilogía de Urabá inscrit la mémoire culturelle dans la mémoire historique colombienne. / In this master's thesis we examine a trilogy of documentary films entitled: La Trilogía de Urabá by Colombian filmmakers Marta Rodriguez and Fernando Restrepo, and consider how “memory” is developed in these documentaries through testimonies and cultural practices such as sung chronicles, drawing and dance. In this trilogy, memory appears as a mechanism of resistance against widespread violence suffered by millions during the armed conflict in Colombia, a period in which civilians were massacred and forced to abandon their lands. Our analysis highlights the role of Afro-Colombian women in the construction of historical and cultural memory, and displays how their testimonies constitute acts of resistance against violence. In addition, this thesis shows how La Trilogía de Urabá inscribes cultural memory into the collective Colombian historical memory. / Esta memoria tiene como principal objetivo analizar la obra La Trilogía de Urabá de los documentalistas Marta Rodríguez y Fernando Restrepo considerando la noción de “memoria” y cómo ésta se desarrolla en ella a través de testimonios y prácticas culturales (crónicas cantadas, dibujo y danza). En las cintas que componen la trilogía, la memoria se presenta como una forma de resistencia contra la violencia sufrida por la población civil durante los años de conflicto armado en Colombia, época en la que la población civil fue repetidamente masacrada y forzada a abandonar sus territorios. Nuestro análisis considera especialmente el papel que los documentales otorgan a las mujeres afro-colombianas en la construcción de la memoria cultural e histórica, pues sus testimonios revelan su importante labor de resistencia contra la violencia. En segundo lugar, nuestro análisis apunta a cómo La Trilogía de Urabá inscribe esta memoria cultural en la memoria histórica colombiana.
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Voir et entendre la destruction des Juifs d'Europe: histoire parallèle des représentations documentaires à la télévision allemande et française, 1960-2000

Maeck, Julie 03 May 2007 (has links)
Voir et entendre la destruction des Juifs d’Europe analyse l’aporie sur laquelle butent les documentaires à la télévision française et allemande, de 1960 à 2000. De Nuit et Brouillard du Français Alain Resnais aux séries de l’Allemand Guido Knopp, en passant par le Mein Kampf de Erwin Leiser, par Les Dossiers de l’écran consacrés à la diffusion d’Holocaust à la télévision française, par Shoah de Claude Lanzmann et d’autres films majeurs, tous s’affrontent à l’impossibilité de représenter, via l’image d’archives et le témoignage, de donner à « voir » et à « entendre » l’extermination de plus de cinq millions de personnes. L’examen minutieux de l’usage du témoignage et de l’image d’archives permet de dégager les stratégies mises en place, au fil du temps, par les réalisateurs pour contourner cette aporie. Les métamorphoses du statut et de la fonction des traces sonores et visuelles au sein du récit documentaire jettent également un éclairage sur la définition fluctuante de l’événement historique, sur les déplacements de regards et de sens portés sur le matériel iconographique et les souvenirs des acteurs de l’époque qui bousculent immanquablement la perception de l’histoire des Juifs sous le nazisme.<p>Parallèlement à cette analyse interne, proposant un savoir non plus livresque du film, mais, au contraire un savoir qui intègre ses qualités propres, que sont l’audio et le visuel, la focale s’élargit au contexte mémoriel de la réalisation et de la diffusion du film afin d’évaluer le degré de singularité du discours élaboré par son auteur. Le documentaire est-il créateur de débats et d’événements, de sources de représentations et de croyances ?Donne-t-il, au contraire, au débat l’occasion de s’exprimer, limitant alors son rôle à un effet de miroir – fidèle ou non – des mémoires collectives ?Au regard de la connexité des sources (orales, visuelles et scripturales) entre l’historien et le réalisateur de documentaires, se superpose une interrogation relative à la nature du discours énoncé par le film :est-il d’ordre historique ou métahistorique ?Est-il du domaine de la connaissance ou, au contraire, s’inscrit-il dans la perspective d’un discours sur l’histoire utilisant les données historiques pour servir des enjeux du temps présent qui imposent ce dont il faut se souvenir ?<p>Cette approche, replaçant les représentations documentaires dans leur propre contexte mémoriel et historiographique s’enrichit d’une perspective comparatiste entre les représentations documentaires allemandes et françaises qui a l’avantage de sortir des débats et enjeux nationaux relatifs au film documentaire.<p>Voir et entendre la destruction des Juifs d’Europe présente ainsi une histoire culturelle et critique de la mémoire télévisuelle de l’événement juif de la Seconde guerre mondiale<p> / Doctorat en philosophie et lettres, Orientation histoire / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Memoria cultural e histórica afrocolombiana en La Trilogía de Urabá de Marta Rodríguez y Fernando Restrepo

Noguera, Margarita Sofia 07 1900 (has links)
[À l'origine dans / Was originally part of : Thèses et mémoires - FAS - Département de littératures et de langues modernes] / Ce mémoire de maîtrise a pour objectif de réaliser l’analyse de l’œuvre La Trilogía de Urabá des cinéastes colombiens Marta Rodríguez et Fernando Restrepo en considérant la notion de « mémoire » et comment celle-ci se développe dans ces documentaires à travers des témoignages et des pratiques culturelles comme les chroniques chantées, le dessin et la danse. Dans les films qui composent la trilogie, la mémoire se présente comme un mécanisme de résistance contre la violence subie par la population civile pendant le conflit armé en Colombie, époque durant laquelle la population civile a été sans cesse massacrée et forcée à abandonner son territoire. Notre analyse considère notamment le rôle que les documentaires attribuent aux femmes afro-colombiennes dans la construction de la mémoire culturelle et historique, étant donné que leurs témoignages dévoilent leur grand effort de résistance contre la violence. En second lieu, notre analyse vise à montrer comment La Trilogía de Urabá inscrit la mémoire culturelle dans la mémoire historique colombienne. / In this master's thesis we examine a trilogy of documentary films entitled: La Trilogía de Urabá by Colombian filmmakers Marta Rodriguez and Fernando Restrepo, and consider how “memory” is developed in these documentaries through testimonies and cultural practices such as sung chronicles, drawing and dance. In this trilogy, memory appears as a mechanism of resistance against widespread violence suffered by millions during the armed conflict in Colombia, a period in which civilians were massacred and forced to abandon their lands. Our analysis highlights the role of Afro-Colombian women in the construction of historical and cultural memory, and displays how their testimonies constitute acts of resistance against violence. In addition, this thesis shows how La Trilogía de Urabá inscribes cultural memory into the collective Colombian historical memory. / Esta memoria tiene como principal objetivo analizar la obra La Trilogía de Urabá de los documentalistas Marta Rodríguez y Fernando Restrepo considerando la noción de “memoria” y cómo ésta se desarrolla en ella a través de testimonios y prácticas culturales (crónicas cantadas, dibujo y danza). En las cintas que componen la trilogía, la memoria se presenta como una forma de resistencia contra la violencia sufrida por la población civil durante los años de conflicto armado en Colombia, época en la que la población civil fue repetidamente masacrada y forzada a abandonar sus territorios. Nuestro análisis considera especialmente el papel que los documentales otorgan a las mujeres afro-colombianas en la construcción de la memoria cultural e histórica, pues sus testimonios revelan su importante labor de resistencia contra la violencia. En segundo lugar, nuestro análisis apunta a cómo La Trilogía de Urabá inscribe esta memoria cultural en la memoria histórica colombiana.

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