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O desenvolvimento do sentido de realidade em Freud / The development of the reality sense in FreudRepa, Renata Felis Bazzo 21 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present study sought to examine the concept of sense of reality in the work of
Sigmund Freud. Although widely used in psychoanalytic research, there are few
definitions of the concept, leaving many questions about their assignments in the
function of apprehending reality. Contributes to that the fact that Freud uses it only
once, under that name in the text The malaise in civilization (1930), when he states that
there is a development of the sense of reality. This Freudian thesis has become common
in many subsequent researches in psychoanalysis which sought to establish the ways in
which this development would occur. The present study aimed to investigate whether
and how the sense of reality could develop. For this, we define the concept by
investigating the notion of reality feeling. Subsequently, the study conducts a survey of
the use of this concept in the psychoanalytic tradition, his constant connection with that
development and the problems that this junction could bring to psychoanalytic
treatment. In the next phase, we established what could be the psychic development for
Freud. The last step consists, in its turn, an intersection of the hypotheses about the
meaning of reality sense with the development modes found in Freud. This work
suggests the following results: it is possible to find different conceptions of
development for the sense of reality in Freud, but none of them suggests the existence
of a development along the lines of epigenesis or as a totalizing process / O presente estudo procurou examinar o conceito de sentido de realidade na obra de
Sigmund Freud. Ainda que bastante utilizado nas pesquisas psicanalíticas, há poucas
definições sobre o conceito, restando muitas dúvidas a respeito de suas atribuições na
função da apreensão da realidade. Contribui para isso o fato de Freud utilizá-lo apenas
uma vez, sob essa denominação, no texto O mal-estar na civilização (1930), quando
afirma haver um desenvolvimento do sentido de realidade. Esta tese freudiana tornou-se
frequente em muitas pesquisas posteriores em psicanálise que procuraram estabelecer os
modos como esse desenvolvimento ocorreria. A presente pesquisa visou investigar se e
como o sentido de realidade poderia se desenvolver. Para isso, procuramos definir o
conceito, investigando também a noção de sentimento de realidade. Posteriormente, o
estudo faz um levantamento da utilização desse conceito na tradição psicanalítica, sua
constante ligação com aquele de desenvolvimento e os problemas que essa junção
poderia acarretar para o tratamento psicanalítico. Na fase seguinte, estabelecemos o que
poderia ser desenvolvimento psíquico para Freud. A última etapa consistiu, por sua vez,
no cruzamento das hipóteses a respeito do sentido de realidade com os modos de
desenvolvimento encontrados em Freud. Este trabalho sugere os seguintes resultados:
que é possível encontrar diferentes concepções de desenvolvimento para o sentido de
realidade em Freud, mas que nenhuma delas sugere a existência de um desenvolvimento
nos moldes da epigênese ou como um processo totalizante
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Entre cronos e kairós: a auto-percepção da idade na velhiceBertamoni, Hélia Fraga Gomes 29 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-29 / Temporality is lived by men through both chronological and existential terms.
Such paired experience of temporality frequently unfolds on what we can name
as the hiatus between the real and the conceived age. In most cases, the selfperception
of age leads to subtraction of years of life, being rare the cases which
self-attributed age matches and even increases the real age. That is the topic of
this dissertation which has gone not only into authors whose works are molded
by diverse philosophies and scientific traditions but also into aesthetics through
poets and composers. The main objective was to investigate the proximity and
the distance between the chronological and conceived ages among individuals
in Health Care. Alongside and according to the individuals, we have also come
up with conceptions of aging and old age. From a methodological point of view
the option was for the qualitative approach. For being an approach that allows
exploration of conceptions and wishes, normally odd to the oriented quantitative
approaches, our option provided attributed meanings given by the individuals so
as chronos (chronological) and kairos (existential) temporalities could be
unveiled / A temporalidade é vivida, pelos homens, quer em termos cronológicos, quer em
termos existenciais. Esta dupla experiência da temporalidade desdobra-se,
freqüentemente, no que podemos denominar de hiato entre a idade real e a
idade concebida. No mais das vezes, a auto-percepção da idade leva à
subtração de anos de vida, sendo raros os casos em que a idade auto-atribuída
equivale à idade real ou é maior que esta. É este o tema desta dissertação;
tema que levou não só à incursão em autores radicados em tradições científicas
e filosóficas diversas, como ao campo da estética, através de poetas e de
compositores. O objetivo central foi investigar as aproximações e os
afastamentos entre a idade cronológica e a idade concebida entre sujeitos
radicados na área da saúde. Ao lado disto, procuramos levantar, entre os
sujeitos, as concepções de envelhecimento e de velhice. De um ponto de vista
metodológico, a opção foi pela abordagem qualitativa. Por tratar-se de uma
abordagem que permite explorar concepções e desejos normalmente estranhos
às abordagens quantitativamente orientadas, esta opção contribuiu para que os
significados atribuídos, pelos sujeitos, às temporalidades cronos (cronológica) e
kairós (existencial) pudessem ser desvendadas
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A persistência do fim da HistóriaSavoldi Junior, Antenor January 2017 (has links)
Este trabalho propõe o estudo da ideia de “fim da História”, conforme apresentada pelo cientista político norte-americano Francis Fukuyama. Em um primeiro momento, delimitamos seu conceito de “fim da História” a partir do artigo original The End of History?, de 1989, e de suas publicações seguintes, até o livro The End of History and the Last Man, de 1992. Na segunda parte, após contrastar a ideia ao paradigma de “choque de civilizações”, de Samuel Huntington, aproximamos a estrutura conceitual proposta por Fukuyama de tópicos da teoria da história e história da historiografia relacionados ao conceito moderno de História e sua eventual exaustão identificada por diversos autores. No terceiro momento, o trabalho aborda o percurso da obra de Fukuyama após a repercussão inicial de sua proposta de “fim da História”, até os dias de hoje, buscando eventuais novidades à estrutura conceitual delimitada anteriormente. A título de conclusão, abordamos o cenário atual dos debates da historiografia para especular acerca do futuro do campo do conhecimento e do ofício do historiador. / This work proposes the study of the idea of the “end of History“, as it is presented by the North American political scientist Francis Fukuyama. At first, we delimit the concept from his original article The End of History?, published in 1989, and from his following publications, up to his 1992 book The End of History and the Last Man. In the second part, after contrasting Fukuyama’s idea to Samuel Huntington’s “clash of civilizations” paradigm, we put the conceptual structure proposed by Fukuyama alongside topics regarding theory of history and history of historiography related to the modern concept of History and its eventual exhaustion, already signaled by several authors. The third part approaches the long course of Fukuyama’s work regarding “the end of History”, after the repercussion of his initial article up until the present days, looking for eventual innovations in the conceptual structure previously designed. For the sake of conclusion, we approach the current debates around the topic, to speculate about the future of the field of knowledge and the role attributed to the professional historian.
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[en] THE DAY PAST EMERGED AT THE HORIZON OF THE COUNTRY OF THE FUTURE: POSTCOLONIAL TIMES AND SPACES IN RIO DE JANEIRO S PORT / [pt] O DIA EM QUE O PASSADO SURGIU NO HORIZONTE DO PAÍS DO FUTURO: TEMPOS E ESPAÇOS PÓS-COLONIAIS NO PORTO DO RIO DE JANEIROLUCIANA TEIXEIRA MARTINEZ 30 January 2019 (has links)
[pt] A partir da imagem da Casa de Portugal (um navio-imitação das caravelas portuguesas cravejado de símbolos de exaltação ao colonialismo) atracada em frente ao Porto Maravilha, durante as Olimpíadas de 2016, a dissertação pretende refletir sobre as formas como a violência colonial é pensada, incorporada e ignorada temporal e espacialmente na sociedade contemporânea brasileira. Para isso, a pesquisa parte desta imagem específica para uma análise mais ampla do projeto Porto Maravilha, com atenção a alguns dos espaços erguidos e/ou reformados por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2016, e circuitos a pé feitos na região. Trabalha-se com a contraposição de uma concepção disciplinadora do espaço (Porto Maravilha) e a ideia de espaço-palimpsesto, representado pela própria zona portuária e que se caracteriza como um espaço em que se sobrepõem diferentes camadas de tempo, de modo a afirmar coexistências, encontros, conexões. A hipótese a ser investigada é a de que a condição de possibilidade para pensar um futuro de progresso, no âmbito do Porto Maravilha, seria a noção de uma reconciliação do Rio com seu passado violento e, portanto, o restabelecimento de uma suposta harmonia que é vista como própria à cidade e aos brasileiros em geral. Tal narrativa, por sua vez, envolve diretamente a noção de que o que funda o Brasil é o encontro colonial harmônico entre diferentes raças e culturas. / [en] Through the image of House of Portugal (a copy of Portuguese sailing ships used during colonial navigations) anchored in front of Porto Maravilha, during 2016 Olympic Games, this thesis intends to reflect upon the ways colonial violence is thought of, embraced and ignored temporally and spatially by Brazilian contemporary society. For such, this research departs from this specific image to a broader analysis of Porto Maravilha project, focusing on spaces built and/or renewed for the Olympics and walking tours taken around the port zone. The thesis works with the contrast of a disciplinary conception of space (Porto Maravilha) and the idea of space-palimpsest, represented by the port zone itself and where different histories overlap, find points of connection and continuities and also break into each other. The hypothesis to be investigated is that the condition of possibility to think about a future of progress, in the context of Porto Maravilha, would be the notion of reconciliation between Rio de Janeiro and its violent past, and therefore the reestablishment of a supposed harmony seen as proper to the city and to Brazilians in general. Such narrative, in turn, directly entails the notion that what founds Brazil is a harmonic colonial encounter between different races and cultures.
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A persistência do fim da HistóriaSavoldi Junior, Antenor January 2017 (has links)
Este trabalho propõe o estudo da ideia de “fim da História”, conforme apresentada pelo cientista político norte-americano Francis Fukuyama. Em um primeiro momento, delimitamos seu conceito de “fim da História” a partir do artigo original The End of History?, de 1989, e de suas publicações seguintes, até o livro The End of History and the Last Man, de 1992. Na segunda parte, após contrastar a ideia ao paradigma de “choque de civilizações”, de Samuel Huntington, aproximamos a estrutura conceitual proposta por Fukuyama de tópicos da teoria da história e história da historiografia relacionados ao conceito moderno de História e sua eventual exaustão identificada por diversos autores. No terceiro momento, o trabalho aborda o percurso da obra de Fukuyama após a repercussão inicial de sua proposta de “fim da História”, até os dias de hoje, buscando eventuais novidades à estrutura conceitual delimitada anteriormente. A título de conclusão, abordamos o cenário atual dos debates da historiografia para especular acerca do futuro do campo do conhecimento e do ofício do historiador. / This work proposes the study of the idea of the “end of History“, as it is presented by the North American political scientist Francis Fukuyama. At first, we delimit the concept from his original article The End of History?, published in 1989, and from his following publications, up to his 1992 book The End of History and the Last Man. In the second part, after contrasting Fukuyama’s idea to Samuel Huntington’s “clash of civilizations” paradigm, we put the conceptual structure proposed by Fukuyama alongside topics regarding theory of history and history of historiography related to the modern concept of History and its eventual exhaustion, already signaled by several authors. The third part approaches the long course of Fukuyama’s work regarding “the end of History”, after the repercussion of his initial article up until the present days, looking for eventual innovations in the conceptual structure previously designed. For the sake of conclusion, we approach the current debates around the topic, to speculate about the future of the field of knowledge and the role attributed to the professional historian.
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Reconstruindo o cotidiano: ruptura e normalização na trajetória de vítimas de violência sexualSilva, Gessé de Souza January 2007 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-07-11T18:39:41Z
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Tese de Gessé de Souza Silva.pdf: 2297152 bytes, checksum: 5787b0b93213b9cf2f9cafe807ad31ba (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-07-25T15:20:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese de Gessé de Souza Silva.pdf: 2297152 bytes, checksum: 5787b0b93213b9cf2f9cafe807ad31ba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-25T15:20:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese de Gessé de Souza Silva.pdf: 2297152 bytes, checksum: 5787b0b93213b9cf2f9cafe807ad31ba (MD5) / Esta pesquisa visou dois objetivos. O primeiro deles foi descrever compreensivamente a
experiência da agressão sexual envolvendo mulheres adultas fora do espaço doméstico. O
segundo, decorrente do anterior, foi analisar os processos de paralisação e/ou recomposição
existencial que podem se constituir. A consecução destes objetivos exigiu a discussão em
maior relevo das seguintes temáticas: a temporalidade, o corpo, a culpabilidade e o trauma. As
análises são guiadas pela fenomenologia. Em especial, realizou-se uma revisão do conceito de
trauma, veiculado em quatro interpretações: a psicanalítica, a psiquiátrica, a auto-terapêutica,
difundida nos livros de auto-ajuda, e a do senso comum. Buscou-se apontar os limites de tais
perspectivas na compreensão dos chamados “efeitos” da agressão sexual. A descrição
detalhada da experiência de 14 (quatorze) mulheres violentadas na cidade de São Salvador –
Bahia – e entrevistadas ao longo de três anos (2004-2006), permitiu questionar as concepções
usuais do trauma. Pois estas se caracterizam: 1. pela pouca relevância dada à pesquisa dos
contextos de interação social após a violência como elementos essenciais da construção de
sentidos para a experiência; 2. por apresentarem uma concepção de causalidade linear, ora
focada no poder traumático da violência em si mesma, ora destacando as fragilidades
psicológicas dos indivíduos afetados. Ao longo da apresentação dos resultados, é definida a
noção de construção social do trauma, para se referir às diversas dinâmicas sociais que
dificultam ou obstaculizam a retomada do cotidiano após as agressões. Em tais processos,
enfatiza-se o lugar da dimensão macrossocial ligada a questões como: a estigmatização, a
radicalização do mundo da interioridade; o discurso social culpabilizante e o conseqüente
bloqueio do partilhar narrativo de experiências aflitivas. Através da história de vida de três
mulheres, tenta-se descrever a complexa dinâmica da normalização que envolve: o
engajamento corporal em novos projetos, a construção de sentidos a partir da situação
biográfica e a criatividade nas reformulações do cotidiano. This research aimed two goals: first, comprehensively describe the sexual aggression
experience involving adult women out of domestic space, and second, resulting from the
former, analyze the existential paralysis and/or recomposing processes that may happen in
such cases. The accomplishment of both objectives required a discussion that gave emphasis
to the subjects as follows: the temporality, the body, the feelings of guilty, and the trauma. The
analyses were guided by the phenomenology. Primarily, a review of the trauma concept,
broached in four interpretations, was carried out: the psychoanalytical, the psychiatric, the
self-therapeutic (mainstream in self-help books), and the common sense. One tried to indicate
the limits of such perspectives in an attempt to understand the so-called “sexual aggression
effects”. The detailed description of fourteen cases of raped women living in Salvador, Bahia,
Brazil, result of interviews carried out for three years (2004-2006), allowed the questioning of
the usual concepts of trauma. Such concepts characterize themselves by 1) give little
importance to the research of contexts of social interaction after the violence as essential
elements to the “making” of senses for the experience and 2) present a linear causality concept
sometimes focused on the traumatic power of the violence itself, sometimes emphasizing the
psychological weakness of the affected individual. Through the presentation of the results the
idea of social construction of the trauma was defined in order to refer to the various social
complex dynamics that impair or create obstacles to starting over their routine after the
aggression. Under such circumstances, one should think of the macro-social dimension as
having a relevant connection with subjects like stigmatization, inner world radicalization,
guilty social speech and the consequent blockage of the afflictive experiences narrative
sharing. Through three raped women’s stories one tries to describe the complex dynamics of
normalization that involves “the bodily” engagement in new existential projects, the
“building” of meaningfulness from the biographical situation and the creativity on
reformulating the day-by-day.
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Tragique et temporalité chez Racine : les exemples D'Andromaque et de BajazetPaula, Maria de Fátima Melo Fernandes de January 2000 (has links)
Nosso trabalho trata do estatuto trágico do tempo nas obras maiores de Jean Racine, a saber Andromaque et Bajazet. O que engendra o trágico de Andromaque? O que funda o trágico em Bajazet? Como o tempo intervém nestas duas peças, transformando-as em tragédias? Após um breve percurso teórico sobre a questão do tempo no teatro, propomos uma análise dessas duas peças.
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Cronus e kairós: reflexões sobre temporalidade laboral e solvência social / Cronus and Kairós: refections about labor temporality and social solvencySABOIA, Iratan Bezerra de January 2007 (has links)
SABOIA, Iratan Bezerra de. Cronus e kairós: reflexões sobre temporalidade laboral e solvência social. 2007. 200 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-17T13:39:31Z
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2007_dis_IBDSabóia.PDF: 1043074 bytes, checksum: 8fd29bd29e21f31586a7d05060db2190 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-08T11:57:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / In this paper, we analyzed the time as a privilege category of subject and society study; aiming to analyze its action as a social solvent when presents itself in the new configurations between time and work in contemporaneity, we performed a theoretical analysis of time category and its new ways of presenting itself in work contemporaneity. Thereunto, we delimitated a few study fields where temporality inserted itself as category, as of Philosophy, Physics, Biology and Sociology, we studied the work Time, the free Time and the leisure Time. Based on these studies, we delimitated a few Psychology study fields of temporality, so we can finally focus in the temporality issue for Psychoanalysis. Once the subjective temporality was delimitated, we could search for the interface between it and the world, finding a temporality marked by social mediation. In this context, we verified the time acting with the work, forming one of the categories which works as social glue. Analyzing the new configurations admitted by the labor temporality, after the work has become predominant social category, we verified that it can lose its society wide glue characteristic and present itself as a social solvent in a few social groups, fortifying other groups’ attachments, helping, thereby, in time ghettos formation related to work. / Neste trabalho analisamos o tempo como categoria privilegiada de estudo do sujeito e da sociedade; objetivando analisar sua ação como solvente social quando se apresenta nas novas configurações entre tempo e trabalho na contemporaneidade, empregamos uma análise teórica da categoria tempo e as novas formas que se apresenta na contemporaneidade laboral. Para isso, delimitamos alguns campos de estudo onde a temporalidade se inseriu, transitando pela Filosofia, Física, Biologia e Sociologia, partindo destes estudamos o Tempo do trabalho, o Tempo liberado e o Tempo do Ócio. Com base nesses estudos, delimitamos alguns campos de estudo da temporalidade por parte da Psicologia para finalmente nos determos na questão da temporalidade para a Psicanálise. Uma vez delimitada a temporalidade subjetiva, pudemos buscar a interface entre esta e o mundo, encontrando uma temporalidade marcada pela mediação social. É neste contexto que verificamos o tempo agindo em conjunto com o trabalho, formando uma das categorias que funcionam como cola social. Analisando as novas configurações que a temporalidade laboral assumiu, após o trabalho se tornar categoria social predominante, verificamos que ele pode perder sua característica de cola ampla da sociedade e se apresentar como um solvente social em alguns grupamentos sociais e fortificando os laços em outros, auxiliando assim na formação de guetos temporais ligados ao trabalho.
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“Movimentos nos astros, movimentos na terra”: consciência histórica em levantado do chãoGaleni, Luís Alfredo Paduanelli January 2018 (has links)
A consciência histórica é a manifestação do processo ontológico da interpretação, no qual o passado que afeta o presente se manifesta enquanto uma alteridade, ampliando o horizonte do intérprete. A produção de uma consciência histórica não é uma possibilidade apenas da ciência histórica. A literatura, mais especificamente a obra Levantado do chão do escritor português José Saramago, também pode produzi-la. A realização dessa empreitada, entretanto, não segue os procedimentos e protocolos da historiografia, tampouco almeja se enquadrar ou produzir um discurso semelhante. É através da articulação das dimensões temporais mudança e permanência pela narrativa que a consciência histórica é construída no romance. / Historical consciousness is the manifestation of the ontological process of interpretation, in which the past that affects the present manifests itself as an otherness, enlarging the horizon of the interpreter. The production of a historical consciousness is not a possibility only of historical science. Literature, more specifically the work Levantado do chão of the portuguese writer José Saramago, can also produce it. The realization of this work, however, does not follow the procedures and protocols of historiography, nor does it seek to fit in or produce a similar discourse. It is through the articulation of the temporal dimensions change and permanence by the narrative that historical consciousness is built on the novel.
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Tensão e extensão: ensaio sobre a ontologia bergsonianaHenriques, Fernando Meireles Monegalha 12 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-03-12 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this work, our aim is to show how Bergson s consciousness analysis is linked to his ontology. For that, we will begin with an analysis of temporal dimensions that are implicit in the idea of duration. Then, we will approach the idea that Bergson thinks our consciousness as a temporal field within past, present and future are linked. From there, we will try to show that this temporal field acknowledges several levels, as he put forward by his degrees of duration s theory. Thereafter, we will be ready to display the internal link between temporality and ontology according to Bergson, insofar our consciousness will be, for the French philosopher, just one of varied levels composing real s internal structure, insomuch other degrees of duration can be thought being high or low from this average temporal degree that our subjectivity is. Low: minimal temporality of our own body and lowermost duration of the matter. High: the concretion of duration or eternity of life , which is going to be called God by Bergson. In all these cases, the point is to think in duration, that is, to think varied strata of real by their temporal features, defining their respective places in a sole temporal structure, that we can go through by our own being s immanent intuition, in a movemente which Bergson will assert to be the metaphysics itself . These varied degrees of duration, in turn, will reveal being in a reverse relation to the consciousness extension: the bigger the past contraction made by our consciousness, that is, the bigger its intensity, the lesser its extension in the world. We will attempt to show that this idea of a reverse relation between the duration degrees and extension ones permeates a large part of Bergson s work, and it is very helpful in order to make Bergson s work clearer. Finally, our aim is to show how Bergson thinks his ontology from a genetic point of view: for that, we will elucidate what the concept of vital impulse hides and we will understand what the singular procession presented by Bergson in the third chapter of Creative Evolution consists of. / No presente trabalho, procuraremos mostrar como se articulam a análise da consciência de tempo empreendida por Bergson e sua ontologia. Para tanto, partiremos de uma análise das dimensões temporais implícitas na ideia de duração, para daí chegar à ideia de que Bergson pensa nossa consciência como um campo temporal onde se articulam passado, presente e futuro. A partir disso, buscaremos mostrar que esse campo temporal admite para Bergson diversos níveis, como ele procurou mostrar por meio de sua teoria dos graus de duração. Será a partir desse momento que poderemos mostrar a articulação interna entre temporalidade e ontologia para Bergson, na medida em que nossa consciência será para o filósofo francês somente um dos diversos níveis que compõem a estrutura interna do real, sendo que diversos outros graus de duração podem ser pensados acima e abaixo dessa faixa temporal mediana que é a nossa subjetividade. Abaixo: a temporalidade mínima de nosso corpo próprio e a duração ínfima da matéria. Acima: a concreção da duração ou eternidade de vida , que Bergson chamará de Deus. Em todos estes casos, tratar-se-á de pensar em duração, isto é, de pensar os diversos estratos do real a partir de seus aspectos temporais, definindo seus respectivos lugares numa estrutura temporal única, que podemos percorrer por meio de uma intuição imanente de nosso próprio ser, num movimento que Bergson declarará ser a própria metafísica . Esses diversos graus de duração, por sua vez, revelarão estar numa relação inversa com a extensão da consciência: quanto maior a contração do passado operada por nossa consciência, isto é, quanto maior sua intensidade, menor a extensão que ela ocupa no mundo. Buscaremos mostrar que essa ideia de uma relação inversa entre os graus de duração e de extensão permeia grande parte da obra de Bergson, e nos ajuda bastante a esclarecê-la. Por fim, buscaremos mostrar como Bergson pensa sua ontologia de um ponto de vista genético: para tanto, buscaremos elucidar o que está por trás do conceito de impulso vital e compreender no que consiste a singular processão que Bergson nos apresenta no terceiro capítulo de A evolução criadora.
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